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Tutela provisória de urgência antecipada antecedente Tutela provisória de urgência antecipada antecedente

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Academic year: 2021

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TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ANTECIPADA ANTECEDENTE1.

Eunice Cristiane Garcia2

SUMÁRIO: INTRODUÇÃO; 1. TUTELA ANTECIPADA; 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS; 2. INOVAÇÕES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 2015; 3. TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE; 3.1. REQUISITOS; 3.2. PROCEDIMENTO; 3.3. ESTABILIZAÇÃO; 3.4: EFICÁCIA DA ESTABILIDADE; CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS.

RESUMO:

O texto apresenta algumas modificações trazidas com a vigência do Código de Processo Civil Brasileiro de 2015, quanto às tutelas de urgência. O trabalho aborda algumas alterações que estão ocorrendo no meio jurídico com o tema em apreço, o qual vem tendo dificuldade de uniformizar o entendimento acerca da aplicação de alguns institutos trazidos pelo novo Código. Para tanto, será abordado, primeiramente, um resumo histórico da tutela antecipada; após, descrever-se-á quais as alterações trazidas. Em um segundo momenlo, relatar-se-á sobre algumas das muitas inovações trazidas com o advento do novo Código de Processo Civil Brasileiro, no que diz respeito à tutela antecipada antecedente. O tema exposto está inserido na linha de pesquisa de "Processo Civil", do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Processual Civil da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI, sendo indispensável o estudo, visto que os operadores do direito estão enfrentando estas modificações com diversos entendimentos capazes de interferir na várias formas de aplicação do CPC/2015. A metodologia adotada é pesquisa bibliográfica na área jurídica, sítes na internet, revistas jurídicas e pesquisa na legislação, buscando, a partir de visões distintas de doutrinadores e de tribunais, apontar as divergências sobre o tema.

PALAVRAS-CHAVE: Tutela Provisória. Tutela Antecipada. Tutela Antecedente. Estabilização.

ABSTRACT:

The text presents some modifications brought with the validity of the new Code of Brazilian Civil Procedure of 2015, as well as urgent guardianships. This issue addresses some changes that are occurring in the legal environment, which has been difficult to standardize the understanding about the application of some institutes brought by the new Code. To this end, a historical summary of the anticipated guardianship will be approached first; afterwards, it is described what changes have been made. In a second moment, we report on some of the many innovations brought with the advent of the new Code of Brazilian Civil Procedure, especially with regard to antecedent guardianship. The subject is included in the research line of "Civil Procedure", of the Lato Sensu Postgraduate Course in Civil Procedural Law of the Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul - UNIJUI, being indispensable the study, since the Legal operators are facing these modifications with different understandings capable of interfering with different ways of applying CPC / 2015. The methodology adopted is through bibliographic research in the legal area, internet sites, legal journals and legislation research, seeking, from different views of doctrinators and courts, to point out the differences on the subject.

KEY WORDS: Provisional ConTutela. Advance Tutelage. Guardianship Background. Stabilization.verter.

1Artigo realizado como requisito de obtenção de aprovação da disciplina de Trabalho Final de Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Senso em Direito Processual Civil da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI, sob a orientação do ProP M Ds. Antonio Augusto Marchionati Avancini. 2 Pós-Graduanda em Direito Processual Civil pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI – Campus Três Passos. Endereço eletrônico: nicegarciaadv@hotmail.com

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INTRODUÇÃO

Os conflitos sociais gerados pela evolução tecnológica, cultural, educacional, e o aumento da população originam as mais diversas demandas e em grande quantidade, que, somadas às que tramitam, esgotam todos os recursos humanos e materiais para tornar a prestação jurisdicional efetiva, e, consequentemente, causando prejuízo irreparável ao indivíduo em sua esfera jurídica3.

Com o objetivo de melhorar o processo civil e atender, com melhor efetividade, as demandas judiciais, buscam-se novas tentativas de tornar as ações satisfativas possíveis em prazo razoável e tentar amenizar o problema da morosidade.

Assim, o Código de Processo Civil de 2015 unificou os institutos da “tutela antecipada” com o “processo cautelar” sob a forma de espécies do gênero “tutelas provisórias de urgência4 permitindo uma resposta satisfativa em um espaço de tempo menor, caso cumpridos os requisitos.

