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Academic year: 2021

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Levantamento da oferta de albergues da juventude da cidade de

São Paulo

Investigation of São Paulo youth hostels

Elisângela de Andrade elideandrade@hotmail.com

Orientador: Glauber Eduardo de Oliveira Santos

RESUMO: Os albergues da juventude são um meio de hospedagem acessível devido ao seu baixo custo e por proporcionarem a descontração do ambiente facilitando a troca de cultura e o aumento do ciclo de amizades, enriquecendo ainda mais a viagem. Dos dez albergues da juventude da cidade de São Paulo visitados, oito deles possuem o tipo de construção vertical, isto é, são sobrados ou prédios. Os albergues visitados possuem serviços como: roupa de cama, sala de TV, internet, e outros. A média geral entre o menor e o maior preço praticados é de R$ 41,92. A pesquisa revela ainda, informações sobre os equipamentos das unidades habitacionais, meios de reserva e formação educacional dos funcionários, dentre outros.

Palavras-chave: meios de hospedagem; albergues da juventude; serviços; São Paulo

ABSTRACT: Youth hostels are a way of lodging accessible due to its low cost and provide a fun environment to facilitate exchange of culture and increased circle of friends, further enriching the trip. Of the ten youth hostels in São Paulo visited, eight of them have the type of vertical construction, ie, they are townhouses or buildings. The hostels have visited services such as linen, TV room, internet, and others. The average between the lowest and highest price changed is R$ 41.92. The research also reveals, information on the equipment of the housing units, means of booking, and educational officials, among others.

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1 Introdução

O processo de evolução dos meios de hospedagem esteve atrelado aos meios de transporte, consequentemente os hoteleiros tiveram que se adaptar às mudanças e às exigências dos hóspedes. Entre os diversos tipos de hospedagem encontra-se a econômica, e nesta, há os albergues da juventude, os quais permitem acesso a um maior número de pessoas por terem preços mais baixos, e ainda, oferecem um ambiente descontraído, o que propicia as amizades e a troca de cultura entre as pessoas nas diversas localidades.

Este artigo teve como objetivo principal realizar um inventário da oferta de albergues da juventude da cidade de São Paulo. Nesses estabelecimentos buscou-se verificar a infraestrutura; a organização administrativa; as estratégias de divulgação e os preços praticados. Objetivou-se também comparar a oferta da rede Hostelling International (HI) com a dos albergues não pertencentes à rede. Para se obter tais informações foram feitas visitas pessoais e entrevistas com os proprietários ou supervisores dos albergues. Foram realizadas entrevistas em dez albergues, sendo que no período de realização da pesquisa haviam sido identificados quatorze albergues da juventude na cidade.

Este trabalho está organizado da seguinte forma: o capítulo 2.1 Meios de hospedagem aborda a história sobre o desenvolvimento dos meios de hospedagem desde a Antiguidade, as características dos hotéis de luxo e econômico e do meio de hospedagem alternativo, albergue da juventude. O capítulo seguinte, 2.2 Alberguismo mundial explora o desenvolvimento do alberguismo, a rede Hostelling International (HI) e os albergues independentes. Já no capítulo 3. Turismo da Juventude é mostrado a sua constituição e as características deste tipo de turismo. No último capítulo, 4. Albergues da cidade de São Paulo é feita a explanação do levantamento de albergues da cidade obtido através das entrevistas. Revela-se o resultado sobre os equipamentos nas unidades habitacionais, serviços prestados, estratégias de divulgação, preços dos albergues da juventude, etc.

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2 Albergues da Juventude

2.1 Meios de hospedagem

Os primeiros meios de hospedagem surgiram na Antiguidade. Segundo Campos e Gonçalves (1998), a criação do espaço para hospedagem surgiu na Grécia antiga, em Olímpia, onde ocorriam os jogos olímpicos e em consequência disto, foram criados os balneários e uma hospedaria para abrigar os visitantes desses eventos.

Durante o Império Romano, foram construídas muitas estradas, o que facilitava a realização de viagens. Gregos e romanos contribuíram para a evolução da hotelaria.

Segundo Oliveira (2001), os romanos viajavam por lazer, comércio e na conquista de outros locais. Nas estradas foram instaladas hospedarias e centros de tratamento termal.

Com a queda do Império Romano as viagens diminuíram, devido à falta de segurança das estradas, o que prejudicou as pousadas. Com isso, os mosteiros e outras instituições religiosas passaram a ser usadas como meio de hospedagem, pois eram mais seguras. Nestes abrigos, os hóspedes deveriam cuidar de sua alimentação, roupas de dormir, iluminação (uso de velas ou lampiões), etc.

