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PASSIVO CONTINGENTE NAS EMPRESAS LISTADAS NA BOLSA DE VALORES

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FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E

CONTABILIDADE

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

AMANDA DE LIMA GOMES

PASSIVO CONTINGENTE NAS EMPRESAS LISTADAS NA

BOLSA DE VALORES

FORTALEZA

(2)

PASSIVO CONTINGENTE NAS EMPRESAS LISTADAS NA

BOLSA DE VALORES

Artigo submetido à Coordenação do Curso de

Ciências Contábeis da Universidade Federal

do Ceará, como requisito para obtenção do

grau de Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientadora: Profa. Editinete André da Rocha

Garcia.

FORTALEZA

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PASSIVO CONTINGENTE NAS EMPRESAS LISTADAS NA BOLSA DE VALORES

AMANDA DE LIMA GOMES (autora)

EDITINETE ANDRÉ DA ROCHA GARCIA (orientadora)

RESUMO

O presente estudo objetiva identificar o efeito das provisões e passivos contingentes sobre o ativo total e sobre o passivo total ajustado das empresas escolhidas para análise. O trabalho apresenta definições e pesquisas sobre as exigências do CPC nº 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, especificamente sobre provisões e passivos contingentes. A pesquisa tem caráter documental, descritiva e secundária, pois foram coletadas informações constantes nos demonstrativos financeiros e nas notas explicativas disponibilizadas por essas empresas no site da BM&FBOVESPA. A amostra reuniu 200 empresas de diversos setores econômicos para serem analisadas com o auxílio de dois índices: índice de provisões e passivos contingente sobre o ativo total e índice de provisões e passivos contingentes sobre o passivo total ajustado. Como auxílio, foram utilizadas ferramentas de cunho estatístico para obter o agrupamento de todas as informações e cálculos necessários para a realização deste trabalho. Os resultados indicaram que os efeitos das provisões e passivos contingentes sobre o ativo total e sobre o passivo total foram convergentes, quando comparados os dois índices de estudo. O resultado estatístico do primeiro índice quando comparado com o resultado estatístico do segundo, obteve um melhor resultado em relação a dispersão menor de seus valores. Além disso, a representatividade das provisões e passivos contingentes sobre o ativo total e passivo total ajustado foi igual em ambos os casos.

Palavras-chave: CPC. Contingentes. Provisões. Setores Econômicos. Passivo Total Ajustado

1

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos o Brasil vem passando por um período de aproximação das normas e critérios internacionais de contabilidade. A necessidade maior é de que as demonstrações contábeis sejam uniformes e homogêneas em todo o mundo. Existe a perspectiva de que essa convergência, aos poucos, abrangerá empresas de todos os portes e para isso os profissionais da área devem se preparar o quanto antes. (MACIEL, 2011).

A importância dessa convergência contábil internacional já se encontra presente em vários ramos da área contábil, seja em universidades ou em escritórios contábeis, por exemplo, pois a demanda para que todas essas novas normas e critérios sejam praticados já está bem próxima para todas as empresas brasileiras. Há a necessidade de que gestores, investidores, analistas financeiros e sociedades de qualquer parte do mundo, quando se utilizarem das demonstrações financeiras, tenham informações claras, confiáveis e comparáveis nos processos de tomada de decisão e possam ter um entendimento único.

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para o passivo e também para o ativo.

No caso de itens do ATIVO, as novas regras contábeis continuam também apoiando a aplicação do princípio da prudência, principalmente no caso da redução ao valor recuperável (CPC 01 R1), não mais se aplicando a expressão “provisão”, de forma que as “antigas” contas retificadoras do ativo que recebiam essa expressão não são

mais consideradas provisões e sim “PERDAS ESTIMADAS” (FERRARI, 2012, p. 259).

O passivo está relacionado a eventos passados, mas a definição da data e do valor a ser exigido para a sua liquidação vai depender de eventos futuros incertos. Dentre as principais provisões do passivo que atendem aos critérios do CPC 25, tem-se: provisão para riscos fiscais, trabalhista e cível, provisão para garantias de mercadorias, provisão para reestruturação, provisão para danos ambientais e etc. Outro ponto importante que merece destaque é que muitas contas do passivo que eram consideradas como provisões agora não são mais, como é o caso de férias, 13º salário e imposto de renda. Essas contas não atendem ao conceito de provisões, pois não representam passivos de valores incertos, pelo contrário, seus valores são determináveis.

