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Avaliação dos atributos físicos de sementes de azevém na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

LAURA FERNANDA GRINKE

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS FÍSICOS DE SEMENTES DE AZEVÉM NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Ijuí – RS 2018

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LAURA FERNANDA GRINKE

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS FÍSICOS DE SEMENTES DE AZEVÉM NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Trabalho de Conclusão de Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

Orientador: Prof. Dr. Roberto Carbonera

Ijuí – RS 2018

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LAURA FERNANDA GRINKE

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS FÍSICOS DE SEMENTES DE AZEVÉM NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia - Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande

do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita.

Banca examinadora

... Prof. Dr. Roberto Carbonera - DEAg/UNIJUÍ

... Profª. Drª. Gerusa Massuquini Conceição- DEAg/UNIJUÍ

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Gráficos de dispersão para pureza física (%), material inerte (%), outras

sementes (%), número de outras sementes por número, outras espécies cultivadas, espécies silvestres e nocivas toleradas em amostras de sementes azevém, analisadas entre 2007 a 2014, LAS/UNIJUI. Ijuí, RS, 2018...20

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Intensidade de amostragem...11 Tabela 2. Critérios para a aprovação de um lote de semente de azevém, categorias

S1 e S2...15

Tabela 3. Estatística Descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média ( x ̅), Desvio

Padrão (DP), Máximo (Mmáx), Mínimo (Mmín), Sementes Puras (%), Material Inerte (%), Outras Sementes (%), Número de Outras Sementes por Número, Número de Sementes de Espécies Cultivadas, Silvestres, Nocivas Toleradas em sementes de azevém produzidas nas safras de 2007 a 2014, LAS/UNIJUI. Ijuí, RS, 2018...17

Tabela 4. Amostras de azevém (Lolium multiflorum Lam.) reprovadas por variáveis

físicas, entre 2007 a 2014, analisadas no Laboratório de Sementes UNIJUÍ. Ijuí, RS...19

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AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS FÍSICOS DE SEMENTES DE AZEVÉM NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

RESUMO

A crescente demanda de mercado e o aumento da produtividade nos últimos anos requer que a qualidade das sementes de azevém disponíveis no mercado sejam aprimoradas. Isso porque é crescente a exigência tanto dos órgãos fiscalizadores e dos produtores de sementes, quanto do consumidor de que haja confiabilidade no produto adquirido e que o mesmo deve obedecer aos padrões estabelecidos, sobretudo no que tange aos quesitos de qualidade, seja ela genética, física, fisiológica ou sanitária. Sendo assim, o presente trabalho objetivou a verificação da qualidade física das sementes de azevém produzidas na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, entre os anos de 2007 e 2014. Ao todo, foram analisadas 900 amostras, das categorias S1 e S2. Foram avaliadas as percentagens de sementes puras, outras sementes e material inerte. Assim como, o número de sementes de espécies cultivadas, sementes de espécies silvestres, sementes de espécies nocivas toleradas e sementes de espécies nocivas proibidas. Os dados foram submetidos a análise de estatísticas descritivas de médias, máximas, mínimas e desvio padrão. Assim como, os dados foram analisados em gráficos de dispersão e calculadas as percentagens de amostras que estavam fora dos padrões para a espécie. Do total, 88 amostras, ou seja, 9,78 % das amostras foram reprovadas por um ou mais dos parâmetros preconizados pela legislação, destas, 76% foram reprovadas pela percentagem de sementes puras. Pode-se observar, desta forma, que mais de 90% das amostras estavam dentro dos padrões de qualidade física para sementes de azevém.

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ... 7 1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 9 2. MATERIAL E MÉTODOS ... 14 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 16 CONCLUSÃO ... 23 REFERÊNCIAS ... 24

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INTRODUÇÃO

A cultura do azevém (Lolium multiflorum Lam.) é uma forrageira invernal de ampla utilização, tanto em nível de Brasil quanto no Rio Grande do Sul. Isso por se destacar pela resistência ao frio, qualidade nutricional e potencial de produção de matéria seca. Além da alta produtividade e qualidade nutricional, o azevém apresenta como vantagens em relação às outras forrageiras de inverno a sua boa produção de sementes, capacidade de ressemeadura natural, resistência às doenças e versatilidade de associações com outras gramíneas e leguminosas.

No entanto, a competição entre espécies a campo é capaz de afetar quantitativa e qualitativamente a produção, isso porque pode modificar a eficiência de aproveitamento dos recursos do ambiente, como água, luz e nutrientes. Também, a qualidade das sementes é essencial para o estabelecimento da cultura (TERNUS et al., 2016).

