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Análise Indicadores Junho Reunião Diretoria 27 de Julho/2012

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Análise Indicadores Junho

Reunião Diretoria 27 de Julho/2012

Na condição de presidente do Conselho Econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, apresentamos a seguir os destaques dos resultados dos principais INDICADORES de interesse do Setor Industrial referentes ao mês de Junho de 2012.

I- Balança Comercial

1 – Em junho as exportações brasileiras alcançaram o valor de US$ 19,354 bilhões em relação a junho de 2011, as exportações retrocederam 18,3%, e de 16,6% em relação a maio de 2012. Já as importações totalizaram em valor US$ 18,547 bilhões e sobre igual período anterior, as importações registraram queda 3,7%, e de 8,5% em relação a maio de 2012.

No período, a corrente de comércio alcançou a cifra de US$ 37,901 bilhões, sobre igual período do ano anterior, a corrente de comércio também registrou queda de 11,8%.

O saldo comercial do mês registrou superávit de US$ 807 milhões, valor 81,8% inferior ao registrado em junho de 2011, quando apresentou saldo de US$ 4,430 bilhões.

Considerando-se o período acumulado a corrente de comércio brasileiro retraiu-se em 45,4% registrando (US$ 7,1 bilhões) abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (US$ 12,9 bilhões).

As exportações brasileiras no primeiro semestre de 2012 apresentaram queda de 0,9% alcançando o valor de US$ 117 bilhões, que é ligeiramente inferior às vendas de US$ 118 bilhões no mesmo período do ano passado.

Nas importações, para o mesmo período, houve um incremento de 4,6% de (US$ 110 bilhões), que superaram as compras de US$ 105 bilhões de janeiro a junho de 2011.

Por outro lado, os números da Balança Comercial mato-grossense continuaram excelentes e diferentes do nacional, tendo alcançado, nos 6 primeiros meses de 2.012, expressivos resultados positivos com o saldo de US$ FOB 6,5 bilhões, que é 49% superior ao registrado até junho de 2011. Contribuíram para o excelente desempenho das exportações, que registraram crescimento de 39% e a variação negativa das importações (14,7%) em relação ao mesmo período de 2.011. No ranking entre os estados exportadores Mato Grosso repete a 6ª posição alcançada no mês anterior.

O resultado obtido na balança comercial de Mato Grosso no período contribuiu para amenizar a redução no saldo da balança brasileira, caso o saldo de Mato Grosso não fosse computado a queda no saldo da balança comercial do país passaria de 45% para 91% negativos.

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Observa-se que os produtos provenientes do agronegócio novamente propiciaram um excelente resultado para Mato Grosso e que aliado a outros fatores como a alta demanda e a baixa oferta desses produtos no mercado internacional, além do aumento da moeda americana, contribuíram para que o saldo no semestre fosse altamente positivo.

Mato Grosso melhorou um lugar no ranking entre os estados brasileiros passando do 3º para o 2º melhor saldo na balança acumulada no período.

US$ FOB INDICADORES 2012 2011 ∆% 2012 2011 ∆% EXPORTAÇÃO 117.213.689.505 118.303.512.905 -0,92%7.112.311.210 5.103.349.263 39,37% IMPORTAÇÃO 110.144.318.343 105.344.483.029 4,56% 663.393.362 777.595.212 -14,69% BALANÇA COMERCIAL 7.069.371.162 12.959.029.876 -45,45%6.448.917.848 4.325.754.051 49,08% INTERCÂMBIO COMERCIAL 227.358.007.848 223.647.995.934 1,66% 7.775.704.572 5.880.944.475 32,22% FONTE: MDIC - SECEX - Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica

BALANÇA COMERCIAL

BRASIL MATO GROSSO

JANEIRO - JUNHO

O valor das exportações decorreu do grande crescimento no embarque de alguns produtos representativos da pauta do estado, entre os quais se destacam:

2012 2011 US$ FOB Volume Físico Kg

US$ FOB US$ FOB ∆% ∆%

SOJA GRÃO 4.474.210.553 2.827.284.303 58,25 52,11 FARELO 972.788.620 755.045.303 28,84 26,90 ALGODÃO 324.635.677 30.975.919 948,03 875,17 ÓLEO DE SOJA 360.330.464 191.512.949 88,15 106,06 CARNE - Bovina 397.251.474 409.429.820 -2,97 -2,34 MINERAIS 70.775.055 59.644.274 18,66 -4,37 Fonte: MDIC – SECEX – Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica PRODUTOS

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - JUNHO

O crescimento das exportações de MT foi tão acentuado nos últimos anos que, comparando-se com períodos anteriores, o valor de US$ 7.112 bilhões exportados no período de janeiro a junho de 2012 foi superior aos valores anuais das exportações do estado em todos os anos anteriores ao exercício de

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ANOS TOTAL US$ FOB EVOLUÇÃO 1989 185.423.125 1990 253.995.508 36,98% 1991 223.600.794 -11,97% 1992 310.906.681 39,05% 1993 329.545.756 6,00% 1994 466.033.355 41,42% 1995 426.251.858 -8,54% 1996 659.307.976 54,68% 1997 927.090.727 40,62% 1998 652.661.330 -29,60% 1999 741.095.223 13,55% 2000 1.033.353.505 39,44% 2001 1.395.758.000 35,07% 2002 1.795.791.839 28,66% 2003 2.186.158.358 21,74% 2004 3.102.504.242 41,92% 2005 4.151.610.987 33,81% 2006 4.333.376.419 4,38% 2007 5.130.866.400 18,40% 2008 7.812.346.163 52,26% 2009 8.495.148.376 8,74% 2010 8.451.371.836 -0,52% 2011 11.099.522.991 31,33% 2012* 7.112.311.210

* Acum ulado até Junho

Fonte: MDIC – SECEX – Sis tem a ALICE

Dados Elaborados : SFIEMT / As s es s oria Econôm ica

EXPORTAÇÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO 1989 - 2012

Da mesma forma, se comparado com períodos anteriores, o valor das importações no 1º semestre de 2012, foi maior do que os valores anuais registrados anteriores a 2007.

