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S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO A TODOS OS DEPARTAMENTOS DO ESTADO SE COMUNICA:

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Circular Série A N.º 1322

A TODOS OS DEPARTAMENTOS DO ESTADO SE COMUNICA:

ASSUNTO: Orçamento do Estado para 2006

INSTRUÇÕES: De harmonia com o despacho de Sua Excelência o Secretário de

Estado Adjunto e do Orçamento, desta data, transmite-se o seguinte:

I

PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2006:

O objectivo, estabelecido no Programa de Estabilidade e Crescimento, de atingir em 2006 um défice de 4,8% do PIB, é um imperativo nacional necessário para restabelecer a credibilidade das finanças públicas. Assim, a preparação do Orçamento do Estado para 2006 é uma tarefa difícil, exigindo a todos os Serviços da Administração Central grande rigor e eficiência na utilização dos recursos públicos.

II

PROCEDIMENTOS DE REGISTO DO ORÇAMENTO

1. A classificação orgânica da administração central adaptada à estrutura do XVII

Governo Constitucional constituirá a estrutura base para o carregamento do Orçamento do Estado.

2. Os serviços integrados procederão ao registo do seu orçamento de despesa de

funcionamento no SIC, ao mais baixo nível, alíneas e subalíneas, se for caso disso (de acordo com as instruções incluídas no Anexo I à presente Circular), sendo o respectivo orçamento de despesa no âmbito do PIDDAC registado no

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SIPIDDAC, disponibilizado pelo Departamento de Prospectiva e Planeamento e posteriormente migrado para o SOE.

Deverão ainda ser observadas as orientações já estabelecidas em sede dos instrumentos de notação e do SIPIDDAC, pelo Departamento de Prospectiva e Planeamento.

Após aprovação do OE pela Assembleia da República, o orçamento de PIDDAC será disponibilizado aos serviços através do SIC.

3. Os serviços e fundos autónomos procederão ao carregamento dos respectivos

projectos de orçamento no sistema informático SOE, acessível através da Internet (portal do SIGO – Sistema de Informação de Gestão Orçamental, com o endereço http://sigo.min-financas.pt/) através do registo da informação relativa:

- Aos códigos e designações associados às respectivas actividades;

- Às rubricas não tipificadas de Receita (subartigos e rubricas) e de Despesa (alíneas e subalíneas);

- Ao Orçamento de Receita de funcionamento e de Investimentos do Plano;

- Ao Orçamento da Despesa apenas de funcionamento (o orçamento dos

investimentos do plano é carregado automaticamente por interface do SIPIDDAC);

- Aos encargos com o pessoal por grupos profissionais.

3.1. A 14.ª Delegação estabelecerá a correspondência entre as orgânicas dos

orçamentos de investimento dos serviços e fundos autónomos e as das correspondentes transferências do OE, para que estas sejam automaticamente constituídas a partir dos dados enviados pelo DPP, realizando a sua conferência.

3.2. As Delegações procederão à análise da coerência entre o orçamento inscrito na

“Secretaria de Estado” - código 8 - e as fichas de caracterização dos programas da responsabilidade do DPP, verificando:

- a componente do financiamento nacional – Capítulo 50;

- a receita afecta a investimentos do plano, referentes a outras fontes, introduzidas pelos serviços e fundos autónomos.

4. Após o carregamento dos projectos de orçamento e o seu envio para o SOE cabe

às Delegações da DGO introduzir as alterações ou ajustamentos que venham a revelar-se necessárias.

5. A informação relativa aos encargos com o pessoal por grupos profissionais dos

serviços integrados continuará a ser carregada no SOE, pelas respectivas Delegações.

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III

ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS

1. Os programas e medidas a incluir no Orçamento de 2006 são os que constam na

lista anexa (Anexo V), quer envolvam projectos de investimento no âmbito do PIDDAC quer actividades respeitantes ao orçamento de funcionamento.

