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O TRABALHO EM OFICINAS TERAPÊUTICAS DO CAPSI DE CASCAVEL: CARACTERIZAÇÃO DE UM SERVIÇO

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Academic year: 2021

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1 O TRABALHO EM OFICINAS TERAPÊUTICAS DO CAPSI DE CASCAVEL:

CARACTERIZAÇÃO DE UM SERVIÇO

Valéria Leite Soares de Araújo1

RESUMO

Este trabalho será apresentado em forma de comunicação oral e tem por objetivo mostrar a caracterização do serviço em Saúde Mental com crianças e adolescentes do CAPSi do município de Cascavel\ PR. Tem seu enfoque em oficinas terapêuticas. Estas se caracterizam como espaços onde os pacientes desenvolvem atividades diferenciadas em grupo, de cunho expressivo, criativo e produtivo, valorizando o potencial de cada participante através de vivências positivas, respeitando suas limitações e fases do desenvolvimento, promovendo a melhora e\ou cura de seu quadro psicopatológico. São nove as oficinas que temos hoje no CAPSi, onde as mesmas são coordenadas pelo terapeuta ocupacional e acompanhadas por uma equipe técnica. Hoje a psiquiatria perpassa por um processo de humanização, onde se busca a reabilitação psicossocial e inclusão social. Há inovadas formas de intervenções, com peculiaridades próprias, onde o paciente é atendido em suas necessidades por uma equipe multiprofissional. Nas oficinas terapêuticas o atendimento é voltado para a valorização humana em todos os seus aspectos, objetivando a inserção do paciente nos diferentes contextos sociais.

PALAVRAS CHAVE: Oficinas Terapêuticas; Centro de Atendimento Psicossocial;

infância e adolescência

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como objetivo mostrar a caracterização do serviço em saúde mental do Centro de atenção Psicossocial da infância e adolescência do município de Cascavel , Paraná, com enfoque no trabalho das oficinas terapêuticas.

O Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência – CAPSi de Cascavel atende 155 crianças e adolescentes na área de saúde mental.

O trabalho desenvolvido busca garantir e ampliar o acesso da criança e adolescentes com comprometimento psicossocial as ações de tratamento no CAPSi, com o objetivo de prevenir a cronificação de doenças mentais, internação e

1 Terapeuta Ocupacional do CAPSi; Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento;Especialista em: Educação e Sociedade, Psicopedagogia e Educação Física Adaptada; Docente da UNIPAN dos cursos de Pedagogia e Educação Física. Endereço e contato: CAPSi – Rua José de Sá Cavalcante 512 – Claudete – Cascavel – PR. Cel: (45) 9917 4343. E-mail: valeriasoaresl@hotmail.com

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estigmatização destes, promovendo a inserção social dos mesmos em diferentes contextos tais como: educação, trabalho, lazer, esportes e cultura.

O capsi conta com uma equipe multiprofissional com médico, enfermeiro, psicólogos, terapeuta ocupacional, nutricionista, assistente social, técnico em enfermagem, educador físico, monitores educacionais e instrutores de oficinas terapêuticas específicos em suas áreas.

As psicopatologias atendidas no serviço são esquizofrenia, depressão, transtornos do humor, transtornos de ansiedade, déficit de atenção com hiperatividade, transtorno de conduta e outros transtornos psicossociais que promovam perda e ou prejuízos para o convívio social e afetivo de crianças e adolescentes, afetando sua qualidade de vida.

As oficinas terapêuticas são espaços onde os pacientes desenvolvem atividades diferenciadas em grupo, de cunho expressivo, criativo e produtivo, valorizando potencial de cada participante através de vivências positivas, respeitando suas limitações e fase de desenvolvimento, objetivando a melhora de seu quadro psicopatológico. São diversas as oficinas que temos hoje no CAPSi, onde as mesmas são coordenadas pelo terapeuta ocupacional e acompanhadas pela equipe técnica.

Não se pretende com esta pesquisa colocar juízo de valor ou mesmo envaidecer o serviço supracitado, mas sim descrevê-lo e demonstrar sua efetivação na área de saúde pública, pois é certo que muito temos que crescer e acompanhar o desenvolvimento das ciências e da sociedade em prol de um serviço de qualidade, que atenda as necessidades da comunidade e de nossa clientela.

OBJETIVO GERAL

Abordar sobre o trabalho terapêutico desenvolvido nas oficinas terapêuticas do CAPSi do município de Cascavel, parte de um trabalho maior multidisciplinar e multiprofissional no campo da saúde mental com crianças e adolescentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever as ações do serviço de forma sucinta para uma maior compreensão do trabalho realizado no CAPSi ;

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Apresentar o trabalho desenvolvido nas oficinas terapêuticas com crianças e adolescentes com transtorno mental, justificando esta prática como intervenção positiva para a melhora destes pacientes.