Neste sentido, diante de tantas inclusões, mudanças e outras pesquisas pertinentes a questão de passivos, provisões e passivos contingentes, advindas com o CPC 25, a questão que norteou este trabalho foi: qual o efeito dos passivos contingentes sob o total de ativos e passivos nas empresas listadas na BM&FBOVESPA?

De acordo com a questão acima o objetivo deste estudo é analisar nos demonstrativos financeiros divulgados por essas empresas, de acordo com o CPC 25, o efeito desses passivos contingentes sobre o seu ativo total e o efeito desses passivos contingentes sobre o seu passivo, de empresas de mesmo setor econômico, bem como uma análise geral de todas as empresas da amostra. Optou-se em efetuar este estudo analisando as notas explicativas no final de 2011 de 200 empresas listadas na BM&FBOVESPA dos mais diversos setores existentes.

O presente estudo tem em sua estrutura, além desta introdução e da bibliografia consultada, quatro partes. No primeiro item, apresenta-se o referencial teórico formado pelas pesquisas de diversos autores e artigos da internet. No segundo item é apresentada a análise dos dados, no terceiro item, apresenta-se a metodologia de estudo e no quarto item a conclusão.

A motivação para a realização deste estudo se justifica pelo fato que é um tema emergente, atual e obrigatório para os contadores, sociedades, acionistas e usuários em geral. As exigências do CPC nº 25 logo se tornarão obrigatórias para todas as empresas brasileiras, de qualquer porte. E quanto mais ser explorado este assunto, melhor será o processo de implantação do mesmo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Provisão e Passivo

Passivo é uma obrigação presente que surge de eventos passados, cujo desembolso deverá acarretar em uma saída de recursos da entidade incorporando benefícios econômicos. Em outras

palavras, os passivos são “[...] obrigações que exigem a entrega de ativos ou prestação de serviços

em um momento futuro, em decorrência de transações passadas ou presentes.” (SPROUSE e

MOONITZ, 1962, p. 54).

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formalizadas ou não, por exemplo, uma política de garantias (ERNEST & YOUNG, 2010; FIPECAFI, 2010).

Para serem passivos os eventos podem ser caracterizados como obrigações implícitas, por exemplo, aquelas resultantes de publicação de políticas em que é indicado a terceiros responsabilidades e, como consequência, criam-se expectativas de que elas serão cumpridas. Um caso típico deste exemplo são as garantias estendidas dadas pelas lojas aos seus consumidores no momento da compra de um produto. A loja possui responsabilidades para com o consumidor em relação ao produto e o consumidor criou expectativas que essa garantia será realizada.

Para o CPC 25, o passivo é definido como “uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos”. (CPC nº 25, 2009, p.5).

Nessa definição temos que o passivo foi definido como o resultado de uma transação relacionada a evento passado e que o seu desembolso para liquidação se espera que aconteça. Assim como a definição acima o passivo contingente também deriva de uma transação já ocorrida, porém não há certeza na ocorrência de eventos futuros tão pouco na saída de recursos ou o valor da obrigação para a liquidação.

Segundo o IBRACON NPC nº 22 (2005, p.3) “Um passivo é uma obrigação presente de uma entidade, decorrente de eventos já ocorridos, cuja liquidação resultará em uma saída de recursos da entidade contendo benefícios econômicos”.

Essa definição do IBRACON não é muito diferente daquela apresentada pelo CPC 25, por isso os pontos semelhantes são apresentados no sentido que a obrigação deve existir no presente, sendo uma obrigação atual que se originou no passado.

Por sua vez, a provisão para o IBRACON NPC nº 22 (2005, p.3), “[...] se caracteriza em ser apenas um passivo de valor ou prazo incertos”. Com esta afirmação o conceito de provisão se parece

em sua totalidade com a definição de contingência, por conta dessa incerteza ao prazo ou ao valor. Porém a provisão é reconhecida quando é possível de se fazer uma estimativa confiável da obrigação e é provável a saída de recursos para a liquidação.

