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O Estudo da História da Psicologia

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O Estudo da História da Psicologia

Os dados da história podem ser descritos de diferentes formas, existem os estudos dos eventos históricos, das vidas dos

protagonistas da história ou mesmo o estudo de fases ou eras. De um modo geral, pode-se utilizar o modelo personalista ou naturalista para escrever sobre história de uma determinada área ou ciência. A teoria personalista envolve o estudo das realizações ou contribuições de certos indivíduos, já a teoria naturalista pesquisa a história baseada no contexto em que os fatos se desenvolvem, ou Zeitgeist (espírito ou clima intelectual da época) considerando que a época faz a pessoa. Estes dois modos de descrever a história são interessantes no estudo da Psicologia e aqui utilizaremos um misto de relato que envolva as duas concepções.

A história da Psicologia não é única, assim podemos dizer que

existem as histórias das Psicologias, como afirmam Bock, Furtado e Teixeira (1999). As diferentes fases da história da Psicologia foram marcadas pela constituição de escolas de pensamento também chamadas de abordagens teóricas ou sistemas da Psicologia. Como exemplo podemos citar as escolas: Estruturalismo, Funcionalismo, Associacionismo, Behaviorismo, Psicologia da Gestalt, Psicanálise, Psicologia Humanista e assim por diante.

“O termo escola de pensamento refere-se a um grupo de psicólogos que se associam ideológica, e às vezes, geograficamente ao líder de um movimento. Em geral, os membros de uma escola trabalham em problemas comuns e compartilham uma orientação teórica ou

sistemática” (Schultz & Schultz, 1998, p. 30).

O estudo da história da Psicologia pode ser realizado de forma personalista, levando-se em consideração a vida de figuras históricas ou de forma naturalista, considerando o contexto da época ou Zeitgeist.

As escolas de pensamento, abordagens teóricas ou sistemas constituíram ao longo do tempo as varias Psicologias como o funcionalismo, estruturalismo, associacionismo, behaviorismo, psicologia da gestalt, psicanálise, psicologia humanista e

outras.

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Nos séculos XVII e XVIII o mundo estava encantado com a revolução das máquinas. Operava em todos os lugares a criação de

instrumentos mecânicos que aprimoravam o trabalho do homem otimizando seu tempo e esforço. Iniciava-se assim um clima

intelectual baseado no pensamento mecanicista que tinha como prerrogativa compreender que a natureza e as pessoas tinham um funcionamento semelhante à máquina, utilizando para isto a metáfora do relógio. A idéia de que um movimento leva a outro, e de que tudo que ocorre produz o seu efeito é assim utilizada para explicar o

funcionamento de um relógio, bem como o funcionamento do tempo, das questões naturais e do comportamento do ser humano.

O espírito mecanicista foi o Zeitgeist que implementou o terreno para duzentos anos depois em 1879 Wundt desse início à ciência

psicológica. O pressuposto mecanicista trouxe consigo a idéia de determinismo, que se resume à crença de que todo ato é

determinado por eventos passados. Assim como é possível prever os movimentos que ocorrerão num relógio, também se aplica ao

universo ou pessoas. A pergunta é: será que o universo é organizado, previsível, observável e mensurável, assim como os seres humanos? Bom, a idéia da época dizia que sim. Neste sentido nasceram as ciências quantitativistas que buscavam com suas teorias realizar tal intento. O chamado método científico nasce baseado nestes pressupostos. O método científico, fundamentava-se nas idéias de unir a teoria e a prática utilizando-se de formas de investigação por meio da razão associada à experimentação para tentar desvendar, descrever, medir e previr um determinado fenômeno.

René Descartes (1596-1650) trouxe como contribuição para a semente da futura ciência psicológica idéias sobre a relação mente-corpo. Questionava-se se o corpo mental e o mundo material eram de natureza distintas, se existiria ou não uma separação mente corpo. Desde Platão esta questão era discutida entre os filósofos e Descartes propôs que mente e corpo eram de natureza diferentes e que existe uma relação entre os dois. Para Descartes a mente influencia o corpo e este pode exercer influência sobre a mente. As idéias de Descartes ficaram conhecidas como teoria cartesiana de mundo que incluía além deste pressuposto a idéia de que o corpo funcionava como uma máquina, e de que a existência dependia essencialmente da atividade racional traduzida na famosa frase: “penso, logo existo”.

O “penso, logo existo” de Descartes, também chamado de cogito cartesiano é muito simples. Descartes se questionava: a minha existência como ser no universo é quem determina o meu

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chamado de dúvida cartesiana. Depois de duvidar de muitas coisas ele chegou a uma conclusão: existe algo a respeito do qual eu não posso duvidar que existe:

– a própria dúvida... Não posso duvidar de que duvido.

