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Canal Auxílio EBD. Revista Lições Bíblicas CPAD 4º Trimestre de 2021 Classe dos Adultos NOTAS DE AULA LIÇÃO 3 A CONVERSÃO DE SAULO DE TARSO

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Canal Auxílio EBD

Revista Lições Bíblicas CPAD

4º Trimestre de 2021 – Classe dos Adultos

Título: O apóstolo Paulo – Lições da vida e ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo

Comentarista da Lição: Elienai Cabral

Autor dos Comentários (em azul): Ev Luiz Oliveira Data da aula: 17 de Outubro de 2021

NOTAS DE AULA LIÇÃO 3

A CONVERSÃO DE SAULO DE TARSO

TEXTO ÁUREO

“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia:

Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9.3,4)

VERDADE PRÁTICA

A verdadeira conversão a Cristo leva em conta o arrependimento, a fé em Jesus e uma completa transformação no pensamento, vontade e ação do homem.

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LEITURA DIÁRIA

Segunda – Ef 2.8; Tt 2.11 A graça de Deus opera na

conversão

Quinta – Ef 4.23,24 Conversão é o revestimento do

novo homem

Terça – Rm 3.23,24

A graça é um favor outorgado por Deus na conversão

Sexta – Jo 16.7,8 O Espírito Santo atua para o arrependimento na conversão

Quarta – Ef 4.22

Conversão é o despojamento do velho homem

Sábado – Sl 51.1; 2Co 7.10 A conversão manifesta a tristeza

pelo pecado

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Atos 9.1-9

1 – E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu- se ao sumo-sacerdote,

2 – e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.

3 – E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.

4 – E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?

5 – E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

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6 – E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor:

Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.

7 – E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.

8 – E Saulo levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.

9 – E esteve três dias sem ver, e não comeu, nem bebeu.

OBJETIVO GERAL

Asseverar que a salvação é por meio da graça, acompanhada de arrependimento e fé do pecador como resposta à salvação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a conversão de Saulo como ato da graça de Deus;

Relacionar a conversão de Saulo com a doutrina bíblica da conversão;

Elencar três faculdades interiores que são transformadas na conversão.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Ao se encontrar com Jesus Cristo no caminho para Damasco, Saulo teve a sua vida completamente regenerada. A sua faculdade intelectual foi regenerada, pois seu encontro com o Senhor trouxe-lhe luz à mente. Sua faculdade emocional foi afetada, pois ao longo da vida do apóstolo, vemos sua profunda tristeza em perseguir seus irmãos em Cristo. E, finalmente, a faculdade de sua vontade foi tocada. O apóstolo desejava apenas desgastar-se e deixar-se gastar pela causa do Evangelho. Assim, nada mais teria sentido para Paulo, senão, o de pregar o Cristo Crucificado.

Que o Espírito Santo possa tocar nas faculdades intelectual, emocional e da vontade dos nossos alunos. Ore por isso. Clame por essa obra do céu.

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COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

A conversão de Saulo de Tarso, indiscutivelmente, foi um dos mais importantes acontecimentos da história do Cristianismo.

Por que a conversão de Saulo de Tarso ao Evangelho de Cristo foi tão importante? A resposta a essa pergunta pode ser encontrada quando estudamos a vida e obra do apóstolo dos gentios, como estamos fazendo durante esse trimestre. Além de ter sido escolhido por Deus, desde o ventre de sua mãe, para essa obra, sua capacidade intelectual, somada ao seu zelo e dedicação em servir a Deus permitiram que o Senhor o usasse para estabelecer toda a base doutrinária que sustenta a Igreja de Cristo desde então. Dos 27 livros do Novo Testamento, Saulo escreveu 13 deles, considerando que a epístola aos Hebreus não foi obra sua.

Saulo tornou-se um dos mais célebres defensores da doutrina de Cristo.

Como vemos, principalmente no livro de Atos, Saulo foi usado tremendamente por Deus para divulgar e defender o Evangelho por todo o mundo de então, cumprindo com zelo o ministério que ele havia recebido do Senhor Jesus. Os inimigos de Saulo testificaram a respeito da abrangência do seu ministério. Leiamos At 17.5,6 – ARC: “Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo. Porém, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui”.

