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THES r. mm mm v&stmmm REFLEXÕES BREVES TYPOGRAPIIIA UNIVERSAL DE LAEMMERT FRANCISCO JOSÉ DE SOUZA «JI ANTONIO JOSÉ DE SOUZA

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(1)

BREVES REFLEX

Õ

ES

ACERCA DOS SKCOIMTESFOÎÏTOS

I.Quoleis rcgulãoadisposição dos orgaõs verticiilares daflòr:quer considerando os ver

-licillosscparadaraente , ou em suas relaçõesmutuas;quer onumero dos verticillos na flòr mais completae o daspeças decadavorlicillo? Oque indicaráuma organisaçãomais perfeita,a adherencia ou a liberdade das peçasverticiilares?

II.Qualé o numero dosmusculos do corpo humano?Em quantasregiõesestão oudevem estar ellesdistribuídos?

ALGUMASPROPOSIÇÕES ACERCA

III

.

Poregimen das classespobres,e dos escravos na cidade do Rio de Janeiroemseusali

-mentos, e bebidas.Quala influencia desseregimensobre a saude?

THES

r

«JI

ApresentadaáFaculdade de Medicina doRiodeJaneiro,esustentada em 4 de Dezembro de 1851

POR

ANTONIOJOSÉ DESOUZA DOUTOR FM MEDICINA PELA MESMA FACULDADE

\*TL'n*L DO BIO DE JAMUno FILHOLEGITIMO DE FRANCISCOJOSÉDE SOUZA

Cnc Oi<ieezcsUcnu

Jmai

.

d'unccolirrnc fui lapprcminae*. Bolll

.

r.An

.

pttt.j

mm mm

v

&

stmmm

TYPOGRAPIIIA

UNIVERSAL

DE

LAEMMERT

Ruados Inválidos,61 B

(2)

FAMOS

OE

MEDICINA

00

010 DE JANEIRO

DIRECTOR.

0 S«.CO««LHE

.

»OD

.

.

JOS ÉMARTINSDACRUZJOBIM

.

LENTES PROPRIETÁRIOS. OsSES.DOCTOBES:

1.» Anno

.

Physic*Medica.

Botanic* Medica,cPrincí pios elementaresde

Zoologia

.

F.D* P

.

CÂNDIDO

F.F.ALLEMÀ O,Examinador

)

2

.

» A.

-

«*»

.

Chimica Medica,e Princípioselementaresde

Mineralogia

.

Anatomiageral e descriptifs

.

1

J.V.TORRESHOMEM

J

.

M.NUNESGARCIA

. . .

.

3

.

*Asso

.

J.M.NCNF

.

SGARCIA

.. . . .

L. D EA.P.D ACUNHA,Examinador

.

..

Pbysiologia.

. .

, Anatomiagerale descriptira

.

4.*Asno

.

Pathologia geral c externa. Pathologia geral cinterna

.

Pharmacia,Materia Medica,especialmentea Brasileira

.

Therapeutic*e Artede formular.

J.B.D AROSA

J.J.D ASILVA

J.J.D ECARVALUO,Pretidenle ) 5.»Aaao.

Operações,Anatomia topographies eApparelhos. > Partos, Moléstiasdemulheres pejadas eparidas, e

demeninos recem

-

nascidos. C.B.MONTEIRO

L

.

DAC

.

FEIJO’,Examinador

.

.

.

..

.

i 6.«Asno

.

T.G.oosSANTOS, J.M

.

D AC

.

JOBIM

HygieneeHistoria de Medicina

.

Medicina Legal

.

2.«ao4

.

“ M.F

.

P

.

D ECARVALHO

3

.

*ao 6.*M

.

D E V

.

PIMENTEL

.

Clinicaexterna cAnat

.

Pathologiesrespectifs

.

Clinicainterna e Anat.Pathologiesrespectifs

.

LENTES SUBSTITUTOS.

jSecçãodas Sciencias accessorias

.

I

Secção Medica.

* ) SecçãoCirúrgica

.

SECRETARIO.

A.M.DEMIRANDAECASTRO F

.

G.D A ROCHA FREIRE.

.

,

A.F

.

MARTINS

.

. .

F.FERREIRAD EABREU,Examinador

.

Da.LUIZCARLOSD AFONSECA.

y

.

n.A Faculdade nao approva nem reprova as opiniõesemittidasnasTheses que lhesjo apreseutadas

.

(3)

\

HI

EU

PUEZ

ADO

PAI

0S R

.

2*2>üSî£23£ i

>

ÜU2

&

2/!2S4W8A F.

A

HN

Ü

«

âS

î

iailà

«

AI

A SUA

.

T)

.

ZEPIIERIYA LUIZA DO AMARAL

.

Conheçoquãolimitadoé estesignal de meu reconhecimento;altendei[:*

.

;<,Senhores,

somente aossentimentosque me animfio nesta solemne occasiào de ininlia \ida. Vóscom

-prehendeis decertonuese aqualquer filhoésempreimpossíveloremuneraraospais,a

mim succédéqueminha dividaparacoinvoscoserá eterna ;assimcomoeternaminha gratidão

.

Abençoai

-

meparaquesejafeliz

Vosso filho. :«í»cs

A

7

BIOIORIA

D E M I N H A E X T R E3I O S A CONSORTE ASRA

.

D

.

ANNAJOAQUINADA SILVEIRA

.

-

nUBCTODESACDADE!

&

mmm

um

mimim

MARIA CAROLINA DESOUZA

.

Quandoapenasbalbuciavasonome daquella,de quemtueras asdelicias,foste

manhãadespertada do sonmo da innocencia , nãoporesseosculo materno costumado; mas

simpor minhas lagrimas.Entãolevei

-

to abeijar umafronte já enregelada Tinhas

perdidotuamài !...Antes , porém,que seuslábiossetivessemcerrado para sempre , ainda uma vez proferirão:« Vélasobrecila , equeleamo como sempre te amei.

