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Tentativa de dimensionamento de rede de arrasto para uma embarcação que opera no Município de Mangaratiba, Rio de Janeiro (Brasil)

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UNIVERSIDADE FEDERAL 00 CEARA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

TENTATIVA DE DIMENSIONAMENTO OE REDE DE ARRASTO PARA UMA EMBARCAÇÃO DUE OPERAND MUNICÍPIO DE MANGARATIBA, RIO DE JANEI RO (BRASIL)

Paulo Roberto Freire Machado

Dissertag5o apresentada ao Departamen to de Engenharia de Pesca do Centre de Ciências A7r5rias da Universidade Federal do Cear, como parte das exi gências para a obteng5o do Titulo de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA-CEARA Dezembro/1985

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

M133t Machado, Paulo Roberto Freire.

Tentativa de dimensionamento de rede de arrasto para uma embarcação que opera no Município de Mangaratiba, Rio de Janeiro (Brasil) / Paulo Roberto Freire Machado. – 1985.

31 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1985.

Orientação: Prof. Moisés Almeida de Oliveira. 1. Pesca - Aspectos econômicos. I. Título.

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Prof. Adj. MOISeS ALMEIDA DE OLIVEIRA - Orientador

COMISSÃO EXAMINADORA:

Prof. Ass. C,!, 05 GEMINIANO NOGUEIRA COELHO

Prof. Ass. HeLIO TEIXEIRA DE ALMEIDA

VISTO:

Prof. Adj. RAIMUNDO SARAIVA DA COSTA

- Chefe do Departamento de En7enharia de Pesca -

Prof. Adj. MOISeS ALMEIDA DE OLIVEIRA

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AGRADECIMENTOS

Ao Professor Moises Almeida de Oliveira, pela on entag5o prestada durante a realizag.6o deste trabalho.

Ao Centro de Pesquisas do Nordeste (CEPEWE), pc los est6gios, informagOes e bibliografias oferecidas. Em especial ao Tecnelogo de Pesca de FAO Emilio Giani e aos Enenheiros de Pesca Enilson Cabral e Joaquim Ramalho de Albuquerque.

Aos Engenheiros de Pesca Paulo Roberto Studart Gur ,7-7;1 e Philip C. Conolly, pela colaboragr prestada.

Ao propriet6rio da embarcag5o Curumim-Guegu i Paulo Freire Machado, por ter orpoorcionado este trabalho, dan do grande incentivo e ajuda.

A todos aqueles que contribuiram direta ou indire tamente para a realizag5o deste trabalho.

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TENTATIVA DE DIMENSIONAMENTO DE REDE DE ARRASTO PAPA UMA EMBARCAÇÃO QUE OPERA NO MUNICÍPIO DE MANGARATIBA,PIO JANEIRO (BRASIL).

OE

Paulo Roberto Freire Machado

INTRGairAn

A utilizaçao de redes de-arrasto na costa brasi-leira tem sido largamente ampliada nos últimos anos, que tem tornado esta atividade de elevada importância e conamica no context-fa da pesca nacional, tanto para o mor code interno como para o externo. Entretanto este cresci mento tem side realizado mediante o emprego de redes con feccionadas inadequadamente, principalmente na pesca ar tesonal, sem se levar em considerag5o diversos fatores importantes relativos .6 sua efici5ncia e a preservagAn do ecossistema em que estas atuam, ocasionando consider5 vel aumento nos custos de produgAo e danos incalculAveis ao meio ambiente.

Segundo FYSON (1982) a pote:ncia de tração due ne cessita uma embarcag5o pequena pare arrastar uma arte de pesca, depende muito da resist5ncia quo a mesma apresen-ta em fungo da velocidade necess5ria.

Sendo assim, a resistancin que a rede de arrasto apresenta durante a sua operag5n deve estar de acordo com a potencia de tração da embarcag5o, de modo a não odor rer um desgaste desnecess5rio do motor, se a mesmo esti ver superdimensioneda, ou então realize a prospecção de uma Area inferior a de sua capacidade, caso esteja sub dimensionada.

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2

P embarcageo "Curumim-Guagu". que opera no muni-ofoin de Mangaratiba, Pio de Janeiro, vem realizando captura de camar5o •,trav6s de uma rede de arrasto confec cionada pelos pr6pr10s pescadores locais, a qual no tem apresentado bons resultados, ocorrendo uma participag'io muito elevada de individuos jovens nas capturas.

