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DIA E HORÁRIO Terça-feira das 14h às 17h

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Academic year: 2021

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CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA ELETIVA:

POLÍTICA METROPOLITANA: MÉTODO, CONCEITOS E ALCANCE

PROFESSORES: CAROLINA HELDT

CARGA HORÁRIA

60 H/A

ANO LETIVO

2018 – 1º SEMESTRE

DIA E HORÁRIO

Terça-feira das 14h às 17h

OBJETIVO

O Curso Livre tem por objetivo analisar as perspectivas ao desenvolvimento urbano metropolitano a partir da reflexão sobre o MÉTODO, os CONCEITOS e o ALCANCE da política metropolitana, considerando três campos de observação:

Módulo 1: Planejamento e Instrumentos Metropolitanos Módulo 2: Governança e Financiamento Metropolitanos Módulo 3: Território e Projeto Metropolitanos.

EMENTA

O curso se desenvolve em três módulos com o objetivo de desenvolver uma reflexão analítica da política metropolitana observando (1) o sistema de planejamento territorial urbano e as novas perspectivas derivadas do incremento dos dispositivos de PLANEJAMENTO e INSTRUMENTOS metropolitanos apresentados pelo Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/ 2015); (2) os desafios e estratégias de viabilização de programas e projetos de interesse metropolitano conforme o arcabouço urbanístico, jurídico, institucional e financeiro no Brasil para a GOVERNANÇA e FINANCIAMENTO da política metropolitana; (3) as virtualidades da definição das dinâmicas especificamente metropolitanas, refletidas no macrozoneamento da ação da política metropolitana, com base no reconhecimento do TERRITÓRIO e PROJETOS metropolitanos.

METODOLOGIA

Aulas expositivas abordando os conceitos básicos do curso, com destaque ao debate teórico referente aos sentidos e virtualidade das Funções Públicas de Interesse Comum (FPICs), dos Instrumentos da Legislação Urbanística disponível, do Macrozoneamento, das Áreas de Interesse Metropolitanos, da Governança Interfederativa Metropolitana e do Financiamento da política metropolitana;

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Metropolitano; Governança e Fundos Públicos; Política Urbana Brasileira.

Análise de estudos de caso, especialmente o caso da Região Metropolitana de São Paulo, para a reflexão sobre o ALCANCE, CONCEITOS e MÉTODO de viabilização da política metropolitana.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação são a frequência do aluno, a participação nas aulas e o acompanhamento pelo aluno dos conteúdos desenvolvidos durante as aulas e previstos na bibliografia do curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O programa do curso se desenvolve em três módulos que em conjunto buscam abordar o ALCANCE, os CONCEITOS e o MÉTODO da implementação da política metropolitana, tomando como base a plataforma de dispositivos previstos ao plano metropolitano a partir do Estatuto da Metrópole e mediante reflexão de estudos de caso.

Os estudos de caso, especialmente o caso da Região Metropolitana de São Paulo, permitirão exemplificar um campo específico de ações e programas de interesse metropolitano, para a problematização do escopo do PLANEJAMENTO e INSTRUMENTOS metropolitanos, articulados à identificação do conjunto de agentes públicos e privados implicados nas ações metropolitanas, em função de responder aos problemas de natureza da GOVERNANÇA e FINANCIAMENTO metropolitanos em função do TERRITÓRIO e PROJETOS da política metropolitana.

Módulo 1:

Para a análise dos INSTRUMENTOS urbanísticos, tem-se como base o marco regulatório do PLANEJAMENTO urbano e metropolitano:

- Análise do conjunto de peças de lei que conforma o sistema do planejamento territorial municipal, composto pelo PDE (Plano Diretor Estratégico), LPUOS (Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo Urbano), e demais regramentos específicos aos planos e projetos urbanos locais, como os PRSs (Planos Regionais de Subprefeituras), e/ ou os PDRs (Planos Diretores Regionais) mediante consórcios públicos intermunicipais, além de Leis específicas de Operações Urbanas Consorciadas, Planos de Bairros, planos setoriais e demais instrumentos previstos no Estatuto da Cidade (2001).

