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O desenvolvimento urbano da cidade de Santa Maria, RS

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UNIJUÍ- UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE GEOGRAFIA

VLADIMIR SCALABRIN

O DESENVOLVIMENTO URBANO DA CIDADE DE SANTA MARIA, RS

Ijuí/RS 2011

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VLADIMIR SCALABRIN

O DESENVOLVIMENTO URBANO DA CIDADE DE SANTA MARIA, RS

Monografia apresentada ao curso de Geografia da Universidade Regional Do Noroeste do Estado do Rio grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Geografia.

Orientador(a): Prof.ª Bernadete Maria de Azambuja

Ijuí/RS 2011

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DEDICO em especial a dois grandes amigos e incentivadores, Benito e Luiza, a quem orgulhosamente chamo de Pai e Mãe. Que proporcionaram minha educação, tanto escolar quanto moral, sem nunca medir esforços.

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SUMÁRIO

RESUMO...4

INTRODUÇÃO...5

1 O MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS...7

1.1 LOCALIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO...7

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO...10

1.3 ATIVIDADES ECONÔMICAS E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO...13

1.4 O PAPEL DOS SERVIÇOS NO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE...15

2 O DESENVOLVIMENTO URBANO DA CIDADE DE SANTA MARIA/RS...17

2.1 A FORMAÇÃO DO CENTRO URBANO...17

2.2 A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA CIDADE E A DIVERSIDADE URBANA...18

2.3 CRESCIMENTO URBANO E IMPACTOS AMBIENTAIS...20

2.4 PODER PÚBLICO E PLANEJAMENTO URBANO DE SANTA MARIA/RS...23

CONCLUSÃO ...28

REFERÊNCIAS...30

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RESUMO

O presente trabalho intitulado, O desenvolvimento urbano da cidade de Santa Maria/RS, inicia com uma introdução sobre o tema e nela constam os objetivos e a metodologia utilizada para realizar o trabalho, o qual se apresenta dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo, O município de Santa Maria/RS, está composto da Localização e contextualização de Santa Maria, Aspectos históricos da formação do município, Atividades econômicas e crescimento da população e O papel dos serviços no desenvolvimento da cidade. O segundo capítulo, O desenvolvimento urbano da cidade de Santa Maria/RS, está composto da Formação do centro urbano, A organização interna da cidade e a diversidade urbana, Crescimento urbano e impactos ambientais e O poder público e planejamento urbano de Santa Maria. No final é apresentada uma conclusão, destacando os tópicos de maior relevância nesse estudo realizado sobre o desenvolvimento urbano de Santa Maria e o importante papel desempenhado pelas atividades econômicas no seu crescimento. Além das referências bibliográficas utilizadas na pesquisa e os anexos com fotos da cidade.

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INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta um estudo do desenvolvimento do município de Santa Maria desde os seus primeiros habitantes, os índios Minuanos e os Tapes, dos acampamentos militares para demarcar limites entre terras, ao exuberante crescimento com a chegada da ferrovia até nossos dias. Chega ao momento atual de complicado movimento de pessoas e veículos na disputa de espaço, considerada uma das maiores guarnições militares do país, possuindo um forte e diversificado comércio para a cidade e região, com um grande número de estudantes e a presença da UFSM entre outras instituições universitárias.

A posição geográfica central no estado e estratégica em relação aos “países do Prata”, exigiu investimentos em segurança e favoreceu de certa forma o seu desenvolvimento, tanto pela presença dos militares quanto por ser um importante entroncamento rodoferroviário.

O crescimento urbano no município de Santa Maria tem se acentuado nos últimos anos, assim como em inúmeras cidades brasileiras. Esse crescimento nem sempre traz o desenvolvimento de maneira uniforme para que toda a população seja beneficiada, enquanto o ambiente urbano é favorecido em algumas áreas, recebendo toda infraestrutura outras são prejudicadas justamente pela falta dela. De qualquer maneira, o ambiente urbano perde as características antes naturais de vegetação, permeabilidade do solo, vida animal, temperatura mais amena principalmente no verão, umidade do ar entre outros em função da vida urbana e o uso do espaço geográfico.

Essa explosão do crescimento muitas vezes confundido com desenvolvimento aumentou muito a responsabilidade e a busca de alternativas por parte dos gestores tanto a âmbito municipal como federal. Por isso os gestores em âmbito local buscam incessantemente descobrir quais são as prioridades, problemas, qualidades, excessos, carências, e para adequar o Plano Diretor de acordo com as reais necessidades dos seus próprios munícipes. Para assim terem condições de proporcionar a população um ambiente urbano adequado à vida.

O objetivo desse trabalho é demonstrar como o desenvolvimento pode trazer benefícios para uma cidade e sua população, constatando que a população é

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parcialmente beneficiada e o meio ambiente de maneira geral não é priorizado, pois tem de ceder espaço para o progresso. Além disso, esclarecer que o desenvolvimento ocorre em fases de pequenas a grandes transformações e em períodos de curto à longo prazo.

Para isso foram realizadas pesquisas através da Internet em artigos, teses, dissertações, sites da Prefeitura Municipal de Santa Maria, notícias e outros de maneira geral todos relacionados à Santa Maria e região. Leituras em jornais locais, folders, informativos da Prefeitura e informações de moradores mais antigos.

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1 O MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS

1.1 LOCALIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO

O município de Santa Maria está localizado na Depressão Periférica Sul-rio-grandense, no rebordo do Planalto Meridional (Serra Geral) que se originou de sucessivos derrames de lava. O planalto além do basalto possui intercaladas camadas de arenito, conforme estudos publicados na Revista Estudo &Pesquisa da UFSM.

