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Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno:

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(1)

Risco x Retorno

Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de

um Ativo Individual. Risco de uma Carteira

de Ativos.

Fundamentos de Risco e Retorno:



Em administração e finanças, risco é a possibilidade

de perda financeira.



Os ativos (reais ou financeiros) que apresentam

maior probabilidade de perda são considerados mais

arriscados do que os ativos com probabilidades

menores de perda.



Risco e incerteza podem ser usados como

sinônimos em relação à variabilidade de retornos

associada a um ativo.

(2)

Definição de retorno:

 Retorno é o ganho ou perda total que se obtém em um investimento. Geralmente é expresso em termos do valor investido.

 Basicamente o retorno é mensurado através da fórmula:

Onde:

Kj = retorno (taxa observada, esperada ou exigida de retorno)

Ct = fluxo de caixa operacional recebido no período atual (entre t e t-1) Pt = preço (valor) do ativo na data atual (t)

Pt-1 = preço (valor do ativo na data imediatamente anterior (t-1)

(3)

Exemplo de mensuração do retorno:

5

 Uma indústria comprou um equipamento há um ano por $ 12.000, sendo seu valor atual de mercado de $ 12.700. Durante o ano o equipamento gerou uma entrada de caixa operacional (fluxo de caixa) de $ 500. O retorno observado foi:

Onde:

Kj = retorno (taxa observada, esperada ou exigida de retorno)

Ct = fluxo de caixa operacional recebido no período atual (entre t e t-1) Pt = preço (valor) do ativo na data atual (t)

Pt-1 = preço (valor do ativo na data imediatamente anterior (t-1)

Entrada de Caixa Operacional (Fluxo de

Caixa Operacional)



É representada pelo valor ajustado do Lucro

Líquido do investimento, acrescido de custos e

despesas não desembolsáveis utilizados para

compor aquele resultado.



Na grande maioria dos investimentos a Entrada

de Caixa Operacional é apurada somando-se

ao Lucro Líquido as Depreciações,

Amortizações e Exaustões utilizadas na

composição deste resultado.

(4)

Entrada de Caixa Operacional (Fluxo de

Caixa Operacional)

ENTRADA DE CAIXA R$

+ Receita de Vendas

( - ) Tributos sobre as Vendas

= Receita Líquida de Vendas ( - ) Custos Operacionais ( - ) Despesas Operacionais

( - ) Custos e Despesas com Depreciação, Amortização e Exaustão

= Resultado antes do IR/CSLL ( - ) Provisão para IR/CSLL

= Resultado Líquido

+ Estorno das Depreciações, Amortizações e Exaustões

= ENTRADA DE CAIXA OPERACIONAL

Exemplo de Entrada de Caixa

Operacional



Uma indústria comprou uma máquina com projeção de

produção anual de 20.000 peças, que deverão ser

comercializadas por $ 10 a unidade, cujo ICMS é de 10%.



Considere que os custos variáveis somam $ 2,50 a unidade

produzida, mais $ 15.000 fixos, além de despesas projetadas

em $ 28.000.



Considere ainda que os custos com depreciação somam $

25.000 e que o IR é de 30% sobre o Lucro.



Determine qual será a Entrada de Caixa Operacional anual

que esta máquina deverá gerar para a empresa.

(5)

Entrada de Caixa Operacional (Fluxo de

Caixa Operacional)

ENTRADA DE CAIXA Memorial de Cálculo R$

+ Receita de Vendas 20.000 x 10 200.000,00

( - ) Tributos sobre as Vendas 200.000 x 10% (20.000,00)

= Receita Líquida de Vendas 180.000,00

( - ) Custos Operacionais 20.000 x 2,5 + 15.000 (65.000,00)

( - ) Despesas Operacionais 28.000 (28.000,00)

( - ) Custos c/ Deprec., Amort. e Exaustão 25.000 (25.000,00)

= Resultado antes do IR/CSLL 62.000,00

( - ) Provisão para IR/CSLL 62.000 x 30% (18.600,00)

= Resultado Líquido 43.400,00

+ Estorno das Deprec., Amort. e Exaustões 25.000,00

= ENTRADA DE CAIXA OPERACIONAL 43.400 + 25.000 68.400,00

Retornos Históricos:



Para Gitman (2004, pg 186-187):

 “Os retornos de investimentos variam no tempo e entre tipos distintos de investimento. Calculando as médias de retornos históricos em períodos longos é possível eliminar o impacto do risco de mercado e de outros tipos de risco.”



