• Nenhum resultado encontrado

The shoes must go on. Suplemento Especial avaliação do projeto de promoção externa do setor do calçado jornal APICCAPS Junho 2019

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "The shoes must go on. Suplemento Especial avaliação do projeto de promoção externa do setor do calçado jornal APICCAPS Junho 2019"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

must go on

The shoes must

go on

Suplemento

.

Especial avaliação do projeto de

promoção externa do setor do calçado jornal APICCAPS

Junho 2019

(2)

The shoes must

go on

.

Objetivos da participação 99%

Conquistar

novos Testar

novos Abordar novos 90%

78%

95%

Aumentar as

Alcance de objetivos

15%

Não

18%

Sim

57%

Parcialmente

10%

Execederam

(3)

must go on Contactos novos no total (%) Contactos novos a concretizar

encomendas em (%)

15%

entre 40%

a 80%

12%

+ de 60%

9%

+ de 80%

34%

- de 10%

36%

entre 10%

a 40%

20%

entre 30%

a 60%

40%

- de 10%

34%

entre 10%

a 30%

A promoção comercial externa continua a ser uma prioridade para a indústria portuguesa de calçado, que exporta 95% da sua produção para 163 países nos cinco continentes. Aruba, Honduras, Mauritânia, Nepal ou Uzbequistão.

Estes são apenas cinco dos novos destinos do calçado português. Na última década, as ex- portações portuguesas de calçado chegaram a 43 novos mercados. Atualmente, Portugal exporta, por ano, mais de 80 milhões de pares de calçado. O crescimento das exportações na última década ascendeu a 47% para 1904 mi- lhões de euros.

No primeiro semestre de 209, a fileira do calçado integrou todos os mais relevantes certames internacionais da especialidade.

“Conquistar novos clientes” continua a ser a prioridade para as empresas que participam em certames internacionais. “Aumento das Exportações”, “Abordar Novos mercados”,

“Testar Novos Produtos” são igualmente cri- térios importantes.

Mais de 85% das empresas participantes con- sideraram que os objetivos de participação foram alcançados. Assim, cerca 92% das in- quiridas revela intenção de voltar a participar em feiras internacionais no futuro próximo.

Adicionalmente, mais de 80% das empresas inquiridas efetua uma avaliação positiva da participação em certames profissionais no exterior.

A promoção comercial externa continua a ser fundamental para que as empresas prossigam a aposta nos mercados internacionais. Só em 2019, o setor prevê participar em mais de 50 dos mais importantes fóruns internacionais da especialidade.

The Shoes Must Go On

Intenção de participar em futuras edições

8%

Não

92%

Sim

Contactos realizados

23%

+ de 30 39%

- de 15

38%

entre 15 a 30

Alcance global

30%

Positivo

51%

Suficiente 19%

Negativo

(4)

‘London Calling’ O impacto do Brexit

“Este é um mercado muito relevante no pa- norama mundial, seguramente no panorama europeu, e com a maior importância para Portugal. É o 4º principal mercado das ex- portações portuguesas e o principal em ter- mos de saldo positivo da balança comercial”.

As palavras são de Rui Boavista Marques. O delegado da AICEP em Londres acredita que o Reino Unido é um mercado com elevado potencial de crescimento e que a incerteza do Brexit não deve ser impedimento para as empresas portuguesas.

Mas o que faz do Reino Unido um mercado tão relevante? “O Reino Unido - e sobretudo Londres - é um íman de criatividade. Há vá- rios fatores que contribuem para que londres seja este polo agregador. Penso que se deve à grande capacidade de financiamento de novas ideias, que criou um forte ecossistema de criatividade. As boas ideias conseguem ter sucesso com mais eficácia. Há muitos portu- gueses que já fazem parte deste ecossistema, é o caso da Farfetch e dos Marques’Almeida, por exemplo”.

Em «Terras de sua Majestade», o consumo de produtos do segmento de luxo cresce 20

% ao ano e cada consumidor compra em média 5 a 6 pares de sapatos por ano. Para Ana Roncha, diretora do London Collegue of Fashion, “sem dúvida que este é um mercado apetecível para as marcas. Acho que há mais potencial para o setor premium do que para segmentos de fast fashion, que se encontram consideravelmente mais saturados”.

