Insper Instituto de Ensino e Pesquisa
CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO PARCIAL
DE AUTOAVALIAÇÃO
2019
Março/2020
Sumário
1. Introdução ... 2
2. Metodologia ... 5
3. Desenvolvimento e análise dos dados ... 6
3.1. Resultado IGC 2018 ... 6
3.2. Resultados ENADE 2018 ... 7
3.3. Resultados CPC 2018 ... 26
3.4. Resultados das Comissões de Avaliação de Curso – 2019 ... 28
3.5. Resultados da Comissão de Avaliação de Recredenciamento - 2019 ... 42
3.6. Resultado da visita da autorização do curso de direito ... 44
3.6. Pesquisa de satisfação 2019 ... 45
3.7. Pesquisa de egressos 2019 ... 47
3.8. Resultados Equis Student Report ... 53
4. Avanços e oportunidades de melhoria ... 60
ANEXO 1 - ENADE ... 63
1. Introdução
Este é o Relatório Parcial de Autoavaliação de 2019 do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. O documento é o resultado do trabalho da Comissão Própria de Avaliação (CPA) na compilação e análise das iniciativas previstas para o ano, de acordo com o planejamento trienal da Comissão.
A partir das orientações da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC), o presente relatório consolida o processo de autoavaliação do Insper e busca promover a cultura de avaliação institucional e subsidiar os processos de avaliação externa.
Dados da instituição
Mantida: Insper Instituto de Ensino e Pesquisa (Código 1161) Mantenedora: Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa
Organização Acadêmica: Faculdade
Natureza Jurídica / Categoria Administrativa: Privada Sem Fins Lucrativos Ato de Credenciamento: Portaria 772 de 24 de julho de 1998 (1º Ato de Autorização)
Ato de Recredenciamento: Portaria 270 de 13 de fevereiro de 2020 CI – Conceito Institucional: 5 (2019)
Composição da CPA
Quadro 1 - Composição da CPA em 2019
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (membros titulares)
Corpo Técnico Administrativo
Debora Mallet Pezarim de Angelo (Coordenadora da CPA) Giovanna Spada de Lima
Corpo Docente Maria Kelly Venezuela Raul Ikeda Gomes da Silva Corpo Discente Marcos Tagé Veríssimo Ribeiro
Rodrigo Silva Caboclo Sociedade Civil Vinicius Lamarca Martins
Thiago Chaer
Planejamento Estratégico de Autoavaliação
A CPA teve sua atuação ao longo de 2019 pautada pelo seu projeto de autoavaliação, elaborado em 2017 e atualizado no início de 2019 tendo em vista a previsão de recebimento de diversas comissões do MEC para cursos e recredenciamento institucional.
Quadro 2 - Eixos e Dimensões da Autoavaliação Instiucional no Triênio 2018-2020
ANO Temas de Avaliação (Eixos e Dimensões)
2018
• Atuação da CPA (Eixo 1, Dimensão 8) (pesquisa interna) • ENADE (Eixos 3 e 4, Dimensão 2) (dados coletados)
• Infraestrutura Física (Eixo 5, Dimensão 7) (pesquisa lounge e satisfação)
• Apoio ao Discente (Eixo 3, Dimensão 9) (pesquisa satisfação) • Corpo Docente (Eixo 4, dimensão 5) (desenviolvimento) • Metas do PDI (Eixo 2, Dimensão 1)
2019
• ENADE 2018 - Administração e Ciências Econômicas (Eixos 3 e 4, Dimensão 2)
• Corpo Docente (Eixo 4, dimensão 5) (desenvolvimento) • Egressos (Eixo 3, dimensão 9)
• Acreditações
• Recredenciamento da IES
2020
• Missão da IES (Eixo 2, Dimensão 1) • Gestão da IES (Eixo 4, Dimensão 6)
• Comunicação com a Sociedade (Eixo 3, Dimensão 4) • Sustentabilidade Financeira (Eixo 4, Dimensão 10) • Acreditações
2. Metodologia
Em 2019 foram realizadas 10 reuniões ordinárias da Comissão Própria de Avaliação - CPA, precedidas por atividades de preparação, nas quais ocorreram discussões, análises e consolidação dos dados obtidos e foram decididas as ações para o ano vigente. Além disso, a Comissão interagiu com seis comissões de avaliação in loco do INEP/MEC.
Na interpretação dos resultados apresentados a seguir foram empregadas ora técnicas estatísticas ora análises de dados qualitativos, de acordo com a natureza do instrumento e dos objetivos pretendidos.
O Quadro 2.1 apresenta os instrumentos que compõem nossa Política de Avaliação Institucional, bem como os segmentos da comunidade acadêmica impactados em cada iniciativa.
Quadro 3 - Instrumentos de autoavaliação do Insper (2019) SEGMENTOS
CONSULTADOS
INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES
Corpo discente • Pesquisa de satisfação geral • EQUIS Student Report 2019 Cursos • Simulado ENADE • Reuniões com os NDEs
• Relatório de Comissão in loco Egressos • Questionário Alumni 2019
Corpo docente • Avaliação anual (indicadores de ensino) • Elaboração de instrumento específico para corpo docente
Avaliação externa
• Dados externos (IGC, comissões in loco) • Rankings
• Relatório MEC de Recredenciamento • CEA
3. Desenvolvimento e análise dos
dados
3.1. Resultado IGC 2018
Considerando o resultado do IGC da escola nos decorrer dos anos de 2012 a 2018, a CPA entende que o desempenho do Insper está no patamar de excelência, com melhora, em geral, nos índices que compõem o índice.
Tabela 1- Resultado do IGC Insper (2012 - 2018)
2012* 2013 2014 2015* 2016 2017 2018* Nr. de Cursos com CPC no Triênio 2 2 2 2 2 2 2 alfa (Proporção de Graduandos) 0,8247 0,7858 0,7666 0,7660 0,7300 0,6913 0,7265 Conceito médio da Graduação 3,7618 3,7618 3,7618 3,6235 3,6235 3,6235 3,6396 beta (Proporção de Mestrandos - Equivalente) 1,0000 1,000 0,2333 0,2257 0,2519 0,2850 0,2423 Conceito Médio do Mestrado 4,0897 4,5487 4,7759 4,7421 4,7461 5,0000 5,0000 gama (Proporção de Doutorandos - Equivalente) 0 0 0 0,0082 0,0180 0,0237 0,0311 Conceito Médio do doutorado 0 0 0 4,5000 4,5000 4,5000 4,5000 IGC (Contínuo) 3,90 3,97 3,998 3,8832 3,9221 4,0366 3,9960 IGC (faixa) 4 5 5 4 4 5 5
3.2. Resultados ENADE 2018
Tabela 2 - Resultado ENADE Administração (2012; 2015 e 2018)
Ano 2012 2015 2018
Nota Bruta - FG 46,10 59,77 54,02
Nota Padronizada - FG 2,91 3,47 3,89
Nota Bruta - CE 35,26 58,93 42,70
Nota Padronizada - CE 3,74 5 3,32
Nota Bruta - Geral 49,01 59,15 45,53
Conceito Enade
(Contínuo) 4,42 4,62 3,47
Conceito Enade (Faixa) 5 5 4
Tabela 3 - Resultado ENADE Ciências Econômicas (2012; 2015 e 2018)
Ano 2012 2015 2018
Nota Bruta - FG 43,57 61,44 57,31
Nota Padronizada - FG 2,70 2,84 3,17
Nota Bruta - CE 35,26 49,78 46,46
Nota Padronizada - CE 3,74 4,25 4,11
Nota Bruta - Geral 37,35 52,71 49,17
Conceito Enade
(Contínuo) 3,48 3,89 3,88
Nesta seção, foram considerados os resultados disponíveis no relatório de desempenho de curso disponibilizado pelo INEP nos anos de 2015 e 2018. Ainda foram considerados os microdados desses dois anos os quais estão disponíveis em http://inep.gov.br/microdados.
