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PLANO DE ESTUDO TUTORADO

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Academic year: 2021

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDO TUTORADO

COMPONENTE CURRICULAR: PROJETO DE VIDA ANO DE ESCOLARIDADE: 2º ANO – EM

PET VOLUME: 03/2021 NOME DA ESCOLA:

ESTUDANTE:

TURMA: TURNO: NOTURNO

SEMANA 1

UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Competências para o século XXI.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

As premissas do Projeto de Vida.

HABILIDADE(S):

Autogestão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Missão, visão e valores do Projeto de Vida, riscos e restrições de um projeto.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: Ideias, conceitos, pensamentos e teorias seculares, organização social do trabalho, filosofia contemporânea e a crise da razão.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Racionalidade científica, raciocínio lógico, planejamento estraté- gico.

Habilidades socioemocionais: Iniciativa, otimismo e autonomia.

TEMA: Minhas premissas, meus pontos de partida. – Parte 2.

Caro (a) estudante,

Nessa aula vamos dar continuidade às reflexões que você vem fazendo, para que possa definir as Pre- missas do seu Projeto de Vida. Vale ressaltar que, uma das grandes dificuldades para quem faz um pla- nejamento, é identificar suas Premissas, pois é comum se colocar em prática o Plano de Ação, sem definir primeiro as Premissas do projeto. Nessa aula você também vai aprender a relação entre Premis- sas, Riscos e Restrições.

RECAPITULANDO

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ATIVIDADES

Antes de partir para a definição das Premissas do Plano de Ação, é importante lembrá-lo (a) sobre o que são Premissas: elas são o ponto de partida do seu Projeto de Vida, ou seja, existem para que a sua Visão se realize e sua Missão se cumpra. São verdades assumidas, condições das quais não se abre mão. Elas devem nortear os objetivos. Contudo, você já sabe que não tem como falar em Premissas sem pensar em Visão, Missão e Valores. E que tudo isso parte de algo muito importante, que é o seu sonho. Talvez você não tenha parado para refletir dessa forma, mas o seu sonho retrata aonde você quer chegar, a sua Visão ou cenário ideal do seu sonho realizado. A Missão define a sua forma de ser ao longo da caminha- da, na realização do seu sonho, ou seja, pode ser considerada a sua “filosofia de vida”. Ela define uma forma de ser sua, que é única e por isso, é o propósito da sua vida. Sacou?!

1 - Agora, você lembra do que definiu sobre tudo isso? Se não lembra, volte lá nas suas anotações da aula anterior, pois esses registros são fundamentais para que você esteja pronto para seguir aprendendo mais sobre o que são Premissas e para que possa definir as Premissas do seu Projeto.

2 - Existe uma relação entre Premissas, riscos e restrições. Isso ocorre porque ninguém pode basear um bom planejamento sem restrições e nem sem riscos. Confuso? É nada! Sobre isso, leia o texto que segue, “Festa ao ar livre”, para entender essas relações.

FESTA AO AR LIVRE: QUAL É A PREMISSA, O RISCO E A RESTRIÇÃO?

Premissa: Não vai chover no dia da festa.

Parte-se do princípio de que o tempo vai estar bom, e conta-se com essa condição meteorológica favorável. Isto é uma PREMISSA. (Observe que isso não depende de quem planeja nem de quem exe- cuta. Não se tem controle sobre uma premissa, embora seja possível, é claro, escolher fazer a festa numa região e num período em que a probabilidade de chuva seja menor. Mesmo assim, continua sendo impossível controlar as condições do tempo. A Premissa busca delimitar que a festa aconteça em dia de chuva.

Risco: Chover durante a festa. Apesar de todas as precauções eventualmente tomadas, pode ser que chova no dia da festa. Isto é um RISCO.

Restrição: Fazer a festa em local coberto.

Se um risco existe, é preciso imaginar alternativas para solução desse problema, caso ele ocorra. O que se deve fazer se o risco se confirmar? É preciso pensar em uma resposta para o caso de o risco virar realidade. Isto é uma RESTRIÇÃO. Instalar uma cobertura para o local da festa seria uma res- posta ao risco de chuva. Seria uma restrição, uma limitação imposta à execução do projeto de fazer uma festa ao ar livre.

Observe que uma restrição (resposta a um risco) depende de quem planeja e/ou executa. Não se tem controle sobre uma Premissa, mas, no caso da restrição, a coisa muda de figura: pode-se pre- ver o risco e fazer um Plano de Ação em resposta a ele.

Assim, em linhas gerais:

Riscos: eventos ou incertezas que podem ocorrer e causar impacto negativo ou positivo.

Restrições: são as respostas aos riscos, são fatores que limitam as escolhas e sobre os quais as pessoas que planejam e/ou executam podem interferir com meios e modos de agir alternativos.

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3 - Partindo das explicações anteriores sobre Premissas, riscos e restrições, chegou a hora de atualizar o seu Plano de Ação. Para isso, você deve estabelecer quais são as Premissas do seu Projeto de Vida. Esta é mais uma etapa importante na construção do Plano de Ação. Sendo assim, tome como referência a planilha apresentada na sequência e preencha no seu caderno o que se pede:

Plano de Ação

Valores Visão Missão Premissas

E aí? Gostou dessa aula? Fique atento aos riscos e restrições dentro do seu Projeto de Vida, eles preci- sam ser observados para que nada cause impactos negativos sobre as suas Premissas, Missão, Visão e os seus Valores. Fique ligado, pois outras etapas ainda estão por vir.

Para saber MAIS!

Olha outro exemplo de Premissas e sua relação com riscos e restrições:

Para construir um prédio, ao calcular o tempo necessário, uma pessoa pode partir de Premissas como estas: 100 operários trabalhando 8 horas por dia e todos os operários bem qualificados.

Os riscos são eventos que podem alterar o que é estabelecido na Premissa.

No caso da Premissa 100 operários trabalhando 8 horas por dia, um Risco evidente é a escassez de operários para a construção do prédio no prazo previsto, porque é claro que pode acontecer que operários faltem, por razões das mais diversas. Isso certamente atrasaria a data prevista para a en- trega do prédio pronto.

Outro Risco seria, por exemplo, falta de qualificação dos trabalhadores contratados. As Restrições são as ações para responder aos Riscos. Uma restrição sempre envolve algo que a pessoa que pla- neja DEVE e PODE fazer para minimizar, eliminar ou compensar os Riscos.

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SEMANA 2

UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Competências para o século XXI.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

Objetivos e metas do Projeto de Vida.

HABILIDADE(S):

Autogestão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Premissas e metas do Projeto de Vida, relação entre esforço e resultado.

Planejamento estratégico.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: Participação e papel social, transformação social e atuação humana, globalização, grandes navegações, mitologia.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Organização pessoal e planejamento.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Gêneros textuais, comunicação.