.

..» PrazaaDeus quecomo ella venhasa sertaoboa filha,Iãodesveladaesposa,táo extremosa màil Recebe

abênçãode

uma

Teupai

.

A MIXHA MUITOQUERIDA I R MÃ V

3 fírn

.

P

.

Joanna Êljcrcsa bc jffíms

.

Pequenaprovade amizadefraterna.

(4)

A

TODOS OS

MRS PARENTES

EH GERAL

K EM PARTICULAR AMEUTIO

0 Sr

.

fuh Ounrte

i»o

Amoral

.

E Á MINHA PRIMA

3 Sra

.

D

.

iUavia

Angelica ba (

í

omciçtlo.

Signal de respeitoeamizade

.

A ILL

.

"" SRA. I)

.

MARIA ANGELICA DA SILVEIRA.

AO ILL

.“

0 SR

.

DR

.

JOSÉ MANOEL DA SILVEIRA

9

E SUA ESTIMÁVELCONSORTE

A ILL.

-

SKA. I)

.

MARIA JOSÉ RIBEIRO DA SILVEIRA.

AO ILL." SR. JOAQUIM JOSÉ DA SII

.

VEIRA

.

Expressão da mais cordial amizade,ede summagratidão.

*?S«2><

=

AO EX.m0E REV.'"®

9R

.

10

.

HPA SH

^

SSBA

,

Bispo do Maranhão,do Conselho de S.M.oImperador,Monsenhor da SantaIgrejaCathedralt

Cipella Imperial,Commendadorda Ordern de Christo ,Cavalleiro da dcFrancisco I dc Duas Sicilias, Kvaminador Synodal,Professor dcThcologia Moralc Reitordo Seminário EpiscopaldeS

.

José.

Homenagem derespeitoereconhecimento do umseudiscípulo

.

AO ILL

.“

® E EX

.

° SR. TENENTE

-

CORONEL

JOSÉJOAQUIMDOSSANTOS

,

Cavalleiroda OrdemdeS.Bentodc Aviz,CavalleirodasImperiaesOrdensdo Cruzeiro eda Ro»a GuardaRoupa

-

IIonorario de S

.

M.I

.

,etc

.

Senhor,aos vossos paternaesconselhose affectuosasollicitudedevo euhojeotituloqu« meennobrece. Meuslábiosnão sãocapazesdeexprimir o que neste momentosentemeu «oração

.

.

.

.

Possa eualgumdia provar

-

vos meu reconhecimento!

.

.

.

(5)

*

AO

«

III DISTINCTO

CIRURGIÃO E

«

Eli

MESTRE

O ui

.

•Sr

.

MANOEL FELICIANO PEREIRA DE CARVALHO,

Cavalleiro da Ordem de Christo,Doutor cm Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro,formadotra

Cirurgia pela Academia Medico

-

Cirurgica,Lentedo Clinica externa e AnatomiaPathologies

respeetiva damesma Faculdade,primeiro Cirurgião do Hospital da Misericórdia, membro da imperial Academia de Medicina,etc

.

,etc.,etc.

Semperhonpa, nomenqnetnum,laudesqacmaneliuni

Qua

-

roccuinquc»ocant terræ... ( VIRO.)

Ao

meu predilecto

Amigo

e

Collega

o ILL

.

8 sn

.

DR

.

.

S’tauctAco

í

baoiet

-

tao

9

.

E Á StARESPEITÁVEL FAMÍLIA

.

Quiddulcius.qu

.

'tmhabere,quicumomnia

audeas sic loqui,utlecum? (Cic

.

DEAauciTiA.)

Sr. 3orto

Çcï

rro úa

ikiga

.

Sympathiae respeito.

ao

3ii

.

mo

A ILL."8 SRA

.

D

.

mn

&viATMirnmA©;

s

jnasuys

.

Signal de reconhecimentopelos seuscuidados emminhainfancia.

í

MEMOBIA

00 MUITOREVERENDO PADREJOÃODUARTEDOAMARAL MihiUmeu,quidem, quamquamest subito ereptus,ritit

(6)

3o

311

.

° Sv

.

JOSÉ JOAQUIM DASILVA RIBEIRO

E ATODA A SUA FAMÍLIA

E EM l’ AUTICULAIt

Sv

.

3osc

Joaquim î>a fíiloa

ï

libriro

,

ftll)o

.

Mui limitadaprovade sincera amizade.

3

o

311

.

mo

m a i SRS.DOUTORES

AOS ILL

.

JOSÉ JOAQUIM MONTEIRO DOS SANTOS

.

JOSÉ RIBEIRO DE SOUZA FONTES

.

MARIANNOANTONIODIAS

.

FELICÍSSIMO JOSÉ FREIRE RURVAL.

JOAQUIM LUIZ DO BOM

-

SUCCESSO

.

LUIZ ROMPANI

.

Nihilest

.

quod nialim ,quâ rnniectgratuni

esse , etwJcri. (Cieorat.proCu.Maucio.)

A

TODOS

OS MEIS EOELEGAS E

AMIGOS

E PRIXCIPALMENTK OS SRS

.

Du. EUGENIO CARLOS I)E

PAIVA

.

DR

.

CÂNDIDO JOSÉ

CARDOSO

.

DR

.

JOSÉ MARIA RODRIGUES

REGADAS

.

DR

.

CARLOS FERREIRA DE SOUZA

FERNANDES.

DR

.

FRANCISCO

FERREIRA DESIQUEIRA. DR

.

JOSÉ DA CUNHA

PINHEIRO

.

REV

.

VICá RIO MARCOS CARDOSO DE PAIVA.

DR. ANTONIO JOAQUIM DE MIRANDA

NOGUEIRA

DA

GAMA

.