Nesta lição, veremos como ele passou por uma mudança radical na forma de pensar acerca do nosso Senhor.

Lembrando as lições anteriores, Saulo tinha o Senhor Jesus como inimigo do judaísmo, conforme ele mesmo testificou em At 26.9 – NVT: “Eu costumava pensar que era minha obrigação empenhar-me em me opor ao nome de Jesus, o nazareno”. O encontro do Senhor com Saulo, no caminho de Damasco, causou-lhe um profundo impacto, fazendo-o repensar os seus conceitos. Façamos a releitura de At 9.5 – NVT: “‘Quem és tu, Senhor?’, perguntou Saulo. E a voz respondeu: ‘Sou Jesus, a quem você

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persegue!’”. Aquela experiência fez com que Saulo reconhecesse, imediatamente, que Jesus é o Senhor! Glória a Deus!

No caminho para Damasco, de um modo poderoso, Jesus chamou à razão e entendimento de Saulo, e este mudou de atitude por meio de uma impactante experiência sobrenatural.

Conforme eu mencionei em aula anterior, no meu entendimento, essa ação direta do Senhor seria a única a que Saulo daria ouvidos, tendo em vista que ele não aceitava, de forma alguma, a “nova doutrina” pregada pelos seguidores de Cristo. Para sua conversão a Cristo, Saulo precisou de uma intervenção sobrenatural do próprio Cristo em sua vida, onde o Senhor se revelou a ele, de forma impactante.

Assim, se por um lado Cristo tomou a iniciativa; por outro, Saulo respondeu com arrependimento e fé.

Esse é o modo como Deus trabalha. A iniciativa em oferecer salvação sempre foi de Deus. O próprio Paulo escreveu aos efésios que, quando estávamos mortos em nossas ofensas e pecados, Deus mostrou seu amor por nós, nos oferecendo a vida através de Cristo. Leiamos Ef 2.3-5 – NVT: “Todos nós vivíamos desse modo, seguindo os desejos ardentes e as inclinações de nossa natureza humana. Éramos, por natureza, merecedores da ira, como os demais. Mas Deus é tão rico em misericórdia e nos amou tanto que, embora estivéssemos mortos por causa de nossos pecados, ele nos deu vida juntamente com Cristo. É pela graça que vocês são salvos!”. Cabe ao homem escolher ou não atender ao convite divino.

PONTO CENTRAL

Jesus nos salva por meio da graça e nós respondemos com arrependimento e fé.

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I. A CONVERSÃO DE SAULO: UM ATO DA GRAÇA DE DEUS

1. A conversão de Saulo e sua experiência sobrenatural. Em Atos 9.3, Lucas narra a impactante experiência sobrenatural de Saulo no caminho para Damasco.

A Bíblia nos diz que os planos de Deus não podem ser frustrados. Leiamos Jó 42.2 – NVT: “Sei que podes fazer todas as coisas, e ninguém pode frustrar teus planos”. Saulo foi a Damasco com o plano de procurar os seguidores do Caminho. Mas o Senhor Jesus tinha outros planos para aquela viagem.

Surpreendido pelo resplendor do céu, mais forte que a luz do sol do meio-dia, o perseguidor da igreja caiu por terra e ficou cego.

Encontramos esse testemunho em três capítulos no livro de Atos: 9, 22 e 26.

Se pelos argumentos racionais Saulo não ouvia sobre Jesus, o Crucificado, “a luz que ofuscou seus olhos” trouxe a voz do próprio Senhor que o confrontou de forma impactante: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” (At 9.4).

Conforme mencionamos, Saulo não dava ouvidos à mensagem pregada pelos discípulos do Senhor Jesus, pois a considerava blasfema. Foi necessária a intervenção direta do Senhor para mudar essa situação. E aqui temos mais um ponto importante:

Saulo não cria que o Senhor Jesus era o Cristo, e nem que Ele havia ressuscitado, conforme os apóstolos pregavam. Com a ação do Senhor no caminho de Damasco, essas duas coisas foram provadas a Saulo, pois Cristo se revelou vivo e se apresentou como o Senhor!

Com sua ida para Damasco, o perseguidor tinha a intenção de acabar de vez com os seguidores de Jesus, mas foi surpreendido por uma experiência sobrenatural pela qual nunca havia passado.

