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Mãe e filha SEM FRONTEIRAS

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Academic year: 2021

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Semanário

Sexta-feira | 22 de janeiro 2021 | Ano XIV | N.º 427 Diretora: Joana Rosa

COMÉRCIO

E SESIMBRA

DO SEIXAL

DR

Mãe e filha

SEM FRONTEIRAS

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EDITOR, REDAÇÃO E PUBLICIDADE

Rua Bernardim Ribeiro, nº 39 2840-270 Seixal

Telm. 969 856 802 Telf. 210 991 683

comerciodoseixal@gmail.com Estatuto Editorial em:

http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com Facebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela Rosa Paginação: Sofia Rosa

Repórter: Fernando Soares Reis 4164 A

Colaboradores: Agostinho António Cunha, Carmen Ezequiel,

Dário Codinha, Fernando Fitas 1843A, Ivo Lebre, João Araújo, José Carvalho, José Mantas, José Sarmento, Manuel Matias, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo António CO-924A, Paulo Geraldo, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.

Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.

Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pêro Pinheiro

Tiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544A Registo do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07 Propriedade: Ângela Rosa Editor: Cruzada de Letras, Lda. Contribuinte N.º 514 867 060

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ENTREVISTA

confortáveis e parte essencial de um todo. Como é que nasce a ideia da criação da “Classe Talentos sem Fronteiras”?

Cristina – Tudo começou quando um produtor da RTP e atualmente nosso ami-go, Nuno Figueira, teve conhecimento do trabalho que desenvolvíamos com crianças e jovens e me convidou para representar Por-tugal num Festival Internacional na Rússia, e levar comigo uma concorrente que estivesse preparada para esse efeito. Foi em 2012 que eu a Maria Passarinho (a concorrente) defen-demos as cores de Portugal e do Seixal numa representação internacional, o que na altu-ra, nos deixou a todos muito orgulhosos. A partir desse momento, os convites para par-ticiparmos noutros festivais internacionais começaram a surgir e cada vez mais alunos começaram a ter essa experiência. Foi nes-se momento, que decidimos dar um nome à classe que integrava todo os nossos alunos que representavam o nosso país, lá fora.

Joana - “Talentos sem Fronteiras” foi um nome que nos soou bem de imediato e há 8 anos que se mantém. Para nós tem cada vez mais impacto e, hoje, faz ainda mais sentido. Neste momento apostamos mais em atuações de grupo porque, desta forma, conseguimos juntar o melhor de cada um, aproveitando todas as diferenças que os caracterizam e que tornam o grupo muito unido.

Penso que vos podemos chamar profes-soras, como explicam o sucesso dos vossos alunos?

Joana – O sucesso, se é que podemos qua-lificar com esta palavra as nossas realiza-ções, é fruto de um trabalho em equipa que tem sido admirável e, posso garantir, que acontece de forma muito natural. Estamos todos sintonizados no mesmo objetivo acho que esse tem sido o segredo. Todos sabemos o nosso papel neste grupo, desde as profes-soras aos alunos e desde os que fazem parte há 8 anos aos que entraram apenas há dois meses. E esta sincronia é fundamental para que o grupo seja harmonioso e unido não só nos ensaios, mas também em palco. Exis-te muita transparência entre nós. ExisExis-te a liberdade de sermos quem quisermos, desde que haja respeito e paixão pelo que fazemos.

Durante 2020, tivemos acesso e fize-mos notícia, dos dois últifize-mos grandes prémios internacionais que esta Clas-se recebeu, estavam à espera? Como foi Como começa o percurso de ambas, no

mundo da música?

Joana - O percurso na música começa ao mesmo tempo para as duas, mas em fases diferentes da vida. Eu sempre gostei de cantar e, em pequena, só conseguia ador-mecer quando me trauteavam uma canção. A minha mãe - Cristina – decidiu inscrever--me num grupo infanto-juvenil de música quando fiz 5 anos. A partir daí começámos a ter conhecimento de festivais da canção infantis por todo o país, onde comecei a participar enquanto concorrente, comecei a conviver com crianças com os mesmos gostos que os meus, interpretava canções escritas para mim (de autores de canções originais infantis) e a certa altura, pedi à minha mãe que me escrevesse também uma canção. Foi quando interpretei a primeira canção da autoria da minha mãe “A menina gotinha de água” que percebemos que gostávamos de criar canções juntas, com o passar do tempo, ela começou a escrever também para outras crianças e eu comecei a escrever as minhas próprias letras. Naturalmente, criá-mos uma dupla poética desde muito cedo.

