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Características produtivas e heterobeltiose de híbridos interespecíficos do gênero Paspalum l.

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RIO GRANDE DO SUL

MURILO HEDLUND DA SILVA

CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E HETEROBELTIOSE DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM L.

Ijuí – RS 2018

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MURILO HEDLUND DA SILVA

CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E HETEROBELTIOSE DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM L.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientador: Prof. Dr. Emerson André Pereira

Ijuí – RS 2018

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Silva M. H. Características Produtivas E Heterobeltiose De Híbridos Interespecíficos Do Gênero Paspalum L. Ijuí: Departamento de Estudos Agrários, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; 2018.

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MURILO HEDLUND DA SILVA/Pesquisa com forrageiras

CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS E HETEROBELTIOSE DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM L.

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia – Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita.

Ijuí, 06 de dezembro de 2018.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Prof.(a) Doutor (a): Emerson André Pereira

Orientador – DEAg/UNIJUÍ

________________________________________ Prof.(a) Doutor (a): Juliana Maria Fachinetto

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia e exemplo.

Aos meus pais, Valmor R. da Silva e Tânia M. H. da Silva, meu irmão Larri H. da Silva e família por todo amor, carinho e auxílio.

A minha noiva Schayane M. Hescher que sempre esteve ao meu lado.

A minha afilhada Brenda C. da Silva, por alegrar meus dias.

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6 AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecer a Deus, por todas as bênçãos concedidas em minha vida até hoje. A dádiva da vida, a força para superar todos os obstáculos, a proteção, iluminação e ser o guia dos meus passos.

A minha família por ser minha base, meus pais Valmor R. da Silva e Tânia M. H. da Silva por todos os ensinamentos, por nunca me deixarem desistir do meu sonho e por muitas vezes abdicaram dos deles para que eu concluísse o meu.

Ao meu irmão Larri H. da Silva por ser mais que um simples irmão, mas uma referência e exemplo para seguir.

A minha noiva Schayane M. Hescher por todas as vezes que me deu forças e pelas palavras de incentivo nos momentos difíceis.

Amo todos vocês!

À Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, pela oportunidade de realizar o curso. Ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), corpo docente e funcionários, que foram muito importantes na minha vida acadêmica e na minha formação profissional.

Ao meu orientador professor Dr. Emerson André Pereira, pela amizade e ensinamentos tanto no grupo de pesquisa quanto na orientação do meu Trabalho de Conclusão de Curso.

A minha avaliadora professora Dra. Juliana Maria Fachinetto, por ter aceito o convite de ser minha banca e sempre estar disposto a esclarecer as dúvidas.

Agradeço aos amigos e colegas de pesquisa Aline, Artur, Karin, Leonardo, Luana, Lucas, Mariane, Matheus, Ricardo e Rodrigo pela ajuda mútua durante o curso de graduação, pela parceria, aprendizado e companheirismo dentro e fora da faculdade.

A UFRGS pela disponibilização dos materiais e o professor PhD Miguel Dall’Agnol, Dr. Cléber de Souza e Dr. Éder Motta.

Dedico a vocês esta vitória e serei eternamente grato por tudo o que fizeram por mim.

Esta conquista também é de vocês.

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“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois, o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar". (Josué 1:9).

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Silva M. H. Características Produtivas E Heterobeltiose de Híbridos Interespecíficos do Gênero Paspalum L. Ijuí: Departamento de Estudos Agrários, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; 2018.

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi analisar as características produtivas em híbridos interespecíficos apomíticos de Paspalum L. oriundos do cruzamento interespecífico entre espécies de P. guenoarum, P. pleton com a planta sexual deP. plicatulum, na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados cinco híbridos denominados de “08Q01”, “10E43’’, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052”, os ecotipos (genitores masculinos) “Azulão” e “Baio” e a cultivar Aruana de Panicum maximum J como testemunha comercial. As variáveis analisadas foram a Matéria Seca Total (MST), Matéria Seca Folha (MSF), Matéria Seca Colmo (MSC), Relação Folha/Colmo (RFC), Taxa de Acúmulo (TXAC) e Heterobeltiose com relação a Matéria Seca Total dos parentais. As condições edafoclimáticas influenciaram no desempenho produtivo dos híbridos e parentais, porém, os genótipos de P. guenoarum A. “Baio” e “Azulão” mostraram alta produção sendo superados em algumas variáveis pelos híbridos “10E4026” e “08Q01”. A avaliação da heterobeltiose demonstrou que embora os híbridos apresentaram boas características produtivas, apenas os híbridos “10E4026” e “08Q01” sobressaíram em poucos parâmetros relacionados aos ecotipos “Azulão” e “Baio”, demonstrando a boa produtividade destes genótipos. Portanto, concluiu- se que das novas tecnologias, os híbridos “10E4026” e “08Q01” foram os que apresentaram os melhores resultados produtivos.

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Silva M. H. Productive Characteristics and Heterobeltiose of Intraspecific Hybrids of the genus Paspalum L. Ijuí: Department of Agrarian Studies, Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul; 2018

ABSTRACT

The objective of this work was to analyze the productive characteristics in interspecific interspecific hybrids of Paspalum L. from the cross between species of P. guenoarum A. with P. plicatulum M., in the northwest region of the State of Rio Grande do Sul. The experimental design used was in randomized blocks with three replicates. Five hybrids named "08Q01", "10E43", "10E40104", "10E4026", "10E5052", the "Azulão" and "Baio" ecotypes and Aruana de Panicum maximum J. were evaluated. The variables analyzed were total dry matter (MST), leaf dry matter (MSF), dry matter (MSC), leaf / stem ratio (RFC), accumulation rate (TXAC) and Heterobeltiose with respect to total dry matter of the parents. However, the genotypes of P. guenoarum A. "Baio" and "Azulão" showed high production, being overcome in some variables by the hybrids "10E4026" and "08Q01". The evaluation of heterobeltiose showed that although the hybrids presented good productive characteristics, only the hybrids "10E4026" and "08Q01" stood out in a few parameters related to the "Azulão" and "Baio" ecotypes, demonstrating the good productivity of these genotypes. Therefore, it was concluded that of the new technologies, the hybrids "10E4026" and "08Q01" were the ones that presented the best productive results.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ... 11

CAPÍTULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 12

2.1. PRODUÇÃO ANIMAL A BASE DE PASTO ... 12

2.2. GÊNERO PASPALUM ... 13

2.3. REPRODUÇÃO E VARIABILIDADE GENÉTICA – APOMIXIA ... 13

2.4. IMPORTÂNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS ... 14

2.5. HETEROSE E HETEROBELTIOSE ... 15

CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM ... 17

INTRODUÇÃO ... 17

MATERIAL E MÉTODOS ... 18

RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 19

CONCLUSÕES ... 27

CAPÍTULO 4 – HETEROBELTIOSE DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM ... 28

INTRODUÇÃO ... 28

MATERIAL E MÉTODOS ... 29

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 30

CONCLUSÃO ... 33

CAPÍTULO 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 35

ANEXO A – Parcelas do Experimento 2016/2017 ... 44

ANEXO B – Parcelas do Experimento 2017/2018 ... 44

ANEXO C – Detalhe Altura de Corte 2018 ... 45

ANEXO D – Balança de Precisão Utilizada Para Pesagem das Amostras ... 45

ANEXO E – Estufa de Ar Forçado Utilizada Para Secagem das Amostras ... 46

ANEXO F – Separação Morfológica das Amostras ... 46

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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

Atualmente os custos com alimentação animal em diferentes sistemas intensivos ou extensivos de produção, englobam a maior porcentagem de todo o processo produtivo para a alimentação das pessoas. Neste contexto destaca-se as pecuárias de leite e corte como parcelas significativas para suprir a necessidade do mercado mundial principalmente com alimentação dos animais a base de pasto, para minimização dos custos produtivos. A utilização de espécies como as do gênero Paspalum L., podem ser uma alternativa. Estes apresentam bom potencial forrageiro e possibilidade de melhoramento genético, visto que também são espécies nativas do cone sul da América. Porém, há raras cultivares disponíveis no mercado e aliado a isto, estas apresentam pouca produção de forragem.