No solo predominam formações sedimentares constituídas de arenitos, siltitos e argilitos, essas rochas sedimentares são responsáveis por conservar um enorme depósito de fósseis. Na região existem mais de vinte sítios paleontológicos.

O relevo da cidade é caracterizado como plano de baixa altitude, predominando colinas suavemente onduladas e pequenas planícies. O clima é subtropical úmido com elevadas temperaturas no verão e inverno com frio intenso. A vegetação apresenta áreas correspondentes à formação florestal (bioma Mata Atlântica) e à formação campestre (bioma Campos Sulinos). Também fica sobre o Aquífero Guarani (até o momento uma das maiores reservas de água doce do planeta), que está protegida de contaminações e infiltrações pelas camadas de rocha basáltica da formação Serra Geral.

A estrutura fundiária de Santa Maria predomina a pequena propriedade e o minifúndio. Pequenas propriedades correspondem a 45,3% do total, os minifúndios com 29,4%, as médias e grandes propriedades com 19,6% e 5,6% respectivamente. O total de imóveis rurais em 2007 conforme o INCRA era de 408 propriedades.

Dentre os rios que cortam o município destacam-se o Rio Vacacaí-Mirim que abastece a barragem do DNOS (Departamento Nacional de Obras e Saneamento), responsável por 40% do abastecimento de água da cidade e o Rio Ibicuí-Mirim situado entre Santa Maria e São Martinho da Serra, que também tem sua parcela de contribuição no abastecimento de água para cidade.

Em relação aos outros municípios gaúchos, Santa Maria possui posição geográfica privilegiada, situada no centro do estado, o que favoreceu seu desenvolvimento socioeconômico em virtude do entroncamento da malha ferroviária.

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A distância de Santa Maria até a capital gaúcha é de 290 Km, tendo como municípios limítrofes: Itaara, Julio de Castilhos, São Martinho da Serra, São Gabriel, São Sepé, Silveira Martins, Restinga Seca, Formigueiro, São Pedro do Sul e Dilermando de Aguiar (vide figura 01).

Fonte: egal2009.easyplanners.info/.../6275_Talita_Luiza_de_Medeiros_Ferro.pdf . Acesso em 30 de agosto de 2011

Figura 01 – Localização do Município e Divisão Distrital de Santa Maria no Rio Grande do Sul.

A cidade de Santa Maria está localizada no primeiro distrito e compreende uma área de 121,84 km², conforme o mapa da Figura 02 a seguir:

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Fonte: http://www.santamaria.rs.gov.br/docs/mapa_divisao_urbana.pdf . Acesso em 12 de setembro de 2011.

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No mapa podemos verificar a extensão da cidade em relação ao todo do território municipal. A cidade compreende 41 bairros oficiais, além do Centro com importantes prédios históricos como a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, o Teatro Treze de Maio, a Catedral do Mediador da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Vila Belga, muitos prédios residenciais e comerciais, e ainda, lojas de comércio e prestação de serviços.

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO

Os moradores mais antigos de Santa Maria que se tem conhecimento foram os índios Minuanos, que habitavam uma região do município conhecida como Coxilha do Pau Fincado, em área de campo, e em maior número, os Tapes, que viviam na região da serra. Além dessas tribos, também viveram os índios Guaranis, que segundo o texto “Demanda de povos indígenas discutidas em reunião pública” no dia 28/03/2011 pela Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria relata o seguinte:

[...] O arqueólogo e professor do departamento de História da UFSM, Saul Milder, afirmou que as pesquisas arqueológicas comprovam a presença indígena em todo território nacional, defendendo que “os guaranis têm e devem ter seu espaço físico e geográfico em Santa Maria”. Segundo Milder, a partir do ano 500 da era cristã os guaranis já habitavam o município de Santa Maria. Já o professor Luiz Augusto Farinatti, também do departamento de História da UFSM, explicou que pesquisas acadêmicas confirmam a presença da tradição guarani em Santa Maria desde as primeiras décadas do século 19. Segundo ele, essa afirmativa é comprovada no trabalho final de graduação de Max Roberto Ribeiro, pelo curso de História da Unifra, sob orientação da professora Nikelen Witter. Pesquisando os batismos na capela de Santa Maria, entre 1814 e 1822, Max Ribeiro percebeu que cerca de 25% dos registros eram de índios guaranis. Essa ocupação, conforme o trabalho, provavelmente, está comprovando a existência de uma aldeia guarani construída concomitantemente ao Acampamento militar que deu origem à povoação luso-brasileira.[...]

Santa Maria se formou a partir de acampamentos e também de uma retirada estratégica da Partida Portuguesa da 2ª Subdivisão da Comissão Demarcadora de

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Limites entre terras de domínio espanhol e português que passavam pela região entre 1757 e 1797. Essas Partidas eram compostas por militares, acompanhados de suas famílias, artífices e escravos.

A emancipação política de Santa Maria ocorreu em 17 de maio de 1858, que ainda detinha a categoria de vila ao separar-se de Cachoeira do Sul em 1857, e foi somente em 16 de abril de 1876 elevada a categoria de cidade, pela Lei Provincial número 1013.

A chegada dos trilhos para a Viação Férrea em Santa Maria ocorreu no ano de 1885. O período de 1885 até 1905 representou um grande desenvolvimento provocado pela condição de entroncamento ferroviário para extensa região do Rio Grande do Sul talvez o maior da história da cidade, exercendo enorme influência no desenvolvimento econômico, social e cultural de Santa Maria (vide Figura 03).