Habilidades Socioemocionais: Autoconfiança, compromisso e perseverança.

TEMA: Meus objetivos estão definidos. E agora? – Parte 1.

Caro (a) estudante,

Em continuidade ao Plano de Ação do seu Projeto de Vida, essa aula avança em mais uma etapa, que é sobre os Objetivos. Você sabia que os Objetivos vêm diretamente das Premissas e constituem uma etapa essencial para o estabelecimento das Metas do Plano de Ação?

Chegando até aqui, você pode acreditar que definir os Objetivos do seu Plano é algo mais simples, pois você garantiu a clareza necessária das etapas anteriores sobre onde queria chegar, por meio da Visão e Missão do seu Projeto de Vida. Dessa aula em diante, portanto, o caminho escolhido por você para rea- lizar o seu sonho ficará cada vez mais claro. Isso é possível porque são os Objetivos que dão a certeza do caminho certo. Sobre isso, talvez você não saiba, mas para defini-los, precisa fazer uma análise do lugar e das condições na qual você se encontra para calcular os seus esforços e o que precisa percorrer para a realização do seu sonho.

RECAPITULANDO

Na aula anterior você viu uma etapa extremamente importante na construção do Plano de Ação do seu Projeto de Vida, que são as Premissas.

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ATIVIDADES

1 - Você lembra da aula: “Uma viagem rumo à Ítaca”? Sobre a história de um episódio da obra Odisseia, de Homero, Canto IX, quando Odisseu se recusa a ser imortal e afirma seu destino humano? A ideia é partir desse episódio para explicar para você o conteúdo dessa aula. Para isso, leia o texto apresentado na sequência e responda o que se pede:

Disponível em: <https://www.publicdomainpictures.net/pt/view-image.

php?image=172406&picture=barco-velho-na-tempestade>. Acesso em: 06 maio de 2021.

Ao escolher o destino humano, Odis- seu opta por si mesmo, por um des- tino que só a ele cabia efetivar e que, consequentemente, o tornaria Odis- seu. Ao tomar o destino nas próprias mãos, Odisseu se faz autor de sua trajetória e então começa a tecer sua própria narrativa e elaborando a si mesmo. Canto IX: (...)Após enfren- tar dez dias de intensa tempestade em alto mar, Ulisses e seus compa- nheiros ancoram em uma ilha sinis- tra, habitada pelos famosos ciclopes, gigantes monstruosos com apenas um olho no meio da testa. Disposto a coanhecer esses estranhos habitan- tes e com esperanças de poder con- tar com o auxílio deles, o herói, acompanhado de doze companheiros, segue rumo à caverna de uma daquelas criaturas. A “casa” também era muito sinistra: além de ser uma caverna enorme e escura, era cheia de cabritos e cordeiros que o gigante criava para alimentar-se. Mas, na hora da chegada dos aventureiros, o monstro não está em casa e eles aproveitam para comer um pouco dos muitos queijos que ali havia. Finalmente o ciclope chega, com um enorme feixe de lenha para cozinhar. En- tra na caverna e fecha a entrada com uma pedra tão enorme que homem nenhum teria força para movê-la do lugar. Estavam todos, portanto, literalmente em um beco sem saída. Ao acender o fogo, o gigante finalmente nota a presença dos forasteiros e, com cara de poucos amigos, pergunta o que fazem ali. Ulisses então conta um pouco das desventuras sofridas recentemente e suplica por abrigo e outros auxílios, em nome dos deuses. Nem um pouco comovido com a história, o ciclope, que se chama Polifemo, pergunta onde foi que eles ancoraram seus navios. Ulisses, claro, não era bobo, e não entregou o seu tesouro para o inimigo. Mentiu. Disse que tudo o que possuía fora destruído pelo mar. O ciclope se cala por um instante, e o que se segue é tão tenebrosamente cinematográfico que vale a pena ler como Homero descreveu essa que é uma das cenas de maior impacto de todo o livro.

Prepare o estômago: “Pôs-se de pé de um salto, estendeu as mãos sobre meus companheiros e, agarrando dois duma vez, como se fossem cachorrinhos, esmagou-os de encontro ao solo; os miolos escorreram pelo chão, umedecendo a terra. Ele os picou membro a membro, preparando a refeição, comeu, como um leão montês, as vísceras, as carnes e os ossos medulosos, sem deixar resto. Nós outros, em pranto, erguemos as mãos para Zeus, ao vermos aquela crueldade, com o coração entre- gue ao desespero. O ciclope, depois de fartar de carne humana seu estômago imenso e beber leite puro por cima, deitou-se na caverna, de comprido, entre os carneiros”.

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Uma vez adormecido o inimigo, seria um bom momento para matá-lo. Certo? Errado. Se o ciclope fosse morto, quem poderia remover a enorme pedra da entrada? Imagine então o esforço de Ulis- ses em controlar sua fúria e desejo de vingança, tendo assistido à cena acima! Manhã seguinte, Polifemo acorda e abate mais dois amigos de Ulisses e os devora. O monstro conduz o rebanho para fora da caverna, sai em seguida assoviando e fecha a entrada novamente com a pedra. Mais uma vez, o beco é sem saída. Mas, enquanto o inimigo não retorna, Ulisses se põe a matutar sobre como ir à desforra e debandar dali. Quando o ciclope retorna, a vingança já está cuidadosamente concebida. Ao voltar, Polifemo guia o rebanho para dentro da caverna, entra na casa e fecha a entrada com a pedra. Mata mais dois companheiros de Ulisses e janta-os. Nesse momento, com um autocontrole admirável, enquanto o ciclope mastiga seus amigos, o herói tira do alforje uma garrafa de vinho e oferece-a ao inimigo. Ele toma grandes doses da bebida e embriaga-se até dormir. A cena que se segue a isso também é digna de ser narrada apenas por Homero: “Da goela escapava-lhe vinho e bocados de carne humana, que ele arrotava, bêbado. Enfiei então o toro no borralho abundante, para aquecê-lo; dirigi palavras de acoroçoamento a cada um de meus companheiros, para que nenhum recuasse amedrontado. Quando, enfim, o toro de oliveira es- tava a ponto de inflamar-se, brilhando terrivelmente, apesar de verde, tirei-o do fogo e trouxe-o para perto. Os camaradas rodearam-me; um deus lhes inspirava uma grande coragem. Ergueram o toro de oliveira de ponta aguçada e cravaram-no no olho do Ciclope enquanto eu, pesando de cima, o fazia girar; era como um homem furando uma prancha de navio com um trado, enquanto outros, por baixo, fazem este girar numa correia, cujas pontas seguram, e o trado volteia sempre, firme no lugar. Foi assim que agarramos o toro aguçado ao fogo e o fizemos girar em seu olho. O sangue escorria em volta do toro ardente. Queimava inteiramente as pálpebras e as sobrancelhas o vapor exalado da pupila a arder, cujas raízes frigiam na chama. Quando um ferreiro mergulha na água fria da têmpera, que é donde vem a força do ferro, um machado grande ou uma acha-de-ar- mas, esta chia forte; silvava assim o seu olho em volta do toro de oliveira. O Ciclope soltou um urro terrível; a rocha reboou em redor; nós, apavorados, recuamos, enquanto ele arrancava do olho o toro ensanguentado; lançou-o de si, em seguida, agitando os braços”. Vingança feita, resta ainda sair daquele antro. Polifemo remove a pedra da entrada e senta-se à porta, esperando o momento em que os inimigos tentarão escapar. Mais uma vez, porém, Ulisses já havia arquitetado um auda- cioso plano. Havia grandes carneiros na caverna, então o herói amarrou-os, de três em três, com vime flexível extraído da própria cama do ciclope. Sob o carneiro do meio, prendeu um dos com- panheiros sobreviventes, de modo que os dois carneiros do lado protegiam o homem escondido.