Frente a isto, sabe-se que há contaminação dos lotes de sementes de azevém com a presença de outras espécies e que não é raro serem disponibilizadas para comercialização sementes com pureza física e qualidade fisiológica abaixo dos padrões mínimos exigidos. Dessa forma, a Instrução Normativa nº 25, de 16 de dezembro de 2005, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelece os padrões de identidade e qualidade para produção e comercialização de sementes de azevém no Brasil, definindo padrões mínimos de qualidade física e fisiológica de um lote de sementes a ser comercializado.

No que tange aos aspectos de identidade e qualidade das sementes utilizadas, requer-se que estas sejam avaliadas em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Isso para que além dos padrões mínimos de germinação e sementes puras, tenha-se cuidado sobre a presença de sementes de outras espécies acima dos limites estabelecidos pela IN nº25 do MAPA,

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cuja existência além do permitido também pode inviabilizar a comercialização dos lotes de sementes.

A não utilização de sementes de alta qualidade, onde essas são caracterizadas por sementes de baixa pureza física e varietal, baixa viabilidade e alta contaminação por sementes de plantas daninhas, dificulta as decisões quanto à distribuição e à implantação de lavoura, aumentando, assim, riscos e os custos de produção. Logo para a determinação da qualidade de sementes, é fundamental a realização da análise em amostras representativas do lote e da utilização de métodos e procedimentos padronizados.

Dessa forma, o presente trabalho objetivou a avaliação dos atributos físicos de sementes de azevém de categoria S1 e S2 analisadas pelo Laboratório de Sementes da UNIJUÍ, no período de 2007 a 2014. Além de determinar quantos lotes de sementes não foram aprovados na avaliação da percentagem de sementes puras, outras sementes e material inerte, estudou-se, também, o número de sementes de outras espécies cultivadas, sementes silvestres e sementes nocivas toleradas e proibidas presentes nas amostras. Partiu-se do pressuposto de que as sementes comercializadas na região tenham boa qualidade física, respeitando o que é preconizado pela legislação.

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1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

De acordo com De Conto et al. (2011), o azevém anual está plenamente adaptado às condições edafoclimáticas do Sul do Brasil. É bem aceito pelos animais e produz forragem de alto valor nutritivo (GERDES et al., 2005). Tolera o pisoteio e apresenta boa capacidade de rebrote (PEDROSO et al., 2004). Contudo, segundo os mesmos autores, variações dos fatores bióticos e abióticos podem resultar em significativas mudanças na produção e na qualidade da forragem. Dentre os itens que compõem estes fatores, Marchi et al. (2010) e Dos Santos et al. (2014), comentam que o uso de lotes de sementes de baixa qualidade sanitária, sementes com resíduos excessivos de vegetais, resíduos do solo e/ou sementes de outras plantas forrageiras e plantas daninhas causam impacto negativo na produção de forragem e na qualidade para a implantação de pastagens.

Segundo Schuch et al. (2008), a produção de sementes de espécies forrageiras tem sido realizada muitas vezes por produtores não especializados, que não observam determinadas práticas agronômicas importantes para a obtenção de sementes de alta qualidade. Isso acaba ocasionando variação na qualidade das sementes de espécies forrageiras disponíveis no comércio (HOLBIG et al., 2011).

Além do mais, as sementes forrageiras, como o azevém, ao contrário das sementes de culturas de lavoura como arroz, soja, milho e feijão, quando não se enquadram nos padrões mínimos vigentes, não apresentam uso alternativo e não podem ser comercializadas como grãos, apresentando-se como único destino o descarte (SOUZA, 2003). Neste contexto, o controle de qualidade eficaz assume grande relevância para assegurar a obtenção de sementes de elevada qualidade, tanto em campo quanto nas fases de secagem, beneficiamento, armazenamento e na semeadura.

O emprego de sementes de alta qualidade é um fator fundamental e de grande valia no estabelecimento dos cultivos, possibilitando elevadas produtividades (PERES, 2010). Isso porque a qualidade de sementes pode ser encarada como um padrão de excelência em certos atributos que irão contribuir para o melhor desempenho das mesmas quando expostas a condições adversas (MARCOS FILHO et al., 1987). Assim, segundo Peres (2010), uma cultivar que possua características agronomicamente importantes só poderá expressá-las integralmente no campo

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quando em populações no nível indicado pela pesquisa e em que as plantas apresentem uniformidade, o que só é possível partindo-se de material de alta qualidade genética, física, fisiológica e sanitária.