Na realidade, essa expressão “acabar de vez com os seguidores de Jesus” não se aplica, diretamente, a essa viagem a Damasco. Talvez o comentarista a tenha usado no sentido de que Saulo estaria empreendendo viagens por toda aquela região no intuito de acabar com os seguidores do Caminho. No entanto, as Sagradas Escrituras mencionam apenas essa viagem a Damasco, no que diz respeito a perseguição movida por Saulo fora das terras de Israel.

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Segundo seu próprio testemunho, o perseguidor viu literalmente a pessoa de Jesus, o Ressurreto, que o despojou de seu “ego” arrogante.

Aqui temos um ponto controverso, pois não conseguimos encontrar evidências de que foi no caminho de Damasco que Saulo viu ao Senhor Jesus ressurreto. É fato que Saulo o viu, pois ele mesmo afirmou isso em 1Co 9.1 – NVT: “Acaso não sou livre como qualquer outro? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor, com meus próprios olhos? Não são vocês resultado de meu trabalho no Senhor?”. Inclusive, no testemunho que Paulo deu desse episódio do caminho de Damasco, ele menciona algo que nos dá a entender que foi em outra ocasião que o Senhor Jesus se apresentou a ele e permitiu que Paulo o visse. Leiamos At 22.14,15 – NVI: “Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca. Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu’”.

Em relação ao ego arrogante de Saulo, realmente seu diálogo com o Senhor nos mostra que ele percebeu sua pequenez, frente à majestade de Cristo.

Nessa visão, Saulo pôde compreender quem era Jesus e sua obra redentora no Calvário.

Aqui temos outro ponto controverso: naquele encontro, Saulo reconheceu apenas que Jesus é Senhor e Cristo e que tinha ressuscitado dos mortos. O conhecimento da obra redentora começou a ser adquirido a partir de então e não automaticamente. Na passagem lida anteriormente, a respeito da palavra de Ananias para Saulo, ele disse que Saulo seria testemunha das coisas que ainda veria e ouviria.

2. A iniciativa de Jesus para transformar a mente de Saulo. O impacto da visão resplandecente no caminho para Damasco tomou Saulo de surpresa.

Conforme mencionado, os planos do Senhor Jesus para aquela viagem a Damasco eram diferentes dos de Saulo.

Sob o efeito do sucesso em Jerusalém contra os seguidores de Jesus, imbuído de uma coragem irracional, e bem relacionado com a casta sacerdotal, Saulo havia pedido

“carta branca” das autoridades religiosas de Jerusalém para perseguir os seguidores de Jesus, com o mesmo rigor, em Damasco.

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Na realidade, conforme vimos na lição passada, Saulo estava certo de que estava fazendo a vontade de Deus, agindo com rigor e zelo contra os seguidores daquilo que ele considerava uma seita. Seu zelo pelas tradições recebidas dos seus antepassados fez com que ele agisse daquela forma. Esse zelo o impulsionava a seguir “sua missão”

até em cidades de outras nações, como era o caso de Damasco.

Entretanto, dada a dureza do coração de Saulo, o Senhor tomou a iniciativa de sacudir a sua estrutura física, psicológica e espiritual, agindo pessoalmente na sua direção.

Conforme mencionamos, Saulo não dava ouvidos à mensagem pregada pelos apóstolos, pois a tinha como blasfema. Inclusive, conforme vimos na lição passada, mesmo ouvindo a Estêvão, que pregava com a unção do Espírito Santo, Saulo não se permitia ser tocado pela mensagem do Evangelho, por sua absoluta falta de fé nela. A Bíblia mesmo diz que, para que a mensagem do Evangelho faça “efeito” na vida do ouvinte, precisa estar misturada com fé naqueles que a ouvem. Leiamos Hb 4.2 – ARC:

“Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram”.

3. A graça salvadora se manifestou a Saulo. Na Carta aos Efésios 2.8, ele diz: “Pela graça sois salvos por meio da fé, isto não vem de vós, é dom de Deus”. Na epístola a Tito, diz também: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Logo, o ponto de partida da experiência de salvação de todos os homens é a graça de Deus.

Não há dúvida de que a salvação oferecida por Deus a todos os homens é pela graça.

