CLEOMEDES VILAR DE VASCONCELOS
DÁVILA BARBOSA SENZIALE MACHADO Tel.: (+55) 11 3266 8592 E-mail: franco@francoadvogados.com.br Web: www.francoadvogados.com.br
CORRESPONDENTES:
BELO HORIZONTE – BLUMENAU – CAMPINAS – CUIABÁ – DISTRITO FEDERAL – FORTALEZA – RECIFE – MANAUS – PORTO ALEGRE – RIO DE JANEIRO –SANTA CATARINA – SÃO LUIS
ESPECIALIDADES
TRIBUTÁRIO SOCIETÁRIO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E SOCIETÁRIO CONSTITUIÇÃO E EXTINÇÃO DE SOCIEDADES DEFESAS FISCAIS CONTRA AUTOS DE INFRAÇÃO DEFESAS ADMINISTRATIVAS EM GERAL MANDADOS DE SEGURANÇA EM DIREITO PÚBLICO
AÇÕES DECLARATÓRIAS DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL
EXECUÇÃO FISCAL
LICITAÇÕES PÚBLICAS (ANÁLISES DE EDITAL, IMPUGNAÇÃO E RECURSOS LICITA-TÓRIOS )
RECURSOS E DEFESAS PERANTE TRIBUNAIS DE CONTA AÇÕES JUDICIAIS EM GERAL
PROCESSOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
AÇÕES TRABALHISTAS (DEFESAS OU INICIAIS)CONTRATOS PÚBLICOS OU PRIVA-DOS (INCLUSIVE INTERNACIONAIS – EM INGLÊS)
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PERANTE MINISTÉRIOS PÚBLICOS PARECERES JURÍDICOS EM DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO MARCAS E PATENTES
FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL/EXTRAJUDICIAL
PROGRAMA DE PARCELAMENTO ESPECIAL FEDERAL (REFIS/2013) – LEI 12865/13
Glossário
Multa de mora = decorrente do atraso no recolhimento do tributo (principal)
Multa de ofício = decorrente de infração cometida pelo contri‐ buinte
Multa isolada = multa exigida desacompanhada do principal (tributo)
Encargo legal = 10% a 20% de honorários devidos ao advogado da União, calculado sobre o montante do principal, inclusive multa, atualizado monetariamente e acrescido de juros e multa de mora Débito consolidado = é a denominação atribuída ao ato pelo qual, através do parce‐ lamento, ocorre a transformação de um crédito público em tese perdido ou de difícil recuperação, em algo que, ante a negociação com o contribuinte, torna‐se sólido. O efeito prático disso é o Estado poder apresentar essa massa de crédito parcelado aos seus credores para obtenção de financiamentos internacionais, inclusive com venda de títulos públicos (no Quadro Sinótico abaixo é utilizado também “consolidação do parcelamento” com o mesmo sentido de débito consolidado)
O fundamento legal para o Programa de Parcelamento aqui referido é o art. 17 da Lei 12865 (09.10.2013) — resultado da conversão da MP 615 —, o qual reabre o prazo
para adesão ao Refis da Crise (Lei 11941/2009). E é dele que trataremos no Quadro Sinótico, abaixo, onde estão expostas as principais regras aplicáveis. Outros dois Pro‐
gramas de Parcelamento Especiais foram criados pela mesma Lei 12865/13 e estão disciplinados em seus arts. 39 e 40.
Esses benefícios especiais — arts. 39 e 40 — são mais vantajosos. Um deles, abrangendo o PIS/COFINS, foi direcionado exclusivamente para instituições financeiras e com‐
panhias seguradoras, por isso alcunhado de Refis dos Bancos (art. 39), o qual envolve disputa judicial de R$ 40 bilhões. O outro, abrangendo o IRPJ/CSLL, para empresas
que possuem controladas ou coligadas no exterior, alcunhado de Refis das Multinacionais Brasileiras (art. 40) em relação às quais o fisco vinha, na instância administrativa,
exigindo o IRPJ e CSLL sobre o resultado contábil resultante da variação do valor do investimento equivalente aos lucros auferidos por coligadas ou controladas, no Brasil ou
no exterior. Essa discussão gerou um passivo para os contribuintes de cerca de R$ 75 bilhões. Com esse Programa de Parcelamento o governo espera receber ao menos R$
25 bilhões. Como precisa urgentemente de recursos financeiros para fechar as contas públicas em 2013, daí se justificarem esses novos programas de parcelamento.