Pelo exposto, este trabalho teve nor objetivo re alizar uma tentativa de dimensionamento do rede de arras to, com base em metodologias J5 desenvolvidas, e cuja e ficiEncia vem

send-,

comprovaria, para a cbten95r 1P um plano de rede a ser utilizada na embarcag5o supracitada.

MATERIAL E m5.Tono

Para a_ elabnrag5n do presente trabalho, foi rea-lizado um levantamento p-armenorizado dos diverst-?s compo-nentes da rede quo vem sendo utilizada na embarcegaTo Cu rumim Guagu (Figura 1), afim de representar seu plano no papel, com o objetivo rio se analisar mais detalhadamente suas caracterfsticas e estabelecer crimparagiia corn o plea no de rede obtido pelo dimensionamento. As principais cn racteristicas da referida embarcagAn estio representadas na Tabela I.

Com esta finalidade, observou-se cada pega da re de separadamente, e uma vez que estes geralmente possuem a forma trapezoidal, contou-se o n 9 de malhas da base me nor e da altura,chegando-se ao n 9 de malhas da base mal or a partir do corte da panagem. Seguindo-se esta metade logia obteve-se a configurag5n de todas as negas da re de, as quais forarg juntadas dando origem a representagio das formas da rede sobre a superficie do panel (PLANO V.

Foi realizaria a medig'in des malhas das diferen-tes pegas da rede, atrav6s de um paquimetro, tendo sido estes estiradas no sentido da panagem.

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A 1dentificag5o da nomerag5n dos fins, utilizados na confecgan das . onnagens, foi realizada com auxilio de catalogos de penagens de rede da empresa "Equipesca".

As medidas dos cabos das tralhas foram obtidas c-m uma trena graduado em metros. Observou-se tambFm os flutuadores e correntes utilizados nas tralhas, e suas dis tr1bu196es (Figure 2). A identificag5n dos flutuadnres foi feita atraves da nbservag,ao de suas medidas e da consulta

Th um catalogn da empresa "Equinesca".

Em seguida, foram analisadas as ocrtes, verifican Ho-se todas as suas dimens5es e n seu eeso (Figura 3).

A metodologia e terminologia de anresentegan dos planos de rede foram, sempre que possível, as determinada-s pela ISO (INTERNATIONAL OoGANI7ATION FOP STANOAROI7ATION), tamb6m alotada pela FAO. Algumas informagOes no se ade-quaram a referida metodologia, por este motive procurou se facilitar ao mAximo o seu entendimento.

As dimenses foram representadas em metro (m) nu milímetro (mm). Para evitar o excesso de dados nos planos, nem sempre forem indicadas as unidades, 7.)or6m estos

riem ser reconhecidas rela maneira como foram representa - des. 0 metro foi empregado rare as dimens6es maiores, e se expressa err um n 9 inteiro seguido de duns decimais, milimetro foi empregado rara as dimensi'ies menores, sendo reconhecido pelo -Fato de nn haver onnt s entre os números ou apenas uma decimal.

Os materiais foram expressados por abreviaturas ba soadas em termos empregados internacionalmente, comn roll-etileno (PE), Poliamida (PA) e Pnliornpilenn (PP).

As dimens6es dos fios das redes foram expresses no sistema Tex, sendo empregado o R-tex como unidade única , por ser de aplicagan geral.

As dimens6es das malhas foram indicadas em milime tro (mm), e definidas pela distancia entre os centros dR no

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4 dois nOs opostos da mesma malha totalmente estirada na dire gio normal (N).

Por razOes priticas, a forma das panagens foi indi cada pelo tipo de corte em seus bordos. Os bordos horizon - tais ou verticais dos desenhos designam linhas retas de ncis sem cortes entre eles. Os pontos de corte dos bordos em di minuicio, ou seja, os cortes de malha em direção "normal foram expressos pela notação "N", e os cortes das malhas in teiras, que formam ingulo reto com a diregio "normal", por um "T" (transversal). Os cortes entre malhas foram designa-dos pelo simboln "B", e "AP" indica que se cortaram todesigna-dos os entre n6s. Exemplos ilustre'ivos dessas tipos de carte acham -se representados no Anexo I.

Os cabos das tralhas foram representados por linhas grossas, o seu comprimento em metros e seu diimetro em mill metros. As dimens5es dos flutuadores foram representaras con forme apresentagio nos cat5logos da empresa "Equipesca', e

as correntes foram designadas pela relagio de seu peso COM 0 comprimento (kg/m).

As dimens5es das portas foram representadas em mill metro.