O gênero Paspalum L. possui uma singularidade no modo de reprodução, que ocorre de forma assexuada e denominada de apomixia que é uma espécie de clonagem da planta mãe por sementes, isto é, garante a prole características iguais a mãe. Com a obtenção de novos híbridos, oriundo de cruzamentos interespecíficos, é possível que ocorra interação entre o ambiente e estes genótipos ao longo dos anos, a fim de contribuir na seleção de futuras cultivares mais produtivas e que propiciem melhores condições de consumo e de manejo dos animais.

A avaliação da matéria seca total, matéria seca de folha, relação folha/colmo e da taxa de acúmulo, são parâmetros fundamentais para planejamento de sistemas a base de pasto uma vez que dimensionam a quantidade de animais a serem utilizados conseguindo maior período de pastejo e aumento da carga animal em uma mesma área produtiva. Por isso, na seleção de plantas e cultivares, se tornam imprescindíveis para o sucesso da relação planta x animal. Além disso, a heterobeltiose avalia a superioridade de híbridos com relação ao melhor parental, selecionando somente os melhores materiais, servindo como parâmetro indicativo de novos cruzamentos para a obtenção de indivíduos ainda mais superiores.

Portanto, este trabalho teve como objetivo analisar as características produtivas em híbridos interespecíficos apomíticos de Paspalum oriundos do cruzamento entre espécies do grupo Plicatula na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

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CAPÍTULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. PRODUÇÃO ANIMAL A BASE DE PASTO

A pecuária brasileira tem, nas pastagens, o principal componente da alimentação e seu mais importante aliado no mercado globalizado. Assim, os avanços que se fizerem possíveis nas áreas de avaliação, de utilização e de manejo de pastagens refletirão de forma positiva na rentabilidade final da atividade (EUCLIDES, 2000).

As pastagens são à base da alimentação da pecuária brasileira e a qualidade e quantidade de forragens são fatores fundamentais para o sucesso da produção de carne e leite a pasto. Porém, os índices de produtividade dos rebanhos brasileiros ainda são baixos em função, principalmente, de carências nutricionais, do manejo e cultivares com baixa proporção de folhas e de crescimento limitado (NEME, 2013).

A falta de alimentação adequada do gado é um dos principais fatores limitantes à produtividade pecuária no continente sul-americano, aumentando o interesse nas pesquisas sobre plantas forrageiras e a importância em selecionar novas cultivares mais produtivas têm aumentado de maneira considerável, pois a pastagem é o alimento mais abundante e barato nessas regiões (BATISTA e GODOY, 2000).

Deve ser considerado que os custos no estabelecimento e na adubação destas pastagens são altos. Para se obter melhor retorno econômico, é de fundamental importância que estas pastagens sejam utilizadas da maneira mais eficiente possível nos sistemas de produção. Neste aspecto, o estabelecimento, a adubação, o manejo da pastagem e a escolha da categoria animal têm grande importância para a obtenção de produção sustentável e lucrativa nas pastagens (RESTLE et al, 1998).

O Rio Grande do Sul, em especial a região noroeste do estado apresenta uma grande diversidade edafoclimáticas e condições propícias para o desenvolvimento de espécies forrageiras tropicais para produção de leite e carne (PIZZANI, 2008).

Neste sentido, o manejo de pastagens pode ser caracterizado como o controle das relações do sistema solo-planta-animal visando a maior produção e melhor utilização e persistência das pastagens (COSTA et al, 2004).

Assim, a produção animal a pasto é o resultado da eficiência de três processos: produção de forragem, consumo de forragem pelos animais e conversão da forragem em produto animal (desempenho animal). A essência do manejo de pastagens é atingir um balanço harmônico entre as eficiências dos três processos. O baixo consumo de matéria seca

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de pastos tem sido identificado como um fator limitando o desempenho de animais com alto mérito genético para produção, em sistemas de pastejo (FONSECA et al, 2004).

2.2. GÊNERO PASPALUM L.

O gênero Paspalum L. tem seu centro de origem na América e sua maior diversidade é encontrada no Bioma Pampa (OLIVEIRA et al, 2015). Tem distribuição tropical e subtropical, com grande concentração de espécies nas Américas (CHASE, 1929; CLAYTON e RENVOIZE, 1986). Tem grande importância no Cone Sul por englobar gramíneas nativas de bom valor forrageiro e com potencial para melhoramento genético, visando ao estabelecimento de pastagens cultivadas (MACHADO et al, 2005; PEREIRA et al., 2015a).

Um dos grupos que tem destaque recentemente, foi o grupo Plicatula. Caracterizado por Chase (1929) pelo antécio castanho-escuro a atro-purpúreo, brilhante e lema inferior com ondulações transversais. Esse grupo impressiona pela heterogeneidade morfológica de suas espécies (KILLEEN, 1990), sendo que o conceito e a delimitação de espécies em complexos apomíticos é bastante controverso e vem despertando o interesse de muitos taxonomistas (GRANT, 1971; DAVIS e HEYWOOD, 1973; RICHARDS, 1986; KELLOGG, 1990; STACE, 1998, dentre outros).

Para se ter uma ideia da dificuldade de interpretação das espécies de Plicatula, são relacionados pela bibliografia, apenas a Paspalum plicatulum M., 30 sinônimos e 21 categorias intraespecíficas (OLIVEIRA, 2004).

Além disto, apresenta maior produção de forragem, maior tolerância ao frio, alta relação folha:colmo, principalmente quando comparado com o grupo Notata. Recentemente é objeto de estudo de vários pesquisadores do Conesul (DELGADO et al, 2014, PEREIRA et al, 2012, 2015a; MOTTA et al, 2016).

2.3. REPRODUÇÃO E VARIABILIDADE GENÉTICA – APOMIXIA

A maioria das espécies do gênero Paspalum L. tem como modo de reprodução a apomixia, o que implica populações geneticamente homogêneas (QUARÍN e NORRMANN, 1990).

A apomixia, que é uma forma de reprodução assexual onde há formação de sementes que se desenvolvem no ovário das flores e a progênie é igual a planta mãe, prevalece como método de reprodução no gênero Paspalum (BURSON, 1997). De maneira geral, diploides são sexuais e a maioria dos poliploides são apomíticos (QUARIN e BURSON, 1991).

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Entretanto, alguns poliploides se reproduzem sexualmente e muitos apomíticos são facultativos (BURSON, 1997).

A utilização de hibridizações quando um dos genitores apresenta reprodução sexuada, pode gerar variabilidade e possibilitar a seleção de progênies elite, com fixação imediata dos caracteres de interesse em razão da apomixia (RODRIGUES et al, 2003; ACUÑA et al, 2009).

A ocorrência de apomixia em espécies forrageiras é de grande interesse, já que um fenótipo promissor retirado diretamente da natureza pode ser lançado no mercado, pela simples multiplicação das sementes, que gera plantas uniformes (OLIVEIRA, 2004; PEREIRA, 2013).

A necessidade de ter um maior número de espécies nativas disponível para os produtores, está cada vez mais evidente. Para isso, o gênero Paspalum L. assume papel primordial. A importância das espécies de Paspalum como pastagens cultivadas vem sendo evidenciada por vários autores, os quais, na sua maioria, se referem à grande variabilidade inter e intraespecífica, o que sugere ser a América do Sul o centro de origem e diversificação genética das espécies deste gênero (CHASE, 1937; BURTON, 1945; MANNETJE, 1961; BURTON, 1962; BURTON, 1967; BATISTA e GODOY, 1997; PEREIRA, 2013).