As vantagens adicionais oferecidas pelo governo (arts. 39 e 40) em relação ao Parcelamento previsto no art. 17 decorrem de que, aqueles, incluem os débitos vencidos até
31.12.2012 e este vai até 30.11.2008. Outra vantagem adicional concedida está na redução da multa de mora e de ofício em até 80%, por exemplo. Confira‐se (art. 39): a)
pagamento à vista: redução de 100% de multas de mora e de ofício, 80% das multas isoladas, 45% dos juros de mora e 100% de encargo legal; b) parcelados em até 60
meses, com 20% de entrada: redução de 80% das multas de mora e de ofício, 80% das multas isoladas, 40% dos juros e 100% de encargo legal.
Ainda dentro das regras do art. 39 podem ser incluídos no parcelamento os débitos objeto de discussão judicial relativos à exclusão do ICMS da base de cálculo do
PIS/COFINS (R$ 89,4 bilhões), o que é desaconselhado, mesmo existindo uma Ação Direta de Constitucionalidade (ADC nº 18) proposta pelo governo, já que os contribuin‐
tes estão sendo atendidos por decisões judiciais favoráveis, inclusive com precedente do STF. Recentemente houve um julgamento que reconheceu o direito de exclusão
do ICMS do PIS/COFINS‐importação e, também, do ISS na base de cálculo do PIS/COFINS. Portanto, desde que venha sendo discutido em juízo, não vale a pena para o con‐
tribuinte a inclusão, nas novas regras de parcelamento, do ICMS/ISS na base de cálculo do PIS/COFINS.
No caso do parcelamento de que trata o art. 40, os benefícios são ainda maiores, a saber: a) pagamento à vista: redução de 100% de multas de mora e de ofício, 100% das
multas isoladas, 100% dos juros de mora e 100% do encargo legal; b) parcelados em até 120 meses, com 20% de entrada: redução de 80% das multas de mora e de ofício,
80% das multas isoladas, 40% dos juros e 100% do encargo legal.
Deve ser aqui enfatizado que nada justifica, do ponto de vista legal, tratamento diferenciado entre os contribuintes. A obrigatoriedade de observância, pelo fisco, à capaci‐
dade econômica do contribuinte para graduar o montante do tributo exigido (CF, art. 145, § 1º) obviamente é extensível aos adicionais (multa, juros, correção) abrangidos
em programas de parcelamento já que tais adicionais têm por objeto o tributo devido e se submetem às regras aplicáveis a ele. De modo que aqueles que discordarem das
condições muitíssimo mais vantajosas asseguradas a quem tem maior capacidade de pagamento (instituições financeiras, seguradoras e multinacionais) pode e deve bus‐
car o Judiciário para obter as mesmas condições mais vantajosas. Só o fato de essas condições especiais incluírem débitos tributários até 31.12.2012 já justifica a busca do
Judiciário. Em entrevista para o Jornal da Noite da Rede TV veiculada semanas antes da promulgação dessa Lei 12865 já defendíamos abertamente essa tese judicial como
único modo de restaurar a aplicação das regras constitucionais (princípio da capacidade contributiva)!
NOTA
IMPORTANTE:
O
PEDIDO DE ADESÃO AO PARCELAMENTO NÃO SIGNIFICA SUA ACEITAÇÃO.
S
OMENTE COM SUA ACEITAÇÃO OCORRE A CONSOLIDAÇÃO.
A
TÉ LÁ O CONTRIBUINTE RECOLHE,
MENSALMENTE,
OS VALORES INDICADOS ABAIXO.
A
PARTIR DACONSOLIDAÇÃO DEVE RECOLHER O VALOR DETERMINADO PELA
L
EI12865/13
EP
ORTARIAC
ONJUNTAPGFN/RFB
7/2013
(
VIDEQ
UADROS
INÓTICO ABAIXO).
