SMS – SEGURANÇA, MEIO
AMBIENTE E SAÚDE
Parte 1
Riscos: Identificação e Conceitos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAShttp://www.cetesb.sp.gov.br
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
INSTRUTOR
José Geraldo Pacheco é professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Pernambuco. Doutorado em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ e Pós-Doutorado no Materials Science & Engineeering Department - University of Florida, EUA. Engenheiro de Segurança e Especialista em Higiene Ocupacional. Trabalhou 05 anos na Braskem Petroquímica, em Camaçari, BA, como engenheiro de P&D, e 08 anos na Universidade Federal da Bahia. Realiza pesquisa para Petrobras e CNPq, desde 2006, na área de processos com reação química e aplicação de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos na indústria. Realiza consultoria para Transpetro.
SMS – SEGURANÇA, MEIO
AMBIENTE E SAÚDE
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
PARTE 1
Introdução Diretrizes de SMSAcidente do trabalho e doença ocupacional Responsabilidade Legal Legislação Identificação de Riscos Doenças Ocupacionais Meio Ambiente Requisitos SMS NR6, NR7, NR9
QUESTÕES
1- Você almoça em casa e vai de carro?
2- Quantos copos descartáveis você usou hoje?
3- Uma torneira pingando gasta quanto de água
por ano?
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1 xicara/10 min, 1L/h, 24L/dia, 9000L/ano
4- Quantas vezes a Av. Rio Branco ou Cd. da
Boa Vista é varrida por dia?
6 vezes, custo de limpeza nas cidades: 40%
5- Hábito:deixar cair solvente no chão ou ralo
1 Galão de solvente contamina 1 MM Litros de água
6- Hábito: jogar óleo de fritura no ralo ou lixo
1 L de óleo contamina 1 MM Litros de água
MAIS QUESTÕES
1- Como um trabalhador limpa as maõs sujas de
graxa?
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
a) Estopa, b) Solvente (pele, pulmão, sangue, SNC), solvente + ruído = PAIR, c) Água e sabão, d) Não sujar, usar luva.
2- Um trabalhador faz reparo no telhado sem usar
cinto de segurança?
Hábitos pessoais
a) Fumar: até 50 doenças
(infarto miocardio, enfizema pulmonar)b) Atividade física regular:
Evita infarto miocardio, derrame cerebral, diabetesMaior produtividade
Menos doença, recuperação mais rápida.
c) Alimentação balanceada
d) Beber água
e) Dormir bem, mínimo de 7 h/dia
Hábitos pessoais
“Tudo o que fazemos tem uma conseqüência.
É preciso que estejamos atentos todo o tempo,
pensando nas conseqüências do que estamos
causando ao ambiente, aos colegas de trabalho,
aos nossos familiares, aos nossos vizinhos e a
nós mesmos, em decorrência de nossas
atividades.”
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Conscientização
Mudança de paradigmas
Novos hábitos Pró-Ativos: Prevenção
Impactos da atividade de limpar mãos sujas de graxa com solvente e estopa Curto Prazo
Alta Energia
Longo Prazo Baixa Energia
Produto fora de especificação -Produto com má qualidade -Retrabalho; - Perda de clientes e
de credibilidade
QUALIDADE
Acidentes (danos pessoais/ materiais); Incidentes Explosão, incêndio; Vazamento de solvente com intoxicação aguda e contato com a pele
- Perda de produção e de equipamentos; aumento de custos de manutenção e produto
-Trabalhadores incapacitados
- Perda mão de obra qualificada
SEGURANÇA
-Acidentes: vazamentos com
contaminação do solo e lençol freático; rios
- Liberação de VOCs no ar
- Poluição crônica, VOCs formam smog e Ozônio, efeito estufa
-Danos a plantas e animais
- Impacto ambiental hospitalar
MEIO AMBIENTE
Acidentes com doenças Ex. CCl3 (ilegal, hepatotoxico, parada cardíaca)
- Doenças: dermatoses de contato com solventes
- Leucopenia
SAÚDE E HIGIENE
-Vazamento com danos à
vizinhança
- Trabalhadores acidentados
-Família afetada por trabalhador
doente ou incapacitado - Solo e ar contaminado atinge vizinhança
RESPONSA-BILIDADE SOCIAL
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MEDIDAS DE CONTROLE
Controle na Fonte:
- Usar luvas evita sujar mãos e elimina limpeza das mãos (é controle no trabalhador em relação à evitar a graxa)
- Limpar com água e sabão e tratar efluente - Usar toalha lavável e reusável
- Treinamento para evitar sujar, alertar riscos, conscientizar Controle Fim de Tubo:
- Ventilação local exaustora para remover vapores
- Tratamento de resíduos (estopa, graxa+solvente) e efluentes aquosos contaminados
Controle no Meio:
- Ventilação geral - Armazenamento Adequado - Extintor de incêndio - Descarte adequado de resíduo Controle no Trabalhador:
- Máscara contra vapores, Treinamento
Atividade de limpar mãos sujas de graxa com solvente e estopa
Relação QSMS-RS
Um trabalhador estava muito resfriado e foi trabalhar. Perdeu a atenção e bateu um caminhão de solvente, causando um acidente.
A gasolina vazou e atingiu o solo e um rio. Pessoas pegaram gasolina para vender.
Pessoas passaram mau e adoeceram.
O vapor de gasolina encontrou uma faísca, causando uma explosão. Muitas mortes e lesões permanentes.
A água e solo poluídos causaram doenças na população. A entrega da carga atrasou, parando a produção de uma fábrica.
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SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E
SAÚDE
OBJETIVO
Capacitar profissionais
para Identificar e Controlar Riscos a Segurança,
Higiene, Saúde e Meio Ambiente e se adequar
às exigências legais e contratuais para Prestação de
Serviços em Engenharia e Química, com ênfase
na mudança de paradigmas e no comportamento
pró-ativo.