João diz que Deus amou o mundo de uma tal maneira, que deu seu Filho unigênito, único, para morrer no nosso lugar, pecadores miseráveis (Jo 3.16). Ocorre que, no caso de Saulo, a salvação não estava concentrada na questão de se arrepender dos seus pecados, do ponto de vista “comum”. Na mente de Saulo, não havia do que se arrepender, pois ele tinha uma vida irrepreensível diante da Lei de Moisés. Leiamos Fp 3.3-6 – ARC: “Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne. Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível”. Notem que, no caso de Saulo, a questão era quem é o Senhor e não

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estava relacionada, inicialmente, com uma vida “no pecado”. A graça de Deus oferecida a Saulo visava que ele reconhecesse que Jesus é o Senhor e o Messias aguardado pela nação de Israel e, a partir dessa mudança de posição em relação a Ele, se iniciasse o processo de ajuste e adequação da sua forma de interpretar as Sagradas Escrituras e, do mesmo modo, de todas as suas crenças adquiridas no judaísmo.

Essa graça é o favor imerecido de Deus em que sua justiça é satisfeita na morte expiatória de Jesus. Aqui, o mérito todo é de Cristo. Aos Romanos, ele escreve: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.23,24). Ou seja, a graça é favor outorgado por Deus aos pecadores que estão debaixo de sua ira.

Segundo o Pr Claudionor de Andrade, a graça de Deus é a mais extraordinária manifestação do seu amor para com a humanidade. Leiamos Tt 2.11 – NAA: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos”. Esse convite à salvação em Cristo Jesus é a manifestação clara do grande amor de Deus por suas criaturas.

Cristo morreu em nosso lugar, quando ainda éramos inimigos de Deus. Leiamos Rm 5.8 – ARC: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.

Evidentemente, a conversão de Saulo foi mais do que um convencimento intelectual sobre Jesus; ela foi fruto da obra regeneradora do Espírito Santo em sua vida, levando- o a confessar que Jesus era o Senhor e Salvador de sua vida.

É importante lembrarmos que a regeneração ocorre depois da aceitação de Cristo, ou seja, depois do ato de fé de crer em Cristo como seu único e suficiente Salvador. O Espírito Santo atua no convencimento de que a pessoa é pecadora e que necessita de um salvador. Uma vez convencida, essa pessoa decide se quer ou não aceitar o sacrifício de Cristo em seu favor, passando, caso aceite, a fazer parte da família de Deus e recebendo a ação regeneradora do Espírito Santo em sua vida.

SÍNTESE DO TÓPICO I

Jesus teve a iniciativa de transformar Saulo. Essa conversão se deu pelo impacto de uma experiência sobrenatural.

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SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

Para introduzir esta lição, fale um pouco do processo de conversão como a obra de salvação que Deus efetua no ser humano. Se Ele nos salva por graça mediante a fé, nós respondemos a essa graça com arrependimento e fé. Nesse sentido, com o auxílio da lousa, relacione as etapas em que essa obra é efetuada por Deus e no homem.

DE DEUS NO HOMEM

Ele regenera Na faculdade intelectual Ele justifica Na faculdade emocional Ele santifica Na faculdade da vontade

II. SAULO E A DOUTRINA BÍBLICA DA CONVERSÃO

1. A conversão começa no arrependimento. A palavra “arrepender-se” no grego bíblico é “metanoeõ”, que significa “pensar de maneira diferente; sentir remorso”, uma disposição interior para mudar.

Aqui o comentarista nos dá a entender que arrependimento e remorso são sinônimos.

Porém, penso que precisamos ir mais fundo nesse entendimento. Tim Keller diz que, apesar dos dois sentimentos serem marcados por grande tristeza e aflição, são completamente diferentes um do outro. Para o teólogo norte americano, remorso é a tristeza pelas consequências do pecado, mas não pelo pecado em si. Se não houver consequências, não haverá tristeza. Já arrependimento é a tristeza causada pela dor de ter ferido o coração de Deus, por haver pecado contra Ele. E esse pecado causa a separação entre nós e o Todo-Poderoso. Quando um pecador se arrepende, significa que ele tem a convicção de que suas ações afrontaram a Deus terrivelmente e que isso o afastou completamente da comunhão com o Pai. Uma vez consciente disso, o pecador decide por mudar suas ações para que não mais ofenda ao Todo-Poderoso, não por causa das consequências, e sim pelo que Deus é, santo e maravilhoso.