S
OMENTE NO MOMENTO DA CONSOLIDAÇÃO É QUE O CONTRIBUINTEINDICA OS DÉBITOS A SEREM PARCELADOS
,
O NÚMERO DE PRESTAÇÕES,
INCLUSIVE OS MONTANTES DE PREJUÍZO FISCAL(IRPJ)
E DA BASE DE CÁLCULO NEGATIVA(CSLL)
A SEREM UTILIZADOS NA LIQUIDAÇÃO,
NESSE CASO,
EXCLUSIVA‐MENTE
,
DAS MULTAS MORATÓRIA E DE OFÍCIO E JUROS MORATÓRIOS(
SEM A TRAVA DE30%)
ATENÇÃO
ESPECIAL:
E
NQUANTO O PEDIDO DE PARCELAMENTO NÃO TIVER SIDO CONSOLIDADO O CONTRIBUINTE NÃO DEVERÁ FORMALIZAR SUA DESISTÊNCIA AOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS EM CURSO.
A
S REDUÇÕES OFERECIDAS NOR
EFIS,
POR CARACTERIZAR PERDÃO DE DÍVIDA
,
GERAM RECEITA TRIBUTÁVEL(IRPJ/CSLL,
ALÉM DEPIS/COFINS).
O
S PEDIDOS DE PARCELAMENTO FEITOS PERANTE APGFN/RFB,
SE NÃO RESPONDIDOS NO PRAZO DE360
DIAS DEVEM SERCONSIDERADOS AUTOMATICAMENTE APROVADOS
(L
EI11457/2007)
E,
SE ASSIM NÃO FOR,
CABERÁ AO CONTRIBUINTE BUSCAR PROTEÇÃO NO JUDICIÁRIO.
1º PARCELAMENTO REPARCELAMENTO
COLUNA I COLUNA II COLUNA III COLUNA IV COLUNA V
TÓPICOS (confronte linhas
e colunas correspondentes)
PROGRAMAS DE PARCELAMENTO ABRAN‐
GIDOS
DÉBITOS ABRANGIDOS FORMA DE PAGAMENTO E REDUÇÕES DOS
ENCARGOS
REPARCELAMENTO DE DÉBITOS INCLUÍ‐
DOS EM PARCELAMENTOS ANTERIORES
FORMA DE PAGAMENTO E REDUÇÕES
DOS ENCARGOS
FUNDAMENTOS LEGAIS INDICADOS ABAIXO: PORTARIA CONJUNTA PGFN/RFB 7/2013
Refis da Crise (LEI 11941/09), inclu‐ sive saldos de débitos consolida‐ dos dos seguintes Programas an‐ teriores (sobre isto, vide Coluna IV):
Refis/00 (LEI 9964/00) Paes/03 (LEI 10684/03) Paex/06 (MP 303/06)
Parcelamento normal com a RFB e INSS (LEI 8212/91, ART. 38 E LEI 10522/02, ART. 10 A 14‐F)
NOTAS:
a) Não podem ser incluídos neste parcelamento os débitos já par‐ celados em Programas anterio‐ res e que venham sendo pagos pelo contribuinte
b) Mas podem ser incluídos aque‐ les referentes a parcelamentos anteriores, desde que tenha si‐ do rompido pelo contribuinte e tenham restado saldos a pagar (vide Coluna IV)
De PF ou PJ perante a Procurado‐ ria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou a Receita Federal do Brasil (RFB)
Vencidos até 30/11/08 (PORT. 7, ART. 22)
Sobre os quais não mais caiba discussão administrativa; cuja exigibilidade esteja suspensa, ou não; inscritos na Dívida Ativa, ou não; em Execução Fiscal, ou não NOTAS:
a) São devidos débitos à RFB quando a discussão encontra‐se na fase administrativa
b) São devidos débitos à PGFN quando já se encontram em dis‐ cussão judicial, quer por iniciati‐ va do contribuinte ou da PGFN À vista – Reduções (PORT. 7, ART. 3º, I): a) Multa de mora e de ofício = 100% b) Multa isolada = 40% c) Juros = 45% d) Encargo legal = 100%
Até 30 meses – Reduções (PORT. 7, ART. 3º, II): e) Multa de mora e de ofício = 90% f) Multa isolada = 35% g) Juros = 40% h) Encargo legal = 100%
Até 60 meses – Reduções (PORT. 7, ART. 3º, III): i) Multa de mora e de ofício = 80% j) Multa isolada = 30% k) Juros = 35% l) Encargo legal = 100% Até 120 meses – Reduções (PORT. 7, ART. 3º, IV): m) Multa de mora e de ofício = 70% n) Multa isolada = 25% o) Juros = 30% p) Encargo legal = 100% Até 180 meses – Reduções (PORT. 7, ART. 3º, V): q) Multa de mora e de ofício = 60% r) Multa isolada = 20% s) Juros = 25% t) Encargo legal = 100%
Encargos exigidos por ocasião do pagamento de cada parcela: juros