0 Anexo rapresenta os simbolos e abreviag6es utili zadas nos planes das redes.

A escala utilizada foi de 1!150. Para -Facilitar a apresentagin dos planos, considerou-se a largura das pana-gens correspondente a metade da medida das malhas estiradas, e a altura equivalente as malhas totalmente estiradas.

O tipo de material e a especificag5o dos fins estio indicados no lado esquerdo dos planos, juntamente com o ta manho da malhe estirada e a quantidade de malhas nn altura de cada sego, conforme indicagio da parte superior esquer-da do plane. Caso a parte inferior esquer-da rede apresente nlgu-ma especificac5o diferente da superior, so fornecidas formac5es adicionais, referentes aquela parte, no lado

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5

reito Ho plano. fl trago Vertical- pontilhado no centro divi de a panagem superior da inferior, abrangendo todas as . se q5es.

Para n Himensirnamentn H3 rede fni utilizada a me tool:Dingle descrita nor N5diilec (1978), a qual consisto nn adog5o de um Diann de rode, adequado a uma determinada no tancia, n qual 6 adaptado a um -1 embarcag5o em funcao da no tancia do seu mntor, obtende-se um olann de rede pronorcin nel e com as mesmas características Hr1 nlano tnmndn como

base.

Nédélec nropilis a seguinte f6rmu1a

N1 1\12

ondel N1 = N9 de malhas que a rede tomada como has arre senta na extremidade do ventre ligada a 0671; N2 = N 9 de malhas que a rede a ser dimensionado r4,7.

ye apresentar na extremidade do ventre ligado a asa.

P1 = Potiincia para a qual a redo tomada como base estA adaptada (HP).

P2 = Potancia do motor Ha embarcacAo para a qual a rede sor i dimensionada (HP).

Anlicando-se esta f5rmu1a ao plano He rode tomado como base (PLANO 2), r qual astA devidamente adantado pa ra 62 HP, obteve-se •n n 9 de malhas de extremidade Hn ven tre da rede ligada a asa. Utilizando-se o mesmo corte das panngens, e mantendo-se 3 nrnporcionalidade as demais di

mens5es, chegou-se a configuracAo das asas e Ho corno da mesma. Através desta metodologia obteve-se um plano de r!: de adequado pare a em- ar ng5n Curumim-Guacu (PLANO 3).

Objetivando-se verificar a adequacAo do plano de rede obtido .6 embaraço, realizou-se n cAlculo Hn resis

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B tência que Al rede poHeria enresentr por ocasiio de um ops sivel arrasto. Com esta finalidade calculou-se a notêncip He traço através do metodo He H muro, descrito nor nkon3-ki (1977), para o qual utilizou-se a expresso abaixo:

P s = NHP x CUMP x CP x CM

onde: P s = Potencia de traço (HP): NHP = Pet6ncia nominal (HP)

CUMP = coeficiente de utilizapa'o do motor principal;

CP = coeficiente de propulso; CM = coeficiente do estado do mar.

A partir da potencia de traço determinou-se a re- sist5ncia para o aparelho completo, empregando-se a Gx-pressAo abaixo:

T = Ps x 75

V

onde T = Resistência do aparelho completo (Kg) V = velocidade de arrasto em m/seg.

75 = 1 HP em Kg.m

De acordo com o mesmo autor, a resistência da rede representa aproximadamente 75% daquela apresentada pelo a parelho completo. Assim sendo:

R = 0,75 T

onde: R = Resistncia quo a rede pode apresentar (Kg)

Em seguida, calculou-se a resistência da rede dimen sionada pela metodologia de Neldêlec (1978) e da rede - que ver-, sendo utilizada na emLarcagio estudada, para efeitos com

.parativo6. Estes cAlculos foram feitos mediante o emprego do

método proposto por Dickison, descrito por OkonsfulS1977) a baixe definida:

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On ondet S d x 1 1 1 + ("5- ,•5' x s AH x P V)1 x 10,75 a 125 1 On = Oesisténcia da rede (Kg)

S = Soma da super-Vicie de todas as panagens rede (m2)

da

d = di5metro do fio utilizado (mm)

a = comprimento da metade da malha estirada (mm) AH = abertura horizontal dm rede em posio5c

trabalho (m)

de

AV = abertura vertical da rede em posição de tra balho (m).