A dúvida (atividade da razão, do pensamento) é quem determina a existência. Assim, duvido, logo existo, em outras palavras: penso, logo existo. A existência está relacionada à razão. É por isto que Descartes também é chamado de racionalista.

Descartes também introduziu uma polêmica que viria a se tornar outro tópico de estudo da Psicologia: a questão das idéias inatas e idéias derivadas. As inatas não são produzidas por objetos do mundo externo enquanto que as derivadas nascem da aplicação de um

estímulo externo como o som de um sino ou visão de uma árvore. Inato diz respeito aquilo que nasce com a pessoa. Vê-se que este assunto tomou parte das preocupações subseqüentes sobre a natureza do modo como o homem se comporta no mundo.

Resumindo, podemos dizer que as raízes epistêmico-filosóficas que deram origem ao estudo científico da Psicologia têm como principais expoentes os movimentos: mecanicista, determinista,

racionalista e cartesiano.

As influências epistêmico-filosóficas que contribuíram para constituir o terreno fértil para o nascimento da Psicologia foram as idéias mecanicistas, deterministas, racionalistas e a influência de Descartes ou o cartesianismo.

Descartes foi uma grande influência para as idéias que hoje constituem temáticas da Psicologia Moderna por instaurar a discussão da dualidade mente-corpo, bem como o

determinismo racional na explicação dos fenômenos.

Os movimentos mecanicista, determinista, racionalista, cartesiano e posteriormente o positivismo são bases que fundamentaram as escolas de pensamento em Psicologia. As escolas ou sistemas foram aqueles movimentos ocorridos dentro da ciência psicológica tendo como característica única o estudo dos fenômenos psíquicos sobre diferentes visões. As principais escolas de pensamento da Psicologia são -

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Empiristas e Asociacionistas

Na segunda metade do século XIX a chamada Psicologia pré-científica chega ao seu fim. A época estava influenciada por um novo movimento intelectual chamado positivismo. Auguste Comte inaugurou o termo que referia-se a um sistema baseado em estudo de qualquer fenômeno a partir de fatos objetivamente observáveis e indiscutíveis. Tudo que tinha natureza especulativa, inferencial ou metafísica era rejeitado como ilusório. A ciência passa assim ser o resultado da investigação de fatos observáveis, prováveis e

mensuráveis. A Filosofia passa a ser encarada como conhecimento ilustrativo, mas especulativo e tudo o que interessa a partir de então diz respeito a novas construções de conhecimento baseada em fatos e dados dos quais não se possa questionar.

O positivismo tornou-se uma marca significativa compondo com a experiência e a razão os fundamentos do método científico. Ou seja, algo para se tornar científico precisa ter as seguintes características: ser objeto investigado por meio da razão e experimentação e ser passível de comprovação real com fatos ou dados observáveis e indiscutíveis. A mensuração passou a ser a regra dos estudos e cresceram as ciências baseadas em modelos matemáticos ou biológicos de investigação.

Jonh Locke (1632-1704) foi uma figura importante do pensamento positivista e trouxe como contribuição para a emergente Psicologia o interesse pelo funcionamento cognitivo (intelectual), pelo modo como a mente adquire o conhecimento. Para Locke diferentemente de Descartes não existem idéias inatas e para ele os seres humanos não estão equipados ao nascer com qualquer espécie de conhecimento. Locke comparou a mente humana a um papel em branco ou tábula rasa em que precisam ser impressas as letras, ou seja o

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O positivismo influenciou a emergência de uma Psicologia que pudesse sair do estado de pré-científica e tornar-se uma

ciência independente da Filosofia. Para tanto, a Psicologia deveria pautar seu objeto de estudo em fatos observáveis e mensuráveis.

Para se tornar uma ciência independente da Filosofia a Psicologia a partir da segunda metade do século XIX adota como meta pautar seu objeto de estudo em fatos observáveis e mensuráveis utilizando o método experimental como base para suas descobertas.

Influências Fisiológicas Sobre a Psicologia

Os estudos fisiológicos tiveram sua ascensão no final do século XIX e baseados nos pressupostos positivistas procuravam ancorar seus conhecimentos no estudo do corpo humano juntamente com a

anatomia. Joahannes Müller (1801-1858) foi um cientista alemão que defendia a aplicação do método experimental a fisiologia. Este autor também escreveu sobre a fisiologia dos nervos e propôs que a

excitação ou estimulação de um nervo sempre produz uma sensação específica e isto contribuiu para o inicio da compreensão dos

fenômenos perceptivos.

A fisiologia deu sua contribuição a Psicologia também por explorar as funções cerebrais e sua relação com os fenômenos psíquicos como emoção, pensamento, alem das psicopatologias.

