• Nenhum resultado encontrado

Sustentabilidade : a horta escolar como estratégia de educação ambiental

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Sustentabilidade : a horta escolar como estratégia de educação ambiental"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIR À DISTÂNCIA PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

Ronielson Alves dos Santos

SUSTENTABILIDADE: A HORTA ESCOLAR COMO ESTRATÉGIA DE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

SÃO CRISTÓVÃO-SE Junho - 2019

(2)
(3)

Ronielson Alves dos Santos

SUSTENTABILIDADE: A HORTA ESCOLAR COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Universidade Federal de Sergipe, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Ciências Biológicas.

Orientadora: Professora Ma. Betejane de Oliveira

SÃO CRISTÓVÃO-SE Junho - 2019

(4)

SUSTENTABILIDADE: A HORTA ESCOLAR COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ronielson Alves Dos Santos

Aprovado pela comissão examinadora em:

_________________________________________________________ Professora Ma. Betejane de Oliveira

(Orientadora - DBI/UFS)

________________________________________________________

Professora Ma. Franciely

(Avaliador - DBI/UFS)

_____________________________________________________ Professor Dr. Renato Gomes Faria

(5)

Ao meu amado pai, Antônio Catarino dos Santos, (in memorian), por ter me ensinado o caminho da verdade, da honestidade, do respeito para com o próximo, que só se vence pela persistência, que o trabalho dignifica o homem e o estudo nos transforma e nos dá um lugar ao sol.

(6)

RESUMO

A presente pesquisa relata os resultados de um projeto de extensão, desenvolvido por um acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Sergipe, tendo como universo de pesquisa a Escola de Ensino Fundamental Maria Nilza de Lira Lima, situada no município de Cristinápolis/SE, que possuía uma área de terra ociosa propícia ao cultivo de uma horta. O objetivo geral da pesquisa foi avaliar a comunidade escolar quanto a importância da implementação de uma horta escolar como forma de promover o conhecimento prático, relacionado às questões de sustentabilidade, meio ambiente e alimentação saudável como estratégia de educação ambiental. Assim, o projeto teve como eixo temático “Horta Escolar Como Estratégia De Educação Ambiental”, e foi elaborado com o intuito de manter uma reflexão dinâmica sobre o uso da terra, bem como, inserir o uso de atividades práticas para as diversas disciplinas nos últimos anos de ensino fundamental. Para o desenvolvimento da pesquisa, optou-se por uma metodologia de pesquisa exploratória de abordagem quali-quantitativa. As amostras da pesquisa foram formadas por 40 alunos do 8 ao 9 ano, 7 professores e a 30 pais, foram utilizados como instrumentos de coleta dos dados um questionário e dois roteiros de entrevistas sendo o primeiro foi aplicado aos alunos e o segundo aos professores e pais de alunos. O Projeto para criação, implantação, cultivo e colheita teve duração de três meses. Os resultados foram parcialmente satisfatórios, a horta foi implantada, mas não foi finalizada na sua totalidade coma acompanhamento do autor da pesquisa, ficando a cargo da escola dar continuidade a mesma. Inicialmente houve a participação direta e ativa dos alunos e integrantes da unidade escolar na manutenção e preservação dos canteiros, porém não foi possível realizar uma avaliação final a nível de comparação através dos instrumentos da pesquisa. Conclui-se que o intuito deste trabalho foi demonstrar a importância da educação ambiental, a preocupação com a alimentação saudável, e a possibilidade de se aderir e concretizar a perspectiva da junção da educação com a busca pela qualidade de vida, o bem-estar e a preservação do meio ambiente.

(7)

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Cultivo de hortaliças pelos alunos...20 Gráfico 2 - Percentual do consumo de verduras dos alunos...21 Gráfico 3 - Entrevista aplicada aos pais e/ou responsáveis dos alunos...28

(8)

LISTA DE TABELAS

(9)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Calendário de plantio e início de colheita de hortaliça ... 24

Figura 2: Hortas sendo observadas pelos alunos ... 25

Figura 3: Alunos irrigando as hortaliças ... 25

(10)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 10 2 PROBLEMA DE PESQUISA... 10 3 JUSTIFICATIVA... 11 4 OBJETIVOS... 12 4.1 OBJETIVO GERAL ... 12 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 12 5 REFERENCIAL TEÓRICO... 13 5.1 A SUSTENTABILIDADE E A EDUCAÇÃO... 13 5.2 EDUCAÇÂO AMBIENTAL... 14 5.3 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL... 16 5.4 HORTA ESCOLAR... 17 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS... 18 6.1 ÁREA DE ESTUDO... 18 6.2 AMOSTRA... 18 6.3 COLETA DE DADOS... 19

6.4 ANÁLISE DOS DADOS... 19

7 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 20

7.1 A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS SOBRE O CULTIVO DE HORTALIÇAS... 20

7.2 CRIAÇÃO DA HORTA ESCOLAR... 23

7.3 PERCEPÇÃO DE PROFESSORES E PAIS DOS ALUNOS SOBRE A HORTA... 26

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 30

REFERÊNCIAS... 31

APÊNDICES... 35

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS... 36

APÊNDICE B – ROTEIRO DE ENTREVISTA APLICADO AOS PROFESSORES... 37

APÊNDICE C – ROTEIRO DE ENTREVISTA APLICADO AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS... 38

(11)

1 INTRODUÇÃO

O município de Cristinápolis está localizado na região do Vale do Rio Real do estado de Sergipe, tendo como principal atividade econômica a citricultura. Segundo dados estatísticos a população do município é de, aproximadamente, 18.000 habitantes, conforme pesquisas realizadas pelo IBGE em 2016. A população vive basicamente dos empregos gerados pela citricultura, prefeitura e comércio local, sendo a primeira a principal fonte de renda local. Além disso, a maioria das escolas se encontra na zona rural do município, o que pode despertar o interesse pela sustentabilidade com o cultivo da terra.

Nesse contexto, a implementação de uma horta, como estratégia de educação ambiental, possibilita a comunidade escolar entender melhor o meio ambiente, a necessidade de uma alimentação saudável e o uso adequado da terra.

A unidade escolar, onde a pesquisa foi executada, está localizada na zona rural de Cristinápolis, que oferta turmas do nível fundamental para os estudantes da comunidade local e de outros povoados. A ação partiu da possibilidade de utilizar o espaço ocioso da escola.

Sendo assim, a implantação de uma pequena horta na escola, além de produzir muito conhecimento e momentos de distração, é uma oportunidade para os alunos realizarem trabalhos manuais, gerando uma imensa satisfação devido ao surgimento das plantas a partir das sementes incorporadas à terra.