Fez o mesmo procedimento para cada um dos demais amigos. E como não tinha quem amarrasse ao próprio Ulisses, eis o que se deu: “quanto a mim, restava um carneiro, incomparavelmente o melhor de todo o rebanho; abracei-me a seus flancos, encolhi-me sob o seu veloso ventre e ali fiquei, com coragem no peito, agarrado com as mãos aos flocos prodigiosos e colado vigorosa- mente”. Desse modo é que finalmente conseguem escapar das garras do ciclope e retornar para seus barcos, sempre rumo a Ítaca!1

1 HOMERO. Odisseia. São Paulo: Cultrix, 2006. Tradução de Jaime Bruna. p. 107-110.

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a) Como você sabe, desde as aulas anteriores você vem avançando passos na construção do Pla- no de Ação do seu Projeto de Vida. Sem perceber, vem criando a própria narrativa. Assim como Odisseu (Ulisses em latim), você sabe da importância de um planejamento para não se perder pelo caminho! Veja no quadro apresentado na sequência alguns dos Objetivos de Odisseu:

b) Partindo do quadro apresentado anteriormente, você seria capaz de identificar, no contexto do episódio do ciclope, quais foram outros objetivos de Odisseu? Durante toda a Odisseia, há inúmeros objetivos, mas quais são os que aparecem especificamente nesse Canto IX?

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Que história incrível, não é?

O que você achou da história de Odisseu relacionada ao Projeto de Vida? Espera-se que ela tenha con- tribuído para que você entenda o que são Objetivos e possa ajudá-lo a definir os Objetivos e Metas do Plano de Ação do seu Projeto de Vida, pois isso será o foco da próxima aula. Até a próxima!

TEMA: Meus objetivos estão definidos. E agora? – Parte 2.

Caro (a) estudante,

Agora é a hora de definir os Objetivos do seu Plano de Ação. O que você já pensou sobre isso? Vamos sair um pouco da Odisseia de Homero e trazer um exemplo bem atual? Se liga nas novas explicações!

RECAPITULANDO

Na aula anterior você relembrou o Canto IX da Odisseia de Homero para identificar os Objetivos de Odis- seu e como fez para tentar vencer o Ciclope Polifemo e voltar à Ítaca.

ATIVIDADES

É comum as pessoas falarem no dia a dia: “no momento, meu Objetivo é passar no Vestibular/ENEM”. E o que tem de errado pensar assim? Não há nada de errado, já que esse pensamento expressa muito bem uma situação real da vida de quem está falando. Mas ao entender sobre Plano de Ação, você começa

PARA SABER MAIS!

De acordo com a leitura anterior, perceba que Ulisses tinha uma Visão que, como se sabe, é anterior ao encontro com Polifemo: sua Visão era regressar aos braços da esposa e do filho. Estabelecido isso, havia uma Missão: ser excelente no contato com os homens e outros seres encontrados no caminho, aprendendo com eles as Ações necessárias e a rota de retorno a Ítaca. Assim, precisou se esmerar com astúcia e malícia, como vimos no episódio acima, e isso fez dele um homem que des- pertou grande simpatia dos deuses. Tendo uma Missão, o herói precisava de algumas Premissas, especialmente nesse Canto IX, que podem ser resumidas assim: manter-se sereno e ponderado, mesmo em situações desesperadoras, para pensar a melhor maneira de pôr em prática ora a força física ora a astúcia diante do inimigo ou em situações adversas. Postas as Premissas, vem o próxi- mo passo do Plano de Ação de Ulisses: definir os objetivos – que, aliás, é o tema específico desta aula.

Para REFLETIR

Sobre o quadro apresentado nesta aula, que resume alguns objetivos de Ulisses, antes de partir para as suas aventuras, é importante saber que ele não escolheu ir à Guerra de Troia. Muito pelo contrá- rio. Ao ser convocado a pegar em armas, fingiu-se de louco para ser dispensado. Porém o seu ardil foi descoberto e não restou alternativa senão combater em nome de seu povo. Contudo, não tendo escolha, Ulisses tinha uma Visão: voltar inteiro para casa e continuar a ser rei em sua terra, ao lado da esposa e do filho. É uma longa história, com inúmeras peripécias, e a saga só se conclui ao final de vinte anos do herói longe de casa. Plano de Ação é o que não falta nessa grande aventura. Pudera:

a fama de Ulisses se deve justamente à sua capacidade prodigiosa de arquitetar, minuciosamente, as suas Ações. Pode-se dizer, aliás, que a cada nova descoberta de Ulisses, a cada encontro com reis, rainhas, princesas, feiticeiras, ninfas e outras criaturas fantásticas, o que o leitor acompanha durante a leitura é a recriação e o aperfeiçoamento desse plano, conforme as orientações que o he- rói vai recebendo pelo caminho. Alguns episódios são exemplares nesse sentido, pois se reconhece seu Plano de Ação articulado por inteiro.

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a ter uma compreensão maior sobre o que é um Objetivo do Plano. Neste caso, portanto, passar no vestibular não é um Objetivo, mas uma Meta. O objetivo mesmo é a graduação específica – tornar-se um cientista, por exemplo – e o vestibular portanto, é uma meta a ser atingida para que o objetivo seja realizado. Percebeu a diferença?

Um ponto importante a saber, é que os Objetivos devem ser minuciosos e claros, pois não devem gerar dúvidas sobre quais serão as Metas e Ações para alcançá-los. Você lembra então, o Plano de Ação de Odisseu? Deu para perceber como ele arquitetou tudo nos mínimos detalhes! Então, é melhor você pen- sar sobre o que é preciso para realizar o seu sonho e cumprir a sua Missão.