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1- Lava-jato de autos, Riscos de Acidentes: Mecânicos: cortes, queda em piso escoreegadio,
Químico: explosão e incêndio, intoxicação aguda com produtos de limpeza, inalação de gases em alta concentração e deficiência de O2
Físicos: queimaduras em contato com superficies ou líquidos quentes, choque elétrico
Ergonômico: levantamento de peso com postura inadequada Biológico: intoxicação biológica com alimento contaminado 2- Frentista de posto de gasolina
Mecânicos: atropelamento, queda em piso escorregadio,
Químico: explosão e incêndio, contato com a pele e inalação de vapores em alta concentração por vazamento de gasolina
Físicos: choque elétrico
Ergonômico: levantamento de peso com postura inadequada Biológico: dengue
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1- RISCOS EM CASA
Físicos: Choque elétrico, queimadura com calor
Mecânicos: Desabamento da casa, Queda em isso escorregadio, Queda em escada, Queda de altura em janelas sem tela de proteção
Biológicos: Atacado por insetos ou animais peçonhentos, Disposição inadequada de lixo
Químicos: Contato ou ingestão de Produtos Químicos, Vazamento de Gás com explosão
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Atividades - Exemplo
SEGURANÇA E SAÚDE
Estimativa OIT: No mundo
270 Milhões de acidentes
(2000.000 mortes)
(5400 homens e mulheres não retornam
ao lar por dia)
Industrias perigosas:
Químicas, siderúrgicas e mineração
Maior incidência de mortes: Construção
civil
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SEGURANÇA E SAÚDE
Acidentes no Brasil
491 000 Acidentes Registrados no Brasil em 2005 (4 acidentes / minuto)
2.708 mortes (10 mortos / dia)
7 % de crescimento (em relação a 2004) 39 % entre 20 e 29 anos 80 % Acidentes Típicos 14 % Acidentes de Trajeto 6 % Doenças Profissionais e do Trabalho
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MEIO AMBIENTE e Segurança
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1976, Jun. 10, 12:30h, Seveso, Itália
Madrugada, nuvem tóxica de TCDD (2,3,7,8 –
tetraclorodibenzeno-dioxina), Aviso às autoridades: meio-dia.
Centenas de intoxicações. Comunidade Européia: Diretiva Seveso
1984, Dez. 03, 2:00h-Bophal – Índia Union Carbide. Nuvem do defensivo isocianato de metila. 3.800 mortes Fortalecimento da FDA (Food and Drug
Administration)e da EPA (Environment
Protection Agency)
1986, Abr. 26 Acidente nuclear Chernobil
http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/riscos/acidentes/mexico.asp
MEIO AMBIENTE
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)1982, Nov. 19, 5:30h: Cidade do México PEMEX: Base de distribuição de GLP Explosão de uma série de BLEVEs 1974, Jun. 01, 17:00h: Flixborough Nypro Caprolactama. Explosão por vazamento 30 t ciclohexano em linha temporária para esvaziar reator. 28 Mortos
1984, Fev. 24, 22:30h: Vila Socó Vazamento de 700 mil L gasolina de duto Explosão 2h após coleta
2011, Mar. 10. Acidente Nuclear Fukushima, Japão, após Tsunami
MEIO AMBIENTE
Petrobras 2000: vazamentos de oleodutos na Baía de Guanabara e no Paraná Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional
(Pégaso).
R$ 8 bilhões. Atomação de dutovias. Redução e tratamento de efluentes, resíduos
e emissões.
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Fonte: Nakiri, O. H. Acidentes Ampliados. http://www.irb.gov.br/revista/294/artigotec-oswaldo-nakiri.htm 01/03/2007
POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO
AMBIENTE E SAÚDE
1. Educar, capacitar e comprometer
• Trabalhadores, Fornecedores, Comunidades, Interessados
2. Registrar e Considerar Desempenho em SMS
3. Promoção da saúde, Proteção do ser humano e Meio Ambiente Identificação, monitoramento e controle de riscos 4. Assegurar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de
projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida 5. Considerar a ecoeficiência das operações e produtos
minimizando os impactos
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http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_MeioAmbiente.html
15 DIRETRIZES DE SMS DA PETROBRAS
1. Liderança e Responsabilidade (de todos) * 2. Conformidade Legal: seguir as leis e normas * 3. Avaliação e Gestão de Riscos *
4. Novos Empreendimentos: devem ser sustentáveis 5. Operação e Manutenção: foco na prevenção 6. Gestão de Mudanças
7. Aquisição de Bens e Serviços: exigir critérios de QSMS dos fornecedores *
8. Capacitação, Educação e Conscientização * 9. Gestão de Informações
10. Comunicação *
11. Contingência: planos de contingência e treinamento 12. Relacionamento com a Comunidade
13. Análise de Acidentes e Incidentes
14. Gestão de Produtos: mínimo impacto negativo do produto 15. Processo de Melhoria Contínua *
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15 DIRETRIZES DE SMS DA PETROBRAS
1. Liderança e Responsabilidade
- Promoção da Política de SMS e Máximo Comprometimento - Responsabilização de cada unidade pelo seu desempenho em SMS e
das empresas contratadas
- Integração de SMS às suas metas de produção e rentabilidade
- Promoção da qualidade de vida da força de trabalho dentro e fora
da empresa 2. Conformidade Legal
- Permanente atendimento à legislação - Acompanhamento das mudanças na legislação - Cordialidade e colaboração com os órgãos competentes
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3. Avaliação e Gestão de Riscos
- Identificação e avaliação sistemática de riscos: frequência e consequências.
- Priorização e controle dos riscos - Avaliação periódica de riscos
- Gestão de Riscos
4. Novos Empreendimentos
- Padrões de excelência: projeto, construção, operação e desativação - Assegurar a conformidade dos novos empreendimentos com
especificação do projeto
- Considerar impactos sociais, econômicos e ambientais - Incorporar conceito de sustentabilidade: Mecanismos de
Desenvolvimento Limpo, Otimizar uso de água, energia e materiais.