Possibilitando assim a certeza de consumir hortaliças mais saudáveis, de maneira econômica, contribuindo, por exemplo para enriquecer nutricionalmente a merenda oferecida na escola, que deve ter uma composição balanceada em proteínas, fibras e carboidratos para garantir que o aluno tenha sua refeição estritamente equilibrada. Na medida em que nos dedicamos, podemos ter acesso a diversos tipos de hortaliças que darão suporte a nossa alimentação e garantirá uma vida mais saudável.

2 PROBLEMA DE PESQUISA

As questões ambientais têm sido bastantes discutidas nos últimos anos devido, principalmente, as mudanças climáticas ocasionadas pelo aumento da

(12)

poluição e do avanço dos seres humanos em áreas de preservação. Isso, afeta toda vida na Terra, provoca ondas de desastres e põe em riscos à fauna existente, comunidades indígenas e outras etnias que subsistem do meio ambiente de forma harmônica, retirando da terra o seu alimento sem agredir a natureza.

Neste sentido a preservação e utilização da terra tem sido alvo de intensos debates ambientais, sempre no intuito de conscientizar a humanidade a agir de forma correta e sustentável. Logo a sustentabilidade se apoia em um conjunto de medidas que visa garantir o bem-estar tanto de uma comunidade quanto do meio em que ela vive.

Neste contexto o ambiente escolar é lugar passível de ser sustentável, pois em quase todas as escolas existem espaços propícios para o desenvolvimento de uma horta. Esta, por sua vez, possibilita aos professores desenvolver atividades ligadas ao meio ambiente, cuidar da natureza, cuidar do ambiente em que vivem, mostrar a importância da preservação para manutenção da vida, cabendo responder o seguinte problema de pesquisa: de que forma a horta escolar pode servir como estratégia de educação ambiental, contribuir para melhorar a alimentação dos alunos e no desenvolvimento sustentável da unidade escolar?

Tudo isso, possibilitará o consumo de hortaliças mais saudáveis, de maneira econômica, respeitando as leis da natureza, contribuindo para o meio ambiente e respeitando-o. A merenda oferecida na escola, por exemplo, deve ter uma composição balanceada em proteínas, fibras e carboidratos para garantir que o aluno tenha uma refeição equilibrada.

3 JUSTIFICATIVA

A escola é um espaço fabuloso e é nele que as crianças e os adolescentes passam metade do seu tempo. É neste ambiente que se aprende a ler, escrever, a relacionar-se com as pessoas e a cuidar de si e do meio externo e interno da unidade escolar. Cuidar do meio ambiente através dos conhecimentos adquiridos em sala de aula possibilita a aproximação dos jovens com o campo, bem como o interesse em cultivar, consumir alimentos saudáveis e futuramente comercializá-los dentro da sua comunidade.

(13)

Durante a pesquisa contou-se que na unidade escolar havia um número expressivo de alunos do campo, havia também uma área propícia para o plantio de uma horta e que durante as aulas de ciências não se falava muito de meio ambiente. Como a região é o centro produtor de laranja e devido a população sobreviver da venda de produtos orgânicos e não orgânicos na feira municipal, favoreceu o campo da pesquisa.

Nesse contexto, a horta escolar torna-se uma excelente ferramenta para auxílio na prática educativa.

Hortas escolares proporcionam uma diversidade de saberes, através de diferentes componentes curriculares, promovendo uma infinidade de emoções, vivências e resgata valores coletivos e individuais.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Investigar a comunidade escolar quanto a importância da implementação de uma horta escolar como forma de promover o conhecimento prático, relacionado às questões de sustentabilidade, meio ambiente e alimentação saudável como estratégia de educação ambiental.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

▪ Analisar a importância de uma horta para a unidade escolar;

▪ Sugerir a comunidade escolar o plantio de hortas de forma residencial; ▪ Evidenciar a prática de cultivo de uma horta como estratégia de aprendizagem em educação ambiental.

(14)

5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 A SUSTENTABILIDADE E A EDUCAÇÃO

A sustentabilidade é de um processo que vem sendo desenvolvido ao longo de muitos anos, inclusive através de estudos de especialistas que têm uma visão global das necessidades do ser humano e da natureza. Esses estudos estão entrelaçados em um objetivo comum, que é a manutenção da qualidade de vida de todos os seres do planeta (DIAS, 2011).

Segundo Ribas (2016) cada ser humano, instituição e poder institucional deve ser responsável pelo espaço, ou seja, pelo ambiente em que vive, e esse ambiente deve ser preservado de maneira tal que possa estar disponível para o uso consciente. Garantindo assim, os benefícios necessários para que se possa viver em comunidade e em um ambiente onde seja possível desfrutar de uma alimentação saudável.

Para Juras (2005), pensar a sustentabilidade é partir da compreensão de que ações conjuntas devem ser adotadas e desenvolvidas pela população, pelos gestores e autoridades para melhorar e diminuir os grandes impactos ambientais que a natureza sofre devido ao uso incorreto dos seus recursos naturais e dos seus destinos.

Segundo Jacobi e Bensen (2011) na contemporaneidade existem cinco dimensões do eco desenvolvimento, a saber: sustentabilidade social, sustentabilidade econômica, sustentabilidade ecológica, sustentabilidade espacial e sustentabilidade cultural, introduzindo um importante dimensionamento da sua complexidade. É nestas dimensões que encontramos suporte para tratar a sustentabilidade como algo primordial dentro da atual conjuntura do sistema econômico em que vivemos, é preciso criar parcerias com as indústrias para trabalhar formas de sustentabilidade dentro de suas unidades e meios que combatam o desperdício.

O papel da educação com relação a sustentabilidade é mostrar que ser autossustentável significa forma para minimizar os efeitos causados pelo capitalismo

(15)

sustentável e “selvagem” que vivemos atualmente e que afeta diretamente a população de classes média e baixa da sociedade.

5.2 EDUCAÇÂO AMBIENTAL

A Educação Ambiental é um conceito bastante abrangente e destaca a participação de todas as pessoas na preservação da natureza. É uma prática social e educativa que tem por finalidade a construção de valores e habilidades relativos à realidade, conforme os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, artigo 1º da Lei 9795/99.

De acordo com a Lei 9795/99, entende-se por Educação Ambiental:

Os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida e suas sustentabilidades (BRASIL, 1999).

Um levantamento mais específico a respeito da educação ambiental é relatado por Quintas (2008) e Carrasco (2013) que contemplam uma visão mais ampla de sua aplicabilidade, assim, entende-se que:

A Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública (QUINTAS, 2008, p. 13).

Na escola a educação ambiental deve ser um tema bastante debatido devido a sua importância como forma de compreender e entender a complexidade do meio ambiente e sua contribuição para a sobrevivência dos seres vivos e, principalmente, a dos seres humanos; mantendo uma correlação de interesses que a inicialmente conserve o conjunto Terra - seres vivos em constante interação e respeito mútuo (CARRASCO, 2013).

