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LAMA DE BARRAGEM PODE CHEGAR AO BANCO DOS ABROLHOS? Foto: Joseane Marques

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Academic year: 2021

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Número 33 - Janeiro a Março de 2016 Expedição científica do ICMBio encontra mais manchas 1

Copatrocínio Patrocínio Oficial

LAMA DE

BARRAGEM

PODE CHEGAR

AO BANCO DOS

ABROLHOS?

Após o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), uma preocupação latente é a chegada da pluma do Rio Doce com rejeitos de minério ao Banco dos Abrolhos. Trata-se da maior e mais rica área de biodiversidade do Oceano Atlântico Sul. Com a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Coral Vivo e uma série de instituições conservacionistas e de pesquisas estão unidos para realizar os monitoramentos voluntariamente.

Os 55 milhões de m³ de lama da barragem matou pessoas, destruiu rios e toda a vida existente neles, e no final de novembro de 2015 chegou ao mar. As consequências ainda são imprevisíveis. Desde o mês de janeiro, começaram a aparecer manchas no Sul da Bahia, e estão sendo coletadas amostras para análises laboratoriais em universidades públicas para averiguar a procedência.

(Continua nas páginas 4 e 5)

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Oficina da

CONFREM em Brasília

O coordenador de Políticas Públicas do Coral Vivo, Gustavo Duarte, representou o Projeto na IV Oficina Nacional dos Extrativistas Costeiros e Marinhos da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas – CONFREM. Ocorreu no início de dezembro de 2015, em Brasília, e é uma etapa de planejamento para o plano de trabalho da Comissão em 2016. O objetivo é a proposição de políticas públicas que qualifiquem a produção pesqueira no Brasil e garantam estratégias de ordenamento, sustentabilidade e soberania alimentar das comunidades. Entre outros temas, esteve na pauta o Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (GEF-Mar).

Conservação marinha

para jornalistas

Com o intuito de aprimorar a cobertura da mídia, foi promovida pela Rede Biomar a II Oficina de Jornalismo sobre Conservação Marinha. Ela ocorreu entre os dias 6 e 8 de dezembro de 2015, no Recife (PE). Houve troca de experiências entre profissionais das redações jornalísticas e

representantes dos projetos da Rede Biomar: Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar. A editora do Jornal do Sol, de Porto Seguro, Hilda Rodrigues, foi uma das profissionais indicadas pelo Coral Vivo.

Gustavo Duarte (camisa pólo branca) representa o Coral Vivo

Ambientalistas e jornalistas trocam experiências

Parte do grupo: Fábio Fontes do Projeto Baleia Jubarte, Gustavo Duarte e Beach Conceição do Projeto Coral Vivo, Tatiana Neves do Projeto Albatroz, Márcia Engel, Milton Marcondes e Lucélia Melo Berbert do Projeto Baleia Jubarte.

Políticas públicas

na Rede Biomar

O chefe do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos/ICMBio, Fernando Pedro Marinho Repinaldo Filho, foi um dos convidados de reunião da Rede Biomar voltada para troca de experiências sobre políticas públicas. Os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar, patrocinados pela Petrobras, atuam de forma complementar para a conservação da biodiversidade marinha do país.

Jornal do Sol

FICHA TÉCNICA

FICHA TÉCNICA

Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN)

uma parceria Instituto Coral Vivo e Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Coordenação Geral:

Clovis Castro.

Editoras Responsáveis:

Débora Pires e Mercia Ribeiro.

Colaboraram nesta edição: Flávia Guebert, ICMBio, Jornal do Sol, Joseane Marques, Mariana

Bender e Matheus Deocleciano.

Design gráfico/Diagramação: Walter Moreira.