1 - Para definir os Objetivos do Plano de Ação do seu Projeto de Vida você vai precisar descrever o seu sonho, mesmo que para você isso pareça óbvio. Essa é uma forma de você se certificar que algo não mudou até aqui. E se mudou, lembre-se que não tem problema algum, pois isso é esperado, haja vista que tudo se modifica à medida que você vai se conhecendo. É preciso apenas atualizar os registros que você tem sobre isso. Assim, escreva abaixo:

O meu sonho é:

2 - Aonde você quer chegar? Aqui é mais um pequeno passo adiante, passando do sonho à projeção de um lugar ao qual o seu desejo lhe impulsiona chegar. É um pequeno aceno para passagem do seu sonho, que ainda permanece no campo das ideias, para um plano concreto. É uma forma também de você refletir como a realidade põe à prova as suas aspirações. Portanto, detalhe sobre esse lugar que deseja tanto chegar ou estar no futuro:

O meu sonho é:

3 - Com base nas suas respostas das questões anteriores, retome a Missão, Visão, Premissas e Valores do seu Plano. Sobre isso, busque todas as anotações que você tem sobre essas etapas, pois elas o (a) ajudarão na definição dos Objetivos do seu Plano.

4 - Você sabia que os Objetivos derivam diretamente das Premissas e constituem uma etapa essencial para o estabelecimento das Metas do seu Projeto de Vida? Partindo disso, dedique tempo para defini- los com clareza. Comece então buscando no seu Projeto de Vida o que merece maior atenção sua e esforços para a realização do seu sonho. Ao pensar sobre isso, você conseguirá listar os Objetivos do seu Plano. Descreva-os aqui:

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5 - Preencha o quadro disponível na sequência. Na coluna destinada às Ações, você deve listar as Ações que se relacionam diretamente aos seus Objetivos, mas não se preocupe se encontrar dificuldade:

haverá uma aula específica sobre as Ações e Metas como desdobramentos dos Objetivos do Plano de Ação. Esse é apenas um primeiro exercício para perceber o quanto os seus Objetivos estão claros e não deixam dúvida sobre aonde você quer chegar.

Sobre as informações desse quadro, que tal conversar com alguém da sua família? Procure saber nes- sa conversa se as metas e ações do seu Plano parecem ser um desdobramento dos seus Objetivos.

Objetivos Metas Ações necessárias Quando/Em

quanto tempo

Então, o que você achou destas aulas? Muito bom poder pensar em cada etapa do Plano de Ação do Projeto de Vida e definir Objetivos, não é verdade? Deve passar um filme na sua cabeça, desde o Acolhi- mento Inicial, no qual você construiu a escada dos seus sonhos. Você nem imaginava que cada degrau daquela escada se transformaria no Plano de Ação do seu Projeto de Vida, não é?

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SEMANA 3

UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Competências para o século XXI.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

Autogestão.

HABILIDADE(S):

Compreender a relação temporal entre objetivos de curto, médio e longo prazo no Projeto de Vida.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Missão, visão, valores do Projeto de Vida, planejamento estratégico.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: Ideias, conceitos, pensamentos e teorias seculares, organização social do trabalho.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Racionalidade científica, lógica, intuição.

Habilidades socioemocionais: Compromisso, produtividade e autonomia.

TEMA: Tenho um sonho e um plano. Mas aonde quero chegar? – Parte 1.

Você já sabe que os Objetivos são o resultado de onde se quer chegar e que são fundamentais para definir qual é o melhor caminho a ser seguido por você, lembra? Assim como, que as metas precisam ser estabelecidas a partir disso. Mas você sabe o porquê isso é importante mesmo? Assim como, o que sabe sobre o tempo e os esforços que serão necessários para alcançar os seus objetivos? O que isso tem a ver com o seu Plano de Ação? É sobre isso que essa aula irá tratar. Para isso, você retomará alguns conceitos importantes que já foram trabalhados anteriormente, para avançar em mais uma etapa do seu Plano de Ação. Afinal, você já tem um sonho e um plano, mas aonde quer chegar?

RECAPITULANDO

Nas últimas aulas você aprendeu que os Objetivos, que são o resultado de onde se quer chegar, são fun- damentais para definir qual é o melhor caminho a ser seguido por você. No planejamento e elaboração de um Plano de Ação, principalmente de um Projeto de Vida, é fundamental que cada etapa seja muito bem pensada, e seja construída de maneira clara, a partir do sonho e do objetivo que você deseja para si.

É importante que você perceba como você tem conseguido construir o seu Projeto de Vida ao longo das aulas, pois cada uma destas etapas vai dando sentido e ajudando você a traçar o seu caminho.

ATIVIDADES

Os passos necessários para agir

Quando se tem um Plano de Ação de Projeto de Vida, é preciso saber quais são os passos necessários para agir. O primeiro é saber qual é a sua Missão, ou seja, como você vai seguir na direção o Projeto de Vida.

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1 - Pensando nos passos que está dando rumo ao seu Projeto de Vida, você lembra qual foi a Missão que você colocou no seu Plano de Ação? Volte aos seus registros das aulas anteriores e releia o que você escreveu sobre isso.

2 - Agora, leia o texto abaixo:

3 - Sobre a sua Missão, responda:

a) Minha missão é usar [habilidades].

b) Para atingir [visão de futuro].

c) Baseado em [valores].

Exemplo: Minha missão é usar minha curiosidade, sensibilidade, facilidade em aprender e ensinar, para um contínuo aprofundamento dos estudos e conhecimentos científicos para haver melhora nas relações entre a natureza e os seres baseado no respeito, no comprometimento, na ética e na esperança.

Você se certificou da sua Missão. Assim como a sua Visão – onde você quer chegar no futuro, agora você está pronto para entender as Metas do seu Plano de Ação. As Metas são os passos mais curtos para trilhar o seu caminho. É por esse motivo que na próxima atividade você vai criar um jogo de tabu- leiro, como se ele representasse o seu Plano de Ação.

O primeiro passo

É importante saber que os Objetivos e Metas de um Plano de Ação são orientações para agir, no tempo e de uma maneira específica. Quando você declara sua Missão está definindo a primeira orientação para sua Ação. Você lembra que a Missão deve ser definida com um prazo longo de cinco a dez anos, sempre contando com o conhecimento que você tem a seu respeito hoje, certo? Assim como, que nenhum obstáculo visto por você no tempo presente pode fazer com que você desanime ou impeça de estabelecer sua Missão, embora seja importante salientar que ela tem de ser clara, objetiva e realizável. Dessa forma, ter uma Missão é ter um Objetivo de longo prazo conectado ao sonho e uma base ideal na busca de encontrar caminhos para realizá-lo.

