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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Grandesign, Lda (Leiria)

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Academic year: 2021

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Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

ANDRÉ MIGUEL HENRIQUES MARQUES

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

(3)

Ficha de identificação

Nome Nº de aluno: Curso: Nome da empresa: Morada da empresa: Telefone da empresa: Website: Início de estágio: Fim do estágio: Nome do supervisor na empresa: Nome do docente orientador:

André Miguel Henriques Marques 1010153

Design de Equipamento Grandesign, Lda

Estrada de Leiria 210,

2431-967 Marinha Grande, Portugal +351 244 575 730

www.grandesign.pt 8 de Outubro de 2013 13 de Dezembro de 2013

Vanda Filipa Soares Amor da Silva Luís Miguel Lopes Lourenço

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Agradecimentos

Agradeço em primeiro lugar ao Prof. Miguel Lourenço por toda a disponibilidade para me ajudar ao longo desta etapa da minha vida, ao Prof. Jorge Melo por me ter pro-porcionado a oportunidade de estagiar na Grandesign, a toda a equipa de profissionais que aí trabalham, em espe-cial à Designer Vanda Amor que acompanhou o meu trabalho ao longo de dois meses e aos docentes que me transmitiram os seus conhecimentos.

Tenho ainda a agradecer à minha família por me propor-cionar a oportunidade de realizar a minha formação aca-démica, à minha irmã por toda a ajuda prestada e à minha namorada pelo seu apoio, paciência e compreensão.

A todos os meus amigos e colegas, o meu obrigado.

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Plano de estágio

O plano de estágio curricular visa, de uma forma geral, definir os objetivos e as com-petências a desenvolver na empresa no decorrer do estágio.

 Desenvolver competências na área do design de produto, através da participação transversal e colaboração nas diferentes fases dos projetos em curso na GRANDE-SIGN, aplicando as metodologias projetuais em contexto profissional.

 Aplicar os conhecimentos adquiridos durante a licenciatura e desenvolver compe-tências nas várias fases do projeto - pesquisa de mercado, pesquisa conceptual, desenho, modelação 3D, render 3D, suportes para apresentação ao cliente.

 Ser capaz de aplicar as metodologias experimentadas a novos contextos, utilizan-do com critério conhecimento especializautilizan-do.

 Conhecer contextos conceptuais e tecnológicos do Design e observar a dinâmica da atividade de design industrial, desenvolvendo consciência crítica sobre a ativi-dade e experiência profissional;

Adquirir conhecimentos na área da rapid prototyping, rapid manufacturing e pro-dução de pequenas séries, de forma a reconhecer vantagens e desvantagens da uti-lização de cada processo durante o desenvolvimento do produto.

 Adquirir conhecimentos gerais sobre a engenharia de peças plásticas para injeção, bem como noções básicas sobre sistemas de injeção.

 Tomar conhecimento como o SGIDI—Sistema de Gestão da Investigação, Desen-volvimento e Inovação, com particular destaque para o registo e partilha de infor-mação, registo de ideias e projetos IDI.

 Responder com criatividade e autonomia às exigências relacionais e organizacio-nais, comunicando eficazmente perante distintos interlocutores.

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Índice de texto

Agradecimentos Plano de estágio Índice de Texto Índice de Figuras Índice de Quadros Índice de Esquemas Índice de Anexos

Lista de siglas e abreviaturas Introdução

Caracterização da Região

Caracterização sumária da empresa Metodologia Projetual Projetos Entrada Tecnológica Briefing Pesquisa Pesquisa de Conceito Proposta 1 Proposta 2 Proposta 3 Proposta 4 Concretização do Projeto Expositor de Checkout Briefing Pesquisa Desenvolvimento da forma Antropometria Modelação 3D Dimensões Gerais Quiosque móvel Briefing Pesquisa Conceito Desenvolvimento da forma Antropometria Modelação 3D ________________________________________________________I _______________________________________________________II _______________________________________________________III ______________________________________________________V ____________________________________________________VII ___________________________________________________VII ____________________________________________________VIII ____________________________________________IX ____________________________________________________________2 ___________________________________________3 ___________________________________5 __________________________________________________9 _____________________________________________________________12 _____________________________________________14 ___________________________________________________15 ___________________________________________________16 _________________________________________17 _________________________________________________19 _________________________________________________22 _________________________________________________23 _________________________________________________24 ______________________________________25 ___________________________________________26 ___________________________________________________27 ___________________________________________________28 ____________________________________29 ______________________________________________32 ______________________________________________33 ___________________________________________36 _________________________________________________38 ___________________________________________________39 ___________________________________________________39 ___________________________________________________40 ____________________________________40 ______________________________________________42 ______________________________________________43

III

(7)

IV

___________________________________________45 _______________________________________46 ___________________________________________________47 ___________________________________________________48 ____________________________________49 ______________________________________________51 ______________________________________________53 ___________________________________________55 ________________________________________________56 ___________________________________________________57 ______________________________________________57 ____________________________________60 ___________________________________________________61 ____________________________________62 ____________________________________________63 ____________________________________________________64 ___________________________________________________65 __________________________________65 _______________________________________66 ___________________________________________________________67 __________________________________________________________68 ___________________________________________________________68 _____________________________________________________________70 Dimensões Gerais Equipamento de Cosmética Briefing Pesquisa Desenvolvimento da forma Modelação 3D Estudo de cor Dimensões Gerais Robot Autónomo Briefing Modelação 3D

Levantamento 3D de uma peça Briefing Levantamento Dimensional Levantamento 3D Corta-Relva Briefing Desenvolvimento de soluções Construção do protótipo Conclusão Bibliografia Webgrafia Anexos

Índice de texto

(8)

Índice de Figuras

V

Fig.1 - Brasão da Marinha Grande

Fig.2 - Localização da Marinha Grande Fig.3 - Locais pertencentes à Marinha Grande

Fig.4 - Conjunto de fotografias alusivas ao concelho da Marinha Grande Fig.5 - Fotografias dos pavilhões do Grupo VANGEST

Fig.6 - Projetos realizados pela GRANDESIGN Fig.7 - Fotografia do espaço a intervir

Fig.8 - Conjunto de imagens de aplicações dos computadores antigos Fig.9 - Esboços de ideias para o espaço

Fig.10 - Esboços de desenvolvimento do conceito Cápsula do Tempo Fig.11 - Esboços do conceito Janela do Tempo

Fig.12 - Imagens virtuais do conceito “Janela do Tempo” Fig.13 - Imagens virtuais representativas do efeito dia/noite Fig.14 - Imagem virtual do conceito Technological Ocean Fig.15 - Imagens de conceito 1

Fig.16 - Imagem virtual do conceito The Network Fig.17 - Imagem virtual do conceito Real 3D

Fig.18 - Fotografias da implantação do conceito no espaço Fig.19 - Fotografias de expositores

Fig.20 - Esboços de desenvolvimento da forma do expositor 1 Fig.21 - Esboços de desenvolvimento da forma do expositor 2 Fig.22 - Esboços da forma final do expositor

Fig.23 - Imagens virtuais do expositor

Fig.24 - Imagem virtual do expositor (Frente e Traseira) Fig.25 - Dimensões gerais do expositor

Fig.26 - Fotografias de quiosques móveis

Fig.27 - Esboços de desenvolvimento da forma do quiosque Fig.28 - Esboços da forma final do quiosque

