Contexto Político
1. Eduardo Cunha: a importância do Rio de Janeiro e o tema dos Royalties
2. Renan: aproximação do governo 3. Reunião Padilha e Temer
4. Carta aos Governadores: ajuste fiscal (até quarta-feira) i. Piso do Magistério – Educação
ii. Restos a Pagar – valores de emendas parlamentares 300 milhões iii. Mendocinha 172
iv. Atualização dos Programas (formato em Lei) v. Saúde
Ações de Mobilização
REALIZADAS
Reunião SRI: FPM; restos a pagar Reunião Padilha/ Danilo Forte: FPM
Reunião Rosetto: FPM e Marco da ONG
PRIMEIRA SEMANA DE AGOSTO
Dia 04 Dia 05
10h Conselho Político 14h Reunião dos Líderes
Reunião Temer
Roteiro
1. Encontro nos estados – Assembleia com Parlamentares 2. Coletiva Imprensa
3. Paralização das Prefeituras – adesão dos estados/ diálogo 4. Manifestação no Congresso e Palácio
Roteiro
Preparação para Assembleia
• Apresentação padrão
•Carta aos Governadores (reunião do ajuste fiscal na quinta)
•Carta aos Parlamentares
•Forme de Mobilização no estados
Roteiro
Sugestão Ato nos Estados (Aprece)
9h Coletiva de Imprensa (em cada município/ regionais) 11h Ato Espaço Público – servidores e sociedade civil 14h Câmara dos Vereadores – Debate e discussão
17h Encerramento
AMUPE:
• informar a população – cartilha
•Entrevista coletiva
Mobilização dia 5/8
Formato da Mobilização
Coletiva de Imprensa – Devolução dos Programas Federais
09h Nereu Ramos – Distribuição do Caderno / Carta aos Parlamentares/ Apresentação
11h Ato Palácio: FPM: pelo cumprimento da Palavra 14h Comissão Pacto Federativo (Câmara/ Senado) ?h Michel Temer
17h Retorno ao Nereu Ramos
Pacto Federativo
O Brasil é uma Federação e isto significa que os recursos públicos deveriam ser descentralizados e compartilhados entre os Municípios, os Estados e a União.
Isto permite que o Brasil aproveite a principal vantagem da forma federativa do Estado, que é a adequação das leis e instituições do País às necessidades específicas de cada região.
Pacto Federativo
A CNM é protagonista na discussão do Pacto Federativo no Congresso Nacional. Durante anos estamos lutando pela melhor distribuição dos recursos e pela melhoria das relações entre União, Estados e Municípios.
Em resposta a XVIII Marcha em Defesa dos Municípios foram criadas DUAS comissões especiais para tratar do tema: uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado Federal.
Pacto Federativo
A Câmara dos Deputados instituiu uma Comissão Especial do Pacto Federativo, com a Presidência do Dep. Danilo Forte (PMDB/CE) e relatoria do Dep. André Moura (PSC/SE).
Já o Senado Federal através de seu Presidente, Sen. Renan Calheiros (PMDB/AL), instituiu uma Comissão Especial pelo Aperfeiçoamento do Pacto Federativo, com a Presidência do Sen. Walter Pinheiro (PT/BA) e relatoria do Sen. Fernando Bezerra (PSB/PE).
O Senado Federal apresentou relatório preliminar de suas 3 subcomissões, enquanto a Câmara já tem um 2º Relatório da Comissão, ambos com a inclusão de vários dos nossos projetos e propostas de mudanças legislativas.
Subcomissões do Pacto Federativo
Senado Federal
Proposições do Pacto
Federativo
Educação
Câmara dos Deputados Origem Impacto
Tornar o FUNDEB instrumento permanente de financiamento da educação básica pública.
Complementação dos valores relativos ao piso salarial do magistério quando os gastos com o pessoal do magistério ultrapassem 60% dos recursos
recebidos do FUNDEB CNM Os Municípiios deixariam de gatsra em média R$ 9,5 bilhões.