2. Deverá ser assegurada a necessária articulação entre os ministérios

coordenadores de cada programa orçamental aprovado para 2006 e os ministérios executores, por forma a garantir a adequada inscrição orçamental de cada programa/medida/projecto, a sua regular execução, bem como o seu acompanhamento tendo em vista a quantificação e avaliação qualitativa dos objectivos definidos e dos níveis de execução atingidos.

3. Para efeitos de elaboração do mapa XVI – “Despesas correspondentes a programas”, os ministérios coordenadores dos respectivos programas orçamentais, serão responsáveis pela informação necessária à programação financeira plurianual na sua componente de funcionamento, a constar do referido mapa da lei, através do envio da ficha IV anexa à presente circular (Anexo IV), contendo, designadamente, a despesa programada para os anos de 2006 a 2009 e seguintes.

IV

MEDIDAS DE CONTENÇÃO DA DESPESA APLICÁVEIS A 2006

No âmbito da prossecução do objectivo de consolidação orçamental, em sede de elaboração dos projectos de orçamento para 2006, a contenção da despesa dos serviços da administração central consubstancia-se nas directrizes que de seguida se sistematizam:

1. Despesas com compensação em receita dos serviços integrados

1.1. Inscrição nos projectos de orçamento para 2006 por um valor não superior ao do

orçamento inicial para 2005, das dotações orçamentais relativas a despesa coberta por receitas consignadas, sem prejuízo da abertura de créditos especiais durante o ano económico de 2006, no caso de se verificar um melhor nível de cobrança, das

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receitas consignadas, ou de se verificar uma previsão de recebimentos superior ao esperado, sempre que estejam em causa fundos comunitários.

1.2. A orçamentação de despesas, com compensação em receita por parte dos serviços

integrados, cuja fonte de financiamento corresponda a autofinanciamento, traduz-se no preenchimento do quadro anexo (anexo III) à presente circular, a enviar à respectiva Delegação em suporte informático.

1.3. Quando aquelas despesas estiverem incluídas em projectos PIDDAC, as receitas

que lhes servirão de contrapartida, deverão ser indicadas à 14.ª Delegação ao nível mais detalhado da classificação económica, pela entidade sectorial de cada ministério.

2. De aplicação aos serviços e fundos autónomos

A orçamentação, em sede de preparação dos projectos dos orçamentos para 2006, deverá ter subjacente um valor global de despesa não superior ao do orçamento

inicial para 2005, excluindo as remunerações certas e permanentes (classificação

económica com o código 01.01.00), despesas relativas a Segurança Social (classificação económica com o código 01.03.00), bem como as despesas directamente relacionadas com a aplicação dos fundos comunitários. Deverão, igualmente, ser expurgados os activos e passivos financeiros.

3. De aplicação comum a todos os serviços da administração central 3.1. Afectação dos plafonds de funcionamento

É da responsabilidade das respectivas Tutelas proceder à distribuição dos plafonds da despesa de funcionamento dos ministérios ou equiparados por cada um dos organismos que superintendem, tendo em consideração as grandes linhas de acção do ministério, a sua relevância política e as prioridades definidas.

3.2. Não poderão ser inscritas dotações orçamentais que se destinem:

• À aquisição ou à locação financeira (excepto se respeitarem a contratos celebrados anteriormente) de material de transporte, com excepção das que se relacionem com a aquisição de ambulâncias, veículos destinados a assistência médica, às forças e serviços de segurança e afectos ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil;

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• À aquisição de edifícios, com excepção dos que se insiram na concretização de projectos de investimento público;

• À realização de novos contratos de arrendamento de instalações, pelo que não poderão ser orçamentados em 2006, encargos com locação que não correspondam a contratos celebrados anteriormente.

V

PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS A OBSERVAR NA ELABORAÇÃO DOS PROJECTOS DE ORÇAMENTO PARA 2006

1. Orçamentação por actividades

O Orçamento do Estado para 2006, na parte relativa ao funcionamento, continuará a ser estruturado por actividades, nos moldes semelhantes aos definidos no Capítulo V da Circular Serie A n.º 1312 (Orçamento do Estado para 2005).