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4 - Para visualizar o seu caminho, crie um pequeno jogo de tabuleiro (ou um mapa) com um ponto de chegada – que será um Objetivo final. O último espaço é onde ficará esse Objetivo, o restante do tabuleiro terá espaços vazios. O primeiro espaço é o lugar de onde você deve partir – seu contexto atual. Cada espaço vazio entre o primeiro e o último deverá ser preenchido com metas. As metas devem ser orientadas para que o objetivo seja alcançado. Siga passo a passo, determinando o que será feito para chegar mais perto do seu objetivo. Pode ser interessante, também, que você coloque em alguns desses espaços um ou outro obstáculo que você sabe que vai ter que enfrentar. Essas metas, quando alcançadas, podem representar pequenas ou grandes decisões de mudança para sua vida. Certifique-se de que as etapas fluam com lógica de uma para outra.

Veja um exemplo de tabuleiro, mas fique à vontade para criar o seu tabuleiro ou mapa da maneira que achar melhor:

Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Material do Educador: Aulas de Projeto de Vida. 2º Série do Ensino Médio. 1ª Edição.

Recife. 2016.

Então estudante, gostou da aula? É muito importante sempre relembrar qual é a sua Missão, sua Visão, para que seus Objetivos e Metas sejam coerentes e claros. Siga em frente preenchendo as etapas do Plano de Ação de Projeto de Vida, ele é como um grande jogo de tabuleiro que precisa ser acompanhado de perto para alcançar a sua Visão, que é o seu sonho.

TEMA: Tenho um sonho e um plano. Mas aonde quero chegar? – Parte 2.

Caro (a) estudante,

Nesta aula você continuará a refletir sobre as Metas estabelecidas por você no seu jogo do tabuleiro, só que agora você vai detalhar as Ações do seu Plano de Ação.

RECAPITULANDO

Na última aula você retomou alguns conceitos e etapas do Plano de Ação do seu Projeto de Vida e ini- ciou a construção de um jogo de tabuleiro ou mapa para definir as Metas do seu Plano, para a realização do seu sonho.

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ATIVIDADES

Os passos dados anteriormente servirão de base para o que vem pela frente. Agora é hora de alinhar tudo o que você vem construindo até aqui. Saber exatamente em qual etapa do seu Plano de Ação você está é necessário para não se perder no caminho e não pular as fases do seu jogo de tabuleiro. Em al- guns momentos até pode ser necessário que você volte algumas casas, para rever algum Objetivo, ou se surgir algum obstáculo, mas não esqueça que ao final, toda a caminhada que foi feita terá um resultado.

O primeiro passo agora é: retomar as Metas do seu jogo de tabuleiro para definir as Ações do seu Plano de Ação.

Para isso, é importante ressaltar que, em se tratando de Objetivos a serem alcançados, é possível classificá-los em: curto, médio e longo prazo! Para entender melhor sobre isso, leia atentamente o texto a seguir:

Metas e tarefas que fazem acontecer2

“[...] A meta pode ser vista como a quebra de um objetivo maior em objetivos menores ou intermediá- rios. Por isso, vou citar o exemplo de Lauro. Ele nunca gostou de academia, mas aos 60 anos, chegou a hora de fazer um esforço muscular por recomendação médica – afinal de contas, a partir dos 25 anos, começamos a perder massa muscular. Lauro chegou à academia pela primeira vez, sem nunca ter feito exercícios de bíceps, e o educador lhe ofereceu uma barra de, provavelmente, cinco quilos, sem ne- nhum peso nas laterais. Ele até achou que o educador estivesse debochando dele. Quando o educador então solicitou que ele a erguesse 15 vezes, em três sequências, Lauro pensou: ‘Isso é moleza! Estou fora de forma, mas não precisa exagerar”. O educador pareceu ler os pensamentos dele e, depois de se certificar de que realmente ele nunca havia feito exercício de bíceps, disse: ‘Amanhã você me fala como se sentiu após esses exercícios”. Lauro foi para casa achando que o educador o estava menosprezando.

Mas, no dia seguinte, surpresa! Ao pegar um copo de água, sentiu o braço mais pesado. Concluiu então que a meta da barra ‘leve’ fora uma meta intermediária, pois fez com que o seu músculo reagisse de forma diferente do normal, ela já representava um progresso importante. Se o educador de musculação tivesse posto algum peso, um quilo que fosse a mais nas laterais, Lauro talvez encontrasse dificuldade para dirigir no dia seguinte. Então, aquela meta havia sido uma meta factível e desafiadora ao mesmo tempo. Boas qualidades que uma meta deve ter. Passadas duas semanas de exercícios, o educador certamente colocaria alguns quilos de cada lado e assim progressivamente, evoluindo no peso, até que Lauro chegasse a dez, vinte ou mais quilos, dependendo, é claro, do plano traçado para ele. A meta é, portanto, um objetivo de curto prazo que faz você se mobilizar e aumentar o seu comprometimento. É algo absolutamente realizável e factível, ao mesmo tempo que tem de ser desafiadora. A meta deve pro- vocá-lo para ir além, promover algo mais, um esforço adicional para você conquistar algo além do que já vinha conquistando. As metas podem também ser encaradas como uma forma de aumentar a sua mo- tivação e o seu comprometimento com a realização do seu objetivo de mais longo prazo, ou um recurso para aumentar a sua crença na realização de seu sonho. Dessa forma, as suas metas e os seus sonhos estarão sempre relacionados e interligados. Quando você traça uma meta, deve estar muito claro para você a qual objetivo ela está relacionada e à qual projeto pertence. Como a meta é um objetivo de curto prazo, ela pode ser uma meta diária, ou semanal, mensal, trimestral etc. (...) As metas são os objetivos que desejamos em curto prazo e, normalmente, conseguimos especificá-los com mais facilidade do que os de longo prazo. Elas nascem de respostas às perguntas iniciadas com ‘o quê?’, que sugerem uma ação a ser executada, e com ‘quando?’, que sugerem um prazo.

‘O que eu realmente quero?’, ‘O que é preciso fazer para alcançar o que desejo?’, ‘O que é realmente importante fazer para eu alcançar meus objetivos?’ ‘Quando eu realizarei essa meta? ‘Quando eu con- cluirei essa meta?’. Essas perguntas fornecem respostas para a primeira parte da estrutura da meta, que deve ser a seguinte: Meta = Resposta da pergunta o quê? + quando? + opcionais (quanto? Com quem, onde?).”

PACHECO, Luciano. Autocoaching – Seja Dono do Seu Destino. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012. p. 107-109. Versão digital Saraiva Reader.