Podem ser parcelados os saldos de débitos consolidados no Refis
(LEI 9964/00), Paes (LEI 10684/03), Paex (MP 303/06), Parcelamen‐ tos Ordinários – INSS (LEI 8212/91, ART. 38) e Simplificados – RFB (LEI 10522/02, ARTS. 10 A 14‐F) (PORT. 7, ART. 5º, CAPUT)
A inclusão no novo parcelamento é admitida mesmo que tenha havido rescisão ou exclusão do Programa de Parcelamento ante‐ rior (PORT. 7, ART. 5º, CAPUT) Serão incluídos no novo parcela‐
mento os débitos vigentes até o dia anterior ao da Lei 12865/13 (08.10.2013) (PORT. 7, ART. 5º, § 1º) NOTAS:
a) Parcelamentos ordinários e simplificados são aqueles co‐ mumente autorizados e que in‐ dependem de condições especi‐ ais como as previstas na Lei 12865/13, aqui analisada b) No reparcelamento é admitida a
inclusão de novos débitos c) Não podem ser reparcelados
débitos de programas anteriores de parcelamento que não te‐ nham sido consolidados naque‐ les respectivos programas
Parcelamento em até 180 meses
(PORT. 7, ART. 8º)
À vista – Reduções (PORT. 7, ART. 7º): a) Multa de mora e de ofício =
100%
b) Multa isolada = 40% c) Juros = 45% d) Encargo legal = 100%
Débitos anteriormente incluídos no Refis/00 – Reduções (PORT. 7, ART. 8º, V): e) Multa de mora e de ofício = 40% f) Multa isolada = 40% g) Juros = 25% h) Encargo legal = 100%
Débitos anteriormente incluídos no Paes/03 – Reduções (PORT. 7, ART. 8º, II): i) Multa de mora e de ofício = 70% j) Multa isolada = 40% k) Juros = 30% l) Encargo legal = 100%
Débitos anteriormente incluídos no Paex/06 – Reduções (PORT. 7, ART. 8º, III): m) Multa de mora e de ofício = 80% n) Multa isolada = 40% o) Juros = 35% p) Encargo legal = 100%
Débitos anteriormente incluídos no Parcelamento Normal (LEI 8212/91, ART. 38 E LEI 10522/02, ART. 10 A 14‐F) – Reduções (PORT. 7, ART. 8º,
Selic acumulado mensalmente cal‐ culados a partir do mês subsequen‐ te ao da consolidação e até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento (PORT. 7, ART. 4º, § 3º)
IV):
q) Multa de mora e de ofício = 100%
r) Multa isolada = 40% s) Juros = 40% t) Encargo legal = 100% NOTA:
Se um mesmo débito tiver sido objeto de parcelamento no Refis, Paes ou Paex, inclusive parcelamen‐ to normal, para a aplicação das reduções acima será considerado o primeiro dentre os parcelamentos já realizados pelo contribuinte (PORT. 7, ART. 8º, §§ 1º E 2º) Encargos exigidos por ocasião do pagamento de cada parcela: juros Selic acumulado mensalmente calculados a partir do mês subse‐ quente ao da consolidação e até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento
(PORT. 7, ART. 10, § 5º) NATUREZA DOS DÉBITOS INCLUÍDOS NO PROGRAMA IPI ‐ Aproveitamento indevido de crédito originados das aquisições de matérias‐primas, material de embalagem e produtos interme‐ diários, com incidência à alíquota zero ou não tributados (PORT. 7, ART. 2º, I)
Cofins das sociedades civis de prestação de serviços profissio‐ nais legalmente regulamentados
(DL 2397/87) (PORT. 7, ART. 2º, § 2º)
NOTA:
Muitas empresas do setor de prestação de serviços foram discu‐ tir em juízo o direito de não pagar a Cofins ao argumento de que era isenta. O STJ deu ganho de causa à RFB, de modo que essas empresas
Fundamentalmente trata‐se de reparcelamento de programas anteriores (PORT. 7, ART. 11) Contribuição Previdenciária