A importância da educação ambiental na atualidade traz em si a responsabilidade da composição de costumes que devem ser expostos de forma a proporcionar aos educadores, aos ambientalistas e a sociedade de modo geral, uma análise reflexiva de processos para solucionar impactos e riscos significativos ao meio ambiente, buscando solucionar problemas por meio da melhor tecnologia viável, tendo o compromisso com a melhoria contínua. Assim, de modo geral compromete a todos (JACOBI; BESEN, 2011, p. 136).

(16)

Com isso, o objetivo da educação ambiental é despertar no indivíduo o senso crítico, científico, social e cultural para poder, de forma responsável, contribuir para manutenção e preservação do meio ambiente. Através das mudanças no sistema educacional brasileiro com implementação da nova base nacional comum curricular os estudantes terão uma visão mais ampla do meio em que vive, pois ela trata o aluno como protagonista das suas ações e envolve diretamente em sua realidade local.

A atividade de educação ambiental é entendida como a melhor ferramenta para mudar atitudes, bem como sedimentar hábitos. Com base nisso, as atividades serão planejadas de acordo com um cronograma que contemplará atividades com o objetivo de sensibilizar e orientar a comunidade em geral para os problemas existentes e convidá-la a tomar iniciativas que colaborem na solução (CARRASCO, 2013).

A prática cotidiana ambiental envolve várias experiências que vêm sendo colocadas por diversos setores, buscando revoluções paradigmáticas, sejam científicas, sejam políticas, ou que representam os episódios de desenvolvimento não cumulativo nos quais um paradigma antigo é substituído por um novo, incompatível com o anterior. Definindo uma política pública cujo sentimento seja de envolver a totalidade, compactuando ideias, desejos, vontades, diversidades (SORRENTINO et al., 2005).

Nesse contexto, a maior dificuldade para trabalhar a educação ambiental se debruça na tarefa de compartilhar discussões em que todos os indivíduos sociais considerem o real sentido da questão ambiental, sendo ela importante para todos. Assim, cada um possui sua parcela de culpa quando se comporta de forma incoerente, irresponsável ou omissa sobre essa questão.

Sendo assim, o educador ambiental precisa fazer uso de recursos coerentes, empregando ações educativas voltadas às necessidades básicas da vida cotidiana da população.

(17)

5.3 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Para Trivellato et al., (2010) uma alimentação saudável deve incluir alimentos que forneçam carboidratos e lipídeos, que garantam o suprimento de energia; proteínas, necessários ao crescimento e desenvolvimento do organismo; vitaminas e sais minerais, para a conservação e bom funcionamento de órgãos e glândulas.

Segundo a OMS (2018), a má alimentação é responsável por uma em cada cinco mortes, isso representa mais de 13 milhões que morrem antes de completar 70 anos, em 2016, em países de baixa e média renda, como asiáticos e africanos, morreram quinze mil crianças menores de cinco anos. De acordo com Renato Zili, endocrinologista no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, uma nutrição com foco em comidas processadas, ricas em gorduras ruins e carboidratos simples, influenciam no risco de diversas doenças, inclusive o câncer (BIZ, 2018).

Os problemas alimentares estão relacionados a ingestão de alimentos pobres em nutrientes pondo em risco o bom funcionamento do organismo. Na medida em que temos uma dieta pobre em substâncias benéficas para o corpo, expomos a nossa qualidade de vida e entramos na faixa de vulnerabilidade alimentar, e é neste contexto que a alimentação adequada e balanceada contribui para manter o corpo protegido de diversas doenças (OMS, 2018).

A vida moderna agitada e o aumento da produção de alimentos industrializados preocupam a comunidade científica. Cada vez mais a ciência vem demonstrando a relevância da alimentação saudável para a manutenção da saúde e qualidade de vida, de forma que a população deve conscientizar-se da importância do consumo de alimentos contendo substâncias que auxiliam a promoção da saúde (GUIMARÃES; OLIVEIRA, 2014).

Estudar a qualidade da alimentação ajuda-nos a compreender e entender melhor sobre os hábitos alimentares das crianças, embora seja difícil realizar um diagnóstico preciso, pois é bastante complexo para investigar e obter resultados nesta fase de vida da criança (MONDINI et al., 2007).

(18)

5.4 HORTA ESCOLAR

A horta escolar é uma iniciativa bastante proveitosa para o desenvolvimento alimentar e para o conhecimento e importância das plantas como fonte de nutrição. Para isso é necessário aplicar conhecimentos teóricos e práticos e aplicá-los na produção de verduras e legumes frescos, livres de produtos tóxicos e de baixo custo, plantando-as e cultivando-as com cuidado, carinho e educação (LEAL; SCHIMIM, 2016).

Ao fazer referência e conceituar uma horta, de forma muito simples e poética, a horta foi assim definida:

Horta se parece com filho. Vai acontecendo aos poucos, a gente vai se alegrando a cada momento, cada momento é hora de colheita. Tanto o filho quanto a horta nascem de semeaduras. Semente, sêmen: a coisinha é colocada dentro, seja da mãe/mulher, seja mãe/terra, e a gente fica esperando, para ver se o milagre ocorreu. E quando germina – seja criança, seja planta – é uma sensação de euforia, de fertilidade, de vitalidade. Tenho vida dentro de mim! E a gente se sente um semideus, pelo poder de gerar, pela capacidade de o cio da terra (ALVES, 2014, p. 117).

Para Dobbert et al., (2008) com a implantação de uma horta escolar o estudante também deve aprender a consumir as hortaliças produzidas e para isso é necessário que a comunidade escolar se empenhe para poder proporcionar este cardápio ao educando com constância e sempre que possível apresentar de forma criativa o valor nutritivo desses alimentos e sua importância na alimentação.

Com a implantação de uma horta na escola é possível proporcionar aos alunos experiências de práticas ecológicas para produção de alimentos, e que paralelamente, possam transmiti-las a sua comunidade e aplicá-las em outros locais disseminando os conhecimentos adquiridos na escola (ALVES, 2014).

A horta é uma prática bastante rica em conhecimentos tanto na área de ciências, biologia, matemática, física entre outras que oferece para os professores e alunos a oportunidade de entender melhor o nosso mundo e suas potencialidades. Também oferece uma experiência única do conceito de vida, de como cuidar de algo tão delicado, mas ao mesmo tempo tão poderoso que gera através de seus frutos o alimento a nossa existência (MAGALHÃES; GAZOLA, 2002).