- Análise sobre como o Estatuto da Metrópole, aprovado em 2015, integra-se a esse sistema de planejamento, requerendo às Regiões Metropolitanas e Aglomerados Urbanos a obrigatoriedade de implementar o PDUI (Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado), que deve ser o instrumento de planejamento territorial a escala da Metrópole, elaborado em comum acordo entre todos os entes que compõem a região metropolitana ou aglomerado urbano e por representantes da sociedade civil.

- Análise das distintas escalas de intervenção e diversidade de atores e instrumentos de planejamento envolvidos no sistema de planejamento urbano, considerando os dilemas trazidos pelo PDUI: o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado resultado de Lei Estadual, que passa a compor o marco regulatório da

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política territorial com o escopo de regulamentar objetivos e instrumentos (urbanístico, de financiamento e gestão além de macrozoneamento) para a elaboração e implementação da política metropolitana, referente às Funções Públicas de Interesse Comum (FPICs). Trata-se de analisar o debate teórico e programático atual referente a definição do significado das FPICs, e seu reflexo no Macrozoneamento e Governança Metropolitanos.

O programa neste módulo 1 pretende analisar o debate em torno dos CONCEITOS dos elementos da política metropolitana, analisando as perspectivas sobre o seu MÉTODO e ALCANCE, ao observar o sistema de planejamento territorial brasileiro, especificamente abordando os instrumentos, práticas e parâmetros ao planejamento metropolitano a partir do debate sobre o significado: das Funções Públicas de Interesse Comum, do Macrozoneamento, das Áreas de Interesse Metropolitano, da e Governança Interfederativa, dos Projetos Interfederativos, bem como os demais instrumentos previstos no Estatuto da Metrópole. Busca-se mapear as perspectivas em causa para o desenvolvimento metropolitano em torno do PDUI.

Módulo 2:

Para a análise dos problemas metropolitanos de natureza da GOVERNANÇA e FINANCIAMENTO das ações de interesse metropolitano, serão analisadas as dimensões institucionais, jurídicas e financeiras do arranjo existente para refletir os desafios e as estratégias de viabilização de programas e projetos de interesse metropolitano. O estudo parte da análise das FPICs, uma vez que essas são o eixo de ação da política metropolitana e se tornam um objeto de disputa sobre o escopo da intervenção de um plano metropolitano em ter a atribuição de determinar: a localização; as contrapartidas envolvidas; o domínio sobre o solo urbano; e, assim, sobre a valorização da terra urbana; além do caráter, qualidade e prioridades de obras e serviços de interesse metropolitanos.

O programa neste módulo 2 pretende analisar o campo atualmente em disputa sobre a expansão de fronteiras jurídico-administrativas e territoriais ao desenvolvimento econômico e urbano de caráter metropolitano, ou seja, os CONCEITOS sobre instrumentos metropolitanos como MÉTODO para o ALCANCE da GOVERNANÇA e FINANCIAMENTO da política metropolitana.

Módulo 3:

Para a análise dos problemas do TERRITÓRIO da região metropolitana, urbano e rural, será investigado qual escopo do problema de natureza especificamente metropolitano a ser alvo de PROJETOS de uma política metropolitana. Essa investigação se apoia em análises com base em estudos de caso, especialmente o caso da Região Metropolitana de São Paulo, a partir das seguintes leituras:

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- Sistemas técnicos de infraestrutura urbana e regional - Sistema de regulação de uso e ocupação do solo - Dinâmicas demográficas

- Dinâmicas urbanas, imobiliárias e habitacionais - Dinâmicas produtivas

- Sistemas de fluxos

- Projetos urbanos e de infraestruturas públicos e privados - Escalas

O programa neste módulo 3 pretende analisar os problemas territoriais de natureza metropolitana e reconhecer os vetores de desenvolvimento do TERRITÓRIO metropolitano para definir os CONCEITOS chave ao macrozoneamento e refletir o MÉTODO e ALCANCE de estratégias de PROJETOS de intervenção multisetoriais e multiescalares (associando políticas de desenvolvimento imobiliário e de infraestrutura, mobilidade urbana, habitação social, meio ambiente e saneamento), para ensaiar hipóteses de viabilização da política metropolitana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- AFFONSO, R. A. B. “Descentralização e reforma do Estado: a Federação brasileira na encruzilhada”. Revista Economia e Sociedade, Campinas, (14): 127-152, jun. 2000.

