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Mais de 5 milhões de crianças e adolescentes ficaram sem aulas em 2020

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Rondonópolis-MT,

26

de Abril à

02

de maio de 2021 EDIÇÃO

741 |

VALOR R$ 3,00

Página 05

Página 07 Página 04

PREFEITURA ATRAVÉS DO SANEAR ENTREGA 15 NOVOS CAMINHÕES

MESMO NA CRISE

A Prefeitura de Rondonópolis através do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis Terezinha Silva de Souza (Sanear) entregou neste semana, 15 novos caminhões para a coleta de resíduos sólidos convencional (lixo doméstico) com investimento na ordem de 7,9 milhões.

A entrega dos novos equipamentos faz parte da política de saneamento ambiental do município, e vai substituir toda a frota em operação. Rondonópolis realiza a coleta de 100% do lixo doméstico gerado na cidade

e dá a destinação ambiental correta ao resíduo que é levado para o

aterro sanitário im- plantado em 2017.

Proposta suspende cobrança de

impostos

sobre combustíveis e gás de cozinha

em MT

Mais de

5 milhões de

crianças e

adolescentes

ficaram sem

aulas em 2020

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Expediente

A Situação das va- cinas no Brasil é sim foco de Preocupação, pois ainda há mais dú- vidas do que certezas com relação ao total de vacinas que serão distribuídas no de- correr deste ano.

Logicamente que o Governo Federal tem buscado aumen- tar o volume de vaci- nas aplicadas no país, pois já tem dados em mãos onde mostra quanto maior a popu- lação imunizada me- nor a ação do vírus, e desta forma a volta à vida normal pode ser mais rápida do que de outra maneira.

O problema são as incertezas; Pois a cada mês há mu- dança no volume de vacinas projetadas para serem entregues para os estados e municípios.

Uma situação que vivemos durante a se- mana foi com relação à CoronaVac, o governo federal chegou a orien- tar os municípios e es- tados, para aplicarem todas as doses como se fossem as primeiras e

não reservar a segunda dose.

A orientação foi ba- seada no volume de

produção das vacinas do país, e também para tentar ter um maior nú- mero de pessoas imu- nizadas para a primeira dose.

No entanto, neste período, houve falta do IFA que é o principal produto para fabricação da vacina com isso a produção da CoronaVac

sofreu queda é de que- bra não pode atender to- das as demandas.

O resultado de tudo isso é que muitos mu- nicípios, tem o volume de imunizantes insufi- cientes para atender a demanda, não teve outra saída, a não ser cancelar a aplicação da segunda doses.

Por um lado há a garantia que a vacina vai chegar na próxi- ma semana e com isso quem não recebeu a segunda dose vai po- der receber. O pro- blema é o prazo, pois muitos acreditam que depois de 30 dias a segunda dose perderia a parte da eficácia ou eficiência.

O próprio governo garante que não é uma diferença pequena de dias que vai fazer a va- cina perder a eficácia e eficiência.

Independente disso fica a dica: vamos nos organizar, pois não po- demos perder qualquer batalha nesta guerra contra o coronavírus.

O problema são as incer- tezas; Pois a cada mês há mudança no volume de va- cinas projeta- das para serem entregues para

os estados e municípios.

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são de inteira responsabilidade de seus autores, os originais não

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MOMENTO DA FÉ

É PRECISO FORMAR OS ALUNOS NO TEMPO E NO MUNDO EM QUE VIVEM

(E QUE VÃO VIVER) * POR JANDER MESQUITA

Que o mundo está mudando rapi- damente todos nós sabemos e per- cebemos. O que precisamos acele- rar é a forma como ensinamos as crianças e os adolescentes. Se por um lado o mercado exige profis- sionais ágeis, dinâmicos e criati- vos, por outro ainda encontramos - e não pouco - escolas ensinando como em 1900: professores falan- do, alunos enfileirados ouvindo, a conta não fecha.

Mas, furando a bolha do sistema educacional puramente tradicio- nal, algumas escolas despontam e utilizam a tecnologia para formar alunos de maneira mais alinhada com o mundo em que vivem e que vão encontrar daqui para a frente.

É o caso do Colégio Scalabrinia- no, no sul do Brasil, que em 2019 resolveu aplicar uma pesquisa in- terna para avaliar como os seus alunos do Ensino Fundamental se relacionavam com a programação, entendendo que esta é uma das ha- bilidades mais relevantes para ago- ra e para o futuro.

O resultado acendeu o alerta na instituição: 75% dos seus estudan- tes disseram nunca ter tido nenhum

tipo de contato com a programa- ção, ainda que indiretamente esse contato ocorresse todos os dias por meio do smartphone, por exemplo.

A pesquisa foi o ponto de partida para a escola buscar novas so- luções que incluíssem a progra- mação na rotina dos alunos. Foi assim, então, que conheceu o pro- grama de Educação 4.0 Inventura.

Para testar a solução educacional, eles criaram um projeto piloto para as duas turmas do 6º ano do Ensi- no Fundamental dentro da grade de Matemática, atendendo inicial- mente 50 alunos durante o segun- do semestre de 2019. Ao término do período, uma nova pesquisa foi aplicada e o resultado surpreendeu a direção: os estudantes haviam mudado completamente a forma de ver a programação e responderam que suas habilidades no assunto tinham aumentado significativa- mente.

O programa foi expandido em 2020 para os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, mesmo no cenário de pandemia pelo qual o mundo está passando, e, apesar da insegurança inicial de incluir a proposta para novos estudantes, novamente o resultado foi positi- vo: 83% dos alunos classificaram como muito interessantes ou inte- ressantes as aulas do Inventura de maneira remota e gostariam muito que ela continuasse mesmo nesse formato; 77% responderam que estão aprendendo o suficiente e que os conceitos propostos estão sendo úteis e fixados na sua base cognitiva.

Mas, afinal, o que é o Inventura e

por que ele representa tão bem a nova educação?

O Inventura não é sobre aulas de programação e sim sobre utilizá- -las para ensinar conceitos de qual- quer área de estudo, permitindo que o aluno teste suas hipóteses e descubra as soluções para os pro- blemas propostos.

Com esse programa, o aluno sai do modo passivo para se tornar protagonista do seu aprendizado, enxergando valor e significado no que está aprendendo. Ele deixa de apenas receber as informações e decorá-las para entender na prática por que aquilo é o que é.

E é aqui que o Inventura se torna tão essencial no novo modelo de educação. Porque ele aborda os conteúdos mais relevantes para a vida acadêmica e real do aluno - desde ondas eletromagnéticas, comunicação sem fio, temperatu- ra, umidade até Design Thinking -, colocando-o como descobridor das soluções.

