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Farmacologia dos Anestésicos Locais Parte 1. Prof. Dr. Samuel P. Xavier Depto Cirurgia TBMFP- FORP/USP

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(1)

Farmacologia dos Anestésicos

Locais – Parte 1

(2)
(3)

Propriedades ideais

reversível

não irritante

não tóxico

atuar rapidamente

tempo de duração

pequeno risco de

reações alérgicas

esterilização

estabilidade

biotransformação

preço

(4)
(5)

Alphacaine (Dentsply) ≠ Alphacaine (DFL)

(6)

Solução Anestésica

Agente anestésico

Preservador do anestésico

Vasocosnstritor

Preservador do vasoconstritor

Veículo aquoso isotônico

(7)

Agente Anestésico

Bases fracas (Aminas) pouco solúveis

Na fábrica:

HCL + A.L. Cloridrato + H

2

O

pH da solução: ± 5,5

(8)

Agente Anestésico

Anfipáticos

Benzocaína*

(não adequado para injeção pois não há parte hidrófila)

(9)

Agente Anestésico

ÉSTER

Cocaína

Cloroprocaína

Procaína

Propoxicaína

Tetracaína

AMIDA

Lidocaína

Mepivacaína

Prilocaína

Bupivacaína

Articaína*

*(mista amida –éster)

(10)

METABOLIZAÇÃO- ÉSTER

Plasma: Pseudocolinesterase

Processo de hidrólise

*Produto metabólico: Ácido para amino

benzóico (PABA)

1:2800 pseudocolinesterase atípica

(Risco de Toxicidade)

(11)

METABOLIZAÇÃO-AMIDA

Fígado: Sistema microssomal

(*Prilocaína: fígado e pulmões)

Considerações

Clínicas-Risco de Toxicidade:

-pacientes com função hepática deficiente -pacientes com fluxo sanguíneo hepático

diminuído (ICC)

(12)

REAÇÕES ALÉRGICAS

Hipersensibilidade

Amplo espectro de reações

Imediatas ou tardias

Reações mais comuns: dermatites

Outras: broncoespasmo (crise de asma),

anafilaxia.

“ A introdução de A.L. tipo amida a partir da década de 40, diminui dramaticamente a incidência de reações alérgicas”

(13)

Meia Vida (horas)

tempo necessário para redução de 50% do nível sanguíneo

Articaína

0,5

Prilocaína

1,6

Lidocaína

1,6

Mepivacaína

1,9

Bupivacaína

3,5

“A velocidade com que o AL é removido do sangue é descrito como meia-vida de eliminação”

(14)

AL- Mecanismo de Ação

“O Anestésico Local atua

na membrana

diminuindo a

permeabilidade aos

íons Na

+

e K

+

,

impedindo a

despolarização e a

condução nervosa”

(15)

Condução nervosa

Estímulo: elétrico,

térmico,químico,

mecânico

Permeabilidade

Lei do “Tudo ou nada”

Despolarização: Na

+

e K

+

, DDP

(16)

Impulso: uniforme e

autopropagável - SALTATÓRIO

Deposito de A.L. deve atingir Nodos de Ranvier:

“Um mínimo de 8-10mm deve ser coberto pela

solução anestésica para assegurar um bloqueio anestésico”

(17)

Agente Anestésico

Bases fracas (Aminas) pouco solúveis

Na fábrica:

HCL + A.L. Cloridrato + H

2

O

pH da solução: ± 5,5

(18)

Dissociação dos A.L.

RNH

+

RN + H

+

Cátion Base

Sal anestésico em solução

1o - Difundem-se pela baínha do nervo (LIPOFÍLICAS) 2o – Ligam-se a receptores do canal de Na+

(19)

Henderson - Hasselbalch

pH = PK

a

50% RN / 50% RNH

+

Log _____ = pH - pKBase a Ácido

(20)

Ação na Membrana Nervosa

pH normal tecidual ~ 7,4; pKa Prilocaína = 7,9

1000 moléculas A.L. Baínha do Nervo Extracelular pH 7,4 Intracelular pH 7,4 180 RNH+ 70 RN 250 RN 750 RNH+

(21)

Ação na Membrana Nervosa

Baínha do Nervo Extracelular pH 7,4 Intracelular pH 7,4 135 RNH+ 45 RN 180 RN 570 RNH+

pH normal tecidual ~ 7,4; pKa Prilocaína = 7,9

(22)

Influência do pKa

“Quanto maior o pKa, menos moléculas RN

para se difundir pela baínha do nervo”

Consideração Clínica:

Maior tempo de latência (indução)

Log _____ = pH - pKBase a

(23)

Constante de Dissociação (pk

a

)

Mepivacaína

7,7

Lidocaína

7,7

Articaína

7,8

Prilocaína

7,7

Bupivacaína

8,1

(24)
(25)

Influência do pH

RNH+ RN +

H

+

“Quanto menor o pH, menos moléculas RN

para se difundir pela baínha do nervo”

Consideração Clínica:

Maior tempo de latência (indução)

(26)

Potência Vasodilatadora Relativa

Prilocaína

0,5

Mepivacaína

0,8

Articaína

1,0

Lidocaína

1,0

Bupivacaína

2,5

(27)

Ligação com as proteínas do

canal de Na

+

Quanto maior a aderência nos receptores

mais longa a DURAÇÃO da anestesia

Consideração Clínica

(28)
(29)

Concentração mg / ml mg por tubete (1,8 ml)

0,5 % 5 9

2 % 20 36

3 % 30 54

AGENTE ANESTÉSICO – CONCENTRAÇÕES (g / 100ml)

(30)
(31)
(32)

Classificação do estado de saúde

Associação Americana de Anestesiologistas

ASA I: pessoas saudáveis, sem doenças crônicas ou graves e que não adotam comportamentos de risco, como fumar e consumir álcool em excesso

ASA II: indivíduos com patologias sistêmicas leves a moderadas ASA III: doença sistêmica grave, que envolve limitações, porém

não incapacita o paciente

ASA IV: patologia grave e incapacitante

ASA V: paciente que, provavelmente, não sobreviverá por mais de 24 horas

ASA VI: pessoa que teve morte encefálica, e terá os órgãos retirados para doação

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