- ARRETCHE, M. Estado federativo e políticas sociais. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

- BRANDÃO, C. A. Território e desenvolvimento, as múltiplas escalas entre o global e o local. Campinas: editora da Unicamp, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- COSTA, M.; MARGUTI, B. Funções Públicas de Interesse Comum nas Metrópoles Brasileiras: transportes, saneamento básico e uso do solo. Brasília: IPEA, 2014. Acessível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_governanca_vol2.pdf

- FRANCO, F. M. A Construção do Caminho: a estruturação da metrópole pela conformação técnica das várzeas e planícies fluvias da Bacia de São Paulo. Tese de Doutorado, FAU USP, 2005.

- FRANCO, F. M. ; D'ALMEIDA, C. H. ; MENDONÇA ABREU, G. K. “A Macroárea de Estruturação Metropolitana de São Paulo: o projeto urbano como instrumento de transformação do território”. In: Revista Iberoamericana de Urbanismo, v. 12, p. 53-74, 2015.

- FURTADO, B. A.; KRAUSE, C.; FRANÇA, K. C.B. (Eds.) Território metropolitano, políticas municipais: por soluções conjuntas de problemas urbanos no âmbito metropolitano. Brasília : Ipea, 2013.

- GARSON, S. Regiões Metropolitanas: por que não cooperam? Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Metrópoles, 2009.

OUTRAS FONTES DE CONSULTA

- KLINK, J. (Org.). Governança das metrópoles: conceitos, experiências e perspectivas. São Paulo: Annablume, 2010.

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- LENCIONI, S. “Referências analíticas para a discussão da metamorfose metropolitana”. In.: LENCIONI, S.; VIDAL-KOPPMANN, S.; HIDALGO, R.; PEREIRA, P.C.X. (Orgs.) Transformações sócio-territoriais nas metrópoles de Buenos Aires, São Paulo e Santiago. São Paulo: FAUUSP, 2011. - MOURA, R. “Configurações espaciais na metropolização brasileira”. In: Revista E-metropolis, nº 13, ano 4, junho de 2013. Disponível em: http://www.emetropolis.net/download/edicoes/emetropolis_n13-3.pdf

- MARQUES, E. A metrópole de São Paulo no século XXI: espaços, heterogeneidade e desigualdades. São Paulo: Unesp, 2015.

- MARICATO, E. Metrópole na periferia do capitalismo. São Paulo: Hucitec, 1996.

- OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES. A construção de projetos metropolitanos: experiências internacionais de sistemas de governança metropolitana. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2010. Acessível em: http://observatoriodasmetropoles.net/new/index.php?option=com_content&view=article&id=1026&Itemid=12 3&lang=pt#

- PREFEITURA DE SÃO PAULO; CONSÓRCIO PÚBLICO INTERMUNICIPAL DO ABC; PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARULHOS. Caderno Preliminar de Propostas ao Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo; São Bernardo, novembro, 2016. Acessível em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/PDUI-contributo-ao-Caderno-Preliminar-de-Propostas.pdf

- ROYER, L. “Governança urbana: é preciso (re)conhecer os limites da gestão da cidade”. In: NEXO. São Paulo: NEXO, 31/01/2017. Acesso: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2017/Governan%C3%A7a-urbana-%C3%A9-preciso-reconhecer-os-limites-da-gest%C3%A3o-da-cidade

- SANTOS, M. A natureza do espaço. 3a edição. São Paulo: Hucitec, 1999,.

- São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU. O Arco do Futuro na São Paulo de hoje. São Paulo: SMDU, 152p, 2016.

- São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU. A política urbana em São Paulo: experiências e projetos. São Paulo: SMDU, 204p, 2016.

- SILVA, P. L. B. “A natureza do conflito federativo no Brasil”. In: DINIZ, E.; AZEVEDO, S. (Orgs.) Reforma do Estado e democracia no Brasil: dilemas e perspectivas. Brasília: Editora da UNB, 1997, págs.351-363.

- VAINER, C. “As escalas do poder e o poder das escalas? O que pode o poder local?”. Cadernos IPPUR: Planejamento e Território: ensaios sobre a desigualdade, Rio de Janeiro, v.15, n.2/v.16, n.1, p.13-32,ago./dez. 2001 – jan./jul. 2002.

Referências

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