• Nenhum resultado encontrado

Guia para ONG's e consumidores

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Guia para ONG's e consumidores"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

Guia para ONG's e consumidores

Como verificar os requisitos

legislativos sobre etiquetagem

energética e conceção ecológica

em produtos e eletrodomésticos

(2)

ÍNDICE

Índice ... 2

Verificação das obrigações legais sobre o consumo energético ... 3

Frigoríficos e congeladores: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 6

Máquinas de lavar roupa: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 8

Máquinas de lavar louça: Obrigações legais sobre o consumo energético... 10

Secadores de roupa: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 12

Aspiradores: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 14

Fornos: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 16

Televisores: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 18

Lâmpadas e luminárias: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 20

Aparelhos de ar condicionado: Obrigações legais sobre o consumo energético ... 22

Autores:

Edouard Toulouse, França e Juraj Krivošík, SEVEn, The Energy Efficiency Center, República Checa e consórcio MarketWatch, Juraj.Krivosik@svn.cz

Projeto coordenado por: Energy Saving Trust, Reino Unido

Financiado por: Intelligent Energy Europe

Os conteúdos desta publicação são da inteira responsabilidade dos seus autores e não refletem necessariamente a opinião da União Europeia. Nem o EASME nem a Comissão Europeia são responsáveis pelo uso que possa ser dado à informação aqui apresentada.

Cofinanciado pelo Programa "Energia Inteligente - Europa" (IEE), da União Europeia

(3)

VERIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE O

CONSUMO ENERGÉTICO

O presente documento resume os requisitos legais da União Europeia (UE) em matéria de consumo de energia que podem ser facilmente verificados nas lojas. As organizações e indivíduos podem contribuir para sinalizar situações irregulares e aumentar a pressão para assegurar um melhor cumprimento. O documento foi elaborado em 2015 no âmbito do projeto MarketWatch financiado pela UE, www.market-watch.eu e www.market-watch.org.pt.

O consumo energético

Ao comprar eletrodomésticos energeticamente eficientes, os consumidores podem potenciar

significativas reduções nas suas faturas energéticas, nas emissões de CO2 e nas importações de

energia.

Através das suas políticas, a UE criou ferramentas para garantir que os consumidores sejam informados acerca do desempenho energético do produto que vão adquirir, e que os fabricantes sejam impulsionados a conceber novos produtos, mais ecológicos e eficientes (Diretivas sobre Etiquetagem Energética e Conceção Ecológica de Produtos).

De forma a atingir os objetivos, é muito importante a adequada implementação destes regulamentos. Para tal, é necessário que os fabricantes cumpram as regras de eficiência

energética, e os retalhistas exponham corretamente as etiquetas energéticas nos pontos de venda.

(4)

Pressionar para garantir o cumprimento

Todas as avaliações efetuadas apontam para um nível de controlo e aplicação atualmente insuficiente. Uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar www.market-watch.eu).

Em todos os países da UE é necessário exercer mais pressão sobre os fabricantes e retalhistas.

Alguns dos requisitos legais são complexos e só podem ser verificados mediante testes laboratoriais. Enquanto outros podem ser facilmente averiguados através de simples visitas às lojas físicas e online. Quanto maior o número de verificações e relatórios, maior a pressão sobre os agentes de mercado, no sentido do aumentar a conformidade com os requisitos legais. As

organizações e indivíduos podem contribuir para demonstrar que os consumidores se preocupam.

Quem é responsável pela fiscalização e aplicação de sanções?

As autoridades nacionais de fiscalização de mercado, existentes em todos os Estados Membros, são responsáveis pelo controlo e verificação da correta aposição das etiquetas energéticas, bem como pela exatidão e conformidade com os outros requisitos legais. Como estas geralmente têm

recursos limitados, os alertas e a pressão provenientes de outras organizações e indivíduos são relevantes.