Deste modo, o presente estudo buscará demonstrar, utilizando-se da pesquisa bibliográfica descritiva na área jurídica, sites da internet, revistas e pesquisa na legislação, as ideologias dos doutrinadores e dos tribunais sobre a utilização da Tutela de Urgência, mais especificamente a Tutela Provisória Antecipada Antecedente no Código de Processo Civil de 2015, apontando algumas divergências sobre o tema, objetivando ao final, obter esclarecimento da pesquisa realizada.

Assim, o tema será discutido em duas partes, sendo que na primeira se discorerá sobre o surgimento da tutela antecipada como forma de efetividade e sua estrutura no Código de Processo Civil de 1973.

Na segunda parte buscar-se-á explanar sobre as tutelas provisórias de

3REVISTA DOS TRIBUNAIS ON LINE. As hipóteses de tutela de evidencia previstas no novo CPC. Disponível em: Revista de Processo. Vol. 2542016. Pg. 225-223. Abril. 2016.

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CAMARA, Alexandre Freitas. PEDRON, Flavio Quinaud. TOLENTINO, Fernando Lage. Tutelas Provisórias no CPC 1973 e no CPC 2015: O quanto o novo tem de inovador? Revista de Processo, vol. 262, p. 155-184, Dez. 2016.

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urgência, em especial alguns pontos relacionados à tutela antecipada antecedente, seus requisitos e sua estabilidade trazidos pelo Código de Processo Civil de 2015.

1 – DA TUTELA ANTECIPADA

Observa-se que, nos últimos anos, apareceram e aumentaram

consideravelmente as demandas judiciais decorrentes das mudanças na sociedade, exigindo respostas mais rápidas do judiciário, sendo necessário adequar o sistema de maneira que a demora não leve à perda de um direito.

Com isto surgem as tutelas provisórias, primeiro com a Lei 8.952 de 13 de dezembro de 1994, tendo como objetivo tornar efetivo o princípio do acesso à justiça prescrito no art. 5°, inc. XXXV da Constituição Federal. Esta Lei introduziu a Tutela Antecipada no Código de Processo Civil de 1973, posteriormente o Código de Processo Civil de 2015, traz um novo modelo de tutelas provisórias.

É importante recordar que, até o Código de 1973, tinham-se tutelas com características preventivas, e eram possíveis liminares nos procedimentos especiais, como, por exemplo, a concessão da tutela possessória para os casos de posse de força nova5.

O legislador, objetivando melhorar o acesso à justiça, impedir injustiças e inefetividade, busca alternativas para o fim de conceder o bem da vida pleiteado com a maior rapidez possível, em qualquer fase do procedimento. Para tanto, introduziu, através de outra redação, o art. 273 no Código de Processo Civil de 1973, com disciplina própria, pressupostos específicos e consequências.

Em sequência, no ano de 2002, foram introduzidos os parágrafos sexto e sétimo pela Lei 40.444 de 07 de maio daquele ano, os quais, permitiam que jurisdicionado tivesse em qualquer momento do processo, a transformação da realidade e satisfação do direito, uma vez preenchidos os requisitos.

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MENDES, Aluísio Gonçalves de Castro; SILVA, Larissa Clare Pochmann. A tutela provisória no ordenamento

jurídico brasileiro: a nova sistemática estabelecida pelo CPC/2015 comparada ás previsões do CPC/1973.

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A tutela antecipada criada se diferenciava da cautelar porque, naquela, o órgão julgador, preenchidos os requisitos, antecipava a decisão de mérito e, nesta, objetivava-se a garantir o bom resultado do processo definitivo.

Os requisitos genéricos da tutela antecipada eram a primeira, a prova inequívoca, consistindo em prova pré-existente, qualquer uma admitida em direito. A segunda tratava-se da verossimilhança da alegação, uma probabilidade que se aproxima da semelhança com a verdade.

Os demais requisitos, os específicos, eram o fundado receio de dano irreparável e de difícil reparação, que, uma vez presentes, deveriam ser citados a fim de evitar um desequilíbrio na relação jurídica, podendo tornar o objeto da ação frustrado.

