• Nenhum resultado encontrado

Reciclagem Química do Poliuretano no Brasil 08/11/2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Reciclagem Química do Poliuretano no Brasil 08/11/2016"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

08/11/2016

(2)

Não dá pra falar em reciclagem química

sem antes comentar as dificuldades de 

implantar a logística reversa no Brasil.

(3)

De volta para o 

futuro do Planeta.

É simplesmente imitar o caráter cíclico da vida, em que nada é  desperdiçado, tudo é reutilizado. Em vez de apenas extrair,  produzir e descartar ‐ modelo insustentável que a humanidade  vem adotando desde a Revolução Industrial ‐ Logística Reversa é  pensar  de maneira circular e próspera, como a natureza. 

Um novo conceito. Uma idéia mirabol

ante

Não. Nada disso.

(4)

Desde os primórdios da vida na Terra, seres 

vivos nascem, crescem, morrem e viram 

nutrientes para o solo, num ciclo de harmonia 

interminável. Da mesma forma, produtos 

podem ter vida útil muito além do ciclo de 

consumo. 

logística reversa .

Em vez de desprezar recursos valiosos e  contaminar a natureza, enviando  resíduos para aterros,  com a Logística Reversa é possível gerar  ao mesmo tempo benefícios econômicos,  sociais e ambientais.

(5)

Praticada em vários países ao redor do mundo,  a Logística Reversa chegou oficialmente ao Brasil em 2010,  com a aprovação da lei que instituiu  a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Desde sempre na vanguarda das inovações ecológicas, a  Purcom começou a estruturar planos de Logística Reversa  antes mesmo que  a prática fosse obrigatória por lei. Não por acaso, foi a  primeira e por enquanto única empresa  da cadeia do poliuretano no País a aprovar  junto ao poder público planos de reversão  para as matéria‐primas que comercializa. 

Sistema Integrado Purcom

logística reversa .

(6)

Benefícios

Econômico

Ambiental

Social

Legal

Diminuição de custos via retorno  de materiais ao  ciclo produtivo (o que gera  menos extração e compra  de matéria‐prima) e via  extinção ou redução dos custos  de destinação. Reaproveitamento do  resíduo industrial e pós‐consumo é  menos descarte no meio ambiente.  Geração de emprego  e renda no ciclo de reutilização.  Recicladores  e produtos reciclados  contam com preferência  em licitações públicas, isenções  fiscais 
e outras facilidades. Ao aderir ao Sistema Integrado  Purcom de Logística Reversa, 
o  cliente passa a cumprir 
a  legislação da Política Nacional de  Resíduos Sólidos, evitando  eventuais multas 
ou sanções  previstas na lei.

logística reversa .

(7)

Destinação para espuma flexível .

Além de aterro sanitário e  incineração, existem várias  opções para espumas de  poliuretano pós‐consumo e  resíduos industriais. Estima‐se que não mais que  1% do consumo global de  poliuretano está sendo  utilizado em processos de  reciclagem no final da sua vida  útil. Reciclagem mecânica e  reciclagem química são opções  alternativas para o aterro  sanitário e incineração.

(8)

reciclagem física.

Espumas rígidas

Espumas flexíveis ‐ vamos abordar este

tema na quinta, 10/11, onde

(9)

Reciclagem química

Espumas Flexíveis

Acordos de confidencialidade (grandes empresas).

(10)

O que há na estrutura 

celular de uma espuma 

flexível ?

(11)

Estrutura química do 

poliuretano flexível

O poliuretano compreende uma 

mistura de segmentos alifáticos do 

poliol e segmentos aromáticos, a 

partir do isocianato.

Segmentos de poliois alifáticos com uma  massa molecular de 3000. Base de carbono hidrogênio e oxigênio. 70% do poliuretano Blocos de isocianato aromatico com uma massa molecular de  200 a 500. Base de C, H, O e N 30% do poliuretano.

(12)

Entre as ligações na cadeia de poliuretano são encontradas as seguintes ligações:

A concentração molecular elevada de 

água  na espuma flexível resulta na maior 

concentração de ligações de uréia do que 

ligações de uretano.

ureia uretano alofanato biureto carbodiimida uretonimina isocianurato

Estrutura química do 

poliuretano flexível

Não somente cadeias lineares são formadas, mas a maioria destas reações  resultam em  ramificação na estrutura do polímero.

