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ATM - Asynchronous Transfer
Mode
Redes de Computadores 3
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Sumário
z
Introdução
z
Nível Físico
z
Nível ATM
z
Serviços em redes ATM
z
Nível AAL
z
Gerência de Tráfego
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Introdução - Motivação
z
Comunicação:
y Rádio
y rede telefônica
y cable TV
y rede de telefonia celular y redes de dados
y …
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z
Comunicação:
y operadoras mais comuns: companhias de telefonia
y adaptações da rede telefônica para dados
y faixa de mercado -> dados
z
--> Rede não apropriada
Introdução - Motivação
z
Custos:
y Por que não condensar tudo em uma infraestrutura única ?
y --> Integração de Serviços
z
Rede apropriada
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Introdução - Motivação
z
ISDN (ou RDSI)
y Integrated Service Digital Network.
y ISDN original baseada em redes de telefonia digital - para
canais de voz: amostras de 8 bits com freqüência de 8kHz -canais básicos de 64 kbit/s
y diferentes combinações de canais para diferentes necessidades
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Introdução - Motivação
z
B-ISDN (ou RDSI-FL)
y BroadBand-Integrated Service Digital Network.
y Tem o objetivo de fornecer de uma forma padronizada serviços como:
- vídeo sob demanda - interconexão de LANs - televisão ao vivo - vídeo conferência - telefonia.
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z 1984: Proposta de padronização em telecomunicações - ISDN z ISDN = uma rede que provê conectividade digital fim a fim
para suportar uma grande variedade de serviços, na qual usuários tem acesso por um conjunto limitado de padrões de interface usuário-rede.
z B-ISDN = canais de transmissão capazes de suportar altas taxas.
z CCITT selecionou ATM como o paradigma para o B-ISDN
z Jun/89: escolhido 48+5
Introdução - Histórico - ATM Forum (1991)
z
fabricantes de computadores juntaram-se as companhias
telefônicas
z
Membros:
y mais de 700 organizações
y provedores de equipamentos de rede
y fabricantes de semicondutores
y provedores de serviços
y universidades
Redes de Computadores 11
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Introdução - Problema
z
Tipos de tráfegos a considerar para uma rede integrada:
y todos !
z
aplicações sensíveis e insensíveis a
y tempo, vazão e perda de pacotes
y combinações:
n sem atraso, perda ok, vazão garantida n sem perda, atraso ok, vazão garantida n ...
z
variedade de dispositivos de comunicação
z
multiserviço - ou multimídia
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Introdução - Problema
z
Tráfego elástico:
y pode ajustar-se, em largos intervalos, a mudanças no atraso e vazão, ainda satisfazendo as necessidades da aplicação
z
Tráfego inelástico:
y dificilmente se adapta a mudanças de atraso e vazão
y parâmetros “rígidos”: vazão, atraso, variança no atraso, perda
Redes de Computadores 13
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z
Uma tecnologia surgida de um consenso internacional
z
ATM é um método de comunicação usado para LANs e
WANs
z
Acomoda tráfego inelástico (multimídia tempo-real) e
elástico - uma rede para todo tráfego
z
QoS considerada desde o projeto da rede
z
ATM é disponível sobre várias velocidades
z
compatibilidade com os atuais cabeamentos
Introdução - Por que ATM ?
z
capacidade de migração incremental (garantida pelas
padronizações)
z
gerenciamento de rede simplificado por usar a mesma
tecnologia para todos os níveis da rede em LANs, MAN,
WAN public/private)
z
Projeto escalável e flexível em:
– largura de banda y distância geográfica y número de usuários
Redes de Computadores 15
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ATM
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ATM
z
Modo de transferência para implementar
B-ISDN
z
Modo de transferência: maneira de transmitir e
comutar informação em uma rede
z
Proposta: prover canais de alta velocidade para
a transferência de qualquer tipo de informação
y uso de pequenos pacotes de tamanho fixo, chamados células
Redes de Computadores 17
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Plano de Gerenciamento
Plano de
Controle Plano de Usuário
Níveis Superiores Nível de Adaptação ou AAL Nível de Rede ATM Nível Físico PM
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer) Classes que dependem do tipo de Serviço Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling) Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path) Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD (Physical Medium Dependent) Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Sub-plano de gerenciamento de camadas
ATM - Arquitetura
z
User Plane
y Transferência de informações do usuário
z
Control Plane
y Funções de controle; estabelecer, supervisionar e liberar uma conexão.
z
Management Plane
y Layer Management – gerência de recursos e parâmetros associados aos protocolos das camadas; OAM.
