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SESCOOP AGRISHOW MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

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Academic year: 2021

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SESCOOP

AGRISHOW

MEMORIAL DESCRITIVO DAS MEDIDAS DE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo

– CNPJ: 07.042.333/0001-22

Técnico Responsável: Rafael Santos da Camara Brazão

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1 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO E PÂNICO (PPCIP)

1.1 APRESENTAÇÃO

O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra incêndio e pânico previstas no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico para a instalação do estande da SESCOOP, razão social Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo e CNPJ: 07.042.333/0001-22 a ser instalada na AGRISHOW, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira,km 321, PC-05, Condomínio Quinta Da Boa Vista, Ribeirão Preto/SP.

1.2 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

As medidas de segurança exigidas são:

a) Extintores de incêndio; b) Iluminação de emergência; c) Saída de emergência; d) Sinalização de emergência;

1.2.1 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

De acordo com a norma, saída de emergência é o caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro. E descarga é parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro ou área externa com acesso a este.

1.2.2 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema será utilizado o classificado como “não permanente”, onde os aparelhos (luminárias) só acendem quando a energia normal que alimenta o prédio é desligada (concessionária ou desligamento da chave geral). Quando isto ocorre suas lâmpadas acendem automaticamente (tempo de comutação praticamente zero) pela fonte de alimentação própria (bateria). Quando volta o fornecimento da energia normal, as lâmpadas se apagam. Quanto ao tipo de fonte de energia serão utilizados blocos autônomos.

Foi projetado o sistema composto por blocos autônomos com luminárias de 30 lâmpadas LED de 1,5 W, todas acopladas à caixa de comutação instantânea com autonomia para 02 (duas) horas de funcionamento. As luminárias possuem baterias seladas (12 Ah).

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Todas as unidades de Iluminação de Emergência serão ligadas à rede de energia elétrica normal em 100 Vca para manter o sistema de flutuação (manutenção de carga) supervisionado para o circuito integrado de alta precisão. A localização das unidades de Iluminação de Emergência está indicada em projeto (plantas e detalhes) com altura de 2,60m em relação ao piso acabado. O nível mínimo de iluminamento no piso é de 3 Luxes para os locais planos e de 5 Luxes para desníveis.

Todas as luminárias de emergência deverão ser instaladas em circuitos individualizados do restante do prédio e identificados no QDL.

1.2.3 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

Características da sinalização de emergência Características básicas

A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta Instrução Técnica, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco.

Sinalização básica

A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função:

Proibição

Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento.

Alerta

Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.

Orientação e Salvamento

Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.

Equipamentos

Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local.

Implantação da sinalização básica

Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função de características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades básicas para a garantia da segurança contra incêndio na edificação.

Sinalização de proibição

A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,50 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 13 m entre si.

Sinalização de alerta

A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,50 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco

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isolado ou distribuída ao longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo, 13m.

Sinalização adotada

As indicações das rotas de saída serão fixadas na parede em local visível e a uma altura de 2,50 m medida do piso acabado, localizadas de acordo com projeto em anexo. As placas de saída de emergência deverão ter forma retangular, cor do fundo verde e cor das letras fotoluminescente e com as seguintes dimensões mínimas:

Distância de visibilidade = 7,5m:

H = 125 mm L = 250 mm

Altura das letras = 5 cm

1.2.4 EXTINTORES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Por se tratar de uma edificação com classe de incêndio “B”, quanto ao perigo de incêndio, serão utilizados extintores manuais de água pressurizada (H2O), Pó Químico (PQS) e Gás carbônico (CO2), para os riscos existentes, fixados em parede, donde:

H2O – para uso em fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos.

CO2 e PQS – para uso em fogo envolvendo equipamentos elétricos energizados como aparelhos de ar condicionado, computadores e similares; líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis.

Para a localização dos extintores manuais foram feitas as considerações abaixo: Cada unidade extintora deverá proteger uma área máxima de 150 m2;

A distância máxima para o alcance do operador será de 15 m; Mínima possibilidade de fogo bloquear o seu acesso;

Boa visibilidade quanto à sua localização;

Não locá-los nas circulações de maneira a não obstruir a circulação de pessoas;

A posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60m do piso acabado; Não deve ficar em contato direto com o piso e, sua parte inferior deve guardar distância de no mínimo 0,10 m do piso acabado.

