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A importância das orientações ao paciente hipertenso na alta hospitalar

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Academic year: 2021

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VERANEIDE PEREIRA DE SOUSA

A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES AO PACIENTE HTPERTENSO NA ALTA HOSPITALAR

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2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

VERANEIDE PEREIRA DE SOUSA

A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES AO PACIENTE HIPERTENSO NA ALTA HOSPITALAR

FLORIANÓPOLIS (SC) Monografia apresentada ao Curso de Especialização

em Linhas de Cuidado em Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

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2014

FOLHA DE APROVAÇÃO

O trabalho intitulado A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES AO PACIENTE HIPERTENSO NA ALTA HOSPITALAR de autoria do aluno VERANEIDE PEREIRA DE SOUSA foi examinado e avaliado pela banca avaliadora, sendo considerado APROVADO no Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Área linhas cuidado em enfermagem.

_____________________________________ Profa. Dra. Soraia Dornelles

Orientadora da Monografia

_____________________________________ Profa. Dra. Vânia Marli Schubert Backes

Coordenadora do Curso

_____________________________________ Profa. Dra. Flávia Regina Souza Ramos

Coordenadora de Monografia

FLORIANÓPOLIS (SC) 2014

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DEDICATÓRIA

A minha família que com muita compreensão , dedicação , apoio e carinho estiveram firme a meu lado amenizando minhas ansiedades e me incentivando a seguir e concretizar meus sonhos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela oportunidade , aos professores pelo incentivo e paciência ao desenvolvimento deste trabalho que foi de grande valia para meu crescimento profissional e aos

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SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO... 1 2FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 3 3 MÉTODO... 6 4 RESULTADO E ANÁLISE... 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 9 REFERÊNCIAS... 10 APÊNDICES E ANEXOS ... 11

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RESUMO

A reinternação de pacientes hipertensos tem aumentado a preocupação da enfermagem com a alta hospitalar, que infelizmente não acontece de forma holística e sistematizada , deixando a mostra o despreparo da enfermagem enquanto membro da equipe multiprofissional em orientar o paciente e familiares ao cuidado domiciliar.

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1 INTRODUÇÃO

O momento da alta hospitalar tem se tornado delicado e importante no planejamento sistemático dos cuidados de enfermagem, necessitando de maior esclarecimentos e informações por parte dos profissionais de saúde aos pacientes e acompanhantes (familiares).

Na prática hospitalar as orientações são prestadas individualmente de forma rápida e imprecisa, ou simplesmente entrega-se o receituário médico. Assim o paciente se depara com um turbilhão de informações as quais infelizmente não foram vivenciadas durante o período de internação, desfavorecendo seu entendimento e auto cuidado em domicilio.

Deste modo, aumenta-se a reinternação, com aumento progressivo das complicações e agravos aos clientes hipertensos , tais como: infarto agudo do miocárdio , acidente vascular cerebral e complicações renais. Com o tempo ainda maior no âmbito hospitalar e perda progressiva no desenvolvimento de suas atividades diárias .

Embora a hospitalização do paciente seja um período estressante para família, o retorno para casa também produz angústia, transtornos e ansiedade. A alta do paciente e o processo de reabilitação implica, para o doente, sua submissão a mudançasem seu estilo de vida, nos padrões alimentares e hábitos como tabagismo e sedentarismo.

Mesmo que a responsabilidade da adesão ao tratamento caiba formalmente ao paciente,estudos têm demonstrado que a família é fonte de apoio fundamental neste período. Os familiares precisam adquirir habilidades de cooping para poder manejar o processo de recuperação do doente em seu lar. Tais habilidades incluem capacidade de solucionar problemas, procurar ajuda especializada quando necessário, de trabalhar as preocupações e ansiedades que surgirem neste período, bem como saber buscar as informações necessárias para enfrentar de forma efetiva os problemas apresentados. (3)

Neste contexto, este estudo incentiva o planejamento da alta hospitalar aos hipertensos, de forma interdisciplinar e sistemática, com o objetivo de proporcionar segurança e garantir a seus pacientes e familiares a continuidade do cuidado em domicilio, através de recomendações individuais que se adequam de forma holística a sua afecção tornando-os protagonistas do seu tratamento.