No século XII as viagens na Europa voltaram a se tornar mais seguras e as hospedarias se estabeleceram ao longo das estradas.

Segundo Campos e Gonçalves (1998), em 1254 a França já possuía leis reguladoras da atividade hoteleira. Em 1514, os hoteleiros de Londres foram reconhecidos legalmente, ou seja, passaram de hostelers (hospedeiros) para innholders (hoteleiros).

Do século XIV até o século XVII, período do Renascimento Europeu, o deslocamento passou a ocorrer por motivos de negócios, ou seja, troca de mercadorias, busca de conhecimento, experiências, etc.

Em 1650, o meio de transporte consolidado na Europa era a diligência, carruagem puxada por cavalos, a qual contribuiu para a expansão da hotelaria. Posteriormente surgiram as ferrovias, e devido à capacidade dos vagões e sua velocidade, era desnecessário realizar pernoites. Em decorrência disto, os hoteleiros

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precisaram se adaptar ao novo meio de transporte e novos hotéis foram construídos no entorno das estações ferroviárias.

A partir do século XVIII ocorreram mudanças econômicas e sociais e o surgimento de novas tecnologias devido a Revolução Industrial, causando grande impacto ao Turismo. De acordo com os autores Inskeep; Fayos-Solá; Torre (apud Rejowski, 2002, p.44):

“a Revolução Industrial foi a causa de grandes mudanças sociais, entre elas a criação de uma classe média, o aumento de tempo livre e a procura das viagens recreativas, declinando em popularidade as grandes viagens turísticas da elite.”

Conforme Campos e Gonçalves (1998), no final do século XIX os hóspedes estavam mais exigentes e então surgiram os hotéis de luxo, como por exemplo: Savoy, Ritz, Carlton, e outros, seguindo a vocação dos novos trens e navios de passageiros da época.

Nos Estados Unidos os hoteleiros também tiveram que se adaptar com a chegada das ferrovias. Surgiram neste país, hotéis para dar suporte aos barcos fluviais, pois demoravam dias para serem consertados quando apresentavam problemas mecânicos. Estes também ofereciam hospedagem aos clientes, além de outros serviços.

A hospedagem no Brasil seguiu modelos europeus e norte-americanos. Os primeiros grandes hotéis foram construídos por imigrantes, os quais visualizavam uma oportunidade de êxito.

O crescimento da hotelaria brasileira iniciou em meados do século XIX, porém sua intensificação ocorreu após a II Guerra Mundial. Na década de 70 muitas empresas hoteleiras se instalaram ou se expandiram devido à criação da EMBRATUR (Empresa Brasileira de Turismo), a qual analisava projetos ligados à área e quando aprovados, o Banco do Brasil e outros bancos estaduais possibilitavam o financiamento.

De acordo com Aldrigui (2007), os meios de hospedagem podem ser classificados de diversas formas, e as mais utilizadas são: a oficial, a comercial e a independente.

A classificação oficial é um instrumento utilizado pelo Ministério do Turismo, inicialmente era de responsabilidade da EMBRATUR.

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Conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass)1 adotado, utiliza-se o símbolo estrela para identificação das categorias, em uma escala de uma a cinco estrelas. Este símbolo é de concessão exclusiva do Ministério do Turismo (Mtur). Os requisitos definidos para as categorias de cada tipo de hospedagem estão relacionados com os seguintes aspectos: serviços prestados, qualidade da infraestrutura de instalações e equipamentos, componentes relacionados com o desenvolvimento sustentável, tais como conceitos ambientais, relações com a sociedade e satisfação do usuário.

Quadro 1. Categorias dos tipos de hospedagem do SBClass Tipo do meio de hospedagem Categorias

1) Hotel 1 a 5 estrelas

2) Resort 4 e 5 estrelas

3) Hotel Fazenda 1 a 5 estrelas

4) Cama e Café 1 a 4 estrelas

5) Hotel Histórico 3 a 5 estrelas

6) Pousada 1 a 5 estrelas

7) Flat/Apart-hotel 3 a 5 estrelas Fonte: www.classificacao.turismo.gov.br acesso em 27/06/2011.

A adesão do empreendedor é voluntária e este deverá estar cadastrado no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (CADASTUR) do Mtur a fim de iniciar o procedimento de solicitação da classificação.

A construção desse novo sistema de classificação teve apoio do Conselho Nacional de Turismo (CNT), Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo – Fornatur e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), parceiro do Ministério do Turismo.