Mesmo que seja sabido que provisão é um passivo, há casos em que eles podem ser diferentes, que são os casos, por exemplo, das contas de férias e de fornecedores, pois a sua ocorrência e estimativa de valor para o desembolso é, geralmente, previsível. Segundo o CPC nº 25 (2009, p.6),

(6)

Pode-se observar, com os exemplos acima citados, que algumas contas do passivo que antes eram consideradas provisões não são mais. O CPC justifica pelo fato de que a incerteza de determinar prazo ou valor dessas contas é bem menor do que nas provisões.

2.2 Passivo Contingente

Passivos Contingentes são caracterizados como obrigações resultantes de eventos

passados que dependerão de decisões futuras. Segundo o CPC nº 25 (2009, p. 5),

[...] passivo contingente é uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade ou uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação ou o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

Além disso, o termo

passivo contingente

é usado para passivos que não atendam ao

critério de reconhecimento. Um passivo contingente é definido como,

[...] um sacrifício futuro provável de benefícios econômicos, resultante de obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou prestar serviços a outras entidades no futuro, em consequência de transações ou eventos passados, e cuja liquidação depende de um ou mais eventos futuros com alguma probabilidade de ocorrência. (HENDRIKSEN e BREDA, 1999, p. 288).

De acordo com o texto citado, se observa que para se ter uma obrigação presente o

fato gerador já deverá ter ocorrido, faltando serem definidos quais os efeitos financeiros que

recairão decorrente da liquidação e a data em que haverá a concretização.

Um passivo é caracterizado como provável quando é mais provável acontecer do que

não acontecer, a existência da obrigação presente, portanto deverá ser provisionada e

reconhecida nos demonstrativos financeiros. É classificado como possível quando é mais

provável a não, a existência da obrigação, com isso essa informação estará divulgada

somente em notas explicativas. E será classificado como remoto quando o passivo tem

chances mínimas de ser confirmado, nesse caso, nenhuma divulgação é feita nos

demonstrativos.

O CPC nº 25, faz uma relação entre passivo contingente e provisão,

Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto

ao seu prazo ou valor. Porém, nesta Norma o termo “contingente” é usado para

passivos e ativos que não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento. (CPC, 2009).

Observa-se que o CPC assemelha-os por serem obrigações incertas quanto ao valor e

liquidação e distingue-os porque a contingência não será reconhecida ou por não conseguir

atender as exigências de reconhecimento, já que as provisões são reconhecidas nos

demonstrativos pelo fato de terem o valor e a liquidação prováveis de acontecerem.

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passivos contingentes podem desenvolver-se de maneira não inicialmente esperada. Por

isso, são PERIODICAMENTE AVALIADOS para determinar se uma saída de recursos que

inc

orporam benefícios econômicos se tornou provável”

.

O autor observa que não só a classificação como passivo contingente é importante,

mas o seu acompanhamento também o é, por isso a importância da entidade ter o devido

conhecimento da natureza de provisões e contingências, pois quando o fizer deverá também

ser feita uma avaliação periódica deles.

2.3 Reconhecimento e Registro

O reconhecimento de uma provisão deverá ocorrer quando todas as condições

necessárias, tais como obrigação presente, sendo resultado de um evento passado, provável

saída de recursos e a sua estimativa confiável, sejam atendidas, como indica Lemes e

Carvalho (2010, p. 170),

[...] uma provisão deverá ser reconhecida somente quando todas as seguintes condições são atendidas: a entidade tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, é provável que uma saída de recursos incorporando benefícios econômicos será exigida para quitar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação pode ser feita.

Caso ocorra que um passivo não possa ser mensurado não será reconhecido, somente

será divulgado em notas explicativas, em determinados casos, porque ou são obrigações

possíveis (que estão na dependência de a entidade confirmar se tem a obrigação presente

que resultará em um desembolso) ou obrigações presentes, mas que não atendem ao

critério de reconhecimento.

A liquidação da obrigação gerada pelo fato gerador, que é a obrigação presente

decorrente de um evento passado, deverá ser considerada como a única chance de

ocorrência deste fato que pode ter sido exigida de forma legal ou não formalizada.