Mais informações em:

http://ec.europa.eu/energy/en/topics/energy-efficiency/energy-efficient-products

O que podem fazer as ONG's e os consumidores?

 Os consumidores individuais, ao comprarem produtos que devem exibir a etiqueta energética nos pontos de venda, podem pedir a etiqueta e a ficha de produto, caso estas não estejam presentes ou estejam incorretamente expostas. Podem ainda alertar a autoridade de fiscalização de mercado nacional acerca da falta de informação que encontraram na loja.

 As organizações não governamentais, sejam direcionadas para a defesa dos consumidores ou do ambiente, podem monitorizar a presença correta das etiquetas energéticas de forma sistemática. Esta atividade pode ser organizada da seguinte forma:

 Selecionar as lojas: de forma aleatória / regional / elevada rotatividade / altamente suspeita

 Recolher evidências: fotos, tabelas de monitorização, etc.

 Alertar os responsáveis de loja: por carta ou através de comunicação direta sobre a inexistência de etiquetas ou outros requisitos informativos

 Informar as autoridades responsáveis, caso não haja uma resposta adequadas nem uma ação corretiva por parte do retalhista

 Considerar a publicação dos nomes das lojas com a taxa mais elevada de produtos sem etiqueta energética

(5)

Requisitos de etiquetagem energética

Para todas as categorias de produtos abrangidas pela legislação de Etiquetagem Energética da UE, os fabricantes têm que fornecer os seus modelos juntamente com a respetiva etiqueta energética, e os retalhistas têm que a exibir, de forma claramente visível, nas lojas físicas e online:

Aparelhos de refrigeração domésticos (frigoríficos e congeladores), aparelhos de armazenagem de vinhos, máquinas de lavar roupa, máquinas de lavar louça, secadores de roupa, máquinas de lavar e secar roupa, aspiradores, lâmpadas, luminárias, caldeiras, esquentadores, aparelhos de ar condicionado, televisores, fornos, exaustores, unidades de ventilação residenciais, aquecedores de ambiente (bem como os armários refrigerados de armazenagem profissionais).

As etiquetas devem ser apostas na parte externa do aparelho, à frente ou em cima, de forma claramente visível, mesmo nos modelos de encastre ou vendidos dentro da embalagem. Não podem estar incompletas ou obstruídas, nem ser alteradas ou improvisadas pelo retalhista.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto detalhada, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

(6)

FRIGORÍFICOS E CONGELADORES:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE O CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º1060/2010 da Comissão, de 28 de Setembro de 2010, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos aparelhos de refrigeração para uso doméstico

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:314:0017:0046:PT:PDF

Todos os novos modelos de frigoríficos e congeladores, para uso doméstico, colocados no mercado, têm que exibir

a etiqueta energética nas lojas físicas e online e a sua

ficha de produto deve estar disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, na parte externa do aparelho exposto, à frente ou em cima.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nota: os frigoríficos por absorção apresentam uma escala que vai até G, em vez de D. A etiqueta dos aparelhos de armazenagem de vinhos é ligeiramente diferente desta.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe energética.

(7)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos que tenham classe de eficiência energética inferior a A+.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo com classe A ou inferior, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Julho de 2012 que ainda está em stock, ou um frigorífico por absorção (esta específica tecnologia representa apenas 5% do mercado).

Manual de instruções

No manual de instruções do produto devem ser dadas indicações sobre como reduzir o consumo de energia do aparelho de refrigeração, e a combinação de gavetas, cestos e prateleiras que proporciona a maior eficiência energética durante a fase de utilização.

Desligar automático

Os aparelhos de refrigeração e minibares com volume útil inferior a 10 litros, devem-se desligar automaticamente, quando estiverem vazios durante mais de 1h.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar

(8)

MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.ª1061/2010 da Comissão, de 28 de Setembro de 2010, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética das máquinas de lavar roupa para uso doméstico

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32010R1061

Todos os novos modelos de máquinas de lavar roupa para uso doméstico, colocados no mercado, têm que exibir a

etiqueta energética nas lojas físicas e online e a sua ficha

de produto deve estar disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, na parte externa do aparelho exposto, à frente ou em cima.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nota: os modelos combinado de máquinas de lavar e secar roupa ainda estão sujeitos à antiga etiqueta energia. A sua escala varia de A a G.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe energética.