Fig.29 - Dimensões interiores do quiosque Fig.30- Imagem virtual do quiosque fechado Fig.31 - Imagem virtual do quiosque aberto Fig.32- Imagem virtual do quiosque 1 Fig.33 - Imagem virtual do quiosque 2 Fig.34 - Fotomontagem do quiosque Fig.35 - Dimensões gerais do quiosque

Fig.36 - Conjunto de imagens de tratamentos cosméticos Fig.37 - Conjunto de equipamentos médicos/cosméticos

_________________________________________3 _____________________________________3 ________________________________4 ___________4 ________________________6 ______________________________7 _____________________________________15 ____________16 ____________________________________17 ____________18 ______________________________19 _______________________20 ____________________21 _____________________22 ___________________________________________23 ___________________________23 ________________________________24 _____________________25 ________________________________________28 _________________29 _________________30 ________________________________31 _____________________________________33 ______________________34 ____________________________________36 ___________________________________39 ____________________40 ________________________________41 __________________________________42 ________________________________43 _________________________________43 _____________________________________44 _____________________________________44 ______________________________________44 ____________________________________45 ______________________47 ______________________48

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Índice de Figuras

Fig.38 - Esboços do desenvolvimento do aplicador Fig.39 - Esboços do desenvolvimento do equipamento Fig.40 - Imagem virtual do conjunto base + aplicador Fig.41 - Imagem virtual da vista superior do equipamento Fig.42 - Imagem virtual da vista traseira do equipamento Fig.43 - Dimensões gerais do equipamento

Fig.44 - Dimensões gerais do aplicador

Fig.45 - Ambiente de trabalho do Solid Edge 1 Fig.46 - Ambiente de trabalho do Solid Edge 2 Fig.47 - Ambiente de trabalho do Solid Edge 3 Fig.48 - Fotografia da peça recebida

Fig.49 - Levantamento 2D da peça Fig.50 - Levantamento 3D da peça Fig.51 - Esboços das duas soluções Fig.52 - Construção do protótipo da peça Fig.53 - Fotografias do ensaio da solução a) Fig.54 - Fotografia com a equipa da Grandesign

__________________________49 ________________________50 ________________________51 _____________________52 ______________________52 _________________________________55 ____________________________________55 ______________________________57 ______________________________58 ______________________________58 ______________________________________61 _______________________________________62 _______________________________________63 ______________________________________65 __________________________________66 ________________________________66 _____________________________67

VI

(10)

VII

Índice de Quadros

________21 ___22 _________23 _____________24 _________________________35 Esquema 1 - Descrição das partes constituintes do conceito Time Window

Esquema 2 - Descrição das partes constituintes do conceito Technological Ocean Esquema 3 - Descrição das partes constituintes do conceito The Network

Esquema 4 - Descrição das partes constituintes do conceito Real 3D Esquema 5 - Posicionamento do expositor no espaço

Índice de Esquemas

Quadro 1 - Fases da Metodologia Projetual

Quadro 2 - Altura dos olhos

Quadro 3 - Estatura das crianças dos 6 aos 11 anos de idade

__________________________________9 _____________________________________________32 ____________________32

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VIII

Índice de Anexos

Anexo 1 - Rotomoldagem

Anexo 2 - Tabelas Antropométricas

Anexo 3 - Desenhos técnicos do Expositor de Checkout

_______________________________________________A _______________________________________C _______________________ I

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Lista de siglas e abreviaturas

IX

2D - 3D - Pág.- Fig.- Prof. - IPG - ESTG - CAD - LED - cm - mm - RAL - Bidimensional Tridimensional Página Figura Professor

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Computer Aided Design (Desenho Assistido por Computador) Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)

Centímetros Milímetros

Reichsausschuß für Lieferbedingungen und Gütesicherung - Sistema de definição de cores

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Introdução

O estágio curricular é o primeiro contacto entre o estudante e o meio empresarial que tem como objetivo conhecer as realidades do mercado e os desafios que o aguardam no futuro. Para que tal aconteça o apoio das instituições de ensino e principalmente das empresas é crucial.

O Design surge como uma forma de dar resposta a problemas reais, em tempo limita-do, analisando todos os aspetos do mesmo.

Em virtude disto o estágio pretende desenvolver competências na área do design de produto, através da participação transversal e colaboração nas diferentes fases dos pro-jetos em curso, da empresa, permitindo aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, a fim de ser capaz de aplicar as metodologias projetuais no contexto profissio-nal.

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Caracterização da Região

A Marinha Grande fica situada na região centro de Portugal (Fig.2), é uma cidade do distrito de Leiria que tem tido uma evolução demográfica positiva, sendo responsável por estes resultados, o forte de-senvolvimento do setor industrial na região.

A formação e desenvolvimento da Marinha Grande está intimamente ligada à indústria do vidro, que aqui encontrou condições favoráveis ao seu estabe-lecimento. Berço da indústria do vidro e antigo centro nevrálgico da Marinha Grande, a Fábrica Escola Irmãos Stephens (Fig.3), desempenhou um papel extremamente importante no seio da comuni-dade marinhense, não somente em termos econó-micos, como também sociais e culturais.

Daí que a indústria vidreira se constitua como um marco de elevada importância na história desta re-gião, na medida em que para além de fazerem par-te da memória coletiva dos marinhenses, também se apresentam como uma referência identitária. Terra de gente associativa, o concelho tem sido ao longo dos tempos uma espécie de El Dourado, a avaliar pelo elevado número de pessoas que para aqui migram.

Fig.2 - Localização da Marinha Grande Fig.1 - Brasão da Marinha Grande

Fig.4 - Conjunto de fotografias alusivas ao concelho da Marinha Grande

3

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Atualmente, a Marinha Grande é um importante e dinâmico polo industrial. A indústria transfor-madora é o principal setor de atividade económi-ca, apresentando a estrutura do setor industrial uma significativa concentração em torno de três setores: vidro, produtos metálicos/moldes e plás-ticos.

Ao título de “ capital do vidro” que ostenta acresce, ainda, o reconhecimento desta freguesia enquanto “capital dos moldes”. Na verdade, foi este setor industrial que permitiu à Marinha Grande fazer frente à crise instalada na indústria tradicional – a vidreira - melhorando a situação económica local e elevando esta cidade na escala social.

Embora já não sobreviva predominantemente da atividade vidreira porque outros setores de ativi-dade económica foram emergindo e adquirindo a sua importância no contexto da economia local, ela é e será sempre reconhecida como a capital do vidro.

A sua proximidade do mar e das matas nacionais permite disfrutar de inúmeras atividades de lazer e de desporto.

Fig.3 - Locais pertencentes à Marinha Grande

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Caracterização sumária da empresa

O grupo VANGEST nasceu em 1986, fundado por Carlos Oliveira. Desde então, tem vindo a consolidar uma posição de excelência no panorama empresarial português, baseada numa solidez e dinamismo que são por si só diferenciadoras, além de um ine-gável nível de Inovação.

O grupo agrega 14 empresas localizadas na Marinha Grande, cujas atividades gravitam em torno de quatro grandes áreas de negócio:

- Design e Engenharia de Produto; - Moldes e Prototipagem;

- Tecnologias de Informação; - Soluções médicas.

As empresas do grupo VANGEST têm, desde a sua fundação, a prática da partilha de ferramentas e tecnologias pioneiras no mercado, às quais aliam o intercâmbio de co-nhecimento e colaboração entre especialistas altamente qualificados na mais diversas áreas. Esta permuta de valências permite oferecer ao mercado global uma vasta gama de serviços e soluções integradas na área de engenharia de produto e produção indus-trial.

