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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO

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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO

ATA DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO, NO PERÍODO DE 20 A 24 DE AGOSTO DE 2012

No período de vinte a vinte e quatro de agosto de 2012, o Excelentíssimo Senhor Ministro Antônio José de Barros Levenhagen, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, esteve no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, acompanhado do Diretor da Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, Adlei Cristian Carvalho Pereira, e dos assessores André Luiz Cordeiro Cavalcanti, Israel Pablo Parente Mendes, Marcos Claudio Ferreira Vieira da Silva e Jorge Henrique Lima Lobo, para realizar Correição Ordinária divulgada no Diário Oficial Eletrônico da Justiça do Trabalho, Caderno da 15ª Região, nos dias 1º de junho, 2 de julho e 2 de agosto de 2012. Foram cientificados da realização desse trabalho, por meio de ofício, o Excelentíssimo Senhor Ministro João Oreste Dalazen, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho; o Excelentíssimo Senhor Luís Antônio Camargo de Melo, Procurador-Geral do Trabalho; o Excelentíssimo Desembargador Renato Buratto, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região; a Excelentíssima Senhora Catarina Von Zuben, Procuradora-Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região; o Ilustríssimo Senhor Sérgio Carvalho de Aguiar Vallim Filho, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil — Seccional Campinas; o Excelentíssimo Juiz Guilherme Guimarães Feliciano, Presidente da Amatra XV; o Excelentíssimo Senhor Procurador-Chefe da Procuradoria da União em Campinas, Thiago Simões Domeni e o Ilustríssimo Senhor José Antônio Cremasco, Presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas em Campinas. O Ministro Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, a exemplo das correições ordinárias já realizadas em outros tribunais regionais do trabalho, expôs aos eminentes desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região os critérios que irão nortear sua atuação correicional. No particular, salientou que a fiscalização da Corregedoria-Geral estará restrita ao próprio Tribunal, na conformidade do que dispõe o artigo 709, inciso II, da CLT, uma vez que a fiscalização dos órgãos de primeiro grau de jurisdição acha-se afeta à Corregedoria Regional, eleita por Sua Excelência como interlocutora com os MM. juízes titulares de varas do trabalho e MM. juízes do trabalho substitutos. Acrescentou que a atuação corretiva visa substancialmente zelar pela agilidade e presteza dos serviços judiciários, cuja natureza eminentemente administrativa repele qualquer intromissão na atividade jurisdicional dos membros do Tribunal. Assinalou, também, que orienta a sua atribuição correicional o firme propósito de colaborar com os integrantes da Corte, a fim de somar esforços para a superação de entraves procedimentais localizados. Ressaltou, mais, não ser objetivo da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho imiscuir-se no dia a dia da administração do Tribunal Regional do Trabalho. Para tanto, por deliberação conjunta do Presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Corregedor-Geral, as correições ordinárias passaram a ser acompanhadas de uma auditoria administrativa, introduzida por aquele Colegiado, em que a finalidade, por igual, é essencialmente

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pedagógica e preventiva. Dada a atribuição notoriamente administrativa da atuação da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, o Corregedor-Geral ousou solicitar dos eminentes desembargadores do Tribunal Regional e dos MM. juízes convocados a gentileza de não trajar toga quando da sessão de encerramento da correição ordinária, pois a sua investidura, segundo percepção de Sua Excelência, pressupõe necessária atuação jurisdicional do Colegiado, circunstância que não subtrai da sessão administrativa a sua natural relevância e nobreza institucional. O Ministro Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, com base nas informações prestadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e em suas observações resultantes da consulta dos processos que nele tramitam, todas subsidiadas pelo Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho – e-Gestão, enriquecidas pelos elementos fornecidos pela Coordenadoria de Estatística e Pesquisa do Tribunal Superior do Trabalho, registrou o seguinte: 1.

ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO. A Corte acha-se constituída dos seguintes órgãos: Presidência, Vice-Presidência Administrativa, Vice-Presidência Judicial, Corregedoria e Vice- Corregedoria Regionais, Tribunal Pleno, Órgão Especial, Seção de Dissídios Coletivos, 3 Seções de Dissídios Individuais, 6 Turmas Julgadoras e 11 Câmaras. 2. COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO. O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, com sede em Campinas e jurisdição em parte do Estado de São Paulo, compõe-se de 55 membros, titulados “Desembargadores Federais do Trabalho”, integrando a administração suas Excelências os Desembargadores Renato Buratto, Presidente, Nildemar da Silva Ramos, Vice-Presidente Administrativo, Lorival Ferreira dos Santos, Vice-Presidente Judicial, Luiz Antonio Lazarim, Corregedor Regional e Gerson Lacerda Pistori, Vice-Corregedor Regional.

Os demais órgãos jurisdicionais acham-se compostos, por ordem alfabética, pelos Excelentíssimos Senhores Desembargadores Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, Ana Maria de Vasconcellos, Ana Paula Pellegrina Lockmann, Antonia Regina Tancini Pestana, Antonio Francisco Montanagna, Carlos Augusto Escanfella, Claudinei Zapata Marques, Dagoberto Nishina de Azevedo, Eder Sivers, Edmundo Fraga Lopes, Eduardo Benedito de Oliveira Zanella, Elency Pereira Neves, Eleonora Bordini Coca, Erodite Ribeiro dos Santos de Biasi, Fábio Grasselli, Fernando da Silva Borges, Flavio Allegretti de Campos Cooper, Flávio Nunes Campos, Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani, Gisela Rodrigues Magalhães de Araújo e Moraes, Hélcio Dantas Lobo Júnior, Helena Rosa Mônaco da Silva Lins Coelho, Henrique Damiano, João Alberto Alves Machado, José Otávio de Souza Ferreira, José Pitas, Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva, Luiz José Dezena Da Silva, Luiz Roberto Nunes, Manoel Carlos Toledo Filho, Manuel Soares Ferreira Carradita, Maria Cecília Fernandes Álvares Leite, Maria Cristina Mattioli, Maria Madalena de Oliveira, Mariane Khayat, Nildemar da Silva Ramos, Olga Aida Joaquim Gomieri, Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza, Roberto Nóbrega de Almeida Filho, Samuel Hugo Lima, Susana Graciela Santiso, Suzana Monreal Ramos Nogueira, Tereza Aparecida Asta Gemignani, Thelma Helena Monteiro de Toledo Vieira, Thomas Malm e Valdevir Roberto Zanardi. Encontram-se convocados para atuar no Tribunal o MM.

juiz André Augusto Ulpiano Rizzardo, Titular da 12ª Vara do Trabalho de Campinas, desde 14/5/2012, em decorrência da aposentadoria do desembargador Laurival Ribeiro da Silva Filho; o MM. juiz Oséas Pereira Lopes Júnior, Titular da 3ª Vara do Trabalho de Paulínia, desde 26/7/2012, em virtude da aposentadoria do desembargador Luiz Carlos de Araújo; o MM. juiz Fábio Prates da Fonseca, Titular da Vara do Trabalho de Aparecida, desde 30/7/2012, em virtude da aposentadoria do desembargador José Pedro de Camargo Rodrigues de Souza; o MM. juiz Firmino Alves Lima, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba, de 11/7/2012 a 29/8/2012, em virtude de participação em comissão de concurso da

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desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann; a MM. juíza Larissa Carotta Martins da Silva Scarabelim, Titular da 1ª Vara do Trabalho de Jundiaí, de 11/7/2012 a 29/8/2012, em virtude de participação em comissão de concurso do desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani; o MM. juiz Fábio Allegretti Cooper, Titular da 6ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, desde 10/8/2012, em virtude da aposentadoria do desembargador José Antonio Pancotti;

o MM. juiz Marcelo Carlos Ferreira, Titular da Vara do Trabalho de Salto, desde 1º/8/2012, em virtude de compensação de férias da desembargadora Thelma Helena Monteiro de Toledo Vieira; a MM. juíza Sandra de Poli, titular da 1ª Vara do Trabalho de Jacareí, desde o dia 30/7/2012, em virtude de férias do desembargador Valdevir Roberto Zanardi e o MM. juiz Hélio Grasselli, Titular da 1ª Vara do Trabalho de São José do Rio Preto, desde 27/7/2012, em virtude das férias da desembargadora Maria Cecília Fernandes Álvares Leite. Para fazer frente ao aumento de distribuição de processos, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho, foram convocados extraordinariamente para atuação, em segundo grau de jurisdição, entre 7/8/2012 a 5/9/2012, os MM. juízes Adelina Maria do Prado Ferreira, Titular da 1ª Vara do Trabalho de Lençóis Paulista, desde 6/8/2012; Eliane de Carvalho Costa Ribeiro, Titular da Vara do Trabalho de Hortolândia, desde 1º/8/2012; Ana Claudia Torres Vianna, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Campinas, Wilton Borba Canicoba, Titular da 3ª Vara do Trabalho de Campinas, desde 1º/8/2012; Adriene Sidnei de Moura David Diamantino, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Piracicaba, desde 1º/8/2012; Marina de Siqueira Ferreira Zerbinatti, Titular da Vara do Trabalho de São Roque, desde 1º/8/2012; João Batista da Silva, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Taubaté, desde 16/8/2012; Maria de Fátima Viana Coelho, Titular da 9ª Vara do Trabalho de Campinas, desde 1º/8/2012;