Os principais produtos importados pelo estado de MT no período de janeiro a junho de 2.012 continuam sendo àqueles insumos relacionados com a produção agrícola:

US$ FOB PART % US$ FOB PART %

1 OUTROS CLORETOS DE POTASSIO 279.062.595 42,07% 343.573.572 44,18% -19%

2 UREIA COM TEOR DE NITROGENIO>45% EM PESO 75.542.683 11,39% 84.318.693 10,84% -10%

3 SUPERFOSFATO,TEOR DE PENTOXIDO DE FOSFORO (P2O5)>45% 50.432.137 7,60% 80.629.881 10,37% -37%

4 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO,INCL.MIST.HIDROGEN.ETC 38.727.596 5,84% 65.808.351 8,46% -41%

5 SULFATO DE AMONIO 34.616.687 5,22% 22.375.834 2,88% 55% 6 OUTS.ADUBOS/FERTILIZ.MINER.QUIM.C/NITROGENIO E FOSFORO 25.216.231 3,80% 58.801.159 7,56% -57%

7 GAS NATURAL NO ESTADO GASOSO 18.568.024 2,80% 591.908 0,08% 3037% 8 ADUBOS OU FERTILIZANTES C/NITROGENIO,FOSFORO E POTASSIO 14.080.250 2,12% 6.115.114 0,79% 130% 9 GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA,POT>750KVA 8.602.502 1,30% 9.789.860 1,26% -12%

10TURBINAS E RODAS HIDRAULICAS,DE POTENCIA>10000KW 8.200.469 1,24% 9.656.078 1,24% -15%

2011

∆% PRODUTOS

IMPORTAÇÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO JANEIRO - JUNHO

2012

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No mês de junho, somente as exportações da Região Centro-Oeste

apresentaram crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado, as

vendas regionais foram de US$ 2,126 bilhões, com aumento de 15,71% sobre os embarques de junho de 2011 (US$ 1,837 bilhão). No ranking dos estados exportadores os resultados acumulados até junho de 2.012 colocam Mato Grosso mais a frente em relação aos demais estados da região Centro Oeste, ultrapassando a metade das exportações da região, com o aumento da participação de 52% para 57%, se comparado com o mesmo período do ano anterior, resultado que propiciou um incremento na participação do Centro Oeste nas exportações brasileiras de 8,3% para 10,7%;

US$ FOB

US$ PART% US$ PART% ∆%

Brasil 117.213.689.505 100,00% 118.303.512.905 100,00% -0,92%

CENTRO-OESTE 12.558.424.641 10,71% 9.806.759.845 8,29% 28,06%

MATO GROSSO 7.112.311.210 56,63% 5.103.349.263 52,04% 39,37% GOIÁS 3.368.178.714 26,82% 2.812.923.719 28,68% 19,74% MATO GROSSO DO SUL 1.968.551.961 15,68% 1.812.395.106 18,48% 8,62% DISTRITO FEDERAL 109.382.756 0,87% 78.091.757 0,80% 40,07% Fonte: MDIC – SECEX – Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / As sessoria Econômica

2012 2011

EXPORTAÇÕES DA REGIÃO CENTRO-OESTE JANEIRO - JUNHO

DESCRIÇÃO

Em relação ao destino das exportações, observa-se a crescente e preocupante concentração do bloco da Ásia que, no período de janeiro a junho de 2.012, cresceram mais de 74% as suas compras em relação ao mesmo período de 2.011. As participações deste bloco nas exportações estaduais representaram mais da metade (63%) de todo valor exportado; em mesmo período do ano anterior correspondiam a 51% do total. A China sozinha foi responsável por 46% do total exportado pelo Estado neste primeiro semestre de 2012 e teve 73% de crescimento em suas compras quando comparado a igual período de 2011.

O incremento nas vendas para a União Europeia apresentou crescimento (14,6%), porém a participação do bloco caiu, redução de 26% em 2011 para 21% em 2012. Portugal com 192% e a França com 120% são os países que merecem destaque pelo crescimento obtido no período, seguido pela Espanha e Itália, respectivamente 31% e 16%. O resultado negativo ficou por conta do Reino Unido que reduziu suas compras em 43% em relação a 2011.

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das compras pelos Emirados Árabes Unidos com expressivo aumento de 69% no período.

Mantém-se o registro do excepcional crescimento das exportações mato-grossenses para os países do MERCOSUL (254%), impactados pelas exportações para o Chile, Paraguai e Argentina e do Pacto Andino 50% com destaque para a Colômbia e Equador.

US$ FOB

BLOCOS ∆ 2012/2011

Total Expo MT 7.112.311.210 Part. % 5.103.349.263 Part. % 39,37% ÁSIA 4.501.848.856 63,30% 2.592.062.962 50,79% 73,68% CHINA 3.272.942.619 46,02% 1.897.198.745 37,18% 72,51% TAILANDIA 346.849.430 4,88% 282.992.842 5,55% 22,56% JAPAO 160.967.747 2,26% 55.787.311 1,09% 188,54% VIETNA 148.169.027 2,08% 118.127.730 2,31% 25,43% TAIWAN (FORMOSA) 144.098.877 2,03% 11.783.122 0,23% 1122,93% UNIÃO EUROPÉIA 1.522.645.971 21,41% 1.328.583.102 26,03% 14,61%