Entre esses aspectos que Popinigis (1985) definiu, se enquadram como genéticos aqueles que envolvem além da pureza varietal, outros quesitos genéticos com influência do ambiente como potencial de produtividade, resistência a pragas e moléstias, ciclo, qualidade do grão e resistência a condições adversas de solo e clima, entre outros; já os físicos, englobam pureza física, teor de água, danos mecânicos, massa de 1.000 sementes, aparência e peso volumétrico; os fisiológicos são expressos principalmente pelo vigor e germinação, e dormência em algumas espécies; e os sanitários que além da infecção das sementes por microrganismos patogênicos poder afetar a germinação e vigor, a semente infectada pode se tornar o principal veículo de introdução de patógenos em algumas áreas.

Essas qualidades da semente são definidas por meio das amostragens, cujas quais devem ser representativas do lote, lembrando que, conforme Brasil (2009), no ato da amostragem, o lote de sementes deve ser o mais homogêneo possível e a coleta de amostras para fins de fiscalização da produção e do comércio de sementes, cujos dados de análise serão utilizados na emissão do Boletim Oficial (BASO), deve ser executada somente por pessoa autorizada pelo órgão competente da fiscalização.

Além disso, quando da amostragem, o lote de sementes deve ser disposto de tal forma que possua no mínimo duas faces expostas, com espaçamentos entre pilhas e entre pilhas e paredes, que permitam a amostragem representativa do mesmo. Assim, para que a amostra seja representativa do lote, esse deve ser composta pela combinação e mistura de todas as amostras simples retiradas do lote, sendo que essas são uma pequena porção de sementes retirada de um ponto do lote. Frente a isso, a tabela abaixo indica a intensidade de amostragem em relação ao recipiente e ao tamanho do lote.

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Tabela 1. Intensidade de amostragem.

Lotes de sementes acondicionadas em recipientes com capacidade de até 100 kg

N de recipientes Número de amostras simples

1 – 4 3 amostras simples de cada recipiente

5 – 8 2 amostras simples de cada recipiente

9 – 15 1 amostras simples de cada recipiente

16 – 30 15 amostras simples no total

31 – 59 20 amostras simples no total

60 ou mais 30 amostras simples no total

Lotes de sementes acondicionadas em recipientes com capacidade de mais de 100 kg ou amostragem durante o beneficiamento

Tamanho do lote Número de amostras simples

Até 500 kg Pelo menos 5 amostras simples

501 – 3.000 kg 1 amostra simples para cada 300 kg, mas não menos do que 5

3.001 – 20.000 kg 1 amostra simples para cada 500 kg, mas não menos do que 10

Acima de 20.000 kg 1 amostra simples para cada 700 kg, mas não menos do que 40

Fonte: Adaptado de Brasil, 2009.

Para as variáveis sementes puras, material inerte e outras sementes os limites de confiabilidade estabelecidos devem ser utilizados, tendo em vista que o teste de pureza apresenta grande variabilidade nas informações obtidas quando avaliadas em diferentes espécies e dentro de uma mesma espécie, avalia-se a procedência das sementes, o lote e o tempo de armazenamento em câmaras frias (FORTES et al., 2008). Frente a isso, Carvalho & Nakagawa (2012) ressaltam que à medida que há a evolução de técnicas de produção, deve-se ir elevando os padrões paulatinamente, para se ter uma melhoria na qualidade da semente produzida.

Os limites de confiabilidade são estabelecidos embasados nas normas e padrões de laboratório e campo que foram elaborados em conjunto pelo Ministério da Agricultura da Agricultura (MAPA), o setor privado e as instituições de pesquisa, os quais estabeleceram valores mínimos de comercialização como referência para cada espécie, objetivando atender às exigências para comercialização, fiscalização e certificação dos lotes. Estes padrões estão prescritos nas Regras de Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009) e nas instruções normativas (IN).

A IN nº 25 (BRASIL, 2005) define para a espécie de Lolium multiflorum Lam. sementes puras de no mínimo 97% para que a mesma possa ser comercializada nas categorias de sementes de primeira e segunda geração (S1 e S2, respectivamente).