O grupo VANGEST assume-se hoje como um cluster com valências multidisciplinares com unidades de produção recém construídas e equipadas com o mais alto nível tecno-lógico, dando assim resposta aos mais exigentes clientes internacionais entre os quais se incluem marcas como: AKT, BBS, Black & Decker, Biosystems, BMW, Bosch, Cadbury, Dassault, GE, Grupo Mondragon, Lear, Magna, Porsche, GM, Renault, VW, entre muitos outros.

Missão – desenvolver competências baseadas em conhecimento, experiência e tecno-logia, gerando valor para a própria marca, para os stakeholders, para os clientes e o meio envolvente, observando sempre os mais altos níveis de proteção ambiental.

Visão – consolidar a posição de líder nacional no fornecimento de soluções inovadoras mantendo uma marcada cultura de engenharia, e colocar a marca VANGEST na posi-ção de uma das mais dinâmicas marcas a nível europeu na oferta de serviços integra-dos para o desenvolvimento de produto.

Valores – A ética, o respeito pelo meio ambiente, a investigação e o investimento per-manente em formação e tecnologia, para a criação de conhecimento, Inovação e sus-tentabilidade.

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Fig.5 - Fotografias dos pavilhões do Grupo VANGEST

6

(19)

Caracterização sumária da empresa

A GRANDESIGN é uma empresa de de-sign especializada no dede-sign de produtos e veículos, oferecendo uma gama com-pleta de serviços de design, do design conceptual à engenharia CAD 3D e pro-totipagem.

Fundada em 1997, a GRANDESIGN ge-ra conceitos e produtos inovadores atge-ra- atra-vés de um processo integrado de desen-volvimento, que adiciona valor pela me-lhoria da funcionalidade pela redução dos custos de fabrico e pelo incremento de atratividade. Este processo expande-se à especificação de processos produtivos, à escolha de materiais, até à definição da identidade dos produtos.

A GRANDESIGN condimenta os produ-tos que desenha como quem tempera um delicioso prato acentuando o paladar, pa-ra os adequar às exigências de um merca-do cada vez mais competitivo, sem des-curar a função sensitiva, o prazer pelo contacto com os objetivos. Mais do que funcionais os produtos devem despertar os sentidos dos consumidores, criando laços e afetos.

Ir de encontro aos desejos dos consumi-dores é entender os seus receios e desen-volver produtos que transmitam

seguran-ça, conforto, simpatia e comodidade. Pa-ra isso a GRANDESIGN exploPa-ra o lado humano, o cunho de cada indivíduo na otimização dos produtos, num processo integrado de design e desenvolvimento com a engenharia, a prototipagem ou a industrialização, em parcerias com as empresas especializadas do GRUPO-VANGEST. Esta combinação da tecnolo-gia com o design incrementa a funciona-lidade dos produtos e a redução dos cus-tos de produção, numa receita de sucesso. Ao materializar conceitos – explorando sensações, sentimentos e desejos através do design – encontramos o caminho para a diferenciação e para a competitividade. Com mais cor, mais sabor, mais vida, DESIGN IS THE WAY personifica a vontade da GRANDESIGN em desenhar os caminhos para o sucesso dos seus cli-entes.

Fig.6 - Projetos realizados pela GRANDESIGN

7

(20)

PROCESSO:

C

LIENTES

:

Design Industrial Design Automóvel

Pesquisa de Design Estudo de mercado

Benchmarking e análise de concorrência Pesquisa de tendências e tecnologias Desenvolvimento de Design Pesquisa conceptual Desenvolvimento de design Desenvolvimento 3D Modelação CAD 3D Engenharia de produto Visualização Foto-realista Design Gráfico Branding Identidade corporativa Product graphics Design de embalagem Pesquisa de Design Estudo de mercado

Benchmarking e análise de concorrência Pesquisa de tendências e tecnologias Desenvolvimento de Design Pesquisa conceptual Desenvolvimento de design Design exterior Design interior

Refinamento (tape drawing)

Desenvolvimento 3D

Modelação em escala real(1:1) ou reduzida Digitalização 3D e Engenharia Inversa Modelação 3D de Superfícies Classe-A Engenharia de produto

Visualização Foto-realista

A GRANDESIGN é composta por oito colaboradores qualificados da área de Design Industrial e com uma vasta experiência. A empresa é dotada de vários prémios de de-sign dos quais já este ano recebeu o “IF Product Dede-sign Award 2013” com o corta-relva Dromak CR43e e o “redot design award winner 2013” com o desfibrilhador Rea-nibex 800 da Bexen.

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Metodologia Projetual

A metodologia projetual consiste na organização dos passos ou fases previsíveis ou imprevisíveis que levam à conceção de objetos que vêm satisfazer uma necessidade. Ajuda no estudo e enumeração das tarefas de forma a que o projeto seja feito da me-lhor maneira possível e visa criar rotinas para uma meme-lhor execução do projeto e do trabalho em equipa.

Resumo das fases da Metodologia Projetual:

Identificação das necessidades

Briefing preliminar Briefing complementar Definição do Problema Análise das soluções existentes Fatores condicionantes Projeto e avaliação

Representação das soluções

Modelos Reais Modelos Virtuais

Teste e avaliação das soluções Realização / Execução

1

Estruturação do Problema

2

Briefing

3

Formulação de Propostas

4

Quadro 1 - Fases da Metodologia Projetual

(22)

Tendo como por base o Quadro 1 (baseado em matéria lecionada na cadeira de Meto-dologia Projetual), podemos resumir as fases desta metoMeto-dologia em quatro: primeiro a identificação das necessidades, segundo a estruturação do problema, terceiro o projeto e avaliação e por fim a realização/execução.

Começando pelo primeiro ponto, que é a identificação das necessidades, aqui há duas vertentes: pode ser uma necessidade virtual ou uma necessidade real. A necessidade real está presente no quotidiano na espera de ser descoberta para ser solucionada. A necessidade virtual é criada pelas empresas para vender um novo produto. Muito sinte-ticamente, em forma de resumo: pode ser uma necessidade que leve ao melhoramento de algo já existente (necessidade real), ou pode ser uma necessidade de criar algo novo que não se conhece até ao momento (necessidade virtual).

Depois da identificação da necessidade, o problema deve ser estruturado, aqui existem várias etapas. Inicialmente faz-se um briefing preliminar que visa o conhecimento do problema: a empresa apresenta o projeto, explica qual irá ser o publico alvo, quais são os valores da marca que devem ser mantidos e quais as expetativas e objetivos em re-lação ao mesmo. Posteriormente. a empresa que vai desenvolver o projeto faz uma pesquisa de produtos com características semelhantes que já existam no mercado e os produtos que a empresa cliente comercializa.

Após esta etapa, elabora-se o briefing complementar onde irão ser escolhidos os ele-mentos que farão parte da equipa de trabalho e designada a função que cada um vai desempenhar, é feito um levantamento dos problemas que poderão surgir durante a conceção ou durante a produção do projeto. A equipa faz uma pesquisa das regras que orientam a produção de um dado tipo de produto de modo a seguir as normas. É feito um estudo ao mercado com o fim de identificar o que as empresas concorrentes têm no mercado e quais são os seus pontos fortes e fracos. Finalmente são escolhidas as ferra-mentas e matérias que vão contribuir para a elaboração do projeto. Após todo este pro-cedimento identifica-se qual a melhor forma de apresentar o resultado final.