PAISES BAIXOS (HOLANDA) 559.257.642 7,86% 500.965.358 9,82% 11,64% ESPANHA 410.791.841 5,78% 312.822.283 6,13% 31,32% FRANCA 120.366.742 1,69% 54.610.338 1,07% 120,41% ITALIA 117.617.559 1,65% 101.264.905 1,98% 16,15% REINO UNIDO 99.945.685 1,41% 174.072.729 3,41% -42,58% PORTUGAL 96.305.111 1,35% 32.954.889 0,65% 192,23% ORIENTE MÉDIO 251.578.358 3,54% 374.802.545 7,34% -32,88% IRA, REPUBLICA ISLAMICA DO 104.430.566 1,47% 227.130.751 4,45% -54,02% ARABIA SAUDITA 94.160.978 1,32% 93.126.327 1,82% 1,11% EMIRADOS ARABES UNIDOS 18.466.751 0,26% 10.906.155 0,21% 69,32% ISRAEL 9.378.224 0,13% 7.076.938 0,14% 32,52% COVEITE 6.348.929 0,09% 11.272.549 0,22% -43,68% MERCOSUL (A+B) 79.373.881 1,12% 23.752.980 0,47% 234,16% ARGENTINA 5.469.141 0,08% 2.548.188 0,05% 114,63% PARAGUAI 5.272.327 0,07% 1.934.246 0,02% 172,58% URUGUAI 1.087.406 0,02% 984.775 0,04% 10,42% SUB-TOTAL (A) 11.828.874 0,17% 5.467.209 0,11% 116,36% CHILE * 55.813.780 0,78% 6.212.010 0,12% 798,48% BOLÍVIA * 11.731.227 0,16% 12.073.761 0,24% -2,84% SUB-TOTAL (B) 67.545.007 0,95% 18.285.771 0,36% 269,39%

* Países Convidados (Acordos de Complementação Econômica nº 36 e 35 respectivamente)

PACTO ANDINO 57.026.479 0,80% 37.925.237 0,74% 50,37%

COLOMBIA 31.517.265 0,44% 19.557.767 0,38% 61,15% BOLIVIA 11.731.227 0,16% 12.073.761 0,24% -2,84% EQUADOR 8.208.624 0,12% 142.856 0,00% 5646,08% PERU 5.569.363 0,08% 6.150.853 0,12% -9,45% Fonte: MDIC – SECEX – Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica Pacto Andino = CAN

EXPORTAÇÕES DE MATO GROSSO POR BLOCOS ECONÔMICOS JANEIRO - JUNHO

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2 – Exportações por Município

Os 15 maiores municípios exportadores representaram 62% do total das vendas no acumulado de janeiro a junho de 2.012 e contribuíram com 59% no saldo da balança comercial do estado.

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO

Sorriso 634.713.930 18.317.496 616.396.434 1°

Rondonópolis 578.070.084 357.286.475 220.783.609 2°

Sapezal 438.281.448 2.345.604 435.935.844 3°

Nova Mutum 383.803.898 5.701.942 378.101.956 4°

Lucas do Rio Verde 337.943.072 8.350.631 329.592.441 5°

Cuiabá 329.938.882 71.355.573 258.583.309 6°

Campo Novo do Parecis 311.587.152 1.177.762 310.409.390 7°

Primavera do Leste 285.130.804 5.534.503 279.596.301 8° Diamantino 232.858.064 262.220 232.595.844 9° Campos de Júlio 220.341.429 0 220.341.429 10° Querência 172.064.545 3155014 168.909.531 11° Itiquira 157.947.917 50.000 157.897.917 12° Sinop 123.926.678 1472635 122.454.043 13° Barra do Garças 109.501.243 309.092 109.192.151 14° Alto Araguaia 99.629.394 157.758.063 -58.128.669 15°

Total dos 15 > Municípios 4.415.738.540 633.077.010 3.782.661.530 58,66 TOTAL EXPORTAÇÕES MT 7.112.311.210 663.393.362 6.448.917.848 100,00

Fonte: MDIC – SECEX – Sistem a ALICE

MUNICÍPIOS ACUMULADO JANEIRO - JUNHO RANKING

FIEMT - Assessoria Econômica - dados elaborados

EXPORTAÇÕES DE MATO GROSSO POR MUNICÍPIOS - 2012 US$ FOB

O município de Sorriso ficou em primeiro lugar no acumulado de 2.012, superando Rondonópolis, município que tradicionalmente é o maior exportador e que permanece sendo o principal importador com destaque para os adubos e fertilizantes consumidos na região sul.

3 – Exportações dos Principais Produtos

Os 4 principais produtos exportados por Mato Grosso – o complexo soja, carne, algodão e milho – tem o domínio absoluto da pauta verificado nos últimos 2 anos e concentram 97% do total das exportações mato-grossenses neste 1º semestre de 2.012.

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US$ FOB Volume Físico Kg

MUS$ FOB T MUS$ FOB T ∆% ∆% 2012 2011

SOJA 5.831.183 11.570.020 3.782.950 7.854.850 54,14% 47,30% 81,99% 74,13% CARNE 608.236 184.031 641.218 199.241 -5,14% -7,63% 8,55% 12,56% MILHO 174.007 663.012 461.696 1.885.469 -62,31% -64,84% 2,45% 9,05% ALGODÃO 324.636 176.907 30.976 18.141 948,03% 875,17% 4,56% 0,61% MADEIRA (Em M³) 52.461 65.085 60.623 70.554 -13,46% -7,75% 0,74% 1,19% COURO 29.171 8.153 47.920 13.192 -39,13% -38,20% 0,41% 0,94% MINERAIS 70.775 1,3 59.644 1,4 18,66% -4,37% 1,00% 1,17% OUTROS 21.843 27.444 18.323 21.287 19,21% 28,93% 0,31% 0,36% TOTAL 7.112.311 12.629.635 5.103.349 9.992.251 39,37% 26,39% 100,00% 100,00% 2011 2012 PARTICIPAÇÃO

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO

PRODUTOS

JANEIRO - JUNHO

A seguir a análise das exportações dos principais produtos de cada segmento.

