Engenharia da Qualidade II
Regras do Jogo - Aula 01
FAJ – 6B
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Currículo
• Prof. Rafael A. Módolo
– Formação
• Mestrando em Engenharia Mecânica – Unicamp • Engenharia Mecânica - Unicamp (2007)
• Ecole Nationale Supérieure d’Arts et Métiers – Paris (França) – Atuação Profissional
– Atual
» GE Energy – Campinas
» FAJ (Docente e Assessor da Coordenação) » FAJ (Docente e Assessor da Coordenação) » Policamp (Docente)
– 2006 – 2008
» Consultor Empresarial (IMMACO Consultoria e Treinamento / Nortegubisian Consultoria e Treinamento)
» TLD Europe – Montlouis-sur-Loire (França) – Áreas de Interesse
• Gestão da Produção e da Qualidade
Agenda
• Ementa
• Regras do Jogo
• Plano de Ensino
• História da Qualidade e Contexto
• Exercício
Ementa da Disciplina
• Engenharia da Qualidade II
– Planejamento e Controle da Qualidade; Dimensões da Qualidade;
Normalização e certificação para a qualidade; Gestão da qualidade total; Metodologias e técnicas associadas à qualidade; Custos da Qualidade.
Regras do Jogo
• Horário das Aulas:
– 19:00 – 20:40 – 20:50 – 22:30
• A lista de presença todas as aulas, cinco minutos antes do intervalo
• Durante as aulas:
– Coloque o celular no modo vibratório;
– Somente atenda o celular em casos de emergência, e FORA DA SALA DE AULA;
– Computadores em sala de aula somente serão permitidos se alguma tarefa o requerer;
– Quaisquer outros equipamentos eletrônicos não serão tolerados;
Regras do Jogo
• Conversas e barulho durante as aulas não serão tolerados. Aqueles que atrapalharem seus colegas e o professor serão convidados a se retirar; • Alunos com dúvidas sobre a matéria também não serão permitidos!
– Fiquem à vontade para interromper o professor, caso tenham dúvidas.
Lembrem-se que suas dúvidas, muitas vezes, também são as dúvidas dos seus Lembrem-se que suas dúvidas, muitas vezes, também são as dúvidas dos seus colegas;
• Lembrem-se que o grande objetivo do professor é ensiná-los! Assim, sintam-se à vontade para procurar o professor, dentro e fora da sala de aula, sempre que necessário.
Objetivos
• Ao término da disciplina o aluno deverá:
– Reconhecer como a Qualidade evoluiu ao longo do tempo.
– Reconhecer a importância da Qualidade sob a perspectiva Estratégica – Dominar os requisitos da norma ISO 9001;
– Ser capaz de atuar ativamente na implantação da ISO 9001; – Ser capaz de elaborar Manuais e Políticas da Qualidade
– Ter noções básicas sobre técnicas de auditoria e auditoria da ISO 9001. – Ter domínio sobre os conceitos básicos da Estratégia Seis Sigma.
– Ter domínio sobre os conceitos básicos da Estratégia Seis Sigma. – Saber identificar e calcular os custos da qualidade e da não-qualidade
Competências e habilidades
• COMPETÊNCIAS:
– Recorrer aos conhecimentos teóricos adquiridos para a elaboração de soluções aos problemas da qualidade.
– Dominar os conceitos da qualidade e fazer uso das metodologias apresentadas.
– Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações, para tomar decisões e enfrentar problemas encontrados na vida profissional.
– Conhecer e expressar-se corretamente utilizando a linguagem voltada à área de engenharia
• HABILIDADES:
• HABILIDADES:
– Analisar, de forma qualitativa ou quantitativa, situações referentes à qualidade, identificar as possíveis problema, reconhecer suas implicações e propor formas de intervenção para criação de sistemas de gestão da qualidade.
– Diante de diferentes situações e contextos onde problemas de qualidade possam surgir, saber identificar as técnicas e métodos mais adequados e saber como aplicá-los.
– Utilizar de forma eficiente e eficaz os conceitos aprendidos, visando descrever e solucionar os problemas da qualidade de diversos âmbitos.
Programa da disciplina
• Contextualização da disciplina com as disciplinas anteriores
• Evolução do conceito qualidade e suas dimensões.