Portanto, ao ensinar programação de forma individual e mão na mas- sa, o Inventura permite despertar nos alunos o interesse por tecno- logia, inovação e empreendedoris- mo, desenvolvendo competências fundamentais para o mundo em que eles vivem hoje.

Jander Mesquita é graduado

em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Paraná e atualmente atua como gerente de Vendas Internacionais da uni-

dade de Tecnologia Educacional da Positivo Tecnologia

PRINCIPAIS MUDANÇAS COM A NOVA LEI DE LICITAÇÕES

*POR JULIANA BUENO

No dia 01/04/2021, foi sancionada a Lei nº 14.133/2021, que trata das Li- citações e Contratos Administrativos, popularmente chamada de Nova Lei de Licitações, ela substituiu a de nº 8.666/93 e demais dispositivos rela- cionados à licitação, como a Lei nº 10.520/2002 (Lei do Pregão) e os ar- tigos 1º a 47-A da Lei nº 12.462/2011 (que regulamentavam o Regime Di- ferenciado de Contratações Públicas

— RDC).

Apesar da nova Lei de Licitações já estar em vigor, foi concedido um pra- zo de dois anos de transição até que a antiga lei (8.666/93) seja revogada de vez, ou seja, até março de 2023 os órgãos públicos poderão optar por uti- lizar uma ou outra legislação em seus processos licitatórios.

As principais novidades da nova lei são: - A exclusão das modalidades de li- citação Tomada de Preços, Convite e Regime de Contratação Diferenciada;

- A inclusão da modalidade de licita- ção denominada Diálogo Competiti- vo; - Alteração dos valores de licitação dispensável;

- Novos critérios de julgamento das propostas;

- Inversão das fases do procedimento licitatório: agora haverá primeiro o julgamento das propostas e, após essa fase, ocorrerá a habilitação do licitan- te; - Criação do Portal Nacional de Con- tratações Públicas (PNCP), visando unificar o cadastro dos licitantes e dar publicidade (trazendo transparência) aos instrumentos dos procedimentos licitatórios, tais como editais, con- tratos, notas ficais eletrônicas, painel para consulta de preços, acesso ao Cadastro Nacional de Empresas Ini- dôneas e Suspensas (CEIS) e ao Ca- dastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP); e

- Novo regime de execução contratual:

fornecimento e prestação de serviço associado.

Outro aspecto positivo aos licitantes é que o contratado terá o direito de ex- tinção do contrato quando o atraso for superior a 2 (dois) meses, sendo que atualmente são 90 (noventa) dias.

A nova Lei de Licitações trouxe tam- bém inovações que trarão mais lisura e transparência aos processos de contra- tação com o poder público, nos quais os licitantes deverão implantar regras de compliance (programa de integri- dade) como condição para contrata- ções.

As principais inovações relacionadas ao compliance são:

1) A obrigatoriedade de um programa de compliance como condição para contratação.

2) O artigo 25, § 4º da nova Lei diz:

“nas contratações de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, o edital deverá prever a obrigatoriedade de implantação de programa de inte- gridade pelo licitante vencedor (...)”.

Apesar de a legislação mencionar grande vulto, algumas licitações já têm exigido a necessidade de se ter um programa de integridade como condi- ção para poder contratar com o poder público, portanto, empresas de médio e pequeno porte podem se preocupar em investir na implementação de um programa de compliance.

Critério de desempate

O artigo 60 prevê que em caso de em- pate entre duas ou mais propostas, o quarto critério a ser aplicado para de- sempatar será o desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade.

Na aplicação de penalidade será ob- servada a implantação de compliance;

Na aplicação das sanções será consi- derada a implantação ou o aperfeiço- amento de programa de integridade, dessa forma, a empresa que tiver es- truturado um compliance terá um fator positivo a ser considerado na imposi- ção de sanções.

Reabilitação do licitante ou contrata- do: Admite a reabilitação do licitante ou contratado perante a própria autori- dade que aplicou a penalidade (artigo 163), exigidos, cumulativamente:

1) Reparação integral do dano causado à Administração Pública;

2) Pagamento da multa;

3) Transcurso do prazo mínimo de um ano da aplicação da penalidade, no caso de impedimento de licitar e con- tratar, ou de três anos da aplicação da penalidade, no caso de declaração de idoneidade;

4) Cumprimento das condições de rea- bilitação definidas no ato punitivo;

5) Análise jurídica prévia, com po- sicionamento conclusivo quanto ao cumprimento dos requisitos definidos no artigo 163.

Já para as sanções pelas infrações de apresentar declaração ou documenta- ção falsa exigida para o certame ou prestar declaração falsa durante a li- citação ou a execução do contrato; ou praticar ato lesivo à administração pú- blica, será exigido como condição de reabilitação do licitante ou contratado, a implantação ou aperfeiçoamento de programa de integridade pelo respon- sável (art. 163, parágrafo único) OUTROS RISCOS:

A nova Lei de Licitações majorou o prazo de proibição de contratar com entes públicos. A nova sanção pode- rá impedir o responsável de licitar ou contratar pelo prazo mínimo de três anos e máximo de seis anos (art. 156,

§ 5º).

A Nova Lei de Licitações traz a pos- sibilidade de desconsideração da personalidade jurídica para alcançar o patrimônio dos administradores e sócios, pessoa jurídica sucessora e até empresas coligadas que atuem no mesmo ramo (art. 160).

Outra mudança foi a inserção dos crimes em licitações e contratos ad- ministrativos no Código Penal (arts.

337-E a 337-P) com suas penalidades aumentadas (art. 178 da nova Lei de Licitações).

Com a introdução da “nova Lei de Li- citações” ficou mais evidente a impor- tância da implementação de um pro- grama de integridade nas empresas.

Juliana Bueno é Advogada Tribu- tarista na JBueno Consultores e Advogados, Consultora Tributária na Lucro Real Consultoria Em- presarial, especializada em Direito Tributário, ex-assessora do Tribunal de Contas e da Procuradoria Geral do Estado de MT. e-mail: juliana@

jbuenoadvogados.com.br

Sem perder batalhas

Enquanto tiver Deus em seu coração, tudo é possível, assim disse Jesus, Seu filho e nosso Sal- vador. Assim, e perante as tribulações da vida, jamais se desespere ou desista, pois elas apenas servem para testar a sua fé, demonstrando ao

Senhor o seu compromisso e o seu amor.