(19)

6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia aplicada na realização da pesquisa foi elaborada para explorar as concepções dos envolvidos com relação aos objetivos da pesquisa. Dessa forma a investigação visou demonstrar a importância de uma horta para a unidade escolar incentivando a comunidade deste ambiente para o plantio de hortas de forma residencial, fortalecendo o trabalho em equipe e estimulando hábitos saudáveis, promovendo a prática de cultivo de uma horta como estratégia de aprendizagem em educação ambiental para que o aluno possa compreender seu papel como cidadão responsável pela preservação do meio ambiente.

6.1 ÁREA DE ESTUDO

A pesquisa foi realizada em 2018, na escola de ensino fundamental Maria Nilza de Souza Mendes Lira, localizada em Cristinápolis – SE. A unidade de ensino comtempla os anos iniciais e finais do ensino fundamental com turmas nos horários matutino e vespertino, 2 turmas de 6° anos, 2° turmas de 7° anos, 2 turmas de 8° e 1 turma do 9, respectivamente.

A unidade de ensino foi escolhida em função de que neste mesmo período o pesquisador realizava o projeto de pesquisa da disciplina Prática Pesquisa em Ensino de Ciências e Biologia I, e os professores da escola discutiam a idealização e implementação de cultivos de hortaliças no espaço escolar.

6.2 AMOSTRA

A amostra da pesquisa foi composta por 40 alunos, 7 professores e 30 pais ou responsáveis dos alunos.

Os estudantes participaram da pesquisa durante as aulas e as vivências prática de permanência da pesquisa nos momentos de acesso à horta. Outros professores e colaboradores ajudaram na divulgação da horta durante o tempo de

(20)

pesquisa. Os auxiliares de serviço gerais e as merendeiras ajudavam também na manutenção da horta.

6.3 COLETAS DE DADOS

Foi realizada a aplicação de um questionário direcionado para os alunos (Apêndice A) e dois roteiros de entrevistas, um para os professores (Anexo B) e outro para os pais ou responsáveis dos alunos (Anexo C), aplicado durante a palestra na escola.

O questionário foi aplicado a 40 alunos do 8º e 9º anos, e as entrevistas aplicadas a 7 professores e a 30 pais que se prontificaram-se em participar, pois alguns falaram que devido ao pouco tempo não poderiam estar presentes ou não gostavam de dar entrevista.

Os questionamentos para os alunos se basearam em perguntas quanto a importância do consumo de hortaliças, no consumo de hortaliças e se já cultivou ou se pretende investir futuramente em cultivo de hortaliças.

Com os professores, abordou-se na entrevista a existência de programas ou projetos na escola que envolva a sustentabilidade e meio ambiente, se nas aulas são discutidos temas de educação ambiental, o nível de aceitação da horta por parte dos alunos e as mudanças percebidas pelos alunos durante a pesquisa.

Para os pais o roteiro de entrevista abordou informações como se o aluno informou aos pais sobre a Horta na escola, se compreende a importância do consumo de verduras, com que frequência consome verduras em sua casa, quanto ao cultivo em sua residência e que mudanças foram percebidas em seus filhos durante a implementação da horta.

6.4 ANÁLISES DOS DADOS

Para verificação dos resultados foram realizadas análises estatísticas descritivas, com resultados tabelados e elaboradas gráficos a partir dos dados no Programa Excel Windows®.

(21)

7 RESULTADOS E DISCUSSÃO

7.1 A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS SOBRE O CULTIVO DE HORTALIÇAS

A aplicação do questionário para conhecer as opiniões dos alunos foi o primeiro passo para a implantação da horta. Com isso, foi possível avaliar o interesse deles para com a pesquisa. Os professores foram entrevistados no decorrer da pesquisa, e os pais ou responsáveis foram entrevistados no dia do encerramento da pesquisa.

No início da implantação do projeto, os 40 alunos foram questionados acerca do consumo de vegetais e cultivo de hortaliças (Gráfico 1), e de reconhecerem a importância do consumo regular de verduras.

Gráfico 1 - Cultivo de hortaliças pelos alunos

40 50 10 100 80 20 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Já cultivou hortaliças Já cultivou em sua residência Pretende investir na agricultura familiar Re s pos ta dos a luno s (% )

Início do projeto Término do projeto Fonte: O autor, de acordo com dados da pesquisa, 2018

Observa-se no gráfico 1 que mesmo sabendo da sua importância, somente 10% daqueles que não as consumiam passaram a ingeri-las frequentemente. Com relação ao cultivo 40% dos alunos relataram ter cultivado hortaliças alguma vez, seja profissionalmente ou ajudando os pais na lavoura.

Ao final do projeto 30% os alunos afirmaram que iriam construir hortas em suas residências e pode-se perceber incremento de 10% de alunos que

(22)

demonstraram interesse em produzir hortaliças comercialmente, visto a demanda da região agrícola de Cristinápolis/SE.

O Gráfico 2 evidencia o percentual do consumo de verduras pelos alunos.

Gráfico 2 – Percentual do consumo de verduras dos alunos

100 100 35 45 55 40 5 5 7,5 7,5 0 50 100

Início do projeto Término do projeto

Respo sta d o s alun o s (% )

Compreende a importância do consumo Consomem constantemente

Consomem esporadicamente Consomem raramente

Fonte: O autor, de acordo com dados da pesquisa, 2018

Verificou-se ao final da pesquisa que apenas 7,5% consomem verduras raramente e 7,5% nunca consumem verduras no dia-dia, segundo eles, por não gostarem de vegetais crus. Observa-se que 35% dos alunos já possuíam o hábito de ingerir alimentos naturais regularmente, provavelmente por residirem em um lugar localizado na zona rural, onde o cultivo de hortaliças é comum em terreiros e áreas próximas às residências dos estudantes. No entanto, segundo os alunos nem sempre é possível plantar para o consumo próprio ou se deslocar até a feira municipal de Cristinápolis/SE para comprar as verduras.

A implantação de hortas comunitárias é uma prática que vem sendo bastante fomentada por ser uma alternativa ecologicamente viável, a ser explorado em todos os ambientes, inclusive na comunidade escolar, visando uma economia sustentável (SILVA et al., 2015).

Considerando este fato, o Brasil através de organismos governamentais ligados ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, vem desenvolvendo programas estaduais e municipais, através da FAO (Organização

(23)

das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e outros órgãos incentivando o cultivo de hortas comunitárias (ARRUDA, 2011).

No decorrer do projeto, as hortaliças cultivadas e colhidas, além de consumidas na merenda diária, podiam ser levadas pelos alunos, tanto para a comunidade local, quanto para suas residências, no intuito de incentivar a todos o hábito de uma alimentação saudável, não desperdiçar alimentos e a necessidade de valorizar o meio ambiente.