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Antes dessa IN, não haviam normas para a comercialização de sementes em nível nacional, sendo que cada estado possuía a sua, o que dificultava a comercialização interestadual. Além disso, é importante destacar que as exigências para a produção e comercialização de sementes de forrageiras, que até a safra de 2017/2017 estavam estabelecidas pela Instrução Normativa n° 25 (IN/2005), de 16 de dezembro de 2005, passam a ser definidas pela Instrução Normativa nº 44 (IN 44/2016), de 22 de novembro de 2016. Dentre as modificações realizadas da IN 44/2016 (BRASIL, 2016), destaca-se para o azevém a redução do valor mínimo de sementes puras para 95% na categoria S2, enquanto que as demais categorias C1, C2 e S1 permaneceram com os valores previstos na legislação anterior.

Perante isso e entre os estudos e pesquisas já realizados que envolvem a problemática da qualidade das sementes, existe a constatação de que, na maioria dos casos, as sementes utilizadas no Estado do Rio Grande do Sul apresentam problemas de qualidade (SCHUCH et al., 2008). O exposto pode ser justificado pela morfologia e tamanho da semente, tendo em vista que a inflorescência desta espécie é do tipo dística, ereta, com 15 a 20 cm de comprimento, contendo cerca de 40 espiguetas arranjadas alternadamente, protegidas com palha e contendo de 10 a 20 flores férteis por espiga (BALASKO et al., 1995).

Além disso, a semente é uma cariopse compacta, e apresenta peso de mil sementes de 2,0 a 2,5 g nas variedades diplóides e 3,0 a 4,5 g nas tetraplóides, o que pode variar conforme o manejo da cultura (BALASKO et al., 1995). Dessa forma, estas características contribuem para o aumento do grau de impurezas no lote de sementes, o que dificulta a separação das sementes de Lolium multiflorum Lam. e palha em decorrência do peso semelhante das mesmas. Outro aspecto, é a formação desuniforme das sementes, o que produz um número grande de sementes vazias, sem a cariopse, e de difícil retirada durante o beneficiamento (BRUNES et al., 2017).

Também é relevante considerar que uma das prováveis causas para a baixa qualidade das sementes de Lolium multiflorum Lam. deve-se à existência de poucas cultivares melhoradas utilizadas pelos produtores de sementes, em que estes ao produzirem suas próprias sementes contribuem para que haja no comércio sementes de qualidade física, genética e sanitária inferior. Assim, talvez seja importante realizar um trabalho de conscientização ao produtor tanto da adequação da produção para

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minimizar a variação entre sementes do mesmo lote, quanto da importância de usarem sementes de alta qualidade (BERNABÉ, 2017).

Está comprovado que, por longo período, houve grande informalidade no setor de sementes de espécies forrageiras, com poucas cultivares indicadas para multiplicação e cultivo (PEREIRA, 2013). Trabalhos realizados nos anos de 2008 a 2010 concluíram que de 50% a 100% das amostras de azevém estavam abaixo do padrão no quesito pureza (OHLSON, et al., 2011). Entretanto, Ohlson et al. (2008) observaram que no ano de 2007 a totalidade das amostras de azevém anual analisadas encontravam-se dentro do padrão. Acredita-se que a maior organização e formalização do setor irá propiciar a disponibilização de sementes de maior qualidade. Para dar suporte ao sistema de produção de sementes, são realizados estudos de avaliação da qualidade física e fisiológica, tendo em vista que a qualidade das sementes é indispensável para o estabelecimento das culturas (TERNUS et al., 2016). Logo, para a determinação da qualidade de sementes é fundamental a realização da análise em amostras representativas dos lotes e da utilização de métodos e procedimentos padronizados (CARVALHO & NAKAGAWA, 2012).

Assim, baseando-se em Brunes et al. (2017) e visando melhorias na qualidade de sementes de espécies forrageiras, incluindo Lolium multiflorum Lam., faz-se necessário o cumprimento da legislação de produção e comercialização, associado ao investimento em pesquisas, especialmente no conhecimento de caracteres agronômicos a serem melhorados e a adoção de um controle de qualidade dinâmico e eficaz em todas as fases de produção.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado tendo como base o banco de dados de análises de sementes de azevém do Laboratório de Análise de Sementes (LAS) vinculado ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg) e pertencente à Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), situada na cidade de Ijuí. Foram avaliados os resultados de 900 amostras de sementes de categoria S-1 e S-2, que foram analisadas pelo LAS – UNIJUÍ entre os anos de 2007 e 2014, sendo que 109 amostras foram do ano de 2007, 95 de 2008, 123 de 2009, 302 de 2010, 53 de 2011, 80 de 2012, 94 de 2013 e 44 de 2014.