O clima de incerteza no Reino Unido au- menta de dia para dia. A primeira ministra britânica continua as negociações, depois do diploma que prevê a saída do país da União Europeia ter sido chumbado três vezes no parlamento britânico. Theresa May acredita que este processo decorrerá, ainda, até ao verão. Ainda não são conhecidos os detalhes nem os impactos comerciais que a saída do Reino Unido do bloco europeu poderá ter para Portugal. Rui Boavista Marques defen- de que “o Brexit deve ser uma oportunida- de para as empresas. Seja qual for o acordo entre as partes, os portugueses não podem descurar este mercado. As exportações não baixaram com este clima de incerteza”. Para o delegado da AICEP, “este é um mercado amadurecido, com muitas novas tendências de mercado, como é o caso do online. A pe- netração do segmento online no Reino Uni- do é, por exemplo, o dobro da penetração do online nos Estados Unidos, nos vários canais de distribuição”.

Para Ana Roncha, “à luz da incerteza do Brexit, o Reino Unido é um mercado extre- mamente atraente e que consome muita moda, e onde a moda tem um valor elevado, estimado em 32 biliões de libras (37 milhões de euros), aproximadamente”. Rua Boavista Marques acrescenta outro aspecto: “o cliente inglês é multifacetado. Importa não esquecer que o Reino Unido é o «berço» de muitas ten- dências de moda, onde residem muitos cen- tros de competência de referência na moda mundial”.

(5)

must go on

Londres lidera retalho de luxo O mercado de calçado

Apesar dos desafios atuais dentro do mercado de retalho do Reino Unido, Londres assumiu o primeiro lugar mundial em abertura de lojas de luxo em 2018. Segundo um estudo da con- sultora Savills, depois de ficar em quarto lugar em 2017, Londres tornou-se a cidade mais ati- va, no ultimo ano, para os retalhistas de luxo, superando Paris, Tóquio e Singapura.

De acordo com a Savills, no ano passado, Londres representou 9,6% de todas as inau- gurações de lojas de luxo no mundo, mais do que qualquer outra cidade, destacando a resiliência do mercado face à incerteza eco- nômica existente. Para Marie Hickey, direto- ra da Savills “apesar dos ‘ventos contrários’

que o retalho britânico enfrenta, o mercado de luxo de Londres parece não só resiliente,

O Reino Unido é, de acordo com o Word Footwear Yearbook, o 3º impor- tador mundial de calçado. Em 2017, último ano em que existem dados disponíveis, importou 679 milhões de pares de calçado, preferencialmen- te da China (cota de 69%), Vietname (6% de cota) e Holanda (3ª de cota).

Para Portugal, o Reino Unido é um mercado de eleição. Não obstante o recuo na última década, em 2018 a industria portuguesa de calçado ex- portou cinco milhões de pares de calçado para o mercado, no valo de 122 milhões de euros (preço médio de 23,98€)

como oferece oportunidades atraentes para as marcas que querem entrar no mercado.

Com um aumento de 38% nas aberturas de lojas de luxo no ano passado, a cidade tor- nou-se o destino mais ativo globalmente para as marcas de luxo”.

A pesquisa da Savills concluiu, ainda, que a capital do Reino Unido recebeu a abertura de 33 lojas de luxo, um aumento de 38% em relação a 2017. Embora as marcas de moda de luxo continuem a dominar, responden- do por 45% das inaugurações de lojas, esse número caiu em 2017 com as marcas de acessórios especializados, malas, calçados e óculos, a aumentaram a participação de 20%

para 24%. As marcas especializadas em jóias e relógios também continuaram a contabili- zar um número considerável de abertura de lojas, com 24% do total.

Globalmente, em 2018, as marcas de luxo reduziram em 16% o investimento na aber- tura de novas lojas. As ‘grandes insígnias’

abriram novas lojas em apenas 85 cidades no ano passado, em comparação com as 118 em 2017. Segundo a Savills, este número conclui que as marcas estão a focar-se em mercados centrais e estratégicos e frequen- temente sub-representados.

Atrás de Londres, ficou Bangkok com uma representação de 6,7%, impulsionada pela abertura do grande shopping ICONSIAM.

Dubai e Hong Kong ficaram em terceiro lugar, com o Dubai a ser apoiado pelo au- mento da oferta de lojas com o aumento da Fashion Avenue. Paris e Nova York ficaram em quarto e quinto lugares respetivamente.

(6)

Portugal continua a consolidar a presença na maior feira de calçado do mundo.

Cerca de 90 empresas integraram a comitiva nacional na MICAM, em Milão, que se realizou de 10 a 14 de fevereiro, e MIPEL (feira de acessórios).

O governo português voltou a estar ao lado das empresas nacionais. O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado da Economia, João Neves, visitaram a delegação portuguesa na feira.

Para o responsável pela economia “este trabalho de diversificação de mercados e de aposta na promoção de fazer levar o conhecimento e da qualidade do nosso produto e design a outros mercados é aquilo que nos vais ajudar a consolidar o percurso notável das últimas décadas”.