Tributo de amizade do

(7)

MIIIIM

M

»

TG

*

One leis

regul

ã

o

a

disposi

çã

o

dos

org

ã

os

verticillares

da

flor

,

quer considerando

os

verticillos

separadamente

,

ou

cm

suas re

-la

çõ

es

mutuas

,

quer

o

numero dos

verti

-cillos

na

flô

r

mais

completa

e

o

das

peç

as

de

cada verticillo

?

O que indicará uma organisa

ção

mais

per-feita

,

a

adliercncia ou

a

liberdade

das

pe

ças

verticillares

?

Ycflowers ofbeauty,pencilled by the hand Of God who annually renewed your birth

.

Togem the virgin robesofNature chaste. Ye smiling

-

fealurcd daughtersoftheSun!

Fairer than queenly bride

Watched by the stars and ofTeringeverymorn,

Your incensegratefulbothtoGodand man! (POLLOKS,courseo fTime.)

A 11òré essencialmente formadapelos orgãosda reprodticção.

Ros , diz l

.inneo

,cxanthcra etstigmate nascitur

,

sivelegumenta adsint

,

sirenon

.

Liga ovulgoaidéadeflôraessaspartesdeumvegetalnão verdes, po

-rémmaisoumenos brilhantemente coloridas,eordinariamenteodoríferas. Ora naverdade,foi nessa parte dovegetalqueoAutorda naturezaparece terreunido tudo quanto pôde deleitaravista,nãosóarespeito deelegancia evariedadedeformas, comotambémarespeitode magnificência e brilho

(8)

2

,1o colorido,c comose não contentassedeonriqnecè

-

la comtoes atavios, idnda limitas vezesnfazexhalai'osmaisdeliciosos perfumes;por

ntlmsiasmados ú vista de tanta belleza,nella apenas

ISSO,os

v i a om u

illlIl

^

OS

,,inatoda

-

plantas,cbem longo estavãode suspeitarqu<

lucrosacobertavãoorgãosrcproduclores

.

^

eiodepoisaobservaçãodes\«u

-dnr

-

lhes osolhos; epara logorecunhocerno

-brilbantes e deusoainda incognito

.

Maistardesubiu de admiração ,quandoaexpericncio veio rasgarovéomysteriöse«•

3essesricosen vo

-centro«lesses atavios

se no partes menos

ponto a

fez saber que<a»sasmísmas p

^

tes

,

até

certo

tepipodesapercebidasedej

reputadasimiteis,erõo na realidadeasmais importantes, e destinadasa

•multiplicaçãodovegetal ; entretantoque nquellas queparo

-dias,constituiruflor,nãocrãomaisdo«piepartes accessories, «* limdeprotegerosorgãos indispensáveis

.

‘Foi desdeentãoque,

maisaturadas, na maior partedasplantas até aliiconsi

-xus

reproduce«»» « ciao, soc

s o«o mo

porinvestigações

deradaseoinoprivadasdelibres,porissoqueeràodespidas deenvoltorios coloridos , orgãos reproductores forãoencontrados

.

Dabiadistineção,na

flôr,deorgãos dercproducção,únicosindispensáveis, e orgãos deprolecção

.

os quaes nãosendo tãonecessários,sãoexlrcmamcnte ulcis,epoucas plantasliaquedelles sejãocompletamentedesprovidas

.

Dabiadivisãodos

vegetaes emC

.

rvptogmas,ouqueapresenlãoosorgãosreproductorespouco

desenvolvidos,eemPhanerogam;»*, ouqueos apresentão bem evidentes

.

Alémdistocomoosorgãosde rcproducção<losprimeirossão deestmet uraa

maissimples ,ásvezesapenasem esboço, conhecidos pelo nome de

sporus

editíerenlesdoembrião,tem

-

sechamadoaessesvegetaesAcotvledoneos,

isto é,juenãotemembriãopara distingui

-

los dosEmbrionadosouPbanero

-;ramos,quesão, comodissemos, providos deílòrespropriamente ditas,o

poroônsequeneiadegrãos edecotyledone

-

gennenoufeto vegetalesegundo

esteé de uma'«'

peçaepela germinação desenvolveumaúnica folha,

ededuns,u

-

s» me>sesvegetaes estãodivididosemMonocolyledoneoseDi

-colvledoneos

.

ou

Afloréordinariamentesustentadaporum ramocurto,queé umaconti

-(•)A* expericncias deBotarl,Grew,Camcrarius coutro»sc derc ademonstraçãodo» orgáo»

»exuaesda»planla»

.

i»tocm íiu<do»cculoXVII

.

Foràoelle»quepelacjtructuracusodo pUtillo oucarpella*o compararãoao»orgãos geradorc»dafemea,no»animac»,eoscslamc»ao»orgâo*

(9)

3

liunçãodocaule ;ó o

p

é

dunculo

.Na partesuperiordestevè

-

seunia super

-lirie om formadecònc truncado , ou nllongado , onde se inseremosorgãos floraes; éonreptaruloou thòro

.

A hiesses orgãos estão, quandoaflor«•

«•oinplel»',

'

«lispostoseommummcnte cm quatro eirculos concêntricosque

tem onomede rerticillos, istoé,(|ucestão om series circulares,como se rontivesíiem unsaosoutros,oqueparece, quando os orgãoss«‘acliãoex

-cès«uvaIIHMIte appróximailos o o receptaculomuicontrnliido.Isso porém

uàosuccédé quandoeste seallonga nocentroda llòr,comoservindo

-

llin

«leeixo, porquenotào

-

se entãoosorgãosverticillares ,si bemqueainda

muiapproximates,dispostosemespiral

.

Ile lodosessesorgãosassim verticilladosomaisinteriorequesenelin

ut»centro daflor, chama

-

sefjyneceo:éformadopelas earpellas,ouorgãos

femininos,tjucporsua soldaduraconstituemopislillo

.