As análises foram realizadas seguindo os métodos recomendados pelas Regras de Análise de Sementes - RAS (BRASIL, 1992, 2009) e são de suma importância para classificar as sementes perante a sua qualidade física. A metodologia infere que o objetivo da análise de pureza é determinar a composição percentual por peso, a identidade das diferentes espécies de sementes e do material inerte da amostra e por inferência a do lote de sementes. De modo geral, a amostra de trabalho é separada em três componentes: Semente Pura, Outras Sementes e Material Inerte, que são indicados em porcentagem por peso da amostra de trabalho. Cada tipo de material inerte presente deve ser identificado tanto quanto possível e, quando solicitado pelo requerente, sua porcentagem em peso pode ser determinada, uma vez que esse caracteriza-se por ser: unidades de dispersão nas quais não contenha a semente; antécios das espécies com a cariopse menor do que o tamanho mínimo prescrito; pedaços de unidades de dispersão quebrados ou danificados iguais ou menores do que a metade de seu tamanho original; entre outros, os quais encontram-se detalhadamente descritos nas RAS (BRASIL, 2009).

Quando a determinação de outras sementes por número for realizada, em peso complementar, as outras sementes encontradas na análise de pureza são identificadas e incluídas nessa determinação. A determinação de outras sementes por número, por sua vez, é realizada em complementação à análise de pureza, para o azevém, sendo utilizada uma amostra de trabalho de 60,00 g, em que em 6,00 g são contados o número de sementes de outras espécies cultivadas, de silvestres e de nocivas toleradas e proibidas, e no peso complementar de 54,00 g somente o número de nocivas toleradas e proibidas (BRASIL, 1992, 2009).

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Segundos as regras previamente estabelecidas pela RAS, a porcentagem por peso de cada componente deve ser informada no Boletim de Análise de Sementes, com uma casa decimal, e as porcentagens devem ser baseadas na soma dos pesos dos componentes e não no peso inicial da amostra de trabalho. Nesse estudo trabalhou-se com números que representam o valor real do que foi encontrado em cada amostra, e para a realização das análises estatísticas, foi organizado um banco de dados, no qual foram classificadas ano a ano e tiveram seus resultados avaliados individualmente e na interação para com os demais, para que assim pudesse ser estipulado quanto das amostras foram reprovadas por cada caráter e quanto foi pela união de caracteres.

As variáveis utilizadas foram em percentual de sementes puras, de outras sementes e material inerte e o número de sementes de outras espécies cultivadas, de sementes de espécies silvestres e de espécies nocivas toleradas e proibidas, em amostras de sementes produzidas no processo de produção de sementes. O lote de sementes, para ser aprovado, precisa atender o que preconizado pela legislação frente aos caracteres citados anteriormente, sendo que o não atendimento a um caráter mínimo ou máximo (tabela 2) é o suficiente para a reprovação de tal.

Tabela 2. Critérios para a aprovação de um lote de semente de azevém, categorias

S1 e S2.

Caráter Exigência

Sementes Puras Mínimo de 97%

Outras sementes Máximo de 2,5 %

Sementes de espécies cultivadas Máximo de 15

Sementes de espécies silvestres Máximo de 15

Sementes de espécies nocivas toleradas Máximo de 10

Sementes de espécies nocivas proibidas Zero

Fonte: Adaptado de Brasil, 2005.

Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva por variável para os anos estudados e identificados os dados discrepantes a partir das médias, desvio-padrão e coeficientes de variação, utilizando o programa GENES (CRUZ, 2013). Além disso, tais resultados foram apresentados em gráficos de dispersão, feitos com o auxílio do aplicativo Office Excel e determinadas as porcentagens de amostras que se encontravam fora dos padrões.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A utilização de sementes de baixa qualidade no Rio Grande do Sul está fortemente ligada à grande oferta destas no mercado e pelo fato de que sementes de menor qualidade são mais baratas, sendo preferencialmente empregues pelos produtores (ARENHARDT, 2017). No entanto, Takaski (2007) cita a importância dos fatores essenciais para a obtenção a campo de uma semente de boa qualidade, enfatizando a obrigatoriedade de controle de germinação e impurezas. Segundo o autor, a semente é um método de transferência tecnológica para o campo, portanto necessita atenção especial quando empregada, evitando contaminações fitossanitárias e infestações posteriores no cultivo, causadas por insetos, desagregando qualidade na produção de forragem, por exemplo.