A classificação comercial é validada pelo consumidor ou mercado, como por exemplo o Guia Michelin e o Guia Brasil - Quatro Rodas.

Neste sistema de classificação, não são publicados todos os hotéis, restaurantes e atrações de uma cidade. É feita uma seleção de acordo com os

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critérios de avaliação desenvolvidos pelo Guia. Aqueles que são exibidos primeiro possuem melhor classificação.

Na classificação O Guia Quatro Rodas utiliza de uma a cinco casinhas para hotéis e flats e de uma a três barraquinhas para campings.

Já na classificação independente os hotéis se autodenominam “seis” estrelas ou “o melhor” sem que o consumidor tenha um parâmetro. As redes hoteleiras e associações são exemplos, porém estas possuem marcas que dão referência do tipo de serviço e qualidade que serão encontrados pelo cliente nos hotéis.

Entre os diversos tipos de hotéis encontram-se os de luxo, os quais de acordo com Powers e Barrows (2004) estão no topo da categoria de preço e geralmente possui de 150 a 400 quartos, decoração e móveis sofisticados, ampla variedade de serviços e amenidades.

Em contrapartida existem os hotéis econômicos muito utilizados por profissionais de vendas em suas viagens de negócios rotineiras.

Segundo Andrade, Brito e Jorge (2003), as tarifas reduzidas dos hotéis econômicos decorrem do fato de as instalações e serviços serem limitados ao essencial sem que a qualidade seja afetada.

Outro tipo de hospedagem econômica ou alternativa ou ainda extra-hoteleira são os albergues da juventude, voltados para o público jovem, os quais oferecem o mínimo de conforto em um ambiente descontraído, o que propicia as amizades e a troca de cultura de pessoas que viajam o mundo por um preço baixo.

De acordo com Beni (2000), são classificados como meios de hospedagem extra-hoteleiros os seguintes estabelecimentos: pensão, colônia de férias, albergues de turismo, pousada, flat, acampamento turístico, entre outros.

2.2 Alberguismo mundial

Há algumas definições de diversos autores sobre os albergues da juventude e suas características. De acordo com a Embratur (apud Giaretta, 2003, p.77):

“os albergues consistem em um meio de hospedagem peculiar de turismo social, integrado ao movimento alberguista nacional e internacional, que objetiva proporcionar acomodações comunitárias de curta duração e baixo custo com garantia de padrões mínimos de higiene, conforto e segurança.”

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Em 1909 na Alemanha o professor Richard Schirrmann criava programas de convivência para seus alunos. Posteriormente passou a organizar pequenas viagens de estudos, e desta forma, percebeu a oportunidade de se criar um local diferente da hospedaria para acomodar os alunos. (FBAJ, 2010).

Em 1912, surgiu o primeiro albergue da juventude – hostel, em Altena, Alemanha, o qual funciona até hoje contendo dormitórios, banheiros coletivos separados por sexo e cozinha. (Giaretta, 2003).

Durante a Primeira Guerra Mundial o fluxo turístico foi interrompido e consequentemente o alberguismo afetado, no entanto em 1919 formou-se um Comitê Central de Albergues da Juventude para dar continuidade ao movimento.

A partir de 1927 o alberguismo se desenvolveu em alguns países da Europa tornando-se internacional em 1932, quando foi criada a International Youth Hostel Federation – IYHF (Federação Internacional de Albergues da Juventude), a qual determina a política mundial da rede de albergues da juventude.

A Hostelling International (HI) “é a marca da organização sem fins lucrativos “International Youth Hostel Federation (IYHF) e de suas associações de albergues da juventude de todo o mundo”. (APAJ, 2011)

O alberguismo chegou ao continente americano em 1934, primeiramente nos Estados Unidos e quatro anos depois, no Canadá.

Durante a Segunda Guerra Mundial o fluxo turístico também foi interrompido devido às proporções do conflito, e neste período grande parte dos albergues foi ocupada como abrigo de emergência.

Ao final do conflito, com a destruição de muitos hostels, estes precisaram ser restaurados e o movimento passou a ser considerado como uma forma de reintegração da juventude européia. (APAJ, 2011)

No Brasil, segundo Giaretta (2003), Yone e Joaquim Trotta (professor), um casal de brasileiros que estudava em Paris e conheceu o movimento, resolveu implantar albergues da juventude e em 1965 foi instalado o primeiro na cidade de Ramos no Rio de Janeiro e em 1966 na cidade de São Paulo.

