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Análise de vulnerabilidades em adolescentes escolares

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Academic year: 2021

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ANALYSIS OF VULNERABILITIES IN SCHOOL ADOLESCENTS

ANÁLISE DE VULNERABILIDADES EM ADOLESCENTES ESCOLARES

ANALYSIS OF VULNERABILITIES IN SCHOOL ADOLESCENTS

ABSTRACT

Objective: identify the vulnerability factors in school adolescents. Methodology: This is a descriptive,

exploratory study conducted with 223 adolescents in 25 public schools through a semi-structured questionnaire. Results: There was a prevalence of males (52.5%), who had 1 to 4 meals a day (67.7%) and had breakfast every day (83.9%), morning snacks (65.1%), Lunch (92.4%), afternoon snack (45.6%), dinner (84.6%), evening snack (59.6%), not dieting (70.6%) and Attending the nutritionist (14.8%). There was also a prevalence of adolescents who did not practice physical activity (31.1%), were very satisfied with the body (42.5%) and did not suffer discrimination by their body (64.4%). Regarding expressive oral health number, not frequent the dentist (65.2%) and have vaccination portfolio (73.8%). Conclusion: It was possible to identify the factors for the emergence of vulnerabilities in adolescents, aiming to increase their knowledge as well as to awaken them to the importance of the search for health programs for schoolchildren.

RESUMO

Objetivo: Identificar os fatores de vulnerabilidades em adolescentes escolares. Metodologia: Trata-se

de um estudo descritivo, exploratório realizado com 223 adolescentes em 25 escolas públicas por meio de um questionário semiestruturado. ResultadoS: Houve prevalência do sexo masculino (52,5%), que fazem de 1 a 4 refeições ao dia (67,7%) e realizam todos os dias café da manhã (83,9%), lanche da manhã (65,1%), almoço (92,4%), lanche da tarde (45,6%), jantar (84,6%), lanche da noite (59,6%), além de não fazerem dieta (70,6%) e frequentarem o nutricionista (14,8%). Houve ainda prevalência de adolescentes que não praticam atividade física (31,1%), serem muito satisfeitos com o corpo (42,5/%) e não terem sofrido discriminação pelo seu corpo (64,4%). Quanto à saúde bucal expressivo número não frequente o dentista (65,2%) e possuem carteira de vacinação (73,8%). Conclusão: Foram possíveis a identificação dos fatores para surgimento das vulnerabilidades em adolescentes, almejando o aumento do conhecimento dos mesmos assim como despertá-los para importância da busca de programas de saúde para jovens escolares.

RESUMEN

Objective: Identify the vulnerability factors in school adolescents. Methodology: This is a

descriptive, exploratory study conducted with 223 adolescents in 25 public schools through a semi-structured questionnaire. Results: There was a prevalence of males (52.5%), who had 1 to 4 meals a day (67.7%) and had breakfast every day (83.9%), morning snacks (65.1%), Lunch (92.4%), afternoon snack (45.6%), dinner (84.6%), evening snack (59.6%), not dieting (70.6%) and Attending the nutritionist (14.8%). There was also a prevalence of adolescents who did not practice physical activity (31.1%), were very satisfied with the body (42.5%) and did not suffer discrimination by their body (64.4%). Regarding expressive oral health number, not frequent the dentist (65.2%) and have vaccination portfolio (73.8%). Conclusion: It was possible to identify the factors for the emergence of vulnerabilities in adolescents, aiming to increase their knowledge as well as to awaken them to the importance of the search for health programs for schoolchildren.

Cintya Andreia do Nascimento Santos

1

Laíse do Espirito Santo Moura Miranda

1

Ronniely da Silva de Morais

1

Raissa Gonçalves Pereira

1

Rodrigo Aragão da Silva

2

Francisco Braz Milanez Oliveira

2

202 Descriptors

Adolescent; Adolescent Health; Health Vulnerability; Primary Prevention.

Descritores

Adolescente. Saúde do Adolescente; Vulnerabilidades em saúde; Prevenção Primária.

Descriptores

Adolescente. Salud del Adolescente. Vulnerabilidad en Salud. La prevención primaria.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2016-12-12 Accepted: 2017-03-07

Publishing: 2017-03-28

Corresponding Address

Cintya Andreia do Nascimento Santos

Rua Cristo Rei, 1983 – Castelo Branco, Caxias/MA

Celular: (99) 984314312 E-mail: cikincrivel@gmail.com Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail: cikincrivel@gmail.com

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail: laise_miranda2@hotmail.com

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail: ronnielymorais@hotmail.com

1Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias/MA, Brasil. E-mail: raissa.goncalvez@hotmail.com

2Enfermeiro. Especialista em oncologia. E-mail: aragao-rodrigo@hotmail.com

2Enfermeiro. Faculdade de Ciências e Tecnologias do Maranhão – FACEMA e Universidade Federal do Piauí-UFPI. E-mail: braz_cm@hotmail.com

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INTRODUÇÃO

A adolescência pode ser percebida como processo de transição da vida infantil para vida adulta tendo sua origem com as transformações somáticas, sobretudo dos surgimentos dos caracteres sexuais secundário caracterizando o início da puberdade(1).