De modo geral, obter uma boa nutrição de legumes e verduras colhidos diretamente da horta, é sem dúvida uma prática extremamente saudável, inclusive comendo-as cruas, significa uma maior fonte nutricional e recomendável, pois o cultivo e a colheita natural valoriza o alimento e o solo, que sempre estará hidratado, o que otimiza ainda mais os nutrientes e os poderes nutricionais dos cultivos (MARY et al, 2010).

Neste sentido, o uso de vegetais produzidos pelos alunos na unidade escolar, contribuem para inserir novas abordagens educativas para estudantes, e colaboradores da escola, visto que ações desta natureza tem sustentação, direta, nas Diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ministério da Educação, e na Estratégia Global para Alimentação Saudável, e para a prática da educação visando à sustentabilidade (CUNHA et al, 2010).

Os princípios e objetivos da Educação Ambiental se coadunam com os princípios gerais da Educação contidos na Lei 9.394, de 20/12/1996 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases) que, em seu artigo 32, assevera que o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante: (...) II – a compreensão do ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. (BRASIL, 2005. p. 102).

Assim, a atuação da escola e das estruturas socioeconômicas, são fundamentais para o ensino teórico e prático na aplicação e incentivo de assuntos ligados a alimentação saudável, sobre a importância do meio ambiente, e do cultivo de hortaliças pelos alunos, pois o conhecimento e a prática impulsionam o consumo desses alimentos de forma segura e ecológica. Neste sentido, Bezerra (2002) e Mainard (2005) sustentam que, a solução para os problemas nutricionais e de aprendizagem, é atribuída à alimentação escolar.

(24)

7.2 CRIAÇÃO DA HORTA ESCOLAR

Incialmente mediu-se a área existente que foi de 500 metros quadrados para a construção da horta. Também se observou a disponibilidade de água para o plantio e seu desenvolvimento, realizou-se um levantamento quanto aos materiais disponíveis para a execução e manutenção dos canteiros e quantas sementes seriam necessárias para o plantio, além dessas quais hortaliças seriam cultivados dentro das condições regionais e climáticas do local.

No início da construção da horta houve a preocupação de estruturar a prática de trabalho considerando o passo a passo bastante importante para a realização das atividades de campo, como: limpeza da área para o plantio, envolvimento da terra, construção das sementeiras e leiras de cultivo, escolha de sementes, semeadura e plantio direto nas leiras de cultivo.

A limpeza do terreno foi de fundamental importância, pois propicia um espaço limpo e sem a intervenção de outras espécies de plantas que venham a dificultar o plantio nas leiras.

Após a etapa de limpeza da área houve o preparo das leiras para o cultivo de sementeiras que foram feitas da seguinte forma: dentro dos 500 m2 projetados,

apenas 100 m2 foram aproveitados para a construção das leiras e sementeiras

considerando, também, os espaços entre elas. No início houve pequenos problemas com relação ao espaço devido, principalmente, a grande quantidade de gramíneas presente (uma espécie de plantas rasteiras nativas da região), que de certa forma atrasou o preparo das leiras.

Neste período contou-se com a colaboração da direção para providenciar pessoal adequado à limpeza do terreno mediante solicitação a secretaria da educação.

O tempo necessário para a limpeza do terreno foi de duas semanas devido a mão-de-obra destinadas ter sido apenas de um funcionário. Sendo que neste período teve que realizar outras atividades, pois ele era o vigilante da escola e chegava as 5h da manhã para trabalhar as 7:30h, horário de começo das aulas nesta unidade de ensino.

Os canteiros montados tiveram-se como medidas 1,5 m de comprimento por 80 cm de largura e 20 cm de altura conforme menciona a literatura sobre a

(25)

elaboração de hortas. Eles ficaram com as dimensões suficientes para plantar a quantidade de sementes que dispúnhamos e que foram adquiridas com recursos próprios e com a colaboração de alguns agricultores da região.

Com base nas condições de plantio as sementes foram selecionadas de acordo com a necessidade de consumo do público local, foram elas: coentro, alface, cebolinha e couve.

Após a construção das leiras realizou-se o plantio das hortaliças coentro, alface, cebolinha e couve os quais foram considerados como sendo os mais consumidos pelos alunos sendo que esta etapa foi realizada pelo ajudante que realizou a limpeza e construção da horta.

Nas leiras de cultivo foram plantadas espécies de hortaliças que possuem seu cultivo direto e indireto. Na forma direto as espécies são semeadas e cultivadas nas próprias leiras não sendo transplantadas após seu primeiro estágio. Já a indireta é plantada em sementeira e posteriormente transplantadas para os canteiros ou leiras permanentes onde crescerão e se desenvolverão, isso ocorre porque essas hortaliças crescem mais e desenvolvem estágio de competição. O tempo que leva para que cada espécie se desenvolva é de 50 a 100 dias a dependera de cada espécie, conforme mostra figura 1 abaixo:

Figura 1: Calendário de plantio e início de colheita de hortaliças

(26)

Conforme mostra a figura 2 após o tempo para crescimento os alunos puderam observar as hortaliças em seu estágio intermediário de crescimento correspondente a 45 dias de plantio.

Figura 2: Hortas sendo observadas pelos alunos

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

A figura 3 mostra alunos de outras séries do ensino fundamental que quiseram contribuir para a manutenção da horta, uma vez que acharam interessante e porque também já fazem em suas residências, especificamente na zona rural.

Figura 3: Alunos irrigando as hortaliças

(27)

Os resultados da construção da horta mostraram-se pouco satisfatórios, mas poderiam ter sido melhores, porém como o tempo de estágio durou em média 3 meses e a implementação só começou 45 dias depois não deu para acompanhar todo estágio de desenvolvimento das hortaliças o que de certa forma atrapalhou um pouco o andamento da pesquisa.

Contudo, devido a existência de hortas já plantadas por outros professores em projetos posteriores deu para conciliar a pesquisa e realizar as ações necessárias para sua finalização.

7.3 PERCEPÇÃO DE PROFESSORES E PAIS DOS ALUNOS SOBRE A HORTA

Apresentam-se a seguir resultados e reflexões originadas da análise dos aspectos investigados no decorrer da pesquisa de campo, obtidos através de roteiros de entrevistas (Apêndice B), aplicados aos 7 (sete) professores, e aos roteiros de entrevistas (Apêndice C), aplicados aos pais de alunos.

O roteiro de entrevista (Tabela 1) foi aplicado aos professores, no decorrer da realização da pesquisa, analisando a percepção dos entrevistados sobre as mudanças de comportamento observadas e/ou a influência que o projeto “A horta na escola” causou em seus alunos.

Tabela 1 - Entrevista aplicada aos professores

Questionamento Quantidade respostas dos professores Em que Turma leciona?

8º ano 3 9º ano 4

Existiam programas ou projetos desenvolvidos na escola voltados para sustentabilidade?