Rio de Janeiro: Associação Amigos do Museu Nacional, Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão, Rio

de Janeiro, CEP 20940-040, telefone (21) 2254-1228. E-mail: contato@coralvivo.org.br

Bahia: Estrada da Balsa km 4,5, Praia de Araçaípe, Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, CEP 45816-000,

telefone (73) 3575-2353, contato@coralvivo.org.br

Se desejar receber este jornal em versão pdf e outras notícias, cadastre-se no site www.coralvivo.org.br. Números anteriores disponíveis para download no site.

Projeto Coral Vivo – Ano VI, número 33, Janeiro a Março de 2016

Equipe Coral Vivo no Rio de Janeiro: Emiliano Calderon, Gabriela Dias, Genivaldo Teixeira, Gustavo Duarte, Liana Ventura, Mercia Ribeiro, Ruth Saldanha e Sandra Vargens. Equipe Coral Vivo na Bahia: Afson Oliveira, Bruniele Gondim, Cleisiane Gonçalves, Cristiane Brito, Ednilson Conceição, Elza Pereira, Flávia Guebert, Ibirapuitã Alves, Gabriela Cruz Victtoria, Márcio José Silva, Mariana Lemos, Matheus Deoclesiano, Raimundo Medrado, Ricardo Garla, Romário Guedes, Silvia Gutierre, Wires Gomes e Zelina Andrade.

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ENCONTRO JOVEM MAR TEVE DEZ

REPRESENTANTES DO CORAL VIVO

A

oportunidade de trocar ideias e experiências sobre as realidades e condições ambientais das

regiões em que vivem foi dada para 50 jovens de diferentes comunidades da costa brasileira. Eis o Encontro Jovem Mar, promovido pela Rede Biomar, composta pelos projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar, em novembro, na Praia do Forte (BA). O Projeto Coral Vivo foi representado por dez jovens da Costa do Descobrimento, e eles foram acompanhados pela coorde-

nadora de Educação Ambiental do Projeto, Teresa Gouveia.

1- Carol cantando no Encontro Jovem Mar. 2- Cultura compartilhada. 3- Uma das jovens da Costa do Descobrimento. 4- Troca de ideias e experiências da juventude para a conservação marinha

Fotos: Rede Biomar

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DEPOIMENTOS DE JOVENS QUE REPRESENTARAM O CORAL VIVO

Indescritível, memorável, oportuno, revigorante, espetacular… São algumas das palavras que posso definir o Encontro Jovem Mar ocorrido na Praia do Forte

, Max Junior.

Dias de grandes aprendizados e novas experiências. Para mim foram dias mais que especiais, pois ao ouvir grandes experiências e troca de saberes, eu pude decidir o meu futuro profissional

, Giovanna Reis.

No decorrer dos dias, os diálogos em grupo, onde cada um expôs a sua ideia, ensinamos e aprendemos muitas coisas importantes que não sabíamos. Os projetos presentes contribuíram diretamente com a ótima proporção que o evento se tornou e o resultado foi o

agrupamento de jovens de diversos estados que hoje estão unidos por uma única causa: a melhoria de nosso planeta de forma geral

,

Vinicius Oliveira.

Todos os trabalhos apresentados serviram para aumentar mais a minha vontade de participar das iniciativas existentes em relação à preservação do meio ambiente. Sinto que a minha vida não é mais a mesma depois de todas as experiências vividas

,

Lucas Nicácio do Nascimento.

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iferentes instit uições estão avaliando manchas na região do s Abro lho s desde janeiro de 2016. O Co ral Vivo , sua Rede de Pesquisas e uma série de instituiçõ es estão cont ribuindo co m o grupo co o rdenado pelo ICMBio. Quando surgiram manchas suspeitas em Abrolho s, foram co letado s 250 litro s de água do mar, desde a co sta at é o arquipélago, o nde fo ram enco ntrado s ponto s com água turva e ta m b é m e m p o n tos p -d e fi n id os .