O Estatuto da Criança e do Adolescente define adolescência como período entre 12 e 18 anos de idade sendo em casos excepcionais estendendo-se até os 21 anos de idade, em contrapartida a Organização Mundial da Saúde entende por adolescência a faixa etária de 10 a 19 anos.

Contudo distinguir a adolescência apenas como faixa etária seria uma maneira muito simplista de observá-la, uma vez que a mesma compreende a transformação do jovem até a idade adulta, sob aspecto não só biológico, mas também social e, principalmente, psicológico(2).

Os profissionais da saúde e educação devem alertar aos pais sobre a importância de uma maior aproximação de seus filhos nessa etapa da vida, enfatizando o valor de uma convivência familiar saudável em suas concepções(2).

O arcabouço familiar sofrem influências negativas da desigualdade social, política e econômica, sendo esses fatores responsáveis pelo crescente número de crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade biopsicossocial carecendo de proteção física, moral e psíquica(3).

A vulnerabilidade que os adolescentes se encontram pode ser tratada como a chance de exposição das pessoas ao adoecimento. Sendo assim situações a qual o adolescente não tem acesso de informações para esclarecimento das mesmas, aumentam o nível de vulnerabilidades frente aos riscos como: início precoce das atividades sexuais, infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), uso de drogas, alcoolismo, violência em todas as suas concepções, déficit de cobertura vacinal e nutricional, condições gerias de saúde e outras situações principalmente em adolescentes escolares(4-5).

Sendo assim, este estudo tem por objetivo identificar os fatores de vulnerabilidade em adolescentes escolares.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa dos dados, realizado através da aplicação de um questionário semiestruturado, contendo variáveis referentes às condições socioeconômicas, condições nutricionais, cuidados com o corpo e autoimagem, saúde bucal, vida afetiva e sexual, variáveis epidemiológicas, hábitos e estilo de vida. O cenário do estudo foi composto por 25 escolas públicas no perímetro urbano do município de Caxias-MA. A população do estudo constituiu-se de 3.856 adolescentes escolares, entre 10 a 19 anos, regularmente matriculados.

A amostragem foi do tipo aleatória simples, considerando a prevalência nacional de doenças sexualmente transmissíveis (DST) na população geral de 15%, adotada previamente em outros estudos (5), erro

amostral de 5% e nível de confiança de 95%, a amostra totalizou 223 participantes que atenderam aos critérios de inclusão propostos no estudo.

A coleta dos dados foi realizada entre julho a setembro de 2016 mediante a aplicação do questionário semiestruturado aos adolescentes após assinatura do Termo de Assentimento e do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos pais dos mesmos.

Os dados foram digitados no programa Microsoft Excel e importados para o programa

Statistical Package for the Social Sciences - SPSS

(versão 18.0 for Windows), no qual foram tabelados. A análise estatística utilizada foi a descritiva a partir dos percentuais das categorias de respostas das variáveis.

Para a caracterização da população estudada e descrição do conhecimento sobre sexualidade e IST’s, alimentação saudável, saúde bucal, situação vacinal, doenças negligenciada e violência, utilizou-se estatística descritiva, como medidas de tendência central (frequência simples, média, mediana, intervalo mínimo e máximo) e medidas de dispersão (desvio-padrão).Os resultados significativos foram apresentados em tabelas e discutidos à luz do referencial teórico. O projeto foi apreciado e devidamente aprovado pela Secretaria Municipal de Educação de Caxias-MA. Em seguida, foi submetido à Plataforma Brasil, direcionado ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), que mais convinha com Nº CAAE 42341115.4.0000.5554.

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O desenvolvimento do estudo seguiu todos os procedimentos éticos de pesquisa seguindo as técnicas adequadas descritas na literatura para o cumprimento dos preceitos éticos relacionados à pesquisa em seres humanos estabelecidos pela resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

RESULTADOS

A amostra foi constituída de 223 adolescentes com predominância do sexo masculino (50,2%), seguido pelo sexo masculino (49,8%). Quanto à caracterização socioeconômica e demográfica, o estudo revelou maior prevalência de adolescentes com recorte etário entre 12 e 15 anos (78,2%) e entre 16 a 19 anos (21,8). Quanto à raça/cor, a maioria referiu ser de cor

parda (56,2%). Em relação ao estado civil houve prevalência de indivíduos solteiros (93,3%) e escolaridade (96,4%) frequentavam o ensino fundamental entre o 1º ao 9º ano.