Figura 03 – Estação Ferroviária de Santa Maria em 1914

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Esta%C3%A7%C3%A3o_Santa_Maria_1914_Alfredo_Rodrigues.jpg. Acesso em 20 de setembro de 2011.

A Figura 03 é a estação ferroviária de Santa Maria no ano de 1914, quando pertencia 19 Cie. Auxiliare des Chemins de Fer au Brésil (19 Co. Auxiliar de Ferrovias no Brasil) empresa da Bélgica. Em 1920, por dificuldades financeiras, a empresa belga abandona o projeto no Rio Grande do Sul, entregando-o ao Governo do Estado, que criou a Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS).

Para Flores (2007,p.12 apud ZANINI, 2010) a Rede Ferroviária de Santa Maria assumiu o lugar de mais importante centro ferroviário do Sul do Brasil na primeira metade do século XX. Ele era um polo irradiador de progresso e desenvolvimento para a região. Os trens representavam riqueza, velocidade, mudanças e transportavam potencialidades econômicas, políticas e culturais também.

Por sua posição geográfica central e situar-se na metade sul do estado, foi historicamente estratégica desde os tempos do Império, na questão dos conflitos com os “países do Prata”.

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Essa condição estratégica, por várias décadas, provocou investimentos concentrados na cidade referentes à segurança nacional, pois Santa Maria possui a 2ª Guarnição Militar do país. Em 2011 está prestes a se tornar a maior do Brasil.

Santa Maria possui a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), uma das maiores universidades públicas do Brasil, idealizada e fundada em 14 de dezembro de 1960 pelo professor José Mariano da Rocha Filho e instalada solenemente em 18 de março de 1961.

Além da UFSM, a cidade possui outras universidades e escolas particulares, escolas estaduais, municipais, duas escolas militares, cursos pré-vestibular entre outras, e por abrigar este grande número de instituições de ensino a cidade também é conhecida como Cidade Cultura.

O mapa mais antigo do núcleo urbano de Santa Maria, possivelmente de 1849 é apresentado a seguir (vide Figura 4).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Freguesia_de_Santa_Maria_em_1849.jpg . Acesso em 20 de setembro de 2011.

Figura 04 – Mapa do Núcleo Urbano de Santa Maria, 1849.

O mapa expressa o que vem a ser hoje a área central de Santa Maria, no ano de 1849. Revela o traçado urbano da povoação, nove anos antes de sua emancipação política. Foi elaborado pelo engenheiro e agrimensor alemão Johann Martin Buff, que veio ao Brasil como militar contratado e foi tenente do 28º Batalhão de Caçadores do Império Brasileiro.

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1.3 ATIVIDADES ECONÔMICAS E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO

Santa Maria tem como principais atividades econômicas, o comércio, a construção civil e o setor de serviços e ainda possui uma produção agropecuária satisfatoriamente desenvolvida.

Os principais produtos agrícolas são representados pelas lavouras de soja e arroz, aliados à pecuária bovina de corte, aves, suínos e ovinos os principais rebanhos em ordem de importância, de acordo com o número total de cabeças. As lavouras de subsistência têm sua produção centrada no milho, aipim e parcela muito pequena de feijão, sendo que este último tem sua produção comercializada em algumas localidades rurais. O cultivo de hortaliças e fruticultura abastece o mercado local e tem apresentado crescimento, através da implantação de pomares, hortas comunitárias.

As indústrias no geral são de pequeno e médio porte, voltadas principalmente para o beneficiamento de produtos agrícolas, metalurgia, mobiliários, calçados, laticínios, entre outros.

A cidade destaca-se na região, no estado e no país como portadora das seguintes funções relacionadas à prestação de serviços: comercial, educacional, médico hospitalar, rodoviário e militar policial. Funções estas que absorvem mais de 80% da população ativa da cidade, destacando-se principalmente as atividades comercial e educacional. As atividades educacionais atraem alunos de outros estados brasileiros e de vários países latino-americanos.

Santa Maria possui uma população flutuante de aproximadamente 30.000 pessoas, formada principalmente por militares e estudantes, pois aqui estão concentradas muitas faculdades, base aérea, quartéis e institutos de pesquisa, o que tem contribuído para o desenvolvimento das áreas aeroespacial, meteorológica e de desenvolvimento tecnológico.

Conforme o Censo Demográfico de 2010 Santa Maria possui uma população de 259.004 habitantes, sendo 95,14%, urbana, e 4,86%, rural, conforme os dados apresentados na Tabela 1, a seguir:

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Tabela 1 - Evolução da população urbana e rural de Santa Maria de 1950 até 2010

Ano População urbana População rural

1950 57,71% 42,29% 1960 69,65% 30,35% 1970 76,65% 23,35% 1980 85,1% 14,9% 2000 94,7% 5,3% 2010 95,14% 4,86% Fonte: IBGE, Censos Demográficos.

O número de habitantes rurais em Santa Maria é bem menor se comparado aos habitantes do meio urbano e essa situação vem se agravando a cada década. Dados do IBGE mostram que em 1950 a população do meio rural de Santa Maria representava 42,29% dos moradores do município, em 1960 esse número caiu para 30,35%, em 1970 era apenas 23,35%, em 1980 caiu para 14,9%. Na década seguinte, 1991, a redução é de 9,77% chegando a 5,3% em 2000. Uma redução, em 50 anos, de 90%.