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Isso não difere do pacto da saúde e em defesa da vida que está pautado nas diretrizes do sistema único de saúde (SUS), com o objetivo de garantir a gestão democrática dos estabelecimentos de saúde, o atendimento humanizado à clientela , a garantia de acesso a serviços resolutivos, o fortalecimento de vinculo entre os trabalhadores, usuários e a integralidade das ações nos serviços de saúde .

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi investigar as publicações sobre alta hospitalar das pessoas internadas com Hipertensão arterial sistêmica..

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CONCEITO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença causada pelo aumento progressivo dos níveis pressóricos ,apresenta alta morbidade com perda importante da qualidade de vida , o que exige acompanhamento constante das equipes de saúde da atenção básica .

Mal que assola milhares de brasileiros é fator de risco para varias doenças cardiovasculares , infarto agudo do miocárdio , acidente vascular encefálico , aterosclerose e trombose ,que se manifestam predominantemente por doença isquêmica cardíaca , cerebrovascular periférica e renal sendo grave problema de saúde publica no brasil e no mundo. (5)

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da HAS consiste na media aritmética da pressão arterial (PA) maior ou igual a 140/90mmhg , verificada pelo menos em três dias diferentes com intervalo no mínimo de uma semana entre as medidas , ou seja , soma-se a medida do primeiro dia mais as duas medidas subsequentes e divide-se por três .

A constatação de um valor elevado , em apenas um dia , mesmo em mais de uma medida , não é suficiente para estabelecer o diagnostico de hipertensão .

Cabe-se o cuidado de fazer o diagnóstico correto da HAS , uma vez que se trata de uma condição crônica que acompanhará o individuo por toda vida . deve-se evitar verificar a PA em condições de estresse físico (dor) e emocional , pois um valor elevado muitas vezes é consequência destas condições . (5)

DISCUSSÃO

Diante da magnitude do problema é entendido que a condição da alta é um momento ímpar no tratamento do cliente hipertenso para garantir ao mesmo a continuidade do tratamento

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em domicilio . estudos demonstram que o plano de alta tem bons resultados em relação a adesão do paciente ao tratamento proposto encorajando-o ao auto cuidado .

O ideal e que este plano seja iniciado logo após a admissão do cliente , ou mesmo antes da internação em nível ambulatorial com identificação de suas necessidades reais ou potenciais.

Diante do processo da tecnologia de cuidar e acolher , o planejamento da alta hospitalar como uma das atividades do enfermeiro, exerce uma função de ligação entre o ambiente hospitalar e o ambiente domiciliar.(2)

Portanto o enfermeiro tem papel fundamental na orientação do cliente e familiares no intuito de documentar a assistência prestada para que os dados possam ser resgatados e reavaliados, tanto por ele quanto pela equipe multiprofissional.

Com o objetivo de promover o bem estar do paciente o envolvimento da família é imprescindível , pois o momento da alta trás sentimentos ambíguos . A família se sente aliviada por ter o familiar doente de alta , ao mesmo tempo defronta-se com sentimentos de medo , por não saber como será o período de reabilitação no lar e principalmente se conseguirá manejar os acontecimentos que estão por vir . por outro lado a família também espera que o paciente mude o seu comportamento e se adapte a nova vida.

Deste modo a avaliação multiprofissional durante o período intra- hospitalar aumenta a confiança do paciente no tratamento da HAS , o que irá auxilia-lo a compreender sua enfermidade, reconhecer sinais e sintomas de alerta das possíveis complicações e saber como e onde recorrer para responder a isso . Os resultados alcançados são menos sintomas, menos complicações e menos incapacidades.