Mesmo quando sentir que caminha só, Deus continua ao seu lado, e se cair, Ele amparará sua queda e ajudará você a levantar. Acredi- te sempre e confie em Deus, pois para Ele não

existem impossíveis.

Jesus respondeu: Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé.

Marcos 9:23

OPINIÃO 26 de abril à 02 de Maio de 2021

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NA BRONCA O Vereador Batista da Coder (SD) está na bronca com algumas empreiteiras que estão atuando no município.

Batista classificou al- gumas empreiteiras como Picaretas, em razão da demora para

execução de obras ou até mesmo para desistência de contratos.

O que segundo, o vereador tem gerado prejuízos incontáveis ao município e ainda colocado em risco à possibilidade de novos contratos serem executados principalmente em obras do Governo Federal.

NA BRONCA II A preocupação do vereador Batista da Coder, faz senti- do, pois há na cidade muitos casos deste tipo.

Um exemplo está na região do Parque

Sagrada Família onde há anos a população espera por asfalto. O prefeito Zé Carlos do Pátio chegou Inclusi- ve a licitar e contratar a empresa para fazer o serviço, mas a mesma não está dando conta do recado.

AGORA VAI Tudo indica que o Bacharel em Direito, Pedro Augusto Araú- jo, irmão do prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio, será mesmo o novo secre-

tário de esportes do município.

Pedro era um pedido de parte da militância do So- lidariedade, e gostaria de ver o Bacharel em Direito atuando dentro do primeiro Escalão do município.

O irmão do prefeito, que já foi suplente de verea- dor, pretende dar mais dinamismo à secretaria quan- do assumir, possivelmente no começo deste mês de maio.

DANÇA DAS CADEIRAS Deputados estadu-

ais e federais já estão começando a se movi- mentar com relação à ida para partidos para a disputa Eleitoral do ano que vem, um exemplo é o deputado

estadual Claudinei Lopes, o Delegado Claudinei, ele ao que tudo indica deve deixar o PSL e migrar para o Podemos.

Na nova sigla, Claudinei, caso seja candidato a es- tadual e José Medeiros a federal deverão formar uma dobradinha na região para garantir votos e buscar a reeleição de ambos.

DANÇA DAS CADEIRAS II Outro que deve

mudar de partido, é Nelson Barbudo, de- putado que foi eleito pelo PSL, já está tra- çando o caminho para se filiar ao DEM. Na sigla dos Democratas,

fatalmente Barbudo vai ter que apoiar o candidato a Governador do partido, ao que tudo indica é Mauro Mendes e vai concorrer à reeleição.

PANORAMA POLÍTICO

POLÍTICA

26 de abril à 02 de Maio de 2021 3

Assembleia promulga Lei contra corte de energia: Max Russi cita parcelamento

Foi promulgada nes- ta semana (26), pela As- sembleia Legislativa, a Lei 11.339 que proíbe o corte no fornecimento de energia elétrica dos con- sumidores de baixa renda, em Mato Grosso, no perí- odo de 90 dias. Conforme o presidente da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB), durante a vigência da nova medida o con- tribuinte terá o direto de parcelar, em até 10 vezes, o pagamento do montante das contas acumuladas, incluindo as subsequen- tes, nas agencias da con- cessionária ou por meio de cartão de crédito.

Russi acredita que a Lei, depois de regulamen- tada, trará alívio a muitas famílias, principalmente àquelas que foram dura- mente afetadas pelos efei- tos das medidas restritivas de combate a pandemia.

“Essas são pautas que tra- zem um pouco de alívio a essas pessoas e precisam ser exploradas no Parla- mento, para que possamos

construir políticas públi- cas que tragam benefícios a quem passa por tanta di- ficuldade, ainda mais nes- te momento que estamos vivendo”, avalia.

O Executivo Estadu- al chegou a vetar o pro- jeto de lei Nº 160/2021, de autoria das lideranças partidárias, que propôs o benefício aos consumido- res em situação de vulne- rabilidade. No entanto, a Assembleia Legislativa

derrubou o veto na sessão ordinária da semana pas- sada.

A CPI da Energisa também já havia encami- nhado à Mesa Diretora uma proposta para que fosse derrubado o veto do governo ao PL. O do- cumento teve por base as decisões do Supremo Tri- bunal Federal favoráveis aos legisladores estaduais.

No início de abril, por maioria de votos, o Ple-

nário do STF manteve a validade de regra da Lei estadual 1.389/2020, de Roraima, que proíbe o corte de energia elétrica por falta de pagamento, enquanto perdurar o es- tado de emergência de- corrente da pandemia de Covid-19. A matéria foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6432, julgada im- procedente.

Da Assessoria

Prefeitura de Pedra Preta trans- forma lixão clandestino em de- pósito para material de asfalto

Aatual gestão da Pre- feitura de Pedra Preta mostra mais uma vez compromisso com os 18 mil moradores do mu- nicípio. A administra- ção pública, através da vice-prefeita Iraci Souza, Agilmar Raimundo da Silva – secretário munici- pal de Agricultura e meio ambiente, Ênio Luiz Pol- ga- secretário municipal de Viação de Obras Pú- blicas, conseguiu acabar com um lixão clandestino, numa área pública no Jar- dim Morumbi.

O local foi cercado e vai receber resíduos clas- se A, que serão transfor- mados em asfalto para os bairros São Pedro Apósto- lo e Dois Irmãos.

Assim que o trabalho de pavimentação estiver concluído, o espaço pas- sará por uma nova trans- formação. Os moradores do Morumbi e região ga- nharão um local para la-

zer. “Essas duas obras já eram para ter saído do pa- pel na gestão anterior. Eles firmaram um TAC [Termo de Ajuste de Conduta]

com o Ministério Público, para tirar o lixão do lu- gar, mas não cumpriram o acordo. Por conta disso, o convênio do asfalto estava parado e quase perdemos esse dinheiro. Mas a ges- tão Nelson Orlato é muito

séria e conseguiu contor- nar a situação. Agora te- remos ruas pavimentadas e um ponto de lazer para a comunidade”, explica Iraci.

Esse é mais um entrave resolvido pela nova admi- nistração de Pedra Preta.

Com apenas dois meses de trabalho, a atual admi- nistração conseguiu aca- bar com o antigo lixão do

município. A gestão Nel- son Orlato/Iraci atendeu o TAC, firmado ainda em 2014 e finalmente colocou fim ao descarte de mate- rial em área inadequada.

Agora, tudo que é recolhi- do pelo município é desti- nado para o aterro sanitá- rio de Rondonópolis.

Fonte: Da Assessoria

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O Estado de Mato Grosso receberá 7.020 doses da vacina Pfizer.