Para quem não percebe exactamente o trabalho que desenvolvem com os jovens, como é que o descrevem?

Joana – Tudo começou com a minha mãe a ensaiar-me para pisar um palco, para dizer bem as palavras da minha canção, para ensaiar várias vezes até sair bem, melhorar a minha postura e preparar pequenas coreo-grafias que acompanhassem a minha músi-ca. Tudo isto com os valores certos muito assentes: o mais importante era participar porque o prémio mais bonito eram as ami-zades que fazia em cada festival. E acabámos por crescer juntas neste mundo dos con-cursos de música infantil. O trabalho que desenvolvemos com os jovens é exatamente este e basta que eles tenham o gosto por can-tar. Se têm o gosto, nós podemos potenciá--lo. Se têm o sonho de pisar um palco, nós podemos ajudar a prepará-los para que se sintam prontos. E assim, com aulas e ensaios semanais, passamos o nosso conhecimento e ferramentas que adquirimos, juntas, nos últimos 25 anos.

Cristina – O trabalho em aula passa tam-bém por trabalhar a confiança individual de cada um, fomentar a integração em grupo, a socialização entre os pares e, com algumas dinâmicas de grupo, criamos igualmente um ambiente familiar onde todos se sentem

receber estes prémios?

Joana – 2020 foi um ano de mudança para o mundo e deu-nos mais desafios, que com orgulho, podemos dizer que consegui-mos superar. Acabou por ser um ano que nos deu novas oportunidades: os festivais internacionais online. E chamo de oportu-nidade porque nem todos os nossos alunos têm capacidades financeiras para investir em voos mais “altos” e por isso, é muito bom podermos, à distância, participar nestes concursos e incluir todo o grupo.

Em novembro conquistámos o 1º lugar no Festival Online de Itália “Orpheus in Italy” na categoria de Grupos/Duetos com 48 concorrentes de 17 países, e no final de Dezembro, alcançámos o 1º Lugar no Festi-val Online de Las Vegas “World Superstar 2020” no escalão dos 14 aos 17 anos (média de idades do grupo).

Não estávamos de todo à espera, porque sendo em formato online, estes concursos acabam por ter ainda mais participações, mas ao mesmo tempo, sentimos um orgulho enorme. Se já é tão bom podermos mostrar o nosso trabalho além-fronteiras e dar a conhecer o nosso projeto e talento portu-guês aos membros de júri e participantes de outros países, ainda melhor é, trazer um 1º lugar para Portugal!

Foram também júris de alguns destes concursos internacionais, percebemos que não se poderiam pronunciar quanto aos vossos jovens, por isso pergunto como é que é gerir esta emoção de avaliar outros grupos que competem com o vosso?

Cristina – É desafiante! Nestes concursos há sempre muitos participantes e às vezes chegam a ser 70 concorrentes em apenas um escalão. Por isso, muitas vezes opta-se por ter muitos elementos de júri para que

se distribuam pela avaliação dos vários esca-lões, ou seja, nem sempre estamos a avaliar concorrentes do mesmo escalão do nosso grupo. Mas quando isso acontece, garanti-damente que sabemos ser imparciais e, para além de não podermos votar no nosso país e grupo, damos muito boas pontuações a outros concorrentes de destaque, porque há mesmo muito talento em todos os paí-ses. Fazer parte deste convívio em ambiente internacional, mesmo que via online, é sem-pre uma troca de experiências gratificante e emocionante.

Algum jovem que descobre o vosso tra-balho hoje, como é que pode chegar a vocês enquanto grupo e/ou ser participativo?

Joana – Qualquer jovem pode entrar em contacto connosco através das redes sociais do grupo ou e-mail talentos.sem. fronteiras@gmail.com e também através do CCRAM (Centro Cultural e Recreativo do Alto do Moinho) que é a associação onde pertencemos, sedeada no Alto do Moinho (Corroios), que nos apoia desde sempre e onde temos os nossos ensaios físicos. Damos sempre resposta a todos os jovens que nos contactam e que querem saber como podem pertencer grupo. Neste momento o grupo tem 25 elementos e, infelizmente, não temos muitas vagas disponíveis. No entanto, todos os que ambicionam entrar no grupo não precisam de ter qualquer experiência, ape-nas o gosto pela música, no entanto, todos têm que fazer um casting simples, onde mos-tram a sua voz numa canção à sua escolha, depois nós avaliamos e damos uma resposta.