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5. Operação e Manutenção
Práticas operacionais seguras que reduzam os riscos de acidentes. Verificação e atualização sistemáticas de todos procedimentos
operacionais.
Mecanismos rápido de identificação e correção de não-conformidades.
Inspeção e manutenção para segurança e integridade das instalações, de modo a assegurar sua confiabilidade. Identificação e monitoramento de impactos à saúde e ao meio
ambiente e redução de seus efeitos.
Preservem a saúde do trabalhador, diagnóstico precoce, atendimento imediato, interrupção de exposição, limitação de dano e reabilitação.
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6. Gestão de Mudanças
- Avaliar e controlar riscos inerentes a mudanças, do planejamento à incorporação ao processo. - Formalização de mudança, descrição, documentação e
divulgação.
- Garantia de que as mudanças atendam às exigências legais e aos procedimentos estabelecidos e a integridade.
- Identificação de novas necessidades decorrentes das mudanças, como capacitação da força de trabalho, intensificação de treinamentos e revisão de procedimentos e planos de contingência.
7. Aquisição de Bens e Serviços
· Inclusão, na contratação, de exigências específicas de SMS, verificação de seu cumprimento durante todas as etapas. · Garantia de que materiais e produtos a serem adquiridos
atendam às exigências estabelecidas de SMS.
· Avaliação de desempenho em SMS de contratados, correção de não conformidades, melhores práticas em SMS.
· Integração do desempenho de contratados no conjunto de indicadores de SMS de cada unidade.
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8. Capacitação, Educação e Conscientização
· Comprometimento explícito da gerência com a política e valores de SMS, de modo a sensibilizar a força de trabalho para seu cumprimento.
· Implementação, em todos os níveis, de programas de capacitação, educação e conscientização em SMS. · Programas que estimulem a adoção de comportamentos
seguros, saudáveis e de respeito ao meio ambiente, dentro e fora da empresa.
· Avaliação periódica dos trabalhadores em SMS. · Mecanismos de melhoria constante da capacitação
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9. Gestão de Informações
- Garantir o registro, atualização, armazenamento e recuperação de informações em SMS.
Política, valores, objetivos e programas de SMS; Legislação vigente e ações decorrentes de auditorias; Indicadores de desempenho;
Informações coletivas de saúde e exposição ocupacional; Avaliação e gestão de riscos;
Planos de contingência;
Investimentos realizados e seus benefícios.
- Observar o princípio de confidencialidade, preservar informações estratégicas da empresa e pessoal do trabalhador.
- Garantir a difusão de melhorias de desempenho em SMS. - Garantir opiniões, sugestões e esclarecer dúvidas.
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10. Comunicação
- Manuter canais permanentes de comunicação com:
órgãos reguladores, imprensa, trabalhador e comunidades vizinhas, informar os riscos e medidas adotadas para sua redução. - Garantia de que denúncias, reclamações e sugestões relacionadas a
SMS sejam registradas, analisadas e esclarecidas.
- Observância dos princípios de hierarquia e competência no que se refere à divulgação de informações que possam representar risco para qualquer atividade da empresa.
- Apresentação no Relatório Anual e em outros meios de comunicação de informações sobre o desempenho em SMS.
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11. Contingência
- Planos de contingência de cada unidade avaliados, revisados e atualizados, integrados aos planos de contingência regionais. - Esclarecimento e treinamento de comunidades expostas a riscos,
visando sua incorporação aos planos de contingência. - Adequação dos planos de contingência às variações de risco
eventualmente identificadas.
- Considerar impactos sociais, econômicos e ambientais decorrentes de possíveis acidentes.
- Assegurar divulgação dos planos de contingência a força de trabalho, órgãos externos, comunidades e partes interessadas.
- Treinamentos periódicos simulados com a participação de todos os envolvidos e posterior avaliação dos resultados.
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12. Relacionamento com a Comunidade
- Avaliação de impactos às comunidades, de SMS, social e econômico, de modo a evitá-los ou reduzir seus efeitos. - Avaliação por todo o ciclo de vida das atividades.
- Canais de comunicação com comunidades vizinhas, informar planos de contingência, considerando suas opiniões e sugestões. - Esclarecimento e treinamento das comunidades expostas e estimular
seu comprometimento com prevenção e contingência. - Programas de saúde e educação ambiental junto às comunidades
vizinhas e ações que promovam seu desenvolvimento sustentável.
13. Análise de Acidentes e Incidentes
- Procedimentos de identificação, registro e análise de acidentes e a quantificação das perdas.
- Identificação e tratamento de não-conformidades.
- Comunicação imediata de acidentes e atuação sobre conseqüências. - Registro de acidentes no respectivo indicador de desempenho. - Incorporação das lições extraídas dos acidentes visando à melhoria
constante dos sistemas de prevenção.
- Acompanhamento das medidas corretivas e/ou preventivas. - Acidentes graves com investigação externa à da unidade onde
ocorreu e da área corporativa de SMS.
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14. Gestão de Produtos
- Incorporação a todos os produtos da empresa de valores relacionados a SMS, desde a escolha de materiais, produção, embalagem e transporte até seu destino final.
- Fornecimento de informações adequadas e atualizadas sobre esses produtos, de forma a permitir sua utilização segura e/ou redução de eventuais riscos.
- Atribuição de prioridade ao desenvolvimento de produtos que atendam da melhor forma às exigências de SMS.
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15. Processo de Melhoria Contínua
- Atualização periódica da política, diretrizes e metas de SMS e conformidade com o Plano Estratégico da empresa. - Programa corporativo de avaliação da gestão de SMS.
- Planos de ação, com base nos resultados dessas avaliações, visando a prevenção e/ou correção de eventuais desvios.