Optamos por uma análise comparativa dos dois últimos ENADES (2015 e 2018), por curso. Inicialmente, apresentamos a comparação entre os anos do curso de Administração e, na sequência, para Economia.
ADMINISTRAÇÃO
A nota do Resultado Geral é composta com 25% da nota no componente de Formação Geral e 75% da nota no componente de Conhecimento Específico. A nota máxima na prova do ENADE é 100.
No relatório de desempenho de curso apresentado pelo INEP, há análise das notas brutas para cada componente das provas.
As figuras 2 e 3 apresentam, respectivamente, as notas médias dos estudantes de Administração no componente de Formação Geral e de Conhecimento Específico, o que nos permite analisar, ainda que descritivamente, como cada componente contribuiu mais para essa queda no desempenho geral.
Comparando os resultados 2015 e 2018 apresentados na Figura 2, percebemos também uma queda entre as notas médias de aproximadamente 10 pontos nas categorias UF, Região e Brasil, porém a queda foi menor nos resultados de nossos alunos (perto de 6 pontos). Indicando, descritivamente, um resultado melhor que os demais grupos frente a uma prova mais desafiadora. Independente da explicação, ressaltamos aqui que não foi esse componente da prova que contribuiu para a queda dos resultados gerais da instituição.
Figura 2 - Nota Média dos Concluintes em Administração - Formação Geral (2015 x 2018)
média no componente de Conhecimento Específico. Isso certamente impactou o Resultado Geral.
Figura 3 - Notas Médias dos Concluintes em Administração - Conhecimentos específicos (2015 x 2018)
Para mapear se as razões que levaram a um desempenho pior estariam mais vinculadas à motivação, a preparo do aluno ou à dificuldade da prova, analisamos as notas brutas na parte de Formação Geral e de Conhecimento Específico cruzando com as algumas perguntas do questionário “Percepção da prova”.
Assim, a seguir, desenvolvemos algumas análises que cruzam:
1. “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?” com “Nota bruta na parte de Formação Geral”;
2. “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Conhecimento Específico?” com “Nota bruta na parte de Conhecimento Específico”;
3. “Você se deparou com alguma dificuldade ao responder à prova. Qual?” com “Nota bruta na parte de Formação Geral” e com “Nota bruta na parte de Conhecimento Específico”.
1. Análise conjunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?” e “Nota bruta na parte de Formação Geral”
Na Tabela 4, apresentamos as frequências relativas dos alunos de Administração em cada categoria da pergunta “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais. Nessa tabela, foram excluídos os alunos que não responderam seguindo mesma metodologia do relatório disponibilizado pelo INEP. A Tabela 5 apresenta as notas médias bruta na parte de Formação Geral segmentada por cada categoria da percepção do aluno na pergunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?”.
Os resultados da Tabela 4 mostram que o maior grupo acusou a prova de Formação Geral como tendo um nível médio de dificuldade, tanto em 2015 como em 2018. E, de acordo com a Tabela 5, esse grupo foi um dos que menos sofreu queda na nota média de um ENADE para o outro. O grupo que julgou a prova muito fácil em 2018, contendo quase 9% dos alunos, mostra maior queda na nota média bruta na parte de Formação Geral entre os anos de 2015 e 2018, aproximadamente, 14 pontos.
De maneira geral, a nota média bruta nessa parte da prova piorou não importando a percepção do aluno sobre o grau de dificuldade dessa mesma parte da prova, com exceção dos que acharam a prova muito difícil em 2018. Entendemos, assim, que apesar das notas médias nessa parte da prova (Formação Geral) terem sido um pouco piores em 2018 frente a 2015, não foi o grau de dificuldade nela que mais deva ter impactado a queda na nota do Resultado Geral.
Tabela 5 - Nota média bruta dos alunos de Administração na parte de Formação Geral segmentada por dificuldade nesta parte da prova
2. Análise conjunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Conhecimento Específico?” e “Nota bruta na parte de Conhecimento Específico”
Com relação a essa parte da prova, com a Tabela 6, notamos que percentualmente o grupo que respondeu que a prova foi fácil diminuiu de um ENADE para outro, enquanto o grupo que respondeu que a prova foi difícil aumentou. Demais categorias se mantiveram com percentuais próximos.
Na Tabela 7, as notas médias na parte de Conhecimento Específico diminuíram mais do que 16 pontos para os alunos que julgaram a prova muito fácil ou, no outro extremo, muito difícil. Lembrando que pela Figura 3, sabemos que, de maneira geral, sem qualquer segmentação dos alunos de Administração, a nota média dessa parte da prova caiu aproximadamente 16 pontos de 2015 para 2018.
Tabela 6 - Frequências relativas de alunos de Administração em cada categoria da pergunta “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Conhecimento Específico?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais.
3. Análise conjunta de “Você se deparou com alguma dificuldade ao responder à prova. Qual?” com “Nota bruta na parte de Formação Geral” e com “Nota bruta na parte de Conhecimento Específico”.
Outro dado que consideramos do questionário de “Percepção da prova” é uma pergunta que explicita a questão da motivação dos alunos. Esse foi um dos componentes apontados pela CPA na análise dos resultados do ENADE de 2015 e sinalizado para a Instituição.
A Tabela 8 apresenta as frequências relativas de alunos de Administração em cada categoria da pergunta “Você se deparou com alguma dificuldade ao responder á prova. Qual?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais. Nessa tabela, foram excluídos os alunos que não responderam ou com resposta anulada seguindo mesma metodologia do relatório disponibilizado pelo INEP.
Analisando os resultados da Tabela 8, notamos que, para ambos os anos, as categorias com maiores percentuais são, nesta ordem, nos dois anos: 1º) Falta de motivação para fazer a prova, 2º) Forma diferente de abordagem do conteúdo e 3º ) Não tive qualquer tipo de dificuldade para responder á prova.
Com relação à falta de motivação notamos que houve uma diminuição de 5 pontos percentuais, indicando que, em 2018, havia menos alunos de Administração se declarando menos motivado na realização da prova do ENADE do que em 2015. A categoria de forma diferente de abordagem do conteúdo teve um aumento de quase 7% de alunos. Já a categoria não tive qualquer dificuldade diminui aproximadamente 3% na quantidade de alunos.
Tabela 10 - Nota média bruta dos alunos de Administração na parte de Conhecimento Específico segmentada por dificuldade ao responder à prova
Lembrando que, pela Figura 2, de maneira geral, a nota média na parte da Formação Geral caiu 6 pontos de 2015 para 2018 e, pela Figura 3, a nota média na parte de Conhecimento Específico caiu em torno de 16 pontos. Com as tabelas 9 e 10, desejamos entender se há e quais são as categorias descritas na pergunta sobre a dificuldade ao responder à prova apresentam quedas maiores do que essas pontuações, 6 e 16, respectivamente.
Analisando a Tabela 9, no quesito motivação, percebemos que as notas médias na parte de Formação Geral caíram menos de 6 pontos. Na Tabela 10, parte de Conhecimento Específico, as notas diminuíram próximo de 16 pontos. Ou seja, os alunos apesar de mais motivados tiveram um desempenho pior. Um possível indicador de que o aluno estava, de fato, menos preparado.
Com as tabelas 9 e 10, temos que os alunos de Administração que tiveram percepção de desconhecimento do conteúdo em 2018 obtiveram aproximadamente 14 pontos e 20 pontos em média aquém dos de 2015, valores maiores (descritivamente analisando) do que 6 pontos e 16 pontos, respectivamente.