No Novo Testamento, “arrepender-se” traz a ideia de tristeza pelos próprios pecados, acompanhada de um desejo de corrigir o rumo.

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Veja que nessa definição o comentarista parece apontar o arrependimento para o pecado e não para Deus. Mas quando analisamos mais profundamente essa questão, entendemos que, quando nos arrependemos, a pessoa de Deus deve ser a principal a ser considerada, pois foi Ele que recebeu a maior ofensa. Davi havia adulterado contra Urias e ordenado que ele fosse colocado na pior frente de batalha, para que a morte o alcançasse pelas mãos dos inimigos de Israel. À primeira vista, os pecados cometidos por Davi foram contra o próprio Urias. Mas Davi sabia contra quem ele havia pecado.

Ele clamou: “Pequei contra ti, somente contra ti; fiz o que é mau aos teus olhos. Por isso, tens razão no que dizes, e é justo teu julgamento contra mim” (Sl 51.4 – NVT). O arrependimento quando nos conscientizamos que, por causa dos nossos pecados, ofendemos a Deus e estamos separados dEle. Outro exemplo importante a respeito desse conhecimento encontramos na vida de José. Quando a esposa de Potifar o estava assediando, a resposta do jovem hebreu à sua patroa foi: “Porém ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo e entregou em minha mão tudo o que tem. Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?” (Gn 39.7-9 – ARC). José tinha o perfeito entendimento de que todo pecado é cometido contra Deus.

É a mudança na mente que induz à correção de caráter e de conduta moral (At 3.19);

é a contrição do coração, o desejo de mudar de atitude quanto ao comportamento na vida cotidiana (Lc 15.10).

A mudança da mente ocorre como resultado do arrependimento, tendo em vista que a separação de Deus nos causa grande dor. O arrependimento nos leva a mudar o curso da nossa vida, através da pré-disposição para não cometer mais aqueles atos que ofendem a Deus, ou seja, nos esforçamos para não cometermos mais atos pecaminosos.

Isso é obra do Espírito Santo (Jo 16.7,8).

É preciso lembrar que o arrependimento é de nossa responsabilidade. O Espírito Santo apenas nos convence de que somos pecadores e estamos ofendendo a Deus com as nossas ações. Tanto João Batista quanto o Senhor Jesus nos dizem isso claramente.

Leiamos Mt 3.1,2 – ARC: “E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus”. Leiamos,

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também, Mt 4.17 – ARC: “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei- vos, porque é chegado o Reino dos céus”. Notem que, pela pregação de ambos, a responsabilidade pelo arrependimento é nossa. Deus nunca vai nos forçar a nos arrependermos.

Portanto, a conversão é uma parte do processo de salvação do pecador. Ela assinala o início do despojamento do “velho homem” (Ef 4.22) e aponta para o revestimento do novo homem (Ef 4.24).

Após o convencimento de que somos pecadores, operado pelo Espírito Santo, e nossa aceitação da salvação oferecida por Deus em Cristo Jesus, ocorre em nós a conversão, ou seja, a mudança de propósito de vida. Quando o comentarista faz menção de nos despojarmos do velho homem e nos revestirmos do novo, significa que os velhos hábitos devem ser abandonados e devemos viver de acordo com a Palavra de Deus, ou seja, devemos viver para agradar a Deus, em novidade de vida. Leiamos Rm 6.4 – ARC: “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.

2. A conversão de Saulo promoveu uma transformação pessoal. Foi o que aconteceu com Saulo, pois a Luz do resplendor do céu cegou-lhe os olhos carnais e o fez ver o Cristo ressuscitado, abrindo-lhe os olhos espirituais para conhecê-lo como Senhor e Salvador (9.3).

Conforme mencionado, não entendemos que Saulo tenha visto o Senhor Jesus nessa ocasião, e sim apenas ouvido sua voz, como ele mesmo testifica em At 26.14 – ARC:

“E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava e, em língua hebraica, dizia:

Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões”.