2.4. IMPORTÂNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS

As forrageiras perenes não apresentam desenvolvimento uniforme ao longo do ano. Além de variações de temperatura e fotoperíodo, a estacionaIidade das chuvas, característica das regiões, não permitem uma produção uniforme. As taxas de crescimento são maiores nos meses de verão, intermediárias nos meses de primavera e outono e muito baixas ou zero nos meses de inverno para as espécies estivais (EUCLIDES, 2000; PEREIRA et al., 2015a).

As pesquisas com plantas forrageiras e a importância de se obter novas cultivares mais produtivas vem aumentando de maneira considerável. Esforços para identificar espécies mais adaptadas aos diversos ecossistemas existentes se faz imprescindível com a busca da maior eficiência dos recursos utilizados (OBEID e PEREIRA, 2010).

Pesquisas têm sido implementadas para identificar gêneros, espécies e ecotipos de plantas forrageiras que estejam melhor adaptadas às condições dos diversos ecossistemas sul americanos (SCHULTZE-KRAFT, 1980).

A rápida expansão das áreas cobertas por um número restrito de cultivares, especialmente quando estas se tornam contíguas e abrangem ambientes inadequados, carrega em si o perigo da vulnerabilidade genética, o que já tem trazido grandes decepções a

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produtores e grandes prejuízos em escala nacional. Este perigo é mais eminente, quando um único genótipo apresenta grande expansão, e isto tem acontecido com frequência, no caso das gramíneas forrageiras apomíticas ou propagadas por via vegetativa (BATISTA E GODOY, 2000).

Os problemas causados pelo vírus do enfezamento (PSV) em pastagens de capim pangola (Digitaria decumbens S.) (CHANK, 1974), os de fotossensibilização e susceptibilidade ao ataque da cigarrinha-das-pastagens em Brachiaria decumbens S. (PRIMO, 1975; COSENZA, 1982) e a crescente susceptibilidade de pastagens de Brachiaria humidicola (Rendle) S. ao ataque da cigarrinha na região Norte (DIAS FILHO, 1982) são exemplos claros da necessidade de mudança da situação atual e tornam evidente maior diversificação das opções de forrageiras, naturalmente associada à intensificação da experimentação regional, procurando explorar melhor a interação genótipo e ambiente (BATISTA e GODOY, 2000).

O conhecimento da expressão de caracteres de interesse forrageiro e da variabilidade genética existente entre genótipos de diferentes espécies do gênero Paspalum L. pode contribuir para a identificação de plantas superiores quanto à produção de forragem, e para o direcionamento de cruzamentos com genitor sexual, com vistas à seleção de recombinantes desejáveis (PEREIRA et al, 2012).

2.5. HETEROSE E HETEROBELTIOSE

A heterose é o fenômeno pelo qual a progênie apresenta melhor desempenho (mais vigor ou maior produção) do que a média dos parentais. A heterose é mais pronunciada quanto mais divergentes (geneticamente diferentes) forem as raças ou linhagens envolvidas no cruzamento e mais adversas forem as condições de manejo. (VERNEQUE et al, 2018).

A heterose pode assumir a forma de um aumento de rendimento, tamanho, número de partes da planta, componentes químicos e resistência a doenças. Sendo que a heterose e heterobeltiose são normalmente expressas em porcentagem sem teste para significância (SOEHENDI et al, 2005).

O conceito de heterose é a superioridade do híbrido em relação à média dos pais (RAMALHO et al, 2012). Sendo que para que ocorra heterose é necessário que ocorra a interação alélica de sobredominância e ocorra a divergência genética entre os genitores.

O tipo de ação gênica predominante para que ocorra a heterose, a princípio, duas propostas são mencionadas, a primeira, o vigor estando condicionado a presença de locos em heterozigose, e a segunda, que basta ocorrer dominância para que tenha heterose. Se a

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heterose for explicada apenas considerando locos com dominância, é esperado que ocorra linhagens com todos os locos em homozigose máximo dos parentais com alelos favoráveis, que sejam tão produtivas quanto os híbridos (RAMOS, 2015).

A estimativa do valor da heterose para um determinado caráter é calculada subtraindo-se o valor médio do híbrido do valor médio dos parentais (FALCONER, 1960). A heterobeltiose ocorre quando a média do híbrido em geração F1 supera o valor do maior parental ou fica abaixo do menor parental para determinado caráter (DEL GUERCIO, 2009). Em espécies apomíticas, se espera que o resultado da heterose e heterobeltiose seja mais benéfica, em virtude dos locos estarem na maior parte em heterozigose, apresentando vigor híbrido e efeitos da ação genica de sobredominância bem como em virtude da fixação dos caracteres já na primeira geração, acelerando os processos de melhoramento e de lançamento como cultivar.

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CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM L.

INTRODUÇÃO

O gênero Paspalum L. por ser nativo da região do Cone Sul da América apresenta grande capacidade de adaptação as características edafoclimáticas. Porém, há apenas uma cultivar disponível para os produtores. Por ser em sua maioria plantas de reprodução apomíticas, possuem singularidade na fixação de caracteres de interesse agronômico já em populações F1, o que acarreta em diminuição do período necessário para desenvolvimento de cultivares, que é de seis a sete anos em média para apenas um ano (PEREIRA et al, 2015a; MOTTA et al 2016).

Avaliar as características produtivas das plantas se torna necessário para o correto manejo em utilização de diferentes sistemas. As porções verdes da planta são as mais nutritivas da dieta e consumidas preferencialmente pelos animais (WILSON e T’MANNETJE, 1978). A lâmina foliar além de se relacionar com a produção de massa seca total da planta, apresenta funções dentro do contexto de pastagem sendo parte substancial do tecido fotossintético ativo e área foliar que garante a produção de fotoassimilados da planta, além de constituir-se em um material de alto valor nutritivo para os ruminantes (ALEXANDRINO et al, 2000).

Plantas forrageiras manejadas de maneira correta tem acréscimo produtivo e persistência a campo, consequente a isto, em condições de pastejo, o consumo é influenciado pela disponibilidade de forragem e pela estrutura da vegetação como a relação folha/colmo (RODRIGUES et al, 2008) consequentemente aumento no período de pastejo e aumento da carga animal em uma mesma área produtiva, ainda assim, diminuindo ou minimizando o período de vazio forrageiro.

A avaliação destes híbridos ao longo dos anos torna-se necessária para a ampliação da diversidade de materiais e sua estabilidade produtiva, que podem ser adequados para realidade e singularidade de cada tipo de produtor e a diferentes tipos de condições, sejam elas sociais, econômicas ou ambientais. Para isso, o objetivo foi analisar o comportamento produtivo de híbridos interespecíficos oriundos do cruzamento de P. guenoarum A. com P. lepton S. ao longo de dois anos.

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MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido na área experimental do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), pertencente ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), no município de Augusto Pestana-RS, localizado a 28° 26’ 30’’ S e 54° 00’ 58’’ W, altitude de 280 m.

O solo da área experimental é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico (EMBRAPA, 2013). De acordo com a classificação climática de Köeppen, o clima da região é do tipo Cfa (subtropical úmido).

Os híbridos utilizados neste experimento foram originados no ano de 2010 pelo Grupo de Melhoramento de Forrageiras do Departamento de Plantas Forrageiras (DPFA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foram realizados, em casa-de-vegetação, cruzamentos controlados entre Paspalum guenoarum (Azulão) X Paspalum plicatulum (4c-4x), cruzamentos entre Paspalum guenoarum (Baio) X Paspalum plicatulum (4c-4x) e cruzamentos entre Paspalum lepton (28B, 26A, 28C, 26D e 28E) X Paspalum plicatulum (4c-4x) (PEREIRA, 2013; SARAIVA, 2015).

O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições, avaliando cinco híbridos de primeiro ciclo de seleção, denominados de “08Q01”, “10E43’’, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052”, a cultivar de Panicum maximum – Aruana e os ecotipos (genitores masculinos - parentais) “Azulão” e “Baio” de P. guenoarum A. A planta sexual de P. plicatulum A. denominada “4c-4x” (genitor feminino) usada nestes cruzamentos, não foram utilizadas pois apresenta baixa produção e é auto incompatível (PEREIRA, 2013).