O uso de sinalização para indicação da localização dos aparelhos extintores é de prática obrigatória devendo observar o que preveem os detalhes anexos do projeto.

A carga e recarga dos aparelhos deverão atender à periodicidade prevista na norma específica.

1.2.4.1 EXTINTOR À BASE DE ÁGUA PRESSURIZADA

- Indicados para as classes de fogo A.

- Tipo pressurização Direta com Nitrogênio - equipados com indicador de Pressão.

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- Equipados com válvulas de descarga tipo gatilho.

- Fabricados em aço-carbono de acordo com a Norma Brasileira NBR 11715.

1.2.4.2 EXTINTOR À BASE DE PÓ QUÍMICO SECO BC

- Indicados para as classes de fogo B e C. - Portáteis:

Pressurização Direta com Nitrogênio - equipados com Indicador de Pressão. Capacidade: 6 Kg.

- Fabricados em aço-carbono de acordo com a NBR 10721.

1.2.4.3 EXTINTOR À BASE DE CO2

- Indicados para as classes de fogo B e C. - Portáteis:

Pressurização Direta com CO2 - equipados com Indicador de Pressão. Capacidade: 6 Kg.

- Fabricados em aço-carbono de acordo com a NBR 10721.

1.2.4.4 EXTINTOR À BASE DE PÓ QUÍMICO SECO ABC

- Indicados para as classes de fogo A, B e C. - Portáteis:

Pressurização Direta com Nitrogênio - equipados com Indicador de Pressão. Capacidade: 6 Kg.

- Fabricados em aço-carbono de acordo com a NBR 10721.

O extintor deve ser instalado de maneira que haja menor possibilidade de o fogo bloquear seu acesso;

O extintor deve ser instalado de maneira que não fique obstruído por pilhas de material de qualquer natureza;

O extintor deve ser instalado de maneira que seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com sua localização;

Os extintores serão distribuídos de forma que o operador não percorra, do extintor até o ponto mais afastado, uma distância superior a 15 m;

Todos os extintores manuais deverão ser sinalizados e fixados conforme detalhe apresentado no projeto;

Os extintores devem ser instalados dentro de abrigos quando estiverem sujeitos a danos físicos ou intempéries.

1.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1.3.1 INSTALAÇÕES DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Foi projetada uma infraestrutura para alimentação dos pontos de energia segundo os projetos de combate a incêndio.

Serão instalados eletrodutos sobre o forro, fiações elétricas, caixas de passagens, conduletes e tomadas de energia.

Os circuitos de alimentação serão exclusivos para: Luminárias de Incêndio;

1.3.2 CONDUTORES ELÉTRICOS

Todos condutores elétricos serão de cobre eletrolítico, têmpera mole, pureza de 99%.

Os condutores elétricos em geral, instalados em eletrodutos em áreas cobertas, serão do tipo flexível, composto de fios de cobre eletrolítico nu de têmpera mole, encordoamento classe 5, com isolamento com composto termofixo para 70 ºC,

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atendendo aos requisitos físicos prescritos pela NBR 6251, com a designação PVC, para tensão até 750V e temperatura de até 70 graus Centígrados.

1.3.3 ELETRODUTOS

Todos os eletrodutos de instalação aparente nas áreas internas serão de PVC rígido.

Os eletrodutos, quando embutidos, poderão ser de PVC soldável ou roscável EB-568 da ABNT, sendo vedado o uso de mangueiras, eletrodutos corrugados ou de polietileno.

As luvas e curvas serão do mesmo material e terão as mesmas características e especificações dos eletrodutos.

Os eletrodutos rígidos só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas e arestas deixadas nas operações de corte. Toda emenda em eletrodutos deverão ser feitas por meio de luvas apropriadas e nas mudanças de direção utilizar caixas de passagem.

1.4.4 ILUMINAÇÃO DE INCÊNDIO

Toda a instalação deverá ser entregue devidamente testada e em condições de uso imediato.

1.4.5 TOMADAS

As tomadas de energia Normal cor branca serão do Padrão BR e: 10A na cor branca para alimentação das luminárias de incêndio;

Serão instaladas em conduletes de alumínio. A sequencia de condutores nas tomadas deve ser sempre: Fase na direita, Neutro na esquerda e Terra no terminal apropriado.

Rafael Santos da Camara Brazão

Arquiteto e Engenheiro de Segurança do Trabalho CAU A59394-0

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