Devido à ligação do casal com a educação, estes buscaram formar convênios com estabelecimentos estudantis.

Em 1971 foi criada a Federação Brasileira de Albergues da Juventude (FBAJ), no Rio de Janeiro, a qual tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de

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albergues da juventude no Brasil, divulgar sua rede mundial e cooperar com as Associações Estaduais de Albergues da Juventude, realizar parcerias, participar de encontros da Federação Internacional de Albergues da Juventude entre outros.

Em 1984 foi criada em São Paulo a Associação Paulista de Albergues da Juventude (APAJ), a qual tem o objetivo de desenvolver o alberguismo no estado de São Paulo, por meio de divulgação, efetua reservas nacionais e internacionais e oferece alguns serviços aos associados. Esta é filiada à Federação Brasileira de Albergues da Juventude.

Em 1986 foi implementado um Plano Nacional de Albergues da Juventude, o qual foi assimilado como um dos projetos de turismo social pela Embratur (Empresa Brasileira de Turismo) contribuindo com o desenvolvimento do alberguismo brasileiro.

Já em 1987 foi feita uma grande divulgação do movimento pela mídia trazendo bons resultados, como o aumento do número de alberguistas e de empreendedores.

A partir da década de 90 com o uso da internet percebeu-se a necessidade de mudanças no sistema para que os albergues acompanhassem a evolução de seus usuários.

Segundo Giaretta (2003), a década de 1990 representou ao alberguismo brasileiro o período de solidez do movimento por meio da modernização da rede nacional, elaboração de procedimentos, ingresso na era da internet, entre outras ações.

Em 2000, passou a ocorrer via internet o sistema internacional de reservas, melhorando o processo de informações.

Há albergues da juventude pertencentes à rede Hostelling International (HI) e outros albergues independentes, ou seja, que não pertencem a rede alguma.

O termo albergue da juventude tem o mesmo significado que hostel, versão estrangeira. Para a Hostelling International (HI) a denominação “Albergue da Juventude” foi substituída em 2003 por “Hostel”. (APAJ, 2011)

Para adquirir a carteirinha de alberguista e se associar ao movimento, basta realizar a inscrição pelo site, pessoalmente na Federação, na Associação Estadual ou no próprio albergue e pagar uma taxa anual. Não há mais limite de idade para se tornar sócio da rede HI, embora o alberguista padrão seja o jovem universitário.

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A Hostelling International conta com cerca de 3,7 milhões de associados e mais de 4 mil albergues em 80 países. No Brasil são mais de 90 hostels espalhados por diversos estados da federação. (FBAJ, 2011)

3 Turismo da Juventude

O turismo da juventude é praticado por jovens e estudantes que geralmente viajam ao término de cursos escolares.

Embora os jovens tenham capacidade restrita de consumo, são grandes divulgadores dos locais visitados no meio em que convivem. (Oliveira, 2001; Rose, 2002)

Segundo Arrilaga (1976), as principais características do segmento são: gasto reduzido por dia, meio de transporte econômico, uso de alojamentos como albergues, preferência por locais naturais para a prática de esportes, etc.

Além das características do setor turístico, há também algumas modalidades, as quais constituem o turismo da juventude.

De acordo com Giaretta (2003), o turismo da juventude pode ser classificado por diversos motivos, entre eles: pelo tipo de hospedagem, por turismo associativo, turismo social, estudantil, de natureza, e outros.

Entre os meios de hospedagem voltados para os jovens, estão: os albergues da juventude, camping, residências estudantis, hospedagens de entidades religiosas focadas nos jovens, casas de famílias, etc.

O turismo associativo é estimulado por associações e organizações não-governamentais que realizam algum tipo de turismo ou lazer para a sociedade. Como exemplos de turismo associativo estão: os albergues da juventude, a associação cristã de moços (ACM), o clube dos escoteiros, o rotary club, a associação de mochileiros e aventureiros do Brasil, etc.

Os albergues da juventude, as viagens desenvolvidas por organizações e as colônias de férias são exemplos de turismo social. Já as viagens de intercâmbio, cursos no exterior, viagens e trabalhos no exterior, visitas técnicas, viagens de formatura estão relacionadas ao turismo estudantil.

Segundo Hunziker (apud Fuster, 1971, p.414) “turismo social é o conjunto de relações e fenômenos de ordem turística resultantes da participação das categorias sociais economicamente debilitadas”.

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O alberguismo, por sua organização é compreendido como turismo associativo. Como meio de hospedagem, se enquadra no turismo da juventude alternativo e por ser mais acessível devido o baixo custo, faz parte do turismo social.