(9)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos que tenham classe de eficiência energética inferior a A+.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo com classe A ou inferior, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Dezembro de 2013 que ainda está em stock, ou um modelo com capacidade de carga inferior a 4 kg.

Indicação dos programas de lavagem normal mais eficientes

Os programas normais para a lavagem de algodão com grau de sujidade normal, que são usados no cálculo do consumo energético e água, devem ser claramente identificáveis no dispositivo de seleção de programas ou no visor, mediante a apresentação de texto específico ou de uma destas setas:

Disponibilidade de um programa de lavagem a frio

Todos os novos modelos colocados no mercado deverão oferecer um ciclo de lavagem a 20°C, claramente identificável no dispositivo de seleção de programas ou no visor das máquinas.

Manual de instruções

No manual de instruções do produto devem ser dadas informações sobre os programas de lavagem normal e que correspondem aos de maior eficiência em termos de consumo combinado de energia e de água. Deve indicar também a duração do programa, o teor de humidade restante, o consumo de energia e de água dos principais programas de lavagem, o consumo em estado de desativação e inativo, bem como uma recomendação sobre os tipos de detergentes adequados para as várias temperaturas de lavagem.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar http://www.market-watch.org.pt/shops/).

(10)

MÁQUINAS DE LAVAR LOUÇA:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º1059/2010 da Comissão, de 28 de Setembro de 2010, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética das máquinas de lavar louça para uso doméstico

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32010R1059

Todos os novos modelos de máquinas de lavar louça para uso doméstico, colocados no mercado, têm que exibir a

etiqueta energética nas lojas físicas e online e a sua ficha

de produto deve estar disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, na parte externa do aparelho exposto, à frente ou em cima.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe energética.

(11)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos que tenham classe de eficiência energética inferior a A+.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo com classe A ou inferior, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Dezembro de 2013 que ainda está em stock, ou um modelo que reentra numa das exceções. Atualmente os modelos de classe A, com capacidade para 8 ou 9 serviços, ou para 10 serviços, mas com largura igual ou inferior a 45cm, podem ainda ser colocados no mercado; no entanto, a partir de 1 de Dezembro de 2016, a classe mínima destes modelos passará a A+.

Adicionalmente, a classe de eficiência de secagem dos novos modelos tem que ser A (segundo pictograma em baixo da etiqueta energética).

Indicação do programa de lavagem normal mais eficiente

O programa normal para a lavagem da louça com grau de sujidade normal, que são usados no cálculo do consumo energético e água, deve ser claramente identificável no dispositivo de seleção de programas ou no visor, como "programa normal" ou mediante o pictograma "ECO".

Manual de instruções

No manual de instruções do produto deve ser identificado o programa normal, correspondente ao de maior eficiência em termos de consumo combinado de energia e água. Devem ser fornecidas informações indicativas sobre a duração e o consumo de energia e de água para os programas de lavagem principais, bem como o consumo em estado de desativação e inativo.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar http://www.market-watch.org.pt/shops/).

(12)

SECADORES DE ROUPA:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º392/2012 da Comissão, de 1 de Março de 2012, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos secadores de roupa para uso doméstico

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2012:123:0001:0026:PT:PDF

Todos os novos modelos de secadores de roupa para uso doméstico, colocados no mercado, têm que exibir a

etiqueta energética nas lojas físicas e online e a sua ficha

de produto deve estar disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, na parte externa do aparelho exposto, à frente ou em cima.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Note: a classe de eficiência de condensação, em baixo à esquerda na etiqueta, é aplicável apenas aos secadores por condensação. Os secadores a gás têm o pictograma do gás em vez do da eletricidade. Os modelos combinado de máquinas de lavar e secar roupo ainda estão sujeitos à antiga etiqueta energia. A sua escala varia de A a G.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe energética.