Sendo as redes de arrasto constituídas de diver-sas panagens, com diferentes di5metros do fios e tamanhos de malhas, foi necess6rin calcular a superfície de dada panagem separadamente, e para isso utilizou-se a seguinte frIrmula:

S = + 'NB)

NH x x x

2

onde; S = Superficie da panagem (m2);

Na = n 9 de malhas do bordo superior da panagem; Nb = n 9 de malhas de bordo inferior da panagem; NH = n 9 de malhas em altura;

a = metade da malha estirada (m);

= coeficiente de abertura horizontal da malha; = coeficiente de abertura vertical da malha. Na Tabela II encontra-se disposta a sequencia de c6lculos realizados para a obteng5o da superfície das pa naF_Yens da rede representada pelo Plano 3.

Na Tabela Til apresentam-se os cAlcules realiza-dos pare a obtenc5o da superfície realiza-dos fins da rede repro-sentada polo piano 3.

Empregando-se os resultados obtidos através dos tabelas II e III na f6rmula de Dickison, Obteve-se a re sistancia que a rede devera" apresentar em operag5o.

Ill M 2

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Esta mesma metodologia foi anlicada pare o calculo de resistência da rede representada pelo plano 1, a qual vem sendo utilizada pela embarcag5o estudada. Os cildulos encontram-se reoresentados nas tabelas IV e V.

Fm seguida, realiznu-se n c5lculo dos flutuadores e pesos a serem colocados nas respectivas tralhas de rede reoresentada pelo plano 3. Segundo Nêdêlec (1978) os flutu adores devem proporcionar uma flutuabilidede em Kgf cor respondente a 18-20% da p tência do motor da embercagAo em Hp, ou seja2

FLUTUABILIWIE (Kgf) = POTENCIA (HP) x 0,18 - 0,20

Quanto an peso, deve corresponder a 30% da !:.)oten-cia, ou seja:

Peso (Kg) = Potência (HP) x 0,3

Na figura 4 encontra-se representada a distribui-gn dos oesos e flutuadores nos respectivas tralhas da re He representada pelo plano 3.

P dimensionamento das portas foi feito seguindo-se a metodologia proposta oar Okonski (1977). Segundo es te autor, a resistência des portas retangulares nlanas de ve corresponder e 25% da resistência do aparelho completo, nu seja!

2 Rn = T x 0,25

onde° = resistência hidrodin5mice da porta (Kg) T = resistencia do aparelho completo (Kg)

Pare calcular a superfície de cada porta aplicou -se a -seguinte equag5o:

S = 2 Rn

onde S = superfície da porta (m21 CD = coeficiente de resistência

y = 104 Kg x seg 2/m4 = densidade da 5gua do mar. V = velocidade de arrasto (m/s)

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9 Uma vez definido a superffcie da porta, determinou e a proporg:io entre o comprimento e a altura, a qual deve ser de 2 para 1, a fim de assegurar a estabilidade do con. junto.

Segundo Okonski (op. cit.), o peso da porta deve corresponder a 1/10 da resist5ncia total do aparelho Des to modo, determinou-se o peso da porta. Em seguida, proce-deu-se a determinagao do posicionamento mais adequado dos triângulos a das argolas dos "pés-de-galo", de modo a ob ter-se o angulo de ataque mais adequado, proporcionando a Menor resistancia possVel, e, conseqüentemente, obtendo - se uma maior eficiencia de arrasto. O angulo de ataque 6 timo para portes retangulares planes se encontra entre 35 e 40 graus, e pare se determiner o posicionamento das re-Fe rides estruturas, que proporcione este angulo, no existem regras definidas. Entretanto, da experiancie obtida atra-V's da pr6tica surgiram os seguintes princfpins, os quais of:Icier:in ser melhor compreendidos atrav6s de analise simul-tanee das figuras 5 e 6.

1. divide-se a porta em quatro partes iaueis longitudinal-mente)

2. na un15o entre a e a 2 partes, posiciona-se um tri- angu1o 4

3. na metade da porte posiciono-se nutro tria'npuln (maior) 4. na uni 5cl entre a 3,12 e a 4(2 portos, do lado oposto, posi

cionom-se as argolas dos"pes-de-gelon

5. n ponto de uni5o dos triangulos deve encontrar-se um pouco abaixo do plano que passa pela metade da altura da porta. Aproximadamente 5 cm ,

6. As dimens6es dos tri5ngulos so determinadas pele inter seq5e do plano perpendicular porta, tomado a uma dis tancia com referencial no bordo de ataque igual a 1/3 do seu comprimento, com nutro plano que devera formar um angulo igual ao de ataque à uma distancia igual a 3/4 do bordo de ataque.

A porta dimensionada encontra-se representada na Pi gura 7.