Para que um fato gerador seja considerado ocorrido, é necessário que a administração da entidade conclua não haver alternativa realística que não liquidar a obrigação criada por ele. Essa ocorrência se verifica somente: (a) quando a liquidação da obrigação pode ser exigida por um contrato, lei ou decisão judicial; ou (b) no caso de uma obrigação não formalizada. (IBRACON NPC nº 22, 2005, p. 6).

Percebe-se que para o reconhecimento de alguns passivos, é necessário descobrir os

fatos e as informações disponíveis na sua totalidade.

2.4 Mensuração

Após o reconhecimento dos eventos que geram as obrigações presentes, tem-se a fase

da mensuração desse mesmo evento, que segundo Lemes e Carvalho (2010, p. 175),

[...] o valor reconhecido como uma provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para quitar a obrigação no fim do período contábil. Quando a provisão que está sendo reconhecida engloba um conjunto de itens, a obrigação poderá ser estimada ponderando todos os possíveis resultados com suas respectivas probabilidades [...]

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divulgados, sendo considerados também eventos futuros que possam influenciar nesse

valor, como segue abaixo:

Eventos futuros que podem afetar o montante exigido para liquidar uma obrigação devem ser refletidos no valor da provisão, quando houver evidência objetiva suficiente de que eles ocorrerão. Por exemplo, o efeito conhecido de uma possível nova legislação deve ser levado em consideração na mensuração de uma obrigação existente quando há evidência objetiva suficiente de que é praticamente certo que a legislação seja promulgada. Entretanto, normalmente, não existirá evidência suficiente até que a nova legislação seja promulgada. (IBRACON NPC nº 22, 2005, p. 11).

O valor da estimativa deve ser considerado como aquele que a entidade

desembolsaria na data de encerramento do balanço, esse valor tem que ser o mais próximo

da realidade da entidade.

2.5

Divulgação

Para a divulgação, os dados deverão ser relevantes e apropriados para que forneçam,

como um dos principais objetivos, informações seguras para a tomada de decisões. Sendo a

principal forma dessa divulgação as demonstrações contábeis, tais como: Balanço

Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do

Patrimônio Líquido, Notas Explicativas e outros. Santos e Hashimoto enfatizam a importância

das demonstrações contábeis:

Além de satisfazer às necessidades dos sócios e acionistas da empresa, as demonstrações contábeis devem fornecer informações para atender àqueles que detêm interesses de natureza diversa. A empresa não apenas deve ser encarada na sua função econômica de gerar lucros aos seus acionistas, mas também deve ser considerada na sua função social, por cumprir importante papel na busca do bem estar social. (SANTOS e HASHIMOTO, 2003, p. 153).

O CPC 25 especifica ainda mais o que deverá ser divulgado nas demonstrações

contábeis, como segue:

Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar o valor contábil no início e no fim do período, provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões existentes, valores utilizados (ou seja, incorridos e baixados contra a provisão) durante o período, valores não utilizados revertidos durante o período e o aumento durante o período no valor descontado a valor presente proveniente da passagem do tempo e o efeito de qualquer mudança na taxa de desconto. Não é exigida informação comparativa. (CPC 25, 2009, p. 20).

Em relação a passivos contingentes, a obrigação ou evento será divulgada em notas explicativas e também deverá ser descrita uma breve explicação sobre a sua natureza e seu impacto financeiro na entidade como trata Ernest & Young (2012, p. 140), “provisões são reconhecidas no resultado do período, e passivos contingentes deverão ser evidenciados apenas em notas explicativas”. As provisões estarão demonstradas nos demonstrativos financeiros das empresas,

enquanto os passivos contingentes estarão demonstrados apenas em notas explicativas, por não ter sido possível reconhecê-los por não atenderem aos requisitos de provisão.

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2.6

Estudos anteriores

Em relação aos estudos anteriores que serviram como ponto básico de início a esta

pesquisa tem-se os resultados de quatro artigos publicados, dois deles pela USP em 2011 e

2012, um pela CEMEAD em 2012 e um pela ANPCONT em 2011. Além disso, as análises

estatísticas utilizadas nesses trabalhos colaboraram para nortear esta pesquisa.