A distribuição nacional é feita pelo Ministério da Saúde e tem o objetivo de intensificar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.

O imunizante fabrica- do pelo laboratório Pfizer apresenta uma série de especificidades. As doses chegaram ao país em câ- maras que mantiveram a temperatura em -70ºC.

Para o armazenamento descentralizado do imu- nobiológico, é necessário um freezer que mantenha a temperatura entre -25ºC e -15ºC. Nesta média, as ampolas podem ser arma- zenadas por até 14 dias.

Contudo, o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde do Es- tado, Juliano Melo, es- clarece que as doses têm resistência de cinco dias se preservadas entre 2ºC e 8ºC.

“O Estado conta com o equipamento para arma- zenar as unidades desta primeira remessa da Pfi- zer. Ainda assim, o imuni- zante pode ficar até cinco dias fora da temperatura ideal, mas é necessária uma dinâmica específica e muita atenção por parte das áreas técnicas. O pró- prio Ministério da Saú- de orientou que as doses

dessa primeira remessa fi- quem restritas às capitais, justamente pela questão logística, pois este imu- nibiológico precisa ser aplicado em poucos dias”, pontua o gestor.

A eficácia da vacina Pfizer está estimada em 95% e o período para a aplicação da segunda dose é de até 21 dias. Nesta primeira remessa, os es-

tados receberão apenas o quantitativo das primeiras doses, para uso imediato.

Até o momento, não há data oficial para o envio deste primeiro lote de va- cina.

O Ministério da Saúde reteve as unidades desti- nadas à segunda dose e encaminhará futuramente aos estados.

Assessoria A Prefeitura de Ron-

donópolis através do Ser- viço de Saneamento Am- biental de Rondonópolis Terezinha Silva de Souza (Sanear) entregou nesta semana, 15 novos cami- nhões para a coleta de re- síduos sólidos convencio- nal (lixo doméstico) com investimento na ordem de 7,9 milhões.

A entrega dos novos equipamentos faz parte da política de saneamento ambiental do município, e vai substituir toda a frota em operação. Rondonó- polis realiza a coleta de 100% do lixo

domés-

tico gerado na cidade e dá a destinação ambiental correta ao resíduo que é levado para o aterro sani- tário implantado em 2017.

Junto ao aterro sanitá- rio funciona a Usina de Triagem de Resíduos – UTR, onde recebe a coleta seletiva, importante para o desenvolvimento do meio ambiente local, na verda- de a usina é um local onde os resíduos passam por um processo de tria- gem dos recicláveis d e n -

t r o

das regras de higiene, bem-estar e segurança.

No último dia 15 deste mês a prefeitura entregou quatro novos Ecopontos para a população fazer o descarte correto de re- síduos como, entulhos de construção, galhos e podas, móveis, mate- riais inservíveis, eletrodomés- ticos, ele- trônicos e

recicláveis.

A entrega ocorreu na sede do Sanear no Mon- te Líbano e contou com a presença do prefeito Zé Carlos do Pátio, vereado- res e da diretoria da Au- tarquia.

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GERAL 26 de abril à 02 de Maio de 2021

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PREFEITURA ATRAVÉS DO SANEAR ENTREGA 15 NOVOS CAMINHÕES

Mato Grosso receberá 7.020

doses da vacina Pfizer

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ECONOMIA 5

26 de abril à 02 de Maio de 2021

TRABALHADORAS DOMÉSTICAS estão entre as MAIS AFETADAS pela pandemia

Uma das profissões mais afetadas pela pan- demia foi a das trabalha- doras domésticas. Muitas ficaram desempregadas, outras tantas vivem em condição de isolamento na casa dos empregadores e há a parcela que decidiu trabalhar informalmente, sem garantias e por um salário bem menor, para sobreviver. A realidade das trabalhadoras domés- ticas é de insegurança fi- nanceira e na saúde.

O primeiro caso de morte pelo coronavírus no Rio de Janeiro foi de uma trabalhadora doméstica que contraiu o vírus da patroa. Passado mais de um ano de pandemia, os

reflexos da crise econô- mica e sanitária seguem intensos na vida dessas trabalhadoras.

Segundo dados de 2020 do Instituto de Pes- quisa Econômica Aplica- da (Ipea), as trabalhadoras domésticas representam, hoje, cerca de 6 milhões de mulheres no Brasil.

Desse total, apenas 28%

das profissionais traba- lhavam com carteira as- sinada, garantindo assim, direitos como décimo ter- ceiro salário e férias.

O presidente do Ins- tituto Doméstica Legal Mário Avelino aponta que a atual situação des- sas trabalhadoras é ruim, com mais de um milhão

sem emprego. “A minha avaliação é muito ruim, no ano passado perderam 1,5 milhão de postos, con- tando formais, informais e diaristas.”

A trabalhadora domés- tica Gilda Cypriano conta que, para ela, a pandemia não foi um problema, pois continuou trabalhando.

Gilda, que tem um canal no YouTube para valori- zar a categoria, comenta que a situação de muitas colegas é preocupante.

As profissionais utili- zam o transporte público como principal meio de locomoção até o trabalho e muitos empregadores preferem demitir do que garantir os direitos dessas

trabalhadoras.

“Financeiramente eu não fui atingida, mas cos- tumo dizer que se todas as patroas fossem iguais à

minha a realidade da nos- sa profissão seria bem di- ferente. Assim como está, infelizmente, muitas pes- soas conhecidas minhas

perderam seus empregos, é um cenário bem compli- cado”, afirma.

Fonte: RBA

Rondonópolis abre mais 571 vagas de trabalho em março e crescimento em 2021 é de 4,19%

Rondonópolis fecha mais um mês como o se- gundo município de Mato Grosso que mais gerou emprego. Dados do Ca- dastro Geral de Empre- gados e Desempregados (Caged) do Governo Fe- deral referentes à geração de empregos formais em março aponta que Ron- donópolis manteve sal- do positivo, assim como registrado em janeiro e fevereiro. Em março, a cidade abriu 571 novas vagas de trabalho formal.

No último mês, Ron- donópolis teve 2.803 des-

ligamentos e 3.374 ad- missões, o que gerou um saldo positivo de 571 pos- tos de trabalho abertos.

Em Mato Grosso, o resul- tado da cidade somente fica atrás de Cuiabá, que abriu em março 1.693 novas vagas de emprego formal.

O destaque em geração de emprego neste último mês foi o setor do comér- cio, com que teve saldo positivo de 280 novos postos de trabalho, com crescimento de 1,49%. Na sequencia vem o setor de serviços, que possibilitou

a abertura de 229 novas vagas de trabalho com carteira assinada, apre- sentando crescimento de 0,89% na geração de em- pregos.