Estabelecimento de novos valores repassados pelo FNDE para
alimentação escolar CNM Causaria um aumento de R$ 2,3 bilhões nos repasses do FNDE para o PNAE. Complementação do custeio do transporte escolar Sugestão do Dep. Sérgio Vidigal Educação
FUNDEB
Proposição: Transformar o FUNDEB em mecanismo permanente de financiamento da educação básica e aumentar a complementação da União ao Fundo
Ações:
Apoio à PEC 15/2015, com parecer de admissibilidade já aprovado na CCJC e aguardando instalação da Comissão Especial
Apresentação de emenda à PEC 15/2015 na Comissão Especial para aumentar a complementação da União ao FUNDEB para, no mínimo, 20% da contribuição dos Estados, DF e Municípios
Pagamento do piso nacional do
magistério
Pagamento do piso nacional do
magistério
Proposição: Garantir recursos federais para pagamento do
piso nacional do magistério a todos os Estados e Municípios que precisem, sejam beneficiados (hoje só 10 Estados) ou não com complementação da União ao FUNDEB
Ação:
Apresentação de Emenda Substitutiva ao PL 3020/2011, para acrescentar requisitos que os entes federados devem comprovar a fim de receber apoio financeiro da União e garantir mais recursos federais para pagamento do piso nacional além dos10% da complementação da União ao FUNDEB já destinados par essa finalidade
Reajuste do piso nacional do
magistério
Proposição: Assegurar reajuste anual do piso nacional do magistério compatível com as condições orçamentárias e fiscais dos entes federados
Ação:
Defesa da imediata e urgente aprovação do texto original do PL 3776/2008, do Poder Executivo, para adotar o INPC acumulado do ano anterior como critério de reajuste do valor do piso nacional do magistério já a partir de 2016
Saúde
Câmara dos Deputados Origem
Permissão para que Estados e Municípios possam cobrar
as operadoras de planos de saúde; Dep. André Moura Estabelecer critérios de atualização do valor do piso
salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias
CNM
Finanças
Câmara dos Deputados Origem Impactos
Aumento da parcela do IPI-Exportação
de 10% para 12% Dep. André Moura
Em 2016: Estados: R$ 948 milhões e Municipios R$ 237
milhões
Aumento do FPE de 21,5% para 22,5%; Dep. André Moura
Em 2016: R$ 1,9 bilhões; 2017: R$ 4,1 bilhões e 2018: R$ 6,6
bilhões Alteração do peso do VAF (Valor
Adicionado Fiscal) de 75% para 60% na composição do índice de retorno do ICMS; CNM Redistribuição dos repasses entre os municípios, descentralização. Extinção da incidência do Pasep nas
transferências para Estados e Municípios; CNM Ganho de R$ 826 milhões aos municÍpios e R$ 744 dos Estados Equalização do FPM Dep. Pedro Uczai
Desenvolvimento Urbano
Câmara dos Deputados Origem
Destinação de recursos da União diferenciados para as regiões Centro-Oeste e Nordeste.
Dep. André Moura
Prorrogação do prazo do
encerramento dos lixões. CNM
Jurídico
Câmara dos Deputados Origem
Liberação de Depósitos Judiciais para utilização de
Estados e Municípios; Dep. André Moura
Iluminação Pública PDS 85/2015
(PDC 1428/2013)
Foi apresentado com intuito de sustar a resolução da Aneel que repassa aos municípios despesas de iluminação pública. Foi aprovado na Câmara com emenda da CNM apresentada pelo dep. André Moura (PSC/SE). Tramita no Senado Federal em 3 comissões CAE, CI e CCJ e depois vai ao Plenário.
Ação: Articular junto ao sen. Fernando Bezerra Coelho
(PSB/PE), via CEAPF – Pacto Federativo, requerimento de Urgência para o PDS 85/2015. Articular a entrega de ofício aos líderes do Senado que sejam dos estados do Nordeste, Minas Gerais e São Paulo solicitando apoio a matéria.
Resíduos Sólidos PL 2.289/2015
(PLS 425/2014)
Aprovado pelo Plenário do Senado, via Comissão do Pacto Federativo (CEAPF), a matéria está na Câmara dos Deputados como PL 2.289/2015
Ações: Articular na Presidência da Câmara dos Deputados apreciação no Plenário com requerimento de urgência e acordo político (na Câmara) para aprovar a matéria, essa semana, conforme o texto do Senado e enviar a sanção (na Presidência da República) sem veto.
PLP 448/2014 – Altera a
Lei do Simples Nacional
(Lei Complementar
123/2006)
Principais mudanças:
1. PLP 448/2014 de autoria do Deputado Guilherme Campos PSD/SP e relatoria do Deputado João Arruda PMDB/PR 2. Aumento do limite do faturamento no Simples e MEI:
a) Para a microempresa (ME), de R$ 360 mil para R$ 900 mil; b) Para a empresa de pequeno porte (EPP), de R$ 3.600 mil
para R$ 14.400 mil.
c) Para o Microempreendedor Individual (MEI), de R$ 60 mil para R$ 120 mil.
3. Altera as tabelas dos Anexos I a IV da LC 123/2006, instituindo-se a tributação progressiva, pela qual haverá uma alíquota e uma parcela a deduzir a partir da segunda faixa de receita bruta anual.