As parcelas foram formadas por 60 mudas, apresentando uma área útil de 1,20 x 2 m. As mudas foram usadas para garantir a estande de todos os genótipos. O transplante ocorreu em dezembro de 2016.

As avaliações foram feitas em dois períodos de crescimento, sendo as avaliações realizadas no período de fevereiro de 2017 a abril de 2017 (1º período (2016/2017) – totalizando duas avaliações) e no período de setembro de 2017 a maio de 2018 (2º período – (2017/2018) totalizando 8 avaliações).

Os dados de precipitação pluvial, temperatura média máxima e temperatura média mínima, durante o período de execução do experimento nos anos de 2016, 2017 e 2018 estão apresentados na Figura 1.

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Figura 1. Dados de temperatura do ar e precipitação durante a condução do experimento. IRDeR – UNIJUÍ, 2018.

Fonte: Dados meteorológicos IRDeR, 2018.

As variáveis avaliadas foram Matéria Seca Total (MST), Matéria Seca de Folha (MSF), Matéria Seca de Colmo (MSC) através do processo de amostragem pelo método do quadrado submetendo a secagem em estufa de ar forçado a 60ºC, obtendo-se o valor de cada amostra por pesagem em balança de precisão. Relação Folha/Colmo (RFC) obtida dividindo a produção de massa seca de folha por hectare pela massa seca de colmo por hectare e Taxa de Acúmulo (TXAC) obtida através da divisão da produção de massa seca total pela quantidade de dias de intervalo entre a realização dos cortes (PEREIRA et al, 2015a; MOTTA et al, 2017).

Os dados foram submetidos à análise de variância, teste F e as médias foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de significância para obter diferença estatística na produção acumulada, somando-se os cortes. O programa para as análises dos dados foi o software SISVAR® (FERREIRA, 2014).

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em relação a MST (massa seca total por hectare), a média obtida foi de 4.206 kg/ha e 19.506 kg/ha, no ano de 2016/2017 e 2017/2018, respectivamente, conforme pode ser observado na Tabela 1.

A maior produção obtida foi pela cultivar “Aruana” com 23.427 kg/ha e média dos dois anos de 14.769 kg/ha, seguido pelo ecotipo “Azulão” com 21.470 kg/ha e média dos dois

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anos de 13.651 kg/ha semelhante as produtividades do estudo de Huber et al (2006), com 18.100 kg/ha para o parental “Baio” e 15.632 kg por ha para o parental “Azulão” e Motta et al (2017) para o parental “Azulão” com 16.785 kg por ha.

Pela análise estatística não houve diferença significativa para a variável de MST (Matéria Seca Total) entre a cultivar de Panicum maximum – “Aruana”, os híbridos “08Q01”, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052” e os ecotipos (parentais) “Azulão” e “Baio”, com exceção apenas para o hibrido “10E43’’.

Em relação a MSF (massa seca folha por hectare), a média obtida foi de 3.663 kg/ha e 17.026 kg/ha, no ano de 2016/2017 e 2017/2018, respectivamente, conforme pode ser observado na Tabela 1.

A maior produção obtida foi pelo ecotipo “Azulão” com 19.121 kg/ha e média dos dois anos de 11.985 kg/ha, semelhante a produção de Motta et al (2017) com 11.685 kg por ha e Pereira et al (2015b), com 11.219 kg por ha, seguido pela cultivar “Aruana” com 18.525 kg/ha e média dos dois anos de 11.822 kg/ha.

Através da análise estatística nas médias não houve diferença significativa para a variável de MSF (Matéria Seca Folha) entre a cultivar de Panicum maximum – “Aruana”, os híbridos “08Q01”, “10E43’’, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052” e os ecotipos (parentais) “Azulão” e “Baio”.

A maior TXAC (taxa de acúmulo) foi obtida pelo parental “Azulão” com 99 kg/dia/ha e 112 kg/dia/ha, no ano de 2016/2017 e 2017/2018, respectivamente, conforme pode ser observado na Tabela 1.

Pela análise estatística nas médias não houve diferença significativa para a variável de TXAC (Taxa de Acumulo) entre a cultivar de Panicum maximum – “Aruana”, os híbridos “08Q01”, “10E43’’, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052” e os ecotipos (parentais) “Azulão” e “Baio”.

Observa-se diferença estatística entre os anos do experimento para os valores médios para as variáveis de matéria seca total (MST) e matéria seca de folha (MSF) decorrente da quantidade de avaliações que foram realizadas nestes dois períodos. Ainda assim os híbridos apresentam produtividades semelhantes aos ecotipos (parentais), porém são considerados promissores pela variabilidade genética e recombinações que podem ser efetuadas, e também a possibilidade de lançamento destes genótipos como cultivares, ampliando a gama do gênero Paspalum L. que é representado somente pela cultivar Pensacola de Paspalum notatum, que conforme estudo de Mori et al (2018) produz em média de 7 a 8 t de MS/ha.

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Tabela 1. Comparativo produtivo dos anos para as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha) e TXAC (taxa de acumulo). UNIJUÍ, 2018.

Genótipo Anos Média

2016/2017 2017/2018 MST (kg/ha) Aruana 6.112 23.427 14.769 a Azulão 5.833 21.470 13.651 ab 08Q01 5.963 20.274 13.118 ab 10E4026 3.095 21.574 12.335 ab Baio 4.867 18.887 11.877 ab 10E5052 3.791 18.116 10.954 ab 10E40104 1.878 17.929 9.904 ab 10E 43 2.110 14.374 8.242 b Média 4.206 B 19.506 A MSF (kg/ha) Azulão 4.849 19.121 11.985 Aruana 5.118 18.525 11.822 08Q01 4.913 18.259 11.586 10E4026 2.861 18.985 10.923 Baio 4.283 16.615 10.449 10E5052 3.323 15.593 9.458 10E40104 1.859 16.643 9.251 10E 43 2.099 12.464 7.281 Média 3.663 B 17.026 A

Taxa de Acúmulo (kg/dia/ha)

Azulão 99 Aab 112 Aa 106 Aruana 103 Aa 108 Aa 106 08Q01 101 Aa 101 Aa 101 Baio 83 Aabc 109 Aa 96 10E5052 66 Bbcd 100 Aa 83 10E4026 55 Bcd 104 Aa 80 10E 43 41 Bd 78 Aa 60 10E40104 36 Bd 81 Aa 59 Média 73 99

*Letras minúsculas na coluna e maiúscula na linha não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro.

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Com base na Tabela 2, observa-se a evolução produtiva da cultivar de Panicum maximum – “Aruana”, os híbridos “08Q01”, “10E43’’, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052” e os ecotipos (parentais) “Azulão” e “Baio”, ao longo dos anos 2016/2017 (1º e 2º corte) e 2017/2018 (3º ao 10º corte). Os cortes foram realizados dia 06/02/17, 07/04/17, 28/09/17, 02/11/17, 05/12/17, 28/12/17, 16/01/18, 25/01/18, 23/03/18 e 04/05/18, sendo corte 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 respectivamente.

Para matéria seca total (MST) no terceiro corte que foi realizado no mês de setembro (início da primavera) destaca-se a produção da cultivar “Aruana” e do híbrido “10E4026” que não diferiram estatisticamente entre si. Para matéria seca de folha (MSF) destaca-se o híbrido “10E4026” que teve produção expressiva. Com relação a taxa de acúmulo (TXAC) destaca-se a superioridade numérica da cultivar “Aruana” e do híbrido “10E4026”.