Essa análise parcial dos resultados nos leva a considerar três aspectos: 1º) os alunos melhoraram no quesito Motivação indicando, talvez, uma resposta às ações que foram na Instituição esclarecendo aos alunos a importância dessa prova, fazendo-os se apropriarem dessa responsabilidade.
2º) é provável que os alunos tiveram mais dificuldade com os Conteúdos Específicos. Vale uma reflexão por parte da coordenação sobre os conteúdos que foram abordados na prova e como os nossos alunos foram expostos a eles ao longo de sua formação.
ECONOMIA
Nesta parte do texto, todas as análises feitas aos alunos de Administração serão refeitas considerando apenas os alunos de Economia que fizeram a prova do ENADE em 2015 e em 2018.
A nota do Resultado Geral é composta com 25% da nota no componente de Formação Geral e 75% da nota no componente de Conhecimento Específico. A nota máxima na prova do ENADE é 100.
Nas figuras 4 a 6, os rótulos de cada categoria significam: IES: Instituição de Ensino Superior refere-se ao Insper; UF: Unidade Federal que no nosso caso é São Paulo; Região: refere-se ao sudeste; e Brasil: refere-se a todas as instituições nacionais de ensino superior com curso de economia.
Observando os resultados da Figura 4, as notas médias do Resultado Geral diminuiu em todos os grupos de comparação aproximadamente 4 pontos. Porém, a menor queda de um ano ao outro foi a do Insper e a maior, no estado de São Paulo.
Figura 4 - Nota Média dos Concluintes em Economia - Resultado Geral (2015 x 2018)
componente contribuiu mais para essa queda no desempenho geral. Para os alunos de Economia, acreditamos que a queda na nota média na prova do ENADE ocorreu meramente pela prova ter sido mais difícil em 2018 do que em 2015, entretanto, menos difícil do que para a grande maioria dos demais alunos de Economia de outras instituições brasileiras.
A Figura 5 mostra que as notas médias na parte de Formação geral apresentam redução em todas as categorias, sendo menor na região sudeste e maior no Brasil, descritivamente analisando.
Pela Figura 6, as notas médias na parte de Conhecimento Específico também tiveram uma diminuição em todos os grupos. A queda na nota média do Insper foi a menor, seguida pela média nacional, São Paulo e região sudeste, descritivamente analisando.
Figura 5 - Nota Média dos Concluintes em Economia - Formação Geral (2015 x 2018)
Faremos a seguir os mesmos três cruzamentos considerando apenas alunos de Administração.
1. Análise conjunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?” e “Nota bruta na parte de Formação Geral”
Na Tabela 11, apresentamos as frequências relativas dos alunos de Economia em cada categoria da pergunta “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais. Nessa tabela, foram excluídos os alunos que não responderam seguindo mesma metodologia do relatório disponibilizado pelo INEP. A Tabela 12 apresenta as notas médias bruta na parte de Formação Geral segmentada por cada categoria da percepção do aluno na pergunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?”.
Considerando os resultados da Tabela 11, quase 10% de alunos migraram dos níveis muito fácil e fácil para os níveis médio e difícil de 2015 para 2018 dando indícios, descritivos, que os alunos de Economia tiveram uma percepção de prova mais difícil em 2018 do que os alunos de Economia tiveram em 2015.
Tabela 11 Frequências relativas de alunos de Economia em cada categoria da pergunta “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Formação Geral?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais.
Tabela 12 - Nota Média Bruta dos Alunos De Economia Na Parte De Formação Geral Segmentada por Dificuldade Nesta Parte Da Prova
2. Análise conjunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Conhecimento Específico?” e “Nota bruta na parte de Conhecimento Específico”
Específico segmentada por cada categoria da percepção do aluno de Economia na pergunta de “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Conhecimento Específico?”.
Na parte de Conhecimento Específico descrito na Tabela 13, notamos que a percepção dos alunos com relação a dificuldade dessa parte da prova aumentou no nível difícil, reduzindo dos níveis muito fácil e fácil. O nível médio de percepção de dificuldade dessa parte da prova foi maioria em ambos os anos e neste apresentou, descritivamente, desempenho médio com aproximadamente 3 pontos menor.
Tabela 13 - Frequências relativas de alunos de Economia em cada categoria da pergunta “Qual o grau de dificuldade desta prova na parte de Conhecimento Específico?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais.
3. Análise conjunta de “Você se deparou com alguma dificuldade ao responder à prova. Qual?” com “Nota bruta na parte de Formação Geral” e com “Nota bruta na parte de Conhecimento Específico”.
Aqui repetiremos outro ponto que consideramos do questionário de “Percepção da prova” que é uma pergunta que explicita a questão da motivação dos alunos. Esse foi um dos componentes apontados pela CPA na análise dos resultados do ENADE de 2015 e sinalizado para a Instituição também para os alunos de Economia.
A Tabela 15 apresenta as frequências relativas de alunos de Economia em cada categoria da pergunta “Você se deparou com alguma dificuldade ao responder á prova. Qual?” nos anos de 2015, de 2018 e diferenças entre esses percentuais. Nessa tabela, foram excluídos os alunos que não responderam ou com resposta anulada seguindo mesma metodologia do relatório disponibilizado pelo INEP.
Analisando a Tabela 15, notamos que as categorias com maiores percentuais são, nesta ordem, para 2018: 1º) Falta de motivação para fazr a prova, 2º ) Não tive qualquer tipo de dificuldade para responder à prova, e 3º) Forma diferente de abordagem do conteúdo. Em 2015, essas duas últimas categorias se invertem.
Com relação à falta de motivação notamos, pelos resultados da Tabela 16, que houve uma diminuição de quase 7 pontos na parte de Formação Geral, o que é, descritivamente, maior do que a queda de 4 pontos apresentado na Figura 5. As categorias em que percepção do aluno diz que não tive qualquer dificuldade ou forma diferente de abordagem do conteúdo apresentam queda próxima a 4 pontos.