- Aderência às normas internacionais de certificação em SMS e suas respectivas atualizações.
- Aperfeiçoamento constante dos indicadores de SMS de modo a torná-los cada vez mais precisos e uniformes, com conseqüente incentivo ao cumprimento das metas estabelecidas.
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SEGURANÇA NO TRABALHO
É a ciência que estuda a prevenção de acidentes no trabalho, através da eliminação ou do controle dos riscos. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
HIGIENE OCUPACIOAL
É a ciência que estuda a prevenção de doenças ocupacionais, através da eliminação ou do controle dos riscos ocupacionais.
PERIGO vs. RISCO
Perigo: é uma fonte ou situação que pode causar Dano (a materais, máquinas, equipamentos e meio ambiente) ou Lesão (a pessoas).
Exemplos
Risco: é um perigo associado a uma probabilidade de ocorrência.
Pirâmide de Bird
ACIDENTE DO TRABALHO
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Desvio:ação ou condição fora do padrão
Incidente:evento não não desejado em que não há perdade qualquer natureza.
Acidente:evento não planejado e não desejado em que há perda de qualquer natureza.
Acidente com afastamento: acidente em que o trabalhador é afastado de suas funções por um dia ou mais. INSS exige registro de CAT.
Perda: Qualquer tipo de dano às
pessoas
, aomeio ambiente
, àsinstalações
ou aoprocesso de
produção
.ACIDENTE DO TRABALHO
Conceito: Acidente é um evento indesejado que resulta em lesão pessoal ou dano material. Há transferência de grande energia em curto tempo Tipos de Acidentes: acidente típico e de trajeto
Incidente: Evento indesejável sem ocorrência de danos materiais ou lesões pessoais.
NBR 14280/99 “Acidente do trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão" (Cadastro de Acidentes do Trabalho - Procedimento e Classificação)
Lei 8213/91 (art. 19): “o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ...., provocando lesão corporal ou pertubação funcional que cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho,ou atenção médica para sua recuperação”
DOENÇA OCUPACIONAL
Lei 8213/91
Doença Profissional: Desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade (Distúrbio Osteo-muscular Resultante do Trabalho em digitadores faringite em professor -artrose em sedentários)
Doença do trabalho: Adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (pneumoconiose, silicose, câncer, desde que os agentes físicos, químicos ou biológicos estejam presentes no ambiente de trabalho).
Doença Profissional ou do Trabalho requer: Nexo Causal
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) (Resolução Nº 1.269 de 15.02.2006)
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ACIDENTES - CAUSAS
Atos inseguros: causas de acidentes que residem,
predominantemente, no fator humano.
Condições inseguras: refere-se ao ambiente físico de trabalho.
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DOENÇA OCUPACIONAL
Fatores que Determinam a Ocorrência de Doença (CAUSAS) • Tipo e característica do agente de risco
• Intensidade ou Concentração do agente de risco • Tempo de exposição
• Suscetibilidade do trabalhador
Efeitos dos Agentes de Risco • Incômodo, Irritação, Narcose, Dor, Falta de ar
Danos à Saúde: Doença; Diminuição da Expectativa de Vida; Diminuição da Resistência Física; Problemas de Reprodução
ACIDENTES – CAUSAS
(conceito moderno)1) Causas Imediatas: aquelas que causaram diretamente o
acidente, incidente ou desvio, sendo facilmente identificadas.
Origem: a) Pessoa: não seguir procedimento; não pedir
autorização; não ter atenção
b) Equipamento: não ter proteção que impede o acidente;
não ter equipamentos acessórios (ex.: carrinho)
c) Material: o material ou substância representa perigo
imediato: tóxico, asfixiante, inflamável, escorregadio, corrosivo, sem resistência
d) Ambiente: apresentar condição visilmente inadequada:
piso escorregadio, peça fora do lugar, piso irregular, com buraco ou escorregadio, calor, iluminação inadequada, acesso a áreas de risco
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ACIDENTES – CAUSAS
(conceito moderno)2) Causas Básicas (de origem): aquelas que são
originadas de uma sucessão de falhas que levam às causas imediatas do acidente, incidente ou desvio.
Origem: a) Pessoa: não ter treinamento; não ter
comunicação eficiente; não planejar antes da atividade; não fazer análise preliminar de risco
b) Equipamento/processo: não ter projeto adequadao; não
ser seguro; não ser baseado em tecnologia limpa
c) Material: não especificar material de boa qualidade e
resistente; não especificar material seguro
d) Ambiente: apresentar falta de projeto seguro e limpo:
lay-out seguro, conforto térmico, barreiras e sinalização,
sistema de escoamento de líquido, piso anti-derrapante, área segura de armazenamento
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Prevenção: Permissão para Trabalho (PT)
Documento interno emitido para realização de um serviço não rotineiro a ser realizado dentro das instalações da empresa, como manutenção, reparo, inspeção, construção, montagem ou desmontagem.A PT tem o objetivo de informar os riscos existentes em uma área da empresa e suas formas de prevenção, incluindo as atividades relacionadas aos serviços que serão realizados, visando garantir a integridade física das pessoas equipamentos e instalações.
A PT é emitida por pessoa qualificada e autorizada que possui conhecimento e responsabilidade sobre a área onde o serviço será realizado.
A PT possui validade durante o período de trabalho do requisitante, geralmente até o final do turno ou horário administrativo de trabalho.
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TOXICOLOGIA
Definição de toxicologia: estudo dos efeitos de compostos tóxicos e venenos sobre os organismos vivos.
Sinergia: quando um agente químico aumenta sua toxidade pela combinação com outros agentes, ex., perda auditiva agravada por exposição a tolueno
Antagonismo: quando um agente quimico diminui a toxidade de outro
Intoxicação Aguda: é a ação resultante da exposição
de curta duração a um agente com concentração elevada ou que pode ser absorvida rapidamente pelo organismo.