No turismo de natureza encontram-se o ecoturismo, os diversos tipos de turismo de aventura (vôo livre, escalada, canoagem, mergulho, rappel, etc.) e safáris.

De acordo com Fennell (2002), ecoturismo é uma forma sustentável de turismo que tem como objetivo a experiência e o aprendizado sobre a natureza e deve incentivar a conservação ou preservação desta.

Em relação a Associação Cristã de Moços (ACM), esta surgiu na Inglaterra em 1844 e foi criada por George Williams no período em que teve início a Revolução Industrial.

Inicialmente, eram realizadas leituras de textos bíblicos para se obter integração e levar mensagens de otimismo aos jovens que buscavam trabalho na cidade. (ACM, 2011)

Posteriormente a ACM se expandiu por diversos países, possibilitando a junção da prática de atividade física com o desenvolvimento pessoal por meio de passeios, cursos, palestras, alojamentos em alguns centros, e ainda, a oportunidade de ampliar o ciclo de amizades, proporcionando melhor qualidade de vida.

O Rotary Club fundado em 1905, pelo advogado Paul Harris, hoje conhecido como Rotary International, é uma organização não-governamental, a qual promove a paz mundial por meio de programas humanitários, educacionais e de intercâmbio cultural. No Brasil, o primeiro Rotary foi fundado no Rio de Janeiro em 1922.

A fundação Rotária é patrocinada por doações de rotarianos e outros que acreditam em uma vida melhor, baseada nos trabalhos realizados pela fundação.

Os programas humanitários dão suporte aos projetos que oferecem assistência médica, alimentos, treinamento profissionalizante, entre outros itens, especialmente em países em desenvolvimento.

Nos programas educacionais são patrocinados 1.100 bolsistas anualmente para estudarem em um país no exterior. Bolsas estas, patrocinadas com fundos privados. (Fundação Rotária, 2011)

Já o escotismo, foi fundado em 1907, por Robert Baden-Powell, na Inglaterra, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento dos jovens por meio de valores

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que reforcem a autodisciplina, a lealdade, a responsabilidade e o respeito ao próximo. No Brasil a União dos Escoteiros foi fundada em 1924. Este movimento é baseado na Promessa e na Lei escoteira.

A Organização Mundial do Movimento Escoteiro estabeleceu como princípios do escotismo: a crença e vivência de uma fé, independentemente de qual seja; servir ao próximo; e o autodesenvolvimento. (Escotismo, 2011)

No escotismo o jovem participa de atividades físicas, excursão, acampamentos, primeiros socorros, estudo da natureza, cozinha, salvamento, entre outros, com a finalidade de que estes tenham uma vida saudável e exerçam a cidadania.

Em relação à Associação de Mochileiros e Aventureiros do Brasil (AMABR), em 1998 foi criada a página da internet por Claudio Vitor Mariano Vaz e somente em 2000 foi realmente fundada a Associação, feito um estatuto e registrado em cartório.(Inema, 2011)

A AMABR foi criada para facilitar o contato com outros viajantes aventureiros e proporcionar o conhecimento de outras culturas e regiões por meio da troca de informações.

Não são cobradas mensalidades dos associados, pois esta é uma associação sem fins lucrativos e as despesas são de responsabilidade dos diretores da mesma, patrocinadores e outros apoiadores.

Os associados têm desconto de 20% em campings, albergues da juventude, e hotéis conveniados à Associação. (Inema, 2011)

4 Albergues da cidade de São Paulo

O levantamento da oferta de albergues da juventude da cidade de São Paulo foi realizado através de visitas pessoais e entrevistas com os proprietários ou supervisores dos albergues, no período de abril a setembro de 2010. Sempre que possível, as características dos estabelecimentos foram registradas também em fotografia.

Inicialmente, por meio de pesquisa nos sites: www.hostelworld.com, www.hostels.com e www.hostel.org.br, foram identificados dez albergues da juventude. No decorrer da pesquisa outros albergues surgiram e, na medida do possível, foram incorporados ao trabalho.