Através da análise dos dados é possível salientar que de maneira geral as condições de ambiente e manejos utilizados tem influência nas características produtivas dos materiais avaliados e que mesmo com a produção inexpressiva da planta sexual utilizada no ciclo de cruzamentos para obtenção dos híbridos, os genótipos “08Q01” e “10E4026” demonstraram ser materiais de bom potencial produtivo e similares a cultivar de Panicum maximum – “Aruana”, mas, salienta-se que novas recombinações deverão ser realizadas com estes híbridos e os ecotipos “Azulão” e “Baio” para aumento da heterose nos caracteres de interesse agronômico.

Para matéria seca total (MST) no décimo corte que foi realizado no mês de maio (final do outono) destaca-se o decréscimo produtivo de todos os genótipos, porém, a produção do híbrido “08Q01” teve destaque numérica com relação aos demais. Para matéria seca de folha (MSF) destaca-se a superioridade numérica do híbrido “08Q01”. Com relação a taxa de acúmulo (TXAC) destaca-se novamente o híbrido “08Q01”. Este material ao longo do período do experimento demonstrou grande estabilidade produtiva quando comparado com os demais.

É possível salientar através da análise que o genótipo que apresenta maior precocidade com relação aos demais é o híbrido “10E4026” que atinge alta produção logo na primavera (mês de setembro) e o que apresenta maior estabilidade produtiva é o híbrido “08Q01” demonstrando menor oscilação durante a realização do experimento. Outro aspecto a ser relevado é que todos os genótipos apresentam o pico produtivo ou período ótimo no mês de novembro (primavera) e o decréscimo produtivo no mês de maio (inverno).

Destaca-se conforme estudo de Pereira (2012), que os ecotipos “Azulão” e “Baio” de P. guenoarum apresentaram maior estabilidade e maiores produções de massa seca total, e

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também que mesmo com o avanço da idade, aliado a seu bom potencial forrageiro torna interessante seu uso como pastagem cultivada (STEINER, 2005; SAWASATO, 2007; NABINGER e DALL’AGNOL, 2008).

Tabela 2. Comparativo produtivo por corte para as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha) e TXAC (taxa de acumulo). UNIJUÍ, 2018.

Genótipo

Corte

Média

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

MST (kg/ha)

Aruana 3.174 ABab 2.937 ABa 4.064 Aa 4.132 Aab 2.075 ABa 1.655 Ba 3.049 ABa 2.760 ABa 4.073 Aa 1.616 Ba 2.953

Azulão 3.535 Aa 2.297 Aa 2.500 Aab 4.255 Aab 2.396 Aa 2.269 Aa 2.038 Aa 3.471 Aa 2.667 Aab 1.870 Aa 2.729

08Q01 3.740 ABa 2.222 Ba 1.845 Bab 4.877 Aa 2.788 ABa 1.807 Ba 1.731 Ba 2.818 ABa 2.469 Bab 1.934 Ba 2.623

10E4026 1.271 Bb 1.824 ABa 3.745 Aa 3.624 ABab 3.104 ABa 2.932 ABa 1.752 ABa 2.846 ABa 1.913 ABab 1.654 ABa 2.466 Baio 2.814 ABab 2.053 ABa 1.283 Bb 2.601 ABab 2.789 ABa 2.483 ABa 1.883 ABa 3.754 Aa 2.556 ABab 1.534 ABa 2.375

10E5052 2.103 Aab 1.688 Aa 1.876 Aab 3.428 Aab 2.711 Aa 1.801 Aa 1.630 Aa 3.353 Aa 1.674 Ab 1.639 Aa 2.190

10E40104 - 1.878 Aa 2.257 Aab 3.065 Aab 3.635 Aa 2.167 Aa 1.316 Aa 1.785 Aa 2.323 Aab 1.377 Aa 2.200

10E 43 - 2.110 Aa 519 Ab 2.227 Ab 2.234 Aa 1.280 Aa 1.449 Aa 2.508 Aa 2.545 Aab 1.608 Aa 1.831

Média 2.772 2.126 2.261 3.526 2.716 2.049 1.856 2.911 2.527 1.654

MSF (kg/ha)

Azulão 2.570 ABa 2.283 ABa 2.374 ABabc 3.914 Aab 2.312 ABa 2.088 ABa 1.390 Ba 2.539 ABa 2.667 ABab 1.841 ABa 2.397

Aruana 2.406

ABCa

2.719

ABCa 3.257 ABab 3.268 ABab 1.960

ABCa 1.012 Ca 1.795 BCa 1.965 ABCa 4.073 Aa 1.198 BCa 2.365

08Q01 2.703 ABa 2.213 Ba 1.839 Babc 4.731 Aa 2.767 ABa 1.717 Ba 1.063 Ba 1.756 Ba 2.469 Bab 1.917 Ba 2.317

10E4026 1.043 Ba 1.821 ABa 3.657 Aa 3.451 Aab 3.076 ABa 2.654 ABa 1.045 Ba 1.565 ABa 1.913 ABb 1.647 ABa 2.187

Baio 2.243 Aa 2.041 Aa 1.253 Abc 2.399 Ab 2.759 Aa 2.396 Aa 1.199 Aa 2.544 Aa 2.556 Aab 1.509 Aa 2.089

10E5052 1.639 ABa 1.687 ABa 1.858 ABabc 3.273 Aab 2.686 ABa 1.702 ABa 930 Ba 1.853 ABa 1.674 ABb 1.638 ABa 1.894

10E40104 - 1.874 ABa 2.237 ABabc 2.955 ABab 3.611 Aa 2.038 ABa 926 Ba 1.186 Ba 2.323 ABab 1.370 Ba 2.057

10E 43 - 2.099 Aa 517 Ac 2.101 Ab 2.104 Aa 1.207 Aa 766 Aa 1.645 Aa 2.545 Aab 1.585 Aa 1.618

Média 2.100 2.092 2.124 3.261 2.659 1.851 1.139 1.881 2.527 1.588

Taxa de Acúmulo (kg/dia/ha)

Azulão 53,56 BCa 45,66 BCa 21,93 Ca 121,60 Ba 72,63 BCa 98,66 BCa 107,33 BCab 385,70 Aab 46,80 BCa 44,56 BCa 99,8

Aruana 48,13 Ca 55,00 Ca 35,66 Ca 118,06 BCa 62,86 Ca 72,00 Ca 160,46 Ba 306,73 Abc 71,43 Ca 38,50 Ca 96,9

08Q01 56,66 BCa 44,66 Ca 16,20 Ca 139,36 Ba 84,53 BCa 78,53 BCa 91,10 BCab 313,20 Abc 43,33 Ca 46,06 Ca 91,4

Baio 42,63 BCa 40,66 BCa 11,26 Ca 74,30 BCa 84,53 BCa 107,93 Ba 99,13 Bab 417,13 Aa 44,83 BCa 36,50 BCa 95,9

10E5052 31,86 Ba 34,20 Ba 16,46 Ba 97,96 Ba 82,16 Ba 78,36 Ba 85,83 Bab 372,60 Aab 29,36 Ba 39,03 Ba 86,8

10E4026 19,23 Ca 36,46 Ca 32,83 Ca 103,56 BCa 94,10 BCa 127,50 Ba 92,26 BCab 316,30 Abc 33,56 Ca 39,43 Ca 89,5

10E 43 - 41,50 Ba 4,56 Ba 63,66 Ba 67,73 Ba 55,70 Ba 76,26 Bb 278,76 Acd 44,66 Ba 38,26 Ba 74,6

10E40104 - 36,76 BCa 19,80 Ca 87,60 BCa 110,16 Ba 94,26 BCa 69,30 BCb 198,36 Ad 40,73 BCa 32,80 BCa 76,6

Média 42,0 41,9 19,8 100,8 82,3 89,1 97,7 323,6 44,3 39,4

*Letras minúsculas na coluna e maiúscula na linha não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro.

(24)

Conforme pode ser observado na tabela 3, houve efeito significativo para corte com relação as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo). Isso demonstra que a periodização que foi realizado os cortes teve influência na produção, períodos maiores entre cortes favoreceram maior acumulo do que períodos menores, sendo o inverso também verdadeiro.