Coinpòe

-

soestetie 1respartes , tie ovário, cstyletccstupna

.

Kosegundo verlicillò,ouanilrocco formado pelos estâmesouorgãos mas

-culinos

.

São essesiilamentos,tjuede ordinárioformãocomoumacoroa

emtornodopistillo

.

Cadaumsecompõedofileteeanthem,especiedobolsa

que encerraopollenoupó fecundante

.

O terceiro é acondiu,que formaemrodatios estâmese pistillouma toròatjueenfeitaeprotegeallòr.Destinada aestarem contactocomos

tleiicadosorgãosda fructiiicação, deviaserseutecidolinoe delicado

.

To-davia não é elIa destituída decertográodeforça;parecepoisque,ao

forma-la,buscouaNaturezamostraraté que pontoécapaz«le juntaradeli

-cadeza a solidez

.

I.com quesucccssonãoocomprovou? A clcgancia«lo porte, adelicadeza das formas,ariquezaevariedade tinscòres,asuavidade «losperfumes,a finura eaforça«lotcci<lo ; tacssãoos«lotescomqueella niinioseouoenvoltorio corollino.Siacorollaó composta demuitaspeças,

as«juaestemonomedepclulus,cilachama

-

sepolype,lula,si deuma só,diz

-

se

monopelalaou(jamopctala

.

Oquartovertieilloemaisexterior,conservandoemgeralacor e estru

-cturada folha ,éocalix«piepóde ser polisepalosi éformado«le muitas

peçastjuetemonome desepalas,«tu monosepalosi«leuma só.

A estesdousúltimosverticillos,« piesãotambémchamados cnvoltorios Homesdeu Linneoo nomedepcrianthoe Erhärt eM

.

«le Candolleodc

(10)

4

-

se o nome de flòrcompletaá que reunir todos esses verticillos,isto é, carpellas,estâmes ,corolla e calix

.

Acontece,porém, queum oumaisorgãosfaltão

.

Siéocalix a11« »rdiz

-

se

monoperiantha oumonochlamydca’

,

quandotemcalix e corolla,cliama-soIh

-perianthaouDichlamydea

.

Chama

-

seachlamydeaounuaaquenãotemenvoltoriosflorae

*

: Allòréditaunisexuada[*)quandoapresentaum dosdousorgãossexuaes semooutro ;assimpóde sersómasculinaou sófeminina,eaplanta que as tiver de um só sexoé ditadioica, sendo chamadamonoicaaque tiver flôresde ambos

.

Sitraz ambos em si, diz

-

scflòrhcrmaphrodita;si nenhum, éneutra

.

Julgámos quenãopodíamosprescindirdestespreliminaresantes do des

-envolvimentodosquesitos queformão oprimeiro ponto de nossa these.

Entremos poisemmateria

.

Adisposição que se notanosorgãosverticillaresda flòr éanalogaáque affecta osorgãosde nutrição; assim vemos um eixo representado pelo

rcccptaculo(énestecaso ocaulequenãoseallonga ,ou antessedeprime, eosappendices quesãosepalas, pétalas,estâmes,carpellasquenãosãomais doque modificações deumunieo orgão (afolha),comoadiante provare

-mos

.

n

Si á primeira vista parece absurda esta analogia de disposição,não menos parecerá a idea de considerar,como hoje considerão unanime

-menteosbotânicos, todas aspartes constituintes da flòr, posto que dif

-ferentes emfôrmas e cores,como outras tantas folhas mais

modificadas ; todavia essa analogia de disposição , sua svmetria econs

-ou menos

(*) Na ArabiaccmtodooOrientejáde tempos immcmoriacs seopéraartiCcialmenteafecun -darãodas tamareiras, quesàoplantasdioicas.Assim ,sàofecundadososovários agitando

-

sesobre elles um ramodefloresmasculinascarregadas de pollen

.

Nas plantasaquaticas afecundaçio se farnestecasode uma maneira maravilhosa,por escmplonayallitneriatpiralit

.

Esta plantavegeta nofundo dagua, c seencontra, além de outroslugares,no Meiodia daEuropa

.

Opedunculodas flôresfemininas,queseacha enrolado emespira,allonga

-

sc notempodafecundação,atéqncascorollas cheguemi tonadagua e

nessa occasilodesprendendo

-

seeboiando as flôres masculinas,sàoasfemininasfecundada».

Immediatamente depois,aespirasereforma,eaflôrdescedenovo ao fundo dnrecerosfructos.

(**)Richardconsideraasflôiescouiuramosesgotados(epnisés)

.

(11)

-—

5

tancia, caracterisandoate especies,i'oràoobjectosde

immensos trabalhos, tantona Allemanha , comonaFrança

.

Assimforão encontradas leisque presidem á disposição regulardas

folhas;assim foiconhecidaessa nova partedabotanica,quesechamou

Phvllotaxia,cujadescobertasedeveaosmultiplicadostrabalhosdeBonnet, Alex. Braun,Schimperc Bravais

.

Foi deumaimportância transcendenteumatal descoberta;porissoque sendoessasleisapplicadasádisposiçãode todos osorgãosappendiculares,

seachãonellascomprehendidastodasasdifferentespartes componentes da llòr, que muitasconsiderações baseadasnaobservaçãodefactos prováo nãoser maisdo« piefolhas modilicadas

.

Emum grande numerode plantasobserva

-

se que, á medida queas folhasestãomais próximas dasflôres, vãoellas insensivelmentesemodi

-ficandoa pontode não sepoderquasi notar difference alguma entre as ultimaseosfoliolosdocalix

.

As sepalasdocalixconserva©amaior parte doscaracteresdasfolhas, a mesmaestructura,eomesmomodo dedesenvolvimento.

As pétalassãofolhas maisprofundamentemodificadas emcomparação dassepalas;comludo, apeznrdesuasricasevariegadascoresedelicadeza de seu tecido , nota

-

se nellas a mesma estructuraenaturezafoliaeea

.