Redes Sociais da Classe:

instagram @talentossemfronteiras facebook /talentossemfronteiras

Ivo Lebre | 22 de janeiro de 2021

DR

Ana Cristina Videira

e Joana Videira

Desta vez de uma forma diferente e numa entrevista feita em duas

vozes, Joana Videira e Ana Cristina Videira, apresentam-nos a Classe

Talentos sem Fronteiras, um projecto que tem destacado o talento de

vários jovens portugueses, em festivais da canção de todo o mundo.

Diz-se que filho peixe sabe nadar, esta mãe e filha que por várias vezes

já foram notícia no Comércio, pelos prémios internacionais que têm

trazido para Portugal, contam-nos agora como tudo começou.

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| 22 de janeiro de 2021

SOCIEDADE

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Município do Seixal aumenta locais

e secções de voto

para as Presidenciais 2021

O concelho do Seixal irá aumentar os locais e as secções de voto nas Eleições Presidenciais marcadas para o próximo dia 24 de janeiro. Esta medida deve--se ao agravamento da pandemia da covid-19, de forma a evitar a aglomera-ção de pessoas.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal do Seixal, "o objetivo é fazer com que a Democracia possa ser exer-cida em segurança, por todos os exer-

cida-A partir de agora qualquer cidadão pode reportar uma avaria, ou falta de luz em sua casa através de um serviço disponibilizado na internet, no site da EDP Distribuição. Se ficar sem luz pode fazer um despiste de forma cómoda, basta ao cidadão preencher o código CPE da sua residência e o seu número de contribuinte. Este serviço evita assim as possíveis esperas em chamadas tele-fónicas. Este despiste irá ajudar a iden-tificar a origem da anomalia.

A EDP garante que se a situação se O Seixal Clube 1925 decidiu

apro-veitar o tempo disponível por mais uma interrupção causada pela Pan-demia Covid-19 para investir na for-mação dos seus atletas, treinadores e colaboradores.

Aos Atletas, o Clube decidiu optar, para além dos treinos individuais para serem realizados em casa, por forma-ção acerca do Clube e dos valores do mesmo. Para os treinadores e agen-tes desportivos a escolha foi formação

DR

dãos, apesar do momento difícil que estamos a viver".

Desta forma, na freguesia da Amora e na União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires haverá mais um local de voto, nomeadamente a Escola Secundária da Amora e a Piscina Municipal de Paio Pires. Na freguesia de Fernão Ferro não haverá alterações em relação aos atos eleitorais ante-riores. Por fim, em Corroios, a Escola

mantiver, o report é encaminhado pos-teriormente para as equipas da empresa no terreno, sendo garantido um pra-zo máximo de 4 horas até à necessária intervenção.

Ao disponibilizar mais um meio de contacto para o reporte deste tipo de avarias a empresa oferece uma resposta mais célere para estas situações, apos-tando simultaneamente na melhoria da eficiência operacional e da qualidade de serviço.

Ivo Lebre oficial das entidades competentes (AF

Setúbal ou Federação Portuguesa de Futebol) de forma a melhorar e atua-lizar os conhecimentos dos mesmos para melhor desempenharem as suas funções.

Trata-se de mais uma iniciativa exemplar do Clube Seixalense que se recusa a ceder às dificuldades, procu-rando sempre alternativas para man-ter a sua atividade com mais ou menos restrições.

Secundária João de Barros e as escolas básicas do Alto do Moinho e de Santa Marta do Pinhal deixarão de ser locais de voto sendo substituídas pela Escola Básica da Quinta do Campo, pelo Pavi-lhão Municipal do Alto do Moinho e ainda pelo Pavilhão Multiusos da Quin-ta da Marialva. As seções de voto serão entretanto divulgadas.

Relembramos que este que é um direito e um dever de todos os cidadãos,

EDP Distribuição disponibiliza

um novo meio para reportar avarias

Formação Seixal Clube 1925

deverá ser exercido no local estipulado para cada um dos eleitores, pode con-firmar o local de voto através da Inter-net em recenseamento.mai.gov.pt ou enviando uma SMS grátis para 3838 (escrevendo RE espaço nº de BI ou CC espaço Data de Nascimento no molde AAAAMMDD)

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CULTURA

| 22 de janeiro de 2021

O ruído da vizinhança

Na sequência do artigo publicado na edição anterior deste semanário onde dei conta dos deveres e direi-tos entre vizinhos e atendendo a uma pergunta de um leitor, falo-vos hoje do ruído e de como resolvê-los. Numa altura em que o teletrabalho abrange larga parte da população é expectável que mais barulho ocor-ra muitas vezes em horário menos apropriado.