Sim

Não

7

Em suas aulas são discutidos temas de Educação Ambiental?

Sim Não

7

Como foi o nível de aceitação do Projeto “A horta na escola”, pelos docentes?

Ruim -

Bom -

Muito Bom 3

Excelente 4

Que mudanças foram percebidas em seus alunos com a implementação e execução do Projeto “A horta na escola”?

(28)

Como mostra a tabela 1, três professores participantes da pesquisa lecionam na turma do 8º ano e quatro na turma do 9º ano.

Perguntados se existiam programas ou projetos desenvolvidos na escola voltados para sustentabilidade, os 7 professores responderam que não. Quanto ao questionamento sobre as discussões em sala de aula sobre educação ambiental, os 7 professores foram enfáticos em afirmar que sim.

Questionados sobre o nível de aceitação do Projeto “A horta na escola”, pelos docentes, 3 professores afirmaram que foi muito bom e 4 professores disseram que foi excelente. Quanto às mudanças percebidas em seus alunos com a implementação e execução do Projeto “A horta na escola”, registramos as seguintes respostas:

Para os professores 1 e 2 do 8º ano, “os alunos passaram a interagir mais

com as aulas”. De acordo com a professora 3., do 8º ano, “o projeto trouxe novos conhecimentos para os alunos e eles praticam o aprendizado com mais interesse”

Para o professor 4, do 9º ano, após a implementação do projeto “praticar faz

com que os alunos possam assimilar melhor os conteúdos, e a horta trata não apenas de meio ambiente, ocorreu a interdisciplinaridade com outros conhecimentos como ciências e biologia, matemática etc.”. A partir do momento que ao iniciarem a

implementação do projeto da horta na escola os professores utilizaram os conteúdos das diferentes disciplinas, aplicando os conhecimentos específicos de cada uma delas, como a matemática para medir o terreno e demarcar os canteiros.

A professora 5 relatou que “a horta é algo diferente e deixa os alunos com

vontade de vir à escola”. O professor 6 ressaltou que “observei mudanças de comportamento alimentar em alguns alunos, e outros passaram a se interessar mais sobre questões nutricionais, as vantagens de se implantar a horta na escola e a possibilidade de propagar a ação para a comunidade local”.

Analisando as respostas dos professores, é possível perceber que existem conformidade entre elas, notadamente, quando afirmam que seus alunos passaram a adotar práticas sustentáveis, que passaram a se interessar mais em ir à escola, como também, com sua própria saúde e com o meio ambiente. O que reforça a fala de Dias (2011) ao afirmar que ao investir em gestão ambiental os indivíduos se

(29)

tornam mais responsáveis e passam a pensar e agir em prol da social e da sustentabilidade

Ao final do projeto ocorreu o contato direto com a comunidade local envolvida com a escola onde o projeto foi desenvolvido, através de uma reunião (figura 4) que contou com a participação de pais e/ou responsáveis dos alunos envolvidos no projeto.

Figura 4: Reunião com a comunidade local

Fonte: Arquivo pessoal (2018).

Foram entrevistados em torno de 30 (trinta) pais e/ou responsáveis, a fim de avaliar a percepção dos mesmos sobre o projeto “A horta na Escola”, conforme gráfico 3.

Gráfico 3 – Entrevista aplicada aos pais e/ou responsáveis

0 50 100

Com que frequência se consome verduras… Consomem constantemente Consomem esporadicamente Raramente consomem Nunca consomem Cultivo de hortaliças Já cultivaram hortaliças Já cultivam em suas residências Pretende investir na agricultura familiar

64 36 0 0 100 76 24 Quantidade de pais (%) Q u s ti o n a m e n to s

(30)

A participação dos pais favoreceu a compreensão e a valorização das atividades desenvolvidas no decorrer dos três meses da pesquisa.

Dos 30 entrevistados, 66% eram parentes de alunos do 8º ano, 100% responderam que tinham conhecimento sobre o projeto desenvolvido na escola e que compreendiam a importância de consumir verduras. Quando questionados sobre a frequência do consumo de verduras em casa, 64% responderam que consumiam e constantemente, 36% esporadicamente. Sobre o cultivo de hortaliças, 100% dos entrevistados afirmaram que já cultivaram, 76% que cultivam em casa e 24% pretendiam investir em agricultura familiar

Sobre as mudanças percebidas em seu filho com a implementação e execução do Projeto “A horta na escola”, foram registradas respostas satisfatórias, tais como: a avó de um aluno do 8º ano, afirmou que “estamos como uma horta lá em casa e se ele puder aprender uma pouco mais de como lidar com ela pode nos ajudar na plantação”;

O senhor J. F. S, (pai de aluna do 8º ano) declarou que “ele conversa todo dia

sobre a horta, acho que está despertando o interesse pelas plantas e pela saúde”;

Senhora M. S. (mãe de aluno do 9º ano) relatou que “atualmente, notei como ele está feliz em aprender sobre assuntos que tratam da natureza e da saúde, e

como vem para escola com mais vontade”.

Conforme os resultados das entrevistas e das falas expressadas pelos pais e responsáveis dos alunos, percebe-se que a implantação da horta possibilitou devolver a capacidade intelectual e interativa do aluno, promovendo um trabalho que contemplou teoria e prática, envolvendo-os de forma alegre, dinâmica e divertida com o meio ambiente, e também promovendo a participação de outras disciplinas curriculares, conforme prevê na legislação e contexto da educação ambiental (BRASIL, 2005).

Esse envolvimento da comunidade, faz com que a escola passe a ser vista como um espaço privilegiado e interdisciplinar na valorização de atividades que possam proporcionar a importância da temática ambiental, onde o aluno consegue focalizar o conteúdo, em sala de aula e em diversas atividades de campo ou passeios, o prazer e o encanto que a natureza representa para sua vida (REIGOTA, 2008).

(31)

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos mostram que o projeto realizado na unidade escolar Educadora Maria Nilza de Souza Mendes Lira teve um impacto bastante positivo, uma vez que o desenvolvimento do plantio das hortas proporcionou contribuições importantes nas mudanças ambientais e sociais de todos que participaram desta inciativa. Nem todas as ações puderam ser cumpridas, visto que houve atrasos na implementação e o tempo de permanência do estágio, o qual foi realizado a pesquisa, referente a prática de pesquisa I não foi o suficiente para todo acompanhamento da horta na escola.

No entanto nota-se que os objetivos propostos foram parcialmente alcançados uma vez que não deu para avaliar toda a horta juntamente com o público alvo: pais, alunos e professores, porém percebeu-se um envolvimento inicial e que possibilitou a realização da investigação através de questionário e entrevista para o entendimento a respeito da implantação da horta dentro da comunidade escolar de forma prática e interessante. .