Assim , a avaliação do enfermeiro , sobre quando , a capacidade de auto cuidado do cliente pode ser suficiente é de fundamental importância para garantir o sucesso do tratamento:

- Pessoas com dificuldade de compreensão de sua condição crônica , por exemplo : com expectativa de cura ou controle em curto prazo;

- Pessoas com dificuldade de compreensão de suas necessidades farmacológicas e de um plano de cuidados em médio e longo prazo;

- Pessoas que se encontram no estagio pré-contemplativo de mudança de comportamento , isto é , que não demonstram disponibilidade em realizar mudanças nos próximos meses ;

- Pessoas com baixo suporte social , ausência de apoio familiar , problemas familiares e dificuldades socioeconômicas ;

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- Pessoas com baixa auto eficácia, isto é , não acreditam em si mesmas como agentes de mudanças de suas condições ;

- Pessoas com posturas reativas as suas condições crônicas , que reduzem sua sociabilidade tornando- se reclusas por causa de suas limitações , muitas vezes fazendo de seus problemas o centro de suas vidas;

- Pessoas que reconhecem suas condições sem ação de melhoria de sua condição; - Pessoas que abandonam o tratamento por não atingirem metas;

- Pessoas com depressão grave , com prejuízo de suas atividades diárias . (6)

Mensurando, desta forma ,o grau de entendimento deste cliente com as informações prestadas, enfatizando os três componentes essenciais da vigilância de doenças crônicas não transmissíveis:

- Monitoramento dos fatores de risco ;

- Monitoramento da morbidade especifica da doença ;

- Respostas dos sistemas de saúde que também incluem gestão , politicas , planos ,infraestrutura, recursos humanos e acessos a serviços essenciais , inclusive medicamentos.

Deste modo, cabe salientar que as orientações prestadas pela enfermagem e equipe multiprofissional não se limitam a confirmar as orientações já fornecidas pelo profissional medico e registrar a saída do paciente e sim em informações primordiais a manutenção da saúde e serviços disponíveis na comunidade que poderão ser utilizados com a finalidade de facilitar a transição do cliente para o domicilio em melhores condições para uma vida mais independente.

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3 MÉTODO

A presente pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica com dados históricos e contemporâneos resultantes da busca eletrônica pelas publicações que ocorreram entre 2003 e 2012, com vistas a aprofundar o conhecimento sobre os benefícios do planejamento da alta hospitalar.

A busca foi processada , pela biblioteca virtual BVS do Ministério da saúde , Bireme , Lilacs e scielo sendo utilizado como critério de inclusão textos disponíveis na íntegra , com presença de pelo menos um descritor escolhido no presente titulo do trabalho ou que estivesse no resumo .Sendo escolhidas produções em português .

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4 RESULTADO E ANÁLISE

A partir da análise de textos selecionados apresentam - se os resultados , quanto ao título , ano de

publicação , objetivos , tipo de estudo e origem dos artigos.

*Atuação do enfermeiro na alta hospitalar : reflexões a partir de relatos dos pacientes ; ano 2010; estudo realizado a partir de relatos de experiência com o objetivo de conhecer o processo de preparo do paciente para alta hospitalar e atuação do enfermeiro. São Paulo.

*Planejamento da alta hospitalar pelo enfermeiro aos clientes das unidades clinicas e cirúrgicas : perspectiva da complexidade em saúde numa atitude transdisciplinar; ano 2012; estudo descritivo de análise critica , teve como objetivo investigar o planejamento da alta hospitalar realizada pelo enfermeiro se foi estendida a familiares dos clientes à equipe de saúde no contexto SUS.

*Alta hospitalar para familiares de pacientes com doença arterial coronariana ; ano 2002 ; realizado através de estudos de caso com o objetivo de descrever as perspectivas de familiares frente a alta hospitalar . São Paulo.