Marcelo Carlos Ferreira, Titular da Vara do Trabalho de Salto, desde 15/8/2012;

Regiane Cecília Lizi, Titular da Vara do Trabalho de Pederneiras, desde 10/8/2012 e Luiz Felipe Paim da Luz Bruno Lobo, Titular da 4ª Vara do Trabalho de Campinas, desde 1º/8/2012. 3. VITALICIAMENTO DOS JUÍZES DO TRABALHO SUBSTITUTOS. O acompanhamento dos juízes do trabalho substitutos da 15ª Região para fins de vitaliciamento rege-se pela Consolidação das Normas da Corregedoria, quanto aos requisitos disciplinares e de produtividade, e pelo Regimento Interno, no tocante à composição e às atribuições da Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório. As informações para avaliação dos vitaliciandos são reunidas em processos individuais pela Corregedoria Regional, que conta com o apoio da Escola Judicial para realização do acompanhamento pedagógico e avaliação qualitativa periódica das peças produzidas, dados que devem ser remetidos semestralmente à Comissão de Acompanhamento. Entre o 18º e o 21º mês de exercício dos juízes substitutos, deverão ser produzidos pareceres sobre atuação judicante do juiz vitaliciando, iniciando-se pelo Corregedor Regional, seguido pelo Diretor da Escola Judicial e pela Comissão específica.

Compete à Vice-Presidência Administrativa relatar a matéria perante o Órgão Especial, que se reunirá em sessão deliberativa até o 23º mês de exercício na magistratura. A Escola Judicial, que tem a incumbência de efetuar o acompanhamento pedagógico e a avaliação qualitativa da atuação dos magistrados vitaliciandos, elaborará “Plano de Orientação para Juízes Substitutos”, no qual se encontram detalhados os procedimentos e os parâmetros de avaliação vigentes no Tribunal. Tramitam, atualmente, 41 processos de acompanhamento de juízes substitutos do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, cuja apreciação conclusiva acha-se estimada entre novembro de 2012 e dezembro de 2013. 4.

CONVOCAÇÃO DE JUÍZES PARA ATUAÇÃO EM SEGUNDO GRAU. Na conformidade do capítulo XII do Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, a convocação de juízes de primeiro grau, para atuação, em

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segundo grau de jurisdição, poderá ocorrer nas hipóteses de afastamento de membro titular da Corte por período superior a 30 dias e de vacância no cargo de desembargador. O Tribunal mantém lista com 50 nomes de juízes titulares aptos à convocação, que se dará mediante votação aberta, observado, preferencialmente, o critério de antiguidade. A norma regimental prevê, também, a possibilidade de convocação, em caráter excepcional, de juízes de primeiro grau para prestarem auxílio ao Tribunal, se o acúmulo de serviço assim o recomendar ou no caso de sobrevir circunstância impeditiva do regular e normal funcionamento de suas atividades jurisdicionais. Prescreve, ainda, o regimento interno que o acúmulo de serviço é decorrência da distribuição de feitos em quantidade superior à capacidade média de julgamento de todos os membros titulares do Tribunal, mediante persistência dessa situação por lapso de tempo igual a seis meses. 5.

CORREGEDORIA REGIONAL. Todas as unidades de 1º grau foram correicionadas no ano judiciário de 2011. 6. PROVIMENTOS EDITADOS PELO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO. I. ANO JUDICIÁRIO DE 2010:

PROVIMENTO GP-CR Nº 01/2010 - dá nova redação aos §§ 2º e 3º do artigo 12 do Capítulo "PET" da Consolidação das Normas da Corregedoria, que trata da não obrigatoriedade de procuração para obtenção de certidão “negativa” ou “positiva”, se a sua finalidade for exclusivamente destinada à lavratura de escritura pública de transação imobiliária; PROVIMENTO GP-CR Nº 02/2010 - modifica o Capítulo

"ATEN" da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, que regula os horários de atendimento ao público e advogados, bem como estipula tratamento a ser observado quando do protocolo de petições e expedientes diversos;

PROVIMENTO GP-CR Nº 03/2010 - modifica o Capítulo “PET” da Consolidação das Normas da Corregedoria, adequando-o à Portaria GP-VPJ nº 01/2010, que extinguiu a utilização de fac-símile para encaminhamento de petições e documentos; PROVIMENTO GP-CR Nº 04/2010 - modifica o Capítulo MP (da notificação ou intimação ao Ministério Público) da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, estabelecendo que a ciência dos atos processuais ao Ministério Público do Trabalho, inclusive nas hipóteses de ações civis coletivas, de ações civis públicas ajuizadas por sindicatos ou congêneres que detenham legitimação concorrente, tanto quanto na de mandados de segurança, será realizada pessoalmente, por meio de remessa dos autos à Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, via serviço de malote; PROVIMENTO GP-CR Nº 05/2010 - modifica o Capítulo “AUD” da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, adequando-o ao Provimento GP-CR nº 07/2009, que extinguiu o parágrafo único do artigo 4º, facultando ao juiz em exercício na vara do trabalho remeter os autos ao prolator da sentença para julgamento de embargos de declaração; PROVIMENTO GP-CR Nº 06/2010 - modifica o Capítulo CART (das cartas precatórias e rogatórias), da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, para acrescentar a indicação de nomes, endereços, CPF ou CNPJ das partes; PROVIMENTO GP-CR Nº 07/2010 - dispõe sobre a instalação do serviço de Justiça Itinerante no Município de Bariri, como posto avançado da Vara do Trabalho de Pederneiras e regulamenta seu funcionamento; PROVIMENTO GP-CR Nº 08/2010 - modifica o Capítulo PEN (da penhora, arresto e sequestro), da Consolidação das Normas da Corregedoria, para adequação das atribuições dos analistas judiciários, especialidade execução de mandados, para manuseio das ferramentas eletrônicas firmadas por meio de convênios (Bacenjud, Renajud, Infojud, Arisp); PROVIMENTO GP-CR Nº 09/2010 - dispõe sobre a instalação do serviço de Justiça Itinerante no Município de Vinhedo, como posto avançado do Fórum Trabalhista de Jundiaí, e regulamenta seu funcionamento; PROVIMENTO GP-CR Nº 10/2010 - altera os Capítulos "ORD, ALV e AUT" da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, para constar documento necessário ao cadastro

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processual, especialmente para expedição de alvará com vistas à habilitação ao seguro-desemprego; PROVIMENTO GP-CR Nº 11/2010 - dispõe sobre a instalação do serviço de Justiça Itinerante no Município de Espírito Santo do Pinhal, como posto avançado da Vara do Trabalho de São João da Boa Vista, e regulamenta seu funcionamento; II. ANO JUDICIÁRIO DE 2011: PROVIMENTO GP-CR Nº 01/2011 - trata da eliminação de documentos expedidos por intermédio do sistema informatizado; PROVIMENTO GP-CR Nº 02/2011 - modifica o Capítulo PROT da Consolidação das Normas da Corregedoria para regulamentar o horário de protocolo das peças recebidas pelo sistema integrado edoc, além de revogar artigo que regulamenta recepção de facsímile;