3.1 – Complexo soja

1 – O valor das exportações do “Complexo Soja” totalizou US$ 5,8 bilhões acumulado até junho de 2.012, registrando aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2.011, e aumento insignificante de 3,4% nos preços, que foi compensado pelo aumento de 29% no volume exportado. Destaca-se o aumento da participação de Mato Grosso nas exportações brasileiras de 29,6% em 2011 para 36,5% em 2012.

US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Vol. Físico Kg Preço

Grãos 4.474.210.553 8.799.618.374 $0,51 2.827.284.303 5.785.185.744 $0,49 58,25% 52,11% 4,04 Farelo 972.788.620 2.419.990.581 $0,40 755.045.303 1.906.943.220 $0,40 28,84% 26,90% 1,52 Óleo 360.330.464 309.228.132 $1,17 191.512.949 150.069.625 $1,28 88,15% 106,06% -8,69 Concentrado Proteínas - - - - - - 0,00% 0,00% -Lecitina 705.545 1.119.060 $0,63 5.496.382 2.058.400 $2,67 -87,16% -45,63% -76,39 Glicerina 2.226.485 8.170.690 $0,27 3.610.604 10.592.551 $0,34 -38,33% -22,86% -20,06 Farinhas e Pellets 20.921.587 31.893.492 $0,66 - - - 0,00% 0,00% -Total Mato Grosso 5.831.183.254 11.570.020.329 $0,50 3.782.949.541 7.854.849.540 $0,48 43,44% 28,86% 3,36 Total Brasil 15.996.542.458 31.574.940.607 $0,51 12.784.871.193 26.186.444.232 $0,49 25,12% 20,58% 3,77 Participação % 36,5 36,6 29,6 30,0

Fonte: MDIC – SECEX – Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica

VARIAÇÃO (∆ %) 2012

COMPLEXO SOJA

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - JUNHO

2011

2 - A exportação da soja-grão resultou no valor de US$ 4,4 bilhões que é 58% superior ao valor de igual período do ano anterior, percentual semelhante também para o volume embarcado com 52% e pequena variação, 4%, no preço internacional do produto.

3 - As vendas de farelo registraram aumentaram líquido no valor (29%), em decorrência do aumento de 27% no volume exportado e insignificante variação dos preços 1,52%.

(8)

4 - O valor exportado do óleo de soja - US$ 360 milhões - apresentou variação de 88% - resultado do incremento expressivo na quantidade exportada que mais que dobrou (106%) e que compensou a redução dos preços internacionais de 8,69%.

5 – Também em junho houve expressivo desempenho nos embarques da soja grão, 818 milhão US$ e mais de 1,5 milhões de toneladas, a participação de Mato Grosso na exportação nacionais do complexo-soja até junho é expressiva, passando de 30% para 37% de 2.011 para 2.012.

6 – Entre os derivados da soja industrializados registram-se, neste ano, as exportações de “Farinhas e Pellets” no valor de US$ 20,9 milhões.

3.2 – Milho e Algodão

1 – O milho (37%) e o algodão (54%) são outros produtos exportados por MT com significativa participação na pauta brasileira, sendo superados apenas pela soja no período, devido ao excepcional embarque registrado, e as carnes. 2 – No período de janeiro a junho de 2.012 foram embarcadas 663 mil de toneladas de milho e 177 mil toneladas de algodão, que obtiveram elevação de preço internacional dos produtos de 7,2 e 7,5%, respectivamente. Apesar da elevação dos preços o embarque de milho em junho foi insignificante, resultando em uma redução, no período, do valor exportado em 62% e, de

65%, no volume físico.

US$ FOB Kg US$ FOB Kg (US$/Kg) Vol. Físico Kg Preço

MILHO 174.006.799 663.012.189 461.695.665 1.885.469.216 $0,24 -64,84% 7,18 ALGODÃO 324.635.677 176.906.931 30.975.919 18.141.109 $1,71 875,17% 7,47 Total Mato Grosso 498.642.476 839.919.120 492.671.584 1.903.610.325 $0,26 -55,88% 129,39 Total Brasil 1.098.410.754 2.135.849.409 790.648.375 2.847.532.930 $0,28 -24,99% 85,22

Participação % 45,4 39,3 62,3 66,9

Fonte: MDIC – SECEX – Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - JUNHO

PRODUTOS 2012 2011 VARIAÇÃO (∆ %)

3 – Na análise individual, a variação dos embarques físicos de algodão foi de

875%, em relação ao mesmo período de 2011; esta variação, combinada com

o aumento de preço internacional do produto (7,5%), fizeram com que o resultado das vendas fosse multiplicado por 9 de 2011 para 2.012 (948% de aumento). Os países da Ásia continuam a ser o principal destino do algodão mato-grossense.

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3.3 – Complexo Carnes

1 - As exportações do complexo carne ultrapassaram a US$ 608 milhões no primeiro semestre de 2.012, registrando retração de 5,1%, em relação ao mesmo período de 2.011, decorrentes basicamente da redução da quantidade exportada 7,6%. As carnes suínas contribuíram fortemente para essa queda com redução no volume de 33% e os peixes com 99% corroborou ainda o fato de terem apresentada variação negativa nos preços de 26% para as carnes suínas e de 98% para as carnes de peixes.

2 - O principal destaque no segmento foram às exportações de outros tipos de carnes com aumento expressivo de 108% em valor, decorrente da elevação de 115% no volume apesar da queda de 3,3% nos preços internacionais. As aves representaram 48% do volume e 31% do valor das exportações mato-grossenses de carne no acumulado em 2.012, tendo MT contribuído com aproximadamente 8,3% do valor e 6,3% no volume físico das exportações de carnes pelo Brasil.