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A pesquisa pretendeu abranger quatorze hostels, mas devido a dificuldades para agendamento das entrevistas, por indisponibilidade de horário dos responsáveis, concentrou-se em dez destes: Casa Club Hostel Bar, Oca Hostel, Olah Hostel, Ô de Casa, Okupe Hostel - Vl. Mariana, Okupe Hostel - Jardins, Lime Time Hostels São Paulo, Vila Madalena Hostel, Saci Hostel, Paulista Hostel, 3Dogs Hostel, São Paulo Hostel Downtown, Praça da Árvore Hostel e Sampa Hostel, estes três últimos pertencentes à rede Hostelling International. Não puderam ser pesquisados os seguintes estabelecimentos: Oca Hostel, Ô de Casa, Lime Time Hostels São Paulo e o Vila Madalena Hostel. As principais barreiras encontradas no levantamento destes albergues foram primeiramente para identificar todos os existentes naquele momento. Outra dificuldade encontrada está relacionada com os agendamentos das entrevistas e, durante as visitas, foi difícil registrar os tipos de UH´s (unidades habitacionais), número total de leitos e os preços, em razão da grande diversidade de realidades existentes.

Em dezembro de 2010 existiam dezoito hostels na cidade, oito dos quais surgiram neste mesmo ano. (SILVA, 2010).

Os albergues Hostel Vergueiro, Gol Backpackers, São Paulo Global Hostel, a Pousada dos Franceses, a Pousada e Hostel São Paulo e o 4 Friends Hostel por terem sido identificados após a conclusão dos trabalhos de campo, não foram contemplados nesta pesquisa.

A seguir há um mapa com a localização dos vinte hostels citados anteriormente. Percebe-se por este mapa que a maioria dos hostels está concentrada entre a Vila Mariana, Pinheiros e Jardim Paulista. A maior parte dos estabelecimentos está localizada relativamente próxima a alguma estação do metrô, o que facilita o acesso dos hóspedes ao meio de hospedagem e aos atrativos da cidade, como museus, bares, restaurantes, parques, etc.

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Figura 1: Localização dos albergues da cidade de São Paulo Legenda

Representa os dez hostels visitados.

Representa os quatro hostels identificados, porém não visitados por indisponibilidade de horário dos responsáveis.

Representa os seis hostels não contemplados na pesquisa devido a data de identificação dos mesmos ter sido posterior aos trabalhos de campo.

No questionário elaborado para a realização das entrevistas buscou-se obter as seguintes informações sobre os hostels: equipamentos e preços das unidades habitacionais (UH´s), equipamentos e serviços gerais, formas de reserva da hospedagem, estratégia de divulgação, tipos de diárias, tipo de construção do imóvel, número de empregados e formação educacional, taxa de ocupação nos últimos 12 meses, etc.

Para preservar a confidencialidade dos hostels adotou-se a não identificação dos mesmos sobre seus serviços, pois há informações que não são públicas.

Por meio da tabulação dos dados alcançados com as entrevistas, notou-se que os hostels possuem em média 5,9 UH´s coletivas e 5,2 privativas. Possuem ainda, em média 50,1 leitos e 7,8 UH´s com banheiro. Nota-se também, que destes dez hostels entrevistados somente um está apto a receber deficientes, conforme a tabela a seguir:

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Tabela 1: Equipamentos nas UHs

Equipamentos Total Média

UHs Coletivas 59 5,9

UHs Privativas 52 5,2

Para deficientes 1 0,1

Leitos 501 50,1

Com Banheiro 78 7,8

Armário com cadeado 59 5,9

Ventilador 106 10,6

Em relação aos serviços gerais, percebeu-se que todos os hostels oferecem roupa de cama, sala de TV, Internet, cozinha para o alberguista, lavanderia e serviço bilíngue. Em três dos hostels a roupa de banho não está disponível para todas as UH´s, ou é somente alugada. Chama a atenção que apenas um albergue possua acesso a deficientes. Gerador, piscina e sala de convenções foram encontrados em outros três hostels, sendo apenas um serviço em cada lugar.

Em dois dos hostels é oferecido churrasco em determinado dia da semana como forma de integração, e cobrado à parte, tal serviço não constava do questionário. Há um hostel que mesmo não possuindo restaurante, serve jantar em três dias da semana, também cobrando à parte. Um dos hostels, em determinados dias abre o bar ao público em geral, o que favorece o encontro entre pessoas.

Em alguns hostels há painéis, com fotos e informações sobre os principais atrativos turísticos da cidade. Também foi identificada, em um deles, uma programação interna: cinema e pipoca de graça em determinado dia, pizza à vontade em outro - mediante pagamento, final de semana com opções de balada, etc. No gráfico a seguir é possível visualizar os serviços prestados.

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Gráfico 1:Serviços Gerais dos Hostels

Nos hostels visitados o tipo de diária oferecido é com café da manhã, apenas um deles possui diária sem café da manhã, sendo esta opção exclusiva para mensalistas.