Houve efeito significativo para hibrido com relação as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo) e TXAC (taxa de acumulo) demonstrando que há diferenças genéticas produtivas entre os materiais analisados, porém, com exceção para a variável de RFC (relação folha/colmo), a qual pode-se inferir que tem maior influência do manejo utilizado.

Com relação a interação hibrido e corte houve efeito significativo para as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo) os quais pode-se inferir que a periodização dos cortes aliado a genética dos materiais tem influência direta na produção dos materiais avaliados e que estes possuem diferenças entre si.

A produtividade de massa seca, associada com satisfatório teor de proteína bruta e aceitabilidade pelos animais são fatores importantes na escolha de uma cultivar para implantação da pastagem (MARANHÃO et al., 2009).

A avaliação da produção de massa seca de folha é essencial, pois, a partir do entendimento deste componente da planta, poder-se-á definir a característica da forragem em pastagens de qualidade e estabelecer, com propriedade, a relação planta-animal (MARASCHIN, 2000).

A matéria seca de colmo em gramíneas aumenta a produção forrageira total, porém interfere na estrutura do pasto, comprometendo a eficiência de pastejo em decorrência do decréscimo na relação folha/colmo (RODRIGUES et al, 2008) que, segundo Euclides et al. (2000), guarda relação direta com o desempenho dos animais em pastejo.

Segundo Wilson e t’Mannetje (1978) a alta relação folha/colmo representa forragem com elevados teores de proteína, digestibilidade e consumo, além de conferir à gramínea melhor adaptação ao pastejo ou tolerância ao corte (apud RODRIGUES et al, 2008).

O estudo das taxas de crescimento e senescência caracteriza a dinâmica do processo de produção de forragem, e seu balanço resulta no acúmulo líquido de forragem, variável importante, pois reflete a quantidade produzida em determinado período e suas variações de

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acordo com as práticas de manejo e estações do ano (FAGUNDES et al, 2005), sendo fatores determinantes para o ajuste de carga em quaisquer sistemas de pastejo.

Tabela 3. Quadrados médios da análise de variância geral (1º período – 2016/2017 e 2º período – 2017/2018) para as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo). UNIJUÍ, 2018. F.V. G.L. Q.M MST MSF MSC RFC TXAC Bloco 2 722.309,43ns 530.440,57ns 47.249,24ns 196.687,51ns 4.177,29* Corte 9 7.496.623,93* 8.358.049,69* 2.994.643,88* 14.402.031,69* 182.426,76* Bloco*Corte 18 1.800.725,42* 1.670.802,77* 56.867,73ns 420.409,02ns 1.805,44* Híbrido 7 3.570.666,24* 1.981.170,13* 485.970,57* 397.748,12ns 2.409,90* Híbrido*Corte 61 1.205.869,16* 1.011.721,78* 87.182,55* 498.385,08* 2.262,80* Erro 136 836.785,43 710.091,28 40.060,45 323.307,74 1.062,92 C.V (%) 37,61 39,68 64,88 109,19 36,52 Média Geral 2.432,12 2.123,63 308,48 520,75 89,28

*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade de erro; ns = não significativo.

O quadro de análise de variância geral para o período de 2016/2017 (Tabela 4) não demonstrou efeito significativo para corte com relação as variáveis de MST (matéria seca total), MSC (matéria seca de colmo) e RFC (relação folha/colmo) demonstrando que a periodização que foi realizado os cortes teve influência na produção, com exceção das variáveis de MSF (matéria seca de folha) e TXAC (taxa de acumulo) demonstrando que o manejo utilizado neste caso teve influência na produção e acumulo de biomassa.

Houve efeito significativo para hibrido com relação as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo) e TXAC (taxa de acumulo) demonstrando que há diferenças genéticas produtivas entre os materiais analisados, porém, com exceção para a variável de RFC (relação folha/colmo), a qual pode-se inferir que tem maior influência do manejo utilizado.

Com relação a interação hibrido e corte houve efeito significativo para as variáveis de MST (matéria seca total), MSC (matéria seca de colmo) e TXAC (taxa de acumulo) os quais pode-se inferir que a periodização dos cortes aliado a genética dos materiais tem influência direta na produção dos materiais avaliados e que estes possuem diferenças entre si,

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com exceção para as variáveis MSF (matéria seca de folha) e RFC (relação folha/colmo) que foram decorrentes dos manejos utilizados.

Tabela 4. Quadrados médios da análise de variância (1º período – 2016/2017) para as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo), UNIJUÍ, 2018.

F.V. G.L. Q.M MST MSF MSC RFC TXAC Bloco 2 365.389,95ns 267.097,34ns 7.839,54* 563.364,75ns 147,13ns Corte 1 4.299.982,38* 756,31ns 4.186.519,54* 7.582.934,42* 0,23ns Bloco*Corte 2 256.088,36ns 322.777,01ns 5.239,45* 422.576,31ns 92,30ns Híbrido 7 1.880.936,97* 954.098,21* 211.451,02* 643.584,22ns 445,00* Híbrido*Corte 3 979.208,45* 473.989,52ns 24.326,43* 428.891,84ns 248,23* Erro 26 197.220,21 196.066,01 174,02 352.375,77 78,95 C.V (%) 18,48 21,12 4,29 120,15 21,19 Média Geral 2.403,66 2.096,16 307,50 494,07 41,93

*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade de erro; ns = não significativo.

O quadro de análise de variância geral para o período de 2017/2018 (Tabela 5) não demonstrou efeito significativo para bloco com relação as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo) e RFC (relação folha/colmo), com exceção da variável TXAC (taxa de acumulo) demonstrando que a disposição no espaço dos blocos favoreceu o acumulo de biomassa pelas plantas.

Com relação a interação bloco e corte não houve efeito significativo para as variáveis de MST (matéria seca total) e MSF (matéria seca de folha), com exceção das variáveis MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo) demonstrando que a periodização dos cortes aliado à disposição do espaço dos blocos favoreceu a produção de maior quantidade de colmo pelas plantas, assim como a relação folha colmo e acumulo de biomassa.

Houve efeito significativo para hibrido com relação as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo) e TXAC (taxa de acumulo) demonstrando que há diferenças genéticas produtivas entre os materiais analisados, porém, com exceção para a variável de RFC (relação folha/colmo), a qual pode-se inferir que tem maior influência do manejo utilizado.

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Com relação a interação hibrido e corte houve efeito significativo para as variáveis de MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo) os quais pode-se inferir que a periodização dos cortes aliado a genética dos materiais tem influência direta na produção dos materiais avaliados e que estes possuem diferenças entre si, com exceção para as variáveis de MST (matéria seca total) e MSF (matéria seca de folha), as quais se pode inferir a influência do manejo utilizado e condições de ambiente.

Tabela 5. Quadrados médios da análise de variância (2º período – 2017/2018) para as variáveis de MST (matéria seca total), MSF (matéria seca de folha), MSC (matéria seca de colmo), RFC (relação folha/colmo) e TXAC (taxa de acumulo), UNIJUÍ, 2018.

F.V. G.L. Q.M MST MSF MSC RFC TXAC Bloco 2 1.362.411,27ns 1.053.534,41ns 56.518,99ns 36.838,33ns 5.581,86* Corte 7 9.018.310,51* 10.740.437,45* 3.252.175,12* 17.428.414,83* 218.153,11* Bloco*Corte 14 2.134.992,67* 1.989.179,54* 69.922,97ns 422.512,76ns 2.086,42ns Híbrido 7 2.959.037,82* 1.884.099,09* 423.304,49* 336.173,69ns 3.866,09* Híbrido*Corte 49 1.256.129,73ns 1.104.395,65ns 85.787,11* 494.214,90* 2.528,23* Erro 112 971.964,02 818.331,98 48.605,27 318.145,52 1.273,21* C.V (%) 40,43 42,48 71,42 107,11 35,81 Média Geral 2.438,34 2.129,64 308,70 526,59 99,64

*Significativo pelo teste F a 5% de probabilidade de erro; ns = não significativo.