Ainda eu seja permitido barulho en-tre as 07:00 horas e as 23:00 horas, mas nem todo o barulho que não seja de obras é aceitável.

Por exemplo, no caso de obras no in-terior de um imóvel, o barulho é limi-tado ao período entre as 08:00 horas e as 20:00 horas - “as obras de recu-peração, remodelação ou conserva-ção realizadas no interior de edifícios destinados a habitação, comércio ou serviços que constituam fonte de ruí-do apenas podem ser realizadas em dias úteis, entre as 8 e as 20 horas, não se encontrando sujeitas à emis-são de licença especial de ruído” Ar-tigo 16º do Regulamento Geral do Ruído - Decreto-Lei n.º 9/2007. Ademais, o responsável pela execu-ção das obras afixa em local acessível aos utilizadores do edifício a duração prevista das obras e, quando possível, o período horário no qual se prevê que ocorra a maior intensidade de ruído.

Relativamente ao ruído não prove-niente de obras, admite-se que seja aceitável, ou seja espera-se senso co-mum na produção do barulho e do incomodado.

Caso esse ruído ultrapasse o admissí-vel a solução é a participação à GNR ou PSP, que enviará ao local agentes que darão ao originador do ruído, um prazo para fazer cessar o mesmo. Caso não cumpra incorrerá em deso-bediência.

Já relativo ao barulho proveniente de actividades comerciais, como seja cafés, restaurantes, ginásios, etc., a queixa deverá ser apresentada na Câmara Municipal.

Escolha os serviços de um profissio-nal, contacte o Solicitador.

Envie a sua questão para: duvidas@ruifeio.pt Publicidade

Rui Hélder Feio

Solicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6

TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

Contacte o Solicitador!

218 284 986 934 428 652 solicitador@ruifeio.ptwww.ruifeio.pt

Rostos do Seixal

ISABEL MARIA DE BRAGANÇA (1801-1876)

6.° Duque de Cadaval; o 1.° Marquês de Valada e o Conde de Arcos. Na qualidade de adjuntos, estavam os seis ministros de Estado das diferentes secretarias. D. Isa-bel Maria de Bragança era muito devota, protegendo diversas instituições religiosas e assistenciais. Foi duas vezes a Roma para solicitar ao papa vários pedidos relaciona-dos com a sua assistência social e religio-sa, incluindo a aprovação para a fundação das Irmãs Hospitaleiras da 3.ª Ordem de São Francisco (Trinas).

Durante quarenta anos, a Quinta da Princesa (Amora) pertenceu à Infanta D. Isabel Maria de Bragança, acontecendo, durante os reinados de D. Maria II e de D. Pedro V, eventos como a inauguração das primeiras linhas telegráficas e dos cami-nhos-de-ferro nacionais, a fundação das escolas médicas, politécnicas e primeiros

Mário Barradas

Nasceu no Palácio de Queluz, em Sin-tra, sendo filha de Dom João VI e de Dona Carlota Joaquina, sendo dois dos seus oito irmãos D. Miguel e D. Pedro V, que viriam a ser reis de Portugal, sendo bati-zada de Isabel Maria da Conceição Joana Gualberta Ana Francisca de Assis Xavier de Paula de Alcântara Antónia Rafaela Micaela Gabriela Joaquina Gonzaga de Bragança e Bourbon. Em 1826, D. João VI, já doente, nomeou uma regência pre-sidida pela infanta D. Isabel Maria, a qual vigoraria, mesmo com a morte do rei, até que o legítimo herdeiro e sucessor da Coroa aparecesse. Ela foi regente de Por-tugal até 26 de fevereiro de 1828. D. João VI morreu quatro dias depois do decreto.

Além de D. Isabel Maria, faziam par-te do chamado Conselho de Regência o cardeal-patriarca D. Patrício da Silva; o Os VINHATEIROS, os homens que cultivavam as vinhas e, com suas uvas, faziam o vinho.

Naquele que é o atual território do concelho do Seixal a cultura da vinha e a produção de vinhos é muito antiga, sendo os vinhos desta região famosos já no séc. XVI.

