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Formação de Professores para a Educação Básica e Profissional

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Academic year: 2021

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Formação de Professores para a Educação Básica e Profissional

Profa. Dr.a Gisele Schwede

Instituto Federal do Rio Grande do Sul Pedagogia - Campus Farroupilha

Edital N. 19/2016

Prova de Desempenho Didático-

Pedagógico

(2)

Apresentação do plano de aula:

Tema da aula:

- Formação de professores para a Educação Básica e Profissional.

Atividades a serem desenvolvidas:

- Aula expositiva.

- Leitura do texto para análise da teoria (MOURA, 2008 - apêndice 3;

SAVIANI, 2011, Apêndice 4).

- Realização de atividade prática, disponibilizada aos alunos (apêndice 2),

para realização de estudo, análise e problematização da formação e atuação

profissional docente como constituinte da identidade profissional do

professor, embasado na própria história de vida do aluno (sua própria

formação básica e/ou profissional – memorial escolar).

(3)

Apresentação do plano de aula:

Avaliação:

- Observação direta dos alunos, buscando perceber como estão apropriando- se e relacionando as informações novas.

- Indicação de realização de exercício que objetiva problematizar a importância da formação e atuação docente como constituinte da identidade profissional, embasado na própria história de vida do aluno e no texto indicado para leitura.

- Apresentação e discussão, na aula seguinte, do exercício produzido,

conforme instruções presentes nas folha de exercício (apêndice 2 do plano

de aula).

(4)

Atuação na educação básica e profissional

COM A PALAVRA, OS ALUNOS:

A22 – Tinha um professor lá [...] que dizia assim ó que “Ah! nois somo campeão em desistência!”. Isso é um troféu então pra eles? E eu acho que não deveria sê assim, dizê Nois somo campeão em formar profissionais...

A17 – O que teve de positivo foram os professores qualificados, que eu vejo como um ponto positivo que todos os professores ali são engenheiros, são todos com bom qualificações né.

P85 – Professor X vem despreparado para as aulas, não passando confiança sobre o que ensina.

P228 – Alguns professores não possuem nenhum conhecimento sobre didática e não conseguem obter o máximo do ensinamento para o aluno; deveriam ter licenciatura em alguma área relacionada com os cursos ministrados.

A16 - E ali o curso que eu fiz e a maioria dos professores que eu peguei sempre foram professores que deixavam essa margem pra tu perceber que cada um tem a sua capacidade pra desenvolver algo pra si, ser uma pessoa empreendedora, autônoma. Isso pra mim assim foi fundamental assim, me abriu muito.

Pesquisadora – O professor tem um papel muito importante pra você né?

A22 – Tem, imagina se não. Acho que é o principal né, acho que é o foco é o professor né. Se ele não souber ensina a gente quem vai sabe? Que a gente vai lá pra aprende né...

(Alunos matriculados em cursos técnicos concomitantes e subsequentes, noturnos, de um Instituto Federal Brasileiro - COELHO, 2014).

(5)

Função social da educação…

Reprodução ou emancipação?

- Apropriação dos conhecimentos técnicos-cientíticos produzidos e acumulados pela humanidade.

- Socialização / produção da sujbjetividade.

(6)

O papel do professor no processo de ensino-aprendizagem

É do professor o papel da mediação entre o aluno e o conhecimento.

Para isso, o professor precisa ter tido a oportunidade de receber sólida

formação para a docência.

(7)

Alguns breves dados da realidade educacional brasileira

Em termos quantitativos constata-se que a matrícula geral de alunos saltou de 2,2 milhões em 1933 para 44,7 milhões em 1998 no Ensino Fundamental, Médio e Superior (BRASIL, 2003, p. 106).

Considerando-se o crescimento populacional do período, verifica-se que

enquanto a população quadruplicou nesse período, a matrícula geral

aumentou vinte vezes (SAVIANI, 2011).

(8)

E formação do professor para o atendimento adequado a essa demanda?

A formação de professores se converteu, nesse cenário, numa das questões

mais controvertidas e de maior visibilidade, pois os professores e as

instituições formadoras tendem a ser apontados como vilões pelas

autoridades educacionais.

(9)

Modelos de formação de professores:

Conteúdo e forma da ação docente deram forma a duas maneiras distintas de formação de professores:

Modelo dos conteúdos culturais-cognitivos de formação de professores: a formação de professores se esgota no domínio específico dos conteúdos da área de conhecimento correspondente à disciplina que o professor irá

lecionar.

Conhecimento pedagógico: adquirido na própria prática docente (SAVIANI,

2011).

