Rondonópolis-MT,
26
de Abril à02
de maio de 2021 EDIÇÃO741 |
VALOR R$ 3,00Página 05
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PREFEITURA ATRAVÉS DO SANEAR ENTREGA 15 NOVOS CAMINHÕES
MESMO NA CRISE
A Prefeitura de Rondonópolis através do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis Terezinha Silva de Souza (Sanear) entregou neste semana, 15 novos caminhões para a coleta de resíduos sólidos convencional (lixo doméstico) com investimento na ordem de 7,9 milhões.
A entrega dos novos equipamentos faz parte da política de saneamento ambiental do município, e vai substituir toda a frota em operação. Rondonópolis realiza a coleta de 100% do lixo doméstico gerado na cidade
e dá a destinação ambiental correta ao resíduo que é levado para o
aterro sanitário im- plantado em 2017.
Proposta suspende cobrança de
impostos
sobre combustíveis e gás de cozinha
em MT
Mais de
5 milhões de
crianças e
adolescentes
ficaram sem
aulas em 2020
Expediente
A Situação das va- cinas no Brasil é sim foco de Preocupação, pois ainda há mais dú- vidas do que certezas com relação ao total de vacinas que serão distribuídas no de- correr deste ano.
Logicamente que o Governo Federal tem buscado aumen- tar o volume de vaci- nas aplicadas no país, pois já tem dados em mãos onde mostra quanto maior a popu- lação imunizada me- nor a ação do vírus, e desta forma a volta à vida normal pode ser mais rápida do que de outra maneira.
O problema são as incertezas; Pois a cada mês há mu- dança no volume de vacinas projetadas para serem entregues para os estados e municípios.
Uma situação que vivemos durante a se- mana foi com relação à CoronaVac, o governo federal chegou a orien- tar os municípios e es- tados, para aplicarem todas as doses como se fossem as primeiras e
não reservar a segunda dose.
A orientação foi ba- seada no volume de
produção das vacinas do país, e também para tentar ter um maior nú- mero de pessoas imu- nizadas para a primeira dose.
No entanto, neste período, houve falta do IFA que é o principal produto para fabricação da vacina com isso a produção da CoronaVac
sofreu queda é de que- bra não pode atender to- das as demandas.
O resultado de tudo isso é que muitos mu- nicípios, tem o volume de imunizantes insufi- cientes para atender a demanda, não teve outra saída, a não ser cancelar a aplicação da segunda doses.
Por um lado há a garantia que a vacina vai chegar na próxi- ma semana e com isso quem não recebeu a segunda dose vai po- der receber. O pro- blema é o prazo, pois muitos acreditam que depois de 30 dias a segunda dose perderia a parte da eficácia ou eficiência.
O próprio governo garante que não é uma diferença pequena de dias que vai fazer a va- cina perder a eficácia e eficiência.
Independente disso fica a dica: vamos nos organizar, pois não po- demos perder qualquer batalha nesta guerra contra o coronavírus.
O problema são as incer- tezas; Pois a cada mês há mudança no volume de va- cinas projeta- das para serem entregues para
os estados e municípios.
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MOMENTO DA FÉ
É PRECISO FORMAR OS ALUNOS NO TEMPO E NO MUNDO EM QUE VIVEM
(E QUE VÃO VIVER) * POR JANDER MESQUITA
Que o mundo está mudando rapi- damente todos nós sabemos e per- cebemos. O que precisamos acele- rar é a forma como ensinamos as crianças e os adolescentes. Se por um lado o mercado exige profis- sionais ágeis, dinâmicos e criati- vos, por outro ainda encontramos - e não pouco - escolas ensinando como em 1900: professores falan- do, alunos enfileirados ouvindo, a conta não fecha.
Mas, furando a bolha do sistema educacional puramente tradicio- nal, algumas escolas despontam e utilizam a tecnologia para formar alunos de maneira mais alinhada com o mundo em que vivem e que vão encontrar daqui para a frente.
É o caso do Colégio Scalabrinia- no, no sul do Brasil, que em 2019 resolveu aplicar uma pesquisa in- terna para avaliar como os seus alunos do Ensino Fundamental se relacionavam com a programação, entendendo que esta é uma das ha- bilidades mais relevantes para ago- ra e para o futuro.