y Plane Management – gerência de funções associadas ao sistema como um todo, proporcionando coordenação entre os
Redes de Computadores 19
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ATM - Camada Física
z
Dividida em 2 subcamadas
y physical medium e transmission convergence Plano de Gerenciamento
Plano de
Controle Plano de Usuário
Níveis Superiores Nível de Adaptação ou AAL Nível de Rede ATM Nível Físico PM
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer) Classes que dependem do tipo de Serviço Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling) Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path) Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD (Physical Medium Dependent) Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Sub-plano de gerenciamento de camadas
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ATM - Camada Física
z
Dividida em 2 subcamadas
y physical mediumn bit timing - geração e recepção de sinal apropriado
para o meio de transmissão
y transmission convergence
n geração e recuperação de frame n delineação de célula
n geração verificação de HEC
n desacoplamento de taxa de células - insere células
vazias se tráfego não alcança taxa do sistema de transmissão
Redes de Computadores 21
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z
Analogia
y interface de rede
y A camada física e de enlace do OSI corresponde a física no ATM
ATM - Camada Física
z
SONET (“Synchronous optical network”)
y Taxas de transmissão definidas como múltiplos de 51.840 MB/s (OC-1 channels)
y Um canal OC-3 é capaz de carregar 3 canais OC-1, ou 155.520
MB/s. OC-12 = 622.080 MB/s
z
SDH (“Synchronous Digital Hierarchy”)
y baseado no SONET
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ATM - Camada Física
z
SDH
y síncrono
n transferência mesmo sem dados
y eqtos trocam frames de tamanho fixo em intervalos fixos de
tempo
y SDH a 155.520 Mbit/s
n frame de 9 x 270 bytes a 8 kHz = 155.520 Mbit/s n úteis: 9 x 260 a 8 kHz = 149.260 Mbit/s
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ATM - Camada Física
z Hierarquia Digital Síncrona SDH/SONET
Designação Designação
SONET SDH Taxa Taxa útil
(ANSI) (ITU-T) [Mbit/s] [Mbit/s]
STS-1 (OC-1) - 51,84 50,112 STS-3 (OC-3) STM-1 155,52 150,336 STS-9 (OC-9) STM-3 466,56 451,008 STS-12 (OC-12) STM-4 622,08 601,344 STS-18 (OC-18) STM-6 933,12 902,016 STS-24 (OC-24) STM-8 1244,16 1202,688 STS-36 (OC-36) STM-12 1866,24 1804,o32 STS-48 (OC-48) STM-16 2488,32 2405,376
STS: Sinchronous Transport Signal STM: Sinchronous Transport Module ANSI: American Nacional Standard Institute OC: Optical Carrier
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1 byte
H 1 H 2 H 3
SPE - Synchronous Payload Envelope
87 bytes 3 bytes 90 bytes S O H Section over H e a d (3 bytes) L O H Line over H e a d (6 bytes) Total de
9 bytes Path overP O H
H e a d
Exemplo de STS –1 (51,84 Mbit/s)
ATM - Camada Física
SPE do STS-3 (261 bytes) 9 bytes 270 bytes SOH Section over Head (3 bytes) LOH Line over Head (6 bytes) Total de 9 bytes
SPE de STS-1 SPE de STS-1 SPE de STS-1 Exemplo de STS –3 (155,52 Mbit/s)
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ATM - Camada Física
z
Existem, entretanto, interfaces com taxas abaixo dessas:
100; 51.84; 45; 34; 25.6; 6; 2; 1.5 Mbit/s.
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ATM - Camada ATM
Plano de Gerenciamento
Plano de
Controle Plano de Usuário
Níveis Superiores Nível de Adaptação ou AAL Nível de Rede ATM Nível Físico PM
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer) Classes que dependem do tipo de Serviço Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling) Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path) Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD (Physical Medium Dependent) Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
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z
Tecnologia baseada em comutação (“switched based
technology”)
z
O serviço ATM é também chamado “cell-relaying”
z
A mensagem é segmentada em tamanho fixo de 53 bytes.
z
As células são transmitidas através de conexões de
circuitos virtuais;
ATM - Camada ATM
z
Transmissão, chaveamento, recepção
z
controle de congestionamento
z
inserção e retirada de headers das células
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ATM - Camada ATM
z
Serviço
datagrama
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ATM - Camada ATM
z
Serviço
de circuito virtual
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ATM - Camada ATM
Níveis Superiores AAL ATM FISICO ATM FISICO ATM FISICO Níveis Superiores AAL ATM FISICO REDE ATM Equipamento Terminal (TE) Equipamento Terminal (TE)
Protocolo de Adaptação ATM fim a fim
Nó 1 Nó 2
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ATM - Camada ATM
z
Célula
y pequeno pacote, tamanho fixo
y circuito virtual estabelecido no início - decisão da rota apenas uma vez
y atribuição de label
y uso de label ao invés de endereços - economia y chaveamento em alta velocidade
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ATM - Camada ATM
UNI NNI
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Canal 1 Canal 2 ... Canal n Canal 1 Canal 2 ... C a n a l 1 C a n a l 5 N ã o u s a d o C a n a l 1 C a n a l 7 C a n a l 5 ... Síncrono Assíncrono
ATM - Camada ATM
Campos do cabeçalho ATM
z
GFC – Generic Flow Control. 4 bits
.
y Usado pelo mecanismo de controle de fluxo na UNI. É um bug no padrão [TAN97, p. 515]; O controle de fluxo não existe, raramente usado [HAN97, p. 88].
z
VPI – Virtual Path Identifier. 8 bits.
y Usado para direcionar células dentro da rede ATM (roteamento).
z
VCI – Virtual Channel Identifier. 16 bits.
Redes de Computadores 39
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ATM - Camada ATM
Campos do cabeçalho ATM
z
PT – Payload Type. 3 bits.
y Tipo de dados sendo carregado pelas células.
y Separa dados de controle e sinalização, dos dados do usuário.
y Usado para manutenção de um circuito virtual (ou funções de adaptações de serviço).
y O tipo de célula é fornecido pelo usuário, e as informações sobre o congestionamento são fornecidas pela rede.
y Ex.: uma célula enviada com o PTI 000 pode chegar com 010 em caso de ocorrência de situação de
congestionamento ao longo do caminho.
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ATM - Camada ATM
Codificação do Payload Type Identifier- PTI (3bits)
PTI Tipo de Célula Significado
000 Célula não experimentou Célula continuação de uma SAR-SDU
001 Célula de congestionamento Última Célula de uma SAR-SDU
010 Usuário Célula experimentou Célula continuação de uma SAR-SDU
011 congestionamento Última Célula de uma SAR-SDU
100 Células OAM Célula OAM associada ao fluxo F5 (nível de segmento de VCC )
101 Operation Administration
& Maintenance Célula OAM associada ao fluxo F5 (fim a fim de uma VCC)
110 Célula RM
Resource Management
Célula com informação de gerenciamento de recursos ( Ex. banda a nível de enlace ou, no serviço ABT - ATM Block Transfer, como delimitador de bloco)
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Campos do cabeçalho ATM
z
CLP – Cell Loss Priority. 1 bit.
y Se = 1 a célula tem baixa prioridade. Se = 0, tem alta prioridade e é menos provável para ser descartada.
z
HEC – Header Error Correction. 8 bits.
y Checksum para os 4 octetos do cabeçalho.y É processado na camada física.
