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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular - Centro Social Paroquial de São José (Vale de Espinho)

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Curso Técnico Superior Profissional

em Gerontologia

Andreia Mendes Fernandes

julho

1

2017

(2)

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Curso Técnico Superior Profissional de Gerontologia

Relatório do Trabalho Desenvolvido na Entidade de Acolhimento

Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho

Andreia Mendes Fernandes

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Curso Técnico Superior Profissional de Gerontologia

Relatório do Trabalho Desenvolvido na Entidade de Acolhimento

Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho

Ficha de Identificação:

Nome da aluna: Andreia Mendes Fernandes Número da aluna: 5008578

Entidade de Acolhimento: Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho Rua da Eiras s/nº

6320-561 – Vale de Espinho Telf. 271 606 208

Telm. 927 033 089

Mail: geral@centroparoquialjose.pt Início do Estágio Curricular: 01-03-2017

Fim do Estágio Curricular: 09-06-2017

Supervisora Responsável pelo Acompanhamento na Instituição: Lara Rasteiro (Assistente Social)

Orientadora de ESECD: Professora Maria de Fátima Bento

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Resumo

O presente relatório de estágio é relativo à Unidade de Formação Estágio (750 horas), da componente de formação “Em contexto de Trabalho”, na área de educação e formação “Trabalho Social e Orientação”, conforme estabelecido no plano de formação do Curso Técnico Superior Profissional de Gerontologia da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda (DR, 2ª Série, nº 13 de 20 de Janeiro de 2016) e tem como finalidade apresentar, descrever, analisar e refletir sobre o contexto onde decorreu o estágio, as atividades principais desenvolvidas, assim como as estratégias e metodologias utilizadas no decurso do mesmo.

O estágio decorreu no Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho, de 01 de Março a 09 de Junho de 2017, e permitiu a identificação de circunstâncias e características do envelhecimento e os fatores biopsicossociais relacionados com as mesmas; o conhecimento do funcionamento da resposta social em questão; a observação sobre os papéis e práticas profissionais do técnico superior profissional de gerontologia, assente em referenciais científicos, técnicos, pedagógicos e éticos. Nele consta ainda o conjunto de competências (conhecimentos, aptidões e atitudes) aplicadas e mobilizadas ao longo do estágio, entre outras, a participação no apoio psicossocial aos idosos (cuidados pessoais, nutrição e alimentação, atividades instrumentais da vida quotidiana, planeamento e acompanhamento das atividades de desenvolvimento pessoal e social).

Palavras – Chave: Estágio, Técnico Superior Profissional de Gerontologia, Idosos, Resposta Social, Estrutura Residencial Para Idosos, Apoio Domiciliário, Centro de Dia.

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Agradecimentos

Em primeiro lugar agradeço à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e, em particular, à Diretora do Curso Técnico Superior Profissional de Gerontologia, Professora Coordenadora Principal Doutora Maria Eduarda Ferreira, por todo o apoio dado ao longo do curso.

Seguidamente, à Professora Maria de Fátima Bento, por ter aceitado ser minha orientadora e pela ajuda na elaboração deste relatório.

A todos os professores das várias Unidades de Curriculares, pelos ensinamentos transmitidos.

Não posso deixar de agradecer ao Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho, pela oportunidade proporcionada na realização deste estágio. Há minha orientadora de estágio Lara Rasteiro, à Diretora Técnica Eliana Tavares e a todas as colaboradoras, pela disponibilidade demonstrada e pela informação transmitida.

Aos idosos, clientes/utentes da entidade, pela forma como me aceitaram, permitindo – me aprender mais e aperfeiçoar os meus conhecimentos enquanto futura técnica superior profissional de gerontologia.

Quero, ainda, deixar o meu reconhecimento há minha família. Sem eles, nada sou. Finalmente, agradeço aos meus colegas que também me ajudaram e estivemos juntos nos bons momentos e nos menos bons.

Bem – Haja!

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Índice Geral

Ficha de Identificação ………. II Resumo ………..…….. III Agradecimentos ………. IV Introdução ………... 7 1. Envelhecimento ………... 9 1.1 Conceito de envelhecimento ………...…. 9

1.2 Fatores que afetam a longevidade ………...…....… 9

1.3 Consequências do envelhecimento ………..……..….…... 11

1.4 Critérios para “envelhecer com qualidade” ………...… 14

1.5 Perfil do Técnico Superior Profissional de Gerontologia ………...……… 15

2 Perfil do Idoso ………...………... 17

2.2 O Idoso ………... 17

2.3 A Personalidade do Idoso ………. 19

2.4 O Idoso do Centro Social Paroquial de São José ………... 20

3 Animação de Idosos ……….……... 21

3.2 Conceito de Animação Sociocultural ……….……... 21

3.3 Perfil do Animador de Idosos ………..…... 21

3.4 O Idoso e a interação com as atividades ……….….…….…. 22

3.5 O Planeamento e Acompanhamento das Atividades de Desenvolvimento Pessoal e Social ……….….... 23

3.5.1 O Plano de Atividade de Desenvolvimento Pessoal e Social para e com Pessoas Idosas ………..………..……. 24

3.5.1.1 Condições gerais ……….……...……….……. 25

3.5.1.2 Estrutura ………. 26

3.5.1.3 Atividades ………..…………. 26

4 Trabalho Desenvolvido na Entidade de Acolhimento Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho ………... 27

4.2 Caracterização de Vale de Espinho ………..……..…… 27 V

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4.3 Caracterização da Entidade ………..………....… 27