A definição do problema é das fases mais cruciais num dado projeto. O problema de-verá ser corretamente equacionado sob pena do projeto resultar num rotundo fracasso. Torna-se pois essencial identificar e definir todos os componentes do problema, ou seja, todos os pormenores que o caracterizam, como os seus objetivos, o seu público-alvo, a ergonomia implícita ao objeto, materiais, tecnologias e metodologias inerentes. Após definir o problema procede-se a um análise das soluções existentes, em que se realiza um pesquisa e recolha de informações pertinentes sobre soluções já existentes para problemas semelhantes.

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Metodologia Projetual

Ao nível do processo de pesquisa/investigação a análise deve ser direcionada em dois sentidos:

 Análise diacrónica - analise reportada ao passado: refere-se ao conhecimento dos equipamentos\ produtos\ objetos do passado com as mesmas funções. Tem como função reconstruir e documentar a evolução histórica do equipamento com um pon-to de partida relativamente remopon-to. Disponibiliza ao designer informações sobre a evolução histórica do equipamento e fornece pistas para uma evolução futura. Tem uma perspetiva estrutural. É um trabalho de pesquisa, avaliando as suas característi-cas.

 Análise sincrónica – análise presente: resulta da comparação entre objetos\ produ-tos\ equipamentos com a mesma função existentes atualmente no mercado. Tem como objetivo reconhecer o universo atual de objetos semelhantes. Tem uma pers-petiva conjuntural.

Esta análise permite determinar os fatores condicionantes ao projeto, uma série de condicionalismos de vária ordem que podem ser agrupados em: condicionalismos de natureza técnica, humana, económica, comercial, ambiental e legislativa.

Concluídas todas estas fases inicia-se a elaboração do projeto, ao contrário das anterio-res, é predominantemente analítica, focalizada para a análise e síntese dos dados reco-lhidos , dando origem ao processo criativo e a análise das soluções desenvolvidas, cuja meta é o alcance da solução para o problema. É nesta fase que se elaboram propostas, procede-se à construção de representações físicas das soluções (modelos reais e mode-los virtuais) encontradas e se testam as mesmas. Após os testes é realizada uma avalia-ção das propostas, submetendo-as ao cliente.

Por último, e caso o cliente aprove uma das propostas, procede-se a concretização da parte de engenharia, onde são elaborados modelos 3D preparados e pensados nos pro-cessos de fabrico e é realizado um protótipo. A construção do protótipo precede a fase de produção em série e permite a verificação e acerto de requisitos, pormenores técni-cos como, materiais, pormenores construtivos, mecanismos, ligações, realização de testes diversos, otimização do processo e layout produtivo, bem como, a avaliação dos custos de produção e comercialização. Por vezes o protótipo difere, em alguns porme-nores, da solução pretendida, mas deve possuir todos os requisitos atribuídos à solução pretendida. Concluídas todas as fases o produto segue para produção em série.

Esta metodologia é a utilizada pela GRANDESIGN na elaboração dos seus projetos, pelo que verifiquei que está em consonância com a lecionada ao longo do curso.

(24)

Projetos

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"O projeto é o rascunho do futuro."

(25)

Projetos

Apresentada a empresa e a metodologia projetual utili-zada, passo agora à descrição de todos os projetos em que estive envolvido e nos quais apliquei os meus co-nhecimentos. Estes são sempre uma resposta a necessi-dades concretas de clientes que encontram no designer um profissional capaz de criar o que é desejado mesmo com todos os constrangimentos impostos. O bom-senso e o equilíbrio são palavras-chave na conceção do projetos.

(26)

Entrada Tecnológica

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Briefing

O Grupo VANGEST lançou à GRANDESIGN o desafio de fazer uma intervenção es-tética. Esta intervenção destinava-se ao espaço de entrada de uma das mais recentes naves construídas (resultante do crescimento das unidades de produção do Grupo) (Fig.7).

O desafio consistia em reaproveitar computadores antigos, que fazem parte da história da empresa, reutilizá-los de forma original integrando-os nesse mesmo espaço.

Este projeto tinha sido lançado anteriormente à realização deste estágio. Foi apresenta-do o briefing apresenta-do mesmo e foi pediapresenta-do que idealizasse várias propostas. Não foram pre-viamente divulgadas as ideias dos restantes colaboradores, para que a minha criativi-dade ficasse, de certo modo, constrangida.

Este projeto permitiu integrar-me no ambiente da empresa, conhecer melhor a história e evolução do grupo VANGEST e todas as instalações das empresas que o constituem. O levantamento das dimensões do espaço e dos computadores a serem utilizados já estava previamente realizado pelos meus colegas.

Fig.7 - Fotografia do espaço a intervir

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Pesquisa

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Pesquisa de Conceito

Concluída a pesquisa (Fig.8), realizei uns pequenos esboços para apresentar algumas ideias/soluções (Fig.9) que surgiram e apresentei-as ao resto da equipa.

Após a discussão das ideias apresentadas, apresentaram-me as soluções que eles já ti-nham desenvolvido e surgiram novos requisitos ao projeto, um dos quais manter os computadores intactos e de forma a serem possíveis de identificação.

Com este novo requisito realizei mais alguns esboços de novas ideias que fossem de acordo ao pretendido, baseando o pensamento em conceitos como:

EVOLUÇÃO HISTÓRIA

TECNOLOGIA

Fig.9 - Esboços de ideias para o espaço

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PASSADO PRESENTE FUTURO

Fig.10 - Esboços de desenvolvimento do conceito Cápsula do Tempo

TEMPO

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Proposta 1 - Pesquisa de Conceito

O tempo surgiu como inspiração para a proposta a apresentar, de tal forma que o con-ceito desenvolvido tem por base uma Cápsula do Tempo em vidro (Fig.10) , onde po-deriam ser colocados os computadores no seu interior mas ficando com visibilidade para exterior. Devido aos custos associados à construção da mesma, o conceito evolui para uma “Janela do Tempo” (Fig.11). A ideia era criar uma barreira entre as pessoas e os computadores.

O conceito de “Janela do Tempo” estabelece-se como uma barreira tridimensional en-tre o presente e o passado representado pela ilha de computadores. Nos vidros existe informação acerca de cada um dos computadores expostos, disposta em ambos os vi-dros de forma a criar o efeito 3D.

Fig.11 - Esboços do conceito Janela do Tempo

(32)

Proposta 1 - Maquete Virtual

Na fase seguinte realizei uma maquete virtual rápida (Fig.12) do conceito para ser apresentada à direção da empresa. Para tal, recorri ao software Autodesk Inventor para modelar em 3D a ideia e exportei para o software de renderização Keyshot.

Fig.12 - Imagens virtuais do conceito “Janela do Tempo”

(33)

Proposta 1 - Características

A fim de explicar o conceito e as suas características elaborei uma apresentação em Powerpoint com imagens da maquete virtual que ilustram de uma forma sintética o efeito e a localização dos elementos no espaço.

Fig.13 - Imagens virtuais representativas do efeito dia/noite

Esquema 1 - Descrição das partes constituintes do conceito Time Window

Concluída a apresentação do conceito Time Window fui encarregue de preparar uma apresentação com os restantes três conceitos que surgiram.

21

(34)

O conceito para esta proposta assenta no facto de permanecermos rodeados de tecnolo-gia, e que sem nos apercebermos necessitamos dela diariamente. A ideia desenvolvida assenta em reforçar ironicamente essa presença de forma a dar-nos a sensação de estar no meio de um “oceano” em que computadores surgem de todo o lado. Este conceito foi apelidado de Technological Ocean.