3 - A carne bovina apresentou queda nas exportações de 2,97% no faturamento, em decorrência da redução de 2,34% do volume físico em 2012, quando comparado a igual período de 2011, e também os preços internacionais que apresentaram redução de 0,65%. A participação das carnes de Mato Grosso nas exportações brasileiras permaneceu no mesmo nível que em 2011 em torno de 8%.

US$ FOB Kg US$ FOB Kg Vol. Físico Kg Preço

Bovina 397.251.474 85.688.779 409.429.820 87.739.065 -2,34% -0,65

Aves 187.195.979 88.894.694 202.331.215 101.422.218 -12,35% 5,56 Suína 11.770.500 5.554.871 23.597.061 8.260.573 -32,75% -25,82

Peixes 12 60 74.830 7.064 -99,15% -98,11

Outros 12.017.831 3.892.993 5.784.945 1.811.696 114,88% -3,32

Total Mato Grosso 608.235.796 184.031.397 641.217.871 199.240.616 -7,63% 2,70 Total Brasil 7.306.353.055 2.919.968.082 7.664.521.576 2.896.776.357 0,80% -5,43

Participação % 8,3 6,3 8,4 6,9

Fonte: MDIC – SECEX – Sis tema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Asses soria Econômica

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - JUNHO

CARNES 2012 2011 VARIAÇÃO (∆ %)

3.4 – Produtos de Base Florestal

Apesar das exportações do segmento florestal ainda representarem menos de 1% da pauta do estado de Mato Grosso no acumulado no primeiro semestre de 2.012, este segmento apresentou crescimento apenas nos produtos de madeira serrada (3,5%) em valor, em relação ao mesmo período de 2.011, decorrentes, principalmente, do aumento de 22,2% no volume físico exportado mesmo quando os preços no mercado internacional retraíram em 15,3%. A

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participação de Mato Grosso é de pouco mais de 5% nas exportações nacional no segmento madeireiro, o mesmo patamar verificado em 2011.

US$ FOB M³ US$ FOB M³ US$ FOB Vol. Físico-M³ Preço Bruta 3.177.618 9.569 4.454.658 15.955 -28,67% -40,03% 18,94 Serrada 22.727.076 37.547 21.961.741 30.733 3,48% 22,17% -15,30 Perfilada/Compensada 26.252.429 17.741 33.890.320 23.537 -22,54% -24,63% 2,77 Objetos 303.388 228 316.105 329 -4,02% -30,57% 38,23 Móveis - - - - 0,00% 0,00% #DIV/0! Total Mato Grosso 52.460.511 65.085 60.622.824 70.554 -13,46% -7,75% -6,19 Total Brasil 1.033.359.464 1.256.840 1.069.798.339 1.319.124 -3,41% -4,72% 1,38 Participação % 5,1 5,2 5,7 5,3

Fonte: MDIC – SECEX – Sistema ALICE

Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - JUNHO

Base Florestal - Madeiras

2012 2011 VARIAÇÃO (∆ %)

II- Empregos

1 - Em junho, os empregos formais criados no Brasil somam 120,4 mil vagas – registrando aumento de 0,31 % no estoque em relação ao mês anterior, porém quando comparado com o mesmo mês de 2011 houve retração de 44,1%, tendo em vista que naquele ano foram gerados pouco mais de 215 mil novos empregos. No primeiro semestre de 2012 foram criados mais de UM MILHÃO de empregos um incremento de 2,76% sobre o estoque em dezembro de 2011. Em comparação com igual período em 2011 houve redução de 25,9% no nível de emprego o que equivale a queda de 367 mil postos de trabalho.

2 - Em Mato Grosso, o mês de junho 2.012 apresentou a geração de 7.782 empregos celetista correspondendo à expansão de 1,31% em relação ao estoque do mês anterior, esses empregos gerados colocaram o estado na 5º posição no ranking entre os estados. No comparativo de junho de 2012 com igual mês de 2011 o estado porém apresentou retração de 20,9% ou a eliminação de 2.050 vagas de emprego.

(11)

M ato Grosso - Geração de Empregos Formais

Saldo entre admissões e demissões por setores de atividade T abela 1

Junho de cada ano 2011 2012 Variação Absoluta

TOTAL DO ESTADO 9.832 7.782 -2.050

1.EXTRAT. MINERAL 73 117 44

2.INDÚST. TRANSFORMAÇÃO 1.396 1.793 397

PROD MIN NAO MET -11 125 136

METALURGICA -47 93 140

MECANICA 39 11 -28

MAT ELETRIC COMUN -4 -1 3

MATER TRANSPORTE -1 4 5

MAD E MOBILIARIO 184 208 24

PAP,PAPELAO,EDIT 48 -11 -59

BOR, FUMO,COUROS -74 -33 41

QUIM,PR FARM, VET 84 57 -27

TEXTIL,VESTUARIO 509 692 183

CALCADOS 4 7 3

PROD ALIMENT,BEB 665 641 -24

3.SERV IND UTILIDADE PÚBLICA 5 -16 -21

4. CONSTRUÇÃO CIVIL 1.471 1.674 203 TOTAL DA INDÚSTRIA 2.945 3.568 623 5. COMÉRCIO 1.352 602 -750 6. SERVIÇOS 1.262 304 -958 7.ADM PÚBLICA -7 18 25 8. AGRICULTURA E SILVICULTURA 4.280 3.290 -990

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados FIEMT - Assessoria Econômica - dados elaborados.

3 – Considerando o primeiro semestre de 2012, Mato Grosso apresentou um incremento de apenas 397 novas vagas ou crescimento de 1,1% em relação à igual período de 2011.