(13)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos que tenham classe de eficiência energética C ou inferior.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo com classe C ou inferior, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Novembro de 2015 que ainda está em stock.

Indicação do programa de secagem normal mais eficiente

O programa normal de secagem de roupa de algodão, que é usado no cálculo do consumo energético, deve ser claramente identificável no dispositivo de seleção de programas ou no visor, mediante a apresentação de texto especifico ou de uma seta como esta:

Manual de instruções

No manual de instruções do produto devem ser dadas informações sobre o programa normal de algodão, que corresponde ao mais eficiente em termos de consumo de energia. Deve conter também o consumo em estado de desativação e inativo, e indicações sobre a duração do programa, o consumo de energia nos principais programas de secagem em plena carga e, se for o caso, em carga parcial.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar http://www.market-watch.org.pt/shops/).

(14)

ASPIRADORES:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º665/2013 da Comissão, de 3 de Maio de 2013, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no respeitante à rotulagem energética dos aspiradores

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:192:0001:0023:PT:PDF

Todos os novos modelos de aspirador para uso doméstico, colocados no mercado, têm que exibir a etiqueta

energética nas lojas físicas e online e a sua ficha de

produto deve estar disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, em cada modelo exposto

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nota: os modelos destinados especificamente à limpeza de pavimentos duros ou alcatifas têm uma etiqueta ligeiramente diferente (um sinal de exclusão sobre o tipo de pavimento para o qual não são indicados). É importante registar o tipo de tecnologia, porque não estão todas abrangidas pela legislação. A partir de Setembro 2017 os modelos com filtro de água passarão a estar incluídos.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe energética.

(15)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos que potência igual ou superior a 1600 Watts.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo com potência igual ou superior a 1600 W, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Setembro de 2014 que ainda está em stock. A partir de Setembro de 2017 a potência permitida, para os novos modelos, deverá ser inferior a 900 W.

Informações aos consumidores e profissionais

Os manuais de instruções e os sítios web dos fabricantes/importadores devem fornecer informações que permitam, aos consumidores, a comparação entre modelos, nomeadamente as informações disponibilizadas na etiqueta energética, bem informação destinada a profissionais sobre desmontagem não destrutiva e desmantelamento do produto.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar http://www.market-watch.org.pt/shops/).

(16)

FORNOS:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º65/2014 da Comissão, de 1 de Outubro de 2013, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos fornos e exaustores de cozinha domésticos

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2014:029:0001:0032:PT:PDF

Todos os novos modelos de fornos para uso doméstico, colocados no mercado, têm que exibir a etiqueta

energética nas lojas físicas e online e a sua ficha de

produto deve estar disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, em cada modelo exposto.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Notas: como esta etiqueta entrou em vigor em 2015, poderá ainda haver em stock modelos que ostentam a antiga etiqueta, diferente desta.

O pictograma no canto superior esquerdo apresenta uma ficha (se for um forno elétrico) ou uma chama (se for um forno a gás). Os modelos a gás também têm que incluir informação sobre o consumo energético, em MJ/ciclo.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe

(17)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos com classe energética inferior a C.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo com classe inferior a C, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Janeiro de 2015 que ainda está em stock.

Informações aos consumidores

Os manuais de instruções e os sítios web de acesso livre dos fabricantes/importadores devem fornecer informações pertinentes para os utilizadores sobre o consumo de energia nos vários modos de cozedura, e como podem reduzir o impacto ambiental total no processo de cozedura.