(13)

Estrutura química do poliuretano flexível

R   NCO   +   H2O R   NHCOOH R   NH2   +   CO2

R   NCO   +   R’  NH2 R   NHCONH   R'

R     NCO   + R’    NHCONH   R" R’   NCONH   R" CONH   R

R   NCO   + R’   NHCOO   R" R’   NCOO   R" CONH   R

R   NCO   + R’   COOH R   NHCOOCO   R' R   NHCO   R’   +   CO2 Isocianato

Isocianato

Isocianato

Isocianato

Isocianato

Água Ácido carbâmico Amina

Amina Ureia Ureia Biureto Uretano Alofanato Anidrido

(14)

Decomposição 

Química de 

Poliuretano

Desde a década de 1960, várias técnicas têm sido estudadas e são 

utilizadas comercialmente hoje. 

Alguns exemplos são:

Hidrólise

Amonólise e aminólise

Glicólise

Estes processos requerem temperaturas elevadas e muitas

vezes a utilização de pressão e longos tempos de reação

(15)

Hidrólise

Hidrólise é um processo onde a espuma de poliuretano é reagida com 

água sob pressão e alta temperatura.

O Resultado da hidrólise do poliuretano é o próprio poliol poliéter 

original utilizado, diaminas e gás carbônico.

∆ O C O N H O C H N O R' R R

H

2

O

Ρ /

2ROH + 2CO

N H H P R’ N H H

(16)

Amonólise e 

aminólise

Aminólise é o nome que 

se dá à reação

catalisada dos resíduos

de poliuretano com 

aminas, sob pressão e 

alta temperatura.

1m3 de espuma pode ser quimicamente destruído por 1L de  alkanolamina.

Os proutos obtidos são: o poliol básico, utilizado na fabricação da  determinada espuma, carbamatos e aminas aromáticas.

Este produto final tem duas fases: a fase superior é um poliol poliéter contaminado com aminas. A fase inferior é composta de "TDA" ou "MDA” e derivados das alkanolaminas.

Em um processo híbrido de aminólise/alkoxilação, o resíduo de 

poliuretano reage simultaneamente com a alkanolamina e com óxido de propileno, obtendo um produto mais puro, com maior rendimento de reação e com melhores propriedades físicas.

(17)

Amonólise e aminólise

˜˜ ˜˜ HO˜˜ 20 NH3 Poliuretano Diamina Diol Uréia Poliol poliéter

(18)

Amonólise e aminólise

Amônia Resíduo: Poliol poliéter Poliuretano 1. Amonólise + Extração Fosgenação da  amina Separação do diol Resíduo: Amina+ Extensor de  cadeia 2. Extração (água) Diol (Extensor de  cadeia) Diisocianato

(19)

Glicólise

É o processo onde o resíduo de espuma de poliuretano é reagido com diois a temperaturas acima de 200oC, com quebra das ligações covalentes. Nesta quebra o  polímero é transformado em produtos líquidos de baixo peso molecular.

Reagindo os grupos ureia dos resíduos de espuma rígida com diois, aminas são formadas. Essas aminas são transformadas em poliois rígidos por reação de  alkoxilação.

Dependendo da rota analítica, produtos de uma ou duas fases podem ser obtidos. No processo duas fases, a fase superior é um poliol flexível que, após purificação, pode ser utilizado para fabricação de espuma flexível. A fase inferior deve ser tratada com  óxido de propileno para ser convertido em um poliol amínico, para utilização em espumas rígidas.

