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Fwd: Principais Medidas da Proposta para o OE 2011

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Nota semanal dos diplomas legais e outros documentos publicados com implicações na área da fiscalidade aplicada às empresas e autarquias locais. Distribuição gratuita aos clientes e seus colaboradores, via correio electrónico.

Direcção: Abílio Marques

-Data de Emissão: 15/10/2010

Principais medidas anunciadas na proposta para o OE 2011 visam o aumento da receita fiscal e a redução da despesa fiscal

IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA)

Aumento da taxa do IVA para 23% e a revisão das listas de bens e serviços anexas ao código do IVA, às quais se aplicam a taxa reduzida (6%) e taxa intermédia (13%).

Exemplos de Produtos que passam da taxa de 6% para a taxa de 23%: • Leites chocolatados, aromatizados, vitaminados ou enriquecidos;

• Bebidas e sobremesas lácteas e de soja;

• Refrigerantes, sumos e néctares de frutos ou de produtos hortícolas, incluindo os xaropes de sumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos;

• Utensílios e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados ao combate e detecção de incêndios; • Ginásio e demais despesas com a prática de actividades físicas e desportivas;

• Publicações desportivas e Revistas recreativas;

• Livros, folhetos ou outras publicações (a confirmar se sobe para 13% ou para 23%). Exemplos de Produtos que passam de taxa de 13% para a taxa de 23%: • Conservas de moluscos;

• Conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura ou calda e suas compotas, geleias, marmeladas ou pastas;

• Conservas de produtos hortícolas, designadamente em molhos, vinagre ou salmoura e suas compotas; • Óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares), margarinas de origem animal e vegetal; • Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes;

• Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de milho moído e frito ou de fécula de batata, em embalagens individuais;

• Flores de corte, folhagem para ornamentação e composições florais decorativas. Exceptuam-se as flores e folhagens secas e as secas tingidas;

• Plantas ornamentais;

• Peixe e fruta não transformados (a aguardar confirmação).

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

Dividendos pagos a entidades residentes em Estado Membro da UE, EEE e seus estabelecimentos estáveis A isenção de IRC relativa a dividendos pagos por sociedades residentes em território português a entidades residentes noutro Estado-Membro da UE, EEE deixa de ser aplicável às participações sociais inferiores a 10% (actualmente, podem beneficiar desta isenção os dividendos resultantes de participações sociais inferiores a 10% cujo valor de aquisição seja igual ou superior a €20.000.000).

Certamente por lapso foi omitida a referência à aplicação da isenção aos dividendos pagos a estabelecimentos estáveis de entidades residentes noutro Estado-membro da UE situados no EEE.

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Perdas por imparidade fiscalmente dedutíveis

Passam a ser dedutíveis as perdas por imparidade relativas a créditos que tenham sido reclamados em tribunal arbitral. Créditos incobráveis

Passam a ser dedutíveis as perdas relativas a créditos considerados incobráveis resultantes da prestação de serviços públicos essenciais desde que reconhecidos em resultado de decisões de tribunal arbitral ou, caso se encontrem prescritos, o valor não ultrapasse o montante de €750.

A dedutibilidade das perdas relativas a créditos considerados incobráveis passa a ficar dependente da existência de prova de comunicação ao devedor da anulação da dívida.

Menos-valias relativas a partes de capital

Passam a não ser dedutíveis as menos-valias e outras perdas relativas a partes de capital na parcela que corresponda aos lucros distribuídos que tenham beneficiado da aplicação do mecanismo da dupla tributação económica nos últimos quatro anos.

Regime do reinvestimento dos valores de realização

Passam a não poder beneficiar do regime do reinvestimento dos valores de realização as mais-valias apuradas na alienação de participações sociais inferiores a 10% (actualmente, podem beneficiar deste regime as mais-valias relativas a participações sociais inferiores a 10% cujo valor de aquisição seja igual ou superior a €20.000.000).