PROVIMENTO GP-CR Nº 03/2011 - acrescenta o § 4º ao artigo 1º do Capítulo RECO (do Recolhimento de Custas, Imposto de Renda e INSS), regulamentando a exigência da apresentação de cópia reprográfica do recibo de recolhimento feito em caixa eletrônico de autoatendimento; PROVIMENTO GP-CR Nº 04/2011 - altera o Capítulo LIQ (da liquidação de sentença), da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, para dar nova redação ao artigo 1º, assim como acrescentar os artigos 3º, 4º e 5º, em adequação à Recomendação CR-01/2010, que disciplina a otimização de procedimentos na fase de execução; PROVIMENTO GP-CR Nº 05/2011 - modifica o Capítulo PET da Consolidação das Normas da Corregedoria para acrescentar dispositivo que disciplina o procedimento de distribuição por dependência dos embargos de terceiro; PROVIMENTO GP-CR Nº 06/2011 - disciplina a apresentação das peças processuais da reclamação correicional no âmbito do Regional e dá outras providências; PROVIMENTO GPCR Nº 07/2011 - acrescenta o inciso X ao § 2º, do artigo 2º, do capítulo PROT, da Consolidação das Normas da Corregedoria Regional, pelo qual é vedado o protocolo integrado para petição que trate de matéria relacionada à Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT. 7. JUIZ TITULAR DE VARA DO TRABALHO. RESIDÊNCIA FORA DA SEDE DA JURISDIÇÃO. Pelas informações fornecidas pelo Tribunal, confirmadas durante a correição, observou-se que 70 juízes titulares de varas do trabalho da 15ª Região residem fora da sede da jurisdição, dos quais 50 possuem autorização do Tribunal e 20 encontram-se em vias de regularização, sendo que 11 deles referem-se a remoções. 8. RECLAMAÇÕES CORREICIONAIS E PEDIDOS DE PROVIDÊNCIAS. No ano judiciário de 2010 foram autuadas e solucionadas 147 reclamações correicionais, das quais 115 não foram conhecidas, 24 foram indeferidas, 1 julgada incabível; em 3 houve desistência, 2 foram deferidas e 2 deferidas em parte. Neste mesmo período foram autuados e decididos 10 pedidos de providências, dos quais 9 foram indeferidos e 1 não foi conhecido por perda do objeto. No ano judiciário de 2011, foram autuadas e solucionadas 129 reclamações correicionais, das quais 101 não foram conhecidas, 27 foram indeferidas e 1 deferida em parte. Por igual, nesse período foram autuados 46 pedidos de providência, dos quais 20 foram indeferidos, 1 não foi conhecido, 14 deferidos, 9 deferidos em parte e 2 foram apensados. 9. MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO. I. ANO JUDICIÁRIO DE 2010. No ano judiciário de 2010, o Tribunal autuou 71.849 processos entre ações originárias e recursos. Os recursos internos, por sua vez, alcançaram o montante de 12.213, sendo 11.537 embargos de declaração, 619 agravos regimentais e 57 agravos. A movimentação processual - somatória das ações originárias, recursos, recursos internos e processos pendentes de autuação – foi de 92.668, tendo o Tribunal julgado 78.617 feitos. Em 1º de janeiro de 2010, o resíduo de processos era de 19.228, resíduo que, em 1º de janeiro de 2011, passou a 29.567, tendo havido acréscimo de cerca de 54% daquele acervo. II. ANO JUDICIÁRIO DE 2011. O Tribunal autuou, no ano judiciário de 2011, 85.506 processos entre ações originárias e recursos. Já os recursos internos alcançaram o

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montante de 13.323, sendo 12.654 embargos de declaração, 641 agravos regimentais e 28 agravos. A movimentação processual - somatória das ações originárias, recursos, recursos internos e processos pendentes de autuação – foi de 91.459, tendo o Tribunal julgado 87.139 feitos. Em 1º de janeiro de 2011 o resíduo de processos era de 29.567, resíduo que, em 1º de janeiro de 2012, passou para 31.665, constatando-se, mais uma vez, acréscimo no acervo, desta feita em percentual substancialmente menor, de apenas 7,1%. Apesar do incremento do resíduo processual verificado nos anos judiciários de 2010 e 2011, registrou-se tendência de queda, representada pela redução, no primeiro semestre do ano judiciário de 2012, de 1,9%, comprobatória de o Tribunal, neste interregno, ter julgado mais processos do que os recebidos. 10. TAXA DE RECORRIBILIDADE EXTERNA. PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO. No ano judiciário de 2010, observou-se que a taxa de recorribilidade externa, na fase de conhecimento, fora de 44,1%, no procedimento sumaríssimo, e de 79,6%, no procedimento ordinário, ao passo que o índice, na fase de execução, atingira a marca de 141,8%. No ano judiciário de 2011, a taxa de recorribilidade externa, na fase de conhecimento, fixara-se em 43,7%, no procedimento sumaríssimo, e em 86,4%, no procedimento ordinário, enquanto na fase de execução a taxa fora de 116,9%. 11. PRAZO MÉDIO NO TRIBUNAL. Após a análise das informações transmitidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região ao Tribunal Superior do Trabalho, por meio do e-Gestão, foram identificados os prazos médios relativos aos recursos ordinários e agravos de petição. Os dados foram confirmados por meio de exame de processos selecionados aleatoriamente, considerando margem de confiança de 95% e erro máximo esperado de 7%. Detectaram-se os seguintes prazos médios no procedimento ordinário: I - recurso ordinário: 4,7 dias da autuação do recurso até a distribuição, 72,5 dias da distribuição até a restituição pelo relator, 50,84 dias do recebimento para inclusão em pauta e posterior julgamento. O tempo global de tramitação interna do processo, com a soma de prazos intermediários, alcançou, da data da autuação até a exaustão da atividade jurisdicional, 140,77 dias. No procedimento sumaríssimo, cujos prazos processuais estão computados nos dados fornecidos pelo Tribunal local, apurou-se, por amostragem, que o tempo médio transcorrido da distribuição até a restituição pelo relator fora de 13 dias, considerando margem de confiança de 90% e erro esperado de 7%. Na fase de execução, apuraram-se prazos médios relativos ao agravo de petição da seguinte ordem: 3 dias da autuação do recurso até a distribuição, 43 dias da distribuição até a restituição pelo relator, 36 dias do recebimento para inclusão em pauta e posterior julgamento. O tempo global de tramitação interna do processo, com a soma de prazos intermediários, alcançou, da data da autuação até a exaustão da atividade jurisdicional, 92,24 dias. 12. OBSERVAÇÕES DECORRENTES DO EXAME DE PROCESSOS NO TRIBUNAL POR AMOSTRAGEM. Do exame de processos selecionados por amostragem, detectou-se ter havido, nos processos que seguem o procedimento sumaríssimo, lavratura de acórdão quando da manutenção da sentença por seus próprios fundamentos. Observou-se, mais, ausência de carimbos e/ou certidões atestando a data do recebimento dos autos no gabinete do relator quando do envio pela Seção de Distribuição; ausência de certidão com a data de saída dos autos do gabinete do relator quando do envio às secretarias da turma; ausência de aposição do carimbo "em branco" em folhas não utilizadas, bem como a ausência de data, aposição de “visto” e identificação do relator ao tempo do envio dos autos para inclusão em pauta de julgamento. 13. DESEMPENHO FUNCIONAL DOS DESEMBARGADORES. No ano judiciário de 2011, constatou- se, individualmente, que a desembargadora Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla recebeu 1.885 processos para relatar e liberou para julgamento 1.737, o que representa 92% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Ana

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Maria de Vasconcelos recebeu 1.957 processos para relatar e liberou para julgamento 2.112, o que representa 108% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann recebeu 890 processos para relatar e liberou para julgamento 878, o que representa 99% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Antonio Francisco Montanagna recebeu 1.822 processos para relatar e liberou para julgamento 2.138, o que representa 117% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Carlos Roberto do Amaral Barros aposentou-se em 19/5/2011, tendo recebido 375 processos para relatar, e liberado para julgamento 554, o que representa 147% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Claudinei Zapata Marques recebeu 2.017 processos para relatar e liberou para julgamento 1.932, o que representa 96% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Dagoberto Nishina Azevedo recebeu 2.076 processos para relatar e liberou para julgamento 2.369, o que representa 114% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Edmundo Fraga Lopes recebeu 2.001 processos para relatar e liberou para julgamento 1.882, o que representa 94% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Eduardo Benedito de Oliveira Zanella recebeu 1.619 processos para relatar e liberou para julgamento 1.042, o que representa 64% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Elency Pereira Neves recebeu 1.736 processos para relatar e liberou para julgamento 1.856, o que representa 107% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Erodite Ribeiro dos Santos de Biasi recebeu 1.583 processos para relatar e liberou para julgamento 1.761, o que representa 111% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Fábio Grasselli recebeu 1.427 processos para relatar e liberou para julgamento 1.278, o que representa 90% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Fernando da Silva Borges recebeu 1.633 processos para relatar e liberou para julgamento 1.750, o que representa 107% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Flávio Allegretti de Campos Cooper recebeu 1.686 processos para relatar e liberou para julgamento 1.516, o que representa 90% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Flávio Nunes Campos recebeu 1.644 processos para relatar e liberou para julgamento 1.774, o que representa 108% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Francisco Alberto da Motta Giordani recebeu 334 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 333, o que representa 99,7% de julgados em relação aos recebidos, por ter gozado férias nos períodos de 10/1/2011 a 8/2/2011, de 14/3/2011 a 12/4/2011, de 1 a 24/5/2011, de 1 a 31/10/2011, de 16 a 30/11/2011 e de 1 a 15/12/11 e por ter se afastado para atuar em Comissão de Concurso da Magistratura no período de 11 a 31/7/2011; o desembargador Gérson Lacerda Pistori recebeu 309 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 353, o que representa 114% de julgados em relação aos recebidos, por ter ocupado o cargo de Vice-Corregedor Regional do TRT no ano de 2011; a desembargadora Gisela Rodrigues Magalhães de Araújo e Moraes recebeu 1.881 processos para relatar e liberou para julgamento 2.087, o que representa 111% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Helena Rosa Mônaco da Silva Lins Coelho recebeu 1.942 processos para relatar e liberou para julgamento 1.474, o que representa 76% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Henrique Damiano recebeu 1.309 processos para relatar e liberou para julgamento 1.414, o que representa 108% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Renato Buratto recebeu 304 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 366, o que representa 120% de julgados em relação aos recebidos, por ter ocupado o cargo de Presidente do TRT no ano de 2011; o desembargador João Alberto Alves Machado recebeu 1.776 processos para relatar e liberou para julgamento 1.509, o que representa 85% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador José Antônio Pancotti recebeu