1.1. Alteração à tabela de actividades

A área de actividades designada “Actividades dos Membros do Governo” passa a designar-se “Actividades dos Órgãos de Soberania” incluindo as seguintes actividades:

260 Gestão governativa 261 Actividade parlamentar

262 Representação da República Portuguesa 263 Actividade Judicial

1.2. – Actividades no âmbito do PIDDAC

No que respeita ao orçamento de PIDDAC, as actividades deverão corresponder aos projectos de PIDDAC, devendo os serviços atribuir às actividades uma numeração sequencial dentro da orgânica, a qual deverá ser inicializada em 101.

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2. Orçamentação das despesas com o pessoal

A orçamentação das despesas com o pessoal para 2006 por parte de todos os serviços da Administração Central, obedecerá ao preenchimento do anexo II, tendo como referência os efectivos reais a 31 de Julho de 2005 e os respectivos valores das escalas indiciárias em vigor, identificando, de forma destacada e a totalizar separadamente, o pessoal dos quadros e o restante pessoal.

3. Os instrumentos de notação orçamental constam em anexo (anexo IV) à presente

circular (fichas I, II e III).

Nas fichas I e II as rubricas de “Remunerações certas e permanentes” deverão ter por base os montantes correspondentes ao anexo II, acrescidos dos encargos previstos com a promoção na carreira em 2006, devendo ser efectuados os ajustamentos entre componentes da despesa do respectivo projecto de orçamento para 2006, por forma a assegurar que não seja ultrapassado o plafond global atribuído.

A ficha III integra a justificação quantitativa por actividade e rubrica orçamental, bem como a justificação qualitativa por actividade identificada na própria ficha. No caso de actividades inseridas em medidas que concorrem para a execução de um programa orçamental, para além da informação habitualmente solicitada em matéria quantitativa e qualitativa, deverá igualmente ser preenchida a caixa respeitante às designações e códigos das medidas e programas em que se inserem.

É de particular importância a apresentação de justificação qualitativa fundamentada, eventualmente com suporte na legislação aplicável ao âmbito de aplicação do serviço, por forma a poder proceder-se a uma análise rigorosa das actividades que envolvam maior peso na despesa dos serviços.

De referir que as actividades e rubricas orçamentais que não se encontrem devidamente justificadas, quer qualitativa e quantitativamente, não poderão ser consideradas.

4. Transferências para outros subsectores do sector público administrativo, para o sector empresarial do Estado e outros

4.1. Transferências para outros subsectores das Administrações Públicas

Os organismos cujos orçamentos incluam transferências para outros subsectores das Administrações Públicas deverão certificar-se, junto da entidade recebedora, que esta inscreveu as mesmas importâncias no seu orçamento de receita, por forma a que as transferências na despesa do organismo dador sejam de igual montante às transferências

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inscritas no orçamento de receita do organismo beneficiário e se possa proceder à correcta consolidação das transferências.

Assim, deverão os orçamentos desagregar ao nível mais detalhado (alínea e subalínea) os beneficiários desses montantes.

4.2. Transferências entre serviços e organismos da Administração Central

Relativamente à orçamentação de transferências de um serviço ou organismo para outro, são os seguintes os procedimentos a adoptar, seja para o orçamento de funcionamento, seja para o orçamento de PIDDAC:

- A expressão orçamental das verbas provenientes do OE ou da UE só deverá estar reflectida no orçamento de receita do organismo executor final, associando a verdadeira fonte de financiamento, 1 e 3 – “Esforço financeiro nacional” e 2 e 4 – “Financiamento da União Europeia” para os serviços integrados e serviços e fundos autónomos, respectivamente.

No que se refere a serviços que são intermediários de fluxos financeiros, tanto a entrada como a saída de fundos, deverão ser objecto de registo contabilístico como operações extra-orçamentais – classificação económica de despesa 12.02.04.08.00 – “Fundos a transitar para organismos da Administração Central” e da receita 17.02.04.08.00 – “Fundos provenientes de organismos da Administração Central”.