De acordo com estudos de Pessôa (2005 apud CARVALHO, 2008) o município de Santa Maria recebeu sucessivas levas de imigrantes alemães e italianos, por volta de 1880, que fizeram com que a agricultura superasse a pecuária em valor produzido.

O ciclo agrícola foi curto porque as terras para o cultivo se encontrarem em regiões que apresentavam relevo com muita declividade. Além disso, com as novas famílias que se formavam não havia áreas suficientes que pudessem ser ocupadas para cultivo. Devido a esses fatores e também a disponibilidade de terras propícias a agricultura em maior quantidade em outras regiões do Rio Grande do Sul, fizeram com que historicamente uma parte dos produtores deixassem a região central do estado.

A migração do campo para a cidade no município de Santa Maria foi ainda maior porque muitas famílias eram numerosas e não havia condições para que todos os filhos vivessem da agricultura. Ainda, os filhos dos colonos em grande parte não vendo futuro na agricultura não quiseram migrar para outras regiões, preferiram tentar a vida na cidade.

Atualmente, essa grande diferença percentual da população urbana em relação à rural em Santa Maria, pode ser também entendida, junto com uma tendência mundial de maior urbanização da população, em decorrência da

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modernização do campo e também da falta de serviços básicos oferecidos à população rural.

A mecanização nas lavouras diminuiu a mão-de-obra e também a dificuldade dos pequenos proprietários em se adaptar ao novo modelo agrícola imposto pela Revolução Verde, foram os principais responsáveis pela saída do homem do campo. Esses motivos contribuíram para que Santa Maria se tornasse mais urbana e também por ser um polo de atração populacional principalmente nas funções relacionadas ao setor terciário (prestação de serviços), em segundo lugar aparece o setor primário (agropecuário) e em terceiro lugar o setor secundário, que no geral são indústrias de pequeno e médio porte. Fatores que atraíram muitos agricultores a trabalhar na cidade e usarem suas casas no campo como moradia ou para lazer.

1.4 O PAPEL DOS SERVIÇOS NO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE

Por várias décadas os investimentos concentrados em Santa Maria foram referentes à segurança nacional, formando-se assim uma estrutura e uma vocação econômica voltada para a prestação de serviços, acentuada posteriormente com a instituição dos serviços públicos federais, estatais e com o crescimento do comércio.

Pelos empregos ofertados e os dados disponíveis se observa a grande importância do setor terciário, como o forte comércio, os serviços públicos, incluindo os militares com o segundo maior contingente do país e os da Universidade Federal de Santa Maria. Conclui-se que a grande massa e fluxo monetário na cidade dependem fundamentalmente do serviço público.

Como já citado no item 1.3, a cidade destaca-se na região, no estado e no país como portadora das seguintes funções relacionadas à prestação de serviços: comercial, educacional, médico hospitalar, rodoviário e militar policial.

Na área comercial destacam-se lojas de materiais de construção, ferragens, eletrodomésticos, móveis, vestuário, autopeças, informática, telefonia, grandes redes de supermercados, sendo algumas de capital local, outras pertencentes a redes de cidades do estado e até multinacionais como é o caso de alguns hipermercados.

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Na área educacional a principal instituição é a Universidade Federal de Santa Maria, seguida de várias universidades particulares como a Unifra, Fames, Ulbra, Fapas, Fadisma, Faculdade Integrada de Santa Maria (antiga Fascla), escolas particulares, militares, estaduais, municipais e cursinhos pré-vestibular.

Na área médico hospitalar dispõe do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, Casa de Saúde, Hospital da Brigada Militar, Hospital da Guarnição de Santa Maria, Hospital Universitário de Santa Maria, Hospital Regional Unimed, Hospital Dia Unimed, Pronto Atendimento do Patronato, Hospital Cauzzo, postos de saúde nos bairros e vilas e grande número de consultórios médicos e odontológicos localizados principalmente no centro da cidade.

Na área de transportes rodoviários intermunicipais e interestaduais conta com os serviços das empresas Planalto, Viação União Santa Cruz, Ouro e Prata e no transporte coletivo urbano empresas como a Medianeira, Gabardo, Centro Oeste e Santa Catarina, além de várias empresas para transporte de cargas.

Na área de segurança possui unidades do Exército Brasileiro como a 6ª Brigada de Infantaria Blindada, o 3º GAC AP Grupo Mallet, o 29º BIB, o Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar, o 4º B log, a 13ª Cia DAM e a Base Aérea de Santa Maria. Além das unidades da Brigada Militar, Polícia Civil e postos da Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Rodoviária Federal.

Por situar-se no centro do estado e pelo grande número de serviços que tem a oferecer, a cidade possui grande poder de atração populacional, que o transformou em importante centro regional e forte centro de polarização.

De 1884, ano em que a ferrovia se instala, até o ano de 1996, ano que deixaram de rodar os trens de passageiros, foi importante polo ferroviário devido ao entroncamento das principais ferrovias do estado, atualmente, com a concessionária América Latina Logística (ALL) rodam somente os trens cargueiros.

Santa Maria possui o maior entroncamento rodoviário do Sul do Brasil, com rodovias que a ligam a todas as regiões do Rio Grande do Sul e do Mercosul. As principais rodovias de acesso ao município são as BR 287, BR 158, BR 392 e ERS 509.

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2 O DESENVOLVIMENTO URBANO DA CIDADE DE SANTA MARIA/RS 2.1 A FORMAÇÃO DO CENTRO URBANO

Santa Maria tem sua origem com a atuação dos militares, que aqui se instalaram para cumprirem a missão demarcatória de limites entre terras de Portugal e Espanha, com isso se estabeleceu o início do assentamento e povoação e uma cidade de tradição militar.