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10 REFULTAnOS F niscusAn

Segundo Nédélec (1978), as características hidrodi némicas da rede séo de extrema importéncia, merecendo uma atenção especial durante o seu dimensionamento, a Tim de se obter a maior eficiancia possível com um mínimo de re sistencia. Segundo o mesmo autor, a resistência ao avanço apresentada por uma rede do arrasto proporcional a ouan tidade de fio utilizado na confecgéo das panagens, e a in cidência, ou éngulo de ataque, que estas apresentam em re -laço a corrente d'égua. Quando se projeta uma rede da ar rasto, todas estas características sic) devidamente observa das, e muitas vezes sio feitos testes em tanques de prova, com a finalidade de se obterem os melhores resultados pos siveis.

Através da aplicagéo da metodologia de Nédélec (op. cit.), obteve-se a rede representada pelo plane 3, que de acordo cam os principins desta metodologia deve possuir as mesmas característicos dl rede tomada cama base, represen- tada pelo plane 2, 8 qual foi devidamente projetada par t6cnicos da FAO, e que segundo Brabant (1978) apresenta co ma principais qualidades: construçAo simples, utilizagio e regulagem féceis e eficiência comprovada na pesca comerci-

al.

A Figura 8 pessibilita a comparagio entre as con-Fl guragaes das duas redes. A rede dimensionada (plano 3) a presenta cortes suaves, oferecendo pouca resistência ao a yang°, enquanto que a rede atualmente utilizada (plane 1 ) possui cortes irregulares e apresenta franzimento em suas pegas, principalmente na ,:3engén do ventre com o copo:

que proporciona maior resistência. Observa-se também que o corpo desta 6 mais curto do que o da dimensionada. Segundo Conolly (1985), corpo muito curto provoca uma ascensio ri pida da barriga da rede, dificultando a aderência ao fundo.

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11

Pode-se constatar que a rede dimensionada (plano 3) mais seletiva, em virtude de possuir malhas maiores, faci litando a fuga de individuos jovens, o que resulta em mono roe danos aos estoques de camar5o e peixes que participam na composip5o das capturas.

Atrav6s da aplicago do metodo de Hamuro, determinou -se a pot5ncia de traço do motor da embarcapAo que foi 7,04 Hp. A partir desta, realizou-se o ccilculo da resisten-cia quo o aparelho complete poderia apresentnr ao ser arras todo a velocidade necess5ria, obtendo-se come resultado 422,4 kg, e como a resistEncia da rede deve representar 75% desta, seria de 316,8kg.

O c5lculo da soperfíci'e das panagerts- dos redes encon tram -se dispostos nas tabelas II e IV, tendo sido obtidosos resultados de 146,6m 2 e 71m 2, para a rede dimensionada e pa ra a rede que vem sendo utilizada, respectivamente. O ca- lcu lo da super-Vicie dos fios encontram-se nas tabelas III e V, e os resultados foram iguais a 4,63m 2 P 4,03m 2, para a rede dimensionada e para a rede que vem sendo utilizada, respec-tivamente. Apesar da diferença entre as a]roas das redes ser quase de 2 para 1, a super-Vicie de seus fios e quase a mes ma, em decorr6ncin da utilizago de malhas maiores na rede dimensionada.

Paro o calculo da resistancia das redes, foi consi derada uma abertura horizontal de 50% do comprimento da -Li-a lha superior e a abertura vertical como sendo de in. 0 re aultado encontrado parco resist5ncia da rede empregada no embarcaq5o esttdttchn. foi de 513kg, enquanto que para a rede dimensionada foi de 554kF. De acordo com este—B- 4eo1opos_ oh sorvamos que a resistencia das redes 6 praticamente a mesma, apesar da rede dimensionada possuir uma abertura horizontal 68,9% superior. C interessante notar que as características particulares das redes nn so levadas em consideraç s5o nes to metodologia.

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Estes resultados, de acordo com os cAlculos reali-zados pelo método de Hamurn, so muito elevados em relagAo

potência de traço do motor da embarcagAo. Acredita - se que a velocidade considerada por Oickison para a obtengAo da equagAo, a qual foi utilizada na determina0o das resis tências das redes, tenha sido muito elevada, e em decorren cia deste fato os valores encontrados foram muito altos. importante ressaltar que os métodos existentes para calcu-lar resistência de redes so determinados experimentalmen-te, atraves de uma serie de medipiies realizadas com c au xilio de dinamômetros, em diversas situações He arrasto. Sendo assim, torna-se essencial o conhecimento das condi-ções em qu.. estes metodologias foram desenvolvidas, e em que casos podem ser empregadas com exitn.