• Perspectiva Estratégica da Qualidade
• Norma ISO 9001
• Elaboração do Manual da Qualidade
• Auditoria da Qualidade
• Auditoria da Qualidade
• Estratégia Seis Sigma
• Custos da Qualidade.
Métodos de ensino e instrumentos pedagógicos
• O desenvolvimento dos conteúdos se dará por meio de
– Aulas expositivas;
– Exemplo de casos práticos;
– Exercícios didáticos em sala de aula; – Listas de exercícios;
Critérios de Avaliação
– 2 avaliações individuais, P1 e P2, valendo 80% e 60% da nota dos 1º e 2º bimestres, respectivamente.
– Um trabalho em grupo, valendo 20% da nota do segundo bimestre – Média das Atividades / Listas / Exercícios propostos, valendo 20%
da nota do primeiro bimestre.
– 20% da nota do 2º bimestre será dado pela avaliação integrativa. – 20% da nota do 2º bimestre será dado pela avaliação integrativa.
• B1 = 0,7*P1 + 0,2*Listas
• B2 = 0,6*P2 + 0,2*Integrativa + 0,2*Trab
Média para aprovação = 6,0
Plano de Ensino
• Bibliografia básica
1. CARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da
Qualidade: Teoria e Casos. Ed. Campus, 2005.
2. MARANHÃO, Mauriti. ISO Série 9000: Manual de Implementação: Versão 2000. – Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2006.
Atenção aos dois primeiros livros!
Serão nossos livros texto!
3. O’HANLON, Tim. Auditoria da Qualidade: Com base na ISSO 9001:2000 – Conformidade agregando valor. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
• Bibliografia Complementar
1. MIGUEL, P. A. C. Qualidade: enfoques e ferramentas. São Paulo: Artliber, 2001.
2. ROBLES JUNIOR, Antonio. Custos Da Qualidade: Aspectos Economias da Gestão da Qualidade e da Gestao Ambiental. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2003.
Cronograma da Disciplina
Nº AULA DATA /
AULA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 10/ago
• Apresentação do programa da disciplina, critério de avaliação, data das provas e bibliografia.
• Evolução do conceito Qualidade e suas dimensões.
• Contexto com Eng. da Qualidade I
2 17/ago
• Perspectivas estratégicas da qualidade
• Sistema de Gestão da Qualidade
• Gerenciamento para Qualidade Total (TQM) • 10 19/out • Elaboração do Manual da Qualidade • Política da Qualidade
11 26/out • Auditorias da Qualidade
13 7/nov • Atividades Multidisciplinares
13 9/nov • Modelo Seis Sigma
14 16/nov • Modelo Seis Sigma
• Custos da Qualidade
o Relação Custo x Qualidade
3 24/ago
• NBR ISO 9001:2000
o Introdução e interpretação dos requisitos.
4 31/ago • NBR ISO 9001:2000
o Interpretação dos requisitos.
5 12/set • Atividades Multidisciplinares
6 14/set
• NBR ISO 9001:2000
o Interpretação dos requisitos. o Alterações da Versão 2008
7 21/set • Revisão para 1º prova
8 28/set • Prova 1º bimestre
9 05/out • Elaboração do Manual da Qualidade • Política da Qualidade • Vista de Prova • 15 23/nov
o Relação Custo x Qualidade o Histórico do desenvolvimento
dos custos da qualidade o Custos de conformidade e
não conformidade, de Prevenção, de Avaliação de falhas, de Falhas
16 30/nov • Apresentação do Trabalho
17 05/dez • Atividades Multidisciplinares
18 07/dez • Prova 2º bimestre
19 14/dez • Vista de Prova
Datas importantes
• Prova 1º bim. - 28 de setembro
• Apresentação dos trabalhos - 30 de novembro
• Prova 2º bim. - 07 de dezembro
HISTÓRIA, CONTEXTO E CONCEITOS
BÁSICOS DA QUALIDADE
Engenharia da Qualidade
• É o conjunto de atividades operacionais, de gerenciamento e de
engenharia que uma companhia usa para garantir que as
característica da qualidade de um produto estejam nos níveis
nominais ou exigidos
O Histórico da Gestão
da Qualidade
Características
1) Concepção do produto até pós-venda.