Informações sobre fim de vida para os profissionais

A documentação técnica e uma parte, destinada aos profissionais, dos sítios web de acesso livre dos fornecedores, devem conter informações sobre a desmontagem não destrutiva para efeitos de manutenção, o desmantelamento (em especial no que se refere ao motor, se for o caso, e a eventuais baterias), a reciclagem, a valorização e a eliminação no fim do ciclo de vida.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar

(18)

TELEVISORES:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º1062/2010 da Comissão, de 28 de Setembro de 2010, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos televisores

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:314:0064:0080:PT:PDF

Todos os novos modelos de televisores, colocados no mercado, têm que exibir a etiqueta energética nas lojas

físicas e online e a sua ficha de produto deve estar

disponível.

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, na parte da frente do aparelho, em cada modelo exposto, inclusive os que são vendidos dentro da embalagem.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nota: os modelos com classe energética superior a A+ apresentam uma escala de A++ a E ou de A+++ a D. O pictograma com o símbolo do botão só pode ser incluído na etiqueta se o modelo tiver um interruptor de on/off (caso contrário, o pictograma deverá ser excluído).

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou

(19)

Outras obrigações importantes a verificar

Desligamento automático

Os novos modelos colocados no mercado deverão estar definidos para passar automaticamente para o estado de vigilância, de desativação ou outro equivalente, ao cabo de, no máximo 4 horas, após a última interação com o utilizador.

Estado doméstico

Os televisores com menu imposto na ativação inicial do televisor deverão fornecer um "estado doméstico" que é a opção pré-ativada da fábrica na ativação inicial do televisor.

Informações aos consumidores acessíveis online

Os fornecedores deverão disponibilizar em sítios web de livre acesso, informação que ajude os consumidores a comparar modelos, nomeadamente o consumo energético em estado ativo, de vigília e desativação, e caso seja aplicável, o teor de mercúrio e a presença de chumbo.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar

(20)

LÂMPADAS E LUMINÁRIAS:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º874/2012 da Comissão, de 12 de Julho de 2012, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética das lâmpadas elétricas e luminárias

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32012R0874

Todos os novos modelos de lâmpadas, colocados no mercado, têm que

exibir a etiqueta energética na embalagem - normalmente impressa diretamente na embalagem, e mostrada nas lojas online. A etiqueta

pode ser a cores ou a branco e preto, mas não pode estar incompleta

ou ser improvisada pelo retalhista.

Além disso, a embalagem da lâmpada deve incluir informação sobre o fluxo luminoso (em lúmens), a potência, o tempo de vida nominal, número de ciclos de ligação, temperatura de cor, tempo de aquecimento, indicação se a lâmpada puder ser regulada e teor de mercúrio.

Todos os novos modelos de luminárias, colocados no mercado, têm que

exibir a etiqueta energética nas lojas físicas e online. Esta dá

informações sobe o desempenho das lâmpadas que acompanham o produto, e sobre a compatibilidade com outras lâmpadas - neste exemplo, a luminária não está preparada para lâmpadas LED ou fluorescentes compactas. É importante que o texto da etiqueta esteja no idioma do país onde está a ser vendido o modelo. Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, em cada modelo exposto.

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou informação energética deverão incluir a referência à sua classe energética.

(21)

Outras obrigações importantes a verificar

Lâmpadas permitidas

Devido à legislação sobre Conceção Ecológica, que define os requisitos de desempenho mínimos, os fabricantes não podem colocar no mercado novos modelos de lâmpadas incandescentes. No caso das lâmpadas não claras, a classe A é a mínima permitida.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo de lâmpada incandescente (de filamento simples), deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a 2012 que ainda está em stock, ou um modelo não adequado para iluminação geral e como tal deveria estar claramente identificado

como tal (modelo para fins decorativos ou outros fins específicos).