Uma análise histórica dos retornos, num período de médio e

longo prazos, pode reduzir ou até mesmo em alguns caso,

eliminar o risco de mercado.



Exemplo: Ibovespa entre 2.000 e 2.010 apresentou média de

20% de retorno ao ano. Mais de 330% no acumulado.

Descontando a inflação do período, um acumulado de mais

de 130%

(6)

Retornos Históricos:

TABELA DE RETORNO MÉDIO ANUAL

ANO CDI POUPANÇA

2005 17,52%

2006 14,09%

2007 11,22%

2008 11,73%

2009 9,45%

2010 9,35%

2011 11,02%

2012 8,10%

MÉDIA 11,56%

Comportamento (preferência) em relação

ao risco:



Indiferença: o retorno exigido não sofre

alteração quando há alteração no nível de

risco (aumento);



Aversão: o retorno exigido aumenta quando

há alteração no nível de risco (aumento);



Propensão: o retorno exigido diminui quando

há alteração no nível de risco (aumento).

(7)

Gráfico de Comportamento em relação

ao Risco:

Risco de um Ativo Individual:



Quando considera-se o investimento num

único ativo.



Neste caso é utilizada a Avaliação do risco e

a Mensuração do risco.



Avaliação do risco: Análise da Sensibilidade e

Distribuição da Probabilidade.



Mensuração do risco: Desvio-Padrão e

Coeficiente de Variação.

(8)

Avaliação do Risco (Análise da

Sensibilidade):



A Análise da Sensibilidade do risco consiste na

determinação da sua AMPLITUDE, ou seja, da

variabilidade do risco considerando alguns cenários

possíveis de retornos esperados.



Normalmente usam-se 3 cenários para avaliação da

sensibilidade: Otimista, Provável e Pessimista.



A amplitude do risco é calculada através da

diferença apurada entre os retornos esperados nos

cenários Otimista e Pessimista.

Análise da Sensibilidade (AMPLITUDE)

TABELA DE RETORNOS ESPERADOS

Ativo 1 Ativo 2

Invest. Inicial 100.000 100.000

Cenários:

Pessimista 13% 7%

Provável 15% 15%

Otimista 17% 23%

Amplitude 4% 16%



O Ativo 2 é considerado mais arriscado do que o Ativo 1

justamente por sua amplitude de risco ser muito maior.



Um investido avesso ao risco por exemplo, tende a exigir

taxas de retorno maiores nesta situação.

(9)

Avaliação do Risco (Distribuição de

Probabilidade):



A Distribuição da Probabilidade oferece

uma visão quantitativa do risco de um ativo,

associando probabilidades aos eventos.



A Probabilidade é a chance do evento ocorrer.



O tipo mais comum de análise por

Distribuição de Probabilidade é a análise de

gráfico de barras.

Distribuição de Probabilidade:



Com base nas probabilidades e retornos

esperados para cada cenário é possível

construir um gráfico para demonstrar a

distribuição da probabilidade de retorno para

cada ativo e assim realizar uma análise do

seu risco.

ATIVO 1

Cenário Probabilidade Retorno

Pessimista 0,25 13%

Provável 0,5 15%

Otimista 0,25 17%

ATIVO 2

Cenário Probabilidade Retorno

Pessimista 0,25 7%

Provável 0,5 15%

Otimista 0,25 23%

(10)

Gráfico de Distribuição de Probabilidade:

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25%

PROBABILIDADE

RETORNO ESPERADO

GRÁFICO DA DISTR. DE PROBABILIDADE - ATIVO 1

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 22% 23% 24% 25%

PROBABILIDADE

RETORNO ESPERADO

GRÁFICO DA DISTR. DE PROBABILIDADE - ATIVO 2

Mensuração do Risco:



Utilizando a estatística é possível medir

quantitativamente um risco.