No início do séc XX a produção de vinhos no concelho do Seixal ainda ultrapassava o milhão de litros. Nesta altura produziam-se essencialmente vinhos tintos, sendo as castas mais uti-lizadas as seguintes: Espadeiro, Bastar-do, Castelão, Periquita e Tintureira.

Muitas das antigas quintas do nosso Município estavam equipadas com laga-res de vara e fuso, como acontecia, por exemplo, na Quinta de Cheira-Ventos (Amora), na Quinta de Santa Teresi-nha (Seixal) ou na Quinta do Castelo (Corroios). Nesta última, que pertenceu a Domingos Afonso, produziu-se um vinho designado por «Termo Tinto da Quinta do Castelo», que ganhou uma medalha de cobre na Exposição

Agríco-DR

DR

DR

Vinhateiros

Rui Hélder Feio

Solicitador

O VOZEIRO

DR la de Philadelphia (1876) e uma

meda-lha de prata na Exposição Agrícola de Paris (1878).

A última grande vinha do concelho do Seixal, com cerca de 11 ha, existiu na Quinta da Atalaia, freguesia de Amo-ra. Nos anos oitenta do século passado ainda ali se produziram muitos hecto-litros de vinho, sendo responsável por esta produção o seu caseiro, conhecido popularmente por «Zé da Gaita».

Na fotografia de cima a pisa das uvas com os pés, num lagar de vinho tradi-cional. Na fotografia de baixo à direita os adegueiros da Quinta de São Pedro, em Corroios (1954). Na fotografia de baixo à esquerda Tomás Inácio anali-sando o mosto do seu vinho, na Quin-ta de Marialva de Fora, em Corroios (1991).

Manuel Lima

liceus portugue-ses, assim como o aparecimento das epidemias de cólera-morbo e febre-amarela, o que teria certa-mente motivado uma maior uti-lização dos ares

saudáveis que envolviam esta quinta da freguesia de Amora e do recém-criado concelho do Seixal, com os seus esteiros, sapais e florestas verdejantes, mesmo de frente para a capital.

Morreu solteira em Benfica, nos arre-dores de Lisboa, sendo o seu corpo sepul-tado na Igreja de São Vicente de Fora. Dedicou os seus últimos anos à Igreja Católica.

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| 22 de janeiro de 2021

Candidata já é…mas merece

ganhar o Nobel da Química?

Sem dúvida. Aplausos para Katalin Karikó.

Nasceu na cidade de Szolnok, na Hungria, a 17 de janeiro de 1955. É investigadora, bioquímica e profes-sora universitária. Sem apoios nem bolsas de estudo, pois estas resvala-ram sempre para outros lados, emi-gra para os EUA. Abraçada a uma mala de cartão, sozinha, fez-se à luta e à vida. No estado da Pensilvânia ingressou na Temple University de onde saiu quatro anos depois. Não era compreendida e até ridiculariza-da, sobre o seu estudo, com o argu-mento que os mecanismos mediados por RNA não eram rentáveis. Era sempre a rentabilidade em cima da mesa!

Com enorme frustração abandonou a universidade e foi para a quase des-conhecida BIONTEC RNA Pharma-ceuticals. É detentora de patentes concedidas nos EUA para aplicação de RNA não imunogénico, nucleoó-sido modificado por nucleónucleoó-sidos. Em 2006 co-fundou e foi CEO do RNARx até 2013. Hoje é vice-presi-dente da PFIZER, não usa jóias, tem o mesmo automóvel que adquiriu à 14 anos atrás e vive humildemente a sua vida. É mãe de Susan Francia (Szeged – Hungria - 8-11-1982 -), sua única filha, campeã olímpica pelos EUA (2 medalhas de ouro, Pequim e Londres) e mundial (5 medalhas de ouro, 1 de prata e 1 de bronze), todas no remo.

Eis pois a mãe da vacina contra o Covid-19, que após 40 anos de resi-liência ganhou a luta…a nossa luta por uma vida melhor e com tantas lágrimas e dor. É esta a sua história. A história de uma mulher que dedi-cou parte da sua vida para que em 10 meses tivéssemos uma vacina que nos possa trazer mais esperança, saúde e liberdade. Repito 10 meses quando a media dos estudos eram de 10 anos, ou mais. A vacina não caiu do céu, foi fruto de grandes passos científicos e de muita resiliência como espero que venha a ser reconhecido.

Certamente que será candidata ao Prémio Nobel da Química – oxalá que sim. Assim o espero, só que por azar, eu e o caríssimo leitor, não te-mos voto nessa matéria.