Em terceiro, ficou o setor industrial, que em março abriu 95 novos em- pregos formais, com ex- pansão de 1,06%. Depois vem a construção civil, que abriu duas novas va- gas de trabalho e cresceu 0,03%. Apenas o setor agropecuário não apre- sentou saldo positivo na geração de empregos em março, com o fechamen-

to de 35 postos de traba- lho formal, e redução de 1,21%.

Conforme os dados do Caged, Rondonópolis fecha o terceiro mês do

ano com saldo positivo na abertura de novas vagas de trabalho com carteira assinada. No acumulado do ano, meses de janeiro, fevereiro e março, a cida-

de abriu 2.542 novos em- pregos formais e apresen- ta crescimento de 4,19%

na geração de emprego em 2021.

Da Assessoria

Proposta suspende cobrança de impostos sobre combustíveis e gás de cozinha em MT

Em trâmite na Assem- bleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o Proje- to de Lei Complementar 13/2021 beneficia profis- sionais autônomos entre outros setores produtivos afetados diretamente pela pandemia da covid-19.

Autor da proposta, o deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC) defen- de que a redução da car- ga tributária é a forma

mais célere para garantir a competividade do setor agrícola já que maior par- te da produção do estado é escoada por meio de ro- dovias.

“As rotas rodoviárias mais deficientes são mais sensíveis à variação do preço do combustível.

Exemplo prático é BR- 163 que conecta o estado de Mato Grosso ao termi- nal hidroviário de Itaituba

(PA) que apresenta um rendimento de consumo menor se comparado ao destino do Porto de San- tos (SP)”, avalia.

Ainda de acordo com o parlamentar, "os segui- dos reajustes praticados pelas refinarias resultaram no aumento de 22,50%

no custo do transporte terrestre. Outro derivado de petróleo que registrou aumento significativo foi

o ‘gás de cozinha’ que encerrou 2020 com acrés- cimo de 9,24%, bem aci- ma da inflamação daque- le mesmo ano que foi de 4,25%".

“No caso do botijão de gás de cozinha, estamos falando de um produto usado principalmente por pessoas de menor poder aquisitivo. Diante disto é necessário que se dê alí- vio para essas famílias

prevendo mecanismos, ainda que temporários, de redução do valor final

deste produto”, assinala Xuxu Dal Molin.

Fonte: Da Assessoria

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“MUNDIAL VULCANIZAÇÃO E PROCESSAMENTO DE PNEUS LTDA (CNPJ:

13.572.188/0001 - 94)” torna público que requereu a SEMMA/ROO/MT, a Renovação da Li- cença de Operação (LO), para atividade de Armazenamento Temporário de Pneumáticos Inser- víveis em Consonância com a Resolução Conama nº 416, localizada na Rua Mario Rossignolo, nº 277 – Distrito Industrial – Rondonópolis/ MT. (CONSECO ENGENHARIA 66 3421 5745)

“J. VAZ PEDROSO (VILLA VAZ HOTEL) CNPJ: 00.493.953/0001 - 39” torna público que requereu a SEMMA/ROO/MT, a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licen- ça de Operação (LO), para atividade de Meios de Hospedagem (Hotel), localizada na Avenida Lions Internacional, nº 672 – Vila Aurora II – Rondonópolis/ MT. (CONSECO ENGENHA- RIA 66 3421 5745)

LA PHARMA

CNPJ Nº 05.812.726/0001-42, torna público que requereu da Secretaria de Meio Ambiente Municipal de Jaciara - SEMMA/MT a solicitação de licenciamento de LP, LI E LO de uma farmácia de manipulação no município de Jaciara-MT.

COOPERATIVA MISTA DE DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO - COM- DEAGRO, CNPJ nº 11.407.499/0006-87, torna público que requereu junto a Secretaria Mu- nicipal de Meio Ambiente – SEMMEA do município de Tangará da Serra/MT, a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), para a atividade de Fabricação de Defensivos Agrícolas, localizada na BR 364, km 196, Zona Rural, no município de Rondonó- polis/MT. Coordenadas: Latitude 16°33'22,67"S e Longitude 54°38'1,67"W.

GERAL 26 de abril à 02 de Maio de 2021

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Mato Grosso ocupa o 5º lugar no ranking nacio- nal de exportação e é líder nas exportações do agro- negócio do Brasil. Em 2020, o estado registrou um acúmulo de US$ 18,2 bilhões em exportações, ou seja, 5,9% superior a 2019, segundo dados do Observatório do Desen- volvimento da Secretaria de Estado de Desenvol- vimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), que foram apresentados em live de lançamento do

Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) nesta quarta-feira (28.04).

“Desde o início da ges- tão do governador Mauro Mendes, o Governo tem atuada na promoção e no estabelecimento de parce- rias sólidas que auxiliem o estado na consolidação de uma imagem volta- da ao desenvolvimento sustentável e na projeção internacional para alcan- ce de novos mercados”, enfatizou César Miranda, secretário de Estado de

Desenvolvimento Econô- mico.

Miranda ressaltou que a Sedec conta com uma coordenadoria de Comer- cio Exterior, que também participa de ações reali- zadas pela Agência Brasi- leira de Promoção de Ex- portações e Investimentos (Apex Brasil), como feiras virtuais com o objetivo de divulgar empresas mato- -grossenses interessadas em estabelecer comércio com outros países.

“Há foco importante

no continente asiático e uma servidora da Sedec reside na China para for- talecer e construir relacio- namento sólido e de longo prazo entre países asiáti- cos e Mato Grosso”, con- tou o secretário estadual.

O Governo do Estado também instalou o Conse- lho de Comércio Exterior em 2021, com membros do governo e da sociedade civil, representados pelas federações da indústria, comércio, agropecuária, Sebrae e Ordem dos Ad- vogados.

Há ainda dois recintos

alfandegados ativos em Mato Grosso, um locali- zado no aeroporto interna- cional Marechal Rondon, em Várzea Grande, e ou- tro o Porto Seco, localiza- do no Distrito Industrial de Cuiabá. As empresas que utilizam estes recin- tos alfandegados para im- portar e exportar produtos podem ser beneficiadas pelo Programa de Desen- volvimento Industrial e Comercial de Mato Gros- so (Prodeic) com redução sobre o Imposto Sobre Circulação de Mercado- rias e Serviços (ICMS).