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1.029 processos para relatar e liberou para julgamento 1.343, o que representa 131% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador José Otávio Souza Ferreira recebeu 2.033 processos para relatar e liberou para julgamento 1.808, o que representa 89% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador José Pedro de Camargo Rodrigues de Souza recebeu 1.687 processos para relatar e liberou para julgamento 1.669, o que representa 99% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador José Severino da Silva Pitas recebeu 1.890 processos para relatar e liberou para julgamento 1.845, o que representa 98% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Laurival Ribeiro da Silva Filho recebeu 564 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 649, o que representa 115% de julgados em relação aos recebidos, por ter gozado férias nos períodos de 10 a 31/1/2011, de 1 a 8/2/2011, de 17 a 31/3/2011 e de 1 a 15/4/2011, além de ter tido período de compensação de 2 a 31/5/2011, e1, 6 a 8, 11, 12, 13 a 15, 18, 19, 20 a 22/7/2011, e aposentado em 10/10/2011; o desembargador Lorival Ferreira dos Santos recebeu 292 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 416, o que representa 142% de julgados em relação aos recebidos, tendo ocupado o cargo de Vice- Presidente Judicial do TRT no ano de 2011;o desembargador Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva recebeu 640 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 653, o que representa 102% de julgados em relação aos recebidos, por ter gozado férias nos períodos de 10/1/2011 a 8/2/2011, de 14 a 28/2/2011, de 1º a 15/3/2011, de 21/3/2011 a 19/4/2011, de 12 a 23/5/2011, de 25/5/2011 a 10/6/2011, de 4/7/2011 a 2/8/2011, de 5/9/2011 a 4/10/2011, e de 10/10/2011 a 8/11/2011; o desembargador Luís José Dezena da Silva recebeu 1.751 processos para relatar e liberou para julgamento 1.601, o que representa 91% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Luiz Antônio Lazarim recebeu 219 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 210, o que representa 95,89% de julgados em relação aos recebidos, tendo ocupado o cargo de Corregedor Regional do TRT no ano de 2011; o desembargador Luiz Roberto Nunes recebeu 1.708 processos para relatar e liberou para julgamento 1.790, o que representa 105% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Manoel Carlos de Toledo Filho recebeu 1.938 e liberou para julgamento 1.996, o que representa 103% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Manuel Soares Ferreira Carradita recebeu 1.901 processos para relatar e liberou para julgamento 1.895, o que representa 100% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Maria Cecília Fernandes Álvares Leite recebeu 1.532 processos para relatar e liberou para julgamento 1.191, o que representa 78% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Maria Cristina Mattioli recebeu 1.557 processos para relatar e liberou para julgamento 1.473, o que representa 95% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Maria Madalena de Oliveira recebeu 1.580 processos para relatar e liberou para julgamento 1.468, o que representa 93% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Mariane Khayat Fonseca do Nascimento recebeu 1.496 processos para relatar e liberou para julgamento 1.387, o que representa 93% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Nildemar da Silva Ramos recebeu 184 processos para relatar, tendo liberado para julgamento 189, o que representa 102% de julgados em relação aos recebidos, tendo ocupado o cargo de Vice-Presidente Administrativo do TRT no ano de 2011; a desembargadora Olga Aida Joaquim Gomieri recebeu 719 processos para relatar e liberou para julgamento 853, o que representa 119% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza recebeu 1.741 processos para relatar e liberou para julgamento 1.910, o que representa 110% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Samuel Hugo Lima recebeu 1.180 processos para relatar e liberou para julgamento 1.199, o que

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representa 102% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Suzana Graciela Santiso recebeu 2.028 processos para relatar e liberou para julgamento 1.848, o que representa 91% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Suzana Monreal Ramos Nogueira recebeu 1.842 processos para relatar e liberou para julgamento 1.882, o que representa 102% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Tereza Aparecida Asta Gemignani recebeu 1.645 processos para relatar e liberou para julgamento 1.166, o que representa 71% de julgados em relação aos recebidos; a desembargadora Thelma Helena Monteiro de Toledo Vieira recebeu 1.895 processos para relatar e liberou para julgamento 1.722, o que representa 92% de julgados em relação aos recebidos; o desembargador Thomas Malm recebeu 1.761 processos para relatar e liberou para julgamento 1.782, o que representa 101% de relatados em relação aos recebidos; o desembargador Valdevir Roberto Zanardi recebeu 1.701 processos para relatar e liberou para julgamento 1.594, o que representa 94% de julgados em relação aos recebidos. Em que pese a verificação de que grande parte dos desembargadores julgara 90% de processos em relação aos recebidos, e não obstante, vários deles, tenham chegado ou ultrapassado a marca dos 100%, norteia a atuação do Corregedor-Geral a avaliação global da Corte em detrimento da produtividade individual dos membros que a integram, tendo em conta ser inerente à natureza humana desempenhos funcionais não uniformes. Assentada essa premissa, Sua Excelência observou que, no ano judiciário de 2011, os desembargadores receberam 72.342 processos para relatar, tendo o Tribunal liberado para julgamento 67.695. Com isso, Sua Excelência chegou à conclusão de a média global do desempenho do Colegiado ter sido equivalente a 93,57%. Ao computar o resultado da atuação dos MM. juízes convocados, que receberam 34.284 processos para relatar, dos quais foram liberados para julgamento 29.004, a média global do Tribunal sofreu ligeiro decréscimo daquele percentual, passando a corresponder ao patamar de 84%. 14. TAXA DE RECORRIBILIDADE EXTERNA DO TRIBUNAL. RECURSOS DE REVISTA E RECURSOS ORDINÁRIOS. No ano judiciário de 2010, foram interpostos recursos de revista e recursos ordinários em ações originárias em 53% dos acórdãos publicados, índice que, no ano judiciário de 2011, sofreu acréscimo para o percentual de 31%. 15. RECURSOS DE REVISTA E AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. No ano judiciário de 2010, foram interpostos 30.565 recursos de revista, tendo a Vice-Presidência Judicial examinado 32.110, dos quais 25.618 foram denegados, o equivalente a 80%, enquanto 6.492 foram admitidos, correspondentes a 20%. Dos não admitidos em 2010, 28% foram impugnados por meio de agravos de instrumento, dos quais 7% foram providos ao menos em parte pelo Tribunal Superior do Trabalho. No ano judiciário de 2011, foram interpostos 21.525 recursos de revista, tendo a Presidência apreciado 20.576, dos quais foram denegados 16.761, o equivalente a 81%, ao passo que foram admitidos 3.815, correspondentes a 19%. Dos não admitidos, 107% foram objeto de agravos de instrumento em 2011, dos quais 7%

foram providos, ao menos em parte, pelo Tribunal Superior do Trabalho. Em 31/7/2012, detectou-se a pendência de 1.077 processos à espera de juízo de prelibação de recursos de revista e, aproximadamente, a pendência de outros 7.500, para digitalização e posterior envio ao TST pelo e- Remessa. 16. RECURSO DE REVISTA. DECISÃO DE ADMISSIBILIDADE. O exame por amostragem das decisões de admissibilidade dos recursos de revista, da lavra do eminente Vice- Presidente Judicial, Desembargador Lorival Ferreira dos Santos, revelou, para júbilo do Corregedor-Geral, ser adequada a fundamentação exposta, quer para sua admissão ou denegação. Com efeito, delas consta indicação de cada um dos tópicos veiculados na revista, além dos motivos pelos quais se recebeu ou se denegou seguimento ao apelo extraordinário, em estrita observância aos limites do juízo de

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prelibação de que trata o artigo 896, § 1º, da CLT. 17. PRAZO MÉDIO ENTRE A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO DE REVISTA E A REMESSA AO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. I. ANO JUDICIÁRIO DE 2010. Do protocolo da interposição do recurso de revista até o recebimento na Secretaria constatou-se um hiato de 112 dias; entre o recebimento na Secretaria até a assinatura do despacho de admissibilidade mais 73 dias, e da assinatura da decisão de admissibilidade até a digitalização dos autos e envio ao TST, outros 87 dias, totalizando, com a inclusão dos prazos legais, lapso de tempo de 289 dias. II. ANO JUDICIÁRIO DE 2011.