4.3.1 Descrição das Valências ………...… 28

4.3.2 Estrutura Física do Centro Social Paroquial de São José ……… 30

4.3.3 Recursos Humanos ……..………... 31 4.4 Estágio: Objetivos ………..……….….…..…. 32 4.4.1 Atividades Desenvolvidas ………...………...… 33 Reflexão Final ………...… 49 Bibliografia …...………...….….…... 50 Anexos VI

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Introdução

O presente relatório de estágio enquadra – se na Unidade de Formação Estágio (750 horas), da componente de formação “Em contexto de Trabalho”, na área de competência “Trabalho Social e Orientação”, conforme o estabelecido no plano de formação do Curso de Técnico Superior Profissional de Gerontologia da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda (DR, 2ª Série, nº13 de 20 de Janeiro de 2016).

O estágio decorreu no Centro Social Paroquial de São José de Vale de Espinho e teve a duração de três meses e oito dias (01 de Março a 09 de Junho de 2017). A entidade por mim escolhida não colocou qualquer tipo de entrave face ao meu estágio, uma vez que já tinha contactado com esta faixa etária nesta mesma instituição. Além disso, sendo esta uma resposta social para pessoas idosas, podia aplicar em contexto laboral tudo o que aprendi e desenvolvi ao longo do curso.

Na instituição que permitiu o estágio encontrei um ambiente de trabalho onde as pessoas, desde os utentes/clientes, equipa técnica e restantes funcionários, têm uma boa relação, o que permitiu e facilitou a minha integração na mesma.

Em conjunto com a Orientadora na Escola e a Supervisora Responsável pelo Acompanhamento na Entidade de Acolhimento, estabeleceram – se as seguintes linhas orientadoras do estágio (Plano de Estágio, Anexo I):

 Conhecer impressos e processos aplicados aos utentes nas diferentes respostas socias;

 Participar no apoio psicossocial, nomeadamente – cuidados pessoais, nutrição e alimentação. Atividades da vida quotidiana;

 Acompanhar das atividades de desenvolvimento pessoal e social;  Promover a autonomia e qualidade de vida dos clientes/utentes;

 Estimular as capacidades físicas e cognitivas dos utentes (com supervisão e acompanhamento);

 Realizar no exterior serviços fundamentais aos utentes sempre, que necessário;  Colaborar nas atividades lúdicas;

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 Conhecer o funcionamento de cada Resposta Social: Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI); Centro de Dia (CD); Serviço de Apoio Domiciliário (SAD);

 Cooperar com a equipa de técnicos onde se integra.

Assim, este relatório tem como finalidade apresentar, descrever, analisar e refletir sobre o contexto onde decorreu o estágio, as atividades desenvolvidas, bem como as estratégias e metodologias utilizadas no decurso do mesmo.

O relatório está organizado em quatro pontos. O primeiro é dedicado ao envelhecimento: conceito, tipos, processos e consequência do mesmo. Apresentam – se ainda os critérios para “envelhecer com qualidade”. De um modo resumido, refere – se também o perfil do Técnico Superior Profissional de Gerontologia.

O segundo ponto aborda os aspeto relativos ao perfil do idoso, a sua personalidade e a visão do idoso da entidade de acolhimento onde decorreu o estágio.

O terceiro ponto apresenta a animação de idosos, dado que parte do estágio foi realizada no acompanhamento do desenvolvimento pessoal e social dos utentes/clientes. Deste modo expõe - se a definição de animação, os objetivos e o perfil do Animador de Idosos. Distingue – se também a importância do planeamento e acompanhamento das atividades de desenvolvimento pessoal e social e indicam – se os elementos que o plano de atividades de desenvolvimento pessoal e social para e com pessoas idosas deve conter (condições gerais, estrutura, conjunto diversificado de atividades, entre outros).

O quarto e último ponto contém a descrição do trabalho efetuado no local de estágio. Inicia por uma breve descrição da localidade, caracterização da entidade de acolhimento, descrição das suas respostas sociais, e a sua estrutura física. De seguida patenteiam – se os objetivos e as atividades desenvolvidas durante o estágio.

Para finalizar uma reflexão final, onde se mencionam quais os objetivos atingidos e as dificuldades encontradas e uma conclusão com os principais conhecimentos, aptidões e atitudes mobilizados no estágio.

Para a realização deste documento foram consultadas páginas na internet, livro e manuais indicados e disponibilizados pelos docentes ao longo do curso.

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1. Envelhecimento

1.1 Conceito de envelhecimento

O envelhecimento é uma condição natural do ser humano e cada um tem uma forma muito particular de o vivenciar. Muitas pessoas envelhecem de uma forma mais rápida do que outras, (Squire, 2005; Sales, 2012).

Na generalidade, admite – se