Intoxicação crônica: ocorre com exposição longa e repetida a um agente tóxico. Típica causadora de doença ocupacional.
Riscos e tipos efeitos sobre o homem
Solventes: depressor do SNC (HC), Hepatotóxico (CHCl3), Causa leucopenia (Aromáticos), câncer (Benzeno, n-Hexano)
Partículas: Pneumoconiose é uma doença crônica que se dá pela inalação e deposição de partículas no tecido pulmonar: silicose (sílica livre cristalizada), asbestose (amianto)
Metais: Chumbo (saturnismo), Mercurio (hidragismo, “mad hatter”, teratogênese).
Pressão: barotrauma, baropatia
Sobrecarga térmica: desidratação (cansaço e abatimento e debilidade física)
Custos de Acidentes e doenças Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Limites de Segurança
É a intensidade ou concentração do agente de risco que pode provocar um dano grave à vida ou à saúde do trabalhador.
Critérios:
-Intensidade ou Concentração IPVS - imediatamente perigosa à vida e à saúde. Ex. amônia = 400 ppm; 120 dB(A)
-IDLH = “Immediately Dangerous to Life and Health” - Limite inferior de explosividade
LEL = “Lower Explosion Limit” (Limite Inferior de Explosividade) - Limite de deficiência/enriquecimento de oxigênio: concentração < 19,5% ou >23% (NR33, espaço confinado)
OBS.: Deficiência máxima de oxigênio: concentração mínima de O2 em presença de gases asfixiantes simples é de 12,5% ao nível do mar (ppO2< 95 mmHg).
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Limites de Segurança
- Concentração mínima de O2 de trabalho: 18% vol.
-Espaço confinado: concentração de oxigênio no ambiente abaixo de 19,5% ou acima de 23,5% em volume ao nível do mar.
-Exemplos: • Ruído: > 120 dB(A) (decibéis) •Monóxido de carbono: 1200 ppm • Tolueno (tóxico):
IPVS = 2000 ppm (original), 500 ppm (revisado) LEL = 1,1 vol% = 11.000 ppm
• Metano (asfixiante simples): IPVS = 10%IPVS = 5000 ppm LEL = 5 vol% = 50.000 ppm Concentração de O2 ≥ 19,5 vol.%
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REF. http://www.cdc.gov/Niosh/idlh/108883.html
REF. www1.agric.gov.ab.ca/$department/deptdocs.nsf/all/agdex9038/$file/729-2.pdf?OpenElement
Limite de Exposição Ocupacional (ou Limite de Exposição)
É a intensidade ou concentração do agente de risco na qual a maioria dos trabalhadores possa estar exposta repetidamente, durante
toda sua vida laboral, sem sofrer danos à saúde. NR 15: Limite de Tolerância (LT) : 8h/ dia, 44 h / semana ACGIH: TLV (“Threshold Limit Value”): 8h/ dia, 40 h/ semana
São válidos para: - Trabalhadores Adultos e Saudáveis
- Sob acompanhamento médico periódico Exemplos: Ruído: 85 dB(A) (decibéis)
Monóxido de carbono: 25 ppm Tolueno: TLV = 50 ppm (ACGIH)
Metano: TLV = não definido ou 1000 ppm (Niosh)
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http://www.cdc.gov/Niosh/idlh/108883.html
Limite de Exposição Ocupacional
Limite de tolerância valor teto (LT-VT) corresponde à concentração máxima para um determinado agente químico
presente no ambiente de trabalho, e que não pode ser ultrapassado em momento algum da jornada de trabalho.
Limite Ambiental
Intensidade que não causa risco às pessoas ou meio ambiente Exemplos: Ruído (NBR10151): residencial 60 dB(A) (dia), 55
dB(A) (noite); industrial 70 dB(A) Monoxido de carbono: 30ppm (CONAMA, 1990 )
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RESPONSABILIDADE LEGAL
•Constituição Federal
•Leis trabalhistas e Normas Regulamentadoras
•Leis da Previdência
•Leis do Ministério da Saúde e da ANVISA
•Leis Municipais (ex. vistoria incêndio e de estabelecimento)
•Leis Estaduais (ex. coleta seletiva, Lei Estadual nº 13.047 ,
de 26 de junho de 2006)
•Leis ambientais: CONAMA
•Normas Administrativas do Órgão de Classe (ex. CREA)
•Normas Administrativas da Empresa ou do Órgão Público
•Codigo Civil •Codigo Penal
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
• Constituição Federal: Cap. II (Dos Direitos Sociais), art. 6º e 7º, segurança e saúde dos trabalhadores.• Leis, Códigos, Decretos, Medidas Provisórias, Resoluções, Portarias, Instruções Normativas (IN), Normas, Convenções
• Convenções da OIT - Organização Internacional do Trabalho, quando promulgadas por Decretos Presidenciais. • Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977), Cap. V, Segurança e Medicina do Trabalho.
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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Normas Regulamentadoras - NR (Ministério do Trabalho,Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978), Segurança e Saúde do Trabalho. Complementado por Leis, Decretos,
Portarias e Instruções Normativas, Normas Técnicas da Fundacentro, Acordos das Comissões Tripartites Paritárias
Permanentes.
