Protistas
Filos Dinoflagellata, Stramenopila, Rhizopoda
Filo Dinoflagellata
Filo composto por cerca de 4000 espécies
Muitas espécies fósseis descritas
São comuns em todo tipo de ambiente aquático
A maioria é de vida livre
90% das espécies são planctônicas marinhas Metade é fotossintética
Filo Dinoflagellata
Características gerais
A forma da célula é mantida pela película e sistema
alveolar
(alvéolos preenchidos por celulose)
Presença de dois flagelos
Um deles é longitudinal com uma fileira de pelos (alojado no sulco)
O outro é equatorial e fica alojado na cintura
A disposição dos flagelos faz com que os dinoflagelados se locomovam girando
Filo Dinoflagellata
Filo Dinoflagellata
Características gerais
Mitocôndrias com cristas tubulares
Cromossomos incomuns
Permanentemente condensados
Não apresentam histonas associadas
Tem 5 – 10 x mais DNA do que a maioria dos eucariotos
Organização dos plastídios similar ao de Euglena
Tilacóides em trios
3 sistemas de membranas Núcleo independente
Filo Dinoflagellata
Modo de vida e nutrição
Apresentam modos de vida variados
Metade é fotossintetizante
(clorofilas a e c, ficobilinas, carotenóides, xantofilas)
Os demais são heterotróficos
(predadores e soprofíticos)
Alguns fotossintetizantes podem passar à heterotrofia sob condições desfavoráveis de luz
Algumas espécies são parasitas Alguns endossimbióticos
Filo Dinoflagellata
Modo de vida e nutrição
Marés vermelhas
Alguns dinoflagelados predadores liberam toxinas na água como estratégia de defesa e captura de alimento
Sob certas condições, populações destas espécies podem crescer muito, levando a um aumento nocivo das toxinas
Estas toxinas matam peixes e outros organismos marinhos
Devido à cor que o acúmulo destes organismos conferem à agua, o fenômeno é conhecido como marés vermelhas
Filo Dinoflagellata
Modo de vida e nutrição
Alguns são bioluminescentes e utilizam dos flashes para espantar
Filo Dinoflagellata
Reprodução
Reprodução assexuada
A divisão nuclear é por meio de pleuromitose extranuclear
Ocorre por fissão oblíqua, longitudinal, pela região posterior
A divisão das tecas pode ocorrer por dois modos:
Cada célula filha leva parte da teca
A teca é perdida e cada célula secreta sua própria teca
Filo Dinoflagellata
Reprodução
Reprodução sexuada
A se divide formando duas células que funcionam como gametas A fusão dos gametas forma um indivíduo diploide biflagelado
O zigoto sofre a meiose I imediatamente
Esta célula cresce em tamanho a assume um estágio de cisto
Este cisto fica em dormência por tempo indeterminado
Sob estímulação, a meiose II ocorre
Filo Dinoflagellata
Filo Stramenopila
Grupo formado por cerca de 9000 espécies
Este grupo também é chamado de Heterocontas
Agrupa 4 grupos de organismos que são tratados também como filos independentes por alguns autores
Oomycota (oomicetos)
Bacillariophyta (diatomáceas)
Chrysophyta (algas douradas)
Filo Stramenopila
Caraterísticas gerais
Todos possuem flagelos pares (um longo penado e um
Filo Stramenopila
Caraterísticas gerais
O grupo também é suportado filogeneticamente (têm uma história evolutiva comum)
Filo Stramenopila
Oomicetos
Oomicetos – características gerais
A característica marcante do grupo é a organização
filamentosa do corpo
(formam estrutura semelhantes a hifas)
Parede celular com celulose ou polímero semelhante
Filo Stramenopila
Oomicetos
Oomicetos – modo de vida e nutrição
Abrange cerca de 700 espécies
Podem ser aquáticos ou terrestres
Os oomicetos são heterotróficos
Filo Stramenopila
Oomicetos
Oomicetos – modo de vida e nutrição
Alguns oomicetos parasitas são
considerados pragas:
Plasmopora viticola (praga da videira)
Phytophthora (praga de culturas de
abacate, eucalipto e batata) Pythium (praga de gramíneas)
Filo Stramenopila
Oomicetos
Oomicetos – Reprodução
Filo Stramenopila
Bacillariophyta (diatomáceas)
Diatomáceas – características gerais
A característica marcante do grupo é a presença da
parede externa de sílica
Esta parede é organizada em duas metades (frústulas) que encaixam (como uma placa de Petri)
A presença de poros, depressões e canais conferem a grande variabilidade de formas das diatomáceas
Filo Stramenopila
Bacillariophyta (diatomáceas)
Diatomáceas – características gerais
Baseado na organização do corpo podem ser classificadas
em dois grupos:
Penadas: simetria bilateral Cêntricas: simetria radial
Filo Stramenopila
Bacillariophyta (diatomáceas)
Diatomáceas – modo de vida e nutrição
As diatomáceas são fotossintetizantes
Componentes importantes do fitoplâncton
(25% da produtividade primária aquática)
Estão presentes as clorofilas a e c e carotenóide fucoxantina
(fucoxantina confere a cor dourada às diatomáceas)
O polissacarídeo de reserva é a
crisolaminarina e é estocado em vacúolos.