Mas o fato de reconhecê-lo como Senhor é claramente demonstrado na passagem de Atos que trata do episódio.

Essa experiência sobrenatural e impactante o fez indagar ao Cristo ressuscitado sobre o que deveria fazer.

Saulo, diante da verdade incontestável de que o Senhor Jesus havia ressuscitado e estava se apresentando a ele como o Cristo aguardado por Israel, não houve outra ação a não ser se colocar a disposição dEle.

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De uma vontade egoísta e individualista, Saulo demonstra agora completa resignação à vontade soberana de Cristo (9.6).

Aqui vemos um juízo sobre Saulo que, a meu ver, não condiz com a verdade. N. T.

Wright defende que Saulo agia daquela forma com a mais perfeita intenção de agradar a Deus e não a si mesmo. Ele estava defendendo as tradições que havia recebido dos seus ancestrais e, mais que isso, estava se esforçando para que Israel se mantivesse fiel à Torah e às tradições. Isso não tem nenhuma relação com egoísmo ou individualismo. É verdade que, como resultado da indagação do Senhor Jesus a Saulo, não houve condições, no jovem fariseu, de resistir ao maravilhoso Deus.

3. A conversão faz parte da doutrina bíblica da Salvação. O choque da experiência sobrenatural do “resplendor de luz” sobre os seus olhos, transformou a mente de Saulo, levando-o a reconhecer o Cristo que, outrora tanto rejeitava, agora o fazia apóstolo (1Co 15.8-10).

Conforme mencionado, Saulo foi impactado com a revelação do Senhor Jesus a ele e, reconhecendo que Ele é o Cristo, não havia outra coisa a fazer a não ser se render a Ele.

Como vimos, a verdadeira conversão é a que nasce da tristeza para com o pecado e o reconhecimento de que o homem precisa “dar meia volta” para Deus.

Conforme já vimos, a conversão nasce de um verdadeiro arrependimento e desejo de mudança, no que se refere ao nosso relacionamento com Deus.

É uma mudança que tem raízes na obra regeneradora do Espírito Santo efetuada na vida do pecador.

Conforme mencionamos.

Como obra de Deus, a conversão é uma manifestação externa da regeneração operada pelo Espírito no interior do homem, que implica mudança de pensamento, vontade e ação; uma mudança que altera todo o curso da vida do pecador (Ef 4.25-30).

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Essa regeneração mencionada pelo comentarista diz respeito a uma mudança completa operada pelo Espírito Santo através da Palavra de Deus, na vida do crente, no sentido de gerar novos propósitos e novos procedimentos. Regeneração significa gerado novamente. Leiamos 1Pe 1.22,23 – ARC: “Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre”.

É o ato divino pelo qual Deus faz com que o pecador volte para Ele em arrependimento e fé.

Novamente, precisamos enfatizar que a responsabilidade pelo arrependimento é toda nossa. O Espírito Santo não nos obriga ao arrependimento, pois Ele atua somente no convencimento do pecado. Temos liberdade para obedecer ou não a Deus, pois Ele nos dotou do livre-arbítrio. Somos completamente responsáveis por nossas escolhas.

Portanto, uma verdadeira conversão revela uma poderosa transformação na vida do convertido.

A verdadeira conversão significa passar da morte para a vida. Leiamos Jo 5.24 – ARC:

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”.

SÍNTESE DO TÓPICO II

A conversão do homem começa no arrependimento e perpassa a transformação pessoal.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador [...]. A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a Jesus Cristo (2Co 5.17; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado [...], e passa a ter desejo e disposição

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espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo 2.29), ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (1Jo 2.15,16)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1576).

CONHEÇA MAIS Sobre a conversão de Saulo

“Os versículos 3-9 [Atos 9] registram a conversão de Paulo fora da cidade de Damasco (cf. 22.3-16; 26.9-18). Que sua conversão ocorreu nessa ocasião, e não posteriormente na casa de Judas (v.11), fica claro à luz do seguinte: (1) Ele obedece às ordens de Cristo [...]; Paulo é chamado ‘Irmão Saulo’ por Ananias [...].” Para ler mais, consulte a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, pp.1648,1649.