Estou a falar de Katalin Karikó. Aqui e agora dedico-lhe estas breves linhas com admiração e respeito.

SOCIEDADE

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Manuel Matias

OPINIÃO

A Quinta do Conde

aumentou locais de voto

Quinta do Conde manifesta

junto da EDP insatisfação

com deficiente fornecimento

de energia elétrica

A medida, decorrente, a um tempo da atual situação pandémica e, a outro, da intenção de proporcionar uma maior proximidade dos locais de votos aos residentes de cada bairro, preten-de, desse modo, evitar que em conse-quência da renovação ou atualização do cartão de cidadão, pessoas do mesmo agregado familiar, tenham de exercer o seu direito cívico em locais diferentes e por vezes distantes um do outro.

Em resultado da alteração introduzi-da pela autarquia, a caintroduzi-da zona introduzi-da fre-guesia corresponde agora um posto de recenseamento, situação que de acordo com a referida Junta visa responder a uma das muitas preocupações que o acelerado crescimento demográfico da localidade coloca a quem a dirige e à acrescente panóplia de problemas de natureza diversa que este processo suscita e cuja resolução se afigura não apenas necessária, mas urgente, recla-mando, por isso, um maior

empenha-A posição tomada através de ofício dirigido aos responsáveis da aludida entidade resulta do crescente aumen-to de reclamações que têm chegado à autarquia por parte de moradores da zona Norte da freguesia, em espe-cial das ruas Manuel da Maia, Afonso Domingues e outras ruas próximas, as quais são repetida e frequentemente afetadas por cortes de energia por lon-gos períodos de tempo.

Para a Junta de Freguesia, trata-se de um quadro nada consentâneo com os tempos que vivemos, quer por ocor-rer no Inverno, quer por nos encontrar-mos num período de pandemia, o qual coloca um significativo conjunto de preocupações e exigências ao dia-a-dia

DR

Procurando facilitar a vida dos eleitores e combater os índices de abstenção que se registaram

nos diversos atos eleitorais ocorridos nos últimos anos, a Junta de Freguesia da Quinta do

Conde decidiu proceder ao aumento dos locais de voto situados na localidade.

Interpretando o sentimento dos habitantes quanto ao deficiente serviço de fornecimento de

energia pública e domiciliária efetuado pela EDP, a Junta de Freguesia da Quinta do Conde

manifestou o seu desagrado junto daquela empresa pelas constantes falhas de abastecimento

verificadas na localidade e os constrangimentos que tal situação provoca na vida dos cidadãos.

dos cidadãos, motivadas pelo dever de recolhimento, situação que requer um mínimo conforto.

De acordo com a autarquia quin-tacondense, não é isso que se verifica, dando como exemplo o primeiro dia do ano, data na qual os moradores das alu-didas artérias, estiveram muitas horas sem energia obrigando, nos casos em que tal foi possível, a soluções de recur-so para manter condições de recur- sobrevi-vência a cidadãos mais idosos e frágeis.

Neste contexto, a instituição repre-sentativa dos habitantes da Quinta do Conde, sustenta que a obrigação de confinamento pedido aos cidadãos evi-dencia ainda mais estas dificuldades e

o desconforto que lhes está associado, razão bastante para que a entidade res-ponsável pelo fornecimento de energia elétrica não contribua para acentuar esse desconforto, devendo cuidar de prestar um serviço condizente com as necessidades da comunidade.

mento e participação do poder Central,

posto tratar-se, na generalidade dos casos, de matérias da sua exclusiva com-petência.

DR

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SOCIEDADE

| 22 de janeiro de 2021 Publicidade

Seixal é o primeiro

de dezoito concelhos

a receber o programa

cultural Mural 18

Seixal no 8.º Fórum

da Rede Portuguesa

de Municípios

Saudáveis

O Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal recebeu na pas-sada sexta-feira a actuação dos Alma D’Arame. Esta atuação marcou o arran-que no município do programa Mural 18, iniciativa que consiste numa nova plataforma cultural que reúne os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e que pretende unir os agentes culturais, os municípios e os cidadãos, em defesa da comunidade artística e do património cultural (material e imate-rial).

Esta primeira apresentação dos Alma D'Arame, de nome “Solitária”, desenro-la-se num espaço-laboratório onde se desenrola um confronto solitário entre o homem e a máquina, entre o real e o virtual, levando-nos à experimentação e à procura de novas narrativas. Trata--se de uma performance inovadora ao ser apresentada com recurso a técni-cas de energia cinética, criando efeitos visuais por meio dos movimentos físicos

O 8.º Fórum da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis (RPMS) arran-ca hoje e tem como objetivo apoiar a divulgação, implementação e desen-volvimento do projeto "Cidades Sau-dáveis", nos municípios que assumem a promoção da saúde como prioridade da agenda dos decisores políticos.