Em relação à forma de reserva do meio de hospedagem, todos os hostels fazem reserva no local, por telefone e internet. No entanto, nenhum deles aceita por fax. O meio de reserva mais utilizado nos dez hostels é a internet. Há ainda, outras formas de reserva utilizadas por alguns deles, como: voucher e indicação de hostels parceiros.

Se o hóspede está em um hostel e pretende se hospedar em outro Estado, deverá pagar uma taxa na recepção do hostel de origem, por meio de um voucher, que será descontada no hostel de destino. Na tabela a seguir pode-se visualizar os meios de reserva e o total de hostels que utilizam ou não o meio.

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Tabela 2: Meios de Reserva Reservas Total de hostels que

usam este meio

Total de hostels que não usam este meio

No Local 10 0

Por telefone 10 0

Por fax 0 10

Internet 10 0

Associação de Albergues 4 6

Para a compreensão dos preços aplicados pelos hostels visitados, foi utilizado o preço menor, o maior e a média destes. Para se obter o menor e o maior preço realizou-se uma divisão entre o preço divulgado pelo hostel de cada UH e o número de leitos, ou seja, a tabela de preços está baseada na capacidade de ocupação das UH´s. Desta forma, imaginou-se o valor pago por um hóspede solteiro em um quarto com os demais leitos sempre ocupados. Há casos em que alguns hostels já divulgaram o valor por pessoa para determinada UH.

Entre os preços praticados há muitas variações, por exemplo, nos hostels pertencentes à rede HI há preços diferenciados para sócios e não sócios. Já em um dos hostels independentes, há diferenciações nos preços de segunda à sexta-feira, nos finais de semana, e quando há eventos na cidade. Em outro, há preços diferenciados para mensalistas e diaristas, sendo que, para estes últimos, paga-se um valor de domingo à quinta-feira, e outro de sexta-feira e sábado.

Na tabela a seguir foi utilizado como padrão apenas os preços referentes ao sábado, para ilustrar os preços praticados no período das entrevistas, já que a variação era pequena entre os dias de semana e final de semana. Com o intuito de padronizar o valor praticado na rede HI e nos hostels independentes, utilizou-se os valores de não-sócios.

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Tabela 3: Preços Praticados

Hostel Preço menor

(R$) Preço maior (R$) Preço médio (R$) Sampa Hostel 40 50 45 Paulista Hostel 40 40 40 Saci Hostel 25 40 32,50 Olah Hostel 29 39 34

São Paulo Hostel Downtown 35,33 69 52,17

Praça da Árvore Hostel 38 60 49

Casa Club Hostel Bar 35 50 42,50

3 Dogs Hostel 34 49 41,50

Okupe Hostel Jardins 35 55 45

Okupe Hostel Vila Mariana 35 40 37,50

Média (R$) 34,63 49,20 41,92

De acordo com a tabela, o menor preço do Sampa Hostel (R$ 40,00), refere-se ao valor pago por um hóspede em um quarto coletivo de 8 pessoas. Já o maior preço (R$50,00), refere-se a um quarto suíte dupla (casal). Geralmente, os quartos com menor preço são os coletivos e os de maior preço são os individuais, ou para casal.

A média dos menores preços é de R$ 34,63 e dos maiores R$ 49,20. Já a média geral, entre os maiores e menores preços, é de R$ 41,92.

No gráfico a seguir é possível visualizar o que foi ilustrado na tabela de preços.

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Gráfico 2: Preços dos Hostels

Em relação ao número de funcionários identificou-se que os hostels possuem, em média 6,3 permanentes, 4,1 possuem curso superior ou estão cursando, 4,5 são bilíngües e apenas um possui deficiência. Segue tabela para visualização.

Tabela 4: Número de Funcionários e Formação

Nº Funcionários e Formação Total Média

Permanentes 63 6,3 Temporários 17 1,7 Com deficiência 1 0,1 1º Grau 5 0,5 2º Grau 30 3 Superior 41 4,1 Bilíngues 45 4,5

De acordo com informações dos entrevistados, as estratégias de divulgação utilizadas pelos hostels são: o uso de site próprio, sites de reserva como hostelworld, hostelbookers e Google. No geral, usa-se folders e banners e, em alguns casos, divulgação em lan houses, escolas e faculdades. Porém, o meio mais utilizado por todos é a internet.

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Em todos os hostels visitados os proprietários foram alberguistas um dia, e, em alguns deles, para sua criação foi utilizado tanto capital próprio quanto financiamento.