Quando abordados sobre ocupação, apenas (29,7%) referiram trabalhar sendo (36,6%) com renda. Quanto ao tipo de moradia, maioria referiu residir em zona urbana (86,1%), destes (78,7%) apresentavam fossa séptica, (98,1%) possuíam geladeira, (59,7%) possuíam filtro de água, (73,3%) a água era proveniente de da rede pública, em (57,3%) o destino da água era rede de esgoto. Quanto à coleta de lixo (79,9%) possuíam coleta em suas residências. Quanto a plano de saúde, (92,3) não possuíam plano de saúde privado. Conforme apresenta a tabela 1 abaixo.

Tabela1 - Caracterização dos adolescentes escolares segundo variáveis socioeconômicas. Caxias-MA, 2016. (n=223).

Variáveis N % Sexo (n= 211) Masculino 106 52,5 Femenino 105 49,8 Estado Civil (n= 205) Solteiro(a) 196 93,3 Casado(a) 3 2,9 União Estável 6 2,8 Raça/ Cor (n= 200) Branco(a) 34 16,2 Negro(a) 54 25,7 Pardo(a) 118 56,2 Indígena 4 1,9 Escolaridade (n= 223) Ensino fundamental 215 96,4 Ensino médio 8 3,6 Ocupação (n= 212) Sim 63 29,7 Não 149 70,3 Remuneração (n= 153) Sim 56 36,6 Não 97 63,4 Local de moradia (n=209) Zona Urbana 180 86,1 Zona Rural 29 13,9

Possui fossa séptica (n=202)

Sim 159 78,7 Não 43 21,3 Geladeira (n= 212) Sim 2 98,1 Não 4 1,9 Filtro de água (n= 211) Sim 126 59,7 Não 85 40,3 Origem da água (n= 210) Poço artesiano 36 17,1

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Rede pública 155 73,8 Água mineral 19 9,0 Destino da água (n= 205) Céu aberto 87 42,2 Rede de esgoto 118 57,3 Coleta de lixo (n= 208) Sim 167 29,6 Não 41 41,3 Plano de saúde (n= 207) Sim 192 92,3 Não 15 7,2 Total 223 100,0

Quando indagados sobre o cuidado com o corpo e autoimagem os adolescentes referem ser muito satisfeitos com o corpo (42,5%) e não terem

sidos discriminados pelo seu corpo (64,4%), embora 31,1 % não realizam qualquer tipo de atividade física, conforme expressa a tabela 3 abaixo.

Tabela 2-Caracterização dos adolescentes escolares segundo variáveis nutricionais. Caxias-MA, 2016. (n=223).

Variáveis N % Refeições Diária (n= 211) 1 a 4 refeições/dia 143 67,7 5 a 8 refeições/dia 68 32,1 Variáveis N % Visita ao Nutricionista (n= 210) Sim 31 14,8 Não 179 85,2

Frequência Semanal das refeições Café da Manhã (n= 211) Nenhuma 6 2,8 Até 2 vezes 25 11,8 3 a 6 vezes 3 1,4 Todos os dias 177 83,9 Lanche da Manhã (n= 209) Nenhuma 37 17,7 Até 2 vezes 27 12,9 3 a 6 vezes 9 4,3 Todos os dias 136 65,1 Almoço (n= 210) Nenhuma 1 0,5 Até 2 vezes 12 5,7 Até 2 vezes 12 5,7 3 a 6 vezes 3 1,4 Todos os dias 194 92,4 Lanche da Tarde (n= 204) Nenhuma 12 5,9 Até 2 vezes 29 14,2 3 a 6 vezes 70 34,3 Todos os dias 93 45,6 Jantar (n=208) Nenhuma 7 3,4 Até 2 vezes 20 9,6 3 a 6 vezes 5 2,4 Todos os dias 176 84,6 Lanche da Noite Nenhuma 51 24,5 Até 2 vezes 24 11,5 3 a 6 vezes 9 4,5 Todos os dias 124 59,6 Faz Dieta (n= 194) Sim 57 29,4 Não 137 70,6 Total 223 100,0

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Tabela 3- Caracterização dos adolescentes escolares segundo variáveis cuidado com o corpo e autoimagem. Caxias-MA, 2016. (n=223).

Variáveis N %

Pratica atividade física (n= 209)

Não 65 31,1

1 vez/ semana 37 17,7 2 ou 3 vezes/ semana 49 23,4 Todos os dias 58 27,8

Satisfação com o corpo (n= 207)

Muito satisfeito 88 42,5

Satisfeito 83 40,1

Insatisfeito 36 17,4

Já foi discriminado pelo seu corpo (n= 194)

Sim 69 35,6

Não 125 64,4

Total 223 100,0

Fonte: pesquisa direta.