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BANCO DOS ABROLHOS

ESTÁ

EM

MONIT

ORAMENT

O

SOB

A

COORD

ENAÇÃO

ICMBio

O CORAL VIVO transport ou essas amost ras de Caravelas (BA) para sua BASE DE PESQUISAS NO ARRAIAL D’AJUDA ECO PARQUE. realizou filt ragens nas amost ras e as encaminho u para análises laborat o riais. As amo st ras filt radas est ão sendo analisadas pelo Labo rat ó rio de Radio eco lo gia e Mudanças Globais (LARAMG) da Uerj, com a co ordenação do pesquisador Heit or Evangelista, e pelo Inst it ut o de C iências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) , dirigido pelo pesquisado r Adalt o Bianchini, que é líder da Rede de Pesquisas Co ral Vivo no CNPq. “Na região, o corre naturalment e revolviment o de sediment os, um fenômeno chamado de ‘ressuspensão’. Somente após as análises saberemos se o sediment o encont rado nessas amo st ras é o m e sm o d e M a ri a n a “, esclarece a bió lo ga Débo ra Pires, professora do Museu Nacio nal/UFRJ e co ordenado ra de Co municação do Pro jet o CORAL VIVO. A bordo do navio So lo ncy Moura, cientist as fizeram expedição de dez dias ao lo ngo do s 220 quilô metro s da fo z do Rio Do ce (ES ) at é o Parque Nacio nal Marinho do s Abrolho s (BA) . Amost ras de água e de animais marinhos, co mo peixes e corais, foram co let ado s. C om a ajuda de um helicó ptero , desco briram no vas manchas de sediment o s ao Sul do s recifes de Coroa Vermelha, em No va Participaram dessa expedição a oc e a n ó g ra fa J os e a n e M a rq u e s e De acordo com a co ordenadora do Cent ro Nacional de Pesquisa e Co nservação da Bio diversidade Marinha do Sudest e e Sul (Cepsul/ICMBio ), Ro berta Aguiar do s Santo s, as conclusões das an álises dessa expedição cient ífica

irão subsidiar fut

uro s pro gramas de mo nit orament o na região afet ada e

Participam dessa iniciat

iva at é o moment o : Parque Nacional do s Abro lho s, C oordenação Regio nal 7 do ICMBio ,

Secretaria de Meio Ambient

e de Caravelas, Labo rató rio LARAMG/Uerj, Furg, Co ral

Vivo, Tamar, Reserva Extrativist

a do Co rumbau, ONG C onservação Internacio nal, e

Universidade Federal do Espírito

Santo (Ufes).

Out

ras análises est

ão “No verão, exist e um fo rte transpo rte de massas d’água de Nort e para Sul o que minimizaria o impact o em Abrolhos, por exemplo . Mas esse seria um cenário de curto-prazo, pois no próximo inverno a ressuspensão do material depositado na plat aforma co nt inental poderia causar um impact o em médio e lo ngo prazos” Heit o r Evangelist a. se tem evidências cient íficas que co ncentraçõ es elevadas de met ais podem causar efeit o s na biota marinha. Segundo Adalt o Bianchini, tudo dependerá do nível de met ais que irá atingir o ambiente, sendo que o limite máximo para o co bre, po r exemplo, na legislação ambient al brasileira, é de até 5 microgramas po r litro de águ a do mar. “Po rém, cabe ressalt ar que, mesmo em co ncent rações ambientalmente relevant es, o co bre po de gerar estresse o xidativo e branqueament o nos corais” Bianchini. Foram filt rados 250 litros de água do mar