(20)

Glicólise de espumas flexíveis ‐ sistema 2 fases

Espuma selecionada  e granulada Glicol Alkanolamina e Catalisador (opcional) Pré‐misturador a Parafuso trata  Tratamento  de Aminas

Tanque de

Separação 

de Fases

Reator 200‐ 250 ºC 3 a 10     horas nitrogenio Pressão atmosférica Coluna  de  Des tilaç ão    Re m o çã o  de  ex ce ss o Glic ol

FASE POLIOL

FASE  AMINAS

(21)

Espuma selecionada  e granulada Glicol Alkanolamina e Catalisador (opcional) Pré‐misturador a Parafuso Reator 200‐ 250 ºC 3 a 10     horas Nitrogenio Pressão atmosférica Coluna  de  Des tilaç ão    Re m o çã o  de  ex ce ss o Glic ol

POLIOL

Glicólise de espumas flexíveis ‐ sistema monofásico

(22)

Características dos poliois da glicólise de espuma flexível

Sistema 2 fases

Sistema Monofásica

Número de Hidroxila

100

200

400

150

350

500

Funcionalidade

2.5

2.5

2.2

2.5

3

2.5

Viscosidade a 25ºC cPs

3000

4000

2000

3000

2500

2000

Cor

Sem cor (Transparente)

Âmbar

Aplicação típica

Espuma

Flexível

Espuma

Flexível

Espuma  Viscoelástica

(23)

Efeitos resultantes da adição de poliol de reciclagem em espuma 

flexível de bloco

0        5       10       20      40

Partes Incorporadas (X)

100 80 60 40 20 0 Fim da Expansão Tempo de gel Início da reação Componente Partes Poliol Básico 100 ‐X

Poliol Reciclado OH = 100 X

Água 3.0 Surfactante 1.5 TDEA 33% 0.18 BDMEE 0.12 Octoato de Estanho 0.18 Índice TDI 80 115 R e at ividade (segs.)

Reatividade

(24)

Efeitos resultantes da adição de poliol de reciclagem em espuma flexível

de bloco

Propriedades Físicas da Espuma

Partes Incorporadas (X)

Kg /m3 0        5       10       20      40 60 50 40 30

DENSIDADE

0        5       10       20      40 30 20 10

DUREZA

kP

a

Partes Incorporadas (X)

(25)

Partes Incorporadas (X)

kP a 0        5       10       20      40 200 100

Partes Incorporadas (X)

% 0        5       10       20      40 200 100

ALONGAMENTO E RUPTURA

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

Efeitos resultantes da adição de poliol de reciclagem em espuma flexível 

de bloco

Propriedades Físicas da Espuma

(26)

Conclusões :

Um poliol básico pode ser regenerado a partir de espuma de 

poliuretano flexível para ser reutilizado na formulação de flexível. A qualidade do poliol depende da espuma usada no processo. Espuma de pós‐consumo é de composição desconhecida. Pós‐sucatas industriais são mais consistentes e mais fácil de  controlar. Poliois do processo de reciclagem com maior funcionalidade e valor  de hidroxila são mais adequados para incorporação em espumas  rígidas.

(27)

Gerson Silva

+ 55 11 994085250 Gerson Silva

(28)

obrigado !

Gerson Silva + 55 11 994085250

Referências

Documentos relacionados

O Deus único, cujos atributos são relembrados na profecia – que tem autoridade, domínio, poder para realizar progressivamente no processo da história o seu propósito eterno, feito

Este trabalho teve o objetivo de avaliar o potencial da quitosana no controle de podridões pós- colheita em maçãs Um experimento in vitro avaliou o efeito das concentrações de 0,

Éo grupo que decide sobre a divisão das tarefas e cada membro do grupo tem a liberdade para escolher o seu companheiro de trabalho;. O líder procura ser um membro igual aos outros

Neste contexto a partir das contradições existentes, possibilitou-se chegar a essência do concreto pensado, visualizando três categorias analíticas (1.

Conclusão: a mor- dida aberta anterior (MAA) foi a alteração oclusal mais prevalente nas crianças, havendo associação estatisticamente signifi cante entre hábitos orais

transferir o veículo para sua propriedade no prazo de 30 dias corridos após o preenchimento do CRV; 17.9.4 - A multa de averbação, caso incida sobre a transferência, será por conta

Isso porque, na visão do autor, o corpo pensa imediatamente ao sentir, traduz formas em conteúdos e, desse modo, o corpo pode ser estimado como o nervo central para a

O presidente da SBC, Jadelson Andrade, ressalta a importância da participação da Sobrac juntamente com a SBC no projeto RECALL, o que não só ampliará a participação do número