METODOLOGIA

Esta pesquisa se caracteriza por um estudo de caso a partir de uma análise descritiva do serviço especializado em saúde mental, mais especificamente das oficinas terapêuticas, direcionado para o atendimento de crianças e adolescentes.

Esta análise descritiva, com embasamento teórico, parte da narrativa da autora, que por sua vez é a terapeuta ocupacional do serviço.

Ao observar a dificuldade de compreensão da dinâmica e sistematização do serviço do CAPSi na nova perspectiva de humanização da Saúde Mental por parte dos responsáveis e familiares dos pacientes que nos procuram e da maioria das escolas as quais nossa clientela está inserida, sinto a necessidade de relatar nossa experiência neste serviço.

Ao se depararem com práticas não convencionais de tratamento, surgem dúvidas e questionamentos quanto ao trabalho desenvolvido, pois geralmente as pessoas procuram o serviço em busca de atendimento médico psiquiátrico para prescrição de medicação e atendimento psicológico individual. Não entendem o trabalho desenvolvido nas oficinas terapêuticas, percebem os atendimentos nestes espaços como “brincadeiras” ou “aulas” e não como forma de tratamento.

Tal situação me provoca inquietude e ao mesmo tempo necessidade de explicitar a importância deste trabalho, falar do processo de atendimento e demonstrá-lo cientificamente.

Observo que esta pesquisa venha então minimizar minha angústia em poder oportunizar, de forma satisfatória, a reflexão sobre os trabalhos realizados nas oficinas terapêuticas com crianças e adolescentes no CAPSi.

Será enfocado sobre as mudanças no atendimento em Saúde Mental no Brasil a partir da reforma psiquiátrica; a criação dos CAPS (Centros de atendimento psicossocial); o que vem a ser o trabalho em oficinas terapêuticas, como este se caracteriza e se efetiva no CAPSi do município de Cascavel.

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4 DESENVOLVIMENTO

De acordo com Valladares et al (2003), a proposta atual da Reforma Psiquiátrica no Brasil, tem como objetivo a desinstitucionalização e inclusão, integrando as pessoas com sofrimento psíquico nos diferentes espaços da sociedade.

Coga &Vizzotto (1997) citam que a história da Saúde Mental tem suas explicações místicas, passando pelo processo de exclusão, institucionalização, luta antimanicomial e a reforma do modelo assistencial, chegando até os dias de hoje, objetivando o processo de humanização no tratamento nesta área.

Segundo o Ministério da Saúde (2006) a humanização na área de saúde perpassa pela Ética, pela Estética e pela Política. Amarante (2009) coloca que a desinstitucionalização não se restringe à reestruturação técnica, de serviços, de novas e atuais terapias, é sim um processo complexo de reconstruir saberes e práticas, de estabelecer novas relações. É um processo ético-estético, de reconhecimento de novas situações que produzem novos sujeitos de direitos e novos direitos para os sujeitos.

Moretto et al (2008) relatam que nas duas últimas décadas, aconteceram vários encontros e conferências sobre Saúde Mental e com isso a conquista da aprovação da Lei 10.216 de 06 de abril de 2001, conhecida como a Lei da Reforma do Modelo Assistencial, a qual dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e também redimencionam o modelo assistencial em Saúde Mental.

Ainda de acordo com os mesmos autores, outras leis e portarias subseqüentes do Ministério da Saúde (2006) determinam a progressiva desinstituicionalização e desospitalização das pessoas com sofrimento mental, surgindo assim os serviços de Saúde Mental tais como: ações de Saúde Mental na Atenção Básica, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), residências terapêuticas, pensões protegidas, Cooperativas de Trabalho Protegido e Oficinas de Gerações de Renda.

Para Osório (1988) citado pelos referidos autores acima, o modelo previsto pela atual Política de Saúde Mental pretende cuidar das pessoas com sofrimento psíquico sem ocupar-se somente da doença, tendo também por objetivo o cuidado diante da individualidade de cada paciente e em sua relação com o meio social. Procura valorizar as rotinas de vida diária; oferece possibilidades de novas relações humanas e/ou relações humanas mais adequadas, entre outras situações de vínculos.

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De acordo com a Portaria GM\MS nº 189, de 20 de março de 2002, o CAPSi é uma Unidade de Serviço Público com serviço próprio de atenção psicossocial, com oficinas terapêuticas e outras modalidades de atendimento e capacidade operacional para dar cobertura assistencial a uma população acima de 200 mil habitantes ou outro parâmetro populacional justificado pelo gestor local, funcionando em regime de dois turnos, e desenvolvendo atividades diárias em saúde mental para crianças e adolescentes com transtornos mentais.

