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Academic year: 2021

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TÍTULO: AVALIAÇÃO DO PODER INIBITÓRIO DE EXTRATO DE CASCA DE PEPINO (CUCUMIS SATIVUS) FRENTE A ESCHERICHIA COLI

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

ÁREA:

SUBÁREA: ENGENHARIAS

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECÂNICA

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): GIOVANNA FERRERO, ALISSA DOS SANTOS ALVES CHAVES, ANDRESA CALINE FONTES SILVA, NATHALIA DE FREITAS CASSIANO

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ILANA RACOWSKI

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TÍTULO: Avaliação do poder inibitório de extrato de casca de pepino (Cucumis sativus) frente a Escherichia coli

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi estudar o poder antimicrobiano do extrato, realizado com diferentes solventes, da casca de pepino utilizando para isto o método de difusão em ágar. O meio de cultura utilizado na metodologia foi o Agar Müeller Hinton e as placas de Petri foram incubadas em estufa bacteriológica a 35°C por 24 horas. Após o tempo de incubação, as placas de Petri foram observadas a fim de se identificar o halo de inibição, bem como a realização, com auxílio de paquímetro, a medida deste halo. Como conclusão foi possível verificar que os extratos realizados com álcool, metanol e clorofórmio exercem um poder antimicrobiano na bactéria sendo o halo de inibição formado na placa de Petri de cerca de 17 mm.

INTRODUÇÃO

O pepino, originário da Índia, é um fruto da espécie Cucumis sativus (família Cucurbitaceae), pertencente a uma planta rasteira e trepadeira mais conhecida como pepineiro. É uma hortaliça de clima tropical, que melhor se desenvolve e produz sob temperaturas na faixa de 20-30 °C (PINHO e MEDEIROS, 2015). Possui poucas quantidades de vitaminas A, C, B1, B2 e sais minerais., no entanto tem um alto teor de sílica e flúor. Podem ser considerados uma fonte rica de fitonutrientes, distribuídos em lignanas (pinoresinol, lariciresinol e secoisolariciresinol), flavonoides (apigenina, luteolina, quercetina e kaempferol) e triterpenos (cucurbitacins A, B, C e D) que são responsáveis pelo seu poder antioxidante, anti-inflamatório e antimicrobiano.

OBJETIVO

Estudar o poder antimicrobiano do extrato, realizado com diferentes solventes (Etanol 96%, Metanol, Clorofórmio, Acetato de etila), da casca de pepino (Cucumis

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MATERIAIS E MÉTODOS

Amostra: Casca do pepino (Cucumis sativus)

Preparo da amostra: As cascas do pepino secas em estufa por dois dias na

temperatura de 30°C foram trituradas em almofariz, com ajuda de um pistilo até a obtenção de um pó. Este pó (26g) foi, então, colocado em contato com uma solução extratora (Álcool 96%, Metanol, Clorofórmio e Acetato de etila) (260g) em um frasco encapado com papel alumínio por dois dias. Após este tempo a solução foi filtrada e o filtrado resultante foi processado em um rotoevaporador. A solução resultante do rotoevaporador foi utilizada para verificar o efeito antimicrobiano.

Microrganismo de estudo: A bactéria E. coli foi adquirida já isolada e selecionada

em um tubo de ensaio contendo Agar nutriente (Merck©). Para assegurar a pureza e a viabilidade da cultura jovem, a bactéria estudada foi cultivada em Agar Nutriente, em duplicata, na semana de uso, de 24 e 48 horas à 35°C. Para o preparo do inóculo utilizado nas placas de poder antimicrobiano a metodologia utilizada foi a descrita por Piotto et al (2016) onde foram selecionadas 5 colônias do microrganismos, com aproximadamente 1 mm de diâmetro, as quais foram suspensas em 5 mL de NaCl 0,85% estéril e homogeneizadas em agitador de tubos por 15 segundos. A densidade do inóculo foi ajustada com solução salina 0,85% estéril e determinada por espectrofotometria a 520 nm para a obtenção de transmitância equivalente à 95%, obtendo-se uma concentração final entre 1 106 - 5 106 células/ml(NCCLS, 1997, DURU et al., 2004).