Os alunos e professores participaram de forma coletiva e assídua com interesse, criatividade e motivação. O que de fato mostra que qualquer escola pode criar diferentes mecanismos que contribuam para a formação dos seus alunos e mantenham o compromisso das suas funções sociais.

Nesse sentido, espera-se que a análise realizada neste trabalho sirva de auxílio e que forneça subsídios no desenvolvimento de trabalhos futuros, nos quais poderão ser desenvolvidos estudos mais aprofundados sobre o tema.

As ponderações e descrições concretizadas neste trabalho tiveram o intuito de demonstrar a importância da educação ambiental, a preocupação com a alimentação saudável, e a possibilidade de se aderir e concretizar a perspectiva da junção da educação com a busca pela qualidade de vida, o bem-estar e a preservação do meio ambiente.

(32)

REFERÊNCIAS

ACIOLLY, Elizabeth. A escola como promotora da alimentação saudável. Ciência em tela, volume 2, nº 2, Instituto de Nutrição Josué de Castro -UFRJ. 2009.

Disponível em:http://www.cienciaemtela.nutes.ufrj.br/artigos/0209accioly.pdf. Acesso em 26 dez. 2018.

ALVES, Rubem. A horta. Disponível em: <http://

www.cenanesc.ufs.br/Arquivos/seminarios/karinesug4.pdf>. Acessado em: 14 out. 2018.

ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4. Out/Nov/dez 2000.

ARRUDA, J. Agricultura Urbana na região Metropolitana do Rio de Janeiro: sustentabilidade e repercussões na reprodução das famílias. Tese de D.Sc., Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, Brasil. 2011, Disponível em:

<http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/2011%20Tese_Juliana_ Arruda_20111.pdf. Acesso em 20 dez. 2018.

BEZERRA, J. A. B. Comer na escola - significados e implicações [tese]. Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará; 2002.

BIZ, Manuela. Má alimentação causa 1 em cada 5 mortes por doença no mundo. 2018. Disponível em: <https://www.saudevitalidade.com/ma-alimentacao-causa-1-em-cada-5-mortes-por-doenca-no-mundo/>. Acesso em 6 dez. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental. Programa nacional de educação ambiental - PRONA. - 3. ed- Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005.102p.

BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9795/1999, Art. 1º. Estabelece a política de educação ambiental. Ministério da Educação. Disponível

em:<http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental>Acesso em: 05 de abr. de 2018.

CARRASCO, Pablo Garcia. Educação ambiental e sustentabilidade. In: Simpósio multidisciplinar: “Juventude e Modernidade”. Anais do XVIII Simpósio Multidisciplinar da USJT: Juventude e Modernidade, São Paulo 13 a 20 de setembro de 2013. São Paulo: USJT; Centro de Pesquisa, 2013. Disponível em:

<http://www.usjt.br/prppg/simposio/2013/arquivos/pdf/anais-simposio-2013.pdf>. Acesso: 20 dez.2018.

CUNHA, Elisângela da; SOUSA, Anete Araújo de; MACHADO, Neila Maria Viçosa. A alimentação orgânica e as ações educativas na escola: diagnóstico para a educação em saúde e nutrição. Ciência & Saúde Coletiva, 15 (1): 39-49,

(33)

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n1/a09v15n1.pdf>. Acesso em 14 out. 2018. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

DOBBERT, L. Y.; SILVA, C. C.; BOCCALETTO, E. M. A. Horta nas escolas: promoção da saúde e melhora da qualidade de vida. In: VILARTA, R.;

BOCCALETTO, E. M. A. (Org.). Atividade física e qualidade de vida na escola. Campinas: IPES Editorial, 2008.

GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. GUIMARÃES, L. M.; OLIVEIRA, D. S. Influência de uma alimentação saudável para longevidade e prevenção de doenças. Interciência & Sociedade – Vol. 3, n 2, 2014. HENZ, G.P., ALCÂNTARA, Flávia. Hortas: o produtor pergunta, a Embrapa

responde. Brasília: Embrapa 2009. Disponível em: <

http://.infotec.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle.doc/663403< Acessado em: 05-06-2019.

HOCKENBERRY, M. J; WILSON, D. WONG: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006.

JACOBI, Pedro Roberto; BESEN, Gina Rizpah. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos avançados, São Paulo, v. 25, n. 71, abr. 2011. Disponível em: <

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142011000100010&script=sci_arttext>. Acesso em: 5 dez. 2018.

JURAS, Ilidia da A. G. Martins. Legislação sobre Resíduos Sólidos: exemplos da Europa, Estados Unidos e Canadá. Câmara de Deputados, Consultoria

Legislativa, Brasília-DF. 2005.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010.

LEAL, Regiani Cristina; SCHIMIM, Eliane Strack. A horta como possibilidade de alimentação saudável. In: Os desafios da escola pública paranaense na

perspectiva do professor PDE. 2016. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd e/2016/2016_artigo_cien_unicentro_regianicristinaleal.pdf> Acesso em 20 dez. 2018. LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, Philippe P.; CASTRO, Ronaldo S. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania, 2º. Ed – São Paulo: Cortez, 2004. p. 69-70.

MAGALHÃES, A. M.; GAZOLA H. Proposta de Educação Alimentar em Creches. In: Congresso Internacional de Educação Infantil 1. 2002, Bombinhas. Anais.

(34)

MAINARD, N. A ingestão de alimentos e as orientações da escola sobre

alimentação sob o ponto de vista do aluno concluinte do ensino fundamental [dissertação]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2005.

MARY, W.; ARRUDA, J.; PIMENTEL DA SILVA, L.; PINTO, G. B.; GARCIA, B. A. S. R.; SOARES, Y. X. Tecnologias alternativas de produção vegetal em telhados verdes em áreas de interesse social. Revista Conexão, Ponta Grossa, n.6, v.1, p.60-67, 2010.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

MONDINI, L. et al. Prevalência de sobrepeso e fatores associados em crianças ingressantes no ensino fundamental em um município da região metropolitana de São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(8):1825-1834. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v23n8/09.pdf.>. Acesso em: 17 dez. 2018.

MOREIRA, P.A.A. M; SILVA; LUZ, M.P. Educação ambiental na escola: a realidade do setor público e privado – estudo de caso, Goiânia, 2009. OMS. Organização Mundial da Saúde. Perfis das doenças crônicas não transmissíveis por países. 2011. Geneva: WHO, 2011. Disponível em:

<http://www.who.int/nmh/publications/ncd_profiles_report.pdf> Acesso em: 28 set. 2018.

______. Organização mundial da saúde divulga novas estatísticas mundiais de saúde. 2018. Disponível em:

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5676:orga

nizacao-mundial-da-saude-divulga-novas-estatisticas-mundiais-de-saude&Itemid=843> Acesso em: 28 set. 2018.