3.3. Resultados CPC 2018
Os resultados por cursos de Administração e Economia apresentados a seguir indicam que a escola continua em patamar, considerando as performaces dos últimos quatro anos. Há uma queda no IDD, o que demonstra, considerando nossos desempenhos no ENADE, que nosso vestibular têm selecionado alunos com resultados cada vez mais altos no ENEM, o que torna um desafio a mais para a instituição melhorar seu IDD, dada a quantidade de alunos ingressantes. ADMINISTRAÇÃO
Tabela 18 - Indicadores de Qualidade e Insumos - Administração (2009; 2012; 2015 e 2018)
Insumo 2009 2012 2015 2018
Nota Contínua do Enade 4,93 4,417 4,6183 3,466
Nota Bruta - Organização Didático-Pedagógica N/A N/A 5,552 5,738 Nota Padronizada - Organização Didático-Pedagógica 4,601 4,781 3,828 4,457 Nota Bruta - Infraestrutura e Instalações Físicas N/A N/A 5,740 5,839 Nota Padronizada - Infraestrutura e Instalações Físicas 5,00 4,932 4,532 4,698 Nota Bruta - Oportunidades de Ampliação da Formação N/A N/A 5,401 5,67 Nota Padronizada - Oportunidades de Ampliação da
Formação N/A N/A 4,129 4,555
Concluintes Participantes com nota no Enem N/A N/A 122 182 Percentual de Concluintes participantes com nota no
Enem N/A N/A 47% 72%
Nota Bruta - IDD N/A 0,409 -0,048 -0,110
Nota Padronizada – IDD 3,443 2,483 2,499 2,505
Nota Bruta - Mestres N/A N/A 1,00 1,00
Nota Padronizada - Mestres 4,925 5,00 5,00 5,00
Nota Bruta - Doutores N/A N/A 0,806 0,851
Nota Padronizada - Doutores 5,00 5,00 4,531 4,256 Nota Bruta - Regime de Trabalho N/A N/A 0,736 0,837 Nota Padronizada - Regime de Trabalho 5,00 2,840 3,6806 4,131
CPC Contínuo 4,486 3,819 3,746 3,576
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Tabela 19 - Indicadores de Qualidade e Insumos - Ciências Econômicas (2009; 2012; 2015 e 2018)
Insumo 2009 2012 2015 2018
Nota Contínua do Enade 4,08 3,483 3,894 3,875
Nota Bruta - Organização Didático-Pedagógica N/A N/A 5,354 5,768 Nota Padronizada - Organização Didático-Pedagógica 4,915 4,796 3,599 4,610 Nota Bruta - Infraestrutura e Instalações Físicas N/A N/A 5,675 5,875 Nota Padronizada - Infraestrutura e Instalações Físicas 5,00 5,00 4,442 4,775 Nota Bruta - Oportunidades de Ampliação da Formação N/A N/A 5,308 5,730 Nota Padronizada - Oportunidades de Ampliação da
Formação N/A N/A 4,056 4,650
Concluintes Participantes com nota no Enem N/A N/A 76 91 Percentual de Concluintes participantes com nota no Enem N/A N/A 57% 59%
Nota Bruta - IDD N/A 1,441 0,415 0,760
Nota Padronizada – IDD 3,635 2,986 2,298 2,646
Nota Bruta - Mestres N/A N/A 0,986 1,00
Nota Padronizada - Mestres 5 5 4,870 5
Nota Bruta - Doutores N/A N/A 0,800 0,866
Nota Padronizada - Doutores 4,346 3,882 4,000 4,333 Nota Bruta - Regime de Trabalho N/A N/A 0,743 0,900 Nota Padronizada - Regime de Trabalho 5,00 2,961 3,393 4,260
CPC Contínuo 4,21 3,656 3,396 3,746
CPC Faixa 5 4 4 4
Tabela 20 - IDD e CPC Contínuo - Administração (2009; 2012; 2015 e 2018)
ADMINISTRAÇÃO 2009 2012 2015 2018
Nota Bruta IDD N/A 0,4088 -0,0479 -0,110
Nota Padronizada IDD 3,443 2,4827 2,4991 2,505
CPC Contínuo 4,486 3,819 3,746 3,576
Tabela 21 - IDD e CPC Contínuo - Ciências Econômicas (2009; 2012; 2015 e 2018)
CIÊNCIAS ECONÔMICAS 2009 2012 2015 2018
Nota Padronizada IDD 3,635 2,9863 2,2982 2,646
CPC Contínuo 4,21 3,656 3,396 3,746
3.4. Resultados das Comissões de Avaliação de Curso – 2019
Tabela 22 – Resultados das Avaliações In Loco por Indicador – Graduação (2018 e 2019)
INDICADOR DE CURSO ADM ECO ENG
COMP
ENG MEC
ENG MECAT
Políticas institucionais no âmbito do curso. 4 5 5 4 4
Objetivos do curso. 5 5 5 5 4
Perfil profissional do egresso. 5 5 5 4 4
Estrutura curricular. 5 5 5 5 5
Conteúdos curriculares. 5 5 5 5 4
Metodologia. 5 5 5 4 4
Estágio curricular supervisionado. 5 NSA 4 5 5
Atividades complementares. 4 4 4 4 4
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). NSA 5 5 5 5
Apoio ao discente. 5 5 5 5 4
Gestão do curso e os processos de avaliação
interna e externa. 3 4 4 5 5
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
no processo ensino-aprendizagem. 5 5 5 4 5
Procedimentos de acompanhamento e de
avaliação dos processos de ensino-aprendizagem. 5 5 5 5 4
Número de vagas. 3 5 5 3 5
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4,54 4,85 4,79 4,5 4,43
Núcleo Docente Estruturante – NDE. 3 5 5 5 5
Atuação do coordenador. 3 5 5 5 3
Regime de trabalho do coordenador de curso. 3 5 5 5 3
Corpo docente. 5 5 5 5 4
Regime de trabalho do corpo docente do curso. 5 5 5 5 5
Experiência profissional do docente. 5 5 5 5 5
Experiência no exercício da docência superior. 5 5 5 4 4 Atuação do colegiado de curso ou equivalente. 3 4 3 3 3 Produção científica, cultural, artística ou
tecnológica. 5 5 5 2 2
CORPO DOCENTE E TUTORIAL 4,11 4,89 4,78 4,33 3,78
Espaço de trabalho para docentes em tempo
integral. 5 5 5 5 5
Espaço de trabalho para o coordenador. 5 5 4 4 3
Sala coletiva de professores. 5 5 5 5 5
Salas de aula. 5 5 5 5 5
Acesso dos alunos a equipamentos de
informática. 5 5 5 5 5
Bibliografia básica por Unidade Curricular (UC). 5 5 5 5 5 Bibliografia complementar por Unidade Curricular
Laboratórios didáticos de formação básica. NSA NSA 5 5 5 Laboratórios didáticos de formação específica. NSA NSA 5 5 5
INFRAESTRUTURA 5,00 5,00 4,89 4,89 4,78
CONCEITO FINAL (4,51) 5 (4,91) 5 (4,82) 5 (4,55) 5 (4,28) 4
Quadro 4 - Resumo - Avaliação Institucional e Autoavaliação (2019) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL/AUTOAVALIAÇÃO – 2019 O que avaliou (assunto) Quem avaliou (respondente/ avaliador) Quando avaliou (data, período) Como avaliou (instrumento, metodologia) ? Comissões do MEC ADM: 12/05 a 15/05 ECO: 03/10 a 06/10 COMP: 14/08 a 17/08 MECA: 27/03 a 30/03 MECAT: 29/09 a 02/10 Instrumento de avaliação de cursos de graduação para reconhecimento e renovação do reconhecimento Organização didático-pedagógica Corpo docente e tutorial
Tabela 23 – Comparativo de Indicadores de Curso - Visitas in loco Graduação (2018 e 2019)
Em relação aos indicadores de cursos relizadas pelas comissões do MEC que visitaram a institição durante 2019, exceto na produção intelectual de docentes da Engenharia, tivemos notas a partir de 3. Sendo assim, fizemos uma avaliação comparando os diferentes programas para alinhar pontos que poderiam apresentar risco em todos os programas em conjunto.
2.20 Número de vagas, com notas 3 em Administração e Engenharia Mecânica.
No curso de Administração a justificativa para a nota 3 foi: “A IES não apresentou estudos periódicos para a definição do número de vagas no curso. Foi apresentado um único estudo, que aborda o cenário socioeconômico da região, o contexto educacional e dados referentes à oferta do curso de Administração na cidade de São Paulo, que serviram de base para adequação do corpo docente do curso e para as questões relacionadas à infraestrutura física e tecnológica”.
Para o curso de Engenharia Mecânica, a justificativa segue: “Conforme apresentado à comissão avaliadora durante a visita in loco, foi realizada uma primeira avaliação quantitativa e qualitativa sobre o número de vagas, comprovando a adequação quanto ao quantitativo de docentes e tutores e a infraestrutura e equipamentos disponíveis para o início do curso. Porém não foram encontradas evidências que indique que há estudos periódicos referentes à atualização dos números de vagas ofertadas”.
Quadro 5 - Indicador 1.20 - Número de Vagas (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
Quando olhado por curso, o curso que mais apresentou notas 3 foi o de Administração, nos itens:
2.13 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa e 2.20 número de vagas.