CONCLUSÕES

As condições edafoclimáticas tem influência para análise do desempenho produtivo dos materiais assim como a quantidade de cortes e o período de avaliações. A cultivar de Panicum maximum “Aruana” e ecotipo “Azulão” de Paspalum guenoarum mostraram alta produção seguidos pelos híbridos “10E4026” e “08Q01”, que apresentou maior precocidade e estabilidade, respectivamente, demonstrando serem genótipos com boas características produtivas.

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CAPÍTULO 4 – HETEROBELTIOSE DE HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS DO GÊNERO PASPALUM L.

INTRODUÇÃO

As pesquisas com plantas forrageiras vêm aumentando ao longo dos anos decorrente do aumento populacional acelerado e a crescente demanda por alimentos. Também, o desenvolvimento de cultivares com desempenhos superiores e que sejam adaptadas ao mais diversos ecossistemas mundiais, por colaborarem na redução dos custos de alimentação dos animais. Neste sentido a utilização de plantas nativas tem destaque por apresentarem excelente resultados produtivos por estarem adaptados as condições edafoclimáticas regionais, o que os tornam preteridos em programas de melhoramento genético. Porém, testes que colaborem na observação do aumento do desempenho, de acordo com o cruzamento, são escassos em forrageiras e também em Paspalum L.

Dentre os testes e parâmetros utilizados para mensurar a inferioridade ou superioridade destas novas tecnologias destaca-se o fenômeno da heterose em híbridos para determinados caracteres de interesse agronômico como aumento de tamanho, fertilidade, vigor, produção, entre outros para fins comparativos com os genitores. Não há estudos sobre a heterose no gênero Paspalum, porém para fins comparativos há estudos de Mateus et al (2016) para o gênero de Urochloa spp. com intuito de identificar novos híbridos para serem lançados como cultivares. Assim como para o gênero Panicum na seleção de parentais sexuais para capacidade geral de combinação (PEREIRA et al, 2016). Também é utilizado para cultura de grãos como a Aveia (Avena sativa L.) (LORENCETTI et al, 2005). É muito utilizado em estudos sobre a cultura do milho (Zea mays L.) (GOMES et al, 2000; DA SILVA et al, 2001; SCAPIM et al, 2002; FERREIRA et al, 2009; entre outros).

Com a apomixia é possível observar de forma antecipada a expressão da variabilidade genética, quando comparadas as culturas mais usuais. Devido que neste grupo é necessário somente uma geração para fazer análise da heterose para todos os caracteres. Por outro lado, dependendo do nível de organização alélica dos pais e mães, podem resultar em menor avanço nos caracteres de importância. Para isso, o objetivo deste trabalho foi realizar o estudo da análise de heterobeltiose de híbridos interespecíficos de Paspalum de primeira geração, selecionados pelo maior desempenho forrageiro.

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MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido na área experimental do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), pertencente ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), no município de Augusto Pestana-RS, localizado a 28° 26’ 30’’ S e 54° 00’ 58’’ W, altitude de 280 m.

O solo da área experimental é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico (EMBRAPA, 2013). De acordo com a classificação climática de Köeppen, o clima da região é do tipo Cfa (subtropical úmido).

Os híbridos utilizados neste experimento foram originados no ano de 2010 pelo Grupo de Melhoramento de Forrageiras do Departamento de Plantas Forrageiras (DPFA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foram realizados, em casa-de-vegetação, cruzamentos controlados entre Paspalum guenoarum (Azulão) X Paspalum plicatulum (4c-4x), cruzamentos entre Paspalum guenoarum (Baio) X Paspalum plicatulum (4c-4x) e cruzamentos entre Paspalum lepton (28B, 26A, 28C, 26D e 28E) X Paspalum plicatulum (4c-4x) (PEREIRA, 2013; SARAIVA, 2015).

O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições, avaliando cinco híbridos de primeiro ciclo de seleção, denominados de “08Q01”, “10E43’’, “10E40104”, ‘’10E4026’’, “10E5052”, a cultivar de Panicum maximum – Aruana e os ecotipos (genitores masculinos - parentais) “Azulão” e “Baio” de P. guenoarum A. A planta sexual de P. plicatulum A. denominada “4c-4x” (genitor feminino) usada nestes cruzamentos, não foram utilizadas pois apresenta baixa produção e é auto incompatível (PEREIRA, 2013).

As parcelas foram formadas por 60 mudas, apresentando uma área útil de 1,20 x 2 m. As mudas foram usadas para garantir a estande de todos os genótipos. O transplante ocorreu em dezembro de 2016.

As avaliações foram feitas em dois períodos de crescimento, sendo as avaliações realizadas no período de fevereiro de 2017 a abril de 2017 (1º período (2016/2017) – totalizando duas avaliações) e no período de setembro de 2017 a maio de 2018 (2º período – (2017/2018) totalizando 8 avaliações).

As variáveis avaliadas foram Matéria Seca Total (MST), Matéria Seca de Folha (MSF), através do processo de amostragem pelo método do quadrado submetendo a secagem em estufa de ar forçado a 60ºC, obtendo-se o valor de cada amostra por pesagem em balança de precisão e Taxa de Acúmulo (TXAC) obtida através da divisão da produção de massa seca

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total pela quantidade de dias de intervalo entre a realização dos cortes (PEREIRA et al, 2015a; MOTTA et al, 2017).

Os dados foram submetidos à análise de variância, teste F e as médias foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de significância para obter diferença estatística na produção acumulada, somando-se os cortes. O programa para as análises dos dados foi o software SISVAR® (FERREIRA, 2014).

O cálculo da heterose é obtido através da média dos parentais, porém, como a produção da planta sexual (materna) é muito baixa, objetivou-se neste estudo a estimativa da Heterobeltiose (MONTOLVÁN, 1999) que foi calculada para a variável produção de matéria seca total por hectare (MST), matéria seca de folha por hectare (MSF) e taxa de acúmulo (TXAC), utilizando a fórmula:

H (%) = (F1 - MP) / MP * 100 Onde: H = heterobeltiose;

F1 = produção do híbrido F1; MP = produção do melhor parental. As variáveis correspondem:

HA – Heterobeltiose calculada para o ecotipo (Parental) “Azulão”. HB – Heterobeltiose calculada para o ecotipo (Parental) “Baio”. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com relação a matéria seca total (MST) o cálculo da heterobeltiose ao ecotipo “Azulão” (HA) demonstrou que somente o híbrido “08Q01” atingiu a sua produção de matéria seca total por hectare, superando em 2,2% no ano 1. Da mesma forma, superou em 22,5% a produção do ecotipo “Baio”. Com relação ao ano 2 o híbrido “10E4026” superou em 0,5% a produção do ecotipo “Azulão” e em 14,2% para o ecotipo “Baio”, demonstrando que este híbrido tem um período maior de adaptação quando comparado ao híbrido “08Q01”, tendo este último, superado apenas o ecotipo “Baio” em 7,3% no mesmo ano. Com relação as médias produtivas dos dois períodos de avaliação nenhum híbrido superou o ecotipo “Azulão”, porém com relação ao ecotipo “Baio” os híbridos “10E4026” e “08Q01” mostraram acréscimo de 3,9 e 10,4% respectivamente.

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O ecotipo “Baio” produziu 18.100 kg/ha e o “Azulão” 15.632 kg por ha conforme estudo de Huber et al (2006) e da mesma forma, o parental “Azulão” produziu 16.785 kg por ha para matéria seca total (MST) conforme estudo de Motta et al (2017).