2) Confiabilidade, Conformidade, Metrologia, Tolerância e Especificação –(Embrionários)
3) Foco do controle da qualidade – Produto (não o processo)
4) Final do século XIX – montadora Panhard e Levassor – não haviam dois carros iguais, até a 1ª. Guerra Mundial. (susto dimensional)
5) Revolução Industrial – Customização x Padronização
(produção em escala)
6) Invenção de máquinas e nova forma de organização do trabalho = Produção em Massa. (linha de montagem)(Taylor)(Inspetor-qualidade dos produtos)
7) Linha de montagem da Ford – 1908 a 1927 (atender a
O Conceito da Gestão
da Qualidade
História
Ambiente Produtivo
7) Linha de montagem da Ford – 1908 a 1927 (atender a demanda que era maior que a oferta)
8) Grande evolução – Conceito do Controle da Qualidade (especificação,tolerância ,conformidade)
9) Investir em Metrologia, Especificações
(intercambiabilidade e Inspeção)
10) Ainda nenhuma volta ao entendimento da necessidade do cliente e participação do trabalhador
11) 1924 – Gráficos de Controle – conceitos de estatística e o Ciclo PDCA.
12) 1930 – Controle da Qualidade – evolução com Sistemas de Medidas, Ferramentas de CEP , Normas Técnicas e Técnicas de Amostragem.
O Histórico da Gestão
da Qualidade
Características
• 13) 1930- Elton Mayo – Maslow – Motivação Humana
– grande influencia nos programas da qualidade –
pós-guerra – modelo japonês.
• 14) Pós - guerra – 1945 – ASQC – atualmente ASQ – Fundador - Joseph M. Juran – 1950 – JUSE (Japan Union of Scientists and Engineers)
• 15) 1950 – Qualidade com impacto nos custos – abordagem sistêmica.
• 16) 1951 – Juran – Planning and Practices in Quality Control – modelo que envolvia planejamento e apuração dos custos da qualidade.
• 17) Armand Feigenbaum – 1º. a tratar a qualidade de forma sistêmica – TQC o qual influenciou fortemente
O Conceito da Gestão
da Qualidade
História
Ambiente Produtivo
forma sistêmica – TQC o qual influenciou fortemente o modelo ISO – 9000 (international Organization for Standardization)
• 18) 1957 – Philip B. Crosby – Programa Zero Defeito.
• 19) Japão – Pós – Guerra - Deming e Juran – modelo Japonês – Estatística e Controle da Qualidade – participação dos trabalhadores e da alta gerência – Gestão da Qualidade – 1951 – Prêmio Deming; 1987 – EUA – Prêmio Malcom Baldrige ; Europa – 1991 – Prêmio Europeu da Qualidade; Brasil – 1992 - PNQ
O Histórico da Gestão da Qualidade
Características
• 20) Modelo japonês – CWQC – importantes contribuições
ao TQC – Ocidental. Taiichi Ohno – Modelo Toyota – Lean Production, grande influência na qualidade – MUDA – luta
contra o desperdício – eliminação da inspeção – devolver aos trabalhadores a responsabilidade pela qualidade que produziam – evitando a produção de peças defeituosas. (tempo real – não conformidade).
• 21) Kaizen – Melhoria Contínua – Maasaki Imai.
• 22) Modelo de parceria e alianças com fornecedores –
Keiretsu – redes de fornecimento – fator crítico com
padrões de qualidade assegurada muito diferenciadas • 23) Shigeo Shingo – eliminação de desperdícios da
qualidade – dispositivo a prova de erros – poka yoke e desperdício de tempos de preparação – SMED.
O Conceito da Gestão
da Qualidade
História
Ambiente Produtivo
desperdício de tempos de preparação – SMED.
• 24) Kaoru Ishikawa – Sete Ferramentas da Qualidade – CCQs.
• 25) 1970 – Modelo Japonês – aferição dos defeitos em
partes por mihão – Ocidente – ainda calculadas por
porcentagens.
• 26) 1987 – Expansão da Globalização – ISO – 9000 – barreira técnica as exportações – critério qualificador – passa usar a certificação e auditoria de terceira parte, credenciadas.