A abordagem terapêutica é colocada à disposição da clientela e tem por objetivo à cura, recuperação e\ou reabilitação psicossocial do paciente com transtorno mental. Entende-se por reabilitação psicossocial:

“o processo de facilitar ao indivíduo com limitações, a restauração, no melhor nível possível de autonomia no exercício de suas funções na comunidade... o processo enfatizaria as partes mais sadias e a totalidade de potenciais do indivíduo, mediante uma abordagem compreensiva e um suporte vocacional, residencial, social, recreacional, educacional, ajustados às demandas singulares de cada indivíduo...” Internacional Association of

Psychosocial reabilitation Services (1985).

Então no município de Cascavel, em dezembro de 2002, em substituição ao NAPS (Núcleo de Atenção Psicossocial) surge o CAPSi-Lázara de Araújo Tomé.

O CAPSi – Centro de Atenção Psicossocial Infância e Adolescência do município de Cascavel é um serviço da Secretaria Municipal de Saúde que atende desde 2002 crianças e adolescentes com comprometimento em saúde mental, em parceria com o Ministério da Saúde, seguindo as determinações da portaria nº 336 do referido ministério e tem caráter permanente.

A caracterização de nossa clientela é de crianças e adolescentes de zero á vinte anos e onze meses com psicopatologias tais como: esquizofrenia, depressão, transtornos do humor, transtorno de conduta, transtornos alimentares, transtorno de ansiedade, déficit de atenção com hiperatividade e outros transtornos psicossociais que promovam perda e\ou prejuízos para o convívio social e afetivo destes, afetando sua qualidade de vida.

As atividades desenvolvidas no CAPSi são de atendimento individual, atendimento em grupo, atendimento familiar, visitas domiciliares, atendimento em oficinas terapêuticas, atividades socioculturais, esportivas e inclusão social junto as escolas, mercado de trabalho, cursos profissionalizantes, escolas esportivas, outros.

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A equipe profissional hoje está composta de um coordenador, um médico psiquiatra, dois psicólogos, uma terapeuta ocupacional, uma assistente social, uma enfermeira, uma nutricionista, um orientador técnico esportivo, uma técnica de enfermagem, três monitores, seis oficineiros de áreas específicas, um auxiliar administrativo, três zeladoras.

OFICINAS TERAPÊUTICAS

Segundo o MINISTÉRIO DA SAÚDE, Portaria 189 de 19/11/1991, as oficinas terapêuticas se caracterizariam como “atividades grupais de socialização, expressão e inserção social”. Delgado, Leal & Venâncio (1997) citam que „oficinas‟ não são os tipos de atividades desenvolvidas nestes espaços, mas a noção deste espaço enquanto facilitador da comunicação e das relações interpessoais, favorecendo deste modo à interação, a integração e a reinserção social.

No CAPSi a oficina terapêutica é um dos espaços de atendimento em grupo utilizado no tratamento do portador de sofrimento mental, que complementa o trabalho da equipe de saúde mental. O principal recurso utilizado na oficina terapêutica é a

atividade, que possibilita ao sujeito se expressar, se conhecer, aprimorar suas

habilidades e capacidades. É realizada em um espaço próprio, em ambiente protegido e acolhedor, onde a estética e a produção não estão em questão e sim, o sujeito e suas particularidades, necessidades, dificuldades, história de vida e ocupacional.

Alguns dos objetivos das oficinas terapêuticas são: o despertar de potenciais intrínsecos; socialização; independência e autonomia; desenvolvimento de habilidades; melhorar a auto-estima; organização pessoal; entre outros.

Na Oficina Terapêutica, tão importante quanto o fazer, são as diversas possibilidades que resultam dela para os pacientes como a valorização de sua fala; a discussão da vida cotidiana de cada um; a reinserção deste nos seus contextos familiar e social; a reconstrução da cidadania - direitos e deveres; a construção de um espaço coletivo e compartilhado, visando romper com o seu estigmatizado isolamento; e a suplência a seu sistema simbólico.

Nas oficinas terapêuticas do CAPSi de Cascavel os 155 pacientes são atendidos em grupo de no máximo oito crianças e\ou adolescentes, divididos por faixa etária, respeitando a fase de desenvolvimento.

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As oficinas são coordenadas pela terapeuta ocupacional, que prescreve os planos terapêuticos individualizados de acordo com as características e necessidades de tratamento de cada paciente. Estes podem ser flexibilizados e\ou alterados de acordo com o desenvolvimento dos pacientes e com o parecer de toda a equipe técnica diante do tratamento. Neste momento os pacientes relatam suas preferências na escolha de atividades, ou seja, das oficinas, porém é informado que apesar de suas escolhas, por vezes poderá não fazer sua opção, pois não conhecem todas as atividades propostas nas diferentes oficinas, e para fazer suas escolhas é necessário vivenciá-las. O paciente então participará de uma a três oficinas, conforme sua necessidade e tolerância diante das atividades e do grupo. Cabe ressaltar que os pacientes são inseridos no tratamento diante de três modalidades de atendimento: intensivo, semi intensivo e não intensivo. O intensivo com freqüência diária, o semi intensivo com atendimento três vezes por semana e o não intensivo uma vez por semana.