A flutuabilidade proporcionada a tralha superior exerce influencia sobre a abertura vertical da rede, en quanto que o peso colocado na tralha inferior mantem esta junta ao fundo, impossibilitando a fuga de camarAo por bai xn da rede. De acordo com os cAlculos realizados para a de terminagAo da flutuabilidade n do peso a serem dados as tralhas, foram obtidos os valores de 7,92kgq e 13,2kg, res pectivamente, ao passo que as tralhas da rede utilizada a tualmente apresentam uma flutuabilidade de 1,45Kçrf e Um peso de 10k7. Comparando-se esses resultados, pode-se ob servar que a tralha superior apresenta uma flutuabilidade muito pequeno, n que pode causar urna abertura vertical ma dequada, e a tralha inferior por possuir um peso abaixo do calculado pode estar possibilitando a sua suspenso.

As portas de arrasto sAo utilizadas com a finalida de de oroonrcionar a abertura horizontal da rede. Segundo

FAO (1974) a capacidade para efetuar esta abertu- ra procede da interag5o das forças externas quo atuam so bre as mesmas, dependendo da sue forma, tamanho e do modo como essas forças so aplicadas. Assim sendo, as portas de vem ser dimensionadas de acordo com a situag5o em que se

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13

ri7lo empregadas, afim de que a interagAo dessas forças con-fira a abertura adequada com a menor resist5ncia possível.

Comparando-se a porta dimensionada (Figura 7) com a que vem sendo utilizada (Figura 3), observa-se que as duas possuem quase a mesma superficie, e a mesma relag5o en tre comprimento e altura. Entretanto, enquanto aquela pesa

42kg esta pesa apenas 29kg. Segundo FAO(ap.bit):.

n coso das portas deve ser devidamente calculado, pois dentro d'égun o empuxo provoca uma força ascensional, reduzindo o seu peso, e a resultante destas forças deve manta -la junta ao fundo.

Portanto, as portas atualmente utilizadas por serem muito leves, no devem estar operando corretamente em rela gap ao fundo, ocasionando a susnensAo da tralha inferior a todo momento.

A estabilidade de uma porta de arrasto esta direta- mente ligada a posigao de seu centro de gravidade, o qual depende da sua massa e da distribuigAo dos seus diversos dom ponentes estruturais. Caste modo, o posicionamento dos tri 5ngulos, além de exercer influencia direta sobre o 5ngulo de ataque das portas, também influi no seu centro de gravidade. Os triangulos das portas atualmente utilizadas na em'arca-950 estudada so feitos com cabos le nylon, os quais so in significantes em relagrio an centro de gravidade. As dimsn saes destes também nn coincidem com os valores calcul9r'qs, portanto as mesmas n5o devem estar operando com n 5ngu1P di ataque adequarin.

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CONCLUSÕES GERAIS:

Dos resultados obtidos chegou-se at seguintes clus5es:

1. A rede utilizada na embarag5n Curumim-Guagu apresenta cortes irregulares e franzimento em suas Degas o que pro pardons maior resistência ao arrasto.

2. A rede dimensionada mais seletiva permitindo a fuga de indivíduos jovens, o que poder A resultar em menores da nos aos estoques de camar5o e peixes que participam na com posig5o das captures.

3. A resistência das redes praticamente a mesma, apesar da redo dimensionada possuir uma abertura horizontal 68,9% superior.

4. As características particulares das redes no so consi deradas na metodologia empregada oars o crilculo de suas re sistências.

5. P rede dimensionada poder ri prospeccinnar uma 6rea supe nor, devido a sua maior abertura horizontal, realizando pescarias mais produtivas.

8. A tralha superior Ha rede utilizada na embarcag'in estu- dada apresenta uma flutuabilidade muito Dequena, a qual ;lode lhe conferir uma abertura vertical inadequada.

7..A tralha inferior da rede utilizada na embarcag5o estu dada possui Douce peso, o que pode possibilitar a sua sus penso, ocasionando e fuga de camar5o nor baixo da rede. 8. Apesar das dimens5es das portas atualmente utilizadas se rem adequadas, o seu pesn 6 inferior an calculado, o quo node estar resultando a suspenso da tralha inferior duran to o arrasto.

9. 0 posicionamento do centro de gravidade das portas BM

pregadas no deve ester de acordo, devido aos trijingulos se 14

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16 SUMÁRIO

O presente trabalho tem por objetivo a apresenta -go de um plano de rede de arrasto adequado Ta embarcagiio Curumim-Guagu, tendo em vista uma maior eficiência de ar rasto e a preservag"Ao do ecossistema em que esta atua,vis to que a rede atualmente empregada no vem apresentando bons resultados.