(16)

Ao ler o texto, você viu que a maneira mais simples e direta de realizar os Objetivos é dividi-los para que sejam realizados parte por parte, passo a passo. Ou seja, cada parte dividida é uma Meta, uma forma para realizar o Objetivo. Um outro exemplo para entender como os Objetivos do seu Plano podem ser desdobrados em Metas, é pensar na arrumação do seu quarto. Por onde começaria a arrumá-lo? Será que pelo guarda-roupas? Você não deve ter dúvidas que é mais fácil organizar uma parte de cada vez, não é mesmo?! Primeiro, a gaveta de meias, depois a de camisetas, e assim vai até que arrume todo o guarda-roupa e possa iniciar outra meta, como arrumar mais um móvel. Realizar uma ação por vez é bem mais fácil que querer concretizar todas ao mesmo tempo. Assim, além de criar Metas para arrumar o seu quarto, elas ajudam a orientar as suas Ações.

1 - Retome o seu jogo de tabuleiro e faça uma previsão das ações para alcançar as Metas do seu Plano de Ação. Para isso, siga o exemplo da tabela abaixo, detalhando suas Metas, ou seja, especificando o que fazer e estabelecendo um prazo para a sua realização: o quando fazer!

Metas O que fazer? - Ação Quando fazer? - Prazo Meta 1

Passar no vestibular (exemplo conectado ao objetivo de se tornar cientista).

Checar quais vestibulares prestar. Até sexta-feira.

Iniciar um programa de estudos. Próxima semana.

Analisar as matérias com maior peso para área escolhida.

No final de semana.

Criar um cronograma de estudos. No final de semana.

Meta 2 1.

2.

3.

4.

Meta 3 1.

2.

3.

4.

Meta 4 1.

2.

3.

4.

Meta 5 1.

2.

3.

4.

Nas próximas aulas serão aprofundados ainda mais as relações de organização das Metas do Plano de Ação. Espera-se que com esta aula esteja mais clara a importância de se estabelecer Metas para alcan- çar os seus Objetivos!

Até a próxima!

PARA SABER MAIS!

Lembra das aulas anteriores que falaram da história de Ulisses? Ele mostrou que seus Objetivos fo- ram divididos em diferentes Metas. Ele queria chegar à sua casa, mas no seu caminho tiveram sur- presas que fizeram com que ele tivesse que estabelecer novas Metas para atingir os Objetivos que o ajudassem a chegar à Ítaca vivo.

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SEMANA 4

UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Competências para o século XXI.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

Metas do Projeto de Vida.

HABILIDADE(S):

Autogestão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Missão, visão, valores do Projeto de Vida, planejamento estratégico.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: Participação e papel social, transformação social e atuação humana.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Organização pessoal e planejamento.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Gêneros textuais, comunicação.

Habilidades Socioemocionais: Autoconfiança, compromisso e autonomia.

TEMA: Estou no caminho certo? (Parte 1).

Caro (a) estudante,

As Metas possibilitam que você faça um acompanhamento mais detalhado do seu Plano de Ação, para saber se realmente você está indo no caminho certo. Ou seja, a cada Meta cumprida, o seu caminho vai tomando forma, ficando ainda mais claro e mostrando o quanto está próximo dos seus Objetivos. Ao definir uma Meta, não importa se ela é ambiciosa demais ou não, é preciso esforços para alcançá-la.

Falar sobre isso é importante, pois nenhuma Meta pode ser difícil demais, ao ponto de não ser possível alcançá-la no prazo determinado por você. Como você sabe, o que adiantaria definir Metas se você não consegue definir algo que, em curto tempo seja possível alcançar? E, se você só consegue definir Metas fáceis demais, por receio de não as alcançar, mas que não lhe levarão aos seus Objetivos? Não dá para ser assim, não é mesmo? O sonho é o que impulsiona o ser humano a seguir em frente. Você está se projetando para um futuro, está desejando que o seu sonho se realize, para isso está se antecipando e prevendo os possíveis caminhos que vai percorrer. Quando você define seus Objetivos, está pensando nas Ações para alcançar cada um deles, e pensar em Ações é estar atento e motivado para continuar!

As suas escolhas estão sendo feitas a partir de agora e é isso que vai te deixar mais perto do que deseja.

Continue tomando as decisões necessárias do seu Plano de Ação. Nesta aula você vai aprofundar ainda mais o que sabe sobre Metas do Plano de Ação do seu Projeto de Vida. Você vai entender como as Metas definem o caminho na direção dos Objetivos que você quer alcançar. Quer saber como fazer isso? Então vamos nessa!

RECAPITULANDO

Na aula anterior, você refletiu sobre os Objetivos de curto, médio e longo prazo, a partir do desdobra- mento dos seus Objetivos nas Metas do Plano de Ação.

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ATIVIDADES

Sobre saber se está no caminho certo, qual a certeza que você tem sobre isso? Hum...difícil responder assim, logo de cara, pois qualquer resposta agora pode parecer precipitada, não é mesmo? Contudo, logo você conseguirá dar respostas mais seguras sobre essa questão, sabe como? Primeiro, é preciso pensar no futuro e na realização do seu sonho. É por meio do planejamento do seu Projeto de Vida, que você tem alcançado o que deseja e projetado o que é preciso para a realização do seu sonho. É, por- tanto, o planejamento que tem definido o caminho a ser percorrido para alcançar Objetivos. Espera-se que realmente você saiba para onde está indo, qual o seu caminho para realizar o que tanto deseja! Isso parece pouca coisa, mas é algo a ser valorizado por você, pois imagine que nem todo mundo tem essa clareza e parecem viver no “mundo” de Alice no País das Maravilhas!

Você conhece essa obra, não é mesmo? Vale destacar um trecho dela que retrata bem a importância de saber para aonde vai, como algo imprescindível na escolha do caminho a ser percorrido. Você lembra que Alice pergunta ao Gato qual caminho deve seguir para sair de onde está, e o Gato lhe diz que depende de onde ela queira ir?

Para a menina não importa aonde chegar, e então o Gato é implacável: - Sendo assim, não importa qual caminho seguir.

É importante ter aonde ir. Porque para fazer escolhas e tomar decisões, você precisa saber o que quer. Contu- do, é muito importante também refletir sobre como e o

Imagem de Alice disponível acima e do gato livres de royalties. Disponível em: <https://br.depositphotos.com/

vector-images/alice-st300.html>. Acesso em: 06 maio 2021.

que fazer para chegar aonde quer, ou seja, qual é o ca- minho que julga ser o melhor a seguir. O trecho do texto de Alice no País das Maravilhas apresenta uma reflexão sobre a importância de se ter aonde ir. Por se encontrar perdida, Alice não conseguiu obter respostas claras do Gato. Em contrapartida, os personagens de Ulisses e Dom Quixote, vistos em aulas anteriores, estavam certos aonde queriam chegar!