Do protocolo da interposição do recurso de revista até o recebimento na Secretaria constatou-se um hiato de 67 dias; entre o recebimento na Secretaria até a assinatura do despacho de admissibilidade mais 33 dias, e da assinatura da decisão de admissibilidade até a digitalização dos autos e envio ao TST, outros 274 dias, totalizando, com a inclusão dos prazos legais, lapso de tempo de 356 dias. Foi informado à Sua Excelência o Corregedor-Geral que o elevado aumento no tempo médio de digitalização dos processos, de 87 dias no ano de 2010 para 274 no de 2011, deveu-se à necessidade de licitação para contratação de nova empresa encarregada dessa atribuição, contratação já ultimada pelo Tribunal. 17.1. PRAZO MÉDIO ENTRE A INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E O ENVIO AO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.I. ANO JUDICIÁRIO DE 2010. Da interposição do agravo de instrumento, posterior digitalização dos autos e envio ao Tribunal Superior do Trabalho comprovou-se um hiato de 126 dias. II.ANO JUDICIÁRIO DE 2011. Da interposição do agravo de instrumento, posterior digitalização dos autos e envio ao Tribunal Superior do Trabalho observou-se um hiato de 308 dias, quantitativo que se elevou em relação ao de 2010 no período que mediou a saída de uma empresa e a contratação de outra, por meio de licitação, achando-se o procedimento de digitalização em vias de normalização.18.

MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL NO ÂMBITO DO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO. FASE DE CONHECIMENTO E DE EXECUÇÃO. I. ANO JUDICIÁRIO DE 2010. No ano judiciário de 2010, de acordo com as informações prestadas dentro do espírito de confiabilidade mútua entre a Corte e os interlocutores da Corregedoria-Geral, alcançou-se o tempo médio global, na fase de conhecimento, de 385 dias. O dado corresponde à média aritmética das 153 varas do trabalho as quais, divididas por tempo de tramitação em três grupos distintos (tabela I em anexo), ostentaram, respectivamente, prazos de 278, 387 e 443 dias.

Na fase de execução, o tempo médio de tramitação do primeiro grupo de varas do trabalho indicado na tabela I, em anexo, fora de 425 dias, ao passo que o do segundo grupo fora de 1.559 e o do terceiro, de 3.077 dias. II. ANO JUDICIÁRIO DE 2011. No ano judiciário de 2011, a movimentação processual no primeiro grau de jurisdição, segundo informações prestadas, por igual, dentro do espírito de confiabilidade mútua entre a Corte e os interlocutores da Corregedoria-Geral, alcançou o tempo médio global, na fase de conhecimento, de 352 dias. O dado também corresponde à média aritmética das 153 varas do trabalho as quais, divididas por tempo de tramitação em três grupos distintos (tabela II em anexo), ostentaram, respectivamente, os prazos de 231, 366 e 322 dias. Na fase de execução, o tempo médio de tramitação do primeiro grupo de varas do trabalho indicado na tabela II em anexo fora de 527 dias, ao passo que o do segundo grupo fora de 1.816 e o do terceiro, de 3.330 dias.19. MODALIDADES DE COMPOSIÇÃO JUDICIAL. 19.1. JUÍZO AUXILIAR DE CONCILIAÇÃO DE PRECATÓRIOS. O Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios foi implantado no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região pela Portaria nº 26/2008, tendo obtido resultados significativos, notadamente até novembro de 2009, quando se empreenderam composições em benefício de 249 exequentes, com repasse de aproximadamente R$ 5.400.000,00 (cinco milhões e quatrocentos mil reais). Com a

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publicação da Emenda Constitucional 62/2009, que alterou a sistemática de resgate de precatórios e criou, através do artigo 97 do ADCT, o Regime Especial, sobreveio a suspensão das atividades do Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios. Pela nova sistemática introduzida pela norma constitucional, lamentavelmente, pelo menos 50% dos recursos depositados pelas entidades devedoras que aderiram ao novo regime foram destinados a pagamentos observados a ordem cronológica, em detrimento da prioridade dos créditos trabalhistas de natureza alimentar, malgrado tenha sido dado preferência para a generalidade de credores idosos ou com doenças graves, com a inusitada faculdade conferida aos devedores de, a seu líbito, eleger critérios para vinculação dos outros 50% para resgate de créditos remanescentes. 19.2. JUÍZO CONCILIATÓRIO EM RECURSO DE REVISTA. O TribunalRegional do Trabalho da 15ª Região promove audiências de conciliação em recurso de revista, todas conduzidas pelo Desembargador Vice-Presidente Judicial ou por magistrado plantonista.Interposto o recurso, a unidade promove seleção dos processos em que se antevê composição, mantém contato com as partes e designa audiência. Havendo manifestação prévia dos contendores em conciliar, mesmo os processos já remetidos ao Tribunal Superior do Trabalho são objeto de composição na Vice-Presidência Judicial. No ano judiciário de 2011, dos 349 processos incluídos em pauta, em 150 deles obteve-se composição judicial, cujo valor atingira o montante de R$ 10.592.970,77 (dez milhões, quinhentos e noventa e dois mil, novecentos e setenta reais e setenta e sete centavos. Sua Excelência o Corregedor- Geral congratulou-se com a introdução da derradeira tentativa de conciliação, em sede de recurso de revista, não só por estar em sintonia com o objetivo do Judiciário do Trabalho de buscar, a qualquer momento, a composição entre os contendores, mas igualmente por contribuir com o Tribunal Superior do Trabalho, já assoberbado com o número assustadoramente crescente de recursos de revista.

19.3. RESULTADOS DA SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO. ANOS JUDICIÁRIOS DE 2010 E 2011. No período de 29/11/2010 a 3/12/2010, foram realizadas 9.652 audiências de conciliação, das quais resultaram 4.650 acordos no valor total de R$ 73.474.112,72 (setenta e três milhões, quatrocentos e setenta e quatro mil, cento e doze reais e setenta e dois centavos).No período de 28/11/2011 a 2/12/2011, foram realizadas outras 7.163 audiências, delas resultando 4.438 acordos no valor total de R$ 81.441.328,52 (oitenta e um milhões, quatrocentos e quarenta e um mil, trezentos e vinte e oito reais e cinquenta e dois centavos). 19.4 RESULTADOS DA SEMANA NACIONAL DE EXECUÇÃO TRABALHISTA. ANO JUDICIÁRIO DE 2012. No período de 11/06/2012 a 15/06/2012, foram realizadas 12.103 audiências de conciliação, das quais resultaram 5.343 acordos no valor total de R$ 101.686.396,75 (cento e um milhões, seiscentos e oitenta e seis mil, trezentos e noventa e seis reais e setenta e cinco centavos). 19.5 AUTOINICIATIVA DO TRIBUNAL NA BUSCA DE CONCILIAÇÃO. 19.5.1 ANO JUDICIÁRIO DE 2010. Entre 10/5/2010 e 14/5/2010, o Tribunal promoveu evento de conciliação, tendo sido ultimadas 7.798 audiências, das quais resultaram 3.727 acordos, no valor total de R$ 42.986.561,58 (quarenta e dois milhões, novecentos e oitenta e seis mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinqüenta e oito centavos). 19.5.2 ANO JUDICIÁRIO DE 2011. Entre 2/5/2011 e 6/5/2011, o Tribunal promoveu evento de conciliação, tendo sido ultimadas 8.752 audiências, das quais resultaram 4.040 acordos, no valor total de R$ 66.520.141,70 (sessenta e seis milhões, quinhentos e vinte mil, cento e quarenta e um reais e setenta centavos). 19.6. CONCILIAÇÃO. No ano judiciário de 2010, o índice total de conciliações, no Judiciário do Trabalho da 15ª Região, foi de 42,7%, percentual que, no ano judiciário de 2011, fixara-se em 43,1%. Nesse mesmo biênio 2010/2011, observou-se que, em sede de processos sujeitos ao procedimento sumaríssimo, os acordos atingiram o percentual de 55,1%, no ano judiciário de

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2010, e de 54,6%, no de 2011. Já no procedimento ordinário, ao longo do ano judiciário de 2010, os acordos alcançaram o patamar de 34,7%, o qual experimentou, no de 2011, acréscimo para 36,6%. 20. CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES. Excetuando-se 17 precatórios oriundos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, cuja soma alcança R$ 2.032.783,72 (dois milhões, trinta e dois mil, setecentos e oitenta e três reais e setenta e dois centavos), a União, suas fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, vêm cumprindo regularmente suas obrigações pecuniárias. O Estado de São Paulo e 465 dos 599 municípios que integram a 15ª Região aderiram ao regime especial da Emenda Constitucional nº 62 de 2009, por meio do qual promovem repasse mensal de verbas ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Dos 134 municípios que não aderiram ao regime especial, figuram entre os maiores devedores os de Araraquara, com valor em aberto e não resgatado de R$

7.610.881,06 (sete milhões, seiscentos e dez mil, oitocentos e oitenta e um reais e seis centavos); Pirassununga, com precatórios não quitados no importe de R$