Proposta 2

Fig.14 - Imagem virtual do conceito Technological Ocean

Esquema 2 - Descrição das partes constituintes do conceito Technological Ocean

(35)

Proposta 3

O conceito desta proposta é baseada na necessidade das empresas e das pessoas esta-rem ligadas e trocaesta-rem informação entre si. Num mundo cada vez mais global, há uma maior necessidade de haver essas conexões, num número que cresce exponencialmen-te a cada ano que passa. A exponencialmen-tecnologia facilitou esse processo e criou autoestradas de informação e conhecimento. Este conceito pretende representar a evolução dessa tec-nologia e como essas conexões podem levar ao sucesso, quando, apesar de parecerem complexas, são bem geridas e organizadas. Este conceito foi apelidado de The Network.

Fig.15 - Imagens de conceito 1

Esquema 3 - Descrição das partes constituintes do conceito The Network

Fig.16 - Imagem virtual do conceito The Network

(36)

Proposta 4

O conceito apresentado pretende transpor fisicamente a função para o qual os compu-tadores expostos foram concebidos: o uso de software CAD 3D. Estes sistemas forne-cem um série de ferramentas que permitem a construção de objetos tridimensionais. Estas ferramentas revolucionaram os processos de fabrico e permitem que máquinas robotizadas realizem objetos complexos com um elevado nível de rigor. Este conceito foi apelidado de Real 3D.

Fig.17 - Imagem virtual do conceito Real 3D

Esquema 4 - Descrição das partes constituintes do conceito Real 3D

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Concretização do Projeto

Após apresentação dos conceitos à administração do Grupo VANGEST, esta analisou os prós e contras de todas as propostas apresentadas e deliberou a execução da Propos-ta 2 substituindo o vidro proposto para o chão pelas pedras já existentes no local. Foi necessário perfurar a laje de betão para enterrar os computadores, tendo sido colocado plástico no fundo para isolar os mesmos da humidade.

O processo e o resultado final podem ser visualizados na fotografias abaixo (Fig.18).

Fig.18 - Fotografias da implantação do conceito no espaço

25

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Expositor de Checkout

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Briefing

Chegou até nós a oportunidade de desenvolver um expositor de pastilhas e guloseimas para uma empresa cliente. Várias empresas, a nível internacional, estavam a realizar uma proposta para o mesmo projeto e o melhor, a ser escolhido pelo cliente, seguiria para produção.

No briefing apresentado constava informação sobre a empresa, os seus objetivos, estu-dos de marketing sobre a disposição estu-dos produtos no expositor e as dimensões máxi-mas que o mesmo podia ter.

Área Principal - zona das pastilhas e rebuçados de adulto.

Área Traseira - zona das restantes guloseimas e produtos diversos. Área Frontal - zona dos produtos destinados às crianças.

Recomendações de Design:  Prateleiras inclinadas;  Resistente, e durável;

 Utilizar materiais de fácil limpeza;  Conter área de comunicação. Objetivos:

 Design inovador para atrair a atenção dos consumidores;  Ter boa imagem visual;

 Ser prático e usável;

 Respeitar as categorias dos produtos e a percentagem que eles ocupam. DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO

ÁREAS DO EXPOSITOR

(40)

Pesquisa

Após análise do briefing realizei uma pesquisa das soluções já existentes no mercado (Fig.19) de forma a contextualizar o projeto e as suas necessidades. A pesquisa permi-tiu verificar os aspetos positivos e negativos dos expositores existentes.

Fig.19 - Fotografias de expositores

(41)

Desenvolvimento da forma

Fig.20 - Esboços de desenvolvimento da forma do expositor 1

29

(42)

A estrutura do expositor baseia-se nas formas geométricas e na linguagem visual da empresa cliente. Este processo (Fig.20 e Fig.21) foi realizado manualmente usando caneta preta e marcadores profissionais. A vantagem do uso de marcadores nesta fase é a rapidez na aplicação de cor e a possibilidade de sobrepor camadas, reforçando as zonas de maior ou menor iluminação.

Durante o processo de apresentação e discussão das ideias, surgiram várias questões pertinentes entre as quais a preocupação com os processos de fabrico do expositor, aspetos técnicos de funcionalidade e usabilidade. Este tipo de preocupações está sem-pre sem-presente no processo de desenvolvimento em que a GRANDESIGN trabalha, pois o design está ligado diretamente com a indústria e os produtos têm em vista sempre a produção em série. O conhecimento dos processos de produção e dos materiais é es-sencial.

Fig.21 - Esboços de desenvolvimento da forma do expositor 2

(43)

Desenvolvimento da forma

A necessidade de apresentar um produto diferente e inovador estando conscientes de ser fácil de produzir, dentro do orçamento estipulado e com a maximização do espaço de exposição de produtos, foram desafios que requereram muitas horas de trabalho e muitas reuniões onde a troca de ideias e conhecimento entre a equipa de Designers que constitui a GRANDESIGN é vital.

Durante as sessões de brainstorming surgiram aspetos relevantes para que a nossa pro-posta fosse passível de ganhar o concurso, entre as quais:

 O expositor transmitir a sensação de estar suspenso, quebrando o tradicional expo-sitor que é um elemento vertical com produtos até ao nível do chão;

 Chamar a atenção visualmente através do uso de luz e cor, possível através do uso de uma peça de termoplástico rotomoldado (ver anexo 1) em que é colocado no interior uma fonte de luz (LED);

 Maximizar o espaço de exposição de produto;

 Ter um ângulo de visão sobre os produtos alargado, justificando-se assim a forma em “Y” utilizada, fazendo com que o consumidor seja levado a observar os produ-tos durante mais tempo.

Fig.22 - Esboços da forma final do expositor

31

(44)

Antropometria

O processo de design do expositor nunca ficaria adequado aos utilizadores se não fos-sem analisadas as dimensões do público alvo. Para tal, recorri ao livro Dimensiona-mento humano para espaços interiores dos autores Julius Panero e Martin Zelnik, li-vro utilizado na unidade curricular de Ergonomia do Design lecionada no primeiro ano do curso.

Consultei a altura dos olhos dos adultos para que a altura do expositor sem o crowner não obstruísse a visão dos consumidores. Recorrendo à Tabela 3 utilizei o percentil 5 dos homens pois abrange uma grande parte dos clientes. As tabelas utilizadas podem ser consultadas, na integra, no Anexo 2 (páginas: C,D,E e F).

Outro dos dados importantes é a estatura das crianças pois a área frontal do expositor é dedicado a produtos para elas. É importante que sejam bem visíveis e possíveis do seu alcance de modo a levarem quem as acompanha a comprarem estes produtos. Assim, consultei a Tabela 7B e utilizei o percentil 5 das meninas de 6 anos como referência, este abrange 95% das meninas com esta idade.

Quadro 2 - Altura dos olhos (adaptado de Panero, 2002)

Quadro 3 - Estatura das crianças dos 6 aos 11 anos de idade (adaptado de Panero, 2002)

32

(45)

Modelação 3D

A meu encargo ficou a modelação de todo o expositor, desde a estrutura metálica que o suporta até às caixas dos produtos expostos, para tal foi utilizado o software Autodesk Inventor, aplicando os conhecimentos obtidos durante a minha formação académica.

Nesta fase o produto é visionado de uma forma mais realista, permitindo fazer ajus-tes dimensionais de forma a obter o resultado pretendido. Ao colocarmos as caixas dos produtos a expor conseguimos rentabilizar o espaço ao máximo.