Nesse sentido, os resultados das estatísticas descritivas de médias, máximas, mínimas e desvio padrão para as variáveis analisadas de sementes puras, outras sementes, material inerte e número de sementes de espécies cultivadas, silvestres e nocivas toleradas encontram-se na Tabela 3. Nos anos estudados, não foram identificadas espécies nocivas proibidas. Além disso, a porcentagem média de sementes puras foi de 97,2%, com mínima de 18,6% e máximo de 99,8%, sendo que nos anos de 2008, 2009 e 2014 a média anual ficou abaixo do mínimo, enquanto que nos demais anos a média foi superior ao mínimo exigido pela legislação. Assim, pode-se afirmar que os resultados médios para a pureza foram superiores ao mínimo estabelecido de 97% para a comercialização de sementes de categorias S1 e S2, conforme a IN nº 25, de 16 de dezembro de 2005 (MAPA, 2005).

A presença média de material inerte foi de 2,6%, com variação de zero por cento a 34,5%, enquanto que a presença de outras sementes apresentou uma média de 0,2%, com variação de zero por cento a 46,9%, sendo que em termos médios em nenhum ano houve reprovação por esse caráter e comparando-se com o padrão para a espécie, a média de outras sementes foi bastante abaixo do estabelecido para a espécie.

A presença de outras sementes por número obteve média de 3,1 sementes por amostra. Destas, 0,9 foram sementes de espécies cultivadas, 1,7 sementes silvestres e 0,5 sementes nocivas toleradas. As amostras apresentaram elevadas variações, de zero a 173 sementes presentes.

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Tabela 3. Estatística Descritiva (ED), Número de Amostras (N), Média ( x ̅), Desvio

Padrão (DP), Máximo (Mmáx), Mínimo (Mmín), Sementes Puras (%), Material Inerte (%), Outras Sementes (%), Número de Outras Sementes por Número, Número de Sementes de Espécies Cultivadas, Silvestres, Nocivas Toleradas em sementes de azevém produzidas nas safras de 2007 a 2014, LAS/UNIJUI. Ijuí, RS, 2018.

Variável ED Anos/ Pureza de Sementes

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 𝑋̅ Sementes puras (%) N 109 95 123 302 53 80 94 44 900 97.6 96.3 96.9 97.3 98 97.6 97.1 96.4 97.2 DP 1.79 4.8 2.1 5.9 1.6 3.2 3.7 4.4 4.3 Mmáx 99.3 99.8 99.4 99.8 99.4 99.6 99.5 98.9 99.8 Mmin 88.0 83 84.2 18.6 87.4 73.6 74.1 72.9 18.6 Material Inerte (%) Decomposição da pureza 2.2 3.4 3.0 2.4 2.0 2.4 2.8 3.4 2.6 DP 1.6 4.3 2.0 3.7 1.6 3.2 3.6 4.0 1.7 Mmáx 9.2 15.8 15.0 34.5 12.5 26.2 25.2 25.6 34.5 Mmin 0.1 2.0 6.0 0.0 5.0 0.4 0.5 1.0 0.0 Outras Sementes (%) 0.1 0.4 0.1 0.3 0.1 0.0 0.0 0.2 0.2 DP 0.3 1.4 0.3 2.8 0.1 0.1 0.1 0.6 1.7 Mmáx 2.8 13.6 0.9 46.9 0.7 0.4 0.7 3.4 46,9 Mmin 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Outras Sementes por Número

Decomposição da pureza, outras sementes por número

5.9 4.7 3.8 2.2 1 2.2 1.7 4.9 3.1 DP 13.4 8.1 5.8 11.7 1.4 5.3 6.7 8.6 9.6 Mmáx 130 39 41 173 5 40 54 40 173 Mmin 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Espécies Cultivadas 0.7 1.7 0.9 1.1 0.3 0.2 0.2 1.6 0.9 DP 2.3 4.6 2.1 10.7 0.7 0.4 1 5.4 6.6 Mmáx 19 22 12 166 3 2 6 30 166 Mmin 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Espécies Silvestres 3.9 1.8 2.2 1.0 0.4 1.2 1.1 2.0 1.7 DP 12.7 4.3 4.9 3.5 0.8 1.8 6.1 2.1 5.8 Mmáx 130 23 41 35 3 9 54 10 130 Mmin 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 Espécies Nocivas Toleradas 1.23 0.9 0.7 0.1 0.3 0.8 0.3 1.3 0.5 DP 3.83 2.2 2.3 0.4 0.6 4.4 1.4 5.1 2.5 Mmáx 17 15 13 5 2 35 12 28 35 Mmin 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 𝑥̅ 𝑥̅ 𝑥̅ 𝑥̅ 𝑥̅ 𝑥̅ 𝑥̅