O exemplo da Alice serve para mostrar, que durante a execução do Projeto de Vida, as pessoas chegam a encruzilhadas e talvez não saibam qual caminho seguir. Para não se encontrar em um dilema como a personagem Alice no País das Maravilhas, você deve refletir bastante sobre os caminhos que deseja percorrer e aonde quer chegar.

Para REFLETIR

A escolha do caminho e os recursos

A sustentabilidade do Projeto de Vida se dá a partir das ações possíveis de serem executadas no pre- sente. O planejamento e a preparação são imprescindíveis para a execução dos Objetivos e das Metas.

Você pode vislumbrar um futuro em que se torne um grande designer de moda, por exemplo. No entan- to, os recursos disponíveis, no momento presente, são uma máquina de costura, que está guardada em algum local da casa, e algumas peças de roupas, que já não servem e podem ser reformadas. As aulas para aprender a manipular a máquina podem vir de sua avó ou de algum blog da Internet, desses que as pessoas disponibilizam suas experiências gratuitamente. Com certeza, a primeira peça que você con- seguir desenhar e produzir será um troféu na sua trajetória de Designer de Moda. Não tenha dúvidas:

para trilhar um caminho para a plenitude, é necessário muito empenho e dedicação. Você precisará estudar e se especializar naquilo que é essencial para a obtenção do sonho que tanto almeja, por isso deve relacionar os recursos disponíveis e utilizá-los de maneira eficiente. A disciplina e a autonomia

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as ações, você pode perceber que faltam recursos, no presente, para executá-las. Esteja certo: se isso acontecer é porque suas metas podem estar maiores do que deveriam. Isso significa que se você dimi- nuir o passo, ou seja, dividir suas Metas em Metas menores, não perderá a qualidade de suas Ações. O que parece um pequeno passo, se estiver dentro de suas possibilidades de recursos e Ação, pode sig- nificar um importante avanço em direção ao seu Objetivo. As Metas devem gerar um desafio que motive sua caminhada, mas ela não pode ser maiores que suas possibilidades no presente. Observe mais um exemplo: Você quer aprender a falar inglês fluentemente – Meta – porque tem um projeto de viajar para o exterior quando terminar a universidade – Objetivo. Para isso precisa ter um inglês fluente– Meta. Ir para o exterior poderia ser a solução ideal para aprender o idioma, no entanto, você não tem possibi- lidade real para fazer esta escolha – contexto. Também possui como Premissa em seu Projeto de Vida a independência de seus pais, ou seja, quer ter o máximo de autonomia possível, e neste momento, não quer pedir a eles que paguem um curso de inglês. Ora, o que é possível realizar tendo em vista esta meta? Você pode estruturar um programa de ação e estudar por meio de filmes, músicas e recursos disponíveis na internet – plano estratégico, e ainda checar sua aprendizagem em espaços que tenham pessoas que falem inglês fluentemente. Que tal? Sendo assim, as Ações conectadas às Metas, que você definiu para atingir o Objetivo, dependem de recursos, sejam eles internos ou externos.

1 - Esta é uma dinâmica que possibilita você pensar a escolha dos caminhos e sua execução a partir dos recursos necessários. Então, tomando como exemplo o texto acima, organize o seu pensamento e descubra como andam as Metas que você definiu até o momento:

Escolha um Objetivo e estabeleça quais as metas e os recursos disponíveis pensando no tempo presente.

OBJETIVO METAS RECURSOS DISPONÍVEIS

Ao traçar uma Meta, o mais importante é: ter clareza do que se quer; ter organização para o que é possível realizar; ter disciplina para sempre estar em movimento, fazendo algo em direção ao seu sonho; e se sentir desafiado o suficiente, para manter vivo o seu Projeto de Vida. Muitas pessoas se limitam a acreditar que não podem fazer nada, a menos que tenham todos os recursos do mundo. O Projeto de Vida tem que ser um desafio para a sua realidade, independentemente dos recursos dis- poníveis. Aja com criatividade sempre!

2 - Tendo como referência as Ações e Metas definidas em seu Plano de Ação, imagine que você tenha ganhado um milhão de reais. Então, faça uma lista das ações que empreenderá no seu caderno. A lista será dividida em três colunas, conforme modelo a seguir, que representará as Ações do primeiro dia, da primeira semana, e do primeiro mês, após o recebimento do dinheiro.

AÇÕES

PRIMEIRO DIA PRIMEIRA

SEMANA PRMEIRO MÊS

Então estudante, o que achou da aula? Espera-se que ela tenha contribuído para o processo de re- tomada das etapas do seu Plano de Ação e que tenha ficado ainda mais claras as etapas a serem seguidas a partir de agora. Nas próximas aulas você terá oportunidades de continuar a escrever o

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SEMANA 5

UNIDADE (S) TEMÁTICA(S):

Competências para o século XXI.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

Metas do Projeto de Vida.

HABILIDADE(S):

Autogestão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Missão, visão, valores do Projeto de Vida, planejamento estratégico.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: Participação e papel social, transformação social e atuação humana.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Organização pessoal e planejamento.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Gêneros textuais, comunicação.

Habilidades Socioemocionais: Autoconfiança, compromisso e autonomia.

TEMA: Estou no caminho certo? (Parte 2).

Caro (a) estudante,

Nesta aula você continuará a pensar sobre suas Metas, para descrevê-la no Plano de Ação do seu Pro- jeto de Vida. Para isso, a atividade proposta nesta aula será superlegal, baseada no livro de Christian Barbosa, Tríade do Tempo. Vamos lá?

RECAPITULANDO

Na aula anterior “Estou no caminho certo? – Parte 1”, você viu a importância de se estabelecer Metas para alcançar os seus Objetivos e como acompanhá-las para saber se você está seguindo no caminho certo rumo de acordo com o seu Projeto de Vida.

ATIVIDADES

Caminhos curtos, diretos e recompensadores3

Uma vez definidas as Metas, você precisa saber quais delas terão foco em seu planejamento semanal, pois é importante que você possa organizar um planejamento semanal.

Foi adotado aqui, a orientação de Christian Barbosa, disponível no livro Tríade do Tempo. O primeiro ponto abordado pelo autor, na composição de um planejamento, é a limitação do número de Metas.

Segundo seu raciocínio, limitar o número de Metas é importante para manter o foco e obter sucesso na sua execução. Ele sugere um método de planejamento que se chama de Regra 8-4-2.

O planejamento anual, nesta “regra”, deve ser definido a partir de oito Metas. Isso não quer dizer que você apenas realizará oito Metas anualmente, pois sempre que alcançar uma, pode inserir outra no lu- gar. O objetivo é filtrar as Metas mais importantes, para que o foco se mantenha nas ações, já que mui- tas Metas podem confundir a organização das ações.