A Alemanha se constituiu berço da Psicologia científica nascente pois já eram avançados os estudos fisiológicos, classificatórios e

minuciosos neste país. Pode-se dizer que os primeiros estudos de Psicologia eram experimentais, parte deles dedicados a psicofísica. Ou seja, a Psicologia nasce baseando suas idéias principais em buscar uma associação dos fenômenos físicos e fisiológicos com as

manifestações psicológicas, buscando entender a relação mundo material versus mundo mental.

A Psicologia científica nasce na Alemanha no final do século XIX com base nos estudos fisiológicos e experimentais.

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A Idade moderna é conhecida em história como um período específico de transição por excelência. Tradicionalmente aceita-se o início estabelecido pelos historiadores franceses foi em 1453 quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos e o termino com a Revolução Francesa em 1789.

Assim, quando falamos em Psicologia Moderna estamos nos referindo ao inicio da psicologia como ciência no final do século XIX.

Wundt é o fundador da Psicologia como disciplina acadêmica formal e a primeira pessoa na história a ser designada de psicólogo. Wundt fundou o primeiro laboratório, editou a primeira revista e deu inicio a Psicologia experimental como ciência.

Apesar do livro “Elementos de Psicofísica” de Fechner ter sido publicado em 1860, a data histórica do nascimento da nova ciência foi a fundação do Laboratório de Psicologia Experimental na

Universidade Leipzig na Alemanha em 1875. É creditado a Wundt a fundação da nova ciência por ele ter formulado a concepção unificada da Psicologia, bem como ter contribuído para sua divulgação e

expansão. Em 1873 ele escreve “Princípios de Psicologia Fisiológica” com intuito de delimitar a nova ciência.

Apesar de alguns livros de história da Psicologia identificarem que a Psicologia nascida nos Estados Unidos denominada Estruturalismo seja a copia fiel das idéias de Wundt isto é inverdade. O

Estruturalismo foi liderado por Titchener, que foi aluno de Wundt e é a primeira escola de pensamento norte-americana inspirada nas idéias wundtianas. Contudo dados históricos mostram que Titchener ao traduzir alguns dos pressupostos de seu mestre alemão tenha os modificado para adequar ao que ele mesmo pensava. Uma das

diferenças dizia respeito a crença de que para estudar os fenômenos psicológicos os mesmos deveriam ser decompostos em elementos fundamentais e o estudo destes elementos (ou partes) é que

forneceria a compreensão do fenômeno psíquico. Wundt acreditava que os elementos deveriam ser estudados em relação a partir da ativa participação da mente na organização destes elementos. A Psicologia de Wundt foi inaugurada tendo como elementos

principais o estudo da consciência por meio do método introspectivo. O termo Psicologia fisiológica utilizado em vários de seus textos significava Psicologia experimental pois o criador da Psicologia tinha como prerrogativa que todas as descobertas da nova ciência fossem baseadas no método cientifico experimental. A introspecção consistia no exame do próprio estado mental ou percepção interior. Para

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como julgamentos de valor ou sensações agradáveis ou

desagradáveis. Por exemplo uma luz é projetada no olho da pessoa e a mesma descreve objetivamente sua percepção sobre esta luz. Alem disto instrumentos eram utilizados para medir o tempo de reação, a forma da reação e um observador anotava tudo que o sujeito relatava sobre a percepção e sua observação sobre toda a experiência.

O pai da Psicologia dizia que os elementos devem ser identificados, mas o mais importante é como estes elementos se compõem na experiência perceptiva, a junção dos elementos de forma criativa (síntese criativa) foi denominada de apercepção ou seja, a

organização dos vários elementos em um todo compreensível por parte do sujeito.

Wundt estudou desta maneira fenômenos psíquicos tentando criar leis gerais que explicassem os fenômenos da atividade consciente. Para ficar em apenas um exemplo Wundt estudou a reação pessoal aos estímulos de um metrônomo (maquina que produz cliques audíveis em intervalos regulares). Ele identificou que ao final de vários cliques a experiência se tornava mais agradável, que havia uma certa tensão inicial ao se esperar o clique seguinte e um alivio quando o mesmo ocorria, alem disto, quando a velocidade dos cliques aumentava uma certa excitação e ao diminuir um sentimento mais calmo. Chegou a conclusão de que os sentimentos tem três

dimensões prazer-desprazer, tensão-relaxamento e excitação-depressão.

De um modo geral as idéias de Wundt eram delimitar o campo de estudo da nova ciência e estabelecer a forma de investigação. Para ele a Psicologia deveria se preocupar as seguintes tarefas 1)analisar os processos conscientes até chegar nos seus elementos básicos, 2)descobrir como esses elementos são sintetizados e organizados, 3)determinar as leis de conexão que governam a sua orientação (Schultz & Schultz, 1998, p. 83).