4. Somente quanto ao ICMS, o limite máximo do Simples Nacional continue sendo de R$ 3.600 mil.
Impactos
NO ISS:
Hoje um MEI paga apenas R$ 5,00 de ISS e R$ 1,00 de ICMS. Empresas optantes pelo regime ordinário do Simples Nacional que faturam até R$120 mil ano, pagam de ISS um valor de R$ 2.400,00. Nesse sentido, com base em dados disponibilizados no portal “Estatística do SN” e em dados repassados pelos Municípios obtivemos que no ISS a perda dos Municípios pode chegar até R$ 3,3 Bilhões/ano.
Para os Municípios Gaúchos o impacto com esse PL é de R$ 340,6 milhões/ano.
Impactos
EM TAXAS:
Na atual legislação o MEI não paga qualquer tipo de taxa. Assim, com a migração de cerca de 60% das empresas optantes pelo SN para o MEI os Municípios até 50 mil habitantes podem deixar de arrecadar um montante de 191,02 milhões.
NO ICMS:
Segundo projeções da Coordenadoria da Administração Tributária – CAT, da Secretaria da Fazenda de São Paulo, são estimadas perdas de arrecadação do ICMS em nível nacional no valor aproximado de R$ 1,43 bilhão/ano, cerca de R$ 357,7 milhões na cota parte dos Municípios. Para o Estado do RS o impacto é de R$ 91,52 Milhões.
NO FPM:
As perdas para os tributos federais, calculadas pela RFB, seriam da ordem de R$ 6 bilhões/ano, essa perda provocará graves reflexos no FPM e FPE.
Emenda Constitucional 84/2014
Art. 1º O art. 159 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 159.
...
I. do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e
proventos de qualquer natureza e sobre produtos
industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:
...
e. 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de
Emenda Constitucional 84/2014
Art. 2º Para os fins do disposto na alínea "e" do inciso I do caput do art. 159 da Constituição Federal, a União entregará ao Fundo de Participação dos Municípios o percentual de 0,5% (cinco décimos por cento) do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados no primeiro exercício em que esta Emenda Constitucional gerar efeitos financeiros, acrescentando-se 0,5% (cinco décimos por cento) a cada exercício, até que se alcance o percentual de 1% (um por cento).
Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro do exercício subsequente.
Entendimento do Tesouro Nacional
A STN entende que o cálculo do 0,5% do FPM deve
basear-se, em 2015, na arrecadação do IPI e IR de
Posição CNM
Para a CNM, é importante deixar claro aos gestores que,
durante as negociações do aumento, nenhuma das
propostas continha o artigo que hoje prejudica o total a
ser repassado em julho. Ou seja: o trecho foi
introduzido à redação final.
Com esta interpretação da STN, o primeiro repasse do
aumento conquistado é estimado em R$ 954 milhões.
Os demais R$ 950 milhões (correspondentes aos seis
meses do exercício passado) são pedidos pela CNM em
forma de Apoio Financeiro aos Municípios (AFM).
Ofício CNM
Ofício protocolado no
dia 22 de Junho de
2015. Solicitando o
pagamento referente
a diferença do acordo
do 0,5% por meio de
um AFM.
Audiências Públicas do
Pacto federativo
Participação da CNM
Na última sessão da Comissão Especial do Pacto na
Câmara foi marcada uma Audiência Pública para o dia 5
de agosto. A CNM participará a convite da Comissão.
Tal audiência abordará o Regime Geral de Previdência
Social, os Regimes Próprios de Previdência Social dos
Estados, Distrito Federal e Municípios e suas
repercussões na proposta de um novo Pacto Federativo
para o Brasil. Além disso, a audiência atenderá ao
requerimento do Dep. Hildo Rocha e discutirá também a
situação do FPM.
Restos a Pagar não
processados e o risco de
cancelamento
RAP Não Processados
1. Cancelamento dos Restos a Pagar Não Processados: a) Após a Marcha o governo Federal prorrogou por mais 60 dias o
eventual cancelamento dos Restos a Pagar não processados de exercícios anteriores a 2014
b) Existem no SIAFI (Sistema de Administração Financeira da União) o equivalente a R$ 13 bilhões em empenhos nesta situação.
c) A diretoria da CNM procurou o Governo Federal para solicitar que fosse realizada uma força tarefa nos Ministérios, na Caixa Econômica Federal e nos Municípios para evitar que isto seja perdido.
d) Segundo nossas informações, 83% dos empenhos já se tornaram contratos e destes 77% já tiveram as obras
Outros Temas
1. Diálogos e Ações Municipalistas 2. Conselhos Temáticos
3. Data da Marcha 4. Ação coletiva
5. Observatório Politico 6. Marco da ONG