O outro requisito peculiar, o manifesto propósito protelatório do réu e abuso do direito de defesa, que, em um conceito amplo, contrariam o princípio da boa-fé levando à prática de atos passíveis de condenação em litigância de má-fé, no momento, citados pelo art. 17 do Código de Processo Civil de 1973 e, ainda, quando se formulam pretensões sem fundamento ou prática de atos desnecessários à defesa do direito.

O último requisito previsto no art. 273, § 6° do CPC, ocorria quando um ou mais de um dos pedidos fosse incontroverso, motivo pelo qual surgia uma certeza daquele direito permitindo uma manifestação antecipando a decisão final, tornando descabida a instrução da demanda.

Presentes os requisitos, qualquer das partes pode pleitear a antecipação através de requerimento nos próprios autos do processo, a fim de satisfazer, antecipadamente, o direito ameaçado. Proferida a decisão durante a tramitacão da demanda, esta pode ser atacada por agravo de instrumento e, se na sentença, cabível apelacão.

Ressalta-se também que a medida podia ser revogada ou modificada a qualquer tempo, observado o não preenchimento dos requisitos. Se possível a

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reversibilidade, a tutela não deveria ser concedida.

Assim, em termos gerais, aplicava-se o Código de Processo Civil de 1973 quanto à tutela antecipada, tentando resolver o problema da morosidade da tramitacão processual.

2. INOVAÇÕES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 2015

Há anos, iniciaram as discussões sobre adequar e atualizar o Código de Processo Civil tornando este apto a solucionar as demandas conforme as transformações sociais, culturais e tecnológicas.

Neste contexto, comenta Cassio Scarpinella Bueno(2015) que então o Senado pegou o Projeto de Lei 166/2010, o qual unificava a tutela cautelar com a antecipada como urgentes, e a tutela de evidência, comparou-os com o da Câmara de 2014, e elaborou o texto final mantendo as tutelas provisórias subdividindo-as em urgencia e cautelar e a da evidência.

E continua Cassio(2015) contando que, então a Câmara propôs a tutela antecipada e a versão final do Senado foi a tutela provisória, tratando-se de um instituto diverso. O Senado aprovou o texto do relatório do Senador Vidal Correa com destaques e ressalvas, sendo que o texto final não foi aprovado.

O que foi aprovado tratava-se do parecer de número 956/2014, sendo que existia um parecer número 1009/14, e o texto que foi para sanção presidencial é o de número 111/2014. Assim, saiu do Senado em 24//02/2015, quando deveria ter sido aprovado o texto em dezembro de 2015. Dessa maneira, o Código de Processo Civil entrou em vigor no dia 18 de março de 20166.

A preocupacão em tornar o processo célere e eficaz se manteve na discussões e na redacão do Código de Processo Civil de 2015, criando-se o Livro V, destinado à tutela provisória.

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Já no capítulo I do Código, ao tratar das normas fundamentais, cita no art. 4°, que as partes têm o direito de obter, em prazo razoável, a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. Trata-se, como diz Humberto Theodoro Junior (2015), de um direito fundamental do homem à tutela jurisdicional.

Além desta norma, descrevem-se alguns princípios que devem ser observados quando da utilização desta técnica processual para proteger o bem da vida que se busca ao final de uma demanda.

Os princípios que regem a tutela provisória, segundo Carlos Henrique Soares (2015, p. 254-256), são o princípio da autonomia relativa7, aplicacão subsidiária das normas processuais à tutela provisória8, instrumentalidade das formas ou de informalismo9, urgência10, provisoriedade11, revogabilidade12, fungibilidade13 e tutela provisória de ofício14.

As tutelas provisórias são entendidas como decisões interlocutórias ou antecipatórias de mérito em caráter provisório e liminar. Elas se dividem em tutela de urgência, subdividindo-se em cautelar ou antecipatória e de evidência15.

A tutela de urgência prevista no art. 294, parágrafo único do Código de Processo Civil, divide-se em tutela de urgência antecipada e tutela de urgência cautelar podendo ambas serem antecedentes ou incidentes16.

A tutela de urgência cautelar pode ser deferida quando preenchidos os seguintes requisitos:

7 Em regra tem um capitulo próprio, mas poderá se utilizar de normas constantes em outro capitulo. 8 Na ausência de regra própria, busca-se outras no próprio sistema normativo.

9 Nome da tutela nao impede a concessão do requerimento. 10

Perigo na demora.