(10)

Modelos de formação de professores:

Modelo pedagógico-didático de formação de professores: considera que a

formação de professores só se completa com o efetivo preparo pedagógico-

didático (SAVIANI, 2011).

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Modelos de formação de professores:

Na história da Educação brasileira, o primeiro modelo predominou nas

Instituições de Ensino Superior que se encarregaram da formação dos

professores secundários, ao passo que o segundo tendeu a prevalecer nas

escolas normais, ou seja, na formação dos professores primários.

(12)

Repercussões para atuação profissional:

É a sólida formação didático-pedagógica que possibilita ao professor conhecimento dos problemas educativos, dos processos de aprendizagem na idade evolutiva, das metodologias didáticas gerais (programação curricular, avaliação, entre outras) (SAVIANI, 2011).

Também é essa formação que permite ao docente compreender que os

sujeitos são historicamente constituídos e que possíveis deficits

educacionais são multideterminados.

(13)

Repercussões para a atuação profissional:

A fragilidade e descontinuidade das políticas de formação do professor no

Brasil levam a uma formação deficitária, sentida pelo próprio professor de

Ensino Médio, que mesmo sendo licenciado, verifica que possui

conhecimento adequado de sua área de formação específica mas não nas

questões didático-pedagógicas.

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E na educação profissional e tecnológica?

Professores bacharéis:

Nos Ifs há contratação de engenheiros, administradores, entre outros, que se produzem professores na própria prática docente.

Nesse caso, ainda há a possibilidade de construção de identidade de professor.

Ainda mais precária é a situação do professor contratado em instituições privadas: profissionais de indústria ou serviços e que muitas vezes faz um

“bico” para complementar a renda.

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Consequências:

1) Dificuldades de aprendizagem.

2) Abandono escolar.

3) Impossibilidade de transformação social efetiva.

4) Impossibilidade de um ensino integrado (replicação de métodos

tradicionais, ênfase na disciplina, impossibilidade de pensar nas

necessidades formativas ampliadas do aluno).

(16)

Por que esse quadro se mantém inalterado?

1) Lógica mercantilista entranhada na Educação (mais retorno com menos recursos).

2) Notório saber (não necessidade de investir em formação).

3) AS políticas´públimas em vigor estão direcionando a um modelo formativo (na EPT) focado no comportamento e na ação imediata no seu local de trabalho.

4) Há arquitetura educacional que acaba atendendo a um projeto de

sociedade desigual e meritocrática.

(17)

Por que esse quadro se mantém inalterado?

“Mas não encontrou, até hoje, um encaminhamento satisfatório. Ao fim e ao cabo, o que se revela permanente é a precariedade das políticas formativas, cujas sucessivas mudanças não lograram estabelecer um padrão minimamente consistente de preparação docente para fazer face aos problemas enfrentados pela educação escolar em nosso país!”

(SAVIANI,2011, p. XX).

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Caminhos possíveis:

1) Repensar estratégias de formação de professores (que não são os culpados e muito menos os únicos responsáveis por sua formação).

2) Tensionar a agenda de construção de políticas públicas, pressionando os entes públicos envolvidos. Não fugir do debate!

3) Construir, coletivamente, propostas de mudanças estruturais na política

de formação de professores.

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A educação que se tem e a educação que se deseja construir:

As políticas públicas de formação estão diretamente relacionadas à

prioridade dada à Educação e em última instância, remetem aos projetos de

sociedade atualmente em disputa!

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Atividade problematizadora:

Exercício:

O Memorial Escolar: problematizações acerca de temas relacionados à Formação de Professores para a Educação Básica e Profissional.

- Realização de exercício problematizador, disponibilizado aos alunos, para realização de estudo, análise e problematização da importância da formação e atuação profissional docente como constituinte da identidade profissional, embasado na própria história de vida do aluno (sua formação básica e/ou profissional) e no texto indicado para leitura.

- Apresentação e discussão, na aula seguinte, dos memoriais produzidos,

conforme critérios explicados na folha de exercício entregue aos alunos.

(21)

Referências:

BRASIL. Estatísticas do século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 2003.

COELHO, Alexsandra Joelma Dal Pizzol. Permanência e Abandono Escolar na Educação Profissional: um estudo sobre Instituições Federais de Joinville e Jaraguá do Sul. Dissertação de Mestrado. PPGTE/UTFPR: Curitiba, 2014.

MOURA, D. H. A formação de docentes para a educação profissional e

tecnológica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, v. 1, p.

23-38, 2008. .

Referências

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