Com o tempo aqueles que foram até a Alemanha estudar com Wundt foram criando suas divergências teórico-metodológicas com o mestre e instituindo em alguns casos verdadeiras novas correntes de

pensamento e em outros casos influenciando a criação posterior de uma escola ou sistema em Psicologia.

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Psicologia do Ato como ficou conhecida instaurou que o método de investigação da Psicologia deveria ser a experiência por meio da observação rejeitando a introspecção e criando uma tendência na nova ciência de investigações empíricas.

Carl Stumpf 1848-1936) foi o precursor das idéias da fenomenologia que refere-se ao estudo da experiência não distorcida, tal como ela ocorre. Ele discordava de Wundt ao decompor a experiência em elementos analisáveis e propunha o estudo da experiência como um todo e não de forma artificial e abstrata. Edmund Husserl, aluno de Stumpf propõe mais tarde a corrente filosófica fenomenologia que foi precursora da escola da Psicologia da Gestalt.

Oswald Kulpe (1862-1975) defende uma modificação no método introspectivo pedindo ao sujeito para descrever após a experiência vivida como esta tinha sido. Esta forma retrospectiva não agradava a Wundt pois achava que a experiência deveria ser estudada como ocorria e não a memória da experiência. Kulpe também descobriu em seus estudos que as percepções ou o conteúdo da experiência as vezes era descrito por elementos não conscientes, ou seja, haveria um aspecto não sensorial na consciência, o que veio a influenciar posteriormente as idéias sobre o inconsciente desenvolvidas por Sigmund Freud.

De um modo geral todos estes personagens contribuíram para a instituição da nova ciência e instituição da observação, dos experimentos e da respeitabilidade deste novo campo de conhecimento nos meios acadêmicos.

A nova ciência, a Psicologia nasce embuída dos ideais da ciência moderna baseando seus estudos no método cientifico por meio de experiências de laboratório descritas em termos objetivos.

Wundt é o pai da Psicologia pois criou o primeiro laboratório e a primeira revista em Leipzig na Alemanha. Ele estabeleceu o objeto de estudo da Psicologia como sendo a consciência e o método de estudo – a introspecção.

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mental dos mesmos.

O Estruturalismo

Aluno de Wundt, Titchener levou suas idéias para os Estados Unidos e criou a escola de pensamento denominada Estruturalismo. Apesar de se dizer fiel as idéias de seu mestre a Psicologia de Titchener era bem mais objetiva e pratica do que a de Wundt. Wundt se

interessava pelos elementos da consciência, mas sua atenção estava na organização ou síntese dos mesmos por meio da apercepção. “Titchener enfatizava as partes, enquanto Wundt destacava o todo“ (Schultz & Schultz, 1998, p. 109).

Titchener influenciado pelas idéias empiristas e associacionistas propõe no Estruturalismo o estudo dos elementos e conteúdos mentais e sua ligação mecânica ao processo de associação. Estava interessado em desvendar os elementos da consciência e em como os mesmos formam sua estrutura. Dito de outra maneira consistia em analisar a consciência em suas partes separadas e assim determinar sua estrutura. Para tanto Titchener utilizava a introspecção nos moldes de Kulpe, de forma retrospectiva. O sujeito era submetido a experiência e depois relatava a mesma em elementos objetivos. Por exemplo ao ver uma laranja deveria descrever os elementos que compõe a mesma, cor, forma, dimensão, etc. Quando o observador ao ver a laranja a descreve como “laranja” e não com seus elementos ele está cometendo um erro de estimulo por confundir a percepção do objeto com o próprio objeto. Interessa a Psicologia estudar como este objeto e experienciado pelo indivíduo em termos conscientes. Com a introspecção Titchener estudou os fenômenos psicológicos de forma objetiva utilizando sujeitos treinados denominados de

“reagentes”, e assim como na física as pesquisas tinham caráter mecanicista.

“Para Titchener, os três problemas ou finalidades da Psicologia eram 1)reduzir os processos conscientes aos seus componentes mais simples ou mais básicos, 2)determinar as leis mediante as quais esses elementos se associam, 3)conectar esses elementos as suas condições fisiológicas. Logo os objetos da psicologia coincidem com os das ciências naturais.” (Schultz & Schultz, 1998, p. 110).

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processo e refletem as experiências não concretamente presentes no momento. Os estados afetivos estão presentes em experiências como o amor, o ódio e a tristeza. Estes elementos podiam ser

categorizados por seus atributos tais como qualidade, intensidade, duração e nitidez.