ATM - Camada ATM
z
Abstrações
y Caminhos virtuais y Canais virtuais
y Links
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ATM - Camada ATM
Terminologia na Conexão de uma Rota Virtual/Canal Virtual
Canal Virtual
VC Virtual Channel Termo genérico para descrever o transporte unidirecional de células ATM associado a um único identificador VC (VCI)
VCI Virtual Channel Identifier
Identificador de um determinado enlace VC para um dado VP
VCL Virtual Channel Link Enlace formado desde um ponto de designação VCI até um ponto onde este VCI é traduzido VCC Virtual Channel
Connection
Concatenação de diversos VCLs entre dois pontos que podem ser usuário/usuário, usuário/rede ou rede/rede
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ATM - Camada ATM
Rota Virtual
VP Virtual Path Termo genérico para descrever o transporte unidirecional de células ATM em VCs associados a um único identificador VP (VPI)
VPI Virtual Path Identifier Identifica um enlace particular VP
VPL Virtual Path Link Um grupo de enlaces VCs, identificado por um VPI, desde o ponto de designação até o ponto de tradução deste VPI .
VPC Virtual Path Connection Concatenação de VPLs que se estende desde o ponto de designação dos VCIs até o ponto onde são traduzidos ou removidos. VPCs podem se estender entre usuário/usuário, usuário/rede ou rede/rede.
Redes de Computadores 45
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ATM - Camada ATM
VPL x (VPI l) e VCL s (VCI f) VC Switch B VC Switch A VC Switch C VP Switch (Cross Connect) A B C VCC 1 VCC 2 VCC 3 VCC 4 X Y Z VCC 3 VCC x VCC y VPC c VPC a VPC c VPC b VPC d VPC d VPC e VPC e VPL w (VPI k) e VCL r (VCI 1) VPC f VPC g VPL y (VPI m) e VCL t (VCI g) VPL z (VPI n ) e VCL u (VCI h)
Redes de Computadores 47
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ATM - Camada ATM
VC Switch VP Switch Porta Porta Porta Porta
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ATM - Camada ATM
z
Resumindo VPI e VCI - [HAN97, p. 91]
y O VPI é usado para distinguir diferentes links VP que são multiplexados na camada ATM dentro do mesma camada física numa interface.
y Diferentes links VC dentro de um VPC são identificados pelos seus VCIs individuais
y Dois VCs pertencentes a diferentes VPs na mesma interface podem ter valores VCIs idênticos. Conseqüentemente VCI e VPI são necessários para identificar corretamente um VC.
Redes de Computadores 49
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z
Canais comutados (SVC – switched virtual channel),
alocados conforme a demanda (ex.: chamadas
telefônicas)
z
Canais permanentes (PVC – Permanent Virtual Channel),
em geral alocados por uma entidade administrativa de
forma estática; permanecem conectados por meses ou
anos
ATM - Camada ATM
z
assegura que a célula seja enviada sobre a conexão
correta (chaveamento – em função dos identificadores de
conexão)
z
equivale a camada de rede (entretanto, muitas instalações
usam a camada ATM como de enlace, porque o IP vai em
cima dela)
z
monitora a taxa de transmissão
Redes de Computadores 51
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ATM - Camada ATM
z
trata do formato da célula e conexões fim a fim
z
multiplexação/desmultiplexação de células;
z
Tradução de VPI/VCI da célula - é executado nos switches
ATM;
z
adiciona/remove os 5 bytes de cabeçalho para a carga útil;
z
responsável pelo endereçamento global;
z
Endereço tem 20 bytes (ex.: autoridade adm., país, nº
ISDN, nº único)
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ATM - Camada ATM
z
OAM - Operation And Maintenance
y usa fluxos de células: fluxos F1 a F5
n fluxos F1 a F3 para o nível físico de ATM n fluxos F4 e F5 para a camada ATM
y F4 e F5:
n monitora desempenho: monitoração contínua ou periódica n detecta/localiza falhas: monitoração contínua ou periódica n proteção de sistema: reação à falha, bloqueando sistema
ou chaveando para sistema reserva
n informação sobre desempenho ou falha: resposta a
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z
OAM
Conexão de Linha Digital Conexão de Canal Virtual
Conexão de Rota Virtual
Conexão de Rota de Transmissão
Secção entre Regeneradores Nível ATM F5 F4 Nível Físico F3 F2 F1
Ponto de Terminação de Conexão Ponto de Concatenação de Conexão Concatenação
ATM - Camada ATM
z
OAM
PTI
Tipo de OAM Tipo de Função
360 bits Campo específico de Função Payload 48 bytes Cabeçalho 0 0 0 0 VCI VPI qualquer VPI qualquer VCI
VCI H E C
x
Payload Type Identifier (PTI, 3 bits)
0 x 0 Fluxo OAM tipo F4, de segmento* 0 x 0 Fluxo OAM tipo F4, fim a fim** 1 0 0 Fluxo OAM tipo F5, de segmento*** 1 0 1 Fluxo OAM tipo F4, fim a fim***
* VCI deve ser igual a : 0000000000000011 (3) ** VCI deve ser igual a : 0000000000000100 (4) *** VCI qualquer
Redes de Computadores 55
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ATM - Camada ATM
z
OAM
Tipo de Célula OAM (4bits)
Valor dos 4 bits
Tipo de função OAM (4bits) Valor dos 4 bits
Gerenciamento de 0001 Sinal de Indicação de Alarme 0000
Falhas Falha de recepção remota 0001
Loopback de células OAM 0010
Teste de continuidade 0100
Gerenciamento 0010 Monitoramento de ida 0000
de Performance Monitoramento de volta 0001
Monitoramento/Relatório 0010
Ativação/Desativação 1000 Monitoramento de Performance 0000
Verificação de continuidade 0001
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ATM - Camada ATM
z
Sinalização - capacidades de Sinalização são usadas
para:
y estabelecer, manter e liberar ATM VCCs e VPCs para transferência de informação.