Parte dos proprietários teve a idéia de abrir um hostel na cidade, devido experiências que tiveram com viagens ao exterior. Identificaram também uma oportunidade de mercado para este meio de hospedagem.

O tipo de construção de oito dos imóveis é vertical, ou seja, são sobrados ou prédios.

A maior taxa de ocupação dos hostels nos últimos 12 meses varia entre 70% a 100%, sendo a menor entre 15% e 63%. Somente dois hostels não tinham dados da taxa de menor ocupação, por conta de sua recente inauguração, um mês antes da entrevista.

Os hostels da rede HI possuem seis premissas básicas: “segurança, higiene, conforto, hospitalidade, bom preço e meio ambiente.” (FBAJ, 2011). Considerando o conjunto de dados obtidos, não foi possível qualificar os hostels independentes no que se refere a estas características.

Abaixo há um gráfico ilustrando a oferta de albergues da juventude da cidade. Os números que constam no interior das colunas do gráfico representam o número de albergues inaugurados no ano especificado. Portanto, percebe-se que houve um crescimento a partir de 2006, quando surgiu um albergue, em 2008 surgiram três e em 2009 e 2010 surgiram seis, totalizando vinte albergues da juventude no período de 1998 à 2010.

Gráfico 3: Oferta de Albergues da Juventude na cidade

Ano de Inauguração Nº de

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A seguir há duas fotos dos hostels, tiradas durante as entrevistas.

Bar do Casa Club Hostel Bar Sala do Praça da Árvore Hostel

5 Conclusão

Dos albergues da juventude visitados, percebeu-se que todos oferecem os seguintes serviços: roupa de cama, sala de TV, internet, cozinha para o alberguista, lavanderia e serviço bilíngüe e, normalmente estes albergues são pequenos, ou médios, com poucos quartos e vários leitos.

Percebeu-se também, a necessidade de reforma dos hostels em relação ao acesso para deficientes, pois, dos visitados, apenas um está apto a receber pessoas nestas condições.

A internet é o meio de divulgação e reserva de hospedagem mais importante para os albergues da juventude, pois é através dela que pessoas do mundo inteiro têm acesso a todas as unidades, serviços e preços.

Em alguns dos hostels visitados foi possível notar o clima de descontração e amizade, favorecido pela realização de pequenas festas como forma de integração entre os hóspedes.

Por meio da tabela de preços notou-se que a variação de preços entre os albergues da rede HI e os independentes não é relevante.

Em comparação com o hotel Fórmula 1 da rede Accor, o qual é classificado como super econômico, seu preço varia entre R$ 129,00 e R$ 145,00 por noite, sendo que o quarto pode ser utilizado por até três pessoas, pois possui uma cama de casal e uma de solteiro suspensa. Seguindo a mesma lógica utilizada para os albergues, ou seja, considerando os demais leitos ocupados, o valor para cada

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hóspede poderia variar de R$ 43,00 a R$ 49,00, valor este em torno da média dos maiores preços dos albergues pesquisados. No entanto, os quartos destes hotéis dispõem de televisão, ar condicionado, relógio com despertador, banheiro com ducha e toalete separados. O café da manhã é cobrado à parte (R$ 7,00).

Em maio de 2011 foram identificados vinte e dois albergues da juventude e provavelmente ainda sejam instalados outros, em decorrência da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Caso seja confirmada a tendência de abertura de novos albergues, será necessária, por parte dos já existentes, a criação de novas estratégias de divulgação ou de diferenciais em seus serviços, para que se mantenham no mercado.

Uma hipótese para o crescimento da oferta de albergues da juventude na cidade pode estar relacionada com o aumento do poder aquisitivo da população e, consequentemente, o aumento do consumo, inclusive de viagens. De acordo com a Deborah Cavalieri, dona de albergue, “com o dólar mais baixo, os brasileiros estão viajando mais e acabam conhecendo albergues lá fora. Aí, quando viajam por aqui, querem albergue também.”(SILVA, 2010)

É possível que futuras inaugurações estejam vinculadas a essa nova demanda, a qual busca preço baixo e qualidade, proporcionada por este meio de hospedagem, além do ambiente diferenciado.

Por fim, é possível identificar que os albergues são mais acessíveis por seu baixo custo, oferecem os serviços de hospedagem essenciais e ainda, um ambiente descontraído. Como identificado durante a pesquisa, tem ocorrido o crescimento da oferta de albergues, o qual poderá ser mantido em decorrência dos próximos eventos e da melhora do poder aquisitivo da população.

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