O estruturalismo durante anos preconizou o uso da introspecção de forma retrospectiva como Kulpe a usava, bem como a operação de compreensão dos estados psíquicos por meio de seus elementos. Porem o movimento ou escola estruturalista foi diminuindo o numero de adeptos devido as criticas ao seu método e aos resultados

encontrados. Criticas tais como o fato de que a introspecção era um método falho, mecânico ou superficial, assim como a falta de uma compreensão do todo fizeram inclusive o próprio Titchener no final de sua vida a encarar as limitações da escola que propôs. O

estruturalismo negava também qualquer forma de aplicação da psicologia como o trabalho com enfermos ou mesmo o estudo de a mente de forma individualizada, para os estruturalistas interessava uma psicologia da mente generalizada sem preocupações utilitárias ou pragmáticas.

As contribuições do estruturalismo dizem respeito ao fato de que grande parte do trabalho introspectivo, como o relato por parte do sujeito de seus estados mentais constituir a base para o que veio posteriormente como os testes de inteligência e o trabalho clinico. A Psicologia de Titchener, ou o estruturalismo guarda

semelhanças com a Psicologia de Wundt, sendo entretanto um novo modo de se pensar a Psicologia.

Titchener, aluno de Wundt leva suas idéias para os Estados Unidos e funda uma nova escola de pensamento na psicologia – o estruturalismo.

O estruturalismo tinha como prerrogativa o estudo da

consciência em suas partes separadas e assim determinar sua estrutura. O método escolhido era a introspecção.

Funcionalismo

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seu ambiente.

A influencia das ideias de Darwin é fundamental no funcionalismo. Darwin com sua teoria da evolução das espécies postulava que na natureza o processo de seleção natural resulta na sobrevivência de organismo mais bem preparados para seu ambiente e na eliminação daqueles que não se ajustam. Na luta pela sobrevivência, os mais aptos sobrevivem perpetuando as características que o ajudaram a sobreviver. O livro A origem das Espécies de Darwin rompe

definitivamente com as explicações míticas ou religiosas sobre como o homem se desenvolveu no mundo. O funcionalismo utiliza-se do conceito darwininista de pensamento por acreditar que o

funcionamento do psiquismo obedece as leis da evolução, ou seja, a mente funciona a partir da melhor forma adaptativa, buscando equilíbrio e adequação ao ambiente.

Influenciado pelas ideias de Darwin, Francis Galton buscou aplicar o espirito da evolução à psicologia a partir de seu trabalho sobre a herança mental. Galton acreditava que a inteligência humana estava relacionada a herança de pais para filho, pois “...sua tese [e, em resumo, que homens eminentes têm filhos eminentes” (Schultz & Schultz, 1998, p. 133). Ele cria a ideia da eugenia , ciência que trata os fatores capazes de aprimorar as qualidades hereditárias da raça humana. Galton acreditava e defendia o aprimoramento da raça humana a partir de cruzamentos ou seleção artificial. Para Galton deveriam se desenvolver testes de inteligência para ser usados na escolha de homens e mulheres mais brilhantes para acasalamento seletivo. Neste sentido este teórico foi um dos primeiros a utilizar métodos de medida estatística na pesquisa sobre as características psicológicas, fundou as origens da psicometria.

Galton pode ser considerado o primeiro clinico da psicologia pela criação de seus testes mentais que buscavam medir as capacidades sensoriais e a inteligência humana. Galton introduziu ainda a ideia de estudar as associações de idéias e as imagens mentais que se utilizou pela primeira vez de um questionário psicológico. No questionário pedia-se aos sujeitos que recordassem uma cena e tentasse evocar imagens desta cena e deveriam dizer como era a imagem – tênue, nítida, clara, escura, etc.

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gostar de ser considerado membro de nenhuma escola contribuiu para o avanço do funcionalismo por afirmar que o objetivo da Psicologia deveria ser estudar as pessoas vivas e sua adaptação ao meio ambiente. “Para ele a função da consciência é nos orientar quanto aos fins exigidos pela sobrevivencia” (Schultz & Schultz, 1998, p. 152). James também falava de aspectos não racionais da natureza humana.

William James modifica a Psicologia então existente por trazer uma nova concepção de consciência. Para ele o objeto de estudo da Psicologia são fenômenos e condições. Por fenômeno entende-se a pesquisa da experiência imediata e condições dizem respeito a importância do corpo ou cérebro. Ele enfatiza a importância da

pesquisa as estruturas físicas da consciência, ação do cérebro sobre a consciência. Ele teorizou ainda sobre as emoções a partir de

investigação com aplicação de estímulos para compreender o medo, a raiva, etc. Ele enfatiza sobretudo as influencias fisiológicas nos

fenômenos.

John Dewey (1859-1952) geralmente [e considerado um dos pais do funcionalismo, este pesquisador contribuiu para aplicação da

psicologia aos problemas da educação e fundamentava suas ideias na relação da teoria da evolução e estudos fisiológicos. Para ele a

consciência produz o comportamento apropriado que capacita o individuo a progredir e sobreviver.