Atualmente há cinco oficineiros e quatro monitores desenvolvendo atividades com os pacientes inseridos no tratamento. São profissionais capacitados em suas áreas para desenvolverem suas especificidades sob a orientação e supervisão do terapeuta ocupacional e acompanhamento de toda a equipe técnica.

As oficinas são em número de nove, sendo elas: brinquedoteca, informática, educação física, teatro, artes plásticas, skate, dança hip hop, artes circenses e artesanato. A oficina de brinquedoteca é um espaço onde o paciente trabalha com diferentes jogos e brinquedos de forma individual e\ou coletiva, objetivando seu desenvolvimento percepto cognitivo, interação social, memória, atenção e concentração entre outros aspectos.

A oficina de informática desenvolve atividades com jogos educativos e ensinamento básico dos recursos em informática. As atividades são desenvolvidas de forma individual ou em duplas.

A oficina de educação física atende as necessidades psicomotoras e de cultura corporal respeitando as potencialidades e limitações do paciente. A interação social se dá através da participação dos pacientes nos jogos coletivos e esportivos, onde as regras e o respeito fazem parte do contexto.

A oficina de teatro desenvolve atividades de significado expressivo, onde o paciente trabalha desde a elaboração dos textos até a representação teatral. Busca estimular a imaginação, a expressão corporal, emocional, linguagem e a socialização.

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A oficina de artes plásticas desenvolve habilidades expressivas utilizando-se das diferentes técnicas, materiais, cores e formas.

A oficina de skate tem em sua prática situações de habilidades e competências motoras que motivam e estimulam o paciente. É um esporte de grande interesse pelas crianças e adolescentes com bons fins terapêuticos.

A oficina de artes circenses traz o interesse de participação, pois a cultura circense motiva nossos pacientes envolvendo-os. Caracteriza-se por atividades de habilidades motoras como o contorcionismo, malabares, outros.

A oficina de artesanato busca desenvolver a criatividade com materiais diversificados recicláveis ou não. O paciente aprende diferentes técnicas para confeccionar artefatos. Estas aprendizagens também podem ser direcionadas como atividades laborais em outros ambientes. Esta oficina é realizada com pacientes e com as mães dos mesmos em salas distintas.

A oficina de dança Hip Hop é a única oficina opcional oferecida aos pacientes, se caracterizando como oficina aberta. O nível de exigência motora é alto e suas características culturais e sociais são expressadas através da dança.

CONCLUSÕES

Com o movimento da reforma psiquiátrica, o atendimento do paciente com sofrimento mental modificou-se consideravelmente, passa a ter caráter humanista, o que desvaloriza a exclusão social e propõem novas formas de atenção.

O CAPSi de Cascavel\PR procura acompanhar este movimento, com atendimento multiprofissional, buscando a inclusão social e valorizando o potencial e respeitando o a fase de desenvolvimento de sua clientela.

O trabalho nas oficinas terapêuticas tem como característica valorizar as potencialidades do paciente, a socialização, vivencias positivas, o respeito as limitações de cada um através do desenvolvimento de atividades diferenciadas e de cunho terapêutico.

É importante o acompanhamento do paciente pela equipe técnica junto as oficinas, promovendo segurança e motivação para as realizações das atividades, para identificarmos e acompanharmos a evolução de seu quadro e com isso atender suas necessidades.

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Esta pesquisa não tem como finalidade envaidecer o trabalho realizado no CAPSi de Cascavel, pois temos a consciência de que muito temos que crescer, mas também sabemos que nossos investimentos no atendimento de qualidade ao doente mental tem sido de grande valia, prevenindo a cronificação e promovendo a cura de diferentes psicopatologias que acometem crianças e adolescentes.

REFERENCIASBIBLIOGRÁFICAS

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COGA, S. e VIZZOTTO, M.M. Saúde Mental em Saúde Pública: um percurso histórico, conceitual e as contribuições da Psicologia neste contexto. Psicólogo in

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DELGADO, P.; LEAL, E.; VENÂNCIO, A. O campo da atenção psicossocial Anais do

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MINSTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de assistência à saúde. Portaria No 189 de 19/11/199. (D.O.U. de 11/12/1991)

MORETTO, C. C.; CONEJO, S. P.; TERZIS, A. O atendimento em uma instituição

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Referências

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