III. AS TRÊS FACULDADES INTERIORES TRANSFORMADAS NA CONVERSÃO 1. Faculdade intelectual. Nesse campo da alma, o homem muda o seu modo de pensar e reconhece sua condição de pecador. A Bíblia chama isso de “conhecimento do pecado”, conforme Romanos 3.20: “Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele [de Deus] pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado”.

Aqui temos o primeiro mecanismo de tomada de decisão na vida do homem: a razão.

Para alguém reconhecer sua condição de pecador, o Espírito Santo precisa atuar na vida dessa pessoa, vivificando a mensagem do Evangelho pregada, mostrando a ela que há um Deus santo no céu e que todo homem está debaixo da condenação, por causa do pecado. Paulo disse que todos pecaram. Leiamos Rm 3.23 – NAA: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Através da exposição à Palavra de Deus, o pecador ouve que há solução para o problema da separação para com Deus e consequente condenação: Cristo morreu para nos dar a oportunidade de nos reconciliarmos com Deus. Para isso, precisamos reconhecê-lo como único e suficiente salvador da nossa vida, passando a andar em amor e obediência a Ele. Toda essa informação atua na parte intelectual do homem, ou seja, na parte racional.

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2. Faculdade das emoções. Nesse campo da alma, o pecador experimenta uma mudança de sentimentos na vida interior, onde se manifesta a tristeza pelo pecado contra um Deus santo e justo.

Aqui temos o segundo mecanismo de tomada de decisão na vida do homem: a emoção.

As emoções do homem são afetadas pelo sentimento de tristeza que o atingem, a partir do momento que ele reconhece que pecou contra Deus e, por causa disso, está separado do Pai e, consequentemente, a caminho da condenação eterna. A tristeza segundo Deus é resultado do verdadeiro arrependimento e não do simples remorso, como já tratamos anteriormente. Arrependimento e fé são os fatores motivadores para que mudemos nossas atitudes para com Deus.

Em 2 Coríntios 7.10 está escrito: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte”.

Conforme mencionamos.

No Antigo Testamento, o salmista Davi demonstra tristeza pelo seu pecado e roga por misericórdia: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias” (Sl 51.1).

Também conforme mencionamos, Davi demonstrou profundo arrependimento, pois ele tinha consciência de que tinha pecado contra o próprio Deus com suas atitudes, e isso causou-lhe profunda dor e tristeza. “Torna a dar-me a alegria da tua salvação” suplicou o salmista (Sl 51.12a – ARC).

3. Faculdade da vontade. Se o homem está convencido em seu intelecto e sentimento a respeito do seu pecado, resta-lhe agora exercer a sua vontade. O pecador agora pode pensar, desejar e fazer o que deve ser feito para a glória de Deus (Fp 4.8,9).

O comentarista apresentou os dois mecanismos de controle das nossas ações: a razão e a emoção. Quando os dois estão sincronizados e em concordância, normalmente a pessoa consegue agir da forma que pensou e sentiu.

Como imagem de Deus, o homem foi dotado com a faculdade de escolher livremente.

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Conforme mencionado, o livre-arbítrio.

Entretanto, e infelizmente, o pecado fez a separação entre a vontade do homem e a de Deus.

O pecado atua, tanto na razão como nas emoções, escravizando os seres humanos e obrigando-os a realizar os seus desejos pecaminosos. Leiamos Rm 8.7,8 – ARC:

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”.

Por isso, o Espírito Santo atua para convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8) para, então, tornar unir sua vontade com a de Deus.

Conforme mencionado.

Há uma teoria que afirma que o homem perdeu completamente o livre-arbítrio por ocasião do pecado. Refutamos essa ideia. Com o auxílio da graça divina, e ajudado pelo Espírito Santo, o homem pode escolher, decidir e mudar de vida.

Se o homem houvesse perdido o livre-arbítrio, não haveria condições de sermos responsabilizados pelas nossas ações, tendo em vista que não as escolheríamos livremente. A Bíblia nos dá a entender, claramente, que temos essa liberdade de escolha. Leiamos Ap 22.17 – ARC: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida”.