O funcionalismo entra em decadência devido a varias criticas

principalmente relacionadas a pouca precisão do termo função e as diferentes formas de emprego e compreensão do mesmo. Outra critica estava relacionada a aplicação pratica da psicologia pelos funcionalistas, o que para alguns [e a maior contribuição deste movimento.

O funcionalismo tinha como prerrogativa estudar como a

mente funciona ou é usada na adaptação do organismo ao seu ambiente. E nítida a influencia das ideias darwinistas na

escola funcionalista

Francis Galton, Herbert Spencer, William James, John Dewey, cada um com suas ideias contribuíram para uma maior

aplicabilidade dos estudos psicológicos a problemas e questões do mundo real.

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estudar as pessoas vivas e sua adaptação ao meio ambiente.

Comportamentalismo

Na Segunda metade do século XX John B. Watson iniciou um novo movimento na Psicologia que criticava veementemente os

movimentos estruturalista e funcionalista. O comportamentalismo como foi chamado tem como pilares básicos a ideia de que a

Psicologia deveria ser objetiva e por isto deveria estudar apenas os atos observáveis, passíveis de descrição objetiva em termos de estimulo e resposta. A Psicologia então passa ser a ciência que estuda o comportamento. O estudo da mente, da consciência ou das imagens mentais ficam para traz pois são considerados fenômenos não observáveis mensuráveis.

A teoria behaviorista ou comportamental, ancorada na concepção de aplicação dos métodos científicos das ciências naturais propunha que para compreender os fenômenos psíquicos [e preciso observar o comportamento humano, compreende-lo em termos objetivos e seguros. O comportamentalismo teve influencia da Psicologia animal, dos estudos estatisticos e fisiológicos.

Destacaram-se na Psicologia Comportamental – Thorndike (1874-1949) que estudou o processo de aquisição do conhecimento humano ou aprendizagem. Ele treinou galinhas para percorrer labirintos e observar seu comportamento e iniciou os estudos com características laboratoriais utilizando cães, gatos e caixas-problema que ele mesmo projetava. Pavlov (1849-1936) [e um importante nome do

behaviorismo. Sua principal contribuição diz respeito a teorização do conceito de reflexo condicionado. No clássico estudo com cachorros Pavlov observou que o reflexo da secreção de saliva do animal ocorria de forma antecipatória mesmo antes do alimento ser dado ao

cachorro. Os cães salivavam quando viam a comida ou a pessoa que costumava alimenta-los, ou ate quando ouviam seus passos. Ele conclui que o animal associa o som ou a visão com o alimento e por isto responde salivando.

Pavlov explica então que a salivação quando o pão é colocado na boca do animal ee uma resposta reflexa natural do sistema digestivo. Como não há necessidade de aprendizagem da mesma, esta é

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reflexo condicionado. O reflexo condicionado e aquele que necessita de uma associação ou conexão entre a visão da comida e sua

subseqüente ingestão. Assim Pavlov descobre que qualquer estimulo pode produzir a resposta de salivação condicionada, desde que fosse treinado o animal. Ele poderia acender uma luz toda vez que iria

servir o alimento e após sucessivas associações o cão salivava apenas com o estimulo da luz. Ele descobre que a salivação só ocorre se a luz for seguida de alimento assim nasce a ideia de reforço. O reforço (ou ser alimentado) e necessário para que a aprendizagem aconteça. As ideias de Pavlov instigaram posteriormente Watson e Skinner (1904-1990) a pesquisar de forma semelhante todos os

comportamentos humanos. O estudo dos reflexos condicionados e reforços passaram a ser o método de pesquisa da Psicologia

behaviorista. Skinner ampliando as ideias de Pavlov diferencia os comportamentos produzidos por meio de estímulos em

comportamentos respondentes ou comportamentos operantes. Os respondentes eram aqueles que ocorriam com um estimulo

observável especifico e os operantes são comportamentos sem nenhum estimulo externo observável. No comportamento operante a resposta e aparentemente espontânea por parte do organismo.

Skinner inventou um equipamento para observar estes comportamentos em ratos chamado Caixa de Skinner.

Na caixa de Skinner ratos eram colocados em privação de água ou alimento e estimulados a apertarem uma barra para conseguir gotículas de água ou alimento. A teoria sobre reforço alcança altos níveis com definição de graus diferenciados (pouco reforço, muito, reforço imediato, reforço posterior) e também ausencia de reforco, punicao e supressao do reforco. Estes estudos levaram a uma ampla definição da teoria do reforço compreendendo o papel do mesmo na aprendizagem de um determinado comportamento como o rato de apertar a barra para obtenção de comida ou água. Skinner

identificava que o tempo para aplicação do reforço, bem como sua intermitência ou mesmo espaçamento entre um reforço e outro eram significativos na aprendizagem das respostas. Assim ele escreveu sobre os efeitos de reforço com intervalo fixo, com razão fixa ou reforço com razão variável entre outros.