PAIVA, Márcia Regina de Souza Amoroso Quedinho. A Importância da

Alimentação Saudável na Infância e na Adolescência. Departamento de Pedraria e Puericultura da ISCMSP, 2010. Disponível em:

<http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3149/a_importancia_da_aliment acao_saudavel_na_infancia_e_na_adolescencia.htm>. Acesso em: 28 dez. 2018. PINHEIRO, Brandão Hamanda. A construção de hortas coletivas escolar como prática transdisciplinar de sustentabilidade planetária. Universidade Estadual do Ceará – UECE. 2016.

<http://uece.br/eventos/spcp/anais/trabalhos_completos/247-22050-30032016-220920.pdf>. Acesso em 28 abr. 2018.

QUINTAS, J.S., Salto para o futuro, 2008.

REIGOTA, M. A. dos S. Cidadania e educação ambiental. Psicologia & sociedade, Porto Alegre, v. 20, p.61-69, 04 jan. 2008.

(35)

RIBAS, Giovanna Paola Primor. O tratamento jurídico dos recursos hídricos no Brasil em nos Estados Unidos Da América. Veredas do Direito, Belo Horizonte, v.13, n.27, 2016. p.179-207

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas.3 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SELEÇOES, do Reader’s Digest. Curando as doenças do dia-a-dia: Métodos Naturais. 1ª Edição, dezembro 2002. p.190-250.

SICHIERI, R.; SOUZA, R. A. Estratégias para prevenção da obesidade em crianças e adolescentes. Cad Saúde Pública, 2008. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/csp/v24s2/02.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2018.

SILVA, A.C.D.; SOUSA, A. de A.; NASCIMENTO. C. R do. Horta na escola:

sustentabilidade e hábitos saudáveis no munícipio de Cantá-RR. Atas de Saúde Ambiental. 2015. Disponível em:

<http://www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ASA/article/view/1037/979>. Acesso em 20 fev. 2018

SILVEIRA, J. C.; ANDRADE. L. A. D. B.; GUIMARÃES. E.M. de A. Avaliação do aprendizado de crianças sobre alimentação e nutrição comparada a dois métodos de abordagem didáticos. Nutrir Gerais – Revista Digital de Nutrição, Ipatinga, v. 3, n. 4. 2009.

SORRENTINO, Marcos; TRAJBER, Rachel Patrícia Mendonça; FERRARO JUNIOR Luiz Antonio. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, maio/ago. 2005.

TAVARES, A. M. B. N. et al. Educação ambiental e horta escolar: novas

perspectivas de melhorias no ensino de ciências e biologia. Anais... III Encontro Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente. Rio de Janeiro, 2012. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18 ed. São Paulo: Cortez, 2011.

TRIVELLATO, José; TRIVELLATO, Sílvia; MOTOKANE, Marcelo; LISBOA, Júlio Foschini; KANTOR, Carlos. Ciências – Natureza e Cotidiano. 8º Ano, FTD, 2010. VIEIRA.D.F.A. Catálogo brasileiro de hortaliças – saiba como plantar e aproveitar 50 das espécies mais comercializadas no país. Brasília, DF, Sebrae, Embrapa hortaliças, 2010.

(36)
(37)

APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

1. Sexo:

( ) Masculino ( ) Feminino

2. Em que Turma está matriculado? ( ) 8º Ano ( ) 9º ano

3. Sobre o consumo de verduras

a) Você reconhece a importância do consumo de verduras? ( ) Sim ( )Não

b) Com que frequência você consome verduras?

( ) constantemente ( ) esporadicamente ( ) raramente ( ) nunca 4. Sobre o cultivo de hortaliças

a) Já cultivou hortaliças ( ) Sim ( ) Não

b) Já cultivou hortaliças em sua residência ( ) Sim ( ) Não

c) Pretende investir na agricultura familiar? ( ) Sim ( ) Não

(38)

ANEXO B - ROTEIRO DE ENTREVISTA APLICADO AOS PROFESSORES 1. Em que turma leciona?

( ) 8º ano ( )9º

2. Existiam programas ou projetos desenvolvidos na escola voltados para sustentabilidade?

( ) Sim ( ) Não

3. Em suas aulas são discutidos temas de Educação Ambiental? ( ) Sim ( )Não

4. Como foi o nível de aceitação do Projeto “A horta na escola”, pelos docentes?

( ) Ruim ( ) Bom ( ) Muito Bom ( ) Excelente

5. Que mudanças foram percebidas em seus alunos com a implementação e execução do Projeto “A horta na escola”?

(39)

ANEXO C - ROTEIRO DE ENTREVISTA APLICADO AOS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS DOS ALUNOS

1. Em que turma seu filho estuda? ( ) 8º ano ( )9º ano

2. Seu filho informou que estava participando do projeto “A horta na escola”?

( ) Sim ( ) Não

3. Sobre o consumo regular de verduras

a) O (a) Senhor(a) compreende a importância do consumo de verduras? ( ) Sim ( )Não

b) Com que frequência se consome verduras em sua casa?

( ) constantemente ( ) esporadicamente ( ) raramente ( ) nunca 4. Sobre o cultivo de hortaliças

b) Já cultivou hortaliças em sua residência ( ) Sim ( ) Não

c) Pretende investir na agricultura familiar? ( ) Sim ( ) Não

6. Que mudanças foram percebidas em seu filho com a implementação e execução do Projeto “A horta na escola”?

Referências

Documentos relacionados

Para além destas personalidades que transitavam directamente da Real Mesa Censória para a Comissão encarregada de preparar a Reforma da Universidade, a Junta integrava ainda:

 Exercícios no ambiente ao ar livre: cuidar do ambiente externo; regar as plantas e cuidar da horta; participar de jogos e circuitos na área externa (jogos para a expansão

23. S-2220 – Excluído campo frmCtt e alterada ocorrência do campo ufCrm do médico; 24. Campo codMotAfast dos grupos iniAfastamento e altAfastamento – inserida validação;

O Practice Standard for Project Configuration Management (PSPCM), (PMI, 2007), reconhece o Gerenciamento da Configuração do Projeto como uma disciplina de apoio

Cerca de 49% dos entrevistados entendem que educação ambiental significa cuidar do meio ambiente (preservação); assim sendo, 14% dos interlocutores afirmam que

O trabalho com horta escolar possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, por meio de uma pequena produção

A AREAC – Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro prevê desenvolver atividades de educação ambiental no seu território de modo a promover.. sustentabilidade ao nível

Agora, vamos entender melhor a trajetória do produto feito a partir do aço até o momento de sua reciclagem, o papel essencial dos sucateiros, como esse material é reprocessado e