Quatro décadas antes de sua emancipação, em 1819, a cidade já possuía as atuais ruas do Acampamento, Avenida Rio Branco, Dr. Bozano e Avenida Presidente Vargas.

O processo de expansão urbana de Santa Maria foi marcado por dois importantes elementos: O traçado da ferrovia e a rede de drenagem.

A chegada dos trilhos para a Viação Férrea ocorreu no ano de 1885, sendo que o período de 1885 até 1905, representou um desenvolvimento exuberante, talvez o maior da história de Santa Maria. Durante esses vinte anos, a população aumentou de forma considerável, pois de 3.000 passou para 15.000 habitantes, também o número de prédios cresceu de 400 para 1500, já em 1905. Para receber o grande número de viajantes que passavam pela cidade rumo à serra e à fronteira, novos hoteis foram construídos.

A expansão urbana de Santa Maria se deu a partir da Avenida Rio Branco, uma importante artéria do espaço urbano local. Após pela Rua do Acampamento que, de acordo com Rechia (1999, p.30), “até o final do século XlX, foi o local

preferido das pessoas de destaque da vida comercial, social, cultural, política ou militar” de Santa Maria.

Além das ruas citadas, também se destaca a Vila Belga, o primeiro conjunto habitacional de Santa Maria, comprovando a época magnífica da ferrovia. Construída entre 1901 a 1903, esta vila abrigava os funcionários da companhia belga, encarregados da construção da ferrovia. Esse conjunto habitacional faz parte do patrimônio histórico e cultural do Município desde 1988.

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O comércio cresceu de forma expressiva nessa época, com novas lojas vindas da capital e até do estado de São Paulo se instalaram na cidade, com a finalidade de fornecer produtos aos trabalhadores da ferrovia.

As atividades econômicas cresceram com a introdução de entrepostos comerciais e grandes depósitos de produtos agropecuários. O desenvolvimento econômico, social e cultural de Santa Maria aconteceu com a enorme influência exercida pela presença da Viação Férrea.

No espaço urbano do município, a presença dos trilhos contribuiu de forma definitiva no processo de ocupação territorial. O meio de transporte ferroviário tornou-se elemento de atração econômica e populacional, e também deu origem aos chamados bairros ferroviários, como por exemplo, o bairro Itararé e Km 3. Durante muitas décadas o transporte ferroviário foi a base para o desenvolvimento do município, porém começou a entrar em declínio à partir da década de 1960, perdendo espaço mais tarde para a UFSM, fundada na década de 1960, a Base Aérea na década de 1970, a implantação do distrito industrial em meados de 1970, entre outros empreendimentos que de certa forma compensaram o declínio da ferrovia, colaborando para que o município continuasse a se desenvolver.

Como acontece na grande maioria das cidades brasileiras, Santa Maria ao longo de décadas, vem apresentando um crescimento urbano desordenado, desigual e de diferentes formas de ocupação.

2.2 A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA CIDADE E A DIVERSIDADE URBANA

Santa Maria possui 41 bairros oficiais, que por sua vez contêm unidades menores como vilas, loteamentos, conjuntos residenciais, jardins residenciais entre outros, sendo que o Centro é o início da povoação da cidade. A Rua do Acampamento onde iniciou a ocupação da cidade e quase todas as primeiras ruas de Santa Maria situam-se no Centro, o qual se destaca nas áreas de comércio e prestação de serviços para Santa Maria e região. Essa área central conserva prédios históricos de valor como o Clube Caixeiral de Santa Maria, o prédio do Banco Nacional do Comércio (hoje Caixa Econômica Federal), a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV), entre outros.

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Como muitas lojas de comércio, prestação de serviços, principais agências bancárias, instituições de ensino, hoteis entre outros estão localizados no centro, o fluxo de pessoas e veículos é bastante elevado principalmente nos horários de pico com o funcionamento das atividades.

A Prefeitura Municipal de Santa Maria está trabalhando intensamente para resolver o problema, pintando faixas de segurança em pontos estratégicos, instalando novos semáforos, alterando o sentido no tráfego de veículos em algumas ruas, implantando o corredor de ônibus da Avenida Rio Branco, com a finalidade de dar mais segurança aos motoristas e pedestres, assim como agilizar o fluxo de veículos e tentar desafogar o centro da cidade.

Os comerciantes informais trabalhavam sob o canteiro central da Avenida Rio Branco e pelas ruas do centro sem regras a cumprir, condições de higiene e ainda sob sol e chuva. A Prefeitura com diálogo e respeito conseguiu fazer a transferência dos camelôs e vendedores ambulantes para o Shopping Independência e de maneira pacífica liberou a via pública aos cidadãos. Também iniciou um trabalho de recuperação de praças e avenidas da cidade.

Como a cidade possui muitos bairros é normal que alguns cresçam e se desenvolvam mais rápido do que outros, em razão da presença de serviços públicos, empresas, conjuntos habitacionais, proximidade de rodovias e/ou ferrovias. A origem étnica da população presente em alguns dos bairros influenciou na criação de empresas, prestação de serviços, infraestrutura entre outros.

Um dos principais bairros o Camobi, localizado na região leste da cidade, que possui uma área de 20,5186 Km. A sua área equivale a 16,84% da sede de Santa Maria, que é de 121,84 Km². Sua expansão só veio acontecer na segunda metade do século XX, quando houve a instalação da rodovia RS-509, e principalmente do campus da Universidade Federal de Santa Maria em 1960 e da Base Aérea de Santa Maria em 1970. Deste período até o atual seu crescimento foi impressionante.