0 dimensionamento da rede foi realizado através da metodologia de proporcionalidade descrita por Nedelec (1978). A fim de comprovar a adequag'io do plano de rede ob tido embarcag5o estudada, determinou-se pelo método de Hamuro a resistência que a rede poderia apresentar, de a cordo com a potência de traço do motor da embarcaOn. A traves do método de Dickison, determinou-se a resistência da rede atualmente utilizada e da rede dimensionada.

Foram estabelecidas comparagOes entre as duas re des, e levantadas suposig5es de como a atualmente emprega-da vem atuando e como a dimensionaemprega-da poderia atuar.

Dos resultados obtidos chegou-se as seguintes con clus6es!

- A rede atualmente utilizada na embarcag5o Curu mim-Guagu e os seus diversos componentes no foram devida-mente dimensionados.

- A rede dimensionada no presente trabalho poder realizar pescarias mais produtivas e causar menores danos nos estoques de camar5o e peixes que participam na composi can das capturas.

- Através do dimensionamento se pode obter redes mais eficientes, entretanto, torna-se essencial o conheci-mento detalhado das metodologias empregadas, bem como des condig6es locais onde as mesmas ser5o empregadas.

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17 REFEReNCIAS BIBLIOGRAFICASt

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3. CONOLLY, P.C. et al. - 1985 - Re1at6rio do Cruzeiro 05/ 85; 'CEPSUt/SUDEPE, Itajai. 17pp. ilus.

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5. FAO, Forma v funcionamiento de la puerta de arrastre 1974 - Manuales de Pesco; FAO, Roma, 87p.

B. FYSON, J.F. Prnyectos de embarcaciones pesqueras 3. Ar rastreros pequenas. 'FAO Dot: Tee; Pesca, (188)! 54p, 7. LfSta de preços' de 'Material 'da Equipesca EqufpaMentos

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10. UENO, F., J.X. MESQUITA & PALUDO, M.L.B. 1985 - CatAlo go das Redes de Arrasto e Cerco Utilizadas pela Fro ta Industrial nas RegiCies Norte, Sudeste e Sul do

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TABELA II

Sequencia de cAlculos realizados para a obteng5o da super ficie das panagens da rede representada pelo plano 3.

PANAGEM NA 2 NB NH 4F-1(m ) M1 2 M2 5(m2) TOTAL m2 A 18,0 20 0,0064 0,5 0,87 1,00 4A 4,00 B 51,5 76 0,0064 0,5 0,87 10,90 28 21,80 C 234,0 25 0,0036 0,5 0,87 9,16 1C 9,16 D 162,5 118 0,0036 0,5 0,67 30,03 20 60,06 E 114,0 84 0,0016 0,5 0,87 6,66 2E 13,32 F 72,0 126 0,0016 0,5 0,87 6,31 2F 12,63 G 81,5 25 0,0036 0,5 0,87 3,19 20 6,38 H 45,5 76 0,0064 0,5 0,87 9,63 2H 19,26 146,61 m2

(22)

Sequência

-Vicie das

TABELA IV

de c6lculos realizados para a panagens da rede representada

obtenção da pelo plano

super 1.

PANAGEM NA NB NH 4a2(m2) M1 M2 S(m2) TOTAL m2 2 A 58,0 11 0,0013 0,5 0,87 0,36 2A 0,72 B 76,5 100 0,0013 0,5 0,87 4,33 2B 8,66 C 94,5 5 0,0013 0,5 0,87 0,27 2C 0,54 o 271,0 95 0,0013 0,5 0,87 14,56 10 14,56 E 142,5 100 0,0013 0,5 0,87 8,06 16 8,06 F 80,0 100 0,0013 0,5 0,87 4,52 1F 4,52 G 108,0 61 0,0006 0,5 0,87 1,72 10 1,72 H 106,0 56 0,0013 0,5 0,87 3,42 1H 3,42 T 158,0 100 0,0013 0,5 0,87 8,93 11 8,93 .7 231,5 100 0,0013 0,5 0,87 13,09 1J 13,09 L 47,5 100 0,0013 0,5 0,87 2,69 2L 5,38 M 22,5 55 0,0013 0,5 0,87 0,70 2M 1,40 = 71,00 m2

(23)

TABELA V

Sequencia de c61culos realizados para a obtengeo da super ficie dos fios da rede representada pelo plano 1.