Eliminação da dupla tributação económica

Passam a não poder beneficiar de isenção de IRC os dividendos resultantes de participações sociais inferiores a 10% (actualmente, beneficiam desta isenção os dividendos provenientes de participações sociais inferiores a 10% cujo valor de aquisição seja igual ou superior a €20.000.000).

A aplicação da isenção de IRC aos dividendos pagos a SGPS passa a estar igualmente sujeita ao requisito de tributação efectiva dos lucros nos quais tenham origem.

Deixam de estar isentos de IRC os dividendos distribuídos a SGPS, a SCR e a ICR que respeitem a participações sociais inferiores a 10% (actualmente, esta isenção é aplicável a estas entidades independentemente da percentagem de participação).

É afastada a aplicação do mecanismo da eliminação da dupla tributação económica que permite a dedução de 50% dos dividendos distribuídos por sociedades residentes em Portugal ou noutro Estado-membro da UE ou do EEE, que não cumprem os requisitos para beneficiar da dedução de 100%.

Dedução de prejuízos fiscais

O reporte de prejuízos fiscais passa a estar sujeito a certificação legal das contas por parte de um Revisor Oficial de Contas, ao abrigo a definir por portaria do Ministro das Finanças.

O requerimento a solicitar a manutenção do direito à dedução de prejuízos fiscais nas situações de alteração da titularidade de, pelo menos, 50% do capital social em resultado de operações de fusão, cisão ou entrada de activos realizadas no âmbito do regime da neutralidade fiscal passa a poder ser apresentado até ao final do mês seguinte ao do pedido de registo da operação na conservatória do registo comercial.

Sempre que estejam em causa prejuízos fiscais relativos ao período de tributação anterior ao da ocorrência dos factos que determinam a perda do direito à sua dedução e estes ocorram antes do termo do prazo de entrega da respectiva

declaração de rendimentos, o requerimento pode ser apresentado até quinze dias após o prazo para a entrega da declaração (ou a data da respectiva entrega, se anterior). Refira-se que esta alteração tem natureza interpretativa. Pessoas colectivas e outras entidades residentes que não exerçam, a título principal, uma actividade comercial, industrial ou agrícola

É reduzido de seis para quatro anos o período de reporte dos prejuízos fiscais e menos-valias apurados por pessoas colectivas e outras entidades residentes que não exerçam, a título principal, uma actividade comercial, industrial ou agrícola.

Taxas

É incrementada de 20% para 21,5% a taxa de retenção na fonte aplicável aos rendimentos de títulos de dívida e outros rendimentos de capitais não expressamente tributados a taxa diferente, auferidos por entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em território português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual os mesmos sejam imputáveis. Passam a ser sujeitos a tributação à taxa de 46,5% os rendimentos de capitais auferidos por entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em território português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual os mesmos sejam imputáveis, que sejam pagos ou colocados à disposição em contas abertas em nome de um ou mais titulares mas por conta de terceiros não identificados.

É incrementada de 20% para 21,5% a taxa aplicável ao rendimento global de entidades com sede ou direcção efectiva em território português que não exerçam, a título principal, actividades de natureza comercial, industrial ou agrícola.

É incrementada de 20% para 21,5% a taxa de retenção na fonte relativa a remunerações auferidas na qualidade de membro de órgãos estatutários de pessoas colectivas e outras entidades.

Taxas de tributação autónoma

Os encargos com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas passam a ser sujeitos a tributação autónoma independentemente de serem ou não dedutíveis.

Os encargos com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição seja superior ao montante definido por Portaria do Ministro das Finanças passam a ser sujeitos a tributação autónoma à taxa de 20% (actualmente, esta taxa é apenas aplicável a sujeitos passivos que apresentem prejuízos fiscais nos dois períodos de tributação anteriores àquele a que os encargos respeitem).

É incrementada de 5% para 10% a taxa de tributação autónoma dos encargos respeitantes a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujos níveis homologados de emissão de CO2sejam inferiores a 120g/Km, no caso de serem movidos a gasolina, e inferiores a 90 g/Km, no caso de serem movidos a gasóleo.