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Ternus et al. (2018) ao estudar lotes de sementes de azevém anual coletados durante as safras de 2013 a 2015 no estado de Santa Catarina, constatou que, em média, a pureza física das sementes está abaixo do padrão mínimo exigido pela lei de comercialização de sementes, na qual variou de 91,9 a 93,7%. No entanto, observa-se uma evolução nos resultados ao longo dos anos em destaque, com a média de sementes puras dos lotes partindo em torno de 91% no ano de 2013 para 97% no ano de 2016.

Apenas no ano de 2014 a média entre os lotes, em relação ao número de sementes de outras espécies cultivadas, permaneceu dentro dos padrões legais para sementes de azevém das categorias S1 e S2. Já para o número de sementes silvestre, nocivas toleradas e proibidas, considerando apenas os padrões para as categorias S1 e S2, nota-se que a partir de 2014 os valores observados encontram-se dentro dos padrões exigidos por lei (TERNUS et al., 2018).

Já Brunes et al. (2017) ao analisar 113 amostras de lotes de sementes de azevém, de 2007 a 2014 no laboratório LAS/UFSM constatou a menor média de sementes puras (92,8%), assim afirma que essas apresentam baixa qualidade com pureza abaixo do padrão mínimo de comercialização exigido pela legislação, tendo em vista que da totalidade 69% apresentaram valores abaixo do padrão mínimo exigido pela legislação de 97%.

No mesmo estudo de Brunes (2017) também ocorreu um grande percentual de material inerte (6,3%) e de outras sementes (1,0%). Além de apresentar o menor percentual de sementes puras, as análises de sementes de Lolium multiflorum Lam. apresentaram a maior variabilidade entre as espécies avaliadas para os percentuais de sementes puras, de material inerte e de outras sementes, com valores do desvio-padrão de 6,35, 5,66 e 2,76%, respectivamente, revelando significativa variabilidade dessa espécie quando comparada às demais avaliadas.

No presente estudo, entre as variáveis analisadas, a percentagem de sementes puras foi responsável pelos maiores índices de reprovação de amostras, com 7,44% das amostras analisadas, conforme a Tabela 4. Seguiu-se pela presença de sementes nocivas toleradas que foram responsáveis pela reprovação de 0,89% de amostras. De um total de 900 amostras, foram reprovadas 88 amostras, ou seja 9,78 % das amostras. Ao se observar os índices de reprovação de amostras por ano de cultivo, observa-se que os maiores índices foram obtidos nos anos de 2007 e 2009. Houve

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queda de reprovação de amostras nos anos de 2010 a 2013, com pequeno acréscimo no ano de 2014.

Tabela 4. Amostras de azevém (Lolium multiflorum Lam.) reprovadas por variáveis

físicas, entre 2007 a 2014, analisadas no Laboratório de Sementes UNIJUÍ. Ijuí, RS. Varáveis analisadas 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL

% Repr. Sementes Puras 11 5 34 11 2 4 67 7.44 Silvestres 1 1 0.11 Nocivas Toleradas 6 2 8 0.89 SILV + NOCT 1 1 0.11 PUR + OUT + CULT 1 2 3 0.33 PUR + SILV 1 3 1 5 0.56

PUR + OUT + SILV 1 1 0.11

PUR + NOCT 2 2 0.22 AMOSTRAS REPROV. 20 7 36 16 0 0 3 6 88 9.78 AMOSTRAS POR ANO 109 95 123 302 53 80 93 44 900 % REPROVADAS 18.35 7.37 29.27 5.30 0.00 0.00 3.23 13.64 9.78

FARIA & GUEDES (2017), ao analisarem a qualidade física e fisiológica das sementes de azevém produzidas e analisadas no Estado de Santa Catarina nas safras 2015 e 2015/2016, constataram que a maioria estava de acordo com os padrões mínimos de qualidade física e fisiológica exigidos pela legislação para a produção de sementes de cada espécie. Nos boletins analisados verificou-se que, para Lolium

multiflorum Lam. foi registrada uma amostra da categoria básica cujo percentual de

pureza física (97,70%) encontrou-se abaixo do estabelecido para a espécie que é de 98%. Por outro lado, alguns lotes de sementes encontraram-se em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação para a presença de outras sementes cultivadas, silvestres e nocivas toleradas, registrando-se ao menos uma amostra para cada categoria (genética, básica, C1, C2, S1 e S2).