Normas Regulamentadoras Rurais - NRR (Ministério do Trabalho, Portaria nº 3.067, de 12 de abril de 1988),
Segurança e Higiene do Trabalho Rural. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL Lei No. 8.213 de 24/7/91, Decreto No. 3.048, de 1999 • Acidente do Trabalho, Doença Profissional, Doença do Trabalho, CAT
• CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho): Comunicado à Previdência Social até 48h após o acidente
• Atitudes ilegais: Sub-notificação ou não registro de acidentes (em especial os casos leves); terceirização dos riscos (trabalhadores terceirizados)
• Benefícios da Previdência: Auxílio Doença (Previdenciário, Acidentário), Estabilidade, Auxílio Acidente, Aposentadoria (Especial, Invalidez)
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LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Constituição Federal de 1988- Sistema Único de Saúde (SUS), Lei Orgânica da Saúde - Lei Nº. 8.080, de 1990
Saúde do trabalhador: Ações de vigilância epidemiológica; Vigilância sanitária; Promoção e proteção da saúde; Recuperação e Reabilitação Norma Operacional de Saúde do Trabalhador
(Port. no. 3.008 de 1998) Orientação para Estados e Municípios Cabe aos Municípios
Manter uma unidade referência em saúde do trabalhador Atender ao acidentado e ao suspeito ou portador de doença
ocupacional
Realizar ações de vigilância nos ambientes de trabalho Sistematização e análise de dados
Cabe aos Estados
Capacitação e Controle da qualidade das ações do município Sistematização e análise de dados
Elaboração do perfil epidemiológico da saúde dos trabalhadores
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LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DO MEIO
AMBIENTE E CONAMA
Resíduos: Toda empresa deve elaborar seu inventário de resíduos. Tipos de Resíduos: Resíduos sólidos e pastosos; Efluentes líquidos aquosos ou oleosos; Emissões atmosféricas.
Norma ABNT 10.004 classifica os resíduos sólidos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública:
- perigosos: substâncias inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou patogênicos;
- inertes: não possuem constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água;
- não inertes: substâncias não enquadradas na classe dos perigosos ou na classe dos inertes.
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LEI ESTADUAL E PAPEL SÓCIO-AMBIENTAL
• Lei Estadual nº 13.047 , de 26 de junho de 2006
http://www.cprh.pe.gov.br/ctudo-secoes-sub.asp?idsecao=108&idlegislacao=528
Condomínios residenciais e comerciais, estabelecimentos comerciais e industriais e órgãos públicos
Coleta separada e Campanhas internas de coleta seletiva Lixo Orgânico e Lixo Seco Reciclável
Lixo Especial: PILHAS, BATERIAS, LÂMPADAS fluorescentes, couro, latas de tinta, venenos e solventes, Pneus ⇒ órgão municipal responsável
Celebrar contratos com associações de catadores de resíduos recicláveis
Ação individual: levar reciclados para Bompreço ou catador de reciclado Ação de condomínio: contrato com Emlurb (PCR), Trap. Emaús ou
Associação
www.igrejanova.jor.br www2.uol.com.brsciamnoticiasimgewaste
Computador, Som, TV,
Eletrodoméstico, Móveis Trapeiros de Emaus de Recife 81 3451-2247 Prefeitura do Recife: EMLURB 81 3081-0606 Supermercados Bompreço Central de Reciclaveis 81-3378 4960 Óleo de Fritura Papel Plástico Vidro Metal
Ecocelpe, João Barros 81-3426-7065
PAPEL SÓCIO-AMBIENTAL
RESPONSABILIDADE LEGAL: CÓDIGO CIVILArtigo 186: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Artigo 186: “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”
Responsabilidade Civil, Artigo 927: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa ...”
Responsabilidade Civil Geralmente é da Empresa
Artigo 949: “no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido”
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RESPONSABILIDADE LEGAL: CÓDIGO PENAL
Artigo 121: Dos Crimes Contra a Vida “Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o causador do evento fica sujeito: 1º - se resulta morte do trabalhador
§ 3º - detenção de 1 a 3 anos.
§ 4º - aumento da pena de um terço se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão.”
Artigo 129: Das Lesões Corporais
”Se resulta em lesão corporal de natureza incapacidade permanente para o trabalho:
§ 2º - Reclusão de 2 a 8 anos.
§ 7º - aumento de um terço da pena se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão."
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Artigo 132: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo
direto e iminente.” PENA: detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
OS CRIMES
CULPOSO: resultante de um ato de imprudência, negligência ou imperícia do agente.
DOLOSO: aquele em que o elemento subjetivo é o dolo, isto é, em que o agente quis diretamente o resultado ilícito ou
assumiu o risco de produzi-lo. MODALIDADES DA CULPA Artigo 18: IMPRUDÊNCIA: É atitude em que o agente atua com precipitação, sem cautela. Exemplo: dirigir em velocidade incompatível com o local e as condições da estrada ou do tempo; dirigir com sono.
NEGLIGÊNCIA: é inércia psíquica, a indiferença do agente que não toma cautela exigível por displicência.
Exemplo: Dirigir sem revisar freios ou com pneus gastos; Não colocar avisos junto a valetas abertas; Não deixar freado o automóvel quando estacionado; Deixar substância tóxica ao alcance de crianças.
CÓDIGO PENAL, Artigo 18:
IMPERÍCIA: é a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no exercício da profissão. O agente não considera o que sabe ou o que deve saber.
Exemplo: dirigir um automóvel sem saber; fazer uma cirurgia sem o conhecimento necessário.
A imperícia pressupõe a qualidade de habilitação. No caso de dirigir sem habilitação é imprudência.