PEIEX

O Programa de Quali- ficação para Exportação (PEIEX) é uma iniciativa da Apex Brasil e está vin- culdado, em Mato Grosso, à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Contará com a participa- ção de 100 empresas de Cuiabá, Rondonópolis e Sorriso. “Será de grande relevância para o Estado, que é destaque nas expor- tações e ainda pode cres- cer mais”, finalizou Mi- randa.

Fonte: Secom/MT

Mato Grosso é quinto estado no ranking nacional de exportações

Prefeitura de Rondonópolis abre mais 10 leitos de UTI com recursos próprios

A Prefeitura de Rondo- nópolis coloca a disposi- ção da população no dia 30 mais dez leitos de Uni- dade de Terapia Intensiva (UTI) instalados no Hos- pital de Retaguarda An- tônio dos Santos Muniz.

O prefeito José Carlos do Pátio e o secretário de Saúde do município, Viní- cius Amoroso, lideraram uma visita à nova estrutu- ra do hospital que marcou o início da operação dos leitos que são exclusivos para pacientes acometidos pela covid-19.

Agora o Hospital de Retaguarda conta com 20 leitos de UTI para atender casos de covid, exclusiva- mente para moradores de Rondonópolis, visto que

o investimento feito pela Prefeitura na compra das máquinas, agora na ma- nutenção dos leitos e os custos com a equipe mé- dica está sendo feito inte- gralmente com recursos do município.

À frente da pasta de Saúde do município, Viní- cius Amoroso, considera que o dia é de comemo- ração, visto que com essa nova estrutura as pesso- as que precisarem de um tratamento avançado em saúde poderão contar com mais dez leitos. Ele acre- dita que de certa forma é um alívio para a popula- ção saber que se precisar de um leito de UTI pode contar com essa nova es- trutura montada pelo mu-

nicípio.

Com a abertura dos novos leitos, a Prefeitura busca agora a reclassifica- ção de risco. Rondonópo- lis encontra-se atualmente com alto risco e com a nova estrutura, espera-se que a cidade baixe o ín- dice e fique classificado como moderado.

O prefeito José Car- los do Pátio lembra que hoje, Rondonópolis conta com 20 leitos de UTI que estão sendo custeados in- tegralmente pelo municí- pio. Mesmo com todo o esforço para melhorar a estrutura de saúde, o pre- feito comenta que a única solução para conter a do- ença é a vacina e lamenta que Mato Grosso está re-

cebendo menos doses que o Mato Grosso do Sul que tem uma população me- nor. Pátio fez questão de agradecer o apoio da Câ- mara Municipal que en-

tendeu a necessidade da liberação de todo esse investimento. O vereador Roni Magnani, presiden- te da Câmara, juntamente com representantes da Co- missão de Saúde e outros

vereadores também parti- cipou do ato que marcou o início da operação dos novos leitos de UTI.

Da Assessoria

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26 de abril à 02 de Maio de 2021 EDUCAÇÃO EM AÇÃO 7

Mais de 5 milhões de crianças e ado- lescentes ficaram sem aulas em 2020 Suspensão de aulas presenciais foi uma das causas

O número de crianças e adolescentes sem acesso a educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020, de acordo com o estudo Cenário da Exclusão Es- colar no Brasil - um Aler- ta sobre os Impactos da Pandemia da Covid-19 na Educação, lançado hoje (29) pelo Fundo das Na- ções Unidas para a Infân- cia (Unicef), em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitá- ria (Cenpec) Educação.

De acordo com a pes- quisa, em 2019, aproxi- madamente 1,1 milhão de crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos, estavam fora da es- cola, o que representava 2,7% dessa população.

Esse percentual vinha

caindo pelo menos desde 2016, quando 3,9% das crianças e adolescentes não tinham acesso à edu- cação.

Em 2020, o número de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola passou para 1,5 milhão. A suspensão das aulas pre- senciais, somada à dificul- dade de acesso à internet e à tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse número aumentasse ain- da mais. Somados a eles, 3,7 milhões de crianças e adolescentes da mes- ma faixa etária estavam matriculados, mas não tiveram acesso a nenhu- ma atividade escolar, seja impressa ou digital e não conseguiram se manter aprendendo em casa. No total, 5,1 milhões ficaram sem acesso à educação no

ano passado.

O número de crianças e adolescentes sem acesso a educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020, de acordo com o estudo Cenário da Exclusão Es- colar no Brasil - um Aler- ta sobre os Impactos da Pandemia da Covid-19 na Educação, lançado hoje (29) pelo Fundo das Na- ções Unidas para a Infân- cia (Unicef), em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitá- ria (Cenpec) Educação.

De acordo com a pes- quisa, em 2019, aproxi- madamente 1,1 milhão de crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos, estavam fora da es- cola, o que representava 2,7% dessa população.

Esse percentual vinha caindo pelo menos desde 2016, quando 3,9% das crianças e adolescentes não tinham acesso à edu- cação.

Em 2020, o número de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola passou para 1,5 milhão. A suspensão das aulas pre-

senciais, somada à dificul- dade de acesso à internet e à tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse número aumentasse ain- da mais. Somados a eles, 3,7 milhões de crianças e adolescentes da mes- ma faixa etária estavam matriculados, mas não tiveram acesso a nenhu-

ma atividade escolar, seja impressa ou digital e não conseguiram se manter aprendendo em casa. No total, 5,1 milhões ficaram sem acesso à educação no ano passado.

Agência Brasil

MEC disponibiliza manual a profissionais de alfabetização O Ministério da Edu-

cação (MEC) lançou nesta quarta-feira (28) o Manu- al ABC, que reúne parte do conteúdo oferecido no curso online Alfabetiza- ção Baseada na Ciência (ABC). O lançamento do material marcou o Dia Mundial da Educação.

Produzido por espe- cialistas portugueses, o produto é dividido em duas partes, uma teórica e outra de sistematização dos programas práticos de

intervenção. A primeira, Alfabetização Baseada na Ciência: Manual do Curso ABC, foi elaborada pela Universidade do Porto (Portugal), sob supervisão dos professores Rui Alves e Isabel Leite. A segunda foi coordenada pela pro- fessora Ana Sucena e pro- duzida pelo Instituto Poli- técnico do Porto.

A formação é resultado da cooperação internacio- nal entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (Capes), a Secretaria da Alfabetização do MEC, a Universidade do Por- to, o Instituto Politécnico do Porto e a Universi- dade Aberta de Portugal (UAB). A capacitação integra o Programa de Intercâmbio para Forma- ção Continuada de Pro- fessores-Alfabetizadores, chamado de Tempo de Aprender.