y negociar (ou renegociar) as características de tráfego de uma conexão.
y Logicamente separar canais de sinalização de canais de usuário (VC)
y Mensagens de sinalização serão transmitidas fora de banda em “signaling virtual channels” (SVCs) dedicados
Redes de Computadores 57
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z
Estabelecimento de conexão
y protocolo Q.2931 - ITU - control plane
y metasinalização: VP 0 , VC 5
y uma vez estabelecido o SVC: uso de mensagens y mensagens: n setup n call proceeding n connect n connect ack n release n release completed
ATM - Camada ATM
z
Estabelecimento de conexão
setup Call proceeding setup Call proceeding setup Call proceeding setup connect connect connect connect Connect ack Connect ack Connect ack Connect ack release Release release releaseRedes de Computadores 59
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ATM - Camada ATM
z
Estabelecimento de conexão (resumo [TAN, p. 452])
a) o host envia uma mensagem em um circuito virtual especial. b) a rede responde, confirmando o recebimento
c) solicitação chega ao host destino, que aceita a chamada recebida
y Até que a aceitação (CONNECT) chegue a origem, todos os
comutadores confirmam em direção ao destino.
z A conexão permite que a rede garanta a QoS por limitar o número de VCs - controle de admissão
z Multicast (ADD PARTY): anexa um outro destino ao circuito
virtual retornado pela chamada anterior (grupo de multicast).
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ATM - Camada ATM
SAPs e CEPs ATM
SAPs
PLANO de CONTROLE Serviços de Sinalização
(Protocolos de Nível Superior)
PLANO de USUÁRIO Serviços de Usuário
(Protocolos de Nível Superior)
ENTIDADE ATM
Funções de Gerenciamento de VC de segmento (Fluxo OAM – F5) Funções de Gerenciamento de VC fim a fim (Fluxo OAM – F5) Funções de Gerenciamento de Recursos (Fluxo RM) Serviço 1 Serviço 2 VCCs ⇒ VCI e VPI Codificação por PTI Codificação por VCI e VPI
Funções de Gerenciamento de Rota Física (Fluxo F3) Funções de Gerenciamento de Linha Física (Fluxo F2) Funções de Gerenciamento de Seção de Regeneração (Fluxo F1)
Ponto Final Rota de TransmissÃo
Ponto final de Seção Digital
Enlace de Fibra Ótica
Rota de Transmissão
Linha Digital
Seção de Regeneração
Ponto final Seção de Regeneração
PHY SAP e CEP Funções de Gerenciamento de VP
de segmento (Fluxo OAM – F4) Funções de Gerenciamento de VP fim a fim (Fluxo OAM – F4) Funções de Sinalização (Metasinalização – MS) Conexões do tipo B Conexões do tipo A Interações Locais GERENCIAMENTO de CAMADAS Serviços de Gerenciamento de Camadas
Redes de Computadores 61
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z
Multiplexação ATM e causas do CDV
Célula OAM Nível ATM 48 bytes Nível AAL Nível Físico Conexão A AAL 1 Conexão B AAL 1 VBR Conexão C AAL 5 A A A A B B B C C C C 48 bytes 48 bytes Célula RM C Célula RM Redundância do Nível Físico
Célula Idle Célula OAM A A A C C B C C C A B B
ATM - Camada ATM
Taxa Tempo Taxa Tempo Taxa Tempo Taxa Tempo CBR Canal virtual com taxa de bitconstante (baixa)
CBR Canal virtual com taxa de bit
constante (alta)
VBR Canal Virtual com taxa de bit
varável
ABR Canal virtual com
taxa de bit em rajada (Avaiable Bit Rate)
Nível ATM multiplexação e rede de transporte Nível AAL segmentação e remontagem MUX
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z
Diferentes serviços diferentes características de tráfego
-conexões com diferentes requisitos
z
Parâmetros de Qualidade de Serviço
y QoS-NP (network parameters)
n parâmetros de desempenho requeridos da rede n Um conjunto de destes parâmetros forma um
Descritor de Qualidade de Serviço
y Parâmetros fixos da rede - não negociáveis y QoS-UP (user parameters)
n parâmetros relacionados com a carga a ser oferecida pela fonte n Um conjunto de destes parâmetros forma um
Descritor de Tráfego da Fonte
ATM - Caracterização de Serviços
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ATM - Caracterização de Serviços
z
Parâmetros de QoS da rede (NP-Network Parameters)
y QoS refere-se a uma coleção de parâmetros de
desempenho, cujos valores são pertinentes a velocidade ou características de precisão/confiabilidade da conexão ATM.
y parâmetros de controle de chamada
n atraso de conexão, n atraso de desconexão,
n probabilidade de aceitação da conexão
y parâmetros associados à transferência da informação
n negociados com a rede no momento da abertura da
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z
Parâmetros da fase de transferência
z
QoS-NP: descrevem as características da rede e são
medidas no receptor (3)
y Cell Loss Ratio (CLR)n O percentual de células perdidas.
CLR = Lost Cells / Transmitted Cells. y Cell Transfer Delay (CTD)
n tempo médio de transição da origem para destino. Inclui atrasos de
propagação, atraso de fila em vários switches intermediários. y Cell Delay Variation (CDV)
n mede a uniformidade com que as células são entregues. É a medida
de variância de CTD.