O bairro Tancredo Neves, localizado na região oeste da cidade, possui uma área de 3,3865 Km². A sua área equivale a 2,78% da sede de Santa Maria. Esse bairro concentra a maior população da região oeste de Santa Maria, sendo um dos bairros mais importantes da região. Possui uma grande concentração de prestadores de serviços atuando em diversas áreas e um excelente comércio varejista.

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O bairro Parque Pinheiro Machado, localizado na região oeste da cidade, possui uma área de 3,5728 Km², que equivale a 2,93% da sede de Santa Maria. O nome do bairro é em referência a Unidade Residencial Parque Pinheiro Machado existente desde 1986. Na atualidade, com o anúncio da construção do Hospital Regional em área desse bairro, os imóveis e terrenos sofreram uma supervalorização.

O bairro Itararé localiza-se na região nordeste da cidade, com uma área de 2,3131 Km² que equivale a 1,90% da sede de Santa Maria. Se destaca por ter sido um bairro essencialmente ferroviário. A ocupação do bairro teve início em função da malha ferroviária. Por muitas décadas a manutenção e evolução da linha férrea no Itararé, esteve ligada a forma como se deu a evolução da linha férrea no município.

Outro que se destacou como bairro ferroviário foi o Bairro Km 3, que se localiza na região nordeste da cidade com uma área de 3,4878 Km², que equivale a 2,86% da sede de Santa Maria. Nesse bairro durante várias décadas funcionou as oficinas da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) até a sua extinção na década de 1990, mas logo após deu lugar a Santa Fé, fábrica de vagões, que aproveitou boa parte da mão-de-obra da empresa extinta.

Além desses bairros que se destacam, todos os outros, principalmente nas últimas décadas, receberam algum tipo de infraestrutura para acompanhar o crescimento populacional ocorrido e também pelas próprias reivindicações dos moradores desses bairros e suas vilas.

2.3 CRESCIMENTO URBANO E IMPACTOS AMBIENTAIS

Com o crescimento das cidades e o consequente aumento da população, aumenta também a pressão sobre o meio ambiente urbano, com a contaminação do solo, esgotos e lixo despejados em arroios e rios ou a “céu aberto”, desmatamentos para dar lugar as construções e ruas, a ocupação de áreas de preservação permanente, de áreas de risco, de áreas públicas, poluição do ar pelas indústrias e veículos.

Em Santa Maria muitos desses problemas ocorrem em função do crescimento desordenado da cidade, falta de fiscalização eficiente, interesses políticos,

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dificuldades financeiras da população, busca do lucro por parte de alguns proprietários de terras em encostas de morros ou outras áreas de preservação permanente, em detrimento do meio ambiente e da segurança da população.

Segundo a Prefeitura e a Defesa Civil, existem 22 áreas de risco na cidade e 28.184 pessoas moram ou trabalham nesses locais. São áreas sujeitas a alagamento, inundação e deslizamentos, faixas de domínio de rodovias e ferrovias, onde as pessoas podem ser atingidas por veículos ou trens em casos de acidentes ou ainda por produtos perigosos transportados por eles, como amônia, combustível e gás.

Em alguns casos, como o da Vila Bilibiu, dois proprietários lotearam e venderam terrenos para a construção de casas, coisa que não poderia ter acontecido, por ser uma área verde e na encosta de um morro. Hoje muitos dos moradores percebem que foram enganados e têm consciência dos riscos que correm principalmente nos dias muito chuvosos.

Na Vila Bela Vista localizada na encosta do Morro Cechella também não foi diferente, os moradores compraram os terrenos de um médico de Santa Maria, isto foi lá pela década de 60. Nessa Vila todas as pessoas compraram seus terrenos, com exceção de alguns moradores da Rua Canário, que são considerados invasores.

No caso dos arroios que cortam a cidade, os principais são o Arroio Cancela e o Arroio Cadena, ambos sofrem com o despejo de esgotos sem nenhum tratamento, lixo e todo tipo de entulho. Além das moradias irregulares às suas margens, acabando com a cobertura vegetal e trazendo riscos de desmoronamentos e inundações a essas residências. (Vide figura 05)

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Fonte: http://www.ufsm.br/lageolam/arquivos/Reckziegel_B.pdf. Acesso em 28 de dezembro de 2011.

Figura 05 – Moradias as margens do Arroio Cancela e sujeitas a processos de inundação e erosão de margem.

A cidade de Santa Maria é abastecida com água de três barragens e pelo rio Ibicuí-mirim, sendo que a barragem do DNOS (Departamento Nacional de Obras e Saneamento), que pode ser observada por quem desce a serra entre Itaara e Santa Maria, se localiza em área urbana e é responsável por 30 a 40% do abastecimento de água para a cidade. Às margens dessa barragem existem algumas invasões, um bairro residencial e muitas residências entre o urbano e rural, muitas delas as margens do rio Vacacaí-mirim e outros arroios que a abastecem, há também um cemitério próximo e em local mais elevado.

Nas grandes chuvas e enxurradas se percebe a grande quantidade de lixo e entulho que a população produz e acaba dentro da barragem, além dos esgotos residenciais. E o pior: Até o momento nunca se ouviu falar de alguma preocupação do governo ou Prefeitura em resolver essa situação e se continuar neste ritmo de crescimento, terão mais dificuldade para resolver ou pelo menos amenizar o problema.

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A única esperança que resta a população de Santa Maria: é que os filtros da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) continuem fazendo a “mágica” de purificar a água.