Se seusutriculosnã o contéma matériacoranteverde(chlorophylle) ellesen

-cerrãoféculaelíquidos,quelhes ministrão essas cores ,esselustre ,esse

avelludado,quetanto as embelleza. Seudesenvolvimento éomesmoque

odasfolhas,emboranãoactuem do mesmo modo sobreaathmosphera.

Quantoaos estâmes ,não obstante alguma difficuldade em achar-se a

analogia,comtudoécilabem evidentemuitas vezes

.

Considere-seoFilete representandoo pecioloda folha,eanntbera o limbo. Quando na folha quasinãoexistepeciolo,diz

-

se queella é rente: diz

-

se que a antheraé

rente,quandoparece faltar todo o filete..Nãoexisteúsvezesolimbo,e

sóresta opeciolo:nãoexisteásvezesnoestantea anibera,oé elle repre

-sentadosómente pelofilete,que

,

alargando

-

soentão,toma a fórma das

pétalas

.

Kistomuitocommum nasflôres dobradas,partindo

-

sedosliletes

maisinteriores

.

São portantoos estâmesfolhas modificadas, visto quese transformãoempétalas,que também o são.

Nãoentraremos em maioresdesenvolvimentos para provar queas ear

-pellassão tambémfolhas modificadas

.

Levar

-

nos-hia issoalém do nosso

(12)

0

proposito ,tornando

-

nosassazprolixos

.

Diremos sómonte que observações

curiosas de Brongninrtem 18 i i

prov

àodeumamaneira evidente quea«»

carpellastema mesmaestrucluraanatómica dafolha ,ellemesmoosvio

com aforma defolhas

.

Julgamosterprovadopelo que acabamos deexpenderqueaHAr tituida por folhas maisou menos modificadas;agoravamos ver que a

semelhançaainda vai além,uma vezqueasmesmasleis da Phyllolaxia presidemcregulão a disposição detodosestesorgãos

.

Asfolhaspodem achar

-

searranjadasno caule detrèsmodos;assimsão

alternasquando collocadas sópor sóemalturasdillei

-

entes

.

Fsta{tosirão

éa mais frequente

.

Sãooppostas quandoha duas, umacm fVorUe da outranomesmo plano horizontal.

c cons

-São verlicilladas quando arranjadas circularmente ou em eoròa

.

Os pontos dosquaes brolão asfolhosno caule chamõo

-

se, nósecntre

-

im oumcrilhallososespaçosentreaquellespontos.

Umalei quasi geral équeasfolhas deumvertieillo não se achão collo-cadas acima do verticillo inferior;porémemseuintervallo,ouporoutra asfolhasdedous vcrticillos successivos allernãosempreentresi.

Bonnetviuque fazendo

-

sepassar de baixopara cimoumalinha pelos pontossuccessivos dondeparlemas folhas alternasdescrevia

-

se piracmvolta docaule; que asfolhos se acharãoem umarelação quasi constante , separadas cadaumadaquese lheseguia,por parle igualda eircumferencia do caule; desortequesi se encontro uma collocada tical-mente ácima deuma primeira folha inferior , da oqual esteja aquclla

separadaporumcertonumerode folhas intermediárias afolha seguinte seachará collocada acimadasegunda um igual numero de folhas in

-termediárias. Assim deu elle em geral onumero5paraasfolhas inter

-mediários

.

vindoa f».° aficaremlinha rectasobre a 1.*; a 11. da(>

.

*, eassim por diante

.

Km uma palavra , depois de umaoumais voltas daespira,vem

-se

aencontrar uma folha exaclamente collocada acima daquellaquese tomapor pontode partida

.

Asfolhasquescachão,seguindoalinha espiral , entreduas

uma es

-ver

-acimo

quo se

correspondemconstituem um njclo,cédenotarqueemgeralum

mesmo

cycloseencontra em todos os indivíduos deuma

mesma

espeeie,e varia segundo as especies

.

(13)

Além disto, quandoasfolhassãonumerososcmuijuntosumasús outros, sóexiste uma espiro dita primitiva ougeradora, mas ainda, outras nao

chamadassecundarias

.

A primeira , dilïicil noverdade de distinguir

-

se neste caso, abraça ,por assim dizer , aseriecompleta«las folhasdo caule entretantoqueassegundassóabrangemum certo numero de folhasda

mesmaserie

.

Finalmente,mui estudadastem sido nestesúltimos tempos, essas com

-binações, e dabi se tem podido colligir leis de uma precisão quasi matlmmatico

.

Aos lemosaté aqui consideradooeixo doqualparlem osorgãos ap

-pendiculares,allongado,eospontosdondesurdemasfolhas bem afastados unsdosoutros: si porém nos lembrarmos queoeixo ,ondese inserem

aspartes componentesda flòr (o receptaculo)nãoseallonga, e antesse estreitae sedeprime, conceberemos a razãopor que essas partes não poderão sempre apresentar bem distinctamente adisposição quicuncial ouem espira,a qual é t ã oeommumnoarranjodas folhassobre o caule; mas pelo contrario parecerão seacharcollocadasna mesmaaltura,ligu

-rando verticillos, e coin essa disposição, a que osbotânicos chamão

roteia

.

Da disposição relativa das pecas verticillares da flòr.

I* relaçõesdeposiçãodas partes componentes deumaflòrcompleta,

ecujos orgãos todos eslejão perfeilamente distinctos ,sãoas mesmas que seencontrãonasfolhas. Assim, si essas partes sãodispostas por verti

-cillos,asde dous verticillossuceessivosalternãoregularmenteentre si,si estãodispostasemalturas differentes,alinha que[»assarpor suas inserções successivesformaráumaespira

.