Conhecer se as maiores empresas listadas na BM&FBOVESPA que contenham maior

conformidade quanto ao índice de

disclosure

dos ativos intangíveis, apresentaram as

melhores práticas de governança corporativa foi o tema do estudo de Moura et al (2011). O

resultado mostrou que um número ainda pequeno de empresas que continham uma maior

conformidade quanto ao índice de

disclosure

apresentaram as melhores práticas de

governança corporativa. A sugestão de pesquisas futuras dos autores foi a de um

acompanhamento desses índices, além de sugerir uma verificação desses índices com o

setor econômico dessas empresas.

Ao pesquisar sobre o nível de evidenciação de

disclosure

pelo tamanho e pelo ramo de

atividade das companhias listadas na BM&FBovespa em 2010, Islane et al (2012), constatou

que ainda há um valor muito baixo de evidenciação dos itens exigidos pelo CPC e que

empresas de energia elétrica, telecomunicações e comércio apresentaram um maior número

de evidenciações em relação as demais, cumprindo assim as exigências de

disclosure

. Além

disso, foi sugerido que fossem realizados estudos futuros sobre uma nova análise dessa

evidenciação em outro momento.

Para Silva et al (2012), o nível de evidenciação das exigências do CPC 25 nas empresas

de setor de alimentos listadas na BM&FBovespa em 2010 também foi baixa, observando

assim, que o grau de aderência as exigências do CPC ainda representa uma dificuldade por

parte dessas entidades. A sugestão de pesquisas futuras foi a análise de uma nova amostra

mais ampliada sobre o tema.

O estudo de Oliveira et al (2011), se embasou também nas empresas listadas na

BM&FBovespa no final de 2009 e primeiro trimestre de 2010. Foi analisada a conformidade

das provisões e passivos contingentes e divulgação de ativos contingentes contidas nas

notas explicativas. A análise resultou em uma conformidade do nível de d

isclosure

dessas

provisões e divulgações quando comparadas as notas explicativas de 2009 e 2010.

3 METODOLOGIA

Levando em consideração que o objetivo da pesquisa é saber, estatisticamente, o efeito dos passivos contingentes sobre o ativo total e o passivo das empresas listadas na BM&FBOVESPA, o método de abordagem utilizado nesta pesquisa foi a quantitativa, haja vista que foram analisados documentos, com a utilização de cálculos matemáticos, ferramentas estatísticas ou congêneres.

O objetivo da pesquisa, segundo Beuren et al (2006, p. 80) pode ser exploratória, descritiva ou explicativa. No caso deste estudo, o objetivo da pesquisa é descritivo, pois foram utilizadas técnicas de coleta de dados estatísticas e o objetivo deste estudo é identificar ou relatar qual o impacto dos passivos contingentes sobre o ativo total e passivo.

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O tipo de pesquisa utilizado é o documental e estatístico, uma vez que foram utilizadas e coletadas as informações fornecidas dos demonstrativos financeiros das empresas estudadas para o esclarecimento da questão levantada e agrupadas por setores econômicos com auxílio de técnicas de filtro, porcentagem, dentre outras. Vale frisar que as ferramentas estatísticas utilizadas foram média, valor mínimo, valor máximo, amplitude total, desvio padrão e variância.

Os dados da pesquisa são secundários, foram coletados de forma aleatória e por amostragem, utilizando informações fornecidas no economática e nas notas explicativas das empresas em questão. Foi analisado o exercício de 2011 de todas as empresas com enfoque mais centrado nas contas patrimoniais a seguir: ativo total, passivo circulante, passivo não circulante, provisões e passivos contingentes.

Para a realização da pesquisa, foram selecionadas 191 empresas, pois das 200 empresas não foi possível mensurar com confiabilidade os índices de estudo de 9 delas. Algumas tinham, em seus demonstrativos, passivo a descoberto, onde poderiam influenciar negativamente os resultados das análises; outras não foi possível mensurar os valores de provisões e contingências de seus passivos.

Sendo assim, as empresas selecionadas para estudo constam na Tabela 1 de acordo com seu setor econômico retirado do site da BM&FBOVESPA.