4.808.095,21 (quatro milhões, oitocentos e oito mil, noventa e cinco reais e vinte um centavos) e o de Ilha Cumprida, no de R$ 3.031.168,51 (três milhões, trinta e um mil, cento e sessenta e oito reais e cinquenta e um centavos). Os precatórios municipais, incluindo os da administração indireta, somam a importância de R$

275.648.387,63 (duzentos e setenta e cinco milhões, seiscentos e quarenta e oito mil, trezentos e oitenta e sete reais e sessenta e três centavos). Nos anos judiciários de 2010 e 2011, procedeu-se ao resgate de precatórios federais no valor de R$ 44.956.631,94 (quarenta e quatro milhões, novecentos e cinquenta e seis mil, seiscentos e trinta e um reais e noventa e quatro centavos), estaduais no de R$ 54.414.077,34 (cinquenta e quatro milhões, quatrocentos e quatorze mil, setenta e sete reais e trinta e quatro centavos), e municipais no valor de R$

88.643.350,26 (oitenta e oito milhões, seiscentos e quarenta e três mil, trezentos e cinquenta reais e vinte e seis centavos). 21. EXECUÇÃO DIRETA. O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região encerrou o ano judiciário de 2010 com 360.955 processos pendentes de execução, número que ao final do ano judiciário de 2011, fixara-se em 288.550 processos. No biênio, foi detectada a ausência de processos no arquivo provisório. Os julgamentos relativos aos incidentes processuais na fase de execução sofreram ampliação do ano judiciário de 2010 para o de 2011. Em 2010, foram julgados 12.594 embargos à execução e 1.209 exceções de pré- executividade, ao passo que, em 2011, foram julgados 13.032 embargos à execução e 1.578 exceções de pré-executividade. 22. CONVÊNIOS FIRMADOS.

Além doBACEN-JUD, DETRAN, INFOJUD, INFOSEG, RENAJUD e CEF, o Tribunal celebrou os seguintes convênios: Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP: possibilita ao Tribunal o acesso remoto aos dados e informações cadastrais disponíveis no sistema informatizado da Junta Comercial do Estado de São Paulo; Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo – ARISP:

o convênio permite a pesquisa sobre a existência de imóveis de titularidade de executados; a solicitação de certidões e a solicitação de averbação de restrição de bens imóveis. Abrange os cartórios de registro de imóveis do Estado de São Paulo;

Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional: possibilita a pesquisa no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional – CSS para identificação das instituições financeiras com as quais o correntista ou cliente e seus representantes legais ou convencionais mantêm relacionamento; TRE/SP - Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo: possibilita ao Tribunal o acesso remoto aos dados e informações cadastrais disponíveis no sistema informatizado da Justiça Eleitoral; Procuradoria Regional Federal da 3ª Região: estabelece procedimentos relativos a notificações, intimações e remessa de autos à

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Procuradoria Regional Federal da 3ª Região; Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL: permite o acesso remoto aos dados e informações cadastrais disponíveis no cadastro geral de clientes da empresa, a fim de facilitar a localização das partes;

Ministério da Justiça – Secretaria de Reforma do Judiciário: Acordo de Cooperação Técnica que tem por objeto a conjugação de esforços voltados à formação de nova cultura de pacificação de conflitos, mediante realização de Cursos de Capacitação e Aperfeiçoamento em Técnicas de Mediação e Composição de Conflitos, como parte integrante das atividades promovidas pela Secretaria de Reforma do Judiciário, no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, PRONASCI – instituído pela Lei nº 11.530 de 24 de outubro de 2008.

23. REMESSA DOS AUTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. Em 31 de julho de 2012, havia 438 processos aguardando parecer do Ministério Público.

24. ARRECADAÇÃO. 24.1. ARRECADAÇÃO TOTAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO NO ANO JUDICIÁRIO DE 2010. A arrecadação da 15ª Região no ano judiciário de 2010 totalizou R$ 318.091.834,53 (trezentos e dezoito milhões, noventa e um mil, oitocentos e trinta e quatro reais e cinquenta e três centavos). A maior parte desse montante coube à soma de créditos previdenciários, imposto de renda e multas aplicadas pela Delegacia Regional do Trabalho, que representou 85,38% do total. Respectivamente, os valores arrecadados dessas fontes foram de R$ 163.644.875,93 (cento e sessenta e três milhões, seiscentos e quarenta e quatro mil, oitocentos e setenta e cinco reais e noventa e três centavos), R$ 107.121.866,53 (cento e sete milhões, cento e vinte e um mil, oitocentos e sessenta e seis reais e cinquenta e três centavos) e R$

818.973,69 (oitocentos e dezoito mil, novecentos e setenta e três reais e sessenta e nove centavos). A soma de custas e emolumentos cobrados nos dois graus de jurisdição correspondeu aos restantes 14,62% do total, o equivalente a R$

46.506.118,38 (quarenta e seis milhões, quinhentos e seis mil, cento e dezoito reais e trinta e oito centavos). 24.2. ARRECADAÇÃO TOTAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO NO ANO JUDICIÁRIO DE 2011. A arrecadação total da 15ª Região no ano judiciário de 2011 experimentou uma redução de aproximadamente 6,5%, totalizando R$ 297.339.947,09 (duzentos e noventa e sete milhões, trezentos e trinta e nove mil, novecentos e quarenta e sete reais e nove centavos). Custas e emolumentos corresponderam a apenas 6,97%

desse total, equivalentes a R$ 20.718.540,28 (vinte milhões, setecentos e dezoito mil, quinhentos e quarenta reais e vinte e oito centavos), somadas as cobranças nas duas instâncias. Já a arrecadação proveniente de créditos previdenciários, imposto de renda e multas aplicadas pela Delegacia Regional do Trabalho, nas varas do trabalho, correspondeu a 93,03% do total, resultando dessas fontes, respectivamente, R$ 195.232.440,82 (cento e noventa e cinco milhões, duzentos e trinta e dois mil, quatrocentos e quarenta reais e oitenta e dois centavos), R$

80.033.660,48 (oitenta milhões, trinta e três mil, seiscentos e sessenta reais e quarenta e oito centavos) e R$ 1.355.305,51 (um milhão, trezentos e cinquenta e cinco mil, trezentos e cinco reais e cinquenta e um centavos). Em relação ao ano de 2010, o montante de custas processuais arrecadado em 2011 reduziu-se para menos da metade e o valor do recolhimento de imposto de renda também teve expressiva redução, de 25%. Porém, houve aumento da arrecadação de contribuições previdenciárias em 2011, da ordem de 20%, bem como de multas impostas pela fiscalização trabalhista, maior que 65%, fazendo com que a soma de todas as rubricas se mantivesse próxima do patamar do ano anterior. 25.

PLANTÃO JUDICIAL. O plantão judicial no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região é regido pela Resolução Administrativa nº 01/2010, de 21 de janeiro de 2010. Funciona em sistema de rodízio nas dependências do Tribunal e dos fóruns trabalhistas que são sedes de circunscrição. Nos sábados, domingos e feriados,