Com relação a matéria seca de folha (MSF), o cálculo da heterobeltiose ao ecotipo “Azulão” (HA) demonstrou que somente o híbrido “08Q01” atingiu a sua produção de matéria seca folha por hectare, superando em 1,3% no ano 1. Da mesma forma, superou em 14,7% a produção do ecotipo “Baio”. No ano 2 nenhum híbrido superou a produção do ecotipo “Azulão”, mas com relação ao ecotipo “Baio”, os híbridos “10E4026” e “08Q01” obtiveram 14,3% e 9,9%, respectivamente. De acordo com as médias produtivas nenhum híbrido superou o ecotipo “Azulão”, porém com relação ao ecotipo “Baio” os híbridos “10E4026” e “08Q01” mostraram acréscimo de 4,5 e 10,9% respectivamente.

O ecotipo “Azulão” tem produção de 11.685 kg por ha de acordo com Motta et al (2017) e 11.219 kg por ha para matéria seca de folha (MSF) conforme estudo de Pereira et al (2015b).

Segundo Wilson e t’Mannetje (1978) a alta relação folha/colmo representa forragem com elevados teores de proteína, digestibilidade e consumo, além de conferir à gramínea melhor adaptação ao pastejo ou tolerância ao corte (apud RODRIGUES et al, 2008).

Referente a taxa de acumulo (TXAC) o cálculo da heterobeltiose com relação ao ecotipo “Azulão” (HA) demonstrou que somente o híbrido “08Q01” superou a sua taxa em 2,0% no Ano 1. Da mesma forma, superou em 21,7% a produção do ecotipo “Baio”. No ano 2 nenhum híbrido superou a taxa do ecotipo “Azulão” e nem do ecotipo “Baio’. Com relação as médias produtivas nenhum híbrido superou o ecotipo “Azulão”, porém com relação ao ecotipo “Baio” o híbrido “08Q01” mostrou acréscimo de 5,2%.

O estudo das taxas de crescimento e senescência caracteriza a dinâmica do processo de produção de forragem, e seu balanço resulta no acúmulo líquido de forragem, variável importante, pois reflete a quantidade produzida em determinado período e suas variações de acordo com as práticas de manejo e estações do ano (FAGUNDES et al, 2005), sendo fatores determinantes para o ajuste de carga em quaisquer sistemas de pastejo.

Altas taxas de acumulo de matéria seca, com adubação nitrogenada também foram observadas por Santos et al. (1999) em tanzânia (114 kg ha por dia) e em capim-mombaça (157 kg ha por dia), com 400kg de N ha. Favoretto et al. (1988), testando doses de nitrogênio (0, 50 e 100 kg ha) em capim-colonião, verificaram que a taxa de crescimento aumentou de 68 para 84 kg de matéria seca total ha por dia quando a dose de N variou de 50 para 100 kg ha, respectivamente (apud GALINDO et al, 2018).

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Por meio da análise dos dados, foi possível inferir que a inexpressividade produtiva da planta sexual utilizada no ciclo de cruzamentos para obtenção dos híbridos contribuiu para a baixa heterose de todos os genótipos. O comparativo foi efetuado com os ecotipos “Azulão” e “Baio” em decorrência do método de cruzamento utilizado ser de policruzamento, portanto, não sendo possível identificar qual o genitor masculino de cada híbrido.

Os híbridos “08Q01” e “10E4026” demonstraram serem genótipos de bom potencial produtivo e similares aos melhores parentais demonstrando interação alélica de dominância quando o esperado era de sobredominância. Mas, salienta-se que novas recombinações deverão ser realizadas com estes híbridos e com os ecotipos “Azulão” e “Baio” para aumento da heterose nos caracteres ligados a produção de forragem com melhores plantas sexuais. Tabela 6. Comparação entre os genótipos para a Heterobeltiose com relação a Matéria Seca Total (MST), Matéria Seca de Folha (MSF) e Taxa de Acúmulo (TXAC) nos anos de 2016/2017 (Ano 1) e 2017/2018 (Ano 2) ao ecotipo “Azulão” (HA) e para a Heterobeltiose com relação ao ecotipo “Baio” (HB) UNIJUÍ, 2018.

MST (kg/ha)

GENÓTIPO Ano 1 Ano 2 Media HA

Ano 1 HB Ano 1 HA Ano 2 HB Ano 2 Media Anos HA Media Anos HB Aruana 6112,0 23427,0 14769,0 - - - - Azulão (Parental) 5833,0 21470,0 13651,0 - - - - Baio (Parental) 4867,0 18887,0 11877,0 - - - - 10E4026 3095,0 21574,0 12335,0 -46,9 -36,4 0,5 14,2 -9,6 3,9 08Q01 5963,0 20274,0 13118,0 2,2 22,5 -5,6 7,3 -3,9 10,4 10E5052 3791,0 18116,0 10954,0 -35,0 -22,1 -15,6 -4,1 -19,8 -7,8 10E40104 1878,0 17929,0 9904,0 -67,8 -61,4 -16,5 -5,1 -27,4 -16,6 10E43 2110,0 14374,0 8242,0 -63,8 -56,6 -33,1 -23,9 -39,6 -30,6 MÉDIA 4206,0 19506,0 -27,9 -13,6 -9,1 3,3 MSF (kg/ha)

GENÓTIPO Ano 1 Ano 2 Media HA

Ano 1 HB Ano 1 HA Ano 2 HB Ano 2 Media Anos HA Media Anos HB Aruana 5118,0 18525,0 11822,0 - - - -

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Azulão (Parental) 4849,0 19121,0 11985,0 - - - - Baio (Parental) 4283,0 16615,0 10449,0 - - - - 10E4026 2861,0 18985,0 10923,0 -41,0 -33,2 -0,7 14,3 -8,9 4,5 08Q01 4913,0 18259,0 11586,0 1,3 14,7 -4,5 9,9 -3,3 10,9 10E5052 3323,0 15593,0 9458,0 -31,5 -22,4 -18,5 -6,2 -21,1 -9,5 10E40104 1859,0 16643,0 9251,0 -61,7 -56,6 -13,0 0,2 -22,8 -11,5 10 E44 2099,0 12464,0 7281,0 -56,7 -51,0 -34,8 -25,0 -39,2 -30,3 MÉDIA 3663,0 17026,0 -24,5 -14,5 -11,0 2,5 TXAC (kg/dia/ha)

GENÓTIPO Ano 1 Ano 2 Media HA

Ano 1 HB Ano 1 HA Ano 2 HB Ano 2 Media Anos HA Media Anos HB Aruana 103 108 106 - - - - Azulão (Parental) 99 112 106 - - - - Baio (Parental) 83 109 96 - - - - 10E4026 55 104 80 -44,4 -33,7 -7,1 -4,6 -24,5 -16,7 08Q01 101 101 101 2,0 21,7 -9,8 -7,3 -4,7 5,2 10E5052 66 100 83 -33,3 -20,5 -10,7 -8,3 -21,7 -13,5 10E40104 36 81 59 -63,6 -56,6 -27,7 -25,7 -44,3 -38,5 10 E44 41 78 60 -58,6 -50,6 -30,4 -28,4 -43,4 -37,5 MÉDIA 73 99 -26,3 -12,0 -11,6 -9,2

MST = massa seca total em kg/ha, MSF = massa seca folha em kg/ha, TXAC = taxa de acúmulo em kg/dia/ha, HA = Heterobeltiose “Azulão” em percentual e HB = Heterobeltiose “Baio” em percentual.

CONCLUSÃO

Não houve variabilidade suficiente para destacar a produção dos caracteres avaliados entre os parentais e os híbridos em decorrência da interação alélica de dominância. Os híbridos “08Q01” e “10E4026” apresentaram os melhores percentuais comparativamente aos parentais, demonstrando em alguns caracteres superioridade produtiva.

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CAPÍTULO 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise das características produtivas de novos híbridos interespecíficos do gênero Paspalum. Além disso, também permitiu que fosse analisado o fenômeno da heterobeltiose nestes genótipos, visando o fomento de dados para utilização em programas de melhoramento genético e sua utilização no desenvolvimento de novas tecnologias para o mercado forrageiro.

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