O desvio-padrão é a técnica mais comum de

mensuração do risco. Consiste na aferição da

dispersão em torno do valor esperado.



O valor esperado pode ser encontrado através

da aplicação da média ponderada aos

cenários propostos na análise.

(11)

Valor Esperado:



Onde:



Kj = valor do retorno na ocorrência j



Prj = probabilidade da ocorrência j



n = número de ocorrências consideradas

Determinando o Valor Esperado:

Não é possív el exibir esta imagem no momento.

ATIVO 1 Cenário Probabilidade Retorno

Valor Ponderado

Pessimista 0,25 13% 3,25%

Provável 0,5 15% 7,50%

Otimista 0,25 17% 4,25%

Retorno Esperado 15,00%

ATIVO 2 Cenário Probabilidade Retorno

Valor Ponderado

Pessimista 0,25 7% 1,75%

Provável 0,5 15% 7,50%

Otimista 0,25 23% 5,75%

Retorno Esperado 15,00%

(12)

Desvio-Padrão:



Onde:

_



K = retorno esperado



Kj = valor do retorno na ocorrência j



Prj = probabilidade da ocorrência j



n = número de ocorrências consideradas

Determinando o Desvio-Padrão:

i

1 13% 15% -2% 4,0% 0,25 1,0%

2 15% 15% 0% 0,0% 0,50 0,0%

3 17% 15% 2% 4,0% 0,25 1,0%

2,0%

i

1 7% 15% -8% 64,0% 0,25 16,0%

2 15% 15% 0% 0,0% 0,50 0,0%

3 23% 15% 8% 64,0% 0,25 16,0%

32,0% ATIVO 1

ATIVO 2



   

 ² 

²

 %= 1,41%



   

 ² 

²

 %= 5,66%

• Desvio-Padrão maior, indica maior risco para o ativo

(13)

Coeficiente de Variação:



Risco de uma Carteira



Carteira – é o conjunto de ativos financeiros, cujo

objetivo consiste na maximização dos resultados

combinado com a diversificação do risco.



As possibilidades de diversificação ocorrem com

o investimento em diferentes tipos de ativos,

como ações, títulos, bens imóveis, entre outros.



Além da relação risco x retorno, a composição de

uma carteira de investimentos deve estar

atrelada ao comportamento em relação ao risco

(propensão, indiferença ou aversão)

(14)

Correlação (Análise da Carteira de

Investimento)



A análise da correlação entre ativos permite

avaliar o ‘comportamento’ destes ativos em

relação aos retornos apresentados ao longo do

tempo.



Esta correlação pode ocorrer:



Positivamente Correlacionado: quando a variação dos

ativos ocorre no mesmo sentido ao longo do tempo;



Negativamente Correlacionado: quando a variação

dos ativos ocorre em sentido oposto ao longo do

tempo. (análise com gráfico)

Correlação (Análise da Carteira de

Investimento)



A Diversificação da carteira de ativos ocorre

através da determinação da correlação destes

ativos, de acordo com o ‘comportamento’

esperado pelo investido:



Carteiras compostas por ativos negativamente

correlacionados tendem a diminuir o risco;



Da mesma forma, quando composta por ativos com

baixa correlação positiva;



Já carteiras compostas por ativos positivamente

correlacionados tendem a aumentar o risco.

(15)

Exemplo de Diversificação

ANO ATIVO 1 ATIVO 2

RETORNO DA CARTEIRA

2010 10% 20% 15,0%

2011 15% 15% 15,0%

2012 20% 10% 15,0%

RETORNO ESPERADO 15%

DESVIO PADRÃO 0%

 Considerando uma carteira composta por 2 ativos (Ativo 1 e Ativo 2)

negativamente correlacionados, observa-se um retorno esperado de 15% e um risco (desvio-padrão) igual a 0%

 Para composição do “retorno da carteira” foi considerado:

 Composição de 50% para cada ativo;

 Probabilidade de retornos não divulgada portanto composta por média

Referências

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