ATM - Caracterização de Serviços
z
Parâmetros da fase de transferência
z
Parâmetros fixos da rede - não negociáveis
y Cell Error Rate (CER)
n fração de células chegando com bits errados
y Severely Errored Cell Block Ratio (SECBR)
n em bloco de N células M chegam com erro - fração M/N
y Cell Missinsertion Rate (CMR)
n células entregues a destino errado devido a erro não detectado no
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ATM - Caracterização de Serviços
z
QoS-UP - user parameters
y parâmetros que rede exige contrapartida do usuário -comportamento do usuário
y Peak Cell Rate (PCR)
n taxa instantânea máxima de um usuário
y Cell Delay Variation Tolerance (CDVT)
n tolerância máxima do CDV durante rajada
y Sustainable Cell Rate (SCR)
n taxa média de células em um intervalo de tempo grande
y Maximum Burst Size (MBS)
n numero máximo de células que podem ser enviadas em PCR, ponta a
ponta, sem violar SCR y Burst Tolerance (BT)
n tamanho máximo da rajada de células enviadas em PCR
y Minimum Cell Rate (MCR) taxa mínima desejada
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ATM - Caracterização de Serviços
TIPO DE PARÂMETRO DE QoS
Abreviatura Significado Observação
PCR Peak Cell Ratio Taxa máxima que usuário pretende transmitir células
QoS-UP
MBS (ou CBS)
Maximum Burst Size (Cell Burst Size)
Número máximo de células que podem ser enviadas, ponta a ponta, na taxa de pico PCR
Descritor de tráfego Parâmetros relacionados com a
CDVT Cell Delay Variation Tolerance
Especifica quanto de variação pode ser tolerado pela rede na chegada das células durante uma rajada (PCR)
carga a ser oferecida pelo usuário
(Rule based Parameters)
SCR Sustainable Cell Rate Limite superior da taxa média de células medido sobre um intervalo de tempo grande
BT Burst Tolerance Tamanho máximo de rajada que pode ser transmitida na taxa de pico (função de PCR, SCR e MBS)
MCR Minimum Cell Rate É a taxa mínima de células por segundo que o usuário considera aceitável
QoS-NP
CTD Cell Transfer Delay Atraso médio entre fonte e destino (ver figura 3.1) Descritor de qualidade de serviço
Parâmetros de desempenho da rede
CDV Cell Delay Variation Medida da uniformidade de chegada das células (ver figura 3.1)
(Statistical parameters) CLR Cell Loss Ratio Fração de células que não chegaram para o total de células enviadas
PARÂMETROS FIXOS
CER Cell Error Rate Fração de células que chegam com um ou mais bits errados em relação ao total enviado.
DA REDE (não negociáveis)
SECBR Severely Errored Cell Block Ratio
É a fração de um bloco de N células das quais M ou mais células estão com erro. (fração = M/N)
CMR Cell Missinsertion Rate
Número de células/s que são entregues a um destino errado, devido a erro de cabeçalho não detectado.
Redes de Computadores 69
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z
QoS-NP -
CLR
,
CTD, CDV
CLR = Lost Cells / Transmitted Cells y Células perdidas, incluindo:
n células que não chegaram - razão: transbordo de buffers no caminho n células recebidas, mas com cabeçalho inválido
n células com conteúdo corrompido por erros
y células transmitidas:
n número de células conformes - de acordo com descritor de tráfego
ATM - Caracterização de Serviços
z
QoS-NP -
CLR, CTD, CDV
y tempo médio de transição da origem para destino. Incluindo:
n parte fixa: atrasos de propagação
n parte variável: atraso de fila em vários switches intermediários
z
QoS-NP -
CLR, CTD, CDV
y mede a uniformidade com que as células são entregues. y É a medida de variância de CTD.
Redes de Computadores 71
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ATM - Caracterização de Serviços
z
QoS-NP -
CLR, CTD, CDV
y função densidade de probabilidade do tempo de chegada de células
n maxCTD leva a um α=probabilidade de perda
α 1 - α
M ínimo C D V
Células perdidas ou entregues muito tarde
C T D Tempo de Transferência Probabilidade de Chegada Células entregues
C D V : Cell Delay Variation C T D : Cell Transfer Delay
atraso fixo
maxCTD P(atraso <= maxCTD)
P(atraso > maxCTD)
α é a probabilidade de que células excedam o valor máximo de atraso
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ATM - Caracterização de Serviços
z
QoS-UP -
PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
y PCR: taxa máxima que usuário pretende/pode transmitir
n especificado em células por segundo
n inverso (1/PCR) = intervalo teórico mínimo entre chegadas de células de uma
conexão
y CDVT:
n parâmetro levado em consideração na verificação de conformidade de tráfego,
devido à inserção de CDV, durante PCR
P(2)
Legenda:
P = 1/PCR MBS: Maximum Burst Size
δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
δ
P(2)
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z
QoS-UP -
PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
y rajada(burst): envio de MBS células à taxa PCR
y ao longo do tempo, rajadas tem que respeitar SCR,
logo, se faz necessário um espaçamento entre rajadas y o cálculo deste espaçamento considera BT
y Exemplo:
P (2)
?? MBS (4)
Legenda:
P = 1/PCR MBS: Maximum Burst Size
S = 1/SCR δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
δ
ATM - Caracterização de Serviços
z
QoS-UP -
PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
MBS x S = tempo necessário para mandar MBS células em SCR = intervalo de tempo, desde o início da última rajada, para o
início da próxima rajada (4x5 = 20)
P (2)
?? MBS (4)
Legenda:
P = 1/PCR MBS: Maximum Burst Size
S = 1/SCR δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
célula
δ
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ATM - Caracterização de Serviços
z
QoS-UP -
PCR, CDVT, SCR, MBS, BT, MCR
quanto esperar a partir do início da última célula da rajada? BT+S BT=(MBS-1)(S-P) P (2) BT(9) S(5) MBS (4) Legenda:
P = 1/PCR MBS: Maximum Burst Size
S = 1/SCR δ: unidade tempo (tempo de inserção de célula)
BT: Burst Tolerance) célula
Tempo entre duas rajadas consecutivas aceitável (S+BT)