Após concluídos todos os ajustes, foi exportado para o software de renderização Keyshot, aplicando os materiais adequados e os elementos gráficos pertinentes ao projeto. Neste software aprendi novas ferramentas e truques, tais como: aplicação de elementos gráficos em vários tipos de superfícies, manipulação de texturas e uti-lização de elementos como fontes de luz. Estas permitiram aplicar a aparência do termoplástico na moldura do expositor e colocar iluminação no seu interior, crian-do o efeito pretendicrian-do (Fig.23). A parte superior crian-do quiosque é construída em poli-etileno de alta densidade branco.

Fig.23 - Imagens virtuais do expositor

(46)
(47)

Modelação 3D

As imagens virtuais (Fig.24) permitem apresentar ao cli-ente uma ideia mais percetí-vel do produto, facilitando a compreensão de quem não está familiarizado com o visionamento dos conceitos através do desenho.

A figura humana utilizada na figura 23 representa uma mulher com 1,75 m de altura e o se uso permite dar uma noção de escala.

Este processo torna a pri-meira fase do projeto mais trabalhosa e demorada.

Operador de caixa

Cliente Expositor

Fig.24 - Imagem virtual do expositor (Frente e Traseira)

Esquema 5 - Posicionamento do expositor no espaço

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Dimensões Gerais

No esquema 5 está representada a posição do expositor no espaço e a forma co-mo o utilizador interage com ele. As linhas a tracejado azul representam o ângulo de visão que o cliente tem sobre a área frontal do expositor.

Na Fig.25 estão as dimensões gerais do expositor, à escala 1:20, podendo ser consultados no Anexo III os desenhos técnicos, realizados para efeitos de orça-mentação, de todas as partes que constituem o expositor, de forma a apresentar uma estimativa de custo do mesmo ao cliente.

Fig.25 - Dimensões gerais do expositor

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(50)

Quiosque móvel

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Briefing

A fim de divulgar a sua marca, um cliente habitual da GRANDESIGN pensou na re-novação dos seus quiosques que estão presentes em feiras e exposições. Foi então soli-citado à nossa empresa que apresenta-se três propostas para estes quiosques, com a condição de que fossem distintas umas das outras e que pudessem estar no interior du-as pessodu-as. Salvo estdu-as condições, nada mais nos foi imposto, a criatividade não esta-va, então, constrangida.

Pesquisa

Fig.26 - Fotografias de quiosques móveis

Nesta fase realizei uma análise diacrónica e sincrónica, de forma a perceber a evolu-ção das soluções existentes. Na Fig.26 estão alguns exemplos destas soluções.

(52)

Conceito

O conceito desenvolvido tem como base a linguagem visual da empresa, transpondo algumas das suas forma e elementos para a forma geral do quiosque com o objetivo de ser facilmente reconhecido visualmente. Ficou a meu cargo o desenvolvimento de um dos três conceitos a serem apresentados ao cliente.

Devido ao facto do projeto ainda estar em fase de desenvolvimento, os elementos grá-ficos e as cores utilizadas foram alteradas de forma a manter a confidencialidade da empresa cliente.

Em consequência de tudo isto criei uma entidade genérica (Move on) e elaborei um conjunto de elementos gráficos de modo a apresentar a forma geral do quiosque e a aplicação dos elementos gráficos no mesmo.

Desenvolvimento da Forma

Fig.27 - Esboços de desenvolvimento da forma do quiosque

Durante o desenvolvimento da forma do quiosque (Fig.27), tive em atenção a comple-xidade da forma e a maximização do espaço interior sem nunca esquecer o conceito. Como habitual, esta fase é um processo manual em que primeiramente recorri ao uso do lápis azul, pois permite criar uma gama muito alargada de tonalidades.

(53)

Desenvolvimento da Forma

Numa segunda fase no desenvolvimento da forma, (Fig.28), recorri à caneta preta e aos marcadores, a fim de conseguir explicar o funcionamento do quiosque de modo rápido e objetivo para ser possível cumprir os timings da apresentação do projeto.

Fig.28 - Esboços da forma final do quiosque

41

(54)

Antropometria

Fig.29 - Dimensões interiores do quiosque

O interior do quiosque é uma zona de trabalho para duas pessoas e por esta razão tem de ser funcional. Deste modo não podia deixar de consultar algumas dimensões impor-tantes para garantir que os seus utilizadores o pudessem utilizar em pleno. Para este efeito, recorri novamente ao livro Dimensionamento humano para espaços interiores dos autores Julius Panero e Martin Zelnik. Utilizando a Tabela 5.1 que se refere às dimensões em Bares e à tabela 5.2 referente aos balcões de alimentação, verifiquei que o espaço de circulação recomendado é entre 76,2 cm e 91,4 cm. Optei por deixar 90 cm, (Fig.29), na zona de trabalho/circulação para um maior facilidade de acesso (consultar anexo 2 - página G e H). A altura do balcão na zona interior é de 80 cm e do lado exterior é de 109,5 cm.

Escala: 1:50 Unidades: mm

(55)

Fig.30- Imagem virtual do quiosque fechado

Fig.31 - Imagem virtual do quiosque aberto

Modelação 3D

Após aprovação da forma final, construí um modelo virtual (Fig.30 - Fig.34) com to-das as partes relevantes do quiosque a fim de ser percetível o seu aspeto visual e o seu modo de funcionamento.

(56)

Fig.32- Imagem virtual do quiosque 1

Fig.33 - Imagem virtual do quiosque 2

Fig.34 - Fotomontagem do quiosque

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Dimensões Gerais

Na Fig.35 está a planificação do Quiosque Móvel com as dimensões gerais em centí-metros e com os elementos gráficos inseridos. As suas dimensões e peso estimado es-tão em conformidade com a legislação portuguesa, de forma a puder circular na via pública sem necessidade de habilitações especiais para o efeito.

O quiosque é para ser fabricado em fibra de vidro juntamente com resina de epóxido, pela facilidade de obter a forma desejada e possuir a resistência necessária. Poderia ser também construído em fibra de carbono que é mais vantajosa na redução do peso e possuir melhor resistência, contudo aumenta os custos de produção.

Neste projeto fiquei ainda encarregue de obter orçamentos para o atrelado, contactan-do para tal empresas com fabricação própria de atrelacontactan-dos por medida. Neste ponto fiz o contacto via telefone para uma maior rapidez. Algumas das dificuldades encontradas na orçamentação dos projetos, ainda numa fase de conceito, são os entraves técnicos requeridos pelos fabricantes, os prazos demorados que as empresas portuguesas levam a realizar os orçamentos e a comunicação através de e-mail ainda não ser valorizada.

45

Fig.35 - Dimensões gerais do quiosque

300 180

270

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Equipamento de Cosmética

(59)

Briefing

Com o objetivo de promover uma nova tecnologia, o cliente, anteriormente à minha chegada à empresa, tinha requerido três propostas para um equipamento cosmético (devido ao sigilo profissional, não é permitido indicar a sua funcionalidade). Essas propostas não foram de encontro ao que a empresa cliente pretendia, por essa razão requisitaram mais três conceitos que se distanciassem dos anteriores, pelo simples fac-to de estarem muifac-to semelhantes aos aparelhos já existentes no mercado. Desejavam que o equipamento fosse disruptivo, ou seja, algo inovador que se demarcasse de todos os outros, pois a funcionalidade deste é uma novidade e como tal desejavam que o de-sign acompanha-se essa inovação.