Algumas vivem em simbiose com
Filo Stramenopila
Bacillariophyta (diatomáceas)
Diatomáceas – reprodução
Reprodução assexuada por fissão binária
(células filhas são sempre menores que as parentais)
Reprodução sexuada
Tipo gamética oogâmica (cêntricas) ou isogâmica (penadas) Na formação dos anterozóides, a teca é abandonada.
Os anterozóides são flagelados e nadam até a oosfera imóvel. O zigoto é grande e recupera o tamanho perdido durante as
Bacillariophyta (diatomáceas)
Filo Stramenopila
Chrysophyta (algas douradas)
Crisófitas – características gerais
O nome crisófita (algas douradas) vêm da
grande quantidade de fucoxantina
depositada nos plastídeos.
Algumas não apresentam paredes celulares,
outras apresentam escamas de sílica.
Assim como as diatomáceas, o carboidrato
Filo Stramenopila
Chrysophyta (algas douradas)
Crisófitas – modo de vida e nutrição
Grupo com cerca de 1000 espécies descritas
Abundantes em água doce e salgada
Podem ser coloniais ou unicelulares livres
Fotossintetizantes ou predadores de bactérias
Marés marrons
Superpopulações de algas douradas
Filo Stramenopila
Chrysophyta (algas douradas)
Crisófitas – reprodução
Reprodução assexuada:
Formação de zoósporos Fissão binária
Reprodução sexuada:
Tipo gamética oogâmica
Filo Stramenopila
Phaeophyta (algas pardas)
Algas pardas – características gerais
As algas pardas formam uma estrutura
corporal multicelular organizada
chamada de talo.
O talo é dividido externamente em três
regiões:
Apressório: fixa a alga ao substrato
Estipe: estrutura de sustentação das lâminas e condução.
Lâminas: estruturas laminares fotossintetizantes.
Filo Stramenopila
Phaeophyta (algas pardas)
Algas pardas – características gerais
Associadas às lâminas podem estar
presentes vesículas de ar, que auxiliam
na flutuação de talos grandes.
O tamanho do talo varia de
microscópicos a até 60 m (Kelps)
O nome do grupo vêm da cor do talo,
determinada pela fucoxantina.
Filo Stramenopila
Phaeophyta (algas pardas)
Algas pardas – reprodução
Reprodução assexuada
Formação de zoósporos diploides biflagelados Os esporos são formados nos esporângios
Reprodução sexuada
Apresentam ciclos de alternância de gerações
Filo Stramenopila
Phaeophyta (algas pardas)
Filo Rhizopoda
Características gerais
A característica marcante deste grupo é a formação de
pseudópodes
São utilizados na locomoção e na alimentação
São formados por mudanças de densidade de regiões específicas do citoplasma (endo e ectoplasma)
Filo Rhizopoda
Características gerais
As amebas podem apresentar estruturas acessórias à
membrana plasmática para sustentação
Amebas com carapaças
Material agregado do ambiente Secretada pela célula
Amebas nuas
São amebas sem carapaça
Algumas secretam uma camada de mucopolissacarídeo chamada de glicocálice
Filo Rhizopoda
Características gerais
Os pseudópodes utilizados na locomoção podem ser de
dois tipos
Lobopodios
Pseudópodes com a ponta arredondada São os mais comuns
Filopodios
Pseudópodes afilados e achatados
Os pseudópodes podem também
Filo Rhizopoda
Modo de vida e nutrição
A maioria dos rizópodos são heterotróficos de vida livre
São encontrados em todos os ambientes aquáticos Podem ser encontrados no solo úmido
Algumas espécies são simbiontes
Algumas são ectocomensais
Algumas apresentam associações com protistas e bactérias endossimbiontes
Algumas espécies são parasitas
Filo Rhizopoda
Modo de vida e nutrição
A captação do alimento pode ser por fagocitose e
Filo Rhizopoda
Reprodução
A mitose pode ser de vários tipos nos rizópodos
Reprodução assexuada
Fissão binária Fissão múltipla
Reprodução sexuada
Não se conhece ainda os modos de reprodução sexuada em rizópodos