Foram citados apenas alguns dos grandes problemas provocados pela ocupação humana na área urbana de Santa Maria, mas levarão muitos anos para que sejam resolvidos ou pelo menos amenizados.

A Prefeitura de maneira muito lenta está conseguindo deslocar famílias das áreas mais perigosas ou que estão obstruindo obras, para loteamentos com toda a infraestrutura necessária, mas o número de famílias é muito grande para que consiga resolver o problema em poucos anos. Existem casos em que algumas famílias não querem sair por estarem próximas ao centro da cidade.

A Prefeitura deveria fiscalizar com mais rigor e evitar que nessas áreas fossem construídas casas, o ideal é que fossem desapropriadas e transformadas em áreas de preservação permanente ou trabalhadas com projetos específicos para cada tipo de área, estabelecendo os limites para a ocupação urbana.

Como a cidade está crescendo de forma muito rápida e de maneira geral bem desorganizada, é compreensível que fica difícil para a Prefeitura fiscalizar e legalizar estas várias áreas da cidade ao mesmo tempo. O ideal seria um contingente maior de setores, funcionários e equipamentos, para cuidar desse problema bastante complexo e de difícil solução.

2.4 PODER PÚBLICO E PLANEJAMENTO URBANO DE SANTA MARIA/RS

O contexto histórico de um crescimento muito rápido e na maioria dos casos desorganizado das cidades brasileiras nessas últimas décadas, trouxe consigo uma série de problemas socioambientais, que de maneira geral, acabam diminuindo de forma preocupante a qualidade ambiental e de vida nas áreas urbanas brasileiras.

Como o Brasil vem se tornando um país cada vez mais urbano ( população urbana representava 84% em relação à população total em 2010 conforme estimativas do IBGE), pois à partir dos anos 60 muitos trabalhadores rurais abandonaram suas terras em busca de melhores condições de vida. Desta maneira

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as cidades receberam muito mais moradores do que seria considerado normal em um curto período de tempo.

Por essa razão as cidades cresceram acompanhadas de numerosos problemas, tais como a formação de favelas principalmente nas periferias, má ocupação do solo, ocupação de áreas públicas ou particulares de forma irregular, ausência de infraestrutura de saneamento básico, educação, saúde e outros, que favoreceram a atual situação de caos urbano.

O país também não possuía leis que previssem à correta utilização e ocupação do solo. Por tudo isso, é de fundamental importância que existam políticas para reorientar e regulamentar o desenvolvimento das cidades.

Sendo assim, em relação ao ambiente urbano percebe-se um avanço nas políticas públicas brasileiras, o qual é fundamentado na Constituição Federal de 1988, que além de considerar o meio ambiente como um direito fundamental aos cidadãos, mostra nos artigos 182 e 183 a preocupação com o desenvolvimento e ordenamento das funções da cidade a fim de garantir o bem estar da população.

A Lei Federal 10.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade, é que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece parâmetros e diretrizes da política e gestão urbana brasileira. No Estatuto da Cidade está definido o Plano Diretor, o qual deve ser conduzido pela Prefeitura Municipal em conjunto com representantes da sociedade em um processo participativo e democrático.

O Plano Diretor de Santa Maria foi aprovado em 30 de janeiro de 1969 na gestão do prefeito Francisco Alvares Pereira e desde a sua criação vem recebendo alterações para acompanhar as necessidades do município. O novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) foi elaborado a partir de 2001 e concluído no ano de 2005, e recentemente aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores.

O PDDUA de Santa Maria tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e do meio rural e garantir o bem estar de seus habitantes. É o instrumento básico da política de desenvolvimento sustentável urbano e rural. Prioriza a qualidade de vida da população. Apresenta vários objetivos, princípios, políticas, projetos, premissas e outros. Também é importante instrumento de planejamento e suporte para o desenvolvimento do potencial turístico da cidade, no qual estão sendo realizados importantes investimentos.

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Como o Ônibus Turístico, lançado pela prefeitura para apresentar nosso patrimônio e potencialidades, o qual fará um trajeto de 12 quilômetros mostrando aos visitantes as belezas da cidade, como a Vila Belga, Basílica Nossa Senhora da Medianeira, Avenida Rio Branco e Museu Mallet. Futuramente o ônibus partirá do Centro de Informações Turísticas, que será construído no canteiro central da Avenida Rio Branco.

O Museu de Arte de Santa Maria (MASM) em janeiro de 2011 foi reformado e reinaugurado com a bela exposição “Revisitando o MASM”, com obras do seu acervo. A obra foi custeada com R$ 115 mil reais da Prefeitura e por emenda parlamentar com recursos oriundos do Ministério da Cultura. Também aconteceu a revitalização da Concha Acústica (local de eventos ao ar livre no Parque Itaimbé).

A qualificação do sistema de transporte público na cidade começou com a padronização da frota e depois veio a bilhetagem eletrônica e a passagem integrada e agora a instalação de novos abrigos nas paradas, para proporcionar mais conforto e segurança aos usuários do transporte coletivo urbano.

A Prefeitura tem atuado de forma eficiente para fazer cumprir o plano diretor na área central da cidade e também nos bairros, fiscalizando obras residenciais, avaliando possíveis impactos ao ambiente e ao sossego público na construção de grandes empreendimentos, remodelando praças e canteiros de avenidas, revitalização completa da Vila Belga (importante espaço histórico de Santa Maria), revitalização da Avenida Rio Branco entre outros.

Nas figuras 06 e 07 fotos da Vila Belga e Avenida Rio Branco.