δ
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ATM - Caracterização de Serviços
z
Categorias de serviços definidas pelo ATM Forum
y real time services
n constant bit rate (CBR) n variable bit rate (rt-VBR)
y non real time
n variable bit rate (nrt-VBR) n available bit rate (ABR) n unspecified bit rate (UBR)
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z
constant bit rate (CBR)
y real time
y aplicação requer
n taxa fixa e contínua de vazão n atraso máximo limitado
y comum para : áudio e vídeo não comprimidos
ATM - Caracterização de Serviços
z
variable bit rate (rt-VBR)
y real timey mesmos requisitos de aplicações que CBR só que com taxas variáveis
y bursts - variações bruscas, picos
y exemplo:
n vídeos comprimidos
y permite maior flexibilidade que CBR
n a rede pode estatisticamente multiplexar maior número de
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ATM - Caracterização de Serviços
z
variable bit rate (nrt-VBR)
y para aplicações “non real time”y melhorar qualidade em termos de perdas e atraso y especifica: taxa de pico, taxa média e um parâmetro
indicando o tipo de burst que pode ocorrer
y rede pode alocar recursos para diminuir atraso e perdas
y pode ser usado para aplicações com requisitos temporais (apesar de nrt)
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ATM - Caracterização de Serviços
z
unspecified bit rate (UBR)
y rede usada por tráfegos CBR e os dois tipos de VBR
y resto:
n capacidade total não usada
n variação do VBR indica que em determinados momentos
a rede não usa toda capacidade
y esta capacidade pode ser disponibilizada para serviços UBR
y serviços que toleram variações de atraso e algumas perdas (tráfego TCP)
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z
available bit rate (ABR)
y melhoria do UBRy especificação de taxa de pico (peak cell rate - PCR) e de
taxa mínima (minimum cell rate - MCR)
y capacidade não usada pode ser usada por UBR
ATM - Caracterização de Serviços
SERVIÇO→ PARAM.↓ CBR constant bit rate VBR variable bit rate
(real-time)
VBR variable bit rate (non-real-time) ABR Avaiable bit rate UBR Unspecified bit rate CLR
Cell Loss Rate especificado
não especificado CTD
Cell Transfer Delay
especificado não especificado
CDV Cell Delay
Variation
especificado não especificado
TD Traffic Descriptors PCR/CDVT PCR/CDVT SCR/BT PCR/CDVT MCR/ACR PCR/CDVT FC Flow Control (congestion)
não sim não
QoS NP QoS
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Célula ATM
ATM - Caracterização de Serviços
z
Categorias de serviços definidas pelo ATM Forum
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ATM - Controle
de Tráfego
Redes de Computadores 85
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z
Seja:
R: taxa em Mbit/s
P: tempo de propagação em ms
L: comprimento dos dados (pacotes ou células)
a=P.R/L ou seja, o número de células que estão na “tubulação”, desde a fonte até o destino, em um dado instante
z
Temos:
variação do fator a em relação a diversas arquiteturas de redes [STA 95]Rede Meio Dist.
[km] P [ms] T [Mbit/s] L [bit] a
LAN Ethernet Par de fios 2,5 0,013 10 12000 0,01
Rede de Pacotes X.25 B 1000 5,55 0,064 4096 0,08
Frame Relay E1 1000 5,55 2,048 64000 0,17
Anel de fibra - FDDI Fibra 50 0,277 100 64000 0,43
Rede MAN - DQDB CATV 200 1,11 155 424 406,1
ATM STM1 1000 5,55 155 424 2030,7
ATM STM4 1000 5,55 622 424 8149,0
ATM - Controle de Tráfego
z
Assim:
y técnicas de controle utilizadas em outras redes não são
válidas para redes ATM de longa distância
y Realimentação lenta - tempo de inserção reduzido, comparado a tempo de propagação
z
Ainda:
y maioria dos tráfegos não são receptivos a ctle. fluxo - como dizer p/ fonte de vídeo enviar com menor taxa?
y aplicações muito diversas - esquemas simples de controle penalizam algum extremo
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ATM - Controle de Tráfego
z
Estratégia de controle de tráfego
y dimensão temporal
n longo termo: gerenciamento de recursos
n tempo de duração de conexão: Controle de Admissão de Conexão n tempo de propagação ida/volta: gerência/aloc. rápida de recursos n tempo de inserção de células: Usage Parameter Control (UPC) e
Controle de Prioridade (CLP) y dimensão espacial Fonte de Tráfego Traffic Shaper Scheduler Switch ATM Scheduler Switch ATM Destino Interface UNI
Domínio de Usuário Domínio de Rede
Interface NNI (EFCI) Explicit Congestion Indication UPC-Usage Parameter Control
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ATM - Controle de Tráfego
• Controle de parâmetros de Uso e de Rede (UPC/NPC),
• Conformação de tráfego (Traffic shaping),
• Controle de prioridade (CLP),
• Controle de admissão de conexão (CAC),
Redes de Computadores 89
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z
Usage Parameter Control (UPC) e
Network Parameter Control (NPC)
y assegurar que células entram na rede de acordo com contrato de
tráfego
y controle do parâmetros QoS-UP
n PCR - CBR e VBR n CDVT - CBR e VBR n SCR - VBR n MBS - VBR n BT - VBR n MCR - em ABR
y rule based parameters: são verificados segundo regras definidas
ATM - Controle de Tráfego
z
UPC e NPC
y mecanismo de controle de UPC baseado em Balde Furado
-Leaky Bucket
n balde com capacidade para K células
n servido por taxa de vazão LCR (leak cell rate) >= PCR n cada célula que chega
balde++
se balde cheio, célula declarada não conforme
pode ser perdida ou marcada com CLP=1 (Cell Loss Priority)
Redes de Computadores 91
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ATM - Controle de Tráfego
z
UPC e NPC
y mecanismo de controle de UPC baseado em Balde Furado -Leaky Bucket Buffer Overflow? Rede ATM Celula não conforme: - descarta ou - marca CLP=1 Célula conforme +1 K LCR Não Sim Fonte Destino Mecanismo UPC Algoritmo do balde furado (Leaky Bucket) LEGENDA
K: capacidade máxima do balde LCR: cell leak rate