O resultado acendeu o alerta na instituição: 75% dos seus estudan- tes disseram nunca ter tido nenhum
tipo de contato com a programa- ção, ainda que indiretamente esse contato ocorresse todos os dias por meio do smartphone, por exemplo.
A pesquisa foi o ponto de partida para a escola buscar novas so- luções que incluíssem a progra- mação na rotina dos alunos. Foi assim, então, que conheceu o pro- grama de Educação 4.0 Inventura.
Para testar a solução educacional, eles criaram um projeto piloto para as duas turmas do 6º ano do Ensi- no Fundamental dentro da grade de Matemática, atendendo inicial- mente 50 alunos durante o segun- do semestre de 2019. Ao término do período, uma nova pesquisa foi aplicada e o resultado surpreendeu a direção: os estudantes haviam mudado completamente a forma de ver a programação e responderam que suas habilidades no assunto tinham aumentado significativa- mente.
O programa foi expandido em 2020 para os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, mesmo no cenário de pandemia pelo qual o mundo está passando, e, apesar da insegurança inicial de incluir a proposta para novos estudantes, novamente o resultado foi positi- vo: 83% dos alunos classificaram como muito interessantes ou inte- ressantes as aulas do Inventura de maneira remota e gostariam muito que ela continuasse mesmo nesse formato; 77% responderam que estão aprendendo o suficiente e que os conceitos propostos estão sendo úteis e fixados na sua base cognitiva.
Mas, afinal, o que é o Inventura e
por que ele representa tão bem a nova educação?
O Inventura não é sobre aulas de programação e sim sobre utilizá- -las para ensinar conceitos de qual- quer área de estudo, permitindo que o aluno teste suas hipóteses e descubra as soluções para os pro- blemas propostos.
Com esse programa, o aluno sai do modo passivo para se tornar protagonista do seu aprendizado, enxergando valor e significado no que está aprendendo. Ele deixa de apenas receber as informações e decorá-las para entender na prática por que aquilo é o que é.
E é aqui que o Inventura se torna tão essencial no novo modelo de educação. Porque ele aborda os conteúdos mais relevantes para a vida acadêmica e real do aluno - desde ondas eletromagnéticas, comunicação sem fio, temperatu- ra, umidade até Design Thinking -, colocando-o como descobridor das soluções.
Portanto, ao ensinar programação de forma individual e mão na mas- sa, o Inventura permite despertar nos alunos o interesse por tecno- logia, inovação e empreendedoris- mo, desenvolvendo competências fundamentais para o mundo em que eles vivem hoje.
Jander Mesquita é graduado
em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Paraná e atualmente atua como gerente de Vendas Internacionais da uni-dade de Tecnologia Educacional da Positivo Tecnologia
PRINCIPAIS MUDANÇAS COM A NOVA LEI DE LICITAÇÕES
*POR JULIANA BUENO
No dia 01/04/2021, foi sancionada a Lei nº 14.133/2021, que trata das Li- citações e Contratos Administrativos, popularmente chamada de Nova Lei de Licitações, ela substituiu a de nº 8.666/93 e demais dispositivos rela- cionados à licitação, como a Lei nº 10.520/2002 (Lei do Pregão) e os ar- tigos 1º a 47-A da Lei nº 12.462/2011 (que regulamentavam o Regime Di- ferenciado de Contratações Públicas
— RDC).
Apesar da nova Lei de Licitações já estar em vigor, foi concedido um pra- zo de dois anos de transição até que a antiga lei (8.666/93) seja revogada de vez, ou seja, até março de 2023 os órgãos públicos poderão optar por uti- lizar uma ou outra legislação em seus processos licitatórios.
As principais novidades da nova lei são: - A exclusão das modalidades de li- citação Tomada de Preços, Convite e Regime de Contratação Diferenciada;
- A inclusão da modalidade de licita- ção denominada Diálogo Competiti- vo; - Alteração dos valores de licitação dispensável;
- Novos critérios de julgamento das propostas;
- Inversão das fases do procedimento licitatório: agora haverá primeiro o julgamento das propostas e, após essa fase, ocorrerá a habilitação do licitan- te; - Criação do Portal Nacional de Con- tratações Públicas (PNCP), visando unificar o cadastro dos licitantes e dar publicidade (trazendo transparência) aos instrumentos dos procedimentos licitatórios, tais como editais, con- tratos, notas ficais eletrônicas, painel para consulta de preços, acesso ao Cadastro Nacional de Empresas Ini- dôneas e Suspensas (CEIS) e ao Ca- dastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP); e
- Novo regime de execução contratual:
fornecimento e prestação de serviço associado.