Sendo um aparelho de rejuvenescimento era desejado, por parte do cliente, que fosse visto como uma pedra filosofal, pois todos a anseiam ter. Esta ansia de a possuir está ligada às suas faculdades: o elixir da vida eterna, a capacidade de transformar qualquer metal em ouro, ou seja neste caso específico, a pedra filosofal tem que ser encarada como um acrescento de valor ao equipamento de forma a que quem o adquira lhe atri-bua um preço psicológico muito superior ao seu preço real, aumentando os ganhos da empresa. O design é deste modo fulcral pois a pedra filosofal nunca foi imaginada co-mo uma pedra banal, mas sim de uma estética única o que fazia com que o desejo de a possuir fosse ainda maior.

Foi apresentado aos meus colegas, (à priori do meu estágio), um protótipo do equipa-mento ao qual eles fizeram o seu levantaequipa-mento dimensional. Colocavam-se assim li-mitações no seu design.

Fig.36 - Conjunto de imagens de tratamentos cosméticos

47

(60)

Pesquisa

Numa primeira fase realizou-se uma pesquisa dos equipamentos (Fig.37) que se po-dem encontrar no mercado que possuem características semelhantes ao aparelho em questão. Feita a análise dos mesmo, concluiu-se que não eram esteticamente apelati-vos.

Fig.37 - Conjunto de equipamentos médicos/cosméticos

(61)

Desenvolvimento da forma

Neste projeto houve dois elementos a desenvolver: o aplicador e o corpo do equipa-mento. O aplicador (Fig.38) teve como requisito não ter a forma de uma arma para tal ,após o brainstorming, concluiu-se que a forma do tipo “chuveiro” seria uma mais valia. Esta forma permite maior facilidade no seu manuseamento e tem um visual me-nos agressivo. Sendo um aparelho em que o seu manuseamento requer ser apreendido pelo mão, tive em atenção que o seu diâmetro ideal nessa zona deveria estar entre 30 a 60 mm segundo o livro Bodyspace do Stephen Pheasant.

Fig.38 - Esboços do desenvolvimento do aplicador

49

(62)

Desenvolvimento da forma

A forma do corpo do equipa-mento baseia-se na figura circu-lar (Fig.39). A escolha desta forma resulta numa quebra da tradicional forma quadrangular associada a este tipo de equipa-mentos. O quadrado agrega ain-da significados como solidez, sobriedade, repouso, neutralida-de, passividaneutralida-de, estrutura, esta-bilidade, ordem, pode ainda indicar frieza e impessoalidade. Já o círculo, em oposição ao quadrado, relaciona-se ao incal-culável e ao natural. Representa a flexibilidade, o infinito, o ili-mitado, passa a ideia de totali-dade, de movimento, de inova-ção. O equipamento tem como finalidade ser colocado sobre uma mesa, podendo ser trans-portado.

Fig.39 - Esboços do desenvolvimento do equipamento

(63)

Modelação 3D

A fase seguinte foi transpor a forma 2D para um objeto 3D. Este passo permitiu ajustar dimensões e ter a ideia do objeto como um todo. Do sketch para o modelo virtual hou-ve alterações que foram baseadas, quer na componente visual/estética, como em cons-trangimentos técnicos e funcionais. O grande desafio foi incorporar o aplicador no cor-po do equipamento de forma a ser facilmente colocado/retirado. As alhetas na parte inferior e a zona aberta na parte superior ajudam a dissipar o calor gerado pelos com-ponentes internos. Na parte superior esse respirador foi dissimulado através do circulo que contém o ecrã tátil e o botão. O resultado final pode ser visualizado nas imagens abaixo (Fig.40/41/42).

Fig.40 - Imagem virtual do conjunto base + aplicador

51

(64)

Fig.41 - Imagem virtual da vista superior do equipamento

Fig.42 - Imagem virtual da vista traseira do equipamento

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Estudo de cor

Num aparelho cosmético a cor é uma aspeto fundamental por essa razão o estudo da cor é vital. Pretendia-se que o tom fosse um complemento ao design: tinha que trans-mitir inovação, sofisticação mas ao mesmo tempo manter um aspeto limpo e enqua-drado no ambiente onde iria ser inserido.

Preto (RAL 9005) Vermelho (RAL 3020) Preto (RAL 9005) Ciano (RAL 6027) Preto (RAL 9005) Rosa (RAL 4003)

A primeira escolha recaiu sobre o preto como cor domi-nante. Esta escolha prende-se pelo facto desta cor ser sinó-nimo de luxo e sofisticação com uma envolvência miste-riosa.

Para complementar a sobrie-dade do preto tinha que se contrapor com um pouco de vivacidade. Esta consegue-se através dos elementos circu-lares retroilumidados, quer na base como na pistola. As três cores apresentadas para essa iluminação são:

 Vermelho - além de repre-sentar a tecnologia laser, remete para o sentimento. Este simboliza o amor, o desejo e o poder, indo de encontro à função do equi-pamento.

(66)

Branco (RAL 9010) Ciano (RAL 6027) Vermelho (RAL 3020) Rosa (RAL 4003) Branco (RAL 9010) Branco (RAL 9010)  Ciano - está ligado á

tecnolo-gia e ao futuro, transmite leve-za, sofisticação e saúde. Está também associado à tranquili-dade. Esta tonalidade dá ao equipamento uma aparência de tecnologia de ponta.

 Rosa - esta cor está ligada ao lado feminino, representa a beleza, a juventude, a felicida-de, a juventude e a saúde. Sen-do um equipamento com um público alvo maioritariamente feminino, esta cor atribui-lhe um lado mais feminino.

Numa segunda escolha a cor pre-dominante é o branco. A decisão por esta cor resulta da associação feita à ideia de tranquilidade, cal-ma e paz, representando a limpe-za e a purelimpe-za. Este tom neutro dá ao equipamento um aspeto limpo e não intrusivo. O branco, tal co-mo o preto, foi também combi-nado com as outras cores, de mo-do a contrapor uma cor neutra com uma cor mais forte e viva.

(67)

Dimensões Gerais

Escala: 1:6 Unidades: mm

Escala: 1:6 Unidades: mm

Fig.43 - Dimensões gerais do equipamento

Fig.44 - Dimensões gerais do aplicador

55

(68)

Robot Autónomo

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Briefing

Modelação 3D

Fui convidado a participar num dos projetos em curso na empresa que, de uma forma simplificada, consiste no desenvolvimento de um robot autónomo que permite recolher amostras de solo, de bivalves e de algas. Coube-me continuar a processo de desenvol-vimento de um sistema de recolha de bivalves que atendesse aos requisitos. Devido a ser um projeto ainda na fase inicial e seguindo as normas internas da empresa não me é permitido adiantar pormenores técnicos nem a forma final desenvolvida para o mes-mo.

Nesta minha participação no sistema de recolha de amostras do robot, utilizei o soft-ware Solid Edge da Siemens, usado pela GRANDESIGN no desenvolvimento dos pro-jetos. Este software é semelhante ao lecionado ao longo do curso pois baseia-se numa construção paramétrica. Existem ferramentas diferentes pelo que, com a ajuda dos membros da equipa que utilizam este software, adquiri novas competências que me permitiram realizar o pretendido.

Houve a necessidade de pesquisar mecanismos existentes no mercado e adaptá-los pa-ra realizar o objetivo proposto. O reduzido espaço existente e a necessidade de reduzir o peso ao máximo foram alguns constrangimentos no decorrer do projeto.