Tabela 1: Listagem das Empresas da Amostra

Setor econômico da BM&FBOVESPA Nº de empresas

Bens Industriais 27

Construção e Transporte 17

Consumo Cíclico 25

Consumo não Cíclico 19

Financeiro e Outros 42

Materiais Básicos 22

Petróleo, Gás e Biocombustíveis 2

Tecnologia da Informação 1

Telecomunicações 1

Utilidade Pública 35

Total de empresas da amostra 191

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Para conduzir ao resultado satisfatório, dessa pesquisa, foram propostos dois índices de análises para auxiliar no alcance do objetivo proposto:

I1: Índice de provisões e passivos contingentes sobre ativo total;

I2: Índice de provisões e passivos contingentes sobre passivo total ajustado.

O passivo total ajustado é formado do somatório do passivo circulante, do passivo não circulante, não fazendo parte o patrimônio líquido, e das contingências não provisionadas nos demonstrativos.

Em um segundo momento procedeu-se a elaboração de uma tabela de distribuição de classes em porcentagens para as quais os resultados dos índices, descritos acima, serão classificados, conforme tabela 2 abaixo.

Tabela 2: Distribuição das classes

Classes Parâmetros

1 até 0,10

2 de 0,1001 a 0,20

3 de 0,2001 a 0,30

4 de 0,3001 a 0,40

5 de 0,4001 a 0,50

6 de 0,5001 a 0,60

7 de 0,6001 a 0,70

8 de 0,7001 a 0,80

9 de 0,8001 a 0,90

10 de 0,9001 a 1

Fonte: dados da pesquisa (2013).

Os dados foram coletados, agrupados e calculados em uma planilha Microsoft Excel. Também foram feitos cálculos dos dois índices para conseguir chegar ao objetivo deste estudo.

4 ANÁLISE DOS DADOS

Após a listagem das 191 empresas com seus respectivos setores de atividade, procedeu-se com o detalhamento de classes em porcentagem para classificar os resultados. Primeiro, o índice de provisões e passivos contingentes sobre o ativo total, segundo o índice de provisões e passivos contingentes sobre o passivo total ajustado.

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com a classificação correspondente, obedecidas as condições da tabela 2.

Tabela 3: Índice de provisões e passivos contingentes sobre ativo total por setor econômico

Setor econômico da BM&FBOVESPA

Classes Total

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Bens Industriais 22 1 2 1 1 0 0 0 0 0 27

Construção e Transporte 15 1 0 0 0 1 0 0 0 0 17

Consumo Cíclico 24 1 0 0 0 0 0 0 0 0 25

Consumo não Cíclico 16 2 0 0 1 0 0 0 0 0 19

Financeiro e Outros 39 1 1 1 0 0 0 0 0 0 42

Materiais Básicos 14 8 0 0 0 0 0 0 0 0 22

Petróleo, Gás e Biocombustíveis 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Tecnologia da Informação 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Telecomunicações 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Utilidade Pública 31 1 2 0 0 1 0 0 0 0 35

Total das empresas da amostra 165 15 5 2 2 2 0 0 0 0 191

Fonte: dados da pesquisa (2013).

A tabela 3 apresenta o resultado do agrupamento das empresas em cada classe, que representa os índices de provisões e passivos contingentes sobre o ativo total. Os resultados mostram que 86% das empresas apresentam o montante das provisões e passivos contingentes equivalentes a até 10% do seu ativo total, 8% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes acima de 10% e abaixo de 20% do seu ativo total, 3% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes acima de 20% e abaixo de 30% do seu ativo total e 4% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes variando entre acima de 30% e abaixo de 60% do seu ativo total. As classes 7, 8, 9 e 10 não tiveram resultados do primeiro índice.

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Tabela 4:Índice de provisões e passivos contingentes sobre passivo total ajustado por setor econômico

A tabela 4 apresenta o resultado do agrupamento das empresas em cada classe, que representa os índices de provisões e passivos contingentes sobre o passivo total ajustado. Os resultados mostram que 70% das empresas apresentam o montante das provisões e passivos contingentes equivalentes a até 10% do seu passivo total ajustado, 16% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes acima de 10% e abaixo de 20% do seu passivo total ajustado, 4% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes acima de 20% e abaixo de 30% do seu passivo total ajustado e 4% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes acima de 30% e abaixo de 40% do seu passivo total ajustado, 3% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes acima de 40% e abaixo de 50% do seu passivo total ajustado e 3% apresentam o montante das provisões e passivos contingentes variando entre acima de 50% e abaixo de 100% do seu passivo total ajustado.