11 Durante o tempo necessário para o julgamento pode ser modificada a qualquer tempo e fundamentadas as decisões.

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As decisões podem ser revogadas ou modificadas a qualquer tempo. Se delas nao for interposto recurso pode ser modificada a qualquer tempo.

13 Pode ser concedida medida diferente da pleiteada, desde que proteja de uma melhor forma os direitos da parte e do processo.

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Mesmo sem requerimento da parte, o juiz pode determinar medida de natureza provisória.

15SOARES, Carlos Henrique. Tutela Provisória no Novo Código de Processo Civil Brasileiro. Revista

Forense. Rio de Janeiro, v 421, p. 250-268, janeiro – junho 2015.

16 CONSULTOR JURÍDICO. Opinião: O panorama das tutelas provisórias no novo Código de Processo Civil. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2016-abr-03/panorama-tutelas-provisórias. Acesso em 06/08/2016.

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[...]a) evidência da probabilidade do direito alegado; b) possibilidade de dano ou risco ao resultado útil do processo; e c) verificacão de que, se o réu tomar ciência do pedido de tutela de urgência, este poderá se tornar ineficaz a pretensão requerida pela parte.(SOARES, 2015, p. 253)

O caráter antecedente ou incidental está relacionado ao momento do requerimento. O primeiro se fará anteriormente ao ajuizamento da ação e o segundo no decorrer do processo.

Admite-se ainda, segundo Câmara (2016, p. 12), a fungibilidade das tutelas de urgência, admitindo-se a conversão de uma tutela de urgência cautelar antecedente em tutela de urgência satisfativa antecedente. Cassio Scarpinella Bueno (2015) afirma que é por isto que o advogado pede a tutela para, caso surja alguma dúvida, esteja amparado pela fungibilidade, o que favorece a estabilização.

A tutela de evidência disciplinada no art. 311 do Código de Processo Civil para SOARES (2015, p. 264), não necessita de comprovação de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.

Esta tutela é defendida por Luiz Fux, citado por Tesheiner(2016, p.10 ) como:

[...] a tutela de evidência supõe mais do que fumus boni iuris; supõe probabilidade de certeza do direito alegado aliada à injustificada demora que o processo ordinário carreará até a satisfação do interesse do demandante, com grave desprestígio para o Poder Judiciário; trata-se de estender a tutela antecipatória a direitos evidentes, naquelas hipóteses em que os trâmites processuais mostram-se desnecessários, em face do pedido, cuja procedencia se evidencia no limiar da causa posta em Juízo. Tutela da evidência não é senão tutela antecipada que se funda no direito irretorquível da parte que inicia o processo.

Portanto, para o deferimento da tutela de evidência, as provas devem ser tão convincentes que levem a crer que a outra parte não produzirá provas capazes de gerar dúvida razoável (Câmara, p. 2016).

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3. TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA ANTECEDENTE

Conforme já citado anteriormente, a tutela antecipada é uma das espécies de tutela de urgência, entendida por Didier Jr. (2015) e citado por Mendes e Silva (2016, p. 7) como a:

A tutela de urgência satisfativa (antecipada) antecedente é aquela requerida dentro do processo em que se pretente pedir a tutela definitiva, no intuito de adiantar seus efeitos, mas antes da formulação do pedido de tutela final. Essa modalidade, porém, deve ser concebida como opção, quando a parte não puder, desde logo, requerer tal provimento com pedido de tutela final.(2016, p. 7).

A tutela citada pode ser antecedente ou incidente. A primeira se utiliza antes do ajuizamento da demanda principal ou, ainda, juntamente com esta e a segunda durante a tramitação processual.

3.1. REQUISITOS

Ao ser exposto determinado fato, o Código de Processo Civil faculta ao profissional do direito, atendidos os requisitos, a utilizar o procedimento da tutela antecipada antecedente. E, estes requisitos estão expressos no art. 300, capur da Lei 13.105, de 16/05/2015, que são o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

O perigo de dando ou risco ao resultado útil do processo, uma vez demonstrados, podem garantir a satisfatividade de uma demanda final.

De acordo com Marinoni:

O perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo deve estar fundamentado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. De qualquer modo, basta evidenciar a probabilidade da ocorrência do dano ou do ato contrário ao direito, demonstrando-se circunstâncias que indiquem uma situção de perigo capaz de fazer surgir dano ou ilícito no curso do processo(2017, p. 128).