Filtro com partículas enco

ntradas nas amo

st

ras

Continuação da matéria de capa

EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA

ICMBio

União

de inst

ituiçõ

es

Ent

enda o

caso

Ro m pe a b ar ra ge m d a m in er ad or a Samarco em 5 de no vem bro de 2015. 55 milhões de m ³ de la ma com rejeitos de minério destruír am toda a vida do Rio D oce e arredores, incluindo a morte de pessoas. No dia 21 de no vembro de 2015, a lama com rejeitos de minério chega ao mar do Espírito Sa nto . O Labor atório de R adioecologia e Mudança s Globais da Uerj, por ex emplo , coleta am ostr as de água pa ra a va liar a composiçã o. Em janeiro , apa recem ma ncha s de sedimentos em Abrolhos e são Pa rq u e, e e n tr eg a pa ra a U er j e a Furg av aliarem a composiçã o química . No fina l de janeiro , na vio de pesquisas do ICMBio fa z expediçã o da foz do Rio Doce até Abrolhos, com a pa rticipa çã o da R ede de Pe sq u is as C or al V iv o. S ão encontr adas no va s ma ncha s, e coleta da s amostr as de água e de an im ai s pa ra a ve ri gu ar s e já e st ão contaminados. Os rejeitos da B arr agem do Fundã o continuam vaza ndo em dir eção ao ma r, e a Sama rco tem outr as duas barr agens com risco de Matheus Deocleciano Matheus Deocleciano

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Foto: Matheus Deocleciano Fotos: Matheus Deocleciano

VISITAÇÃO

Os corais são vivos, não são rochas. Essa é a informação que mais surpreende as milhares de pessoas que já passaram pelos centros de visitantes do Projeto Coral Vivo. Com propostas

complementares, eles estão instalados em Arraial d’Ajuda, na Costa do

Descobrimento. O objetivo é transmitir para moradores e turistas conhecimentos sobre as belezas e a importância da vida marinha.

No Arraial d’Ajuda Eco Parque, há uma área com espécies vivas de corais que ocorrem na costa brasileira. Apresenta tanques com espécies adultas, painéis informativos e os filhotes são vistos por microscópio. Sem custo adicional para o público do parque aquático, funciona das 10h às 17h. O calendário de abertura está disponível no site:

http://www.arraialecoparque .com.br/calendario

Já o Espaço Coral Vivo Mucugê, na badalada Rua do

Mucugê, apresenta telas

interativas de alta tecnologia e exposição com esqueletos de colônias centenárias de corais do Brasil e do mundo,

cedidas pelo Museu

Nacional/UFRJ. Com entrada gratuita, fica aberto das 16h às 23h. Dentro funciona loja com produtos da marca Coral Vivo, com renda revertida para ações de conservação ambiental.

Centro de visitantes no Arraial d’Ajuda Eco Parque Espaço Coral Vivo Mucugê,

na Rua do Mucugê, 402

CONHEÇA NOSSOS CENTROS DE

VISITANTES EM ARRAIAL D’AJUDA

TREINAMENTO

CORAL VIVO OFERECE CURSOS DE

MERGULHO PARA FUNCIONÁRIOS

Continuamente, o Projeto Coral Vivo oferece cursos de mergulho para os funcionários. Em novembro de 2015, eles

foram capacitados para mergulho

autônomo. As aulas foram realizadas nas piscinas com ondas do Arraial d'Ajuda Eco Parque, onde fica a nossa base de pesquisas e um dos nossos centros de

visitantes. Nesta foto, em primeiro plano, o instrutor Bruno Tatagiba e a chefe da Base da Bahia, a oceanógrafa Flávia Guebert. Logo atrás estão os monitores Wires Gomes, Raimundo Medrado, Ibirapuitan Alves Nascimento e Afson Oliveira dos Santos.

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Resposta:

DESCUBRA AS PALAVRAS

DESCUBRA AS PALAVRAS

DESCUBRA AS PALAVRAS

Elas estão na vertical, horizontal ou transversal.

A emoção de encontrar um animal marinho é incrível. Mas eles devem ser observados somente de longe. Se você estiver na beira da praia, vá para a areia. Os banhistas ou mergulhadores não devem encostar ou perseguir LEÃO-MARINHO, ELEFANTE-MARINHO, FOCA, GOLFINHO, BALEIA ou TUBARÃO, por exemplo. Sem querer, eles podem machucar alguém. Da mesma forma, nunca se deve pegar

ESTRELA-DO-MAR, CORAL, ÁGUA-VIVA ou OURIÇO. Vamos respeitar e conservar a vida marinha!

