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VI- MOMENTOS E FUNÇÃO GERATRIZ DE MOMENTO.

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Academic year: 2021

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VI- MOMENTOS E FUNÇÃO GERATRIZ DE MOMENTO.

6.1- ESPERANÇA DE UMA FUNÇÃO:

CASO DISCRETO:

=1 i

i i)p(x ) g(x

= E[g(x)]

CASO CONTÍNUO:

+∞

=

-

dx ) x ( f ).

x ( g )]

x ( g [ E

6.2- MOMENTO:

DEFINIÇÃO DE MOMENTOS:

Define-se momento de uma distribuição de probabilidade o valor esperado das potências da v.a.que possui a dada distribuição.

Se X é uma v.a., o k-ésimo momento de X, usualmente denotado porµ′k, é definidao por:

µ′k =E[Xk] (Momento Centrado na Origem) Assim µ′1 =E(X)=µx a média de X

MOMENTO CENTRADO:

Se X é uma v.a., o r-ésimo momento centrado de X em “a” é definido como:

E [( X - a )k ]

Se a = µx , nós temos o r-ésimo momento centrado na média dado por:

(2)

µk = E [(X - µx )k]

Obs: µ1 = E[(X-µx)] = E(X) - E(X) = 0 e

µ2 = E[ X-µx)2] = V(X)

Todos os momentos impares centrados na média são iguais a zero, se a distribuição for simétrica.

CASO DISCRETO:

( )

= µ

=

µ n

1 i

i k x i

rk (x ) .p x

CASO CONTÍNUO:

(x x)k.f(x)dx

k

µ

= µ

Casos especiais:

µ0 =1 µ1 =µx

µ2 µ2 µ

= ′ − 2

µ3 = ′ −µ3 3µ µ2′ +2µ3

µ4 = ′ −µ4 4µ µ3′ +6µ µ2 2 3µ4

FUNÇÃO GERATRIZ DE MOMENTOS:

Seja X uma v.a com função densidade de probabilidade f(x). Então:

ψx(t) = E [ etx ] t / -h2 < t < h2

(3)

CASO DISCRETO:

) x ( p . e ) t

( i

x tx

X =

ψ

CASO CONTÍNUO:

= ψ

- X tx

X(t) e f (x)dx

PROPRIEDADES:

P1: k X r

k

0 t

) t dt (

lim d ψ =µ′

Demo:

p/ k=1

dx ) x ( f e ) e ( E ) t

( tx tx X

X

=

= ψ

dx ) x ( f xe

= dx ) x ( f dte

= d dx ) x ( f dt e ) d t (

'Xtx Xtx X tx X

= ψ

1 X

X(0) xf (x)dx=E(X)=

' µ′

=

ψ //

Ex1:

Seja X uma v.a. com distribuição geométrica dada pela função de probabilidade abaixo. Calcule a V(X) através da f.g.m.

P(X=k) = qk-1. p p/ k= 1, 2, ...

t t

t t 2

t t t

1 k

k t

1 k

1 k tk X

qe 1

pe qe

1 . qe q

= p ...

) qe ( qe 1 [ qqe p

) e . q ( q. ) p p . q ( e ) t (

= +

+ +

=

=

=

ψ ∑ ∑

=

=

( )

( ) ( t)2

t

t 2

t t t t

qe 1

pe qe

1

) qe ( pe pe qe ) 1

t (

' =

= ψ

(4)

( ) ( t)3

t t

qe 1

qe 1 ) pe t (

"

= + ψ

( )

( )

2 2

2

2

2 3 2

2

p q p

1 q 1 p 1 p

q ) 1 X ( V

) X ( p E

q 1 q 1

) q 1 ( ) p 0 (

"

) X ( p E 1 q 1 ) p 0 ( '

=

= +





= +

+ =

=

= + ψ

=

=

= ψ

Ex2:

Determine a f.g.m e a variância de uma variável aleatória dada pelo f.d.p. abaixo:

f x e x

( )=

2

0

2 x 0 c / c

t 2

2 2

- t

= 2e dx e 2

dx ) e 2 ( e dx ) x ( f . e ) e ( E ) t ( '

0 2)x - (t

0 x ) 2 t (

0

x 2 tx

- tx tx

=

=

=

=

=

= ψ

4 1 2 1 2

=1 V(X) 2

=1 ) E(X

= (0)

"

2 ) 1 X ( E ) 0 ( '

2

2 =

ψ

=

= ψ

P2. Propriedade Reprodutiva Def.1:

A f.g.m. da soma de v.a. independentes é o produto das f.g.m.

individuais.