Outros doutrinadores como SOARES (2015, p. 253), separam os requisitos em evidência da probabilidade do direito alegado, possibilidade de dano ou risco ao resultado útil do processo e verificação de que, se o réu tomar ciência do pedido de

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tutela de urgência, este poderá tornar eficaz a pretensão requerida pela parte.

Acrescenta-se a este entendimento o de Imhof (2016, p. 2), cujos requisitos devem estar associados, porém não se pode confundir risco e perigo. O risco está relacionado a possibilidade do dano e o perigo é a probabilidade de um dano ou prejuízo, e conclui.

Portanto, perigo de dano é a probabilidade de um prejuízo ou de um dano a qualquer bem juridicamente protegido. E, por fim, risco ao resultado útil do processo pode ser entendido como sendo a possibilidade de ofensa à busca pelo bem da vida em prazo razoável, sem que se permita a postergação da prestação jurisdicional.

A nova lei processual permite que, uma vez demonstrados e provados os requisitos, o interessado garanta um adiantamento do direito que se pretende obter ao final do processo.

3.2. PROCEDIMENTO

A tutela de urgência antecipada antecedente trazida pelo Código de Processo Civil permite ao interessado realizar o requerimento antes do pedido principal, buscando os efeitos da decisão final, e, prescreve o seu procedimento no art. 303.

O juízo competente para o ajuizamento da tutela antecipada antecedente é o mesmo que conhecerá o pedido principal. Já o da tutela antecipada incidente é o órgão jurisdicional da ação onde já tramita a demanda, salvo os casos em que a ação é de competência originária do tribunal e dos pedidos de tutela provisória feitos em sede recursal (CUNHA, p. 3).

A petição inicial será mais simples e coerente com a urgência na obtenção do provimento (Libardoni, 2016, p. 2), e conterá o juízo a que é dirigida, a qualificacão das partes, exposicão do fato, do direito que se busca realizar, a probabilidade e do perigo de dano ou do resultado útil do processo, o valor da causa, o requerimento, a opcão pela audiência de conciliação ou mediação e que oportunamente realizará o aditamento.

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que o autor deverá expressar na inicial da tutela antecipada antecedente que pretende o prosseguimento da ação principal, ainda que ocorra a estabilização pela não interposição, pelo não conhecimento, ou pelo não provimento do recurso (2015, p. 112).

Este posicionamento também é de Didier Jr.(2015, p. 96) o qual afirma que, se o autor tiver a intenção de dar prosseguimento ao processo, ele precisa dizer isto expressamente já na sua petição inicial.

Marinoni(2017.p 229) afirma que, quando o autor requer tutela antecipada na forma antecedente, deve indicar o direito que será afirmado e o pedido que formulará para obter a tutela final que pretende antecipadamente.

Uma vez concedida a tutela antecipada antecedente, o autor terá prazo de quinze dias, ou outro, que o órgão julgador fixar para emendar a inicial, sob pena de extinção do processo, de acordo com art. 303, §§ 1° e 2° do Código de Processo Civil.

E, caso não concedida a tutela antecipada antecedente, o requerente tem o prazo de cinco dias para aditar a inicial nos termos do § 6°. Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdicional indeferirá e julgará extinto o processo sem resolução de mérito.

Marinoni, sustenta que (2017, p 231):

Não há indeferimento da petição inicial, já que esta foi tão útil que permitiu ao juiz valorar os pressupostos da tutela antecipada para negá-la. Na realidade a petição inicial só deve ser indeferida quando deixa entrever a falta de urgência capaz de adiar a adequada propositura da ação, ou seja, quando evidencia a ausência de motivo para o requerimento de tutela antecipada na forma antecedente.

Mesmo diante da controvérsia, em atendimento aos princípios do dever de cooperação, da boa-fé, deve ser dada a oportunidade ao requernete de aditar a inicial.

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Uma vez aditada a inicial, o processo seguirá o rito ordinário, com a citação, produção de provas até a sentença.

2.4. ESTABILIZAÇÃO

A estabilização da tutela antecipada antecedente é uma novidade incorporada ao Código de Processo Civil de 2015, no art. 304 e permite que os efeitos da decisão se tornem definitivos podendo ser revistos se ajuizada outra demanda que objetive a revisão, reforma ou invalidação.