São estasespiras bem visiveis,por mui pouco quesemultipliquem n umeixoallongado essas partes , o que dis

-tinctaraentese nota noverticillo calicino das camélias e nos estâmese

carpellas das magnolias

.

Portanto, aspétalasalternarão com assepalas, i-sto é, cada uma daquellasse achará collocada no intervallo de duas «lestas. Os estâmes alternarão comas pétalas,e emiim as carpellescom osestâmes

.

(14)

8

Esta correlação égeral, eassim firmaaleidaaltcrnancia ,aqual pa

-rece não soffrer excepçòes,e quandoalguma boja,não será senãoappa

-rente, podendoficar reduzidaá leigeral;todavia, para bem determinar

aposiçãodaspartesqueconstituemosdiversosverticillos floraes,Schim

-pere Braun adraittem nas fiòres um numero maisconsiderável de ver

-ticillos

.

Pera

elles

pois

trèsverlicíllossão duplos , istoé, podem havei

dous verticillos ile pétalas,dous de estâmes, dous de carpellas

.

Geral

-menteporémtodos essesverticillosnão se desenvolvem,e ora, é oexte

-riorque aborta, desenvolvendo

-

se o interior, ou vice

-

versa

.

Por esta

hypothèse, que cmum grandenumerodecasosé por factos justificada,

póde

-

seexplicaraposiçãoanormal de alguns verticillos lloraes

.

Dousnumerosse encontrãocomm ummen tenosorgãosquecompoemos

verticillos da ílòr ; cincoouummúltiplodocinco para os vegetaes dico

-tyledoneos;trèsouum múltiplode 1respara os monocotyledoneos; por

tanto, comodizRichard, péde uma ilòrcompletado planta dicotyledo

-nea serdefinida um composto de cinco sepalas, de cinco pétalas, al-ternando com assepalas, de cincoestâmes, alternandocom as pétalas, e de cinco carpellas alternando com osestamaes

.

Umailôriguahnenle completa deplanta monocotylcdonca um composto de1resaseis sepalas, detrèsaseis estâmes oppostosássepalas, de très a seis carpellasque alternão comosestâmes

.

Todaviaeste numerotvpico nem sempreseconserva, sobretudo dicolyledoneasemuitassão as causasque podem alterarestaregularidade

sendo as maisfrequentes asseguintes:

O augmente ou diminuição do numero dos orgãos de cada ticillo

.

Asoldadura dessesorgãosentre siou com os dosoutros verticillos. 0aborto de um ou maisverticillos

.

Adegenerescencia desses orgãos, mudando

-

os de natureza

.

nas

(15)

-—

9

O que indicaráumaorganisaçao maisperfeita,aadherencia ou

aliberdade das peçasverticillares?

Cremosquepararesponderaestequesitosó nosbastarálembrarque , considerando

-

seas peçasverticillares«la llórcomo folhas modificadas,

devemellas indicar uma organisaçao tantomaisperfeitaquanto mais livres estiverem , nãosóporqueassim apresentáo umagrande analogia com os urgàos de queseorigin ào , comoporque em geral se suppòo, e quasi sempre assim é, queaspeças, quehãodecompor cada vertieillo floral se achaonoestadoprimitivo e normaldistinctas uniasdasoutras,eque

sópor accidentese reúnemesesoldão. Ainda mais: quando seestuda um vertieillofloralem suaappariçãoprimeira no botão, vê

-

se que vão poucoapoucosedestacando as partosdistinctas do que mais tardo «*<• ha «le ellecompor

.

Damosporeste modofim nesta parledo nosso trabalho, esperando

«la benevolência denossos juízesadesculpa denossas imperfeições

.

(16)

»

in®

mm

Qual

é

o

numero

dos musculos do corpo

humano?

Ein quantas

regi

õ

es

est

ã

o ou

devem

estar

elles

distribuídos?

Adbuc sub judicc lis est. íPUOEDAO.)

Sinesta materia,quepareceIão lixaeconstante, umaquestãoseapre

-senta, paracujadecisão nãose póde laivez invocar o apoio de duas

autoridades,é semduvidaaqueconstitueaprimeira parte deste ponto. Ouedivergência entre os anatomistas acerca daenumeraçãodosmus

-culos! Comoserápossivellixar

-

seseunumero,quando déliéslia tal,que,

sendo contadocomoumpor algunsautores,outrosodividemem cincoenta

e tantos? Ouçamosaalgunsautores. « Pouca uniformidade reina,diz J. Cruveilhier , entre os autoresacerca da enumeração dos musculos

.

Segundoa maiorparto, chegaoseu numeroaquatrocentos.Chaussier o reduzioa trezentos esessentae oito. Dependem estas differenças , deumaparle ,de não haver entreosdiversosmusculos limites naturaes, tãobem estabelecidoscomoosque, por exemplo,separão osdifferentes

ossos; e de outra parte, de se não ter firmado su ílicientemente as

bases paraesses limites

.

»

« 0numerodos musculos,dizDover, queenumeramaisdequinhen

-tos,nãoédetal sorteconstanteque seja invariável. Os anatomistas sãoconcordes ;unsconsiderãocomoumsó musculomassascarnosas,que outrosdividem em muitas porções, e conccbc

-

se que isto procededo

nao

(17)

12

modo de disseca

-

lose de encara

-

los

.

Algunsgolpesdeescalpello de mais

oudemenos,augmentão oudiminuem o seu

«Não tem ainda sidodeterminado de ummodo rigoroso, diz Jules Cloquet ,onumero dosmásculosdocorpohumano;porquemuitosautores

tem considerado como um só musculo , uma reunião de feixes, que

outrostem descripto como outros tantosorgansdistinctes

.

»

Blandin, depoisdedizerquesãomui numerosos,accrescent»oseguin

-te :«Seunumero temsido avaliado differentemen to pelos anatomistas.

Chaussicr o elevouatrezentosesessentae oito ;outrostem contado um

maiornumero

.