O Histórico da Gestão da Qualidade
Características
• 27) Indústria Automobilística – QS 9000 – ISO TS 16949. Específica.
• 28) 2000 – Revisão da série – ISO 9000:2000 – visão de Gestão da Qualidade e não mais de garantia, gestão por processos, gestão por diretrizes, e foco no cliente. • 29) 1996 – Gestão Ambiental ISO 14000.
• 30) Gestão da Qualidade moderna – recupera
atributos da época artesanal – (demandas do cliente e maior customização) porém customização em massa, ou seja, também com escala.
• 31) QFD (Quality Function Deployment)-proximidade
com o cliente e atividades de projeto como fundamentais para a satisfação do cliente.
O Conceito da Gestão
da Qualidade
História
Ambiente Produtivo
fundamentais para a satisfação do cliente.
• 32) Importância do cliente e a percepção da qualidade – como critério competitivo – vantagem competitiva – desdobramento das diretrizes.
• 33) 1980 – Motorola – Seis Sigma - - enfase no controle da qualidade – estatística – e na análise e solução dos problemas – DMAIC (define-measure-analyse-improve-control) e PDCA (plan-do-chek-act). Vai além de estatística, mas alinhamento estratégico da qualidade – relação custo – benefício dos projetos.
ATENÇÃO!!!!
• ATENÇÃO AOS TRÊS
(3) PRÓXIMO SLIDE!!!
– Eles são a chave para
– Eles são a chave para
a compreensão do
contexto e da
evolução da qualidade
ao longo do tempo!
Etapas na Evolução da Qualidade
• Inspeção: comparação de produtos com especificações• Controle Estatístico: inspeção através do uso de métodos estatísticos
• Qualidade Assegurada: uso de técnicas de prevenção, auditorias,técnicas de confiabilidade, análise dos custos da qualidade e não qualidade
• Gestão da Qualidade Total: qualidade presente em todas as atividades e funções da empresa, esforços coordenados na busca da qualidade total Eng. da
Qualidade I
Eng. da Qualidade II
O Histórico da Gestão da Qualidade
Modo Interesse
principal
Visão Ênfase Métodos Papel
Responsá-vel
Inspeção Verificação Problema a ser resolvido Uniformida de do produto Instru – mentos de medição Inspeção Classifica cão, conta-gem avaliação e reparo Departa-mento de Inspeção Controle Estatístico do Processo Controle Problema a ser resolvido Uniformida De do produto Menos inspeção Ferramen tas técnicas e estatísti cas Solução de proble mas – métodos estatís ticos Dep. Fabricação Engenharia Controle da Qualidade O Conceito da Gestão da Qualidade As Eras da Qualidade 4 Eras: 1 - Inspeção Garantia da Qualidade Coordena ção Problema a ser resolvido Proativo Toda a cadeia Cliente Projeto Processo Impedir falhas da qualidade Programas e Métodos Planeja mento, medição da qualidade e programas Todos os departa-mentos Alta Administra ção (superficial) Gestão da Qualidade Impacto Estratégico Oportuni-dade de diferen-ciação da concorrênci a Necessida-de de mercado e Cliente Planeja-mento estraté gico Objetivos Metas Estabele -cer metas, educação, treinamento Todos os departa-mentos Alta Administra ção 1 - Inspeção 2 - Controle Estatístico da Qualidade 3 - Garantia da Qualidade 4 - Gestão da Qualidade
O Histórico da Gestão da Qualidade
Abordagem Definição Frase
Transcendental
(valor por dinheiro)
Qualidade é sinônimo de excelência inata
“A qualidade não tem
pensamento nem matéria, mas uma terceira entidade
independente das duas...”
Baseada no Produto
(atratividade de mercado)
Qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda dos atributos do produto
“Diferenças na qualidade equivalem a diferenças na quantidade de alguns elementos ou atributos desejados” Baseada no Usuário (adequação ao uso)
Qualidade é uma variável subjetiva. Produtos de melhor qualidade atendem melhor aos desejos do consumidor.