Mato Grosso só não apresentou resultado mais expressivo devido às fortes retrações ocorridas no setor de comércio e agricultura que juntos fecharam 6.537 vagas de trabalho.

4 – Merece destaque o excelente desempenho do setor industrial que apresentou

resultado positivo de contratações líquidas nos seis primeiros meses de 2012 sendo criadas 6.446 novas vagas. Destacaram-se os setores da Construção Civil, da Indústria de Transformação e Extrativa Mineral com, respectivamente, 5.274, 1.268 e 201 novos postos de trabalho.

5 - Considerando os dados acumulados no ano, a indústria aumentou a sua participação na criação de novos empregos até junho de 2011 (31,5%) para 2012 (48,7%), elevando extraordinariamente o número de contratos adicionais de 11,5 mil (2011) para 17,9 mil (2012) nos seis primeiros meses – crescimento de 56,1% ou a geração de 6.446 novos empregos de um período para outro.

(12)

Junho (Acumulado) 2011 2012 % Absoluta

Total do Estado 36.454 36.851 1,1 397

Total da Indústria 11.500 17.946 56,1 6.446

Participação (%) 31,5 48,7

Saldo= admissões (-) demissões

Fonte: MTE/CAGED/Fiemt - Assessoria Econômica

5 - MT - Empregos Formais (saldo ) Variação

III- Arrecadação de Receitas Públicas

1 – Receitas Federais

1 - Mato Grosso permanece no 16° lugar no ranking entre os estados na arrecadação das Receitas Federais no acumulado até maio de 2012, em que o Governo Federal arrecadou no estado 1,378 bilhões de reais, registrando o crescimento nominal de 17% em relação aos 1,178 bilhões arrecadados até o mesmo mês de 2011.

MATO GROSSO - EVOLUÇÃO DE ALGUNS INDICADORES ECONÔMICOS (dados acumulados)

Maio 2011 2012 Nominal Real*

Brasil 280.934 310.628 10,6 5,3

Mato Grosso 1.178 1.378 17,0 11,5

*Taxa real obtida mediante o Índice de Preço ao Consumidor Amplo - IPCA Deflator IPCA 4,9892%

Fonte: Secretaria da Receita Federal / FIEMT - Assessoria econômica - dados elaborados

1- Arrecadação de Impostos Federais - R$ Milhões Variação Anual (%)

2 - Descontada a inflação, medida pela variação do IPCA, o aumento real da arrecadação no período alcançou expressivos 11,5% entre os dois períodos, quase o dobro do crescimento da arrecadação federal em todo o Brasil de 2011 para 2012, 5,3%.

2 – Receitas Estaduais – ICMS e FETHAB

Devido à não liberação pela SEFAZ das informações sobre as receitas

estaduais do mês de fevereiro de 2.012 até o encerramento da redação deste boletim, deixamos de apresentar essa análise.

IV- Sondagem Industrial

(13)

O estado de Mato Grosso obteve no mês de Junho um total de 129 empresas participantes.

No quadro abaixo estão apresentados os resultados da pesquisa mensal da CNI, em relação à atividade industrial, no mês de Junho de 2012 para Mato Grosso, para região Centro Oeste (CO) e para o Brasil (BR).

SONDAGEM INDUSTRIAL - RESUMO 2011 2012 INDICADORES - TOTAL DAS EMPRESAS

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 1. Volume de produção de sua empresa nesse mês na comparação com o mês anterior 34,3 39,2 46,7 42,2 54,8 47,8 49,9 51,2 47,6 44,1 43,7 45,5 36,3 47,1 49,9 45,5 56,5 48,0 MT 40,3 44,5 52,0 53,4 57,3 52,2 52,1 54,5 49,4 43,8 49,3 42,8 40,6 45,5 52,4 49,0 57,4 46,8 CO 46,0 51,0 53,3 47,6 52,0 48,1 50,4 54,9 48,6 48,8 50,1 42,1 45,0 46,5 54,6 45,3 51,6 45,5 BR 2. O nível de utilização da UCI de sua empresa nesse mês mostrou-se (em relação ao usual para esse mês)

34,2 34,6 38,4 38,0 51,6 41,4 48,3 48,5 49,4 44,2 39,1 42,6 36,5 41,6 43,4 43,7 46,2 44,6 MT 39,6 42,5 66,0 47,5 47,2 46,5 46,4 48,2 46,0 42,8 44,4 43,4 38,0 40,8 42,9 42,4 45,6 43,5 CO 45,2 47,0 47,4 46,2 46,1 44,7 45,1 47,5 45,0 43,9 45,2 42,6 41,7 42,9 45,2 42,6 44,0 41,8 BR 3. Os estoques de