A Psicologia behaviorista trouxe assim a ideia de que o

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modificada e moldada pelo uso adequado das variáveis como reforço e estímulos adequados.

O comportamentalismo inaugura um novo objeto de estudo para a Psicologia – o estudo do comportamento humano. A introspecção passa a ser considerado um método decadente, bem como os estudos sobre a mente e seu funcionamento. Passa a interessar o estudo de atos observáveis passíveis de mensuração e comprovação por meio de estudos controlados em laboratórios.

Watson, Pavlov e Skinner são os maiores expoentes da escola comportamental. O comportamentalismo postula que todo o comportamento humano pode ser entendido por meio da relação entre estimulo e resposta.

Pavlov postulou o conceito de reflexo condicionado e posteriormente Skinner distingue os comportamentos em

respondentes e operantes. O conceito de reforço torna-se peca central nas teorias behavioristas trazendo a ideia e que o

comportamento humano pode ser moldado, controlado e manipulado.

A Psicologia da Gestalt

A Psicologia da Gestalt surge como critica a Psicologia wundtiana, ao estruturalismo de Titchener, ao funcionalismo e ao

comportamentalismo. Para os gestaltistas estruturalistas e wundtianos estavam errados ao estudar partes do fenômeno da percepção humana. Os elementos que formam as percepção em separado são diferentes de quando estalo agrupados. “Os psicólogos da Gestalt afirmavam que, quando os elementos sensoriais são combinados, forma-se um novo padrão ou configuração” (Schultz & Schultz, 1998, p. 295). Quando notas de uma musica estao

separadas não constituem a melodia, combinadas formam um todo diferente da simples soma de suas partes. O todo e distinto da soma de suas partes.

Max Wertheimer (1880-1943), Kurk Koffka e Wolfgang Kohler foram os precursores da escola gestaltista. Inicialmente embuidos de

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de um movimento. A influencia das ideias fenomenológicas trazem para esta escola de pensamento o principal pressuposto de que as coisas devem ser estudadas como realmente ocorrem, o fenômeno como ele [e. A Gestalt criticava o behaviorismo por seu reducionismo ao tratar a Psicologia apenas sob o âmbito do que e passível de

observação por meio do comportamento humano e formulava que a Psicologia deveria estudar os fenômenos e o modo como são

experienciados pelos indivíduos. A principal contribuição entretanto desta escola foi a teorização sobre o fenômeno da percepção humana formulando as leis da percepção e contribuindo também para o

estudo da aprendizagem humana.

A Gestalt insiste que o objeto da Psicologia deve a experiência consciente e enfatiza que o método deve privilegiar o fenômeno tal como ele ocorre, sem reducionismos ou relevo. Para esta corrente de pensamento o problema legitimo para os psicólogos deve ser o

estudo da experiência consciente.

A Psicologia da Gestalt é uma corrente de pensamento que critica as anteriores por seu reducionismo e forma de encarar o objeto de estudo da psicologia apenas por elementos e aspectos em separado, formulando a ideia do estudo da composição dos elementos em um todo.

Para a Psicologia da Gestalt o todo é mais que a soma das partes. Isto significa dizer que estudar apenas os elementos da experiência não nos da clareza sobre como realmente o fenômeno ocorreu pois o mesmo ao associar seus elementos ou os juntar forma uma nova configuração ou forma.

A Gestalt acredita que o objeto da Psicologia deve ser a experiência consciente e enfatiza que o método deve

privilegiar o fenômeno tal como ele ocorre, sem reducionismos ou relevo.

Psicanalise

Este movimento psicológico e considerado por alguns não como uma escola de pensamento como as outras, mas como um novo campo de conhecimento, havendo alguns teóricos que dizem que a Psicanálise e completamente independente da psicologia e vice-e-versa.

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diz respeito a uma teoria, um método de investigação e uma pratica terapêutica. Como teoria a psicanálise desenvolveu vários conceitos dentre os quais a ideia de que os fenômenos psicológicos são determinados por mecanismos inconscientes, ou seja, o

psiquismo humano não deve ser entendido por elementos da consciência, mas sim por fatores não conscientes. A ideia de

inconsciente e formulada por Freud e em toda a sua obra ele defende o pressuposto de que os elementos inconscientes são determinantes para explicar os fenômenos psi.

Freud desenvolveu um método de investigação chamado analise, ou psico-analise, posteriormente denominado psicanáliseque baseia-se no estudo clinico com base na fala dos sujeitos onde são enfatizadas as associações livres de ideias que levem a indícios dos aspectos inconscientes.