Pedro Siza Vieira acredita que “o percurso da indústria de calçado é notável, não só nacional, como internacionalmente. Estou muito impressionado com a qualidade a que esta indústria nos habituou”.

Calçado português em força em Milão

Forte presença na MICAM

Em fevereiro, em Milão, Portugal registou uma das maiores presenças de sempre num evento no exterior. Ao todo, as cerca de 90 empresas portuguesas que integram a MI- CAM respondem por mais de oito mil postos de trabalho e sensivelmente 500 milhões de euros de exportação. Portugal foi, de resto, a 2º maior delegação estrageira naquela que é a mais importante e prestigiada feira de cal- çado do mundo, logo a seguir a Espanha.

Na Mipel, três das mais importantes empre- sas portuguesas promoverão o crescente se- tor de artigos de pele. A promoção comercial externa é a primeira das prioridades para a indústria portuguesa de calçado, que coloca no exterior mais de 95% da sua produção.

A presença na MICAM insere-se na estraté- gia promocional definida pela APICCAPS e AICEP, com o apoio do Programa Compete 2020, e que visa consolidar a posição relativa do calçado português nos mercados exter- nos. Sensivelmente 200 empresas da fileira do calçado estão a participar, desde o início do ano, num megaprograma de promoção à escala internacional, que se traduzirá na pre- sença em cerca de 60 dos mais prestigiados fóruns internacionais da especialidade.

(7)

must go on

Uma nova Magic vai nascer já em agosto pró- ximo. Uma Magic mais solidária, com todos os eventos, no qual se inclui a FN Plataform, a decorrerem num único teto, o Centro de Convenções de Las Vegas.

A organização da Magic anunciou, igual- mente, um investimento na ordem dos 860 milhões de dólares até 2021 no Las Vegas Concention Center, dotando o espaço de to- das as condições para acolher grandes ini- ciativas internacionais. De acordo com Mark Temple-Smith, diretor administrativo da In- forma Exhibitions, entidade que organiza a Magic, “a decisão foi inspirada nos centros de convenções e comerciais asiáticos, que oferecem todas as comodidades num mes- mo espaço. “Há uma nova perspectiva e um compromisso aguçado para construir uma experiência singular e poderosa para toda a nossa indústria”, sublinhou Temple-Smith.

Feiras de Las Vegas

“fundem-se”

O novo modelo é uma ótima notícia para a FN Platform, segundo Leslie Gallin. “Agora, poderemos oferecer um ponto único para os compradores, cruzando a oferta e proporcio- nando uma maior eficiência global. A densi- dade dos shows criará uma maior emoção”, assumiu a responsável da FN Plataform.

Na mesma linha de pensamento, Tom Nas- tos, diretor comercial da área de moda da Informa Exhibitions, considera que “esta reinvenção da Magic - começando com a mudança para o novo espaço em agosto - e os aprimoramentos tecnológicos que esta- vam a ser testados são apenas o primeiro passo em uma série de novos produtos e ini- ciativas para ajudar os nossos clientes. ”

As próximas edições da FN Platform e todos os eventos do universo Magic estão agendados para os dias 12 e 14 de agosto, em Las Vegas.

(8)

Suplemento Especial do jornal da APICCAPS (edição de junho de 2019) Distribuição gratuíta aos sócios. Diretor Presidente da APICCAPS Gabinete de imprensa da APICCAPS (paulogoncalves@mail.apiccaps.pt) Paginação e tratamento gráfico Salto Alto - CTCP Criativo (design@ctcp.pt) Imagem Capa APICCAPS; Ricardo Santos, Tiragem 2500 exem-

Referências

Documentos relacionados

Enfim, está claro que a discussão entre Ghiselin e De Queiroz diz res- peito ao critério de identidade para táxons. Para Ghiselin, um indivíduo é algo que não apresenta

De maneira geral, o número de taxa, o índice de diversidade (H’), a riqueza de espécies (R) e a abundância demonstraram o mesmo padrão de variação temporal, com os

O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florestal em floresta em restauração no município de São Sebastião da Vargem Alegre, para posterior

Os baculovírus possuem dois tipos de “progênies” infecciosas: uma forma oclusa do vírus responsá- vel pela transmissão de inseto para inseto, e outra, chamada de forma não

A diferença da amostra para os valores estimados para o universo das empresas de moldes que, em 2009 apresentava 1.219 euros / mês, justifica-se por corresponder a um universo de

O filho precisa da ajuda dos pais, por exemplo, para aprender a retardar e mesmo suspender o prazer que busca, para saber dividir seu tempo entre várias atividades e obrigações,

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Seja o operador linear tal que. Considere o operador identidade tal que. Pela definição de multiplicação por escalar em transformações lineares,. Pela definição de adição