Desde 2002 que o concelho do Seixal preside ao Conselho de Administração da RPMS, e que estabelece a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos como uma prioridade. O Presiden-te Câmara Municipal do Seixal que também preside a RPMS afirma que

do ator em palco. A imagem é causada pelos movimentos do ator, que determi-nam o que é projetado e que o público visualiza.

A iniciativa Mural 18, é uma forma de apoiar o setor da Cultura, um dos mais afetados em tempo de pandemia e irá decorrer durante todo o primei-ro semestre de 2021. O espetáculo que abriu o programa no Seixal decorreu sem público e pode agora ser visto atra-vés do portal moral18.pt.

Ivo Lebre

"as recentes medidas que adotámos no combate à pandemia, tais como a entrada em funcionamento do Drive Thru - Centro de Rastreio Covid-19 ou da ADR - Área Dedicada para Doentes Respiratórios, situados no Complexo Desportivo Carla Sacramento, na Amo-ra, são bons exemplos de medidas pro-motoras da saúde pública".

A edição 2021 do Fórum, irá desen-rolar-se ao longo de 6 webinars de periodicidade mensal, entre os meses de janeiro e junho, a participação é livre mediante inscrição no site da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis, e a transmissão será ao vivo no Facebook. Esta edição terá como temas: "Tantos, tanta ansiedade e tão sós! O isolamento social e a saúde mental nos lugares" (22 de janeiro); "Planear o município para as pessoas" (19 de fevereiro); "Ecologia e saúde" (19 de março); "Atividade físi-ca para a saúde" (16 de abril); "Literacia em saúde" (21 de maio) e "Parcerias em saúde" (18 de junho).

Ivo Lebre dr

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| 22 de janeiro de 2021

LAZER

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SU

DO

KU

21-03 a 20-04 21-06 a 23-07 21-04 a 21-05 21-04 a 21-05 24-07 a 23-08 24-09 a 23-10 24-08 a 23-09 24-10 a 22-11 23-11 a 21-12 22-12 a 20-01 21-01 a 19-02 20-02 a 20-03 SOLUÇÃO

THE BEATLES

filme

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

22 a 28 de janeiro

Alcalá de Henares, 1572. A jovem livreira Inés Ra-mírez fica viúva e tem de assumir o negócio familiar. Descobre que o seu marido possuía a chave de acesso ao único exemplar de um livro proibido, cujo desa-parecimento, séculos antes, tinha sido ordenado pelo poder político e pela igreja.

Com a colaboração de Pierre Arbús, um impressor de livros francês, dá início à investigação. Terá de li-dar com personagens de todo o tipo: mestres impres-sores, eruditos, delinquentes, nobres e ainda com a sombra omnipresente da Inquisição, capaz de tudo para controlar o pensamento e a palavra, e da rigo-rosa política de censura de Filipe II (I de Portugal).

Romance de intriga histórica, transporta-nos para uma época em que imprimir, vender e ler li-vros eram atividades extremamente perigosas. Além de uma viagem às origens da indústria do livro é também uma homenagem a todos os escritores, im-pressores, editores, livreiros e leitores que há sempre estiveram ao lado da cultura.

livro

ABBEY ROAD – BEATLEMANIA – CABELO – CAVERN CLUB EPSTEIN – FAB FOUR – FENÓMENO – GEORGE – JOHN

LIVERPOOL – LOVE ME DO – MARTIN – MÚSICA POP PASSADEIRA – PAUL – RINGO

Amor: Seja mais generoso com a sua cara-metade. Não

pre-judique a sua relação devido à sua teimosia.

Saúde: Modere o consumo de doces.

Dinheiro: Resista à tentação, não gaste mais do que tem

pro-jetado.

Números da Sorte: 11, 22, 29, 35, 36, 42

Amor: Poderá sentir-se um pouco desanimado se está só. Saúde: Andará um pouco em baixo de forma, faça ginástica. Dinheiro: Se pretende adquirir algo de que gosta, este é o

momento ideal.

Números da Sorte: 25, 29, 30, 39, 45, 49

Amor: Seja justo consigo mesmo e pense na sua felicidade. Saúde: Tome atenção à higiene dos seus pés; pode ocorrer o

aparecimento de fungos.