“A qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos. Qualidade é adequação ao uso” O Conceito da Gestão da Qualidade Algumas definições da Qualidade 1- Transcendental desejos do consumidor. Dificuldade: agregar preferências adequação ao uso” Baseada na Produção (conformidade com as especificações)
Qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda do grau de conformidade do planejado com o executado. Foco na eficiência, não na eficácia
“Qualidade é a conformidade as especificações” “...prevenir não-conformidades é mais barato que corrigir ou refazer o trabalho”
Baseada no Valor
(satisfação do cliente)
Abordagem de difícil aplicação, pois mistura dois conceitos distintos: excelência e valor. Destacando os trade-off qualidade x preço. “Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável”. 2- Baseada no Produto 3- Baseada no usuário 4 –Baseada na Produção 5- Baseada no Valor
Gurus da Qualidade
• Algumas pessoas fizeram parte da história pela contribuição
teórica e pela intervenção em empresas. Hoje ele são conhecidos
como os Gurus da Qualidade
– Walter A. SHEWHART – W. Edwards DEMING – W. Edwards DEMING – Joseph M. JURAN – Armand FEIGENBAUM – Philip B. CROSBY – Kaoru ISHIKAWA – Genichi TAGUCHI
Walter A. SHEWHART
“A Qualidade é subjetiva e objetiva”
• Sua contribuição à área da qualidade foi desenvolvida na Bell Telephone Laboratories • Conhecido como o pai do CONTROLE
• Conhecido como o pai do CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Walter A. SHEWHART
• Criou os Gráficos de Controle
– O Sucesso dos Gráficos de
Controle
• Ferramenta visual, que poderia ser utilizada no ambiente de trabalho utilizada no ambiente de trabalho • Fundiu os conceitos de estatística
em um método gráfico de fácil utilização no chão de fábrica • Conseguiu aplicá-los à realidade
Walter A. SHEWHART
• Os gráficos de controle revolucionaram o controle da
qualidade
– Analisava os resultados das inspeções
• Anteriormente as inspeções apenas segregavam produtos com defeitos
– Permitiam distinguir entre causas comuns e causas especiais de – Permitiam distinguir entre causas comuns e causas especiais de
variação do processo.
– Saia-se de uma postura reativa, para uma postura proativa
• Entender e prever o comportamento do processo • Evitar novas ocorrências
Walter A. SHEWHART
• Propôs o Ciclo PDCA (plan, do, check, act)
–
Metodologia para Análise e Solução deProblemas
– Implementar melhoria com enfoque na – Implementar melhoria com enfoque na
Melhoria Contínua
– Os conceitos foram lapidados e difundidos por SHEWHART e seu discípulo, W.
W. Edwards DEMING
“Qualidade é a satisfação das necessidades do cliente, em primeiro lugar”
• Discípulo de SHEWHART
• Grande interesse pelas ferramentas estatísticas aplicadas ao Controle do Processo e pelo método de análise e solução de problemas por meio do ciclo PDCA
W. Edwards DEMING
• Foi enviando pelas Forças Aliadas ao Japão, no pós-guerra
– Proferiu palestras e treinamentos em técnicas de amostragem estatística
– Nessa época, formulou suas principais contribuições para a história da Qualidade
– Conviveu com os japoneses por quase 20 anos – Conviveu com os japoneses por quase 20 anos
• Neste período as empresas japoneses se revolucionaram em termos de qualidade
– DEMING passou a ser tratado como o pai do controle da qualidade no Japão – Foi criado o prêmio da qualidade no Japão: Deming Prize
W. Edwards DEMING
• O trabalho de DEMING foi fortemente influenciado pela cultura japonesa
– Visão estatística de DEMING enfoque nos dados. – Cultura Japonesa participação dos trabalhadores
e da alta administração no dia-a-dia, buscando qualidade e melhoria contínua (Kaizen)
• O Ciclo PDCA sistematizava o conceito de melhoria • O Ciclo PDCA sistematizava o conceito de melhoria
contínua
• DEMING sintetizou sua experiência no Japão em 14 pontos, ainda hoje enfatizadas na GQ em empresas em todo o mundo.