Ao utilizar o procedimento da tutela antecipada antecedente, deverão ser observadas quais situações a que se submetem os interessados autores para, ao final, concluir pela estabilização

Deferida a tutela antecipada antecedente, se o réu interpuser o agravo de instrumento e o autor aditar a inicial, o processo seguirá o procedimento ordinário comum. Neste aditamento, permite-se adequar o pedido, formular petição que atenda todos os requisitos indispensáveis iniciais previstos no art. 319 do Código de Processo Civil.

Primeiro intima-se o réu para cumprir a tutela antecipada antecedente e interpor agravo. Depois, interposto o agravo, intima-se o autor para emendar a inicial e cita-se o réu para se manifestar sobre a audiência de conciliação e contestar. Estes prazos, segundo Humberto Theodoro Junior (2015) devem ser considerados sucessivos. Primeiro se aguarda o prazo do agravo, depois parte-se para o aditamento da inicial.

Novos rumos se abrem quando alguma das partes nao se manifesta a fim de tornar o requerimento um processo ordinário. A primeira situação ocorre qudno, deferida a tutela, o réu não se manifesta interpondo o recurso de agravo de instrumento e o autor não adita a inicial. Segundo alguns doutrinadores citados pro Libardoni (2016, p. 4) o não aditamento do autor independe da ausencia de recurso, implicará a extinção do processo (art. 303, § 2), cabendo ao juiz, na sentença, declarar estabilizada a tutela antecipada (Câmara, 2016, p.13).

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A terceira situação se apresenta quando o réu interpõe o agravo e o autor não adita a inicial. Caso a petição do autor cumpra os requisitos previstos no art. 319 e segintes do Código de Processo Civil, o processo seguirá seu rito ordinário comum. Em não cumprindo, o processo poderá ser extinto e perde-se a eficácia da tutela antecipada, porque o agravo significa que o réu não concorda com a estabilidade.

Uma quarta situação ocorre quando o réu não se manifesta e o autor adita a inicial. Neste caso, entende-se que o requerimento de tutela antecipada não atinge todo o mérito, sendo necessário o prosseguimento, como afirma Marinoni (2017, p. 237) para tratar de parte do mérito ou do pedido não comtemplado pela tutela antecipada.

Ou ainda, pode acontecer que o autor, mesmo desejando que a tutela se estabilizae, adita a inicial pensando na possibilidade de que o réu venha a interpor o recurso. Neste caso, Câmar (2016, p. 14) defende:

[...]Pois é preciso então, e antes de tudo, afirmar a possibilidade de que o aditamento seja feito em caráter adicional. Nesta hipótese, o autor deverá peticionar (no prazo de quinze dias, ou outro assinado pelo juiz), aditando a petição inicial, mas condicionando a eficácia do aditamento à interposição de recurso do réu. Caso o recurso não seja interposto, então o aditamento será ineficaz e o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito(como se não tivesse havido o aditamento), declarando-se estável a tutela antecipada.

Rergistra-se que o VII Forum Permanente de Processualistas Civil (FPPC)

em São Paulo em março de 2016, através do enunciado número 3217 pronunciou-se

afirmando que também pode ocorrer a estabilização expressamente negociada da tutela antecipada de urgencia satisfativa antecedente.

No caso do aditamento, é unânime o entendimento de que não incidem novas custas processuais, porém Cassio Scarpinella Bueno (2015) entende que este artigo é inconstitucional porque a lei federal não prevê a isenção de custas.

17 Enunciado n° 32 do FPPC: Além da hipótese prevista no art. 304, é possível a estabilização expressamente negociada da tutela antecipada de urgência satisfativa antecedente.

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2.5. EFICÁCIA DA ESTABILIDADE

Quando estabilizados os efeitos da tutel antecipada antecedente, estes apenas podem ser modificados através de demanda que objetive rever, reformar ou invalidar a tutela, conforme prescreve o art. 304, § 2° do Código de Processo Civil.

E acrescenta o § 6° do art. 304, que a decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a rever, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2°.