Quanto a condição da saúde bucal, os adolescentes escolares escovão os dentes antes e depois das refeições (87,6%), onde tal prática é relatada pelos mesmo como indolor (83,3%) e sem

sangramento (77,9%). A pesquisa ainda evidenciou que o público-alvo não visitou o dentista no referido ano (65,2%) e não possui cáries ou dentes estragados (70%), como identifica a tabela 4 a seguir.

Tabela 4-Caracterização dos adolescentes escolares segundo variáveis de saúde bucal. Caxias-MA, 2016. (n =223).

Variáveis N %

Escova os dentes antes e depois das refeições (n= 210)

Sim 184 87,6

Não 26 12,4

Sensação dolorosa durante a escovação (n= 210)

Sim 35 16,7

Não 175 83,3

Sangramento durante a escovação (n= 208)

Sim 46 22,1

Não 162 77,9

Já visitou o dentista este ano (n= 204)

Sim 71 34,8

Não 133 65,2

Possui cáries ou dentes estragados (n= 200)

Sim 60 30

Não 140 70

Total 223 100,0

Fonte: pesquisa direta.

Quanto à situação vacinal, observou-se que 73,8% dos adolescentes possuíam cartão de vacina, destes, 20% referiram não possuir o cartão e 28%

referiram perda do mesmo, conforme apresenta a tabela 5 abaixo.

Tabela 5 – Distribuição da situação vacinal em adolescentes escolares. Caxias-MA, 2016. (n =223).

Variáveis N %

Possui cartão de vacina n (=183)

Sim 135 73,8 Não 20 10,9 Perdeu 28 15,3

Total 187 100,0

(6)

Dentre os adolescentes que participaram deste estudo a maioria era composta pelo sexo masculino, com faixa etária entre 10 e 19 anos, solteiros, pardos, católicos, residentes na zona urbanas. Os achados associados às características socioeconômicas e demográficas dos participantes desta pesquisa são contraditórias com alguns estudos similares.

O estudo realizado com adolescentes no estado do Goiás por exemplo, houve prevalência maior de alunos do sexo feminino. Esses resultados apresentam analogias nos estudos realizado com estudantes em Minas Gerais, e no Piauí onde a maioria dos entrevistados também eram mulheres(6,7). Quanto ao hábito alimentar dos

adolescentes, indicadores importantes como padrão alimentar e a periodicidade das refeições podem explicar o fracionamento das refeições relacionando-as a hábitos alimentares saudáveis e cuidado com o peso.

Sendo assim, a alimentação dos adolescentes devem ser variada e rica em proteínas, fibras, vegetais, frutas e alimentos que contenham cálcio, ferro e vitaminas, para desenvolvimento físico e cognitivo eficaz, levando em consideração a pirâmide alimentar como guia de práticas alimentares (8,9).

A satisfação com a autoimagem ou a insatisfação com as imperfeições físicas fazem parte do processo de percepção corporal do indivíduo. Na adolescência é importante o cuidado com o corpo e a alimentação, pois a inadequada ingestão da quantidade, qualidade e tipo de alimento podem trazer prejuízos à saúde(10). A importância

do corpo saudável é notada a partir do padrão de beleza e boa aparência associados a condição física adequada.

Sendo assim a aceitação da imagem corporal torna-se crucial para vivência frutífera entre os adolescentes e seus pares, porém quando os mesmos não atingem um modelo de beleza preconizado pelo seu ambiente social, os adolescentes acabam por sofrerem discriminação seguido de rejeição e exclusão do seu convívio social, influenciando o desenvolvimento da sua identidade e autoestima(11).

Aliada as medidas de promoção e prevenção de doenças e agravos tem-se as vacinas, consideradas instrumentos de prática de alcance não só individual como também coletivo uma vez que ele confere proteção contra determinadas doença ao indivíduo e a sociedade a qual este está incluso.

Sendo assim, o público jovem em especial os adolescentes escolares têm maior acesso a vacinação visto que o ambiente escolar proporciona informações e conhecimentos que influenciam o indivíduo a enaltecer a vacinação e abraçar comportamentos adequados para o auto cuidado(7,12).

CONCLUSÃO

Verificou-se na população estudada a presença de comportamentos que os tornam susceptíveis a vulnerabilidades sendo destacadas as condições socioeconômicas, demográficas e nutricionais evidenciadas no referido estudo bem como percepção do corpo e autoimagem, saúde bucal e cobertura vacinal.

Sendo estes fatores contribuintes para o surgimento de vulnerabilidades em adolescentes escolares, espera-se que o referido trabalho tenha contribuído para o aumento do conhecimento não só do objeto de estudo do mesmo como também dos profissionais educadores, despertando nos adolescentes escolares a importância e a necessidade da procura dos programas de saúde voltados para o público jovem, bem como o despertar das autoridades competentes para a extensão de mais programas direcionados para saúde do adolescentes.

REFERÊNCIAS

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