Para além disso, as lâmpadas de halogéneo deverão ter um tempo de vida igual ou superior a 2000 h e um número de ciclos de ligação equivalente a, pelo menos, 4 vezes o seu tempo de vida efetivo. As lâmpadas LED deverão ter um número de ciclo de ligação equivalente a, pelo menos, 50% do seu tempo de vida efetivo e um índice de restituição cromática mínimo de 80. As lâmpadas fluorescentes compactas deverão ter um número de ciclos de ligação superior ao seu tempo de vida efetivo, um tempo de aquecimento inferior a 1 s, e o seu índice de restituição cromática mínimo de 80. A maioria das lâmpadas fluorescentes compactas também não devem ter um teor de mercúrio superior a 2,5g, por lâmpada. Esta informação está disponível na embalagem do produto.

Informações aos consumidores acessíveis online

Os fornecedores deverão disponibilizar em sítios web de livre acesso informação que ajude os consumidores a comparar modelos, nomeadamente o fluxo luminoso, a potência, o tempo de vida nominal, número de ciclos de ligação, temperatura de cor, índice de restituição cromática, tempo de aquecimento, indicação se a lâmpada puder ser regulada, teor de mercúrio e instruções sobre como proceder caso a lâmpada se quebre acidentalmente.

Algumas verificações indicam que uma percentagem significativa das etiquetas não é corretamente exposta, e outras obrigações legais não são cumpridas na sua totalidade (consultar http://www.market-watch.org.pt/shops/).

(22)

APARELHOS DE AR CONDICIONADO:

OBRIGAÇÕES LEGAIS SOBRE CONSUMO ENERGÉTICO

Regulamento Delegado (UE) N.º626/2011 da Comissão, de 4 de Maio de 2011, que complementa a Diretiva 2010/30/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à rotulagem energética dos aparelhos de ar condicionado

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32011R0626

Todos os novos modelos aparelhos de ar condicionado

split (uma unidade interior) e multi-split (várias

unidades interiores), colocados no mercado, têm que

exibir a etiqueta energética nas lojas físicas e online (a

etiqueta da esquerda pertence a um aparelho com a função única de arrefecimento e a da direita a um que aquece e arrefece).

Os retalhistas devem apor a etiqueta, de forma claramente visível, em cada modelo exposto.

Todos os novos modelos aparelhos de ar condicionado de conduta simples ou dupla, colocados no mercado,

têm que exibir a etiqueta energética nas lojas físicas e

online (a etiqueta da esquerda pertence a um aparelho

com a função única de arrefecimento e a da direita a um que aquece e arrefece).

A etiqueta não pode estar incompleta ou obstruída, nem ser alterada ou improvisada pelo retalhista.

Nas lojas online, a etiqueta completa deverá estar disponível, juntamente com a ficha de produto, próximo do preço, ou mediante um clique numa seta colorida representando a sua classe energética.

Os anúncios e os catálogos promocionais que indiquem o preço ou

(23)

Outras obrigações importantes a verificar

Classes energéticas permitidas

Classes energéticas permitidas para modelos com conduta simples ou dupla

Para os modelos com Potencial de Aquecimento Global superior a 150 (PAG > 150) o Rácio de Eficiência Energética (EER) tem que atingir no mínimo a classe A e o Coeficiente de Desempenho (COP) mínimo a classe B.

Para modelos com Potencial de Aquecimento Global igual ou inferior a 150 (PAG ≤ 150) o Rácio de Eficiência Energética (EER) tem que atingir no mínimo a classe C e o Coeficiente de Desempenho (COP) mínimo a classe D para os de conduta dupla e C para os de conduta simples.

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo de com classe inferior, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Janeiro de 2014 que ainda está em stock.

Classes energéticas permitidas para modelos sem conduta simples ou dupla

O Coeficiente de Desempenho Sazonal (SCOP) para todos os modelos (exceto os de conduta simples ou dupla) tem que atingir no mínimo a classe A.

