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Polímeros vol.8 número4

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Academic year: 2018

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18 Polímeros: Ciência e Tecnologia - Out/Dez - 98

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“Polímeros: Tecnologia Gerando Qualidade de Vida”

Estimulado pela nova cara da revista, submeto a este comitê, dentro do aspecto de cultura geral na área a matéria “Polímeros: tecnologia gerando qualidade de vida”, de minha autoria, a fim de que possa ser publicada em momento que o comitê julgar oportuno. Acredito que desta forma, mais que pela própria matéria, mas pela iniciativa tomada, venha a estimu-lar novas contribuições para a nossa revista.

Prof. Dr. Gil de Carvalho Instituto Politécnico Univ. Estadual do Rio de Janeiro, RJ

A ciência e a tecnologia têm como uma de suas metas gerar riquezas e criar facilidades. O acesso a elas propicia uma significativa melhora na qualidade de vida da sociedade. É certo que para que esta pre-missa seja verdadeira se faz necessário que ocorram dois fatos básicos: - sociabilização das riquezas ge-radas e - planejamento da utilização das facilidades, otimizando a conseqüente disponibilidade do tempo. A discussão sócio-política destes dois pontos deve ser objeto de uma profunda reflexão. Porém, nesta oportunidade queremos dar um outro enfoque para os polímeros, acreditando na importância dos mesmos como tema para o nosso modo de vida. Ainda que a palavra polímeros (oriunda do grego “muitas partes”) possa nos ser um pouco estranha, eles estão presentes no nosso dia-a-dia, nas mais diferentes formas:

• higiene pessoal: escova de dentes, escova de cabelos, touca para banho, esponja de banho, pentes, etc.

• embalagens: saquinho de leite, sacolas de su-permercado, garrafas para água e refrigeran-tes, potes para alimentos, etc.

• no automóvel: painel, assento, pára-choques, direção, etc.

• eletrodomésticos, móveis e tantas outras apli-cações.

• Além dos biopolímeros que permitiram um grande avanço na Medicina.

Ao situar a tecnologia de polímeros na interface da química e da engenharia, queremos destacar a importância que a universidade desempenha para que as novas tecnologias sejam acessíveis à coletividade. Hoje, o respeito ao meio ambiente é o grande de-safio para o avanço tecnológico e, com relação aos polímeros, tal desafio se reflete na busca de fontes renováveis de matéria-prima. Indiscutivelmente a

cana-de-açúcar é uma destas fontes, tanto pela sua atual importância econômica, como pelo número de produtos dela extraídos. O bagaço de cana-de-açúcar é deixado como resíduo após sua moagem nas usinas açucareiras sendo composto de celulose, polisses e lignina como principais polímeros naturais.

Dentre as matérias-primas de origem agrícola, o bagaço de cana-de-açúcar pode ser considerado, a menos da madeira, como a mais importante para a pro-dução de celulose. Não há dúvidas que a indústria de açúcar e de álcool está hoje em estágio de desenvolvi-mento excepcional, permitindo a possibilidade de incrementar em muito o uso do bagaço de cana para a fabricação de celulose. Entretanto, a maior parte é usada nas usinas para gerar vapor, produzindo energia. Estu-dos já comprovaram que a demanda energética pode ser suprida com a metade do bagaço produzido.

O bagaço possui uma grande vantagem sobre as outras matérias-primas agrícolas, uma vez que sendo resultante da moagem do colmo da cana, não se faz necessário o trabalho adicional para a sua coleta. A produção brasileira em 1994 foi de 40 milhões de toneladas de bagaço, o que o torna uma matéria-pri-ma abundante. Assim sendo, a lignina extraída do bagaço é um polímero natural que vem merecendo a atenção de pesquisadores. Atualmente 95% da lignina obtida como subproduto das indústrias de polpa de celulose é usada como fonte de energia.

Resinas fenólicas são convencionalmente prepa-radas pela reação do fenol ou fenol substituído por um aldeído, especialmente o formaldeído, devido a sua reatividade na presença de um catalisador ácido ou básico. A possibilidade da lignina substituir o fenol na preparação de resinas é decorrente da presença de anéis fenólicos na complexa estutura desta macromolécula, a qual pode ser considerada neste caso como um “macromonômero”.

Referências

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