Patronal (CPP) – parte empresa ‐ calculada sobre a folha de salá‐ rios (PORT. 7, ART. 5º, § 2º, I E III) Contribuição Previdenciária –
parte empregados – calculada sobre a folha de salários (PORT. 7, ART. 5º, § 2º, I E III)
Contribuições devidas a 3ºs calculadas sobre a folha de salá‐ rios (Sesc, Senac, Sesi, Senai, etc)
(PORT. 7, ART. 5º, § 2º, I E III)
Demais débitos devidos à PGFN ou RFB (PORT. 7, ART. 5º, § 2º, I E IV) Débitos lançados no Cadin (Lei
tiveram que recolher essa Contri‐ buição. É disso que trata a Portaria PGFN/RFB 7 (PORT. 7, ART. 2º, § 2º) Contribuição Previdenciária
Patronal (CPP) – parte empresa ‐ calculada sobre a folha de salá‐ rios (PORT. 7, ART. 2º, II E V)
Contribuição Previdenciária – parte empregados – calculada sobre a folha de salários (PORT. 7, ART. 2º, II E V)
Contribuições devidas a 3ºs calculadas sobre a folha de salá‐ rios (Sesc, Senac, Sesi, Senai, etc)
(PORT. 7, ART. 2º, II E V)
Débitos lançados no Cadin (Lei 10522/02) e que não tenham sido objeto de anterior solicita‐ ção de parcelamento (PORT. 7, ART. 2º, II § 4º)
NOTA:
Não estão incluídos nesse Progra‐ ma de Parcelamento os débitos do Simples (PORT. 7, ART. 2º, § 3º) Demais débitos federais (IRPJ,
IRPF, CSLL, PIS/COFINS, IPI, etc)
(PORT. 7, ART. 2º, III E VI) NOTA:
Os débitos devem ser indicados pelo contribuinte no momento da consolidação (PORT. 7, ART. 16, § 2º)
10522/02) e que não tenham sido objeto de anterior solicita‐ ção de parcelamento
Demais débitos federais (IRPJ, IRPF, CSLL, PIS/COFINS, IPI, etc)
(PORT. 7, ART. 5º, § 2º, II E IV) NOTA:
Os débitos devem ser indicados pelo contribuinte no momento da consolidação (PORT. 7, ART. 16, § 2º) EFEITOS JURÍDICOS DO PEDIDO DE PARCELAMEN‐ TO
Implica desistência definitiva do parcelamento anterior (PORT. 7, ART. 2º, § 5º)
NOTAS:
a) Caso o pagamento da 1ª presta‐ ção no âmbito deste parcela‐ mento não ocorra no vencimen‐ to, não serão restabelecidos os parcelamentos anteriores res‐ cindidos com a adesão ao pre‐ sente
b) Os mesmos efeitos ocorrerão no
NOTAS:
a) Caso o pagamento da 1ª prestação no âmbito deste parcelamento não ocorra no vencimento, não serão resta‐ belecidos os parcelamentos anteriores rescindidos com a adesão ao presente (PORT. 7, ART. 11, § 2º)
b) Os mesmos efeitos ocorrerão no caso de o contribuinte não apresentar, no prazo, as infor‐
caso de o contribuinte não apre‐ sentar, no prazo, as informações necessárias à consolidação do parcelamento
c) Não depende de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens (porém, aqueles ofere‐ cidos em parcelamentos anteri‐ ores serão mantidos vinculados)
mações necessárias à consoli‐ dação do parcelamento c) Não depende de apresentação
de garantia ou de arrolamento de bens (porém, aqueles ofere‐ cidos em parcelamentos ante‐ riores serão mantidos vincula‐ dos) (PORT. 7, ART. 13, § 11, I)
CONDIÇÕES
EXIGIDAS PARA
CONSOLIDA‐
ÇÃO
Débito tem que ser consolidado separadamente por órgão: RFB, INSS (ambos ainda na instância administrativa), PGFN (na instância judicial) (PORT. 7, ART. 4º)
NOTA:
Condições para consolidação do débito:
a) Efetuar o pagamento da 1ª presta‐ ção até o último dia útil do mês do requerimento (PORT. 7, ART. 4º, § 1º) b) Recolher, até o mês anterior ao da
consolidação, parcela equivalente ao maior dentre as seguintes hipó‐ teses:
i) montante dos débitos parcelados dividido pelo nº de prestações pre‐ tendidas (PORT. 7, ART. 4º, § 1º, I) ii) R$ 2 mil (no caso de aproveitamen‐
to indevido de crédito do IPI decor‐ rente da aquisição de matérias primas, material de embalagem e produtos intermediários com alí‐ quota zero ou não tributados) (PORT. 7, ART. 4º, I)
iii) R$ 50 no caso de PF (PORT. 7, ART. 4º, II)
iv) R$ 100 nos demais débitos da PJ
(PORT. 7, ART. 4º, III)
Desistência de impugnação ou recurso administrativo, de ações judiciais, de defesa em execução fiscal, inclusive de ações judiciais em que esteja pleiteando o direito
No caso de contribuinte que tenha perdido o parcelamento anterior e tenha migrado para este novo, é exigido, para fins de consolidação:
NOTA:
a) Até o mês anterior ao da conso‐ lidação o contribuinte obriga‐se a calcular e recolher mensal‐ mente parcela equivalente à maior entre (PORT. 7, ART. 10, § 3º): i) montante dos débitos parcela‐ dos dividido pelo nº de presta‐ ções pretendidas
ii) débitos objeto de parcelamento existente em novembro/2008 (mês anterior ao da MP 449 que foi convertida na Lei 11941/09 – Refis da Crise) a prestação mínima é de 85% da média das prestações devidas entre dez/2007 e nov/2008
(PORT. 7, ART. 10, § 1º, I)
iii) no caso de débitos parcelados no Refis cuja exclusão tenha ocorrido entre dez/2007 e nov/2008, a prestação mínima é de 85% da média das presta‐ ção devidas no Programa, nesse período (PORT. 7, ART. 10, § 1º, II) iv) no caso de débitos provenien‐
tes de mais de um parcelamen‐ to, a prestação mínima será e‐ quivalente à soma das presta‐
à reinclusão em parcelamentos anteriores (PORT. 7, ART. 14, § 1º) NOTAS:
a) A desistência das ações deve ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente à ciência da con‐ solidação ou do pagamento à vista
(PORT. 7, ART. 14, § 2º)
b) Havendo depósito judicial deve ser requerida sua conversão em renda da União ou transformação em pagamento definitivo (PORT. 7, ART. 10, § 9º)
ções mínimas referidas no itens ii e iii, supra (os casos não en‐ quadrados nos itens ii e iii, su‐ pra, serão recolhidos R$ 50 — PF — ou R$ 100 — PJ (PORT. 7, ART. 10, § 1º, III E IV)
Desistência de impugnação ou recurso administrativo, de ações judiciais, de defesa em execução fiscal, inclusive de ações judiciais em que esteja pleiteando o direi‐ to à reinclusão em parcelamen‐ tos anteriores (PORT. 7, ART. 11, 12 E 14 E § 10)
NOTA:
a) A desistência das ações deve ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente à ciência da consolidação ou do pagamento à vista (PORT. 7, ART. 11 E 14, § 2º) b) Havendo depósito judicial deve
ser requerida sua conversão em renda da União ou transforma‐ ção em pagamento definitivo
(PORT. 7, ART. 14, § 9º) VALORES MÍNIMOS A SEREM RECO‐ LHIDOS MEN‐ SALMENTE R$ 2 mil no caso de aproveitamen‐ to indevido de crédito do IPI (maté‐ ria prima, material de embalagem e produtos intermediários com alí‐ quota zero ou não tributado (PORT. 7, ART. 4º, I)
R$ 50 no caso de PF (PORT. 7, ART. 4º, II)
R$ 100 nos demais débitos de PJ
(PORT. 7, ART. 4º, III)
Vide considerações nesta coluna na correspondente linha imediata‐ mente acima TRATAMENTO DO SALDO REMANESCEN‐ TE DE PARCE‐ LAMENTOS ANTERIORES Computadas as prestações pagas, o saldo remanescente dos Pro‐ gramas de Parcelamentos anteri‐ ores será restabelecido na data da solicitação do reparcelamen‐ to, com os acréscimos legais de‐ vidos na época dos fatos gerado‐ res e será consolidada na data do