Neste caso proceder-se-á à utilização do mecanismo de contas de homebanking abertas na Direcção Geral do Tesouro, convertendo-se em receita orçamental, no executor final aquando da sua aplicação em despesa, atribuindo-se a fonte de financiamento que representar a sua verdadeira origem. Para este efeito, deverá ser aberta na DGT uma conta específica, cuja designação deve ser composta pela sigla do serviço seguida de “Op. Extra-Orçamentais”, a qual centralizará os fluxos financeiros que tenham esta natureza, permitindo a sua clara identificação nos mapas que evidenciam os movimentos e saldos das contas na Tesouraria do Estado da Conta Geral do Estado.

- A excepção reside nos casos em que aqueles fundos se destinem a entidades externas à Administração Central, os quais deverão ter expressão no orçamento da entidade financiadora, tanto na receita como na despesa, por forma a assegurar que os fundos em causa terão expressão financeira no Orçamento do Estado e ficarão sujeitos ao controlo sistemático e sucessivo, exercido pelo Ministério das Finanças, sobre a execução orçamental dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos da Administração Central.

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4.3. No sentido de adequar a utilização dos códigos de fontes de financiamento,

definidos no Capítulo II da Circular Série A, n.º 1295, às situações em que esteja em causa a orçamentação de fundos que transitam por diversas entidades da administração central, a lógica da sua utilização e interpretação deverá orientar-se no sentido de se utilizar sempre a fonte que identifica a proveniência original da receita (e não a sua origem imediata) assumindo assim, mais claramente o seu papel de complemento ao código de classificação económica).

4.4. Todos os fluxos financeiros e em particular as transferências destinadas à

Administração Regional, à Administração Local, a empresas públicas ou outras instituições não integradas no sector público administrativo deverão ser objecto de uma classificação rigorosa de acordo com o actual classificador económico das receitas e despesas públicas, em função da natureza jurídica da(s) entidade(s) beneficiária(s), devendo, neste sentido as Delegações articular-se com os serviços.

Concretamente no que se refere às transferências para a Administração Local, tal como dispõe o classificador das receitas e das despesas públicas, estas deverão ser desagregadas por alíneas de acordo com as entidades beneficiárias, agrupadas pelas seguintes categorias institucionais:

a) Assembleias distritais; b) Municípios;

c) Freguesias;

d) Regiões de turismo;

e) Serviços autónomos da administração local.

À semelhança de orientações contidas na Circular de preparação do OE/2005, dispensa-se a orçamentação exaustiva das dotações de despesa desagregadas por alíneas individualizadas para cada um dos beneficiários da Administração Local. No entanto, no que respeita às transferências e subsídios de serviços integrados e de serviços e fundos autónomos a favor de entidades do Sector Empresarial Público, é obrigatório proceder à desagregação das empresas públicas beneficiárias, utilizando para o efeito, os campos da alínea e subalínea.

4.5. No que respeita aos auxílios financeiros concretizados através de subsídios e

transferências correntes ou de capital a favor de particulares, a título de subvenção, bonificação, ajuda, donativo ou de qualquer outra modalidade de auxílio, bem como às indemnizações pagas a particulares, tendo em vista o cumprimento das alíneas b) e c) do n.º 2 do art.º 76.º da lei de enquadramento orçamental, devem também os serviços assegurar a necessária informação.

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5. Especificação das despesas relacionadas com as comunicações na Administração

Pública

Dando cumprimento ao estipulado no Guia para as Comunicações na Administração Pública aprovado pela RCM n.º 181/2004, publicada no Diário da República n.º 298, de 22 de Dezembro, as aquisições de bens ou serviços relacionadas com comunicações devem ser objecto de classificação económica nas rubricas com os códigos que se indicam, atendendo ao tipo de bem ou serviço adquirido:

Serviços de telecomunicações:

Acessos à Internet... 02.02.09.A0.00 Comunicações fixas de dados... 02.02.09.B0.00 Comunicações fixas de voz... 02.02.09.C0.00 Comunicações móveis... 02.02.09.D0.00 Outros Serviços Conexos de comunicações...