Todas as taxas de tributação autónoma passam a ser elevadas em 10% quando o sujeito passivo apresente prejuízo fiscal no período de tributação em que ocorram os factos que dão origem à tributação autónoma.

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Resultado da liquidação

A dedução de benefícios fiscais passa a não poder resultar num montante de IRC liquidado inferior a 90% (anteriormente 75%) daquele que seria apurado na ausência daqueles benefícios.

Passam a estar excluídos deste regime apenas os benefícios fiscais: (i) às Zonas Francas; (ii) que operem por redução de taxa; (iii) à criação de emprego; (iv) decorrentes do regime aplicável às SGPS, SCR e ICR e (v) decorrentes da aplicação do mecanismo de eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos por sociedades residentes nos países africanos de língua oficial portuguesa e na República Democrática de Timor-Leste.

Retenção na fonte –Direito comunitário

Passa a poder ser solicitado à Direcção-Geral dos Impostos, pelas entidades residentes noutro Estado membro da UE ou do EEE (desde que exista a obrigação de cooperação administrativa em matéria fiscal equivalente à estabelecida na UE), o reembolso do imposto que seja retido na fonte em Portugal sobre lucros pagos ou colocados à disposição destas entidades, na parte que exceda o que resultaria da aplicação das taxas de IRC e derrama estadual à totalidade dos seus rendimentos, incluindo os obtidos em território português.

Este pedido deve ser apresentado no prazo de dois anos contados do final do ano civil seguinte àquele em que se verificou o facto tributário.

Pagamento especial por conta

Para efeitos da determinação do pagamento especial por conta, o volume de negócios dos bancos, empresas de seguros e outras entidades do sector financeiro para as quais esteja previsto a aplicação de planos de contabilidade específicos, passa a incluir também as comissões de contratos de seguro e operações consideradas como contratos de investimento ou contratos de prestação de serviços.

Obrigações contabilísticas das empresas

Os suportes digitalizados deixam de constituir uma forma válida de substituição dos livros, registos contabilísticos e respectivos documentos de suporte das empresas.

Passa a ser permitido o arquivamento em suporte electrónico das facturas ou documentos equivalentes, dos talões de venda ou de quaisquer outros documentos com relevância fiscal, emitidos pelo sujeito passivo, desde que processados por computador, nos termos previstos no Código do IVA.

Despesas com equipamentos e software de facturação

São consideradas perdas por imparidade aceites para efeitos fiscais, sem a obrigatoriedade de obter a aceitação por parte da Direcção-Geral dos Impostos, as desvalorizações excepcionais decorrentes do abate, nos exercícios de 2010 ou 2011, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos em consequência da exigência de certificação do software.

São consideradas como gasto fiscal, no período de tributação em que sejam suportadas, as despesas com a aquisição, nos anos de 2010 ou 2011, de programas e equipamentos informáticos de facturação certificados.

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)

Rendimentos do Trabalho Dependente (categoria A)

É alargado o âmbito de tributação do subsídio de residência ou de utilização de habitação, passando este rendimento a ser igualmente tributado na esfera dos titulares de órgãos de soberania e na esfera dos trabalhadores a exercer funções públicas.

Delimitação negativa de incidência

É imposto um limite de 4.192,20€ (10 vezes o IAS) à isenção de tributação nos prémios literários, artísticos ou científicos que reúnam as condições para estar isentos de IRS.

É estabelecido um limite de 4.192,20€ (10 vezes o IAS) à isenção de tributação nas bolsas atribuídas aos desportistas de alto rendimento e aos prémios atribuídos por classificações desportivas relevantes que reúnam as condições de isenção nos termos do Código do IRS.

Incidência pessoal

Deixam de ser considerados como fazendo parte do conceito de dependentes para efeitos de IRS os filhos, enteados e adoptados que tenham cumprido serviço militar ou serviço cívico.