Dinheiro: Com trabalho conseguirá alcançar o sucesso. Números da Sorte: 14, 25, 26, 38, 40, 44

Amor: Estará tão feliz com a sua relação que todos irão

no-tar tamanha satisfação.

Saúde: Faça um Check-up.

Dinheiro: Tenha mais atenção ao seu mealheiro, pois ele

está a ficar vazio.

Números da Sorte: 8, 19, 22, 39, 45, 49

Amor: Poderá dar um passo mais sério na sua relação

amorosa. Que o amor esteja sempre no seu coração!

Saúde: Relaxe um pouco mais, anda muito tenso. Dinheiro: Estabilidade financeira.

Números da Sorte: 2, 13, 20, 24, 39, 42

Amor: Os seus filhos poderão fazer-lhe um convite

irrecu-sável.

Saúde: Cuidado com a alimentação, não coma gorduras. Dinheiro: Momento muito favorável sob o aspeto

financei-ro, aproveite-o.

Números da Sorte: 14, 20, 36, 38, 42, 43

Amor: Tenha cuidado pois pode perder aquilo que tanto

tra-balho lhe deu a conquistar.

Saúde: Não sobrecarregue o seu corpo.

Dinheiro: Trabalhe mais e confie no seu sucesso. Números da Sorte: 1, 3, 20, 39, 44, 45

Amor: Poderá zangar-se com um familiar, mas se colocar de

lado o orgulho sairá vitorioso.

Saúde: Pode ter uma dor ligeira de dentes. Dinheiro: Tenha cuidado, avizinham-se gastos extra. Números da Sorte: 1, 5, 9, 11, 18, 23

Amor: Não sobrevalorize o aspeto físico, procure ver

pri-meiro o que realmente as pessoas são por dentro. Não perca o contacto com as coisas mais simples da vida.

Saúde: Poderá sofrer de alguma retenção de líquidos. Dinheiro: Não seja irresponsável e pense bem no seu futuro. Números da Sorte: 2, 6, 9, 10, 15, 19

Amor: Arranje mais tempo para si mesmo. Vai ver que

valerá a pena. Permita-se a si próprio viver com alegria e cultive-a diariamente.

Saúde: Tome vitaminas para fortalecer o cérebro. Dinheiro: Período favorável a investimentos de maior

am-plitude.

Números da Sorte: 8, 22, 39, 41, 48, 49

Amor: Poderá surgir um mal-entendido na sua relação, mas

com calma tudo se resolverá.

Saúde: Este será um período favorável a este nível, aproveite

para descansar.

Dinheiro: Momento pouco propício para grandes

investi-mentos.

Números da Sorte: 2, 14, 19, 23, 25, 29

Amor: Poderá viver uma aventura de grande importância

para si.

Saúde: Dê mais atenção às dores de cabeça.

Dinheiro: Não seja materialista, só tem a perder com isso. Números da Sorte: 7, 11, 23, 25, 29, 45

ENCANTADORA DE BALEIAS

A CASA DOS LIVROS PROIBIDOS

sopa

de letras

dr

A trama centra-se nas tradições ancestrais e no conflito que estas geram com a sociedade global onde se vive. Para início deparamo-nos com uma tra-gédia: uma mãe e um filho que morrem num parto. Era o primogénito e a sua irmã gémea não tem o mesmo valor nem importância que o varão. Por esse mesmo motivo será rejeitada pelo avô e criada como uma vulgar rapariga e não descendente do maior le-gado da tribo.

Os Whangara vivem, há mais de mil anos, numa bela e modesta vila na costa leste da ilha. Conta a ancestral lenda que um semi-deus, de nome Paikea, chegou ali montado numa baleia. A partir daí, todos os primogénitos de cada geração da linhagem liga-da diretamente a ele, torna-se o líder liga-da aldeia dos Whangara.

A menina Pai é a sobrevivente e o pai, atormenta-do e desfeito de atormenta-dor, parte sem destino, deixanatormenta-do a criança aos cuidados do avô, Koro, o chefe da tribo. Entristecido pela quebra da tradição da linhagem, Koro cuida da neta com amor, mas mantém um cer-to distanciamencer-to. A sua missão era preparar o seu sucessor e ele falhou, pois Pai não é homem.

Mas a vida nem sempre é como se espera e deseja e Pai vai ser uma agradável surpresa para todos e sobretudo para a sua tribo.

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