Na tabela 5 são evidenciadas as estatísticas descritivas dos resultados dos dois índices das 191 empresas analisadas. O resultado dessa análise encontra-se em porcentagem.

Tabela 5: Estatísticas Descritivas do Resultado dos Índices em Porcentagens Índices da

amostra

Nº de empresas

Amplitude Total %

Mínimo %

Máximo %

Média %

Desvio Padrão %

Variância % Setor econômico da

BM&FBOVESPA

Classes

Total

1 2 3 4 5 6 7 9 10

Bens Industriais 18 6 0 2 0 0 0 1 0 27

Construção e Transporte 12 4 0 0 1 0 0 0 0 17

Consumo Cíclico 17 3 2 0 0 0 2 1 0 25

Consumo não Cíclico 14 3 0 2 0 0 0 0 0 19

Financeiro e Outros 38 0 2 0 0 1 0 0 1 42

Materiais Básicos 12 4 1 2 3 0 0 0 0 22

Petróleo, Gás e Biocombustíveis 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Tecnologia da Informação 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

Telecomunicações 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Utilidade Pública 20 11 2 1 1 0 0 0 0 35

Total das empresas da amostra 134 31 8 7 5 1 2 2 1 191

(14)

I1 191 0,58 0 0,58 0,05 0,09 0,009

I2 191 0,99 0 0,99 0,10 0,17 0,03

Fonte: dados da pesquisa (2013)

De acordo com a tabela acima, tem-se que das 191 empresas que foram analisadas, pelo primeiro índice, a média da amostra foi de 0,05, ou seja, as empresas estão em média na classe 1 que é até 10%. O valor mínimo foi de 0 e o valor máximo de 58. Nota-se também que o desvio padrão neste índice é de 0,09, significando certa heterogeneidade, na distribuição de valores, se analisado em separado do segundo índice. A variância foi de 0,009 que significa uma dispersão de pouca heterogeneidade. A amplitude neste índice foi de 0,58, ou seja, os resultados das empresas divergem em 58% do mínimo ao máximo o que se confirma se observada a tabela 3.

Analisando os resultados da aplicação do segundo índice, verificou-se que a média da amostra foi de 0,10, ou seja, as empresas estão em média também na classe 1 que é de até 10%. O valor mínimo foi de 0 e o valor máximo de 99. Nota-se que o desvio padrão neste índice foi de 0,17, significando uma heterogeneidade dessas empresas, quando analisadas em separado do primeiro índice. A variância foi de 0,03 que significa uma dispersão mais heterogênea. A amplitude, neste índice, foi de 0,99, ou seja, os resultados das empresas divergem em 99% do mínimo ao máximo o que se confirma se observada a tabela 3.

Na Tabela 6 são apresentadas as estatísticas descritivas dos dois índices por setor econômico das 191 empresas. O resultado dessa análise encontra-se em porcentagem.

Tabela 6: Estatísticas Descritivas dos Resultados dos Índices por Setor Econômico em Porcentagens

Setor econômico da BM&FBOVESPA

Nº de empresas

Média I1 (%)

Média I2 (%)

Desvio Padrão I1(%)

Desvio Padrão I2(%)

Variância I1 (%)

Variância I2 (%)

Bens Industriais 27 8% 11% 12% 18% 1% 3%

Construção e Transporte 17 6% 9% 14% 14% 2% 2%

Consumo Cíclico 25 2% 14% 3% 25% 0% 6%

Consumo não Cíclico 19 6% 8% 10% 11% 1% 1%

Financeiro e Outros 42 3% 6% 7% 18% 1% 3%

Materiais Básicos 22 7% 16% 7% 19% 0% 4%

Petróleo, Gás e

Biocombustíveis 2 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Tecnologia da Informação 1 8% 27% - - - -

Telecomunicações 1 0% 1% - - - -

(15)

Total/Média 191 5% 10% 9% 17% 1% 3%

Fonte: dados da pesquisa (2013).