Valor de aquisição a título oneroso de bens imóveis

Explicita-se que o valor de aquisição de um imóvel no âmbito de um contrato de locação financeira, corresponde ao somatório do capital incluído nas rendas pagas e do valor pago no exercício do direito de opção, excluído de quaisquer encargos.

Pensões (categoria H)

O valor da dedução especifica para as pensões de valor anual superior a €22.500 passa a ser de €6.000, deduzida, até à sua concorrência, de 20% da parte que exceder aquele valor anual (actualmente, esta dedução é de 13% e só é aplicável relativamente a pensões de valor superior a €30.240).

Dedução de perdas

O reporte das perdas nas categorias B e F e do saldo negativo nas mais e menos-valias é reduzido de 5 para 4 anos. Taxas liberatórias

É criada uma taxa liberatória de 46,5%, a aplicar através de retenção na fonte a titulo definitivo, sobre todos os rendimentos que sejam pagos ou colocados à disposição em contas abertas em nome de um ou mais titulares por conta de terceiros não identificados.

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Taxas especiais

É incrementada para 21,5% a taxa especial a aplicar aos rendimentos de capitais devidos por entidades não residentes, quando os mesmos não sejam sujeitos a retenção na fonte.

Taxas Gerais

São actualizados os escalões em 2,2%, dos quais resulta o seguinte:

Os escalões estão actualizados com a Proposta de Orçamento de Estado de 2011 em 14 de Outubro de 2010. Deduções à colecta

As deduções à colecta a título de encargos com energias renováveis e de encargos com seguros de saúde deixam de estar contempladas no Código do IRS, passando as mesmas a estar contempladas no Estatuto dos Benefícios Fiscais (“EBF”), nos termos e montantes em vigor para 2010.

O somatório das deduções à colecta passa a ter um limite máximo de dedução em função do escalão de rendimento colectável.

A dedução à colecta referente a encargos com pensões de alimentos passa a ter um limite máximo mensal de 2,5 vezes o valor do IAS (1.048,05€), por beneficiário.

As deduções à colecta que constam do EBF e de legislação avulsa passam, igualmente, a ter um limite máximo de dedução em função do escalão de rendimento tributável.

Regime transitório

O valor das deduções e de limites indexados ao IAS mantêm-se indexados ao salário mínimo nacional até o valor do IAS atingir o montante de €475.

Os rendimentos brutos das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos deficientes são considerados para efeitos de IRS apenas em 90% em 2011, com o limite máximo de exclusão por categoria de rendimento de €2.500.

Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT)

Nas dações em cumprimento efectuadas por pessoas singulares que careçam de reconhecimento prévio, passa a ser possível requerer a suspensão da liquidação do IMT até à obtenção de decisão do requerimento submetido para o efeito. Deixam de beneficiar de isenção ou redução de taxa de IMT, os imóveis que, sendo adquiridos para habitação própria e permanente, não sejam afectos a tal fim no prazo de 6 meses.

A taxa do IMT na aquisição por comproprietário passa a ser determinada unicamente com referência à parcela a adquirir. Clarifica-se que a isenção do IMT prevista para a aquisição decorrente de contrato de locação financeira se aplica no exercício do direito de opção de compra previsto no respectivo regime jurídico.

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

Passam a estar sujeitos a IMI à taxa de 5% os prédios que sejam propriedade de entidades que tenham domicílio fiscal em território sujeito a regime fiscal claramente mais favorável.

Imposto do Selo

Outras isenções

Passam a encontrar-se isentas deste imposto as aquisições onerosas ou a título gratuito de imóveis por entidades públicas empresariais responsáveis pela rede pública de escolas, destinadas directa ou indirectamente à realização dos seus fins estatutários.

Restituição de imposto

É revogada a norma relativa à restituição do imposto prevista no Código do Imposto do Selo.