produtos finais de sua empresa com relação ao Planejado /Desejado 53,1 41,5 42,6 46,9 45,4 46,6 51,2 47,7 44,7 49,7 44,6 47,0 47,3 47,7 46,3 48,7 48,1 44,4 MT 49,7 46,6 44,4 46,0 45,8 49,3 47,8 49,7 46,8 51,6 44,2 49,2 49,5 50,5 48,7 49,2 48,1 48,7 CO 50,9 50,4 50,5 51,8 51,0 52,3 53,9 53,6 52,9 53,4 52,8 53,0 52,7 52,1 51,6 53,0 53,1 52,5 BR 4. Perspectivas para os próximos 6 meses com relação: Demanda por Produtos 57,8 62,8 66,0 57,0 59,9 61,2 60,6 56,5 55,6 57,8 53,6 52,5 62,0 63,5 63,2 63,8 60,6 61,0 MT 64,5 65,1 68,0 66,6 61,6 63,9 64,9 59,1 58,5 59,3 54,5 59,1 63,8 64,0 64,5 66,2 61,6 62,5 CO 61,3 62,0 61,7 60,7 61,6 61,9 61,3 58,7 56,1 53,3 52,4 56,1 59,3 60,4 59,9 59,0 59,1 58,4 BR Compras de matéria-prima 59,4 65,6 65,6 55,0 58,2 55,7 52,8 48,8 45,3 50,1 51,4 49,2 57,2 55,4 59,7 64,7 57,3 56,1 MT 63,3 66,8 68,3 61,6 58,8 58,0 55,4 50,0 48,6 46,3 49,6 57,3 62,6 62,3 63,6 63,5 56,7 56,2 CO 58,8 59,1 58,8 58,2 58,0 58,2 57,6 54,8 52,5 49,7 49,9 53,7 56,4 57,5 57,4 56,1 55,9 55,9 BR Quantidade exportada 54,3 62,5 63,8 38,8 44,2 51,8 55,4 51,7 48,9 54,5 51,4 62,0 61,6 60,5 64,0 66,8 66,5 66,7 MT 60,8 59,1 64,3 58,3 50,0 60,0 57,6 50,2 58,1 52,6 54,6 53,2 59,4 60,5 63,3 62,6 59,1 58,9 CO 51,6 51,0 49,1 47,9 50,4 48,0 49,1 49,4 51,5 47,9 48,5 50,8 51,9 51,2 52,1 53,2 55,3 53,9 BR

Fonte: Confederação Nacional da Indústria – CNI

FIEMT - ASSESSORIA ECONÔMICA - dados elaborados

1.1. A situação atual

Nos gráficos a seguir estão apresentados os resultados que expressam o sentimento do empresário de MT, comparados com os do Centro-Oeste e do Brasil, na “avaliação” da situação atual em relação ao “Volume de Produção”, “Utilização da Capacidade Instalada” e aos “Estoques de Produtos Finais”. Estão apresentados os resultados da pesquisa no período janeiro de 2011 a junho de 2012.

(14)

1.1.1. Volume de Produção

A Sondagem Industrial mostra que o volume de produção para o total das empresas no Estado de Mato Grosso no mês de junho teve uma redução de 8,5 pontos em comparação ao mês anterior (56,5 em maio e 48 em junho). Assim como Mato Grosso, as empresas da Região Centro-Oeste diminuíram o volume de produção em 10,6 pontos (passando de 57,4 em maio para 46,8 pontos em maio). O Brasil seguiu a mesma tendência, diminuindo seu volume de produção em 6,1 pontos (passando de 51,6 pontos em maio para 45,5 em junho). Em geral, os empresários reduziram seu volume de produção no mês de junho.

1.1.2. Utilização da Capacidade Instalada

No mês de junho houve redução da utilização da capacidade instalada tanto para Mato Grosso (de 46,2 em maio para 44,6), como a Região Centro-Oeste (de 45,6 em maio para 43,5) e o Brasil (de 44 em maio para 41,8), confirmando assim, a redução no volume de produção. Assim, esses indicadores estão ainda abaixo do esperado (50 pontos), que revela que a atividade industrial está fraca e operando com ociosidade.

(15)

1.1.3. Estoques de Produtos Finais

Os estoques de produtos finais para o total das empresas mato-grossenses em junho tiveram redução de 3,7 pontos (de 48,1 para 44,4 pontos) e o total das empresas brasileiras reduziram seus estoques em 0,6 pontos (de 53,1 para 52,5). Diferente de Mato Grosso e do Brasil, as empresas da Região Centro-Oeste tiveram leve aumento em seus estoques (de 48,1 para 48,7 pontos).

(16)

1.2. A perspectiva para os próximos 6 meses

Nos gráficos a seguir estão apresentados os resultados que expressam o sentimento do empresário de MT, comparados com os do Centro Oeste e do Brasil, na “avaliação” sobre as perspectivas para os próximos 6 meses em relação à “Demanda por Produtos”, “Compra de Matéria Prima” e “Quantidade Exportada”. Estão apresentados os resultados da pesquisa no período janeiro de 2011 a junho de 2012.

1.2.1. Demanda por Produtos

A perspectiva dos empresários mato-grossenses quanto à demanda por

produtos no mês de junho teve um leve aumento de 0,4 pontos (passando de 60,6 em maio para 61,0 pontos em junho). Os empresários da Região Centro-Oeste também aumentaram suas perspectivas quanto à demanda por produtos em 0,9 pontos (passando de 61,6 em maio para 62,5 em junho). Já os empresários brasileiros diminuíram suas expectativas em 1,1 pontos (de 59,1 para 58,4).

1.2.2. Compra de Matéria-Prima

A perspectiva para a compra de matéria-prima em Mato Grosso recuou 1,2 pontos em junho (de 57,3 para 56,1), assim como na Região Centro-Oeste (de 56,7 para 56,2). No Brasil, a perspectiva permaneceu a mesma do mês

(17)

1.2.3. Quantidade exportada

A perspectiva para as exportações em Mato Grosso praticamente permaneceu no mesmo patamar do mês anterior (de 66,5 em maio para 66,7 em junho). A perspectiva de quantidade exportada na Região Centro-Oeste caiu 0,2 pontos (de 59,1 em maio para 58,9 em junho) e os empresários brasileiros diminuíram suas perspectivas em 1,4 pontos.

(18)

2. O Índice de Confiança do Empresário Industrial - ICEI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial analisa a expectativa do empresário quanto à evolução dos indicadores de tendência ou evolução. Indicadores acima de 50 pontos indicam crescimento e abaixo de 50 pontos queda, em relação ao nível de referência. No quadro abaixo, tem-se o Índice de Confiança do Empresário Industrial para os meses de janeiro de 2011 até julho de 2012.