Estasvariaçõesarespeitodeumamatériaqueparecelixa econstante nãodepõe comtudo nem contraa perfeição da seiend» da

organisacão , nemcontraos homensqueacultivão; por pouco que sobre

isso sereilicta,facil será decertocomprehenderqueamultiplicidadedos

feixes decertos musculos,multiplicidadeestaque temfeito comqueuns

aggrupememumsómusculo , oqueoutrostemrepresentadocomo cons

-tituindo orgãos distinctes, é o unico motivo dessa divergência de

opiniões

.

»

Brierrede Boismonl e Beelarddizem queseunumeroé d«*trezentos

aquatrocentos-

.

Brocdizquêédilficil contar

-

se

.

0Sr. Dr

.

JonathasAbbott,fallandodadivergência dos anatomistas a

respeitoda enumeraçãodosmusculos e dafallencia dos normaes e ap

-parécimentodesupranumerários, assimseexprime:« Comtaescaprichos

dos homens e da naturezanãoadmiraser incertoonumero dosmusculos;

mas nãocreioser muitoexageradoonumero de quinhentos e sessenta.»

Todavia,oillustreprofessor daBahia enumera seiscentos musculos

suaTabella!

numero. »

em Muitosautoressósecontentão emdescrever musculossem nadadizerem quantoao seu numero.Muitosnos deixãoduvidosos ácerca dosque devem ser considerados comoimpares.Estesorasao uugmentados poralguns

quantoaonumero,oradados por alguns como pares

.

Einalmentegrande numerode musculos são descriptos porum ououtro,entretanto maioriadecscriptoresnãoos menciona.

Pelo queíica ditopoder

-

se

-

hajulgarnãosó quaesas

dillieuldades

da tarefaquenos foiimposta, como também qualnossa í

milharesdc confrontaçõeseenumerações.Alembrançado çumprim daleinosfeztomarumpartido.

quea

incertezadepoisde

(18)

13

0 quadro apresentado por Bayle agradou

-

nos

.

Na nomenclatura e

distribuiçãodos musculos nota

-

seconcisãooinelliodo

.

.Nósoimitamos,

etantomais que nesse trabalhoelle adoptou a distribuição evident

mentepreferívelpormuitas razões;isto é,emregiões,segundoaordem

anatómica.

JáGaleno ,nadescripcãodos musculos tinhaseguido aordem do

superposição, ordern decertotopographica , que depois foi subsliluida

porVésalopela physiologica;adoptadatambém por Winslow

.

Este ultimo

methodoera baseadonaconsideraçãodos usos dosmusculos

.

Veio \

l-binus, efez vulgarisai* omethodo deGaleno

.

Então

-

já elle dividia os

musculos em quarenta eoitoregiõesnohomem,e quarenta e seis na

mulher

.

Talfoi omethodoabraçadopor Sabatier ,Soemmering,Portal,

Boyer, Bichat ,e outros, equejáaperfeiçoadoporYioq

-

d’Azyr,que suh

-dividio osgrupos estabelecidos porAlbinus,temsido adopladopor quasi

todososanatomistas modernos

.

Estaordem tópica,segundoMarjolin ,temvantagensincontestáveis.

1.“ Póde

-

sodisseccartodososmusculos em ummesmoindivíduo; 2.“

podemsercommaisfacilidade distinctes unsdos outros;3.’conservãoso

suasrelaçõesreciprocas ,easqueellestem com outrosorgãos vizinhos; i.

nãonosexpõeaterideas falsasouincompletosde seus usos;5

.

“basta que

nosrecordemos da ordemqueseseguio nadissecção, para que noslem

-bremosdesuas connexões principaes

.

Os musculos {*) sãoorgãos molles, mais ou menos avermelhados ,

compostosde feixes de libras, tendo porbaseaíibrina, e por caracter

essencialoserememinentementecontracteis

.

Os musculosseacliãodistribuídos nasdiversas regiões docorpo huma

-no, oqual dividemosanatomistas em cabeça,tronco e membros,além

«lassubdivisões quenoquadro apresentámos

.

Dos musculos poucossãoimpares; porémarespeitodonumero destes mesmossão também discordesos autores

.

Assim (.'haussier apresenta

«lez.BoismonteBoyercinco,onestenumero conta este o sphyncter in

-ternodo anus,oqual, segundoBichat, Cruveilhiereoutrosmuitos,deve

-sua

(•) Éo que ovulgo chamacarne

.

A ctymologiado termo parccc melhor vir dc um outrogrego,quo significa mover,do quo do latinomut,oque parccc liemridiculonnopi

-nião dcCliaussicr.Os antigos comparirãoo?musculoscomralosesfolados

.

(19)

Ht

ser considerado como asultimas fibras dointestinorectum

.

Bayle dizque são quatro (*)

.

-

\*

ão nossendopoispossivelolixaro numero dos musculos pelas razoes queliemosexpendido, apresentamos

juntando algumasconsideraçõeseannotações que nos ministroualeitura dosautores

.

Imperfeilissimo éporcerto o nosso trabalho ; assina per

-mitta

-

se

-

nos(juealludamos á nossa tarefa oquedizPope: Whoever thinksa faultlesspiece tosee, Thinks whatne'er was

.

nor is ,nore'ershall be.

quadroáimitaçãododeBayle,

um

(*) Chaussier dácomo impar:Occipilo

-

fronUl.Porçãodo lueuto

-

labial (levaniador do

mento oupincel domento) Labial.Arylenoideo

.

.Mvlo

-

byoidco.Diaphragma.Coccygio

-

anal

( sphynterexterno)

.

Snb

-

pubio

-

coccygiano ( levantador do anus )

.

Ischio

-

perine.il (transverso doperineo ) Perineo

-

clitoriano(constrictor davagina )

.