O resultado das estatísticas descritivas por setor econômico mostrou que todas as empresas dos diversos setores econômicos apresentaram uma maior homogeneidade quando calculadas pelo primeiro índice, já que se caracterizaram por terem um desvio padrão e variância menores, quando comparadas com o resultado do cálculo do segundo índice em que todos esses itens foram maiores. O setor econômico de consumo cíclico obteve uma menor dispersão quando calculado pelo o primeiro índice de provisões e passivos contingentes sobre o ativo total. Os setores de petróleo, gás e biocombustíveis, tecnologia da informação e de telecomunicações, apesar de terem um resultado estatístico menor na tabela acima não foram citados por terem números pequenos de empresas que o representam.

5 CONCLUSÕES

O estudo teve como objetivo analisar, o efeito das provisões e passivos contingentes sobre o ativo total e o efeito desses passivos contingentes sobre o passivo total ajustado das diversas empresas, de diversos setores econômicos, da BM&FBOVESPA.

Foi realizada uma pesquisa documental e descritiva, com consulta aos demonstrativos financeiros e notas explicativas de 191 empresas disponíveis no site da BM&FBOVESPA e ajuda de ferramentas estatísticas para agrupamento e classificação das mesmas.

Em um primeiro momento classificou-se as 191 empresas por setor econômico, classificação, essa, disponibilizada no site da BM&FBOVESPA, depois foram sugeridos dois índices de estudo: o primeiro índice de provisões e passivos contingentes sobre o ativo total e o segundo índice de provisões e passivos contingentes sobre o passivo total ajustado. O resultado do cálculo desses dois índices foi agrupado em 10 classes de 0% a 100%.

O resultado da amostra das 191 empresas concluiu que, as provisões e passivos contingentes de 165 empresas representaram até 10% em relação ao seu ativo total, quando calculados pelo primeiro índice e que as provisões e passivos contingentes de 134 empresas representaram até 10% em relação ao seu passivo total ajustado, quando calculados pelo segundo índice. Ou seja, a maioria das empresas da amostra encontram-se classificadas na classe 1 que é de até 10%.

Outro resultado percebido foi de que a maioria das empresas calculadas pelo o primeiro índice teve um efeito mais concentrado de seus resultados, do que quando calculadas pelo segundo índice, pois apresentaram uma menor amplitude, um menor desvio padrão e uma menor variância. Ou seja, as provisões e os passivos contingentes sobre o ativo total comportaram-se em maior consonância.

Por fim, destacam-se dois pontos importantes resultantes do resultado da análise. O primeiro é sobre a porcentagem satisfatória de 86% de empresas que possuem até 10% de seu ativo total representado por provisões e passivos contingentes e de 70% de empresas que possuem também até 10% de seu passivo total ajustado representado por provisões e passivos contingentes.

(16)

de prejuízos acumulados. O segundo ponto trata sobre algumas poucas empresas que possuíam essa representatividade um pouco maior como é o caso de empresas dos setores de bens industriais, financeiros e outros, consumo não cíclico, construção e transporte e utilidade pública, esses dois últimos chegaram a apresentar essa representatividade com uma porcentagem de até 60% em relação ao ativo total.

Como sugestão de pesquisa futura, recomenda-se uma análise da representatividade

das provisões e passivos contingentes sobre o ativo total dos setores que tiveram, nesta

amostra, uma porcentagem alta como resultado.

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93>. Acesso em:

Imagem

Tabela 1: Listagem das Empresas da Amostra
Tabela 2: Distribuição das classes   Classes  Parâmetros  1  até 0,10  2  de 0,1001 a 0,20  3  de 0,2001 a 0,30  4  de 0,3001 a 0,40  5  de 0,4001 a 0,50  6  de 0,5001 a 0,60  7  de 0,6001 a 0,70  8  de 0,7001 a 0,80  9  de 0,8001 a 0,90  10  de 0,9001 a 1
Tabela 3: Índice de provisões e passivos contingentes sobre ativo total por setor econômico  Setor econômico da  BM&amp;FBOVESPA  Classes Total  1  2  3  4  5  6  7  8  9  10     Bens Industriais  22  1  2  1  1  0  0  0  0  0  27  Construção e Transporte
Tabela 4: Índice de provisões e passivos contingentes sobre passivo total ajustado por setor econômico
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