De acordo com os dados de dispersão das amostras do presente estudo, observa-se uma tendência de menor dispersão para as variáveis sementes puras, material inerte, outras sementes, sementes de espécies cultivadas, silvestres e nocivas toleradas, (Figura 1). Para as sementes puras a maior dispersão foi observada no ano de 2010, e a menor em 2007. Enquanto que para material inerte, em 2011 e

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2012 teve-se a menor dispersão. De modo geral, tem-se maior dispersão para material inerte do que para outras sementes.

Figura 1. Gráficos de dispersão para pureza física (%), material inerte (%), outras

sementes (%), número de outras sementes por número, outras espécies cultivadas, espécies silvestres e nocivas toleradas em amostras de sementes azevém, analisadas entre 2007 a 2014, LAS/UNIJUI. Ijuí, RS, 2018.

A: Pureza das sementes (%); B: Material inerte (%); C: Outras Sementes (%); D: Número de Outras Sementes por Número; E: Número de Sementes de Outras Espécies Cultivadas; F: Número de Sementes de Espécies Silvestres; G: Número de Sementes Nocivas Toleradas.

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Assim, comprovasse a constante melhoria da qualidade física das sementes de azevém, sendo que segundo Paiva et al. (2008), a demanda por sementes de boa qualidade física, fisiológica e sanitária tem aumentado, principalmente para atender os rígidos padrões fitossanitários impostos por países importadores, o que tem motivado a competição entre produtores contribuindo para a melhoria da qualidade das sementes. Logo, durante todas as fases do processo de produção de sementes devem ser adotadas medidas para evitar contaminações genéticas ou varietais, colocando-se à disposição do agricultor sementes com as características desejadas (TERNUS et al., 2016).

Percebe-se uma evolução na melhoria da qualidade dos lotes de sementes de azevém comercializados. Neste sentido, fica evidente a importância do controle externo de qualidade por meio da atividade fiscal. Estas ações, executadas de maneira organizada, garante aos agricultores o acesso a sementes de qualidade superior, favorecendo o desempenho das cultivares, diminuindo os custos de produção em função da redução da densidade de semeadura, além de maximizar a produtividade dos pastos cultivados no Sul do Brasil.

A importância da constatação da qualidade física das sementes de azevém, é que as mesmas além de proporcionarem forrageiras de alto valor nutritivo, possuem uma forte atuação alelopática principalmente sobre daninhas de período frio (DERPSCH & CALEGARI, 1992), fator pelo qual vem sendo largamente utilizado como constituinte importante em sistemas de plantio direto e rotação de culturas, proporcionando assim uma melhor eficiência no controle de daninhas e redução no consumo de herbicidas (TONETTO, 2009).

Em qualquer sistema de produção, a qualidade das sementes é um atributo importante para alcançar o esperado sucesso na lavoura (BRUNES, 2017). Considerando a semente como um veículo que agrega inovações, avanços tecnológicos e sendo a qualidade da semente essencial para a obtenção de estande desejável e uniforme, torna-se imprescindível o desenvolvimento de pesquisas para contribuir em melhorias da qualidade de sementes comercializadas e para a maximização da produção.

Ao compararmos os dados obtidos com outros trabalhos similares que estão disponíveis na literatura, sobretudo de análises da qualidade física de sementes de espécies forrageiras, em especial o azevém anual, podemos constatar superioridade

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e/ou crescente melhoria na qualidade das sementes. Essa conclusão está vinculada, sobretudo, ao esforço e ao investimento realizado pelas empresas produtoras de sementes no sentido de serem obtidas amostras de sementes com elevado grau qualidade física, atendendo às exigências de qualidade de sementes para a semeadura.

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CONCLUSÃO

As sementes pertencentes as categorias S1 e S2 apresentaram em média 97,2% de pureza entre os anos de 2007 a 2014.

No mesmo período, do total, houveram 9,78% reprovadas, seja por um caráter exclusivo ou pela interação de mais caracteres.

De modo geral, tem-se maior dispersão para material inerte do que para outras sementes.

Tais índices corroboraram o pressuposto que partiu-se o presente trabalho, de que as sementes comercializadas na região noroeste do Rio Grande do Sul apresentam boa qualidade física.

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