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ATM - Controle de Tráfego
z
UPC e NPC
y mecanismo de controle de UPC baseado em Balde Furado
-Leaky Bucket
y LCR - limite superior para taxa média de células
y LCR e capacidade K - define limite superior para tamanho máximo da rajada durante PCR, ou MBS
K=((MBS-1)(PCR-LCR))/PCR
y monitorar PCR: LCR=PCR
y monitorar SCR: LCR~=SCR; e ter buffer grande para absorver rajadas
Redes de Computadores 93
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z
UPC e NPC
y balde furado pode ser empregado para monitorar parâmetros específicos de QoS
n baldes furados em paralelo
y ex:
n monitorar SCR: LCR~=SCR; com buffer grande para
absorver rajadas
n monitorar PCR: LCR=PCR; com buffer pequeno
ATM - Controle de Tráfego
z
UPC e NPC
y Generic Cell Rate Algorithm (GCRA)
n baseado no balde furado
y GCRA(Incremento, Limite)
y aplicado a PCR
n I -> T = 1/PCR (T= Intervalo mínimo entre células)
n L-> τ = CDVT (τ: tempo de variação entre células)
Redes de Computadores 95
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ATM - Controle de Tráfego
z
UPC e NPC - GCRA(T,
τ)
Célula 1 Célula 2 Célula3
T 2T
τ τ
0 T 2T
Nível máximo de líquido do balde T+τ T Escoamento linear ( a ) ( b ) Tempo Tempo Líquido T T δ
(a) processo de chegada de células
(b) modelo do balde furado - capacidade máxima corresponde a “líquido” equivalente ao tempo T+τ
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ATM - Controle de Tráfego
( ) ( a ) ( d ) ( ) ( b ) ( ) ( c ) T T τ T T
Célula 3 esperada para: TAT3 = ta(k) + T
Célula 3 esperada para TAT3 = ta(k) + T
ta(k)
Célula 3 esperada para TAT3 = TAT2 +T
Célula 3 esperada para TAT3 =TAT2 = ta(k-1) + T
Célula 2 chegou antes:TAT > ta(k) + τ Célula não conforme (descartada) ta(k-1) ta(k) ta(k-1) ta(k) ta(k-1) T T T LEGENDA: T : 1/PCR τ : 1/CDVT TAT : Teoretical Arrival Time
ta(k): tempo de chegada da célula Célula 1 Célula 1 Célula 1 Célula 2 Célula 1 Célula 2 Célula 2 Célula 2
z
UPC e NPC - GCRA(T,
τ)
Redes de Computadores 97
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z
Conformação de Tráfego (traffic shaping)
y conforma fluxo na saída da fonte para atingir exigências do contrato de tráfego
y usa algoritmo do balde furado, como UPC
y Para PCR
n pode ser usado para compensar efeitos do CDV na taxa de PCR n em vez de marcar ou descartar células, atrasa-as para mandá-las
no tempo apropriado
y Para VBR usa conformador de balde furado duplo (Dual Leaky Buket Shaper - DLBS)
n um conforma PCR
n outro conforma SCR, considerando BT
z
Cell Loss Priority (CLP)
y célula fora do contrato de tráfego é descartada ou tem CLP setado para 1
y células com CLP=1 estão sujeitas a descarte em outro ponto da rede y usuário pode negociar com rede 2 níveis de prioridade
n célula CLP=0 conforme tráfego (CLP=0) passa adiante n célula CLP=0 não conforme tráfego (CLP=0) mas conforme
(CLP=1) é marcada e passada adiante
n célula CLP=0 não conforme tráfego (CLP=0) nem conforme
(CLP=1) é descartada
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z
Controle de Admissão de Conexão (CAC)
Ganho Estatístico = Nro.Conex.admitidas com multiplex. Estatística Nro.Conex.admitidas baseadas em PCR
y conexões frequentemente não enviam em PCR
y métodos para CBR: considerando ou não CDV
y métodos para VBR:
n REM - Rate Envelope Multiplexing (multiplexação envoltória de taxa(?)) n Rate Sharing
ATM - Controle de Tráfego
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z
Controle de Admissão de Conexão (CAC)
y métodos para VBR: REM
n principalmente para VBR-rt
n presume buffer pequeno usado na conexão VBR
n procura estimar CLR baseado na taxa agregada (?) e na taxa de transmissão do
enlace
n conexão admitida se CLR estimado menor que exigido na conexão y métodos para VBR: RS
n principalmente em VBR(-nrt)
n uso de buffers para amortecer CLR em caso de rajadas
Redes de Computadores 101
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z
Controle de Admissão de Conexão (CAC)
y métodos de CAC para VBR
y podem usar estimativa de Largura de Banda Efetiva
n estimativa baseada na relação PCR/SCR n LBE entre PCR e SCR
n para buffers pequenos: LBE próximo de PCR n para buffers grandes: LBE próximo de SCR
n propriedades: aditiva e independência ==> simplicidade de CAC
n aditiva: cálculo de LBE para n conexões seja a soma da LBE de cada conexão n independência: valor da LBE de uma conexão depende somente de seus
parâmetros
z
Controle por realimentação
Explicit Forward Congestion Indication (EFCI)
y Serviço ABR (Available Bit Rate): ajustar taxa à rede
y utilizar capacidade ociosa da rede para usuários com tráfego elástico y modula taxa de transmissão entre PCR e MCR declarados
y laço fechado - realimentação
n monitora rota e recebe informação sobre taxa possível
y ajuste de taxa da fonte
y realimentação binária (bit indica se existe ou não congestionamento e fonte tem que baixar taxa segundo regra pré-definida) ou explícita (rede indica taxa praticável)
Redes de Computadores 103
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z
Controle por realimentação
Explicit Forward Congestion Indication (EFCI)
y Serviço ABR (Available Bit Rate): ajustar taxa à rede
ATM - Controle de Tráfego
20 Mbit/s 50 Mbit/s
Sistema Fonte
Switch Switch Switch
Sistema Destino 150 Mbit/s 20 Mbit/s 20 Mbit/s 20 Mbit/s 20 Mbit/s Célula de Dados Célula RM Nó congestionado 20 Mbit/s disponível Nó congestionado 50 Mbit/s disponível
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ATM - Camada AAL
z
Serviços genéricos AAL
y Manipulação de erros na transmissão
y segmentação e remontagem de mensagens
y manipulação de condições de perda
y controle de fluxo
y controle de temporização
z
variação de seu comportamento conforme serviço
Redes de Computadores 105
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z
Classificação de serviços
y relação temporal entre origem e destino deve ser mantida ?