Para o iten 2.13 segue-se:
diferenças entre as categorias. Segundo os membros da CPA, um novo questionário voltado exclusivamente para os docentes foi confeccionado, contudo, o mesmo ainda não foi aplicado. Outro ponto de atenção é a forma de aplicação do questionário, ainda manual e em papel, realizada diretamente em sala de aula. Não existem eventos de divulgação dos resultados para a comunidade acadêmica, sendo esta divulgação restrita a infográficos, o que prejudica sobremaneira a apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica”.
A grade de avaliação para esse item está representada abaixo e foi retirada do instrumento de avaliação de cursos de graduação para reconhecimento e renovação do reconhecimento:
Quadro 6 - Indicador 1.13 - Gestão do Curso e os Processos de Avaliação Interna e Externa (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
Justificativa: “:As políticas institucionais de ensino, extensão e pesquisa estão descritas no PDI da IES nas seções 2.6.1 (páginas 40 e 41), 2.7 e 2.8 (páginas 44 a 52) e estão previstas no âmbito do curso, replicadas em seu PPC na seção 2.1 (páginas 22 a 32).”
A grade de avaliação para esse item está representada abaixo e foi retirada do instrumento de avaliação de cursos de graduação para reconhecimento e renovação do reconhecimento:
Quadro 7 - Indicador 1.1 (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
Por fim, destacamos que em todos os demais quesitos as notas apresentadas foram a partir de 4. Como a Instituição se preocupa com a excelência e busca sempre melhorar os aspectos avaliados, complementamos com recomendações para os indicares que ao compararmos os 6 cursos tiveram mais de 3 cursos com nota abaixo de 5. São eles:
Quadro 8 - Indicador 1.10 (Reconhecimento e Renovação de Reonhecimento)
2.6 Metodologia. (Nota 4 em Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica e Direito)
Quadro 10 - Indicador 1.6 (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
2.13 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa. (Nota 4 em Administração, Economia e Engenharia da Computação).
Tabela 24 – Indicadores Selecionados - Eixo 3 - Avaliações In Loco (2018 e 2019)
Em relação às avaliações dos indicadores de organização didático-pedagógica, realizadas pelas comissões do MEC que visitaram a instituição durante 2019, tivemos três principais pontos de atenção. Por ordem de criticidade são:
• 3.12 Atuação do colegiado de curso ou equivalente
• 3.16 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica • 3.3 Atuação do coordenador
• 3.4 Regime de trabalho do coordenador de curso • 3.9 Experiência no exercício da docência superior
mencionar que todas as visitas verificaram e atestaram que o colegiado de curso está instituído, possui regulamentação, representatividade e reuniões periódicas.
Os principais apontamentos de melhoria giram em torno dos seguintes aspectos: • Ausência de assinatura de atas por parte de alguns membros (ADM) • Ausência de sistema de suporte ao acompanhamento das decisões (ADM,
COMP, MECA, MECAT)
• Ausência de avaliação periódica sobre o desempenho para implementação ou ajuste de práticas de gestão (COMP e MECAT)
Quadro 12 - Indicador 2.12 (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
O item produção científica, cultural, artística ou tecnológica foi muito bem avaliado nos cursos Administração, Economia e Computação, porém recebeu uma avalição igual a 2 nos cursos Mecânica e Mecatrônica.
Quadro 13 - Indicador 2.16 (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
Dessa forma, os dois cursos que tiveram nota 2 se enquadram na seguinte descrição: “pelo menos 50% dos docentes possuem, no mínimo, 1 produção nos
últimos 3 anos”. Além disso, um apontamento realizado exclusivamente no curso
de Mecânica foi de que as apostilas apresentadas deveriam estar identificadas com ano, número de páginas e etc.. As que não continham essas informações não foram contabilizadas.
Os itens atuação do coordenador e regime de trabalho do coordenador de curso, foram muito bem avaliados nos cursos Economia, Computação e Mecânica, porém os cursos Administração e Mecatrônica receberam uma avalição igual a 3.
Os principais apontamentos de melhoria para ambos giram em torno dos seguintes aspectos:
• Ausência de plano de ação de gestão documentado com ações, prazos, indicadores e responsabilidades (ADM)
• Ausência de indicadores de desempenho da coordenação disponíveis e públicos (MECAT)
Quadro 15 - Indicador 2.4 (Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento)
3.5.
Resultados
da
Comissão
de
Avaliação
de
Recredenciamento - 2019
A CPA recebeu visita de recredenciamento em 2019 e obteve nota máxima, demonstrando que a instituição vem desenvolvendo um trabalho consistente nos diferentes quesitos avaliados. No que tange especificamente à atuação da CPA, foram indicadas oportunidades de melhoria, especialmente no que tange à participação da comunidade acadêmica e divulgação de resultados. Diante desses dados, a atual Comissão propôs, para seu último ano de atuação no triênio, elaborar e executar uma plano de ação para melhoria de sua atuação na comunidade acadêmica.
Tabela 25 – Conceitos no Recredenciamento
CÓD. INDICADOR IES INSPER 2019
2.1 Evolução institucional a partir dos processos de Planejamento e Avaliação Institucional. 5
2.2 Processo de autoavaliação institucional. 4
2.3 Autoavaliação institucional: participação da comunidade acadêmica. 4 2.4 Autoavaliação institucional e avaliações externas: análise e divulgação dos resultados 4
2.5 Relatórios de autoavaliação 5
EIXO 1 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 4,40
3.1 Missão, objetivos, metas e valores institucionais. 5 3.2 PDI, planejamento didático-instrucional e política de ensino de graduação e de pós-sgraduação. 5 3.3 PDI, política e práticas de pesquisa ou iniciação científica, de inovação
tecnológica e de desenvolvimento artístico e cultural. 5 3.4 PDI, Políticas institucionais voltadas à valorização da diversidade, do meio ambiente, da memória cultural... 5 3.5 PDI e políticas institucionais voltadas ao desenvolvimento econômico e à
responsabilidade social 5
EIXO 2 - DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 5,00
4.4 Políticas institucionais e ações acadêmicos-administrativas para a pesquisa ou iniciação científica, a inovação tecnológia... 5 4.5 Políticas institucionais e ações acadêmicos-administrativas para a extensão. 5 4.6 Políticas institucionais e ações de estímulo e difusão para a produção acadêmica docente. 4 4.7 Política institucional de acompanhamento dos egressos. 5 4.8 Política institucional para internacionalização. NSA quando não houver previsão no PDI. 5 4.9 Comunicação da IES com a comunidade externa. 5 4.10 Comunicação da IES com a comunidade interna. 5
4.11 Política de atendimento aos discentes 5
4.12 Políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em eventos (graduação e pós-graduação) 5
EIXO 3 - POLÍTICAS ACADÊMICAS 4,83
5.1 Titulação do corpo docente 5
5.2 Política de capacitação docente e formação continuada 5 5.3 Política de capacitação e formação continuiada para o corpo técnico-administrativo 5
5.5 Processos de gestão institucional 4
5.7 Sustentabilidade financeira: relação com o desenvolvimento institucional 5 5.8 Sustentabilidade financeira: participação da comunidade interna 5
EIXO 4 - POLÍTICAS DE GESTÃO 4,83
6.1 Instalações administrativas. 5
6.2 Salas de aula. 5
6.3 Auditório. 5
6.4 Salas de professores. Considerar as salas de professores e/ou de tutores. 4
6.5 Espaços para atendimento aos discentes. 5
6.6 Espaços de convivência e de alimentação 5
6.7 Laboratório, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física 5 6.8 Infraestrutura física e tecnológica destinada à CPA 4
6.9 Bibliotecas: infraestrutura 5
6.10 Bibliotecas: plano de atualização do acervo 5 6.11 Salas de apoio de informática ou estrutura equivalente 5
6.12 Instalações sanitárias 5
6.15 Plano de expansão e atualização de equipamentos 3
EIXO 5 – INFRAESTRUTURA 4,71
3.6. Resultado da visita da autorização do curso de direito
Tabela 26 - Resultado Avaliação In Loco (Autorização - Graduação em Direito 2020)
cód INDICADOR DE CURSO DIREITO
2.1 Políticas institucionais no âmbito do curso. 3
2.2 Objetivos do curso. 5
2.3 Perfil profissional do egresso. 5
2.4 Estrutura curricular. 5
2.5 Conteúdos curriculares. 4
2.6 Metodologia. 4
2.7 Estágio curricular supervisionado. 4
2.10 Atividades complementares. 4
2.11 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 5
2.12 Apoio ao discente. 5
2.13 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa. 5 2.16 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo
ensino-aprendizagem. 5
2.19 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de
ensino-aprendizagem. 4
2.20 Número de vagas. 5
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4,5
3.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE. 5
3.3 Atuação do coordenador. NSA
3.4 Regime de trabalho do coordenador de curso. 5
3.5 Corpo docente. 5
3.6 Regime de trabalho do corpo docente do curso. 5
3.7 Experiência profissional do docente. 5
3.9 Experiência no exercício da docência superior. 5 3.12 Atuação do colegiado de curso ou equivalente. 5 3.16 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica. 5
CORPO DOCENTE E TUTORIAL 5
4.1 Espaço de trabalho para docentes em tempo integral. 5
4.2 Espaço de trabalho para o coordenador. 4
4.3 Sala coletiva de professores. 3
4.4 Salas de aula. 5
4.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática. 5 4.6 Bibliografia básica por Unidade Curricular (UC). 5 4.7 Bibliografia complementar por Unidade Curricular (UC). 5 4.8 Laboratórios didáticos de formação básica. NSA 4.9 Laboratórios didáticos de formação específica. NSA
4.15 Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ 3
INFRAESTRUTURA 4,38
3.6. Pesquisa de satisfação 2019
A pesquisa de satisfação é um dos instrumentos de autoavaliação preenchidas pelo corpo discente. O seu modelo já foi apresentado no relatório de 2018 da CPA. O principal objetivo é capturar a percepção dos alunos em relação à diversas áreas da IES, desde infraestrutura até acadêmicas.