Destinada a profissio- nais que atuam na alfabe-

tização infantil e alunos de licenciatura, a capacitação de 80 horas já conta com mais de 173 mil inscritos.

Ainda restam cerca de 7 mil vagas das 180 mil que foram disponibilizadas. O conteúdo pode ser aces-

sado no Ambiente Virtual do MEC (Avamec).

Agência Brasil

Inep começa a avaliar virtualmente pedidos de cursos universitários Especialistas seleciona- dos pelo Instituto Nacional

de Estudos e Pesquisas Edu- cacionais Anísio Teixeira (Inep) realizaram, esta se- mana, as primeiras avalia- ções remotas de instituições de ensino superior.

Implementada com a jus- tificativa de manter e melho- rar o processo de avaliação dos cursos de graduação em todo o país, a nova modali- dade de inspeção foi insti- tuída por meio da Portaria nº 165, publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira (20).

Segundo o diretor de Avaliação da Educação Su- perior do Inep, Luís Filipe de Miranda Grochocki, na segunda (26) e terça-feiras (27), comissões de especia- listas avaliaram, por video- conferência, seis instituições de ensino privadas responsá- veis por sete diferentes cur- sos de graduação. Por razões legais, a autarquia ainda não

divulgou o nome das ins- tituições, mas informou à Agência Brasil que duas de- las ficam no estado de São Paulo e as demais na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais e no Paraná.

Segundo Grochocki, que acompanhou parte das ava- liações, o uso de tecnologias da informação e comunica- ção ocorreu sem problemas.

“A experiência foi excelente.

Não houve dificuldades com o sistema; avaliadores e re- presentantes das instituições ficaram à vontade e todas as inspeções foram concluídas dentro do prazo”, comentou o diretor, acrescentando que outros quatro processos para autorização de criação de novos cursos serão avalia- dos remotamente ainda esta semana.

A meta do Inep é realizar 5 mil inspeções remotas até o fim de outubro deste ano.

As avaliações on-line du- ram, no mínimo, dois dias.

Cumprida esta etapa, os es- pecialistas têm cinco dias para apresentar seus relató- rios. Durante a visita virtu- al, os avaliadores analisam documentos, entrevistam representantes institucionais e docentes, além de avaliar as instalações físicas da ins- tituição responsável pelo pedido de credenciamento e autorização de novos cursos, cujos processos estão sendo

priorizados neste primeiro momento. Tudo por meio de videochamada.

“Não houve mudanças nos procedimentos de ava- liação. Mantivemos o rigor do processo, cumprindo as normas do Sistema Nacio- nal de Avaliação da Educa- ção Superior (Sinaes). Tudo acontece ao vivo, e o local é verificado por meio de geolocalização”, comentou

Grochocki, explicando que a possibilidade de estender o modelo de avaliação vir- tual para os processos de recredenciamento de cursos já em funcionamento ainda será avaliado com o Minis- tério da Educação e com a Comissão Nacional de Ava- liação da Educação Superior (Conaes).

A fim de orientar ava- liadores e representantes

das instituições de ensino, o Inep elaborou o Guia de Boas Práticas de Avaliação Externa Virtual in Loco, que está disponível na internet do instituto. Mais detalhes sobre a avaliação remota po- dem ser consultados na pá- gina do instituto.

Agência Brasil

Material de livre acesso está no portal da pasta na internet

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“Quero dizer ao público leitor do Fo- lha Regional que é uma grande alegria retornar na produção desta tradicional coluna jornalística, agradeço a gran- de receptividade e o convite do diretor Evandro Santos. Agora já em 2021 com o crescimento do grupo de comunicação agregando Rádio, Jornal e Televisão.

Para reabrir essa porta com chave de ouro temos nesta edição uma entrevista com uma das personalidades mais im- portantes da nossa sociedade admirada pela sua extremada competência, cul- tura e humildade. Eu me refiro a nossa querida vereadora Marildes Ferreira.

Vamos conhecer um pouco mais sobre a sua bela trajetória de vida.”

Marildes Ferreira nascida em 24 de janeiro de 1966 na cidade de Guiratin- ga, onde residia toda a sua família inclu- sive os seus avós, filha de Ana Ferreira e Mandhur Allmileremy um árabe sírio fugitivo de guerra. Dias após o seu nas- cimento sua mãe retornou para Rondo- nópolis. Professora, historiadora pela UFMT, cursou a Faculdade de Filosofia pela Universidade de Campo Grande, Pós-graduada em Historiografia Brasi- leira, Ciências Políticas, em Gestão Pú- blica e Mestrado em História Social e Antropológica pela UFMT.

Jornal Folha Regional; Como foi a sua infância, e o inicio da sua trajetó- ria de vida?

Vereadora Marildes: A minha in- fância foi muito tranquila, mas um tanto quanto diferente principalmente pelas várias trajetórias. Com 4 anos de idade nós morávamos em São José do Povo, a vida era muito difícil a minha mãe traba- lhava na roça, meu pai sempre viajando na sua profissão de mascate, às vezes fi- cava um ano sem aparecer na nossa casa, a minha mãe então tinha que trabalhar para sustentar os filhos. A irmã mais ve- lha da minha mãe residia em Poxoréo e tinha muitas posses, uma família rica o marido era comprador de Diamantes um dos pioneiros daquela cidade. Um dia ela nos visitou e fez uma proposta para minha mãe, ela disse; “Ana deixa criar um dos seus filhos”? Naquele período eu estava com quatro anos de idade e nos éramos três irmãos, diante dessa propos- ta a minha mãe então me entregou para que a minha tia Orozina para que eu fos- se criada. Em Poxoréo havia melhores condições, eu comia melhor, vestia

melhor.

JFR; Como foram os seus anos ini- ciais no segmento educacional, e qual era o seu sonho de infância?

Vereadora Marildes: Os meus anos iniciais na educação tiveram inicio em Poxoréo, eu estudava numa escola de freiras Escola Salesiana que era muito boa. Desta forma eu aprendi a ler muito cedo. Com seis anos de idade entrei para a escola eu já era alfabetizada, os meus costumes eram diferentes dos meus ir- mãos, foi uma educação que me levou para a vida toda. Com 11 anos de idade eu voltei para São José do Povo para a casa da minha mãe não quis mais ficar longe da minha família, nesse interim os meus irmãos foram nascendo à famí- lia aumentando e eu queria ficar perto do meus novos irmãos. Eu sempre digo que nasci para ser professora, fiz o En- sino Médio na Escola Dom Wunibaldo, estudei na Escola EEMOP onde fiz o Propedêutico, e paralelamente fui fazer o Magistério na Escola Sagrado, nesse período eu estava com 16 para 17 anos.