PANACEN d .(mm) . a (mm) d/a .6 (m?) S d/a A 1,0 18,0 0,055 0,72 0,0396 B 1,0 18,0 0,055 8,66 0,4763 C 1,0 18,0 0,055 0,54 0,0297 0 1,0 18,0 0,055 14,56 0,8008 E 1,0 18,0 0,055 8,06 0,4433 F 1,0 16,0 0,055 4,52 0,2486 G 1,6 12,5 0,128 1,72 0,2202 N 1,0 18,0 0,055 3,42 0,1881 I 1,0 18,0 0,055 8,93 0,4911 I 1,0 18,0 0,055 13,09 0,7200 L 1,0 18,0 0,055 5,38 0,2959 M 1,0 18,0 0,055 1,40 0,0770 = 4,0306

(24)

56 10.30 MAT Rtex ro 55 100 100 108 0%Al./1 : 150 95 ¡ 0 o ... o E270 i • yz I l , • 0 PE .1 I. - 476 36 EMS .; i & 1 i "4 •••• I a t9 I too' V • s. go i 1 0 • i 4.63 100 100 56 100 -1852 25 61

(25)

'1.5CA - :ISO MAT Rtgx mm PA • 910 BO 440 625 i.40 400 186 186 co C" 86 186 910 40 150 86186

PLA NO 2 PLANO DE REDE SELECIONADO E TOMADO COMO BASE PARA A

(26)

„.

E SCALA --I :t SO

PLANO 3 - PLANO DE REDE DIMENSIONADO ATRAVÉS DA METODOLOGIA

(27)
(28)

1

4. 300 .1. 300 PESO: 29 Kg 3f.s4: SOO 1 o o o In o o 380 .1 30 44Ci 1200 FLUTUABILIDADE TOTAL: 1.22 Kg 0100 x 50 I -N .. PESO TOTAL: 10 Kg 1,5 Kg 7 Kg 0,25 Kg/m) Loo 4

FIGURA 2 — Et.,:o.t.IE.MA DE DISTRIBUIÇÃO DOS FLUTUADORES E DAS Cr,',1kRENTES NAS RESPECTIVAS TRALHAS DA REDE EMPRE CADA NO ARRASTEIRO CURUMIM— GUAÇU.

FIGURA 3 — DIMENSÕES DA PORTA UTILIZADA NA REDE DO ARRASTEIRO CURUMIM — GUACU.

(29)

FLUTUABILIDADE TOTAL: 7,8 Kgf 120 z 80 2.00 1.00 1.00 i PESO TOTAL: 13. I Kg CORRENTE .4,050oo&P l'oedb.oir 4 Kg ( 0.5 Kg/en .j 1.05 Kg I (0,7 Kg/m)

FIGURA 4 - ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO CV.; FLUTUADORES E DAS COR RENTES NAS RESPECTIVAS TRALP,As DA REDE DIMENSIONA DA, .REPRESENTADA PELO ,'I.,Af=40, 3.

1/4 1/3 1/2 AR GOLAS t_ (.) 1 1/ 2 TR1AN GU LOS

(30)

In

o

04 •T ANGULO DE ATAQUE

FIGURA .6 ..._ MgTODO DE CALCULO DAS DIMENSÕES. DOS TRIÂNGULOS.

FIGURA 7 PORTA DIMENSIONADA PARA A REDE REPRESENTADA PELO PLANO

(31)

1

;-

tSGALAj g two

FIGURA 8 - SUPERPOSIG40 DO PLANO DA REDE UTILIZADA NO ARRASTEIRO CURUMIM GUACU SOBRE 0 PLANO DE REDE DIMENSIONADO.

(32)

ANEXO I

TIPOS DE CORTES DE PANAGENS

direção do fio

Fig. — CORTE NORMAL ( N ) • O corte e. perendicular à direção do

fio na foNrsool'_-:;,.: das malhas.

o o o o

s..

direção do fio

Fig. 2 — CORTE TRANSVERSAL CT ) O corte paralelo a direção do fio da formo0o das Malhas.

direção do corte

direção do fio

(2)

O Fig. 3 — CORTE DE BARRAS (B)

retilinea dos lados da malha. •

/ O corte paralelo

a

uma' • série

b

(33)

ANEXO I I

SIMBOLOS E ABREVIAÇÕES UTILIZADAS NOS PLANOS .DAS REDES

z: Pano superior.

Pano inferior.

= Limite de secções.

= Separaçdo entre secções superiores e inferiores.

= Circunferência.

Didmetro

COMB Cabe Combinado PA Poliemida

PP Polipropileno PE Polietileno

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