Estas modalidades podem coexistir no mesmo fato. Ocorre negligência e imprudência ao dirigir com pneus gastos e em alta velocidade. A RESPONSABILIDADE PENAL É IMPUTADA AO INDIVÍDUO: Gerente Geral
Responsável Técnico Engenheiro de Segurança Trabalhador
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PAPEL DAS INSTITUIÇÕES NA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Vídeo: Quem é quem
•Fundacentro
•Sindicato dos trabalhadores
•Papel do trabalhador
•Sindicato dos empregadores
•Superintendência regional do trabalho (antiga delegacia
regional do trabalho – DRT)
•Previdência social
•Procurador da Previdência social
•Ministério público do trabalho
•Ministério público estadual
•Ministério público federal
•Comissão tripartite paritária permanente- CTPP
•Centro de saúde do trabalhador municipal e estadual
TIPOS DE PERIGOS E RISCOS
PERIGOS E RISCOS DE ACIDENTES Origem: MECÂNICOS FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS e FATORES PSICOSSOCIAISDepartamento de Engenharia Química (José Geraldo)
PERIGOS E RISCOS DE DOENÇAS Origem: MECÂNICOS FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS e FATORES PSICOSSOCIAIS
ACIDENTES FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS
RISCOS DE ACIDENTES
São aqueles que podem provocar um acidente ou seja uma transferência de energia intensa e aguda, podendo provocar danos ao trabalhador ou danos materiais. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
Origem Mecânica: Atingido por de objeto em movimento
Queda, cargas içadas, telhas, Movimentação de cargas
REF. MATERIAL TREINAMENTO - PETROBRAS - TA SUAPE
Queda de Altura Andaimes
Desmoronamento de Terra em Obra
RISCOS DE ACIDENTES
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Origem Mecânica
PISO DESNIVELADO SEM SINALIZAÇÃO PISO ESCORREGADIO
ARRANJO FISICO INADEQUADO PARTÍCULAS VOLANTES QUEDA DENTRO DE SILOS
CORTE NO MANUSEIO DE FERRAMENTAS/FACAS ROMPIMENTO DE SISTEMAS PRESSURIZADOS:
- LÍQUIDO OU GÁS
- VASOS, REATORES, CALDEIRAS, TUBULAÇÃO - PRODUTOS INERTES, INFLAMÁVEIS,
CORROSIVOS OU EXPLOSIVOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO FERRAMENTAS INADEQUADAS OU COM DEFEITO
RISCOS DE ACIDENTES
Origem Física
Choque elétrico (aterramento inadequado, fio exposto, subestações elétricas)
Prevenção em eletricidade:dij., terra, dr, pára-raios Exposição è temperaturas extremas (Queimadura em superfícies e líquidos quentes ou frios), Acidentes causados por exposição ao calor ou frio intenso.
Balanço de energia no trabalhador.
Exposição à radiação ionizante intensa (fonte radioativa em hospitais, gamagrafia)
Exposição à radiação não ionizante intensa: ultravioleta, radiofrquência
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RISCOS DE ACIDENTES
Origem Química EXPLOSÃO E INCÊNDIO
QUEIMADURA QUÍMICA: ÁCIDOS, BASES
MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS: SOLVENETS ORGÂNICOS NA PELE
ARMAZENAMENTO INADEQUADO: DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS
Inalação de gases, vapores ou poeiras em excesso Diferença entre gases e vapores
ESPAÇO CONFINADO (ATMOSFERA INADEQUADA) Densidade de gases/vapores proporcional à MMolecular Projeto adequado de casa de gases
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RISCOS DE ACIDENTES
Origem ErgonômicaLevantar Peso com Postura Inadequada (sem cinto de postura)
Monotonia e Repetividade
Imposição de Ritmos Excessivos de Produtividade Trabalho em Turno e Noturno
Pressões Psicosociais
Origem Biológica Animais peçonhentos
Mamíeros: cachorro, rato
Animais marinhos: tubarão, água viva Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
RISCOS DE DOENÇAS
São aqueles que podem provocar doenças ocupacionais ao longo da vida laboral do trabalhador. Geralmente atinge o trabalhador de forma lenta e a doença aparece ao longo dos anos.
Um acidente pode provocar doença como consequência do dano inicialmente causado ao trabalhador de forma aguda.
AGENTES DE RISCOS FÍSICOS
RUIDOS E VIBRAÇÕES
(MÁQUINAS, ESCOAMENTO DE GÁS, COMPRESSORES, MANUTENÇÃO)
TEMPERATURAS EXTREMAS (CALOR / FRIO)
(FORNOS, QUEIMADORES, CALDEIRAS, FRIGORÍFICOS) UMIDADES EXTREMAS (ALTA E BAIXA UMIDADE)
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
AGENTES DE RISCOS FÍSICOS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
(MANUTENÇÃO: SOLDA, ULTRASOM) RADIAÇÃO IONIZANTE: (INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO: GAMA-GRAFIA, RAIOS-X)
AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS Substâncias Sólidas e Liquidas
Contato direto ou ingestão GASES
GASES INERTES (CH4, N2): ASFIXIANTE SIMPLES CONCENTRACAO DE OXIGENIO > 19,5% A 1 atm GASES TÓXICOS: CO É ASFIXIANTE QUIMICO IRRITANTES: (HCl,NH3)
Gás pode alcançar concentração máxima de 100%, matando por asfixia
AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
VAPORES LÍQUIDOS NA FASE GASOSA