Fonte:www.clicrbs.com.br/.../81,0,581,28439,a-revitalizacao-da-vila-belga. Acesso em 29 de dezembro de 2011.

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Fonte: http://liderconstrutorars.com.br/obras_exibi.php?id=18#. Acesso em 29 de dezembro de 2011.

Figura 07- Avenida Rio Branco após a conclusão da revitalização.

Até as áreas de invasão que pareciam estar esquecidas, áreas de risco, construções irregulares e outros, começaram a receber mais atenção e fiscalização por parte da prefeitura.

Na área da saúde, educação, e segurança estão acontecendo grandes avanços. A Prefeitura em parceria com a Associação Franciscana de Assistência à Saúde (SEFAS) investiu na Casa de Saúde (antigo patrimônio da Cooperativa de Consumo dos Ferroviários), equipando e renovando toda a sua estrutura para melhor atender à comunidade. Possui Centro Obstétrico, Maternidade, Pediatria e Clínica Médica e os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) que eram 72 leitos, passaram para 121 vagas e a projeção para 2012 é atingir 195 leitos disponíveis.

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Em Santa Maria tinha cerca de 200 leitos SUS, uma das piores realidades do RS, mas agora com os investimentos realizados, a cidade passará a ter já em 2012 mais de 800 leitos SUS, para atender a população que vinha sofrendo com o deslocamento de seus familiares para procurar atendimento em outras cidades.

Também houve investimentos na ampliação e reforma de 22 postos de saúde do município e a construção de 3 novas unidades (Distrito de Palma, Passo das Tropas e Maringá).

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é o maior pronto socorro já construído em Santa Maria e começará a funcionar no início de 2012, com capacidade para atender até 600 pessoas por dia.

O Pronto Atendimento do bairro Tancredo Neves (Unidade de Saúde Ruben Noal) foi ampliado e reformado com recursos federais e do município, ganhou salas e equipamentos novos para prestar atendimento com médico plantonista durante 24 horas e todos os dias da semana.

Com a construção do Hospital Regional e grandes chances de uma Unidade da Rede Sarah para 2012, cinco novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a frota própria de ambulâncias da Prefeitura para atendimento da população, investimentos e planejamento, Santa Maria voltará a ser um polo em serviços médicos hospitalares do sul do Brasil.

Na área da educação o balanço foi positivo e encerrou o ano letivo de 2011 com nota 10 para a rede pública municipal. Com a entrega de equipamentos pedagógicos, uniformes para as crianças, cursos de capacitação para os docentes e outras melhorias. Ainda, a ampliação de 22 escolas do ensino fundamental, mais quadras de esportes, equipamentos eletrônicos, didáticos e laboratórios de informática. A prefeitura também investiu na merenda escolar promovendo a valorização dos produtores locais, adquirindo alimentos produzidos por indústrias e pequenos agricultores da cidade.

Na área da segurança a cidade tem 150 câmeras de monitoramento já instaladas e outras 600 câmeras de vigilância já estão sendo licitadas e serão instaladas no primeiro semestre de 2012. O Projeto da Guarda Municipal também foi efetivado e o pessoal já está recebendo o curso preparatório.

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CONCLUSÃO

Estudar como surgiu e se desenvolveu a cidade de Santa Maria trouxe muitos e importantes conhecimentos, principalmente aqueles entre o século XVIII e XIX como, quem já habitava aqui, quem chegou depois e que motivos os trouxeram para cá, que conflitos ocorreram, a data em que aconteceram e o período de tempo transcorrido entre um acontecimento e outro.

Poucos anos após a emancipação chega a ferrovia trazendo junto espantoso progresso à cidade durante várias décadas. A partir de 1960 aos poucos a ferrovia foi entrando em decadência para dar lugar ao transporte rodoviário, infelizmente incentivado pelo próprio governo federal. Porém com a fundação da UFSM em 1960 e da Base Aérea de Santa Maria em 1970, o município voltou a se desenvolver, mas nenhum outro empreendimento trouxe um desenvolvimento comparado ao da ferrovia.

Por essa situação, se percebe quanto o governo com suas políticas de desenvolvimento consegue favorecer alguns empreendimentos em detrimento de outros. Talvez se o governo tivesse investido e modernizado a ferrovia hoje a história seria bem diferente, não só para Santa Maria, mas para o Brasil.

Outro fator que deve ser considerado é a origem étnica da população de um município, que pode influenciar de maneira significativa no seu desenvolvimento. Pois muitos desses imigrantes trouxeram conhecimentos de agropecuária, metalurgia, marcenaria e outros, além de ferramentas e outros utensílios. E Santa Maria teve influência de várias etnias como, italianos, alemães, portugueses, belgas e outros.

A posição geográfica central no estado e o entroncamento rodoferroviário, não só favoreceram o crescimento, como também indiretamente “impuseram” para que a cidade de Santa Maria se tornasse referência em comércio, prestação de serviços, segurança, saúde e outros, para toda a região.

Nestes últimos anos nota-se que o poder público vem intensificando os investimentos em infraestrutura e serviços, para conseguir suprir as necessidades da população local e de quem chega a Santa Maria. Como a cidade está

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satisfatoriamente bem estruturada se comparada aos outros municípios da região, é de se esperar que muitos procurem recursos em Santa Maria.

O desenvolvimento urbano de Santa Maria não teria acontecido se não tivesse a concentração de serviços, de universidades particulares e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), de várias unidades militares, o diversificado e forte comércio, a assistência médico hospitalar e o grande impulso inicial provocado pela ferrovia.

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