• A ênfase para a mudança organizacional é a
W. Edwards DEMING
• Os 14 pontos de Deming
– 1. Criar constância de propósito para tornar-se competitivo (melhoria continua)
– 2. Adotar uma nova filosofia gerencial
– 3. Acabar com a inspeção em massa
– 4. Acabar com a pratica de negócios somente baseada nos preços
– 5. Melhorar constantemente o sistema de produção e serviços
– 6. Instituir o treinamento
– 7. Estabelecer a liderança
– 7. Estabelecer a liderança
– 8. Acabar com o medo
– 9. Quebrar as barreiras entre departamentos
– 10. Eliminar slogans, exortações e metas
– 11. Eliminar cotas ou padrões de trabalho
– 12. Remover barreiras que não permitem o orgulho do trabalhador em seu trabalho
– 13. Instituir programas de educação e de automelhoria
– 14. Envolver todos da organização afim de alcançar a transformação.
Joseph M. JURAN
“Qualidade é uma barreira de proteção à vida”
“Qualidade é adequação ao uso”
• Iniciou sua carreira no departamento de estatística da Western Electric
Western Electric
• Atuou no Japão no pós-guerra, alcançando projeção mundial
• Ressaltava a grande envolvimento da alta administração e dos funcionário em vários aspectos da Gestão da Qualidade.
• Trabalhou o conceito de cliente interno em várias obras, movido pela forte noção de cliente-fornecedor demandado pelo sistema de puxar a produção
Joseph M. JURAN
• Ajudou a elevar a qualidade do âmbito operacional para o estratégico
• Propôs uma abordagem dos custos da qualidade
– Falhas (internas e externas) – Prevenção
– Prevenção – Avaliação
Joseph M. JURAN
• JURAN propôs a trilogia da qualidade
Planejamento
Qualidade
Controle Melhoria
Fonte: Juran (1988) apud http://www.aurelio.pro.br/qualidade/Gurus01.pdf, acessado em 09/08/08
Joseph M. JURAN
• Planejamento da Qualidade
– Estabelece os objetivos de desempenho e o plano de ações para atingi-lo
• Controle da Qualidade
– Consiste em avaliar o desempenho operacional, comprar com os objetivos e atuar no processo quando os resultados se desviarem do desejado
• Melhoria da Qualidade • Melhoria da Qualidade
– Busca aperfeiçoar o patamar de desempenho atual para novos níveis, tornando a empresa mais competitiva.
Armand FEIGENBAUM
“Qualidade é a composição total das
características de marketing, projeto, produção
e manutenção dos bens e serviços, através dos
quais os produtos atenderão as expectativas dos
clientes”
• O primeiro a tratar a qualidade do forma sistêmica
– Formulou o TQC em 1951
• TQC Total Quality Control
“Um sistema eficaz para a integração dos esforços dos diversos grupos
em uma organização, no desenvolvimento da qualidade, na manutenção e na melhoria da qualidade”
Kaoru ISHIKAWA
“Qualidade é satisfazer radicalmente ao
cliente, para ser agressivamente
competitivo”
• Teve importante papel na formulação do modelo japonês de controle da qualidade o CWQC
japonês de controle da qualidade o CWQC
(Company Wide Quality Control, ou Controle da Qualidade por toda a Empresa)
• Ajudou a difundir as ferramentas e técnicas de
análise e solução de problemas e gerenciamento da rotina
– As 7 ferramentas da qualidade começaram a ser amplamente utilizadas pelos Círculos de Controle da Qualidade – CCQ)
Genichi TAGUCHI
Qualidade é a diminuição das perdas geradas
por um produto, desde a produção até seu
uso pelos clientes”
• Focou as atividades de projeto (e não aquelas de produção), batizando a área de controle da
produção), batizando a área de controle da qualidade off-line (técnicas on-line são aquelas utilizadas no CEP)
• Para TAGUCHI, a única forma de satisfazer o cliente era criar um produto de qualidade robusta (robust quality)
Genichi TAGUCHI
• Áreas onde contribuiu
– Técnicas de DOE (design of experiment) – Função perda da qualidade
• Quanto mais afastada está a característica da qualidade do seu valor nominal, • Quanto mais afastada está a característica da qualidade do seu valor nominal,
maior é a “perda para a sociedade’, mesmo que esteja dentro dos limites de especificação.