Barbosa, Christian. A Tríade Do Tempo. Rio de Janeiro. Sextante, 2012. 225 p. Disponível em: <https://atualiza.aciaraxa.com.br/ADMarquivo/arquivos/

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1 - Agora defina as suas 8 Metas anuais de acordo com o seu Projeto de Vida. Caso seja necessário, retome o seu jogo de tabuleiro para visualizar as etapas já preenchidas nas aulas anteriores:

Quantidade Metas anuais

1 2 3 4 5 6 7 8

Depois de definir quais serão as suas 8 Metas anuais, é hora de pensar em um espaço de tempo me- nor. Neste caso, é o planejamento mensal.

O planejamento mensal será feito a partir da seleção de quatro Metas dentre aquelas oito definidas no seu planejamento anual na tabela anterior. O foco, dessa forma, permanece nas ações, e sempre que uma Meta for alcançada coloque outra no lugar. A cada mês você poderá revisar e ver se cumpriu as Metas do mês anterior e a partir daí planejar o mês seguinte.

2 - Selecione 4 Metas das 8 anuais na atividade anterior para compor o seu planejamento mensal:

Quantidade Metas mensais

1 2 3 4

Depois desta definição, faça o planejamento semanal, conforme o quadro apresentado no exercício a seguir, em que você deve, a cada semana, definir duas Metas conectadas ao planejamento mensal e ao planejamento anual já preenchidos anteriormente. Assim, você terá a Regra 8-4-2.

3 - Defina 2 Metas semanais a partir das Metas mensais definidas na questão anterior:

Quantidade Metas semanais

1 2

A ideia de realizar duas Metas por semana é para dar maior flexibilidade, pois uma semana pode não ser suficiente para a realização de uma Meta, assim ela poderá ser retomada na semana seguinte, facilitando, mais uma vez, o acompanhamento e a revisão de seu plano. É indicado que, a cada início de semana, você pare e se debruce 30 minutos para fazer seu planejamento semanal.

Então estudante, o que achou da aula de hoje? Viu como a Regra 8-4-2 é importante e ajuda a plane- jar melhor suas ações? Seu planejamento está começando a ficar mais organizado? Se liga que na próxima aula tem mais dicas de como se planejar cada vez melhor! Até a próxima!

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SEMANA 6

UNIDADE (S) TEMÁTICA (S):

Competências para o século XXI.

OBJETO (S) DE CONHECIMENTO:

Metas do Projeto de Vida.

HABILIDADE(S):

Autogestão.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:

Missão, visão, valores do Projeto de Vida, planejamento estratégico.

INTERDISCIPLINARIDADE:

Ciências Humanas e suas Tecnologias: Participação e papel social, transformação social e atuação humana.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Organização pessoal e planejamento.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Gêneros textuais, comunicação.

Habilidades Socioemocionais: Determinação, iniciativa e autonomia.

TEMA: No caminho certo!

Nesta aula você continuará a planejar seus próximos passos, com apoio de um instrumento que vai facilitar a sua organização. Ficou curioso? Vamos lá!

Bons estudos!

RECAPITULANDO

Na aula anterior você viu como a regra 8-4-2 pode te ajudar a se organizar melhor em relação às suas Metas e Ações do Plano de Ação. Fazer um planejamento, seja ele anual, mensal ou semanal te dará mais clareza sobre como trilhar os caminhos rumo aos seus Objetivos.

ATIVIDADES

Ao estabelecer as metas, você tornará suas ações conscientes e poderá prever até onde consegue ir com seus planos, mantendo o foco, a determinação e a responsabilidade. Cada passo a ser dado daqui para frente precisa ser muito bem acompanhado para que nenhuma Meta ou Ação fique para trás.

1 - Siga o passo a passo para ajudar no seu planejamento semanal:

• A planilha a seguir traz cinco Ações diárias que devem ser definidas no campo PRIORIDA- DES, permitindo a escolha de caminhos curtos e diretos.

• No campo COMPROMISSOS, estão as tarefas que têm hora para começar e não podem ser adiadas;

• No campo PROJETOS, você pode definir a quais projetos vai se dedicar – nos planos pes- soal, social e familiar. Acrescente ainda a sua Missão e as Premissas que devem acompa- nhar todas as suas Ações.

(23)

É interessante saber que podem existir recuos durante a execução das Ações definidas em seu pla- nejamento. Os recuos não devem ser encarados como retrocessos, mas como possibilidades de reorganização das Ações. Com os recuos se ganha em conhecimento e são gerados novos impulsos, para novas Ações. Uma mesma Ação pode e deve ser retomada na semana seguinte até o cumpri- mento da Meta, assim como, uma mesma Meta, poderá ser retomada no mês seguinte.

Esteja atento à planilha e saiba que os compromissos são aquelas atividades às quais você não pode faltar, que tem prazo para realizar e horário para acontecer, tais como as aulas diárias que você está assistindo em casa ou outros cursos que você frequenta, semanalmente. Já as tarefas são mais flexíveis, pois podem ser cumpridas ao longo do dia, ao determinar algumas horas ou minutos para realizá-las. Os projetos têm relação com diferentes planos e dimensões de sua vida. Então você pode focar Metas para um projeto pessoal, social ou profissional, dependendo do que você quer transfor- mar em sua realidade.

EXECUÇÃO COMPROMISSOS PRIORIDADES HORAS

SEG 1.

2.

3.

4.

TER 1.

2.

3.

4.

QUA 1.

2.

3.

4.

QUI 1.

2.

3.

4.

SEX 1.

2.

3.

4.

SÁB 1.

2.

3.

4.

DOM 1.

2.

3.

4.

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Com esta aula, espera-se que você planeje suas ações com eficiência, e realize um exercício de refle- xão sobre os recursos e apoios necessários que poderão ser utilizados para alcançar seus Objetivos.

Através de um Plano de Ação bem estruturado você saberá qual caminho seguir e aonde quer chegar!

Até mais!

REFERÊNCIAS

HOMERO. Odisseia. São Paulo: Cultrix, 2006. Tradução de Jaime Bruna. p. 107-110.

Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Material do Educador: Aulas de Projeto de Vida. 1º Sé- rie do Ensino Médio. 1ª Edição. Recife. 2016. p. 1 a 392.

Barbosa, Christian. A Tríade Do Tempo. Rio de Janeiro. Sextane, 2012. 225 p. Disponível em: <https://

atualiza.aciaraxa.com.br/ADMarquivo/arquivos/arquivo/A%20Triade%20Do%20Tempo%20-%20Ch- ristian%20Barbosa.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2021.

Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Material do Educador: Aulas de Projeto de Vida. 2º Série do Ensino Médio. 1ª Edição. Recife. 2016. p.1 a 264.

Pacheco, Luciano. Autocoaching. Seja Dono do Seu Destino. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012. p. 107-109.

Versão digital Saraiva Reader.

Referências

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