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nestes incluídos os dias de recesso forense, o plantão ocorre das 9 às 12 horas, horário que pode ser eventualmente estendido para melhor atendimento aos interesses jurisdicionais. As escalas mensais de plantão das duas instâncias são elaboradas pela Presidência do Tribunal, observado o sistema de rodízio e, quando possível, as preferências de datas manifestas e os oferecimentos voluntários, sendo que no primeiro grau a escala mínima corresponde a três dias consecutivos e abrangerá necessariamente a indicação de um oficial de justiça para execução de mandados. Os magistrados e os servidores escalados permanecem de sobreaviso para prestar atendimento sempre que constatada a real necessidade ou reste caracterizada a hipótese de urgência. Concedem-se folgas compensatórias para os casos que demandem a realização de providências concretas, quando ocorridos em finais de semana, feriados ou durante o recesso forense. As escalas e informações de contato para as diversas localidades são divulgadas com a devida antecedência no site do Tribunal e na imprensa oficial. 26. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS E JUDICIÁRIAS DA JUSTIÇA DO TRABALHO – e-GESTÃO. 26.1. DESEMPENHO DO COMITÊ GESTOR REGIONAL. O Corregedor- Geral manifestou seu mais sincero entusiasmo com a autorização dada ao Tribunal, desde maio de 2012, de proceder à substituição do boletim estatístico do segundo grau. Dessa forma, deu a público o seu mais exaltado sentimento de regozijo pela invejável e desprendida atuação da Corte e do Comitê Gestor Regional, o que os habilitara, por justiça, ao agraciamento pela Corregedoria-Geral com a medalha “Mérito Funcional” e respectivos certificados, na solenidade do dia 24 de maio de 2012, realizada na sede do Tribunal Superior do Trabalho. O elevado grau de fidedignidade e integralidade das informações transmitidas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, por meio do Sistema e-Gestão 2º Grau, inspira este Corregedor a predizer, num futuro próximo, a substituição dos boletins relativos ao primeiro grau de jurisdição. Devido ao adiantado estágio de implementação desse novo sistema, no âmbito do segundo grau de jurisdição, Sua Excelência teve facilitado o seu trabalho correicional, com a imediata visualização de indicadores de produtividade individual dos eminentes desembargadores e do desempenho do Colegiado, indicadores que já se achavam disponíveis em período anterior à correição ordinária. Concorreu para a conclusão exitosa dos trabalhos correicionais não só a desprendida mobilização dos integrantes do Comitê Gestor Regional, mas igualmente o especial empenho demonstrado pela Excelentíssima Desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, na condição de Coordenadora do Comitê Gestor Nacional do e-Gestão, coadjuvada pela diligente e desprendida Diretora da Secretaria Judiciária desta Corte, Regina Célia Ramires Chiminazzo, tanto quanto pelos demais membros que o compõem. A atuação da Desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann, com o indispensável apoio dos seus colaboradores do Comitê Gestor Nacional, deflagrou avanço significativo e irreversível da primeira etapa do e-Gestão 2º grau, que se irradiou por todo o universo dos tribunais regionais do trabalho. Daí Sua Excelência ter entendido ser oportuno, por ocasião da correição ordinária, externar publicamente o seu mais profundo agradecimento e reconhecimento pela extremada dedicação e inexcedível trabalho de Sua Excelência, com a substantiva cooperação dos servidores que a auxiliaram. Para este excepcional desempenho do Comitê Gestor Nacional, na implantação do e-Gestão de 2º Grau, reconhece o Corregedor-Geral ter sido decisiva a generosa compreensão do digno Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, desembargador Renato Buratto, a quem, neste momento, expressa o seu mais profundo agradecimento. 27. SISTEMAS JUDICIAIS INFORMATIZADOS. 27.1. PANORAMA DA INFORMATIZAÇÃO JUDICIÁRIA. Um desafio sempre presente no processo de informatização da 15ª Região da Justiça do Trabalho tem sido o grande número de localidades a serem

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atendidas. São precisamente 100 localidades em que se encontram instaladas varas do trabalho, fóruns trabalhistas ou postos avançados, sem contar o edifício-sede do Tribunal e outras instalações administrativas em Campinas. Essa ampla disseminação de unidades judiciárias, por toda essa extensa jurisdição territorial da Corte, demanda, ao lado de uma bem elaborada logística de suporte técnico, a manutenção de uma complexa rede de telecomunicações para transmissão de informações e acesso aos serviços informatizados, de alta capilaridade e de custo superlativamente oneroso. É certo que esse encargo reduziu-se bastante nos últimos quatro anos, com o financiamento da maior parte dos circuitos pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, por meio do projeto “Rede-JT”.

Remanescem, contudo, limitações técnicas, das quais se destacam as baixas velocidades dos enlaces custeados e a incipiente qualidade dos serviços prestados nas áreas mais desprovidas de infraestrutura. Como decorrência, o longevo sistema de automação do primeiro grau, com mais de 15 anos de atividade, ainda segue o modelo com equipamentos servidores de banco de dados instalados localmente nas varas e fóruns, havendo a transmissão periódica de informações atualizadas para o centro de dados da sede a fim de propiciar a consulta processual unificada pelo site do Tribunal na Internet. O Corregedor-Geral expressa a sua mais lídima expectativa com a ampliação da capacidade da rede de dados do Regional, recentemente licitada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cujas taxas de transmissão, que se espera sejam no mínimo duplicadas, possam proporcionar a centralização das informações processuais do primeiro grau, requisito indeclinável para a implantação do processo judicial eletrônico. O novidadeiro Processo Judicial Eletrônico, que vem sendo tenaz e celeremente instalado no âmbito do Judiciário do Trabalho, acabou por sê-lo, recentemente, na Vara do Trabalho de Piedade, com previsão de sua adoção em mais 12 varas e em um fórum trabalhista, até o final do mês de outubro vindouro. O Corregedor-Geral tomou conhecimento de que o PJE-JT já é utilizado pela 1ª SDI do Tribunal local, por onde tramitaram, nesse sistema, mais de 30 mandados de segurança, achando-se aquele órgão fracionário habilitado, desde agora, a receber recursos provenientes da Vara do Trabalho de Piedade. 27.2. AVALIAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS. Apesar da relativa defasagem do modelo tecnológico adotado nos sistemas processuais, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região conta com parque de equipamentos em boa parte renovado, com realce para os computadores servidores instalados no centro de dados ao lado de modernos subsistemas de armazenamento, todos com enorme capacidade de processamento de informações, ao qual se soma vasto conjunto de programas aplicativos, fruto da multiplicação dos investimentos materiais em anos recentes. Por outro lado, Sua Excelência o Corregedor-Geral pôde perceber a imensa dificuldade de atualização dos equipamentos à disposição dos usuários, sobretudo de estações de trabalho e impressoras, em face do volume, dos custos e da multiplicidade de sítios, tendo se mostrado, porém, convicto com a superação dessas dificuldades pontuais, diante da prioridade que tem sido dada às unidades judiciárias e à atividade-fim. No quesito dos recursos humanos, deparou- se com quadro reduzido de profissionais qualificados, sendo ainda mais diminuto o número de técnicos de carreira, reconhecidamente incompatível com o porte do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, aspecto a ser contornado com a recente aprovação pelo Tribunal Superior do Trabalho de anteprojeto de criação de cargos especializados, encaminhado ao Congresso Nacional, o qual deverá agregar 62 novos técnicos, quase duplicando o contingente atual de servidores especializados. 27.3. GOVERNANÇA CORPORATIVA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. O Tribunal avança resolutamente na implantação de boas práticas de governança tecnológica mediante iniciativas de capacitação do corpo técnico e de edição de normas reguladoras. Merecem destaque a formalização de uma

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política institucional de segurança da informação, a instalação de escritório de projetos e de comitês de priorização das demandas, estes últimos com o objetivo de somar esforços que impliquem soluções pertinentes ao seu desejável desenvolvimento. O Corregedor-Geral detectou, contudo, deficiências pontuais na gestão da continuidade de negócios. Mesmo contando com um centro de dados primário de boa qualidade, com adequadas instalações elétricas e de ar condicionado, o Tribunal ressente-se, ainda, de recursos de redundância e contingência dimensionados, de modo a garantir a alta disponibilidade dos serviços informatizados, sobretudo tendo em vista a deflagração de ações voltadas à introdução do processo judicial eletrônico. Verificou também Sua Excelência que boa parte das normas em vigor, incluindo a política de segurança da informação, estão a merecer revisões e atualizações de forma a validar práticas e estruturas adotadas informalmente, com a precípua finalidade de atender as recomendações emanadas do Tribunal de Contas da União e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 28. RECOMENDAÇÕES DO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO. 28.1. RECOMENDAÇÕES À PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL. I. Em revista aos atos administrativos baixados pelo digno Presidente da Corte, desembargador Renato Buratto, com reflexos na atuação judicante, tanto quanto em relação aos convênios firmados, apurou o Corregedor-Geral acharem-se todos em consonância não só com os princípios constitucionais que informam a atuação administrativa do Tribunal, mas igualmente com as injunções imperativas de um Estado Democrático de Direito. Essa constatação o levou a dar a público não haver nenhuma recomendação a ser dirigida ao douto Presidente, salvo o meritório registro sobre a higidez jurídica da ação administrativa conduzida por Sua Excelência, em parceria com os eminentes desembargadores que integram a cúpula do conceituadíssimo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. II. Com o aumento da composição do Colegiado, que saltou de 36 para 55 desembargadores, e vencido esse primeiro momento de acomodação dos titulares, notadamente dos magistrados promovidos em 07/06/2010, o Corregedor-Geral ousou submeter ao digno Presidente sugestão no sentido de examinar, em ocasião que reputar oportuna, a conveniência de encurtamento do atual prazo de 180 dias de relatoria de recursos. Para tanto, Sua Excelência valeu-se da observação de que os tempos médios de relatoria, hoje praticados pelos ilustres desembargadores, situam-se em níveis sensivelmente inferiores ao prazo regimental em vigor. III. Atento ao comando do artigo 93, XV, da Constituição da República, o Ministro Corregedor- Geral deparou-se com o benfazejo fato de, em 20/08/2012, encontrarem-se apenas 866 processos na iminência de distribuição imediata, o que moveu Sua Excelência à sólida convicção de que haverá de se tornar rotineira a pronta liberação de todos os processos que derem entrada na Corte, especialmente por conta da sua nova composição, compatível, aliás, com o seu elevado e ascendente movimento processual. IV. Ciente de ter sido imprescindível ao atingimento daquele desiderato a convocação extraordinária de magistrados de primeiro grau para atuação em mutirões episódicos no Tribunal ou em substituição de desembargadores, o Corregedor-Geral, na esperança de sensibilizar o eminente Presidente e demais membros da Corte, permitiu-se sugerir-lhes a disponibilização de servidores capacitados que os auxiliem na elaboração de votos. Isso não só em face da notória sobrecarga de trabalho, durante os mutirões extraordinários e substituições, mas igualmente em face do fato de que, ao fim da atuação momentânea em segundo grau de jurisdição, haverão de retornar às suas atividades nas varas de trabalho de origem, carregando consigo não raro rescaldo de processos que lhes foram distribuídos, em que a exiguidade do tempo possivelmente não lhes possibilite liberá-los na sua totalidade. 28.2. RECOMENDAÇÕES À VICE-PRESIDÊNCIA JUDICIAL. I. Deparou o Corregedor-Geral com o registro de que, em 31/07/2012,