• Assim, a redução das perdas se dá pela redução da variabilidade, e não pela conformidade às especificações!
Philip B. CROSBY
“Qualidade é conformidade as especificações”.
• Em 1957 lançou o programa Defeito Zero,
popular na época, tanto em programas
militares (mísseis) como nas empresas
militares (mísseis) como nas empresas
– Aproveitava noções de custos da qualidade propostas por JURAN, associados ao apelo gerencial e motivacional
Philip B. CROSBY
• Os 14 pontos de Crosby
1. Obter o compromisso da alta gestão com a qualidade
2. Instalar equipes de aperfeiçoamento da qualidade em todos os setores
3. Mensurar a qualidade na organização por meio de indicadores de qualidade, que deve indicar as necessidades de melhoria
4. Levantar os custas da não qualidade
5. Disseminar nos funcionários a importância da qualidade nos produtos ou serviços 6. Implantar o a sistema de ação corretiva
7. Planejar o programa zero defeito 7. Planejar o programa zero defeito
8. Treinar os inspetores e demais responsáveis 9. Instaurar o dia do zero defeito
10. Estabelecer os objetivos a serem alcançados 11. Eliminar as causas dos erros
12. Reconhecer publicamente os que atingem os objetivos e não realizar a premiação financeira
13. Instalar os círculos de qualidade para monitorar o processo 14. Realizar repetidamente os itens listados anteriormente
Outras Definições para a Qualidade
• Deming
– Qualidade é a redução da variabilidade. É o caminho para a
prosperidade, por meio do aumento da produtividade, da redução de custos, da conquista de mercados e da expansão do emprego.
• Ishikawa
– Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto
que seja sempre mais econômico, mais útil e sempre satisfaça o que seja sempre mais econômico, mais útil e sempre satisfaça o consumidor.
• Juran define qualidade de duas maneiras
– (1) A qualidade consiste nas características do produto que vão ao
encontro das necessidades dos clientes e, dessa forma, proporcionam a satisfação em relação ao produto
Qualidade é...
• ...fazer certo da primeira vez...
Qualidade e Competitividade
• Evolução dos fatores de competitividade
Década Fator de Competitividade
50/60 Custo
70 Qualidade
80 Flexibilidade 90 Tempo de Resposta
– À medida que um novo fator é estabelecido, ele deve ser rapidamente incorporado às organizações, visto que o fator anterior perde sua função de diferenciador e passa a ser visto como uma commodity do produto
Qualidade e Competitividade
• Desejos dos consumidores:
– Qualidade – Custo – Pontualidade – Lead time – Diversificação – Personalização – Inovação – ...
Qualidade e Competitividade
• Neste contexto, cabe às empresas
– se adaptar ao mercado, – reduzir custos,
– melhorar a qualidade de seus produtos, – aumentar sua produtividade,
– diversificar seus produtos – reduzir lead times.
– desta maneira a empresa garantirá sua sobrevivência a longo prazo face a um mercado de intensa competição.
• Qualidade é um conceito incorporado ao dia-a-dia das empresas,
tornando pré-requisito para qualquer melhoria competitiva.
Vantagens da Qualidade
EXERCÍCIO VALENDO NOTA!!!
Exercício (valendo nota para o bimestre)
• Leiam o texto (arquivo: TEXTO Gestão da qualidade.pdf)
• Em 3 pessoas, produzam um texto com, no mínimo, 35 linhas (para padronizar o trabalho de todos, irei definir papel, fonte e espaçamento: papel A4, margens 2,5cm, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento de 1 linha)
• TEMA:
– A evolução da qualidade ao longo do tempo. Ao final, acrescentem uma crítica (opinião de vocês) sobre a importância da gestão da qualidade para as empresas.
as empresas.
• ATENÇÃO:
– Frases copiadas de textos ou retiradas da internet, sem citação, implicarão em redução da nota!
– Citações bibliográficas são muito importantes, desde que as fontes sejam diversificadas. Muitas citações e poucas fontes implicarão em nota zero! – Incluam a bibliografia utilizada
• Entregue a atividade, impressa, ao professor no primeiro dia de aula presencial. Não será aceita a entrega após essa data.