Já estava namorando, eu trabalhava em supermercado e me casei muito cedo com 16 anos para 17 anos. Naquele perí- odo meu pai faleceu em Itiquira, a minha mãe os meus irmãos e eu tivermos que tocar a nossa vida. Com 20 anos de idade eu já era mãe de dois meninos. Como eu sempre fui muito determinada prossegui com os meus estudos eu sabia o que eu queria para a minha vida.

JFR; A senhora começou a traba- lhar com pouca idade, quais foram as suas atividades?

Vereadora Marildes: Minha primei- ra atividade de trabalho foi na roça para ajudar a minha mãe a criar meus irmãos, quando nos viemos para Rondonópolis eu estava com 11 para 12 anos eu tra- balhei também de doméstica na casa de uma senhora japone- sa. Lá eu ganhava quatro- centos cruzeiros, que era o aluguel da casa que nós morávamos em 1979. Na verdade eu ajudei a criar os meus irmãos afim de que eles também tives- se uma vida melhor eu sempre imaginei que também poderiam ter o melhor assim como eu também tive.

JFR; Fale sobre a sua trajetó- ria ini- c i a l

como professora, como finalmente a senhora chegou à concretização do seu sonho de infância?

Vereadora Marildes: Nos anos 1983 para 1984 quem tinha o Magistério já era habilitado para dar aulas de portu- guês, matemática e ciências naturais da primeira a quarta série. Desta forma eu saí com o meu diploma habilitada para ser professora, fui trabalhar numa esco- la do estado. Mas eu precisava ir para a universidade, mas a situação era muito difícil nos tínhamos muitas dificuldades, com crianças pequenas, mas eu o meu marido não tinha condições financeiras assim como eu. Mesmo assim eu fui fa- zer o vestibular na universidade federal as escondidas, naquele tempo o resulta- do do vestibular saia no jornal, foi uma emoção e uma grande surpresa passei em primeiro lugar para o curso de Histó- ria havia muita competição. Foram qua- tro anos difíceis eu trabalhava, estudava e cuidava da família. Como eu precisa trabalhar mais intensamente eu fui para a prefeitura pedir um trabalho, então eu passei a dar aula no estado e a fazer me- renda escolar em uma creche. Quando abriu concurso na prefeitura eu prestei para Auxiliar de Serviços Diversos, to- das as vezes que abria um concurso eu ia fazendo e crescendo na escalada profis- sional, onde eu senti estabilidade.

JFR; Vamos relembrar um pouco da sua trajetória no plano politico:

Vereadora Marildes: Fui Secretaria de Saúde na gestão do SUS em 2013 até o ano de 2016, fui coordenadora do PRO- CON e hoje estou como vereadora e ain- da como professora da Universidade. Em 2016 eu saí candidata a vice- prefeita mo- mento em que eu tive a oportunidade de conhecer o que de fato faltava, eu conheci um outro lado da cidade um outro lado da população, que talvez como Secretária

de Saúde eu ainda não tinha conheci- mento. Não fomos eleitos, mas foi

uma experiências muito positiva.

Em 2018 eu saí candidata a de- putada federal momento em

que tive uma votação expres- siva com 28 mil votos, só em

Rondonópolis foram 19 mil e 800 votos. Eu senti como a mulher começava a des-

pontar e como a popula- ção sentia a neces- sidade de ter

também a mu-

lher na

política. Depois de 2018 eu tinha decidi- do que não iria sair candidata a nada e que eu ia descansar, mas eu fui muito incenti- vada por amigos a continuar participando da politica e assim fui para a campanha fui eleita com 1.101 votos. Mas não foi fácil pegamos o inicio da pandemia, estou vereadora na minha cidade duas mulheres no legislativo e 19 homens.

JFR; Quais as suas perspectivas fu- turas?

Vereadora Marildes: Eu vivo o ago- ra, mas tenho sim um olhar projetado para o futuro, quero fazer bem o meu trabalho, não quero decepcionar a confiança dessas 1101 pessoas depositaram em mim. Estou no Legislativo para fazer o meu trabalho bem feito, politicamente tenho várias ideias, mas nesse plano ainda não defini, tudo tem o seu tempo. Se for o anseio das pessoas que eu me projete dentro da poli- tica estarei sempre a disposição.

JFR; O que a cidade de Rondonópo- lis representa para a senhora?

Vereadora Marildes: Esta cidade é minha casa é o meu lar, apesar de ter nascido em Guiratinga, eu já recebi a mi- nha cidadania rondonopolitana através de uma homenagem. É uma cidade maravi- lhosa, acolhedora, é uma população que vem de muitos lugares e se une. Eu devo tudo a esta cidade é para ela que estou trabalhando com carinho e com respeito ajudando a cuidar das pessoas.

JFR; A senhora gostaria de agrade- cer alguém que de certa forma esteve presente nessa sua trajetória de vida?

Vereadora Marildes: Falar das pes- soas para agradecê-las é difícil, tem tan- tas pessoas maravilhosas que sempre me estenderam a mão. A minha mãe Ana os irmãos Marcelo, Marcino, Leila, Marcio e Jean Carlos. Os meus filhos Anderson, Emerson e os meus netos Henrique, Juan Felipe e Heloisa. Agradeço o meu esposo Valcides Arantes e todos que me incen- tivaram e votaram em mim para que eu chegasse ao Legislativo rondonopolitano.

JFR; Qual o setor da sociedade ron- donopolitana que terá a sua prioridade nas ações junto ao Legislativo?

Vereadora Marildes: Eu não fiz a minha campanha pautada num único tema que fosse a mulher, até porque fo- ram homens e mulheres que votaram em mim. Eu estou aqui para fazer tudo que for melhor para a cidade, mas de fato eu tenho uma vocação mais forte para a saú- de e educação. Como vereadora eu bus- co sempre focar nos projetos que sejam voltados para as minorias como exemplo para a mulher marginalizada, para a mu- lher que sofre violência, pra mulher que não tem moradia, que não tem acesso a saúde, enfim das mulheres que sofrem.

Eu me agarro muito no Artigo 5º. Da Constituição Federal que diz que é dever do Estado garantir saúde, educação, mo- radia e condições de sobrevivência, esse é o meu foco saúde e educação voltado para homens mulheres e os idosos. Eu agrade-

ço pelo espaço, pelo carinho e atenção, estou a disposição de toda a sociedade

rondonopolitana.

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26 de abril à 02 de Maio de 2021

Por Denis Maris

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