O Rácio de Eficiência Energética Sazonal (SEER) tem que atingir a classe mínima seguinte:

 B no caso de modelos com Potencial de Aquecimento Global superior a 150 (PAG > 150) e capacidade de arrefecimento inferior a 6kW

 C no caso de modelos com Potencial de Aquecimento Global superior a 150 (PAG > 150) e capacidade de arrefecimento entre 6 e 12 kW

 C no caso de modelos com Potencial de Aquecimento Global igual ou inferior a 150 (PAG ≤ 150) e capacidade de arrefecimento inferior a 6kW

 D no caso de modelos com Potencial de Aquecimento Global igual ou inferior a 150 (PAG ≤ 150) e capacidade de arrefecimento entre 6 e 12 kW

Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo de com classe inferior, deverá tratar-se de uma referência antiga anterior a Janeiro de 2014 que ainda está em stock.

Denominação dos modelos de conduta simples (aparelhos portáteis)

Em todas as embalagens, documentação e material promocional e publicitário (papel ou online), os aparelhos de conduta simples devem ser denominados "aparelhos de ar condicionado locais". Potência sonora desde 2013

Para os aparelhos de conduta simples e dupla, a potência sonora não pode exceder 65 dB.

Para as outras tipologias de aparelhos, a potência sonora não pode exceder 60 dB no interior e 65 dB no exterior, no caso da capacidade nominal ser inferior a 6 kW, ou 65 dB no interior e 70 dB no exterior, no caso da capacidade nominal estar entre 6 e 12 kW. Se for encontrado, exposto numa loja, um modelo de com potência sonora superior, deverá tratar-se de uma referência

(24)

Como agir se encontrar algum produto suspeito?

Se um retalhista não expuser as etiquetas energéticas ou não o fizer corretamente, poderá contactar o responsável de loja, e deixar um comentário/sugestão diretamente na loja ou no sítio web do retalhista. Demonstrar preocupação ajuda.

Se encontrar um produto recente com uma classe energética não permitida, este pode não estar conforme. Pode contactar a autoridade nacional de fiscalização, a associação de consumidores, ou alertar a rede Europeia MarketWatch (www.market-watch.eu).

Projeto coordenado por:

Projeto desenvolvido em Portugal por:

Katie Hoy, EST, Reino Unido Katie.Hoy@est.org.uk

Laura Carvalho, Quercus marketwatch@quercus.pt

www.market-watch.eu

@MarketWatchEU

www.market-watch.org.pt

Para saber mais, não hesite em contactar o seu parceiro nacional!

Os conteúdos desta publicação são da inteira responsabilidade dos seus autores e não refletem necessariamente a opinião da União Europeia. Nem o EASME nem a Comissão Europeia são responsáveis pelo uso que possa ser dado à informação aqui apresentada.

Cofinanciado pelo Programa "Energia Inteligente - Europa" (IEE), da União Europeia

Referências

Documentos relacionados

[r]

O afastamento previsto no subitem “a” do item 22 dessa norma não poderá exceder 4 (quatro) anos, incluídas as prorrogações; excepcionalmente, a juízo da Câmara Departamental,

Os resultados deste estudo mostram que entre os grupos pesquisados de diferentes faixas etárias não há diferenças nos envoltórios lineares normalizados das três porções do

Os exemplos de proteção aos cadáveres e, conseqüentemente, às armas do guerreiro abatido são inúmeros: Ájax, Telamônio, ao matar Ânfio, corre para despojá-lo, mas os troianos

Podem treinar tropas (fornecidas pelo cliente) ou levá-las para combate. Geralmente, organizam-se de forma ad-hoc, que respondem a solicitações de Estados; 2)

O CES é constituído por 54 itens, destinados a avaliar: (a) cinco tipos de crenças, a saber: (a1) Estatuto de Emprego - avalia até que ponto são favoráveis, as

(1983) estudaram o efeito da adição de monensina (l00mg) em dietas de novilhas da raça holandesa, recebendo 33% de concentrado e 67% de volumoso, verificaram que houve aumento de

O Conselho Deliberativo da CELOS decidiu pela aplicação dos novos valores das Contribuições Extraordinárias para o déficit 2016 do Plano Misto e deliberou também sobre o reajuste