y requer cbr ?
y Orientado a conexão ou não ?
ATM - Camada AAL
z
ITU-T propôs uma classificação de serviço (classe A, B, C
e D) que é específico para a AAL.
y Inicialmente - um protocolo para cada classe: Type 1,2,3 e 4
y depois fusão de 3 e 4 = 3/4
y depois type 5
y hoje não existe “relação forte” entre as classes de serviços (A;B;C;D) e os tipos de protocolos AAL (1;2;3/4;5).
z
Os pontos finais de cada conexão devem concordar sobre
Redes de Computadores 107
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ATM - Camada AAL
z
AAL 5
y mais simplificado e mais eficiente do que o AAL 3/4
y usado também para aplicações de dados
y foi introduzido em razão de seu baixo overhead
y usos: frame-relay e IP over ATM
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ATM - Camada AAL
z
Classe A: serviço Constant Bit Rate (CBR).
y Exs.: Emulação de circuito (ex.: sinal 2Mbit/s ou 45 Mbit/s), voz a 64Kbit/sec, vídeo a taxa de bit constante. AAL1 dá suporte.
z
Classe B: serviço Variable Bit Rate (VBR-rt).
y Exs.: Vídeo e áudio a taxa de bit variável, telefonia. AAL2
suporta estas aplicações que requerem um limite de atraso na entrega (“required timing relationship”).
Redes de Computadores 109
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z
Classe C: servico Connectionoriented data service
-VBR-nrt
y Transferência de dados orientado a conexão. Este serviço
tem VBR mas sem limite de atraso na entrega (nrt). Este tipo permite a transferência de frames de dados de usuário de 1 a 65.535 octetos. AAL 3/4 suporta-a.
z
Classe D: serviço Connectionless data service - ABR,
UBR
y Ex.: switched multimegabit data service – SMDS, aplicações
de rede sem conexão. AAL 3/4 e AAL5 suportam esta classe de serviço; estas AALs são de interesse para redes IP
ATM - Camada AAL
z
Subníveis:
y Segmentation and reassembly (SAR)
n Divide todos os tipos de dados em 48 bytes; inserindo ou
extraindo informação na carga útil
y Convergence sublayer (CS)
n Proporciona que os serviços da camada ATM sejam
adaptados para os requerimentos das camadas mais altas a AAL
Redes de Computadores 111
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ATM - Camada AAL
Subníveis:
Plano de Gerenciamento
Plano de
Controle Plano de Usuário
Níveis Superiores Nível de Adaptação ou AAL Nível de Rede ATM Nível Físico PM
Subnível AAL de Convergência CS (Convergence Sublayer) Classes que dependem do tipo de Serviço Subnível AAL de Segmentação e Remontagem SAR
(Segmentation and Reassembling) Subnível ATM de Canal Virtual, VC (Virtual Channel)
Subnível ATM de Rota Virtual, VP (Virtual Path) Subnível de Convergência de Transmissão, TC (Trans. Conv.)
Subnível PM Dependente do Meio, PMD (Physical Medium Dependent) Níveis Superiores dependentes do tipo
de Serviço ou Aplicação
Sub-plano de gerenciamento de camadas
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Redes de Computadores 113
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ATM
Camada
AAL
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ATM
Camada
AAL
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AAL
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z [ROC01] ROCHOL, Juergen. Caracterização e Conformação de Fluxos de Tráfego ATM no Ambiente do Usuário. Tese de Doutorado. UFRGS. 2001.
z Agradecimento a Juergen Rochol por ceder várias figuras
z [JAI96] JAIN, R., "Congestion Control and Traffic Management in ATM Networks: Recent Advances and A Survey", Computer Networks and ISDN Systems, November 1996.
z [SIU95] SIU, Kai-Yeung, JAIN, Raj. A brief overview of ATM: Protocol Layers, LAN Emulation, and Traffic Management. ACM Computer Communications Review, April 1995.
z [TAN97] TANENBAUM, Andrew S. Computer Networks. 3a ed. Prentice Hall. 1997.
Bibliografia
z ATM Forum. http://www.atmforum.com z Lista. http://cell-relay.indiana.edu/cell-relay/ z “Brief Tutorial”: http://www-ipg.umds.ac.uk
z [AMO98] AMOSS, John, MINOLI, Daniel. IP Applications with ATM. McGraw-Hill. 1998.
z [CAV92] CAVANAUGH, John D., SALO, Timothy J. Internetworking with ATM WANs. Minnesota Supercomputer Centre, Inc. December 14, 1992.
z [HAN97] HANDEL, Rainer, HUBER, Manfred N., SCHRÖDER, Stefan. ATM Networks - Concepts, Protocols and Applications. 3 ed. Addison-Wesley. 1997.