Em 2019 a participação contou com 2955 alunos, cerca de 52,5% do total, e ocorreu no período de Outubro à Dezembro. A metodologia de aplicação foi
online, respondido em sala, contando ainda com questões quantitativas e
questões abertas.
A Tabela 27 apresenta os dados de participação dos alunos de cada curso da IES. Vale notar uma baixa adesão do número de alunos do doutorado, em termos percentuais, que responderam a pesquisa
Tabela 27 - Participação dos alunos dividida por curso
Do ponto de vista do eixo acadêmico:
• Havia uma grande quantidade de reclamações do CEMP (Centro de Empreendedorismo), mas que já foram sanadas em 2019.
• Alunos do MBA e do curso de direito relataram distanciamento em relação a coordenação dos cursos
• Alguns alunos, em diversos programas, queixam-se sobre os programas de intercambio da instituição
• Pontualmente, o programa de Mestrado em Economia, apontou problemas em relação à estrutura e conteúdo do curso, dinâmica de aulas/métodos de ensino e em relação aos eventos do programa.
Em relação ao eixo de infraestrutura:
• Alunos de Engenharia indicaram o acesso à internet/wifi como ponto de atenção.
Tabela 28 - Média das Notas dos Atributos Medidos em 2019
todos os conceitos estão acima de 8, exceto o mestrado em economia que apresenta notas superiores à 7. De modo geral os conceitos apresentam ligeira melhora em relação à 2018. Ainda, há a ressalva de haver cursos sem dados históricos por serem novos, como o caso da Pós em Ciência dos Dados, o PAGP (Programa Avançado em Gestão Pública) e o Mestrado em Políticas Públicas. Tabela 29 - Evolução da Satisfação e Recomendação do Curso ao longo do tempo
3.7. Pesquisa de egressos 2019
O questionário de egressos do Insper foi disparado pela CPA no dia 01 de Outubro de 2019, com um repique no dia 14 de Outubro de 2019, com o objetivo de entender, através da percepção dos estudantes, o perfil do egresso Insper.
O questionário é composto por 17 questões, das quais 15 são questões de múltipla escolha e 2 em escala de 0 a 5.
Foram disparados e-mails para todas as famílias de programas Insper: • Graduação: Administração e Economia (ADM e ECO)
• MBA: Executivo e Finanças.
• Mestrado Profissional: Mestrado Profissional em Economia e Mestrado Profissional em Administração (MPE e MPA).
(CBPM), Certificates in Finance Management (CFM) e Certificates in Marketing Management (CMM).
• Advanced Program: Advanced Program in Finance (APF)
O perfil do Egresso foi mapeado de acordo com as seguintes categorias: Objetivos de aprendizagem, desejo de manter o relacionamento com o Insper e características da ocupação profissional do egresso no momento de resposta ao questionário.
Adesão
De acordo com os resultados, tivemos uma baixa adesão dos egressos, principalmente daqueles estudantes que saíram há mais tempo da escola. A Tabela 29 mostra o resultado detlhado da adesão dos egressos ao questionário da CPA.
Tabela 30 - Adesão dos egressos por porgrama ao questionário da CPA. Família de Programas Nº de e-mails disparados (respostas Adesão
finalizadas)
% de adesão
Graduação (ADM e ECO) 2582 121 4,5%
MBA (Executivo e Finanças) 3252 72 2,2%
Para analisar a percepção dos estudantes com relação aos objetivos de aprendizagem do curso, utilizamos uma escala de 0 a 5, juntamente com uma opção “não se aplica” para a seguinte pergunta:
Em uma escala de 1 a 5, informe o quanto você concorda que está apto a:
Graduação
• Contribuir para uma equipe de trabalho, cumprindo as tarefas atribuídas a sua função e agregando valor ao resultado final do trabalho, preservando o relacionamento da equipe.
• Transmitir verbalmente e por escrito, ideias, conceitos ou informações de maneira clara e adequada ao público de interesse.
• Desenvolver conclusões baseadas em uma argumentação lógica, a partir do questionamento de fonte de dados, evidências, premissas e modelos. • Desenvolver soluções eficazes e viáveis economicamente para problemas
corretamente formulados pela análise e diagnóstico estruturados e pautados em evidências.
MBA
• Alcançar resultados sustentáveis ao longo do tempo, tomando decisões eficazes que compreendem o contexto e ponderam os riscos e impactos envolvidos.
• Promover um alinhamento entre os objetivos estratégicos e as decisões da empresa para explorar oportunidades e mitigar ameaças.
• Mobilizar sua equipe, fazendo-os “vestir a camisa” da organização, por meio de um trabalho em equipe, com interações e feedbacks constantes. • Desenvolver soluções para problemas complexos, por meio de uma análise
• Desenvolver recomendações práticas para problemas econômicos e financeiros, por meio de análise teórica e diagnóstico estruturado e baseados em evidências.
• Desenvolver um projeto de pesquisa, baseado em argumentação teórica, demonstrando além do domínio do tema, uma aplicação prática no contexto das organizações.
• Ampliar a visão sistêmica, reconhecendo as interdependências, seus efeitos no decorrer do tempo, para antecipar seus efeitos no resultado. Certificates (CBA/CBP/CBPM)
• Aplicar boas práticas de gestão para executar a estratégia de uma organização.
• Executar os objetivos estratégicos na organização em níveis tácito e operacional por meio das pessoas.
• Desenhar planos eficazes de implementação de soluções efetivas e sustentáveis, para problemas adequadamente formulados e analisados de forma estruturada e pautada em evidências.