novo parcelamento(PORT. 7, ART. 6º, PAR. ÚNICO)
A inclusão no parcelamento de débitos informados na Per‐ Dcomp ainda não homologada implica desistência tácita do re‐ curso administrativo denomina‐ do Manifestação de Inconformi‐ dade (PORT. 7, ART. 14, § 11)
PERDA DO
PARCELAMEN‐
TO
Cada parcela vence no último dia útil de cada mês, sendo a 1ª devida no mês em que feito o pedido de parcelamento. Sem o pagamento o requerimento de parcelamento perde efeito (PORT. 7, ART. 4º C/C ART. 13, § 3º)
Também resulta na perda do parcelamento a falta de recolhi‐ mento dos valores mínimos estabe‐ lecidos na Lei 12865, enquanto não definido o valor a ser devido men‐ salmente, após a consolidação Após consolidado o débito, implica
em rescisão do parcelamento a falta de pagamento de 3 presta‐ ções, consecutivas ou não, vencidas no prazo superior a 30 dias, ou de pelo menos 1 prestação, ainda que pagas todas as demais (PORT. 7, ART. 20)
Nesse caso serão cancelados os benefícios concedidos com o parce‐ lamento inclusive sobre o valor já liquidado com a utilização do preju‐ ízo fiscal (IRPJ) e base de cálculo negativa (CSLL), restabelecendo‐se o valor original do débito com os acréscimos legais, apenas sendo deduzidas as prestações pagas
(PORT. 7, ART. 20)
Com a perda do parcelamento o contribuinte pode apresentar re‐ curso administrativo, o qual terá
Cada parcela vence no último dia útil de cada mês, sendo a 1ª de‐ vida no mês em que feito o pedi‐ do de parcelamento. Sem o pa‐ gamento o requerimento de par‐ celamento perde efeito (PORT. 7, ART. 10, § 6º)
Implica também na perda do parcelamento a falta de apresen‐ tação de informações para a con‐ clusão da consolidação no prazo divulgado pela PGFN/RFB na in‐ ternet
Também resulta na perda do parcelamento a falta de recolhi‐ mento dos valores mínimos esta‐ belecidos na Lei 12865, enquanto não definido o valor a ser devido mensalmente, após a consolida‐ ção
Após consolidado o débito, implica em rescisão do parcela‐ mento a falta de pagamento de 3 prestações, consecutivas ou não, vencidas no prazo superior a 30 dias, ou de pelo menos 1 presta‐ ção, ainda que pagas todas as demais (PORT. 7, ART. 20)
Nesse caso serão cancelados os benefícios concedidos com o par‐ celamento inclusive sobre o valor já liquidado com a utilização do prejuízo fiscal (IRPJ) e base de cálculo negativa (CSLL), restabe‐
efeito suspensivo, o que significa que enquanto não decidido, o con‐ tribuinte deverá prosseguir reco‐ lhendo as prestações devidas (PORT. 7, ART. 23)
lecendo‐se o valor original do débito com os acréscimos legais, apenas sendo deduzidas as pres‐ tações pagas (PORT. 7, ART. 20) Com a perda do parcelamento o
contribuinte pode apresentar recurso administrativo, o qual terá efeito suspensivo, o que sig‐ nifica que enquanto não decidi‐ do, o contribuinte deverá prosse‐ guir recolhendo as prestações devidas (PORT. 7, ART. 23)
PRAZO PARA
ADESÃO
O prazo para opção se inicia no dia 21.10.2013 e se encerra em 31.12.2013 (23h59m) (PORT. 7, ART. 13) O prazo para opção se inicia no dia 21.10.2013 e se encerra em 31.12.2013 (23h59m) (PORT. 7, ART. 13)