Como pratica terapêutica a psicanálise introduz a Psicologia no estudo das psicopatologias ou doenças da mente. Freud ao estudar a histeria no final do século XIX defende a ideia de algumas doenças tinham origem psíquica e não orgânica e fisiologicamente constatável como era a teoria vigente na época. Ao teorizar sobre a origem das

psicopatológicas Freud desafiou os conceitos médicos existentes que acreditavam que todo mal tinha uma origem orgânica ou fisiológica para sua explicação. Ele escandalizou a sociedade da época por enfatizar o papel da sexualidade humana na constituição psicológica das pessoas, sendo esta de suma importância para compreensão de alguns males da mente.

Basicamente a psicanálise [e uma corrente de pensamento que defende o estudo do inconsciente humano e seus determinantes. O método de investigação baseia-se no método clinico que envolve observação, relatos orais, associação de ideias e interpretação dos fenômenos inconscientes por meio da analise.

A Psicanálise não e considerada por alguns como um

movimento ou escola de pensamento da Psicologia, sendo as vezes identificada como um novo campo de conhecimento que contribuiu com suas ideias para a Psicologia, porem

mantendo-se as duas de forma independentes.

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A psicanálise é uma corrente de pensamento que defende o estudo do inconsciente humano e seus determinantes. O método de investigação baseia-se no método clinico que envolve observação, relatos orais, associação de ideias e interpretação dos fenômenos inconscientes por meio da analise.

A Psicologia Humanista – A terceira força

No inicio de 1960 desenvolveu-se na psicologia americana um

movimento conhecido como psicologia humanista ou terceira força. A psicologia humanista se designava assim por intencionar substituir o comportamentalismo e a psicanálise. O humanismo preconizava 1)ênfase na experiência consciente, 2)crença na integralidade da natureza e conduta humana, 3)livre-arbítrio, espontaneidade e poder de criação do individuo e 4)estudo de tudo que tenha relevância para a condição humana.

Entre os expoentes da Psicologia humanista temos Abraham Maslow (1908-1970) que ficou conhecido por sua teoria da motivação.

Maslow fundamentou que as necessidades humanas [e que regulam a motivação sendo o ser humano motivado por necessidades básicas como sede ou fome até necessidades superiores como aceitacao grupal ou desejo de realizacao pessoal. Carl Rogers (1902-1987) também e um expoente da psicologia humanista. Rogers postulava a necessidade da intervenção ou pratica psicológica enfatizar a

capacidade do individuo, assim criou a chamada terapia centrada no cliente.

Ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na idéia de que todo ser humano possuía uma neurose básica, Rogers rejeitou essa visão, defendendo que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação

científica levado a cabo por ele, ao longo de sua atuação profissional. Alguns cientistas, psicólogos, psiquiatras e educadores, entre outros, consideram Rogers como um dos mais importantes psicólogos e educadores humanistas, humanistas existenciais, existencialistas e/ ou fenomenológos dos Estados Unidos da América e do mundo. A Psicologia Humanista teve como prerrogativa ser um

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Maslow e Rogers são os principais expoentes da Psicologia Humanista. Maslow ficou conhecido pela teorização sobre as motivações humanas a partir da pirâmide das necessidades, para ele as necessidades de comida e água estão na base da pirâmide, sendo portanto as mais importantes, seguidas

posteriormente de necessidades como afeto, pertença social e auto-realização. Rogers ficou conhecido pela teoria da terapia centrada no cliente.

O humanismo preconizava 1)ênfase na experiência

consciente, 2)crença na integralidade da natureza e conduta humana, 3)livre-arbítrio, espontaneidade e poder de criação do individuo e 4)estudo de tudo que tenha relevância para a condição humana.

Novas Escolas

As escolas de pensamento em Psicologia têm tido novas contribuições, sendo algumas dissidentes como o psicodrama (dissidente da psicanálise) ou mesmo continuadoras das escolas tradicionais como o neocomportamentalismo, a psicologia cognitivo-comportamental, psicanálises kleiniana, lacaniana, entre outras. Contudo, podemos dizer que Psicologia Sócio-historica, baseada nos teoricos russos, especialmente Vygotsky, Leontiev e Luria ee a única que tem todo um conjunto de pressupostos diferenciados e capazes de se instituir enquanto uma nova escola de pensamento. Contudo, atualmente não se usa mais o termo escola de pensamento mas sim novas contribuições teórico-metodológicas.

Referências

BOCK, ANA MERCES BAHIA; FURTADO, ODAIR; TEIXEIRA, MARIA DE LOURDES TRASSI. Psicologias - uma introdução ao estudo de

Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

Referências

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