(Exemplo: Auditoria e consultoria, implementação, parametrização e outsourcing.)

02.02.09.E0.00

Outros serviços de comunicações ... 02.02.09.F0.00

Hardware:

Hardware de comunicações... 07.01.xx.Y0.A0 Outros ……….………... 07.01.xx.Y0.B0

xx – Assumirá o valor relativo à rubrica em que se insere a despesa a classificar:

07 - «Equipamento de informática»; 09 - «Equipamento administrativo»; 10 - «Equipamento básico»

Software:

Software de comunicações... 07.01.08.Y0.A0 Outros ………...……….. 07.01.08.Y0.B0

Y – Corresponde à alínea relativa ao sector institucional, a utilizar nos termos do DL n.º

26/2002, de 14 de Fevereiro:

A - Administração central — Estado;

B - Administração central — Serviços e fundos autónomos; C - Administração regional;

D - Administração local — Continente;

E - Administração local — Regiões Autónomas; F - Segurança social;

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6. Responsabilidades contratuais plurianuais dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos agrupadas por ministérios

Desde o Orçamento do Estado para 2003, que em cumprimento da lei de enquadramento orçamental, se tornou obrigatório a elaboração do mapa XVII - “Responsabilidades contratuais plurianuais dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos agrupadas por ministérios”. Desta forma, os serviços e organismos devem garantir o registo e sistemática actualização da informação relativa a contratos plurianuais no Sistema Central de Contratos Plurianuais, tendo presente as instruções emanadas da Circular, Série A n.º 1295, de 25 de Julho de 2002, pelo que, atentos estes procedimentos, apenas será necessária a inscrição dos novos contratos para efeitos de preparação do Orçamento do Estado para 2006.

7. Data de recepção das propostas de orçamento

Até 5 de Setembro os organismos procederão ao registo das suas propostas de orçamento, nos termos do capítulo II, efectuando também, dentro do mesmo prazo, o seu envio à respectiva Delegação da Direcção-Geral do Orçamento, devendo as mesmas ser previamente submetidas à expressa aprovação da Tutela, de forma a garantir a não ultrapassagem do plafond atribuído ao respectivo Ministério.

As propostas que não se apresentem instruídas naqueles termos serão devolvidas aos organismos para imediata correcção e a Delegação procederá ao adequado ajustamento no sistema.

Igualmente é fixado em 5 de Setembro o prazo para o envio da ficha IV a que se refere o n.º 3 do capítulo III da presente circular.

VI

OUTRAS REGRAS APLICÁVEIS ESPECIFICAMENTE AOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS

1. Cumprimento da regra do equilíbrio aplicável aos serviços e fundos autónomos

A regra do equilíbrio orçamental, prevista no artigo 25.º da lei de enquadramento orçamental, deve ser observada na elaboração da proposta de orçamento para 2006. Igualmente, esta regra deverá ser respeitada aquando da integração dos saldos que transitarão de 2005, aos quais deverá ser atribuída a fonte de financiamento que identifique a receita que lhes deu origem.

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2. Memória justificativa dos orçamentos dos serviços e fundos autónomos

De forma a permitir uma análise detalhada dos orçamentos dos serviços e fundos autónomos, estes deverão fazer acompanhar os respectivos orçamentos de memórias justificativas detalhadas ao nível mais desagregado de classificação económica de receita e despesa, com uma fundamentação clara das verbas orçamentadas.

3. Preenchimento dos anexos à presente Circular pelos serviços e fundos autónomos

3.1. Os serviços e fundos autónomos ficam igualmente obrigados à orçamentação por

actividades e ao preenchimento dos instrumentos de notação orçamental que constam em anexo (anexo IV) à presente circular: fichas I, II, III e IV (no respeitante a esta última, apenas no caso do organismo ser a entidade coordenadora de um programa orçamental).