Outro aspecto positivo aos licitantes é que o contratado terá o direito de ex- tinção do contrato quando o atraso for superior a 2 (dois) meses, sendo que atualmente são 90 (noventa) dias.
A nova Lei de Licitações trouxe tam- bém inovações que trarão mais lisura e transparência aos processos de contra- tação com o poder público, nos quais os licitantes deverão implantar regras de compliance (programa de integri- dade) como condição para contrata- ções.
As principais inovações relacionadas ao compliance são:
1) A obrigatoriedade de um programa de compliance como condição para contratação.
2) O artigo 25, § 4º da nova Lei diz:
“nas contratações de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, o edital deverá prever a obrigatoriedade de implantação de programa de inte- gridade pelo licitante vencedor (...)”.
Apesar de a legislação mencionar grande vulto, algumas licitações já têm exigido a necessidade de se ter um programa de integridade como condi- ção para poder contratar com o poder público, portanto, empresas de médio e pequeno porte podem se preocupar em investir na implementação de um programa de compliance.
Critério de desempate
O artigo 60 prevê que em caso de em- pate entre duas ou mais propostas, o quarto critério a ser aplicado para de- sempatar será o desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade.
Na aplicação de penalidade será ob- servada a implantação de compliance;
Na aplicação das sanções será consi- derada a implantação ou o aperfeiço- amento de programa de integridade, dessa forma, a empresa que tiver es- truturado um compliance terá um fator positivo a ser considerado na imposi- ção de sanções.
Reabilitação do licitante ou contrata- do: Admite a reabilitação do licitante ou contratado perante a própria autori- dade que aplicou a penalidade (artigo 163), exigidos, cumulativamente:
1) Reparação integral do dano causado à Administração Pública;
2) Pagamento da multa;
3) Transcurso do prazo mínimo de um ano da aplicação da penalidade, no caso de impedimento de licitar e con- tratar, ou de três anos da aplicação da penalidade, no caso de declaração de idoneidade;
4) Cumprimento das condições de rea- bilitação definidas no ato punitivo;
5) Análise jurídica prévia, com po- sicionamento conclusivo quanto ao cumprimento dos requisitos definidos no artigo 163.
Já para as sanções pelas infrações de apresentar declaração ou documenta- ção falsa exigida para o certame ou prestar declaração falsa durante a li- citação ou a execução do contrato; ou praticar ato lesivo à administração pú- blica, será exigido como condição de reabilitação do licitante ou contratado, a implantação ou aperfeiçoamento de programa de integridade pelo respon- sável (art. 163, parágrafo único) OUTROS RISCOS:
A nova Lei de Licitações majorou o prazo de proibição de contratar com entes públicos. A nova sanção pode- rá impedir o responsável de licitar ou contratar pelo prazo mínimo de três anos e máximo de seis anos (art. 156,
§ 5º).
A Nova Lei de Licitações traz a pos- sibilidade de desconsideração da personalidade jurídica para alcançar o patrimônio dos administradores e sócios, pessoa jurídica sucessora e até empresas coligadas que atuem no mesmo ramo (art. 160).
Outra mudança foi a inserção dos crimes em licitações e contratos ad- ministrativos no Código Penal (arts.
337-E a 337-P) com suas penalidades aumentadas (art. 178 da nova Lei de Licitações).
Com a introdução da “nova Lei de Li- citações” ficou mais evidente a impor- tância da implementação de um pro- grama de integridade nas empresas.
Juliana Bueno é Advogada Tribu- tarista na JBueno Consultores e Advogados, Consultora Tributária na Lucro Real Consultoria Em- presarial, especializada em Direito Tributário, ex-assessora do Tribunal de Contas e da Procuradoria Geral do Estado de MT. e-mail: juliana@
jbuenoadvogados.com.br