Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Marcelo Tabarelli, UFPE

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Tema Conservação da Biodiversidade Painel:

Marcelo Tabarelli, UFPE

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A Secundarização da Floresta e o Futuro da Biodiversidade da Mata Atlântica

Marcelo Tabarelli

UFPE

www.ufpe.br/ecoplan/

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P

erturbações antrópicas levam a secondarização da floresta!

(capoerização)

 Principais achados na floresta Atlântica;

 Resposta da florestas as perturbações;

 Fatores que controlam a resposta;

 Perspectiva para biodiversidade da floresta Atlântica;

 Agenda necessária de conservação e pesquisa.

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Achado 1: Perturbações antrópicas criam paisagens hiper-fragmentadas

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Paisagens intactas

Paisagens antrópicas

Forest cover and structural connectivity

+ -

Perturbações antrópicas

Land-use intensification

Tabarelli et al. 2008 Biotropica

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Achado 2: Espécies adaptadas a distúrbio proliferam nas paisagens antrópicas

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0 20 40 60 80 100

Pioneer species

Emergent species

Canopy species

Understory species

Vertebrate dispersed

species Ecological groups

Percentage of tree species

Forest edge Forest interior

Source: Oliveira et al. 2004 Oryx

Proliferação de plantas pioneiras na floresta Atlântica

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Espécies vencedoras!

 Aves

 Répteis

 Mamíferos

 Morcegos

 Formigas

8 col/ha

Urbas et al. 2007 JTE

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Achado 3: Poucas estratégias biológicas persistem nas paisagens antrópicas

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Inconspicuous flowers, pollinated by

“diverse small insects” (DSI) are more frequent in edge-affected habitats and within pioneers

Floral Type

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Achado 4: Estratégias típicas de floresta madura tendem a desaparecer

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Non-inconspicuous/open flowers are more frequent in forest interior plots and within old-growth flora

Brush flowers Tube flower

Flag flowers Camera flower

Floral Types

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Pequenos fragmentos suportam…

 50% of tree species richness;

 30% of large-seeded species;

 40% of shade-tolerant species;

 25% of emergent tree species;

 < 25% tree species pollinated by vertebrates.

Santos et al. 2008 Biol. Conserv.

Girão et al. 2007 PLoS One

Oliveira et al. 2008 Forest Ecol & Manag

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Achado 5: Comunidades biológicas convergem em diferentes escalas espaciais

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k s j a

d e a b

c

g f

h a e

a b

e

Tempo pós fragmentação

e

b

b a

Convergência ou homogeneização biótica Fragmentos florestais

Proliferação de pioneiras

Declínio das espécies da floresta madura

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Log₁₀Distance between pairs of subregions (Km)

1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 2.8

Jaccard's Similarity Index

0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35

Similaridade taxonômica da floresta Atlântica nordestina

Lobo et al. (2011). Diversity and Distributions

20% increment on similarity

Pre 1980 Post 1980

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Resposta da floresta às perturbações antrópicas

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Habitat Fragmentation

Edge

effects Fire Logging Hunting

Forest structural collapse

Elimination of frugivores

Pioneer proliferation

Early-successional systems

Decline of shade-tolerant trees

Source: Tabarelli et al. 2008 Biotropica

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Criação de bordas florestais

Floresta madura

Floresta secundária inicial

Secondarização dos remanescentes florestais

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Forças que controlam a secundarização

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Time after initial disturbance Early successional

Mid-successional Old-growth stage

+

-

Resposta da floresta as perturbações antrópicas

Matrix harshness

Old-growth taxa favoring

Pioneer favoring

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+

-

Environmental extremes Resposta da floresta as perturbações antrópicas

Old-growth taxa favoring

Pioneer favoring

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+

-

Collection of forest products Old-growth taxa favoring

Pioneer favoring Resposta da floresta as perturbações antrópicas

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Perspectiva para a biodiversidade nas

paisagens antrópicas

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Time after disturbance

Species richness Functionaldiversity Biomass Primary productivity

Secondarization

Forest regeneration

Early succ. Mid-successional Late successional

Dinâmica do ecossistema florestal

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>90% < 50% < 30% < 10%

Intact Variegated Fragmented Relictual

Biodiversity retention

+

-

Ecological servicesNeed for managementEconomic value of forest

undisturbed disturbed

Forest cover

Social and cultural diversity

Land-use intensification

Landscape type

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Biodiversidade?

Floresta Atlântica

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Depende..

 Número de espécies adaptadas;

 Nível de secondarização da floresta.

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Predição...

Poucas espécies irão persistir nas paisagens antrópicas!!!!

(moradores de floresta secundárias)

Tabarelli (2010) Biotropica

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Implicações para conservação

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Any conservation strategy that fails to safeguard

large blocks of core

primary forests has limited potential for biodiversity conservation, provision of ecological services, and long-term human well- being based on forestry activities.

Corredores de biodiversidade

Santos et al. (2008) Biological Conservation

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Agenda de pesquisa

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Abordagem promissora

Human disturbances

 Habitat loss and fragmentation;

 Edge effects;

 Disruption of species interactions

 Over-exploitation;

 Fire;

 Climate change (climatic extremes).

Biodiversity-controlled processes

 Ecological services;

 Goods provision;

 Conservation services;

 Human cultural diversification;

 Human well-being;

 Human-society vulnerability to global changes.

Secondarization Secondarization

shape shape

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A grande questão!

 Qual a intensidade de secundarização da floresta?

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Agradecimentos!

Colaboradores

 Dr Carlos A. Peres (UEA)

 Dr Rainer Wirth (UK)

 Dr Inara R Leal (UFPE)

 Dr Ariadna F. Lopes (UFPE)

 Ricardo Rodrigues (ESALQ)

 Jean Paul Metzger (USP)

Time do laboratório

 Dr Felipe P Melo

 MSc Severino R Pinto

 MSc Antonio Aguiar

 MSc Edgar Silva

 MSc Waness Almeida

 MSc Gabriel Mendes

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