• Analisar e selecionar entre alternativas de investimento e financiamento a partir de diagnóstico econômico-financeiro de empresas, com o objetivo de gerar valor para os acionistas.
• Aplicar boas práticas de gestão para executar a estratégia de uma organização.
• Implementar estratégias comportamentais colaborativas que contribuam para o atingimento dos objetivos comuns e do propósito compartilhado das equipes em que participar.
CFM
• Aplicar conceitos contábeis, econômicos e quantitativos na análise demonstrações contábeis e de instrumentos financeiros fundamentais, como aplicações financeiras e empréstimos.
• Entender e Calcular indicadores financeiros e de risco, com o intuito de elaborar trabalhos e relatórios para apoiar a tomada de decisão.
CMM
• Analisar dados primários e secundários utilizando métricas, técnicas estatísticas e não estatísticas, de forma a gerar insights inovadores e adequados à proposição de ações estratégicas e táticas e suportar o processo de tomada de decisões.
• Definir os caminhos pelos quais o negócio irá trilhar, em total alinhamento com as expectativas de resultados da organização, através de discussões sobre pilares de produtos e/ou serviços, segmentos foco, precificação, mercados-alvo, posicionamento & proposta de valor e riscos & oportunidades.
• Desenvolver o Marketing Mix de forma alinhada com a estratégia definida pela organização, promovendo competitividade mercadológica e gerindo os resultados coordenados.
APF
• Aplicar conceitos contábeis, estatísticos, econômicos e éticos para analisar e resolver problemas de gestão de empresas e recursos de terceiros. • Estruturar alternativas de investimento e financiamento, usando
ferramentas de análise aprofundadas, visando a geração de valor para os acionistas.
De acordo com amostra de estudantes analisada, estes acreditam que seus respectivos cursos foram capazes de entregar as habilidades planejadas. A maior parte dos estudantes escolheu entre Concordo Totalmente e Concordo Parcialmente para todas as habilidades analisadas (Anexo II). Portanto, para os cursos analisados, de maneira geral, o Insper está entregando os objetivos de aprendizagem propostos para esses cursos.
O Quadro 16, mostra os itens que apresentaram uma percepção menos satisfatória por parte dos estudantes consultados.
Quadro 16 - Habilidades Menos Satisfatórias Segmentadas por Curso
Curso Habilidades menos satisfatórias
Graduação (ADM e ECO)
• Transmitir verbalmente e por escrito, ideias, conceitos ou informações de maneira clara e adequada ao público de interesse.
MBA (Executivo e Finanças)
• Mobilizar sua equipe, fazendo-os “vestir a camisa” da organização, por meio de um trabalho em equipe, com interações e feedbacks constantes.
Mestrados Profissionais
(MPE/MPA)
• Ampliar a visão sistêmica, reconhecendo as interdependências, seus efeitos no decorrer do tempo, para antecipar seus efeitos no resultado
CBA/CBP/CBPM
• Analisar e selecionar entre alternativas de
investimento e financiamento a partir de diagnóstico econômico-financeiro de empresas, com o objetivo de gerar valor para os acionistas.
CFM • Entender e Calcular indicadores financeiros e de risco, com o intuito de elaborar trabalhos e relatórios para apoiar a tomada de decisão.
CMM
• Analisar dados primários e secundários utilizando métricas, técnicas estatísticas e não estatísticas, de forma a gerar insights inovadores e adequados à proposição de ações estratégicas e táticas e suportar o processo de tomada de decisões.
competitividade mercadológica e gerindo os resultados coordenados.
APF
• Aplicar as operações com produtos do Mercado Financeiro, incluindo: Mercado de Capitais, Mercado Monetário e Mercado de Derivativos, empregando os conhecimentos para utilizar produto e análise
adequada ao mercado financeiro que lhe é
designado, conforme estratégias definidas pelos seus gestores.
3.8. Resultados Equis Student Report
O Equis Student Report é um requisito para a certificação Equis, sendo necessário ser totalmente produzido por alunos da instituição. Seu objetivo é conhecer a visão dos alunos de graduação e pós-graduação nas áreas de Administração e Economia em relação a alguns tópicos da instituição, sendo eles:
• Instituição (Geral)
• Participação dos alunos na governança
• Cursos e processos seletivos; entrada no mercado de trabalho • Corpo Docente
• Infraestrutura • Internacionalização
• Ética, Responsabilidade e Sustentabilidade
A pesquisa se expandiu um pouco em relação ao relatório e foi aplicada também aos cursos de engenharias; esta decisão foi tomada para poder utilizar os dados em futura análises da CPA. Mesmo com esta decisão, os dados utilizados para confecção do relatório EQUIS foram somente os referentes aos cursos ligados a Administração e Economia, tanto da graduação quanto da pós. Foi obtida uma amostra de 95 respostas da graduação e 144 da pós-graduação. A distribuição de alunos da graduação foi de 42% de alunos de Ciências Econômicas, 37% Administração, 9% Engenharia da Computação e 6% engenharia Mecânica. A distribuição por semestre pode ser vista na Figura 7.
Figura 7 - Distribuição de alunos da graduação por semestre.
Figura 8 - Distribuição de alunos da pós-graduação por trimestre
Instituição (Geral)
A nota média da reputação nacional foi de 8,11, e da reputação internacional, 6,66. Os alunos destacam que onde o Insper é conhecido, principalmente em São Paulo e em partes no Rio de Janeiro, a reputação é muito boa. Porém, há a percepção de que fora desse eixo a Instituição não é tão reconhecida. Alguns alunos reconhecem certa expansão para o Sul e para o Nordeste. Internacionalmente, os alunos declaram que poucas empresas conhecem o Insper, mas destacam a importância das certificações nesse avanço.
Os alunos acreditam que as principais características pelas quais o Insper é reconhecido sejam a excelência do ensino, a qualidade do corpo docente, a infraestrutura, os projetos baseados em problemas reais, as parcerias, o ótimo reconhecimento no mercado de trabalho e entre grandes empresas e as inovações constantes. Essas características também convergem quanto ao motivo para a escolha do Insper na formação dos alunos, com maior ênfase na qualidade do corpo docente e na reputação da Escola no mercado de trabalho. Negócios e Finanças são as disciplinas chave pelas quais a Instituição é reconhecida. Apenas 4% dos alunos tiveram uma experiência inferior às expectativas.
Na pós, os alunos destacam os coordenadores do curso como pontos focais de feedback, mas relatam certa falta nos meios de avaliar/mensurar a efetividade das avaliações periódicas pois, por enquanto, muitos alunos acreditam que ela não surte efeito em tempo hábil. Os alunos da graduação, da mesma forma, não consideram as avaliações periódicas eficazes, reconhecendo o Multinsper e os Líderes de sala como os melhores meios de resolução de problemas, e considerando positiva a liberdade de comunicação com professores e coordenadores.
Na pós, a nota para a efetividade da comunicação do Insper com os alunos foi de 9,35; quanto à abertura para as ideias dos alunos, 9,24. Na graduação, as notas são, respectivamente, 8,48 e 8,80.
Cursos e processos seletivos; entrada no mercado de trabalho
Para os alunos de graduação, 82% acham que o Insper tem uma boa variedade de cursos; 62% consideram o portifólio excelente e apenas 7% acham que ele poderia ser melhorado oferecendo mais diversidade. Eles argumentam que os cursos estão se expandindo seguindo as necessidades do mercado, e destacam a sinergia entre os programas, principalmente entre as engenharias. Além disso, pela metodologia centrada no aluno, há muito incentivo a debates e trabalhos em grupo. Em geral, a metodologia é considerada apropriada e efetiva. Matérias como REP e PEE têm destaque por promoverem competências como trabalho em equipe, comunicação, pensamento crítico e orientação a resultados.
rigorosa a análise do background. Quanto à possibilidade de mudanças na seleção, não há consenso: 40% acham o processo atual adequado e 36% enxergam oportunidade para melhoria. Alunos da graduação destacam a ausência de matérias como História e Inglês no vestibular, e acham que isso poderia melhorar o processo. Aparenta haver um consenso de que os primeiros anos no Insper filtram a maioria dos perfis “menos qualificados”, causando aumento da qualidade.