Seja X e Y v.a. independentes com f.g.m. ψx (t) e ψy (t) respectivamente. Seja W = X + Y então:

ψw (t) = ψX+Y(t) = E ( et(X+Y)) ψw(t) = E(etX). E(etY)

(5)

desde que X e Y são independentes ψw(t) = E(etX). E(etY)

ψW(t) = ψX(t) . ψY(t)

Def.2: Propriedade Reprodutiva das Distribuições:

Se duas ou mais v.a. que tenham uma mesma distribuição forem adicionadas, a v.a. resultante terá uma distribuição do mesmo tipo das originais.

Ex1:

Seja X~Poisson (λ1) e Y~Poisson (λ2).

Seja W = X + Y então:

( )

( )

e 1

) 1 e ( ) 1 e ( Y

X w

) 1 e ( Y

) 1 e ( X

2 t t 1

t 2 1

t 2 t

1

e e

. e

) t ( ).

t ( )

t (

e ) t ( e e

) t (

λ + λ

λ

λ

λ

λ

=

= ψ

ψ

= ψ

= ψ

= ψ

é uma f.g.m. de uma Poisson com parâmetro (λ1 + λ2) W ~ Poisson (λ1 + λ2)

Ex2:

Verifique se a distribuição exponencial possui a propriedade reprodutiva:

Se X ~ Exp(λ) então ψX(t) =

+t λ

λ

Seja W = X1 + X2 ψw(t) =

2

t . t

t

λ

= λ

λ

λ

λ

λ

(6)

onde ψZ(t) não é mais da forma exponencial será uma Gama então a distribuição exponencial não cumpre a propriedade reprodutiva.

FUNÇÃO CARACTERÍSTICA:

Seja X uma v.a com função densidade de probabilidade f(x). Então:

ϕX(t) = E [ eitx ] i= 1

Embora a Função Característica assuma valores complexos, isto representa um vantagem, pois pela fórmula de Euler temos:

eix = cos x + i.sen x

Assim, a esperança desta variável é finita, pois as variáveis aleatórias cos x e sen x são limitadas, isto garante que sempre a Função Característica vai existir.

PROPRIEDADES:

P1. A Função Característica é limitada por 1 ou seja ϕX(t) 1 tR

P2. ϕX(0)=1

P3. Se X e Y são independentes ϕX+Y(t)=ϕX(t).ϕY(t)

P4. A função característica determina a função da distribuição de x através da Fórmula da Inversão, dada por:

ϕ

= π e (x)dt 2

) 1 x (

fX itx

Quando conhecemos a função de probabilidade ou função densidade de probabilidade de uma v.a. X podemos calcular facilmente a esperança e variância. No entanto, se conhecemos somente a esperança e variância não podemos reconstruir a distribuição a fim de calcularmos probabilidades.

Podemos, no entanto, estabelecer um limite superior (ou inferior) para estas probabilidades, usando as desigualdades descritas a seguir.

DESIGUALDADE BÁSICA DE TCHEBYCHEV

Se x é uma v.a. e g(x) uma função não negativa em , então:

0 k

)]

x ( g [ ] E k ) x ( g [

P ε>

(7)

Prova:

] k ) x ( g [ k P

E(g(x)]

: que k temos por

dividindo então

] kP[g(x) dx

) x ( f . k

dx ) x ( f ) x ( g

dx ) x ( f ) x ( g dx

) x ( f ) x ( g dx

) x ( f ) x ( g )]

x ( g [ E

) x ( g : x

k ) x ( g : x k

) x ( g : x k

) x ( g : x

ε

=

+

=

=

ε

<

+∞

Fazendo g(x) = (x-µ)2 e k = ε2 temos a Desigualdade Clássica de Tchebychev.

DESIGUALDADE CLÁSSICA DE TCHEBYCHEV

] - x P[

] ) x [(

P

) x ( V ] - E[x ] ) x [(

P

2 2

2 2

2 2

2

ε

µ

= ε

µ

= ε ε

µ ε

µ

2

) x ( ] V -

x

P[ µµµµ ≥≥≥≥εεεε ≤≤≤≤ εεεε

Ex: A probabilidade de X diferir de sua média em mais de dois desvios padrões é inferior ou no máximo igual a 25%, pois

25%

4 1 ] 4

2 x

[

P 2

2 = =

σ

σ σ

µ

Obs: Uma aplicação importante desta desigualdade se dá na prova de consistência de um estimador.

Referências

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