*Os benefícios do planejamento da alta hospitalar do paciente portador de diabetes tipo 2 ; ano 2011; realizado através de um estudo descritivo com o objetivo de conhecer a atuação do enfermeiro como sendo essencial ao planejamento da alta hospitalar . Minas gerais.

*Planejamento para alta hospitalar como estratégia de cuidado de enfermagem: revisão integrativa ; ano 2013; realizado sob estudo descritivo , com o objetivo de conhecer produções cientificas referentes ao planejamento da alta hospitalar realizado pelo enfermeiro. Recife.

*Alta hospitalar revisão de um grupo de enfermeiras ; ano 2007 ; realizado a partir de relatos de experiência com o objetivo de compreender o processo de alta na perspectiva de um grupo de enfermeiras . Rio de janeiro.

Também foram inclusos no estudo proposto , cadernos de atenção básica do ministério da saúde , sobre doenças crônicas , números 35 e 37 , publicados em 2013 e 2014 , foram utilizados como fonte de dados recentes. E retirados dos mesmos citações e conceitos básicos.

Mediante análise de dados obtidos de forma descritiva , tendo em vista a adesão do cliente hipertenso ao tratamento , para garantir ao mesmo a continuidade do cuidado em domicilio promovendo maior segurança na transição hospital – casa, visando o cooperativismo

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entre equipe de saúde e família ,foi realizada confecção de um folheto explicativo que será entregue ao paciente no momento da alta , onde serão transferidas informações simplistas sobre sua patologia recomendações gerais , alimentos que devem ser evitados e sugestões de encaminhamento ao educador físico para realização de atividade física.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No contexto em estudo foi possível dimensionar o prejuízo causado ao paciente hipertenso com a falta de orientações no momento da alta hospitalar.

Tendo em vista, que o melhor caminho para o gerenciamento da assistência de enfermagem é o planejamento da alta, se torna um processo importante na sistematização dos cuidados de enfermagem, garantindo ao cliente a promoção de saúde e proporcionando a continuidade do cuidado em domicilio .

Visando o entendimento e compreensão de como enfrentar o tratamento e o cuidado para com as doenças crônicas , a fim de se obter qualidade de vida , levando o paciente de volta ao convívio familiar e social , mais orientado e preparado para este enfrentamento.

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REFERÊNCIAS

1-ALCALA, D. P. et al. Atuação do enfermeiro na alta hospitalar : reflexões a partir de relatos de pacientes. Acta Paul enfermagem. São Paulo . 2007.

2-ARAÚJO , F. S. R .O planejamento da alta hospitalar pelo enfermeiro aos clientes das unidades clinicas e cirúrgicas: perspectivada complexidade em saúde numa atitude transdiciplinar . Niterói. 2012.

3-DANTAS , R. A. S . et al .Alta hospitalar para familiares de pacientes com doença arterial coronariana . Rev Esc Enfermagem USP 2002.

4-DELATORE , P . G . et al . Planejamento para alta hospitalar como estratégia de cuidado de enfermagem: revisão integrativa. Rev bras de enfermagem. Recife .2013.

5-MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estratégias para o cuidado a pessoa com doenças crônicas . Caderno de atenção básica n35. 2013.

6-MINISTÉRIO DA SAUDE .Estratégias para o cuidado a pessoas com doenças crônicas: Hipertensão arterial sistêmica. Caderno de atenção básica n37. 2014.

7-MINISTÉRIO DA SAÚDE . Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no brasil . 2011-2012.

8-PEREIRA , A. P. S. et al . Alta hospitalar : Visão de um grupo de enfermeiras . Rev enfermagem UERJ . Rio de Janeiro , 2007.

9-VASCONCELOS, A. R.et al . Os benefícios do planejamento da alta hospitalar do paciente portador de diabetes tipo 2 . ASMEC . Minas Gerais . 2011.

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Referências

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