INDICADORES - TOTAL DAS

EMPRESAS

2011 2012

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ambito

ICEI 61,7 61,9 58,0 58,3 58,8 57,3 59,9 56,1 60,0 53,2 57,3 55,7 58,1 58,0 56,9 60,3 60,8 58,6 57,0 MT 64,7 65,9 63,4 62,1 58,4 58,6 58,9 57,7 57,9 55,1 55,7 56,4 58,5 60,2 59,1 59,5 59,8 56,4 54,3 CO 62,0 61,8 60,5 59,7 57,5 57,9 57,9 56,4 56,4 54,6 55,3 54,8 57,3 58,2 58,6 57,2 57,9 56,1 53,3 BR Indicador de Condições 53,5 51,7 47,9 46,5 46,6 47,1 49,3 47,8 48,3 46,2 49,0 48,2 48,7 48,4 46,7 49,4 49,5 49,5 47,4 MT 57,2 56,7 53,0 51,6 47,6 47,4 47,8 49,4 49,7 46,8 47,5 49,3 48,6 51,0 49,0 48,4 50,0 46,6 45,0 CO 55,1 54,4 52,1 50,5 48,5 48,3 48,3 47,8 48,3 46,5 47,5 47,3 48,4 49,4 49,0 47,7 48,6 46,9 44,0 BR Indicador de Expectativas 65,9 67,1 63,1 64,2 64,9 62,4 65,6 60,2 65,9 56,7 61,4 59,3 62,6 62,9 61,9 65,7 66,5 63,1 61,7 MT 68,5 70,5 68,7 67,3 63,9 64,2 64,6 61,8 62,0 59,2 59,8 59,9 63,3 64,8 64,1 65,1 64,8 61,3 59,0 CO 65,4 65,5 64,7 64,3 62,0 62,6 62,7 60,7 60,4 58,6 59,1 58,6 61,7 62,7 63,4 62,0 62,6 60,6 58,0 BR

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), apresentado a seguir, contém os resultados das pesquisas mensais de Janeiro de 2011 até o mês de Julho de 2012. Este índice é a síntese do sentimento do empresário, através da síntese da combinação de “Indicador de Condições” (como viu os últimos 6 meses) com o “Indicador de Expectativas” (como vê os próximos 6 meses).

2.1. Evolução do ICEI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial mato-grossense ficou em 57 pontos para o mês de julho de 2012 para o total das empresas, ou seja, 1,6 pontos a menos que o mês passado (58,6 pontos em julho); e se comparado a julho de 2011, teve uma pontuação de 2,9 a menos (59,9 em julho/2011). Os empresários da Região Centro-Oeste também estão menos confiantes, atingindo uma pontuação de 54,3 em julho, isto é, 2,1 pontos a menos que no mês passado (56,4 em junho), e, se comparado a julho de 2011, a confiança também é menor (58,9 pontos em julho de 2011). Os empresários brasileiros estão menos confiantes na economia, atingindo 53,3 pontos em julho, isto é, 2,8 pontos a menos que no mês passado (56,1) e 4,6 pontos a menos que em julho de 2011, quando se teve uma pontuação de 57,9. Para a Região Centro-Oeste e para o Brasil, esse é o menor índice de confiança

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2.2. Indicador de Condições

O Indicador de condições para Mato Grosso ficou em 47,4 pontos para o mês de julho de 2012, ou seja, 2,1 pontos a menos que no mês passado (49,5), e, se comparado a julho/2011 ficou 1,9 pontos a menos, sinalizando assim, que o empresário industrial está diminuindo suas perspectivas quanto à melhoria das condições da economia. O índice de confiança para o empresário da região Centro-Oeste também registrou nesse mês a menor pontuação desde janeiro de 2011 ficando em 45 pontos, isto é, 1,6 pontos a menos que no mês passado (46,6 pontos em junho) e 2,8 pontos a menos que no mesmo mês de 2011 (47,8 pontos em julho/11). O índice de confiança para o empresário brasileiro também atingiu a menor pontuação (44 pontos), ou seja, 2,9 pontos a menos que em junho e 4,3 a menos que em julho de 2011. Comparando os índices de Mato Grosso, da Região Centro-Oeste e do Brasil, a menor perspectiva está entre os empresários brasileiros (44 pontos).

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2.3. Indicador de Expectativas

Em julho, a expectativa dos empresários mato-grossenses para os próximos 6 meses ficou em 61,7 pontos, ou seja, teve uma redução de 1,4 pontos comparado ao mês anterior e uma redução de 3,9 pontos se comparado ao mesmo mês do ano passado. Os industriais da região Centro-Oeste diminuíram suas expectativas em 2,3 pontos, caindo de 61,3 em junho para 59 em julho; e se comparado ao mesmo mês do ano passado, houve uma redução de 5,6 pontos. O índice de confiança para o empresário industrial brasileiro ficou em 58 pontos, isto é, 2,6 pontos a menos que no mês passado e 4,7 a menos que no mesmo mês do ano passado (62,7 pontos em julho/11). De uma maneira geral, a confiança e a expectativa dos empresários diminuíram.

Em julho, todas as atividades econômicas tiveram o menor índice de confiança se comparado ao mesmo mês do ano passado e em relação a junho. A indústria de transformação caiu 2,3 pontos em relação a junho e 4,2 pontos em relação a julho de 2011.

A indústria extrativa caiu 3,7 pontos em relação ao mês passado e 6,2 pontos em relação ao mesmo mês do ano passado.

A indústria da Construção caiu 3,3 pontos comparado a junho e 4,5 pontos comparado ao mesmo mês do ano passado.

Dentre as atividades econômicas, o menor índice está na indústria de transformação (52,4 pontos) e o maior na indústria da construção (55,2 pontos). Apesar da redução dos índices, a confiança ainda está no patamar esperado (a partir de 50 pontos).

Referências

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