Que o animal aquático mais rápido do mundo é o PEIXE AGULHÃO-VELA ou AGULHÃO-BANDEIRA

(Istiophorus platypterus)? Ele alcança

112 km/hora em curtas distâncias

e, para atingir a velocidade máxima, ele diminui a resistência da água abaixando a nadadeira

dorsal. Mede até 3,48 metros, pesa uns 100 kg e chega a completar

13 anos de vida. Ocorre nos oceanos

Índico e Pacífico.

Fonte: Mariana Bender, da Rede de Pesquisas Coral Vivo e UFSC.

Estudantes em contato com espécies vivas de corais E L E L Ã O M A U R I O R I N H O E F A N T E G L F I N H F O M B G U A V I V A A T U B A R Ã A R I E N I H E S T R E L A D O M A R O C O O R A L A Ç E L E L Ã O M A U R I O R I N H O E F A N T E G L F I N H F O M B G U A V I V A A T U B A R Ã A R I E N I H E S T R E L A D O M A R O C O O R A L A Ç E L G F T M H A A N S S Y B N W X A R I N H O R Y L B F A N D I A S I Z A I K B E J F X S E E F A N W V Q A R I N M S F G G J V R M I R S Q X X V Q L G R D D L O M G A R S F R H V A J Z J T M L M H I D E C B A

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www.coralvivo.org.br

M

CORAL VIVO

LANÇA PÔSTER ‘RECIFES

DE SANTA CRUZ CABRÁLIA, BAHIA’

apeamento físico em 3D, imagem de satélite em alta resolução, e entrevistas realizadas com pescadores por estudantes de colégio público. A reunião de diferentes conhecimentos resultou no pôster “Recifes de Santa Cruz Cabrália, Bahia”. Trata-se de ação conjunta entre a Rede de Pesquisas e a Rede de Educação do Projeto Coral Vivo. Ele foi lançado em outubro de 2015 em solenidade na Câmara de Vereadores de Santa Cruz Cabrália, no Sul da Bahia, e distribuído nas prefeituras e colônias de pescadores da região.

A partir de imagem de satélite de alta resolução, os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Professora Terezinha Scaramussa entrevistaram os pescadores mais antigos para saber os nomes de diferentes áreas dos recifes de coral da costa de Santa Cruz Cabrália. Aquelas ainda não nomeadas foram batizadas. Simultaneamente, os pesquisadores do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) percorreram centenas de quilômetros e mediram as profundidades de 3.253.013 pontos. Usaram a lancha do Coral Vivo, Iamany, que foi construída com adaptações para maior precisão de levantamentos batimétricos com equipamentos de sonar e de registro do fundo do mar, como se fosse um scanner diferenciando onde ficam areia, lama, corais, rochas, entre outros.

CORAÇÃO DE SANTA CRUZ

Durante os estudos preliminares para o mapeamento físico dos

recifes do Parque Municipal

Marinho da Coroa Alta, em Santa Cruz Cabrália, foi descoberta uma formação recifal semelhante a um coração. Ele foi batizado de Coração de Santa Cruz, após as entrevistas com os pescadores realizadas pelos estudantes da Rede de Educação Coral Vivo. Essa área é conhecida como Alagadas, e foram nomeados outros trechos como Cantinho do Amor e Baixa do Coração. A atividade foi feita em parceria com o projeto “Que Lugar

É Esse?” idealizado pelo

coordenador geral do Coral Vivo,

Clovis Castro. Os interessados podem baixar o pôster “Recifes de Santa Cruz Cabrália, Bahia” pelo: http://coralvivo.org.br/publicacoes/poster-recifes-de-santa-cruz-cabralia-bahia/

Coração de Santa Cruz foi descoberto e batizado

Iniciativa envolve universidade, colégio público e conhecimento de pescadores

Referências

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