3.2. No que concerne à orçamentação de remunerações certas e permanentes, deverão

dar cumprimento ao exigido no ponto 2. do capítulo V da presente Circular e à apresentação dos respectivos anexos.

3.3. No que se refere aos efectivos do Serviço Nacional de Saúde, o Instituto de Gestão

Financeira da Saúde deverá enviar mapas globais dos efectivos à Direcção-Geral do Orçamento, embora cada estabelecimento dependente deva elaborar os respectivos Anexos.

4. Outras regras aplicáveis especificamente aos serviços e fundos autónomos

4.1. Os organismos que disponham de contabilidade digráfica e que utilizem um plano

de contas que se enquadre no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e/ou já utilizem o Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP) e planos sectoriais deverão enviar, para além do orçamento elaborado segundo o classificador de receitas e despesas públicas, os seguintes documentos:

• Plano de actividades (2006) • Balanço previsional (2006)

• Demonstração de resultados previsional (2006) • Balanço do exercício (2004)

• Demonstração de resultados (2004)

4.2. As transferências do Capítulo 50 do OE - Investimentos do Plano, bem como as

respectivas aplicações, deverão ser inscritas nos orçamentos iniciais, por programas, medidas e projectos segundo as rubricas de classificação económica e

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funcional constantes dos instrumentos de programação aprovados pelo Departamento de Prospectiva e Planeamento.

4.3. Nenhum organismo deverá inscrever no seu orçamento qualquer transferência

proveniente/destinada a qualquer subsector das Administrações Públicas, sem que se certifique que a entidade dadora/recebedora inscreve importância igual no seu orçamento de despesa/receita.

4.4. As transferências para os serviços e fundos autónomos deverão permitir a clara

identificação da entidade beneficiária, de acordo com o que também se referiu no ponto 4.1. do capítulo V.

5. Data de recepção das propostas de orçamento

É fixado, também em 5 de Setembro, o prazo limite para que as propostas dos orçamentos dos serviços e fundos autónomos, depois de apresentados à concordância das respectivas Tutelas, sejam objecto de registo, nos termos do capítulo II, e dêem entrada, em duplicado na respectiva Delegação da Direcção-Geral do Orçamento, devendo uma ser remetida, de imediato, por esta última à Direcção de Serviços do Orçamento.

VII

RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

1. - É reforçada, para efeitos de apresentação e aprovação da proposta de orçamento

para 2006 nos termos determinados pela presente Circular, a responsabilidade financeira das entidades hierarquicamente superiores dos serviços ou de Tutela.

2. - Em caso de incumprimento das regras emanadas da presente Circular e do dever de

informação implícito à mesma, poderá suspender-se a efectivação das transferências do Orçamento do Estado ou determinar-se a sua redução em função do grau de incumprimento.

3. - É da exclusiva responsabilidade dos organismos a inviabilização da sua actividade

financeira, caso o registo e entrada das suas propostas de orçamento não se verifique em tempo útil para poderem integrar a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2006 a apresentar à Assembleia da República.

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VIII

DIVULGAÇÃO DA PRESENTE CIRCULAR

No sentido de evitar situações de dificuldade em termos do que foi referido no ponto 3 do capítulo anterior, deverão as secretarias-gerais proceder à imediata redistribuição da presente Circular por todos os organismos tutelarmente dependentes do respectivo Ministério, incluindo os fundos e serviços autónomos, isto é, por todos aqueles que não tenham natureza, forma e designação de empresa pública.

Direcção-Geral do Orçamento, em 18 de Agosto de 2005

O DIRECTOR-GERAL,

(Luís Morais Sarmento)

ANEXOS: Anexo I

Instruções específicas para utilização do Sistema de Informação Contabilística no que respeita ao orçamento de funcionamento

Anexo II

Quadro de efectivos reais em 31 de Julho

Anexo III

Quadro de Orçamento das Receitas

Anexo IV

Instrumentos de notação Orçamental (fichas I, II, III e IV)

Anexo V

Referências

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