Certamente, quem tem interesse em alterar a tutela estabilizada é o réu, é a quem cabe demonstrar que as alegações tidas como prováveis não são verdadeiras, devendo estar presente a probabilidade do direito, à reforma ou invalidação da tutela e perigo de dano(MARINONI, 2017, P 40).

O juízo competente para o ajuizamento da demanda é o juízo em que a tutela foi concedida, podendo se desarquivar os autos para extrair dados ou documentos necessários a instruir a inicial.

No VII Forum Permanente de Processualistas (FPPC) em São Paulo em março de 2016, através do enunciado 3318, pronunciou-se afirmando que não cabe ação rescisória nos casos de estabilicação da tutela antecipada de urgencia.

E, quanto ao prazo para pedir a reforma ou invalidação da tutela, o § 5° do art. 304, prescreve que é de dois anos. Este inicia a contar da ciência da decisão que extinguiu o processo e questiona-se se este é decadencial ou não, afirmando Câmara (2016, p. 13), que uma vez fixado o biênio, qualquer ajuizametno posterior deve ser julgado improcedente. No mesmo sentido, afirma Humberto Theodoro Junior (2015) que, passados os dois anos, não tem mais o direito material de questionar o direito a ser defendido em juízo.

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E, sobre a decisão estabilizada fazer coisa julgada, sustenta-se que não, considerando que a cognição não foi exauriente. Humberto Theodoro Junior(2015) afirma que não faz coisa julgada porque não respeitado o devido processo legal, bem como não contém os elementos necessários a sua eternização (MACEDO, p 14).

A tutela antecipada estabilizada permite um envolvimento menor de todos os envolvidos, partes, procuradores, judiciário em geral. Em razão desta possibilidade a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados editou o Enunciado 18, o qual prescreve que na estabilização da tutela antecipada, o réu ficará isento do pagamento das custas e os honorários deverão ser fixados no percentual de cinco por cento sobre o valor da causa.

Quando a tutela for parcial MARINONI (2017, P. 242) cita que, para evitar insegurança, o juiz deve extinguir o processo em relação a tutela estabilizada, restando claro que a tutela antecipada não mais poderá ser discutida no processo, bem como que o prazo fluirá “da ciência da decisão que extinguiu o processo” em relação a tutela que se estabilizou.

2.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tutela antecipada antecedente objetiva melhorar o problema da infetividade processual e é importante para a função social que o sistema jurídico se propoe a tratar, sendo uma alternativa para o aumento nas oportunidades de satisfaçao do direito do cidadão brasileiro.

O presente tema é de taminha relevância para a comunidade jurídica pelo fato de que esta discute como acontece todo o procedimento da tutela antecipada antecedente inseridas no Código de Processo Civil de 2015 e como ocorre a estabilização, e mesmo, com ele já em vigor, ainda não se tem clara a forma mais correta de sua aplicação na prática forense.

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Esta forma de satisfatividade irá permitir uma decisão antecipada no tempo, idéia buscada por todos os juristas, há muito tempo, no país, permitindo alternativas para a ampliação da paz social, resolvendo, no início, o caso concreto.

Friza-se que a inovação não terá o poder de agir como um milagre, pois as complexidades e as necessidades geradas, pela sociedade, em constante trasnformação necessitam da adequação constante da legislação, devendo os operadores do direito estar prontos à aplicação e discussão das mudanças.

Na primeira parte deste trabalho, discorreu-se sobre os aspectos históricos, num primeiro momento referente à tutela antecipada inserida no Código de Processo Civil de 1973 e seus requisitos.

Já na segunda parte tratou-se das inovações trazidas pelo Código de Processo Civil de 2015, quais sejam, a tutela antecipada antecedente, seus requisitos, procedimento e estabilixação, a qual trará uma forma de satisfação, permitindo a proteção de direitos de uma forma mais rápida, bem como, a estabilização trará um novo modelo de processo e de prestação jurisdicional, protegendo direitos fundamentais.

Frente a toda a pesquisa realizada, podemos concluir que é necessário discutir mais e sempre acerca do assunto, sendo indispensável que se estabelecça uma uniformidade de entendimento, a fim de permitir que ocorra de fato, a satisfatividade do direito em um tempo menor, sob pena de infringir os princípios constitucionais e os previstos no Código de Processo Civil.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em:

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______. Código de Processo Civil de 1973. Disponível em:

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