Boyer diz:«Dentreosmusculos sósão impares ,oOrbicular dos lábios, Arytenoideo,

DiaphragmaeoSphynctcrexterno einteruo doauus;todososoutrossão pares.

-Bayleassim falia:«0 numero total dos musculos sobea quinhentosedoxe , cuireo*

quaes duzentosequarenta c oito são parcs, edispostosde cada lado do corpo , e quatro sãoimpares situadosnalinha mediana. Dcvc

-

scacrrescentar aesse numero osseis mus

-culo* dolympauo eos novedolaryngé, o queoelevaa quinhentos evintesete

.

.

Boismont contaos seguintes imparcs

Diaphragma, Sphynctcrdaboccaedo anus,Ary

(20)

fr'c'y T>'Ißi&frji «/

Jfsa

Li

-

,

TEHOEIltO l

'

ONTO

.

Do

regimen das classes

pobres

e

dos

escravos

na cidade do Rio de Janeiro cm seus

ali-mentos

e

bebidas.

Qual

a

influencia

sobre

a

saude

.

\

\

Exalimento robur,exalimento morbus

.

HIPPOCR.

PR0P0SIC

Ò

ES

.

ï.

Acarnesecca, ofeijão,afarinhade mandioca,oarroz ,opão,oangu

(dito dequitandeira),alguns peixes , e principalmenle algunscrustáceos,

eisaalimentação quasi exclusiva das classes pobres e dos

cidade do Itio de Janeiro. escravos na

II.

Osescravosde serviço domestico,por isso quequasi sempre partici

-pé0damesa dossenhoressãoemgeral melhoralimentados

.

(21)

>330C

^

~

III.

Osque andãoaoganho( cargueiros ), por issoquese alimentão de

pes-guisados, e dediversas iguarias damnosas, quepelas ruas e nas praças se vendem ,estãoexpostosamuitas enfermidades

.

siraos

IV.

Sendodeordináriodepéssimaqualidade os viveres apontados,

accresce

em geralsãoprejudiciaes «á saude osdeque se classespobres e os escravos,nãosó pela sua natureza ( uns ) quanto aospeixes , que

servemas

sempre,comotambémem certos tempos(outros)

.

V

.

Além daagua

,

que é a bebidapor excellencia ,ea que quasi sempre mais convém, muitos das classes pobres , e quasi todos os

escravos

são dados ás bebidasalcoólicas.

VI.

Asbebidasalcoólicas, nãosó pelo abuso«piodeliassefaz ,como pelas falsiíicações e ingredientes que quasi sempre lheslançãoosvendedores,

expõemos consumidoresa muitos males.

VII.

Asclasses pobres e os escravosfazem usoimmoderadoda infusãode café.

VIII.

De ordinário esta infusão adoçada(ou male) e opão constituem o almoçoecea ,sendo ojantar constitu ído pelo feijão ecarne secca ofarinha de mandioca , algumas vezesarroz. Outras vezes,si ha peixe , éo jantar formado de sòpacomcamarões, algumassardinhas efeijão,oualgum peixetal comoo chamado vulgarmente xuréo, peixe cachorro,

corvina

(de arribação ) , &c

.

(22)

-

i>31c;

IX

.

Aaguadecevada (que talnão tem)

,

ohydromel( aguade mel, maduro) oaroá (demilhoou dearroz),sãobehidas, quandonão uteis,innocentes

.

X.

Alaranja ea banana sãoosfructosdeque usãoasclassespobres e os escravoseno tempo daabundancia

.

XI

.

Os mendigos, devendo a subsistência ã caridade publica, que é bem

exercida no Rio deJaneiro(honralheseja feita ) , participáodeordinário da alimentaçãodosabastados

.

A crapuladevem algunsmuitosdosseus males

.

XII.

Ascrias ,emgeral, nãosónão sãoaleitadas pelo temponecessário;mas lhesó o leite maternosubstituido,ouporalimentosquelhes nãoconvém ouporaleitamentoartificial, para quesejãoas mãisalugadascomo amas, oupara nãodeixaremdetrabalhar

.

XIII

.

O uso immoderado de certoscondimentostaescomooazeitededcndé,

a pimenta ,&c., principalmentenoadubo dos brédos ( carurus, quib è-bes ) ,écausadecertasenfermidades.

XIV.

Umtalgenerodealimentose bebidas influindopoderosamentesobre asaude dos indivíduos , os tornará sujeitos ás indigestões, diarrheas , dysenterias , hemorrhoidase a todas as moléstias das vias digestivas ,

angio

-

leucite,congestõesccrebraes c pulmonares, ús moléstiasdocoração, ásaíTecções nervosas , deliriumtremens,apoplexias ,v&c

.

, emfim vermes intestinaes e gastro

-

hepato

-

entero

-

mesenteritesdeque fallecem quasisem

-pre ascrias

.

(23)

wmmms

æ

m

ï.

Adextremos morbos, extrema remedia exquisite optima.

Sect.1.*, aph

.

6.

I I.

Duobus doloribus simul obortis, noneodem loco,vehementior obscu

-ratalterum.

Sect.2.*,aph

.

24.

III.

Impura corpora, quo plus nutriveris, eò magislædes.

Sect. 2.' aph.10.

IV

.

Mulieri,deiicientibus menstruis,enaribus lluere sauguinem,bonum.

Sect

.

5/, aph

.

33.

V

.

In acutis morbis extremarampartium refrigeratio, malum.

Sect.

7.*,aph

.

1.

VI.

In omni morbo mente valere, et bene se habere ad ea,quœ olTe

-runturbonum est : contrarium verb,malum

.

Sec.2

.

‘aph

.

33

.

Bio de Janeiro

.

185!

.

TjpograpbiaUniversaldcLaemmcrt,ruados Inválidos,61 B

.

(24)

Esta theseestáconformeaosestatutos

.

RiodeJaneiro ,

15

de Outubrode 1851

.

Referências

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