No que se refere à entrada no mercado de trabalho, alunos da graduação avaliam em 9,33 o apoio nesse sentido; em 9,01 o acesso a oportunidades de trabalho e estágio; e em 7,89 o suporte individual. Destacam-se nesse ponto o Carreiras, as Atividades Complementares, o Painel de Oportunidades e as oportunidades de networking. Em paralelo, quanto às conexões corporativas, os alunos de pós e graduação avaliam, respectivamente: em 9,08 e 9,45 a aproximação do Insper ao mercado de trabalho e em 8,62 e 9,29 as parceiras com empresas. Esses últimos quatro indicadores são todos maiores que os observados no último Student Report. Os alunos destacam os projetos com empresas reais e o contato com professores que estão também em atividades de demais empresas. Novamente, as matérias de REP e PEE são lembradas, junto ao Carreiras.
Corpo Docente
e avaliam em 8,26 (pós) e 8,20 (graduação) as mudanças nas atitudes dos professores como consequência dos feedbacks. Essa falta de convergência se deve às observações qualitativas, nas quais alunos relatam a falta de tempo hábil no curso para mudanças que façam um impacto significativo, visto que os resultados costumam chegar no final dos cursos, deixando as mudanças para as próximas turmas. Entretanto, de forma geral, não há concordância nesse sentido, visto que a periodicidade das avaliações e os critérios avaliados recebem notas 9,03 (pós) e 9,27 (graduação) e 8,83 (pós) e 9,13 (graduação), respectivamente. Não podemos, dessa forma, considerar que é consenso bem estabelecido entre os alunos as formas de avaliação dos professores.
Infraestrutura
Em geral, a Infraestrutura do Insper é considerada excelente pelos alunos. A conservação e limpeza, por exemplo, recebeu notas 9,34 e 9,93, pela pós e pela graduação; paralelamente, as salas receberam notas 9,65 e 9,85 e o auditório, 9,77 e 9,12. Algumas falhas, no entanto, aparecem: o crescimento aparenta estar em uma velocidade superior às adequações da infraestrutura, falhando pontualmente em atender as demandas dos alunos como na disponibilidade de salas de estudos e nos espaços da biblioteca; o auditório tem um tamanho pouco compatível com a quantidade de alunos e o prédio tem localização distante de estações de metrô.
Internacionalização
disso, ambos grupos mencionam conteúdo estrangeiro nos cursos mas desejariam também professores de fora e mais interações com os alunos em intercâmbio. No geral, aparenta haver um consenso quanto à baixa qualidade da comunicação das oportunidades e dos processos de estudos no exterior. Ética, Responsabilidade e Sustentabilidade
4. Avanços e oportunidades de
melhoria
* Resultados do ENADE 2018 e o CPC - A CPA entende que, em relação aos do mesmo ano, a escola pode promover mais discussões com os estudantes em relação à importância da prova e de seus resultados, bem como promover mais ações para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas na formação geral dos estudantes.
* Resultados obtidos nas visitas de cursos - a CPA recomenda que sejam feitos estudos periódicos quantitativos e qualitativos, além de pesquisas com a comunidade acadêmica para comprovar a adequação necessária para a definição do número de vagas. Recomenda também que a nova pesquisa identificando as diferenças pertinentes ao corpo técnico e docente seja aplicada independentemente, bem como que seja seja desenhado/executado um plano de comunicação que facilite a apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica.
Entendemos, ainda, que com o decorrer da construção dos cursos as atividades serão colocadas em práticas e a instituição terá melhores condições de trazer resultados a partir de medições de práticas e oportunidades ao egresso. Importante também trazer formas inovadoras para demonstrar que a instituição mantém atividades alinhadas ao perfil do egresso.
A CPA propõe, por fim, elaborar junto, com as coordenações, com base nas avaliações de curso realizadas, um plano de metas onde os indicadores, prazos e responsabilidades estejam bem claros, para que possamos:
• Institucionalizar quem será o responsável por fazer o acompanhamento dos planos;
• Tornar público os planos de metas dos cursos e seu acompanhamento; • Criar um dashboard de desempenho do coordenador de curso.
* Atuação da CPA – a Comissão propõe a elaboração e implementação de um plano de comunicação mais amplo de suas atividades junto ¡a comunicade acadêmica.
* Pesquisa de satisfação - Dos problemas apontados na pesquisa, alguns já estavam sendo resolvidos durante o andamento da pesquisa pela área responsável. O acesso à internet foi impactado devido a um incidente com o provedor de acesso e sua rede de distribuição. Como correção, foi contratado um outro provedor logo após o evento. O CEMP (Centro de Empreendedorismo) foi todo repensado e reformulado, transformando-se em um espaço chamado Hub de Inovação e recém inaugurado no final de 2019. Os outros pontos foram apresentados nos fóruns competentes.
ANEXO 1 - ENADE
ADMINISTRAÇÃO
ECONOMIA
ANEXO II – Pesquisa de Egressos 2019
Resultados gráficos por curso do item “Em uma escala de 1 a 5, informe o quanto você concorda que está apto a:”
Figura 15 - Resultados gráficos por curso do item “Em uma escala de 1 a 5, informe o quanto você concorda que está apto a:” (Graduação)
0 20 40 60 80 100 120
Não se aplica Discordo Parcialmente Discordo Totalmente Não Concordo Nem Discordo Concordo Parcialmente Concordo Totalmente
Contribuir para uma equipe de trabalho, cumprindo as tarefas atribuídas a sua função e agregando valor ao resultado final do trabalho, preservando o relacionamento da equipe.
Transmitir verbalmente e por escrito, ideias, conceitos ou informações de maneira clara e adequada ao público de interesse.
Desenvolver conclusões baseadas em uma argumentação lógica, a partir do questionamento de fonte de dados, evidências, premissas e modelos.
Figura 16 - Resultados gráficos por curso do item “Em uma escala de 1 a 5, informe o quanto você concorda que está apto a:” (MBAs)
Figura 17 0 Resultados gráficos por curso do item “Em uma escala de 1 a 5, informe o quanto você concorda que está apto a:” (Mestrados)
0 10 20 30 40 50
Não se Aplica Discordo Totalmente Não Concordo nem Discordo Discordo Parcialmente Concordo Parcialmente Concordo Totalmente
Alcançar resultados sustentáveis ao longo do tempo, tomando decisões eficazes que compreendem o contexto e ponderam os riscos e impactos envolvidos.
Promover um alinhamento entre os objetivos estratégicos e as decisões da empresa para explorar oportunidades e mitigar ameaças.
Mobilizar sua equipe, fazendo-os “vestir a camisa” da organização, por meio de um trabalho em equipe, com interações e feedbacks constantes.
Desenvolver soluções para problemas complexos, por meio de uma análise estruturada da estratégia das organizações.
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Não se Aplica Discordo Totalmente Não Concordo nem Discordo Discordo Parcialmente Concordo Parcialmente Concordo Totalmente
Ampliar a visão sistêmica, reconhecendo as interdependências, seus efeitos no decorrer do tempo, para antecipar seus efeitos no resultado.
Desenvolver um projeto de pesquisa, baseado em argumentação teórica, demonstrando além do domínio do tema, uma aplicação prática no contexto das organizações.