SÍNTESE DO TÓPICO III

As três faculdades interiores transformadas na conversão são a intelectual, a das emoções e a da vontade.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24) efetuadas por Deus e o Espírito Santo (3.6 [João]). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada ao crente (3.16; 2Pel.4; 1Jo 5.11), e este

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se torna um filho de Deus (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17;

Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo Deus

‘em verdadeira justiça e santidade’ (Ef 4.24). A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1Co 2.14)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1576).

CONCLUSÃO

A conversão de Saulo foi provocada pelo impacto do resplendor de luz que ofuscou a sua visão e obrigou-o a reconhecer que não podia mais lutar contra Cristo. A conversão é, portanto, uma obra divina em que o homem responde com arrependimento e fé. Na conversão, a soberania de Deus “caminha de mãos dadas” com a responsabilidade humana. Por isso, o arrependimento e a fé conduzem o pecador a ser redimido pelo sangue de Cristo.

PARA REFLETIR

A respeito de “A Conversão de Saulo de Tarso” responda:

O que Lucas narra em Atos 9.3?

Em Atos 9.3, Lucas narra a impactante experiência sobrenatural de Saulo no caminho para Damasco.

Qual é o ponto de partida da salvação de todos os homens?

O ponto de partida da experiência de salvação de todos os homens é a graça de Deus.

O que significa “arrepender-se”?

A palavra “arrepender-se” no grego bíblico é “metanoeõ”, que significa “pensar de maneira diferente; sentir remorso”, uma disposição interior para mudar.

O que é a verdadeira conversão?

A verdadeira conversão é a que nasce da tristeza para com o pecado e o reconhecimento de que o homem precisa “dar meia volta” para Deus. É uma mudança que tem raízes na obra regeneradora do Espírito Santo efetuada na vida do pecador.

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Quais as três faculdades interiores que são transformadas na conversão?

A faculdade intelectual, a das emoções e a da vontade.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO A CONVERSÃO DE SAULO DE TARSO

Na lição desta semana, falaremos sobre a maravilhosa graça de Deus na vida de Saulo, o perseguidor, e, ao mesmo tempo, sua resposta em arrependimento e fé ao Senhor Jesus. O nosso objetivo nesta lição é asseverar que o nosso Senhor nos salva pela graça mediante a fé, mas, ao mesmo tempo, devemos responder a esse chamado com arrependimento e fé. Assim ocorre a verdadeira conversão, o novo nascimento.

Resumo da lição

O primeiro tópico apresenta a conversão de Saulo como um ato da graça de Deus. Ali, percebemos que a iniciativa de se revelar a Saulo foi do nosso Senhor. Ele se revelou ao futuro apóstolo. Saulo viu o Senhor ressurreto por meio de uma experiência sobrenatural.

O segundo tópico relaciona a conversão de Saulo a doutrina bíblica da conversão, mostrando que a obra de conversão no ser humano começa no arrependimento e perpassa uma vida de transformação. Arrepender-se é a condição básica para a verdadeira conversão.

O terceiro tópico elenca três faculdades interiores do ser humano que são afetadas com a verdadeira conversão: intelecto, emoção e vontade. A verdadeira conversão faz com que o ser humano todo seja regenerado, então, ele pode agora pensar, desejar e fazer o que é do alto.

Aplicação

Este estudo nos mostra que a verdadeira conversão traz uma nova maneira de pensar, sentir e agir. Vivemos num tempo de profunda confusão existencial. Pessoas pensam uma coisa, desejam outra e fazem outra coisa completamente diferente do que pensam e desejam. A conversão bíblica harmoniza coração do crente. Agora é possível pensar nas coisas do céu, desejá-las e executá-las (Fp 4.8; Cl 3.2-5). Assim, somos

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celestialmente coerentes, pois pensamos, sentimos e agimos segundo o Espírito Santo que habita em nós.

Num contexto de confusão espiritual, a presente lição destaca a importância de cada seguidor de Jesus apresentar uma coerência existencial como resultado de uma verdadeira conversão. Isso implica crente que não têm dúvidas a quem pertencem.

Essa convicção exige uma atitude destemida de viver o Evangelho de maneira clara, coerente e profunda. Nós pertencemos ao Senhor, não há como voltar ao antigo modo de vida. A única alternativa que a Palavra de Deus nos dá é avançar, seguir em frente.

Jamais retroceder. Portanto, não retroceda. Avance!

Referências

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