Benefícios Fiscais

Criação de emprego

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relacionadas, nos termos do regime dos preços de transferência estabelecido no Código do IRC. Fundos de investimento

Passam a beneficiar da isenção do IMI e do IMT os prédios integrados em fundos imobiliários fechados de subscrição pública.

Mais valias realizadas por não residentes

É alargada a não aplicação do regime de isenção de tributação das mais valias realizadas por entidades não residentes, às entidades que sejam domiciliadas em país, território ou região com o qual não esteja em vigor uma convenção destinada a evitar a dupla tributação internacional ou um acordo sobre troca de informações em matéria fiscal.

Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE)

É criado o SIFIDE II, que vigorará nos períodos de tributação de 2011 a 2015, em condições semelhantes às actualmente em vigor no âmbito do SIFIDE.

Contudo, passam a ser elegíveis as despesas com a execução de projectos de I&D necessários ao cumprimento de obrigações contratuais públicas.

Passa a estar prevista a necessidade de requerer autorização ao Ministro das Finanças para a transmissão do crédito fiscal obtido no âmbito do SIFIDE II em resultado de uma operação de reorganização realizada ao abrigo do regime da

neutralidade fiscal previsto no Código do IRC. Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)

É estendido até 31 de Dezembro de 2011 o prazo de vigência do RFAI. Medidas excepcionais de apoio ao financiamento da economia

Estão previstas medidas excepcionais de apoio ao financiamento da economia no que respeita à tributação de rendimentos decorrentes de empréstimos com intervenção do Estado Português.

Procedimento e processo tributário

Juros indemnizatórios

É alterada a regulamentação aplicável aos juros indemnizatórios devidos pela Administração Tributária no que se refere às entidades e órgãos competentes para o reconhecimento do respectivo direito e em matéria de prazos para a reclamação dos sujeitos passivos, em caso de não pagamento tempestivo.

Venda dos bens penhorados

São propostas novas regras para a venda de bens penhorados, estabelecendo-se que a venda seja realizada,

preferencialmente, por meio de leilão electrónico ou, na sua impossibilidade, de propostas em carta fechada, salvo quando a lei disponha de forma diversa.

Procedimento de reclamação graciosa -entidade competente para a decisão da reclamação

É atribuída ao director de serviços da área operativa dos serviços centrais de inspecção tributária competência para a decisão sobre a reclamação de actos praticados em consequência de procedimentos inspectivos realizados pelos respectivos serviços.

Não obstante, a referida competência pode ser delegada em funcionários qualificados ou nos chefes dos serviços de finanças, cabendo neste último caso ao imediato inferior hierárquico destes a proposta de decisão.

Competência territorial para a execução fiscal

Prevê-se que, quando tal se justifique, o dirigente máximo do serviço possa, mediante despacho, atribuir ao órgão periférico regional da área do domicílio ou sede do devedor a competência para a execução fiscal.

Reclamação da verificação e graduação de créditos no processo de execução fiscal

São introduzidas diversas alterações no regime aplicável ao processo de reclamação e verificação de créditos. Neste âmbito, estabelece-se que, ocorrendo reclamação de créditos, a verificação e graduação dos mesmos, que actualmente é da competência dos tribunais tributários, fique a cargo do órgão de execução fiscal.

Simultaneamente, confere-se aos credores a possibilidade de reclamarem da verificação e graduação de créditos realizada pelo Serviço de Finanças para o Tribunal Tributário de 1.ª instância.

Regime das Infracções Tributárias

Concurso de contra-ordenações

É retomado o regime de cúmulo material relativamente às sanções aplicadas em concurso de contra-ordenações tributárias.

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A reunião do Conselho de Ministros de 14 de Outubro aprovou a proposta de Orçamento do Estado para 2011, que será, agora, entregue à Assembleia da República.

Esta informação foi elaborada com base na proposta de Lei do OE para 2011, sendo de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não não substituiu aconselhamento profissional adequado ao caso concreto.

PARA CONSULTAR A DOCUMENTAÇÃO POR FAVOR DIRIJA-SE A HTTP://www.abiliomarques.pt/

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