Fig.45 - Ambiente de trabalho do Solid Edge 1

57

(70)

Fig.46 - Ambiente de trabalho do Solid Edge 2

Fig.47 - Ambiente de trabalho do Solid Edge 3

(71)
(72)

Levantamento 3d de uma peça

(73)

Briefing

No decorrer da realização de um projeto de um autocarro pela GRANDESIGN em parceria com outras empresas, já na fase final do projeto e após a construção da pri-meira viatura, houve alterações de caris técnico que tiveram de ser realizadas, uma delas foi a adição de um varão na zona exterior do autocarro. Esta peça tem a finali-dade de proteger o para-brisas de arbustos e ramos de árvores que se encontrem na lateral da vias rodoviárias que podem por em causa a integridade do mesmo.

A peça em questão foi enviada para a GRAN-DESIGN (Fig.48) de forma a ser colocada nos modelos virtuais do autocarro e contar nos desenhos técnicos do mesmo.

Ficou a meu cargo fazer o seu levantamento di-mensional e transpô-la para um modelo 3D vir-tual.

Ouve a necessidade de haver um grande rigor pois a estrutura onde será acoplada a peça em questão já tem as bases com a furação prepara-da para levar a mesma.

Fig.48 - Fotografia da peça recebida

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Levantamento Dimensional

Escala: 1:10 Unidades: mm

Corte A-A (Escala 1:4)

Fig.49 - Levantamento 2D da peça

(75)

Levantamento 3D

Após o levantamento 2D (Fig.49) de todas as dimensões e ângulos necessários, mode-lei a peça em 3D usando o software Solid Edge (Fig.50) e entreguei o ficheiro para ser colocado no ficheiro 3D final do autocarro.

Fig.50 - Levantamento 3D da peça

(76)

Corta-Relva

(77)

Briefing

Na última semana do meu estágio, estive ainda envolvido no desenvolvimento de uma solução para um problema existente num corta-relva. O problema estava na dificulda-de em recolher a estrutura que contém os mecanismos dificulda-de apoio e acionamento do mes-mo. Verificou-se que as patilhas de aperto rápido tinham pouco curso o que não permi-tia o correto funcionamento. Foi analisada a situação e desenvolvi duas soluções para o problema (Fig.51):

a) Colocar uma peça entre os dois tubos a articular e colocar um parafuso mais com-prido;

b) Alterar a peça de aperto rápido, aumentando o curso de aperto e reforçando a peça para garantir a sua resistência.

Como a solução a) é a mais económica e fácil de testar procedi ao levantamento das dimensões necessárias e elaborei dois pequenos protótipos deste casquilho (Fig.52) a fim de testar a solução encontrada (Fig.53).

Fig.51 - Esboços das duas soluções

Desenvolvimento de soluções

(78)

Fig.52 - Construção do protótipo da peça

Fig.53 - Fotografias do ensaio da solução a)

Construção do protótipo

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67

Conclusão

O presente estágio permitiu desenvolver projetos reais, criando soluções para dar res-posta a problemas concretos, lidando com timings apertados e gerindo o trabalho em equipa. O espirito de grupo e a comunicação entre os profissionais foi um fator essen-cial no bom desenvolvimento dos projetos, pois a troca de conhecimento e opiniões fundamentadas permitem o crescimento enquanto profissional. O design não é arte ou bom gosto, mas é a interligação entre várias áreas onde a engenharia e os processos de fabrico são um desafio constante na produção das soluções desenvolvidas.

A criatividade e a forma como transmitimos a nossa ideia através do papel é uma com-ponente que se tem menosprezado e a qual deve ser reforçada ao longo da formação académica. O conhecimento de outros idiomas torna-se imperativo num mercado cada vez mais global e diversificado. Por outro lado, o conhecimento dos processos de fa-brico, dos materiais e as valências em vários softwares permitiu-me uma rápida inte-gração na empresa e nos projetos em curso.

A realização deste estágio teve muitos aspetos positivos que não posso, nem quero dei-xar de referir. A experiência de contactar de perto com um contexto profissional que está ligado diretamente com a indústria e com a produção em série, foi enriquecedora. Compreendo agora melhor a necessidade de interligação entre a teoria e a prática, sen-tindo que a situação de estágio, bem como a da elaboração do presente relatório foram situações de aprendizagem ativa e como tal significativa.

(80)

68

Bibliografia

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(81)

69

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Anexos

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(84)

Anexo

1

(85)

Rotomoldagem ou moldagem rotacional é um processo industrial de transformação de termoplásticos para fabrico de produtos ocos de plástico.

No processo de rotomoldagem pode-se obter peças constituídas por polietileno, EVA (etileno vinil acetato), pvc, plastisol ou qualquer outro tipo de resina termoplástica. O princípio de transformação de termoplásticos por rotomoldagem é simples. O pro-cesso consiste na introdução de uma quantidade previamente definida de resina em pó num molde oco. O molde é colocado em rotação bi-axial, a abaixa velocidade, à medi-da que é aquecido dento de um formo para derreter a resina nele contido. A resina der-retida durante o processo de rotação adquire a forma das paredes internas do molde à medida que solidifica.

O molde para rotomoldagem pode ser de alumínio, cobre, níquel, aço, resina, gesso ou cerâmica, devendo este ter a forma do produto desejado.

As quatro principais fases do processo de rotomoldagem (Fig.55):

a) Carregar uma quantidade predefinida de resina polimérica em pó dentro do mol-de.

b) Aquecer o molde dentro de um forno, enquanto este mantem uma rotação cons-tante, fazendo com que a resina se derreta e consiga aderir às paredes do molde. A rotação do molde deverá ser sempre efetuada em dois ou mais eixos para ga-rantir uma boa distribuição da resina polimérica derretida.

c) Extrair o molde do forno e arrefece para solidificar a resina no seu interior, per-mitindo o manuseamento da peça formada por um operador.

d) Remover a peça do interior do molde.

Fig.55 - Fazes do processo de Rotomoldagem

a) carregamento b) aquecimento c) arrefecimento d) desmoldagem

(86)

Vantagens da rotomoldagem quando comparado com outros processos industriais de transformação de termoplástico (injeção, sopro, vácuo).

1) Neste processo obtêm-se peças com baixo ou alto nível de complexidade, peças completamente herméticas e ocas ou com dimensões que podem ir até aos 25000 litros como tanques ou silos.

2) Um produto oco pode ser fabricado em uma peça única sem linhas de junta ou uni-ões.

3) O produto final não está sujeito a tensões.

4) Os moldes são relativamente acessíveis no custo de produção. 5) O tempo de execução de um molde é curto.

6) A produção de pequenas peças é economicamente viável. 7) Muito baixo desperdício de material para execução do produto. 8) Possibilidade de criar produtos multicamada.

9) Resistente à fissuração e corrosão.

10) Possibilidade de inserção de elementos metálicos de acordo com as especificações do produto.

As possibilidades de aplicação para os produtos obtidos por rotomoldagem são imen-sas:

 Industria Alimentar.

 Industria farmacêutica e terapêutica.  Segurança.  Brinquedos.  Parques de recreio.  Automóvel.  Displays e publicidade.  Outdoors.  Industrial em geral.

Existe uma infinidade de produtos que se podem obter por rotomoldagem com enorme diversidade de formas, diversidade de tamanhos, diversidade de cores, robustez e segu-rança:  Tanques e depósitos.  Caixas de ferramentas.  Piscinas infantis.  Parques recreativos.  Displays de produtos.  Brinquedos.

 Produtos flutuadores (barcos, jangadas, etc.).  Brindes.

 Produtos decorativos.

 Tampas para equipamento elétrico e eletróni-co de uso doméstieletróni-co e industrial.

(87)
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Anexo

2

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Referências

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