Hidrocarbonetos: BENZENO, TOLUENO, ÁLCOOL A concentração máxima de vapor na atmosfera é a concentração de saturação que depende da temperatura ambiente. Exemplo: Benzeno a 25 oC Concentração Máxima: 0,419 kg/m3 = 131000 ppm = 13 % vol. NÉVOAS GOTÍCULAS DE LÍQUIDO
Via RUPTURA MECANICA (>0,5 micron): spray marinho
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POEIRAS
ORIGEM MECÂNICA (0,5 - 200 micra) :
MANUSEIO DE PÓS, ESMERIL, JATEAMENTO, PINTURA, POLUIÇÃO “INDOOR”
PÓ DE MADEIRA; PÓLENS
NEBLINAS (ORIGEM TÉRMICA)
GOTÍCULAS DE LÍQUIDO CONDENSADAS (<0,5 micron) : ÁCIDO NÍTRICO, CLORIDRICO, VAPOR D’ÁGUA
Neblina acida Vapor de agua condensado
FUMOS
ORIGEM TÉRMICA (VAPOR SOLIDIFICADO) (0,001 - 0,5 mícron) :
SOLDA, FUNDIÇÃO
AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
FUMAÇA
ORIGEM TÉRMICA (<0,1micron) : PARTÍCULAS DA COMBUSTÃO
IMCOMPLETA, FULIGEM
RISCOS ERGONÔMICOS (NR 17)
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
1) POSTURA INADEQUADA 2) ESFORÇO FÍSICO INTENSO 3) MONOTONIA E REPETIVIDADE
4) IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS DE PRODUTIVIDADE
5) TRABALHO EM TURNO E NOTURNO 6) PRESSÕES PSICOSOCIAIS
7) EQUIPAMENTOS INADEQUADOS
8) ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
9) EQUIPAMENTOS DEFEITUOSOS
10) ILUMINAÇÃO INADEQUADA 11) CONFORTO TÉRMICO INADEQUADO 12) CONFORTO DE RUÍDO INADEQUADO
RISCOS BIOLÓGICOS
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
VÍRUS:
Ex,: Gripe, Rubéola , Hepatites virais, AIDS, Herpes, HPV,, Denguewww.lincx.com.br
BACTÉRIAS E BACILOS:
Bacilo Clostridium botulinum: intoxicação alimentar; Leptospira: leptospirosis que infecta a animais selvagens e ratosFUNGOS
PARASITAS: protozoários
PRODUÇÃO DE METAIS
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)ALUMÍNIO, AÇO, COBRE, FERRO-MANGANÊS PROCESSOS
1. MANUSEIO DO MINÉRIO 2. FUNDIÇÃO / COQUERIA
PROCESSOS DE PREPARAÇÃO DE METAIS 1. JATEAMENTO
2. ESMERILHAMENTO
3. POLIMENTO: POEIRA: METAIS, SÍLICA 4. LIMPEZA ÁCIDA E ALCALINA: RISCOS NÉVOAS ÁCIDAS E ALCALINAS
GASES: NOx
PREPARAÇÃO DE METAIS
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5- SOLDAGEM: fumos, NOx, O3 6- DESENGRAXAMENTO:a vapor ou a frio solventes hidrocarbonetos clorados. RISCOS: VAPORES TÓXICOS; NÉVOAS ALCALINAS 7- PINTURA: RISCOS VAPORES, PARTÍCULAS
USINAGEM DE METAIS: TORNO, FRESADORA, LIMADORA RISCOS: FÍSICOS: RUÍDO, CALOR
ERGONÔMICOS E BIOLÓGICOS ACIDENTES:PARTÍCULAS VOLANTES; CORTES
QUEDA DE OBJETOS; ELETRICIDADE QUEDA DE ALTURA
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USINAGEM DE METAIS RISCOS QUÍMICOS
1-POEIRAS: METAIS (COBALTO), E DE ESMERIL 2-NÉVOAS DE ÓLEOS E FLUIDOS DE USINAGEM: emulsionadores, inibidores de corrosão, biocidas, anti-espumantes, aditivos para água, álcois, éteres, surfactantes
3-VAPORES DE SOLVENTES
SOLDAGEM: ARCO ELÉTRICO, TIG/MIG, MAÇARICO RISCOS FÍSICOS: RUÍDO, CALOR, CHAMA, RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE (INFRAVEMELHO, ULTRAVIOLETA) ERGONÔMICOS E BIOLOGICOS
ACIDENTES: PARTÍCULAS VOLANTES, CORTES, QUEDA DE OBJETOS, QUEDA DE ALTURA,
ELETRICIDADE, EXPLOSÃO E INCÊNDIO: ACETILENO E O2
SOLDAGEM
ARCO ELÉTRICO, TIG/MIG, MAÇARICO
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
RISCOS QUÍMICOS 1- POEIRAS: METAIS E DE ESMERIL
2- FUMOS METÁLICOS 3- GASES:
FLUORETOS, OZÔNIO, NO2, CO, DECOMPOSIÇÃO DE HIDROCARBONETOS CLORADOS 4- FUMAÇA DA QUEIMA DE FUXOS DE SOLDA
(RESINAS)
CONSTRUÇÃO
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)PROCESSO
ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO: Sílica, acidentes, ruído de impacto ESTRUTURAS DE AÇO: acidentes, ruído
SOLDA: fumos, radiação UV, calor
PREPARO CONCRETO (CIMENTO, AREIA, BRITA): sílica, poeira, alergia, contato pele
PINTURA: partículas, vapores de solventes ESMERILHAMENTO: sílica, poeira, ruído
ELETRICIDADE: acidente
MONTAGEM: queda altura, queda de objetos, ruído MARCENARIA: pó de madeira, ruído, mutilação RISCOS ERGONÔMICOS EM TODAS ETAPAS
PETRÓLEO E PETROQUÍMICA
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
PROCESSOS PREPARAÇÃO DA CARGA REAÇÃO QUÍMICA
SEPARAÇÃO: (DESTILAÇÃO, FILTRAÇÃO, EXTRAÇÃO) EXTRUSÃO DE POLÍMEROS
EQUIPAMENTOS
Válvulas ; Flanges ; Tubulações ; Bombas ; Compressores Reatores ; Colunas de destilação ; Fornos ; Extrusoras de polímeros
PETRÓLEO E PETROQUÍMICA
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
RISCOS QUÍMICOS 1- GASES: HCl, AMONIA, H2S, NOx
2- VAPORES ORGÂNICOS: HIDROCARBONETOS: BENZENO, AROMÁTICOS; ÁLCOOIS; ÉTERES;
ALDEÍDOS; CETONAS
FÍSICOS: RUÍDO, CALOR, RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE (INFRAVEMELHO,
ULTRAVIOLETA) ERGONÔMICOS E BIOLOGICOS ACIDENTES: PARTÍCULAS VOLANTES, CORTES, QUEDA DE OBJETOS, QUEDA DE ALTURA, ELETRICIDADE, EXPLOSÃO E INCÊNDIO
BATERIAS CHUMBO - ÁCIDO
Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)
BIODIESEL E AGROINDÚSTRIA 1 - Colheita 2 - Descasque 3 - Cozimento Semente 4 - Esmagamento Semente 5 - Fabricação do Biodiesel