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aproximadamente 7.500 processos aguardavam digitalização para o envio pelo e- Remessa ao TST. Malgrado tenha plena consciência do volume de recursos que dão entrada nesta Corte, ousou Sua Excelência concitar o eminente Vice-Presidente Judicial do Tribunal a adotar providências que propiciem não só a redução daquele resíduo, mas que previnam seu eventual incremento. II. Detectou também Sua Excelência que os tempos globais entre a interposição do recurso de revista e a sua remessa ao Tribunal Superior do Trabalho atingiram 289 dias em 2010 e 356 dias em 2011. Observou, mais, que da interposição do recurso de revista, da decisão que não o admitira e da remessa ao TST do agravo de instrumento acaso interposto, os tempos globais médios variaram de 126 dias em 2010 a 308 dias em 2011. Embutidos nesses prazos, o Corregedor-Geral verificou que, no ano judiciário de 2010, 87 dias destinavam-se à digitalização dos autos físicos e que no de 2011 esse quantitativo elevara-se para 274. Mesmo sem olvidar a momentânea adversidade que motivou essa elevação, consistente na contratação, por meio de licitação, de nova empresa encarregada dessa atribuição, entendeu Sua Excelência de recomendar ao douto Vice-Presidente Judicial que proceda a gestões junto à referida empresa para que imprima a desejada agilidade na digitalização, sem prejuízo para sua qualidade. Tudo isso de modo a se obter tanto a sua gradual redução ao patamar de 87 dias de 2010 e, se possível, a patamar inferior àquele, quanto o de se assegurar a progressiva diminuição de permanência no Tribunal dos recursos de revista e agravos de instrumento, contribuindo, assim, para dar realce aos diminutos prazos de relatoria, que têm oscilado de 72,5 dias em recurso ordinário em procedimento ordinário a 43 dias em agravo de petição. 28.3.

RECOMENDAÇÕES À CORREGEDORIA REGIONAL.I. Tendo como referência recomendações lavradas em visitas correicionais pretéritas, o Corregedor-Geral conclamou o eminente Corregedor Regional a emitir enfática orientação para que os MM. juízes titulares de varas do trabalho e os MM. juízes substitutos, que acaso tenham sido designados para auxiliá-los, desenvolvam todos trabalho que importe acréscimo quantitativo de processos instruídos e julgados, somando e não dividindo entre si as funções judicantes que lhes são inerentes, principalmente na fase de execução. II. No biênio 2010/2011, o Corregedor-Geral constatou que, nos processos sujeitos ao procedimento sumaríssimo, os acordos atingiram, no ano judiciário de 2010, o elevado percentual de 55,1%, o qual experimentou, no de 2011, a inexpressiva queda para 54,6%. Deu-se conta, ainda, que, no procedimento ordinário, ao longo do ano judiciário de 2010, os acordos alcançaram o índice percentual de 34,7%, o qual sofreu, no de 2011, ligeiro acréscimo para 36,6%. Aqui Sua Excelência tomou a liberdade de lembrar ser a conciliação a pedra angular que distingue e sempre distinguiu o Judiciário do Trabalho, em que o seu objetivo é o de restaurar, sem mais tardança, a paz social, conciliação hoje admitida, por todo o Poder Judiciário Nacional, como expressiva atividade jurisdicional. Daí o seu inescondível sentimento de satisfação com os índices percentuais de composição, nos procedimentos sumaríssimos, referentes ao biênio de 2010/2011, índices que crê firmemente serão mantidos e quiçá ampliados. Ao tempo em que expressa esse seu sentimento de valorização do trabalho dos magistrados de primeiro grau, conclamou o eminente Corregedor Regional que os sensibilizasse para imprimir substancial incremento às conciliações nos processos em curso pelo procedimento ordinário. Isso de tal forma que, à semelhança dos processos que tramitam pelo procedimento sumaríssimo, sejam atingidos idênticos patamares percentuais, com a vívida expectativa deste Corregedor de que possam eles serem igualmente suplantados, mercê do empenho massivo de Suas Excelências. III. Constatou mais o Corregedor- Geral que o tempo médio de tramitação de processos no procedimento sumaríssimo, em primeiro grau de jurisdição, alcançara 149 dias. Daí ter se permitido recomendar ao digno

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Corregedor Regional que alertasse os eminentes juízes para que atentassem, tanto quanto possível, para os prazos consignados nos artigos 852-B, inciso III e 852-H, parágrafo 7º, da CLT. IV. Sua Excelência exortou, também, o douto Corregedor Regional a diligenciar perante os MM. juízes de primeiro grau para que, no caso de desconsideração da personalidade jurídica da empresa, profiram decisão motivada e providenciem a citação dos sócios, na esteira da sua responsabilidade executiva secundária, de que trata o artigo 596 do CPC, bem como promovam o seu lançamento no pólo passivo da execução. Nesse passo, o Corregedor-Geral se propôs a assentar que o sujeito passivo da execução é aquele que tenha restado vencido na fase de conhecimento ou o devedor que figure como tal no título extrajudicial. Além dessas pessoas, contempla o Código de Processo Civil, no artigo 568, incisos II a V, como igualmente legitimados a suportar a execução, ainda que não figurem no respectivo título, o espólio, os herdeiros, aquele que assumiu a dívida, o fiador judicial e o responsável tributário. Como escreve Humberto Theodoro Jr., no seu Processo de Execução, p. 157, “Não são estes, porém, terceiros em relação a dívida, pois na verdade todos eles ou sucederam ao devedor ou assumiram voluntariamente responsabilidade solidária, pelo cumprimento da obrigação.” E acrescenta o autor serem tais pessoas “partes legítimas da execução forçada, sem embargo de não terem o nome constante do título executivo. Seus patrimônios serão alcançados pela execução dentro da mesma responsabilidade que toca ao devedor apontado como tal pelo título.” Remanescem, porém, hipóteses de terceiros que, sem assumir a posição de devedores, sujeitam-se aos efeitos do título executivo judicial, em que seus bens particulares passam a responder pela execução, a teor do artigo 592 do CPC e do seu inciso II, ao estabelecer a responsabilidade do sócio, na forma prevista em lei. Conforme ensina Humberto Theodoro Jr., à página 158 do seu Processo de Execução, cuida-se aí “de obrigação puramente processual”, circunstância que, segundo já prelecionava Liebman, impõe a esses terceiros responsabilidade executória secundária. É sabido, de outro lado, da distinção jurídico-patrimonial entre a pessoa jurídica e as pessoas físicas que dela participam como sócios, distinção consagrada no artigo 1.022 do Código Civil de 2002, ao dispor que “A sociedade adquire direitos, assume obrigações e procede judicialmente, por meio de administradores com poderes especiais, ou, não os havendo, por intermédio de qualquer administrador”. Equivale a dizer que, na desconsideração da personalidade jurídica da empresa, que participara da fase de conhecimento e figurara do título executivo judicial, é dado ao credor, comprovada a inexistência de bens da executada, chamar à responsabilidade executiva secundária o sócio ousócios que a compunham ou a compõem, sendo-lhes franqueado o direito de exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade, de acordo com o que prescrevem os artigos 1.024 do Código Civil e 596 do CPC. Exatamente porque o sócio ou os sócios que compõem a pessoa jurídica com ela não se confundem, jurídica e patrimonialmente, tampouco se identificam como devedores, a responsabilidade executiva secundária que a lei lhes atribui não prescinde da sua prévia citação, revelando-se juridicamente marginal o fato de já ter sido ultimada a citação da executada na fase de conhecimento. Isso com o objetivo de validamente direcionar a execução contra o sócio ou os sócios da pessoa jurídica, então condenada na fase de conhecimento, por acarretar nova relação processual, para cuja higidez é imprescindível o seu chamamento a juízo, por eles não terem participado, e nem o poderiam, da ação movida contra a sociedade. Daí ser insuperável a observância da norma procedimental do artigo 880 da CLT, a fim de que sejam citados para que, no prazo de 48 horas, possam exercitar o assinalado direito de ordem, com a indicação de bens da sociedade ou, não os havendo, garantam a execução, sob

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