Ensaio para verificar o poder antimicrobiano (ensaio de difusão em ágar): Para

verificação do efeito inibitório da casca do pepino, foi utilizado o meio de cultura: Agar Müeller Hinton. A partir do inóculo em solução salina 0,85%, foi preparado um ágar-inóculo numa proporção de 1,0 mL da suspensão da suspensão de bactéria para cada 100 mL de meio de cultura ainda no estado líquido. Para a análise do poder antimicrobiano, foi utilizada como referência a metodologia descrita por Olivares et al. (2006) utilizando o método de difusão em agar com algumas modificações. Para preparar as placas, foram vertidos 15 mL do ágar estéril e sem inoculação em placas de 100 mm e depois da solidificação, adicionou-se 5 mL do ágar-inóculo. Com as duas camadas de meio uniformemente sobrepostas e já solidificadas, foi realizado três furos de 6mm cada sobre estas placas e em cada

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furo, foi adicionado uma alíquota de 150 µL do extrato da casca de pepino totalizando 5 placas diferentes (controle (com adição de água destilada ou invés da solução de casca de pepino), placas com os diferentes extratos. As placas foram incubadas na estufa a 35 ºC por 24 horas, com as tampas para cima e sem empilhá-las. Depois de transcorrido o tempo de incubação as placas foras analisadas verificando-se a formação do halo de inibição e a medida destes halos feita com auxílio de um paquímetro digital (JOHNSON e CASE, 1995). Vale ressaltar que os extratos foram colocados em contato com o meio de cultura de diferentes formas: sólida, semissólida e líquida pelo fato de que depois da rotoevaporação de todos eles houve a formação de um material sólido, pouco solúvel em água. No caso do liquido o material resultante da rotoevaporação foi dissolvido em 5 mL de água destilada, o semissólido foi realizado passando o material resultante na parede interna do orifício feito com fura rolha e o sólido preenchendo o orifício realizado nas placas de Petri com o material resultante da rotoevaporação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na tabela 1 estão tabulados os valores, em milímetros, dos halos de inibição formados com os diferentes extratos da casca de pepino. Dentre os valores pode-se perceber que o metanol na forma líquida e o extrato semissólido de álcool foram os que tiveram maior interferência no crescimento do microrganismo, seguido pelos extratos de álcool sólido e o liquido e por último o de clorofórmio semissólido.

Estes resultados estão de acordo com a teoria pois de acordo com Cowan (1999) os diferentes solventes utilizados para a extração podem resultar em extratos com composição diferentes, sendo o metanol e etanol os solventes que mais conseguem extrair compostos químicos com ação antimicrobiana. Dentre os compostos extraído estão Taninos, Polifenóis, Flavonoides, Terpenoides, Alcaloides etc, sendo os flavonoides extraídos também com o clorofórmio. De acordo com Sonia et al. (2016) na composição da casca do pepino é possível se encontrar flavonoides, composto considerado antimicrobiano para muitos microrganismos.

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Tabela 1. Halos de inibição formados pelos diferentes extratos da casca do pepino.

Tratamento e aplicação na placa de Petri Tamanho médio dos halos formados na Placa de Petri (mm) Controle 0 ± 0 d Metanol - Líquido 25 ± 5 a Metanol - Sólido 0 ± 0 d Metanol - semi-solido 0 ± 0 d álcool - liquido 18 ± 2 b álcool - sólido 18,6 ± 0,5 b álcool - semi-solido 25 ± 2 a Clorofórmio - liquido 0 ± 0 d Clorofórmio - solido 0 ± 0 d Clorofórmio - semi-solido 11,1 ± 0,9 c

Acetato de etila - líquido 0 ± 0 d

Acetato de etila - sólido 0 ± 0 d Acetato de etila - semi-solido 0 ± 0 d

CONCLUSÃO

Através do experimento realizado em placa de Petri utilizando o meio de cultura Agar Müeller Hinton podemos dizer que o extrato realizado com Álcool 96%, Metanol e Clorofórmio da casca de pepino conseguem exercer ação inibitória no crescimento da bactéria Escherichia coli de forma bem efetiva.

REFERÊNCIAS

COWAN, M.M.. Plant product as antimicrobial agents. Clinical Microbiology Reviews. 1999.12(4): 564-582.

DURU, M.E., Öztürk, M., Ugur, A. & Özgür, C.. The constituents of essential oil and in vitro antimicrobial activity of Micromericia cilicica from Turkey. Journal of Ethnopharmacology, 94: 43-48, 2004.

JOHNSON, T. & CASE, C. Laboratory Experiments in Microbiology. Brief Edition, Redwood City, CA: Benjamin/Cummings Publishing Co., 4th ed., 1995.

NCCLS (1997). Performance Standards for Antimicrobial Disk Susceptibility Tests: Approved Standard M2-A7. National Committee for Clinical Laboratory Standards, Wayne, PA, USA.

PINHO, J.M. e MEDEIROS, M. B. C. L. Produtividade de cultivares de pepino (Cucumis sativus L.) em função da colheita, sob as condições edafoclimáticas do

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Município de Paragominas – Pará. Trabalho de Conclusão de curso. Universidade Rural da Amazônia. Paragominas, 2015.

SONIA, S.N.; MINI, C.; GEETHALEKSHMI, P.R.. Vegetable peels as natural antioxidants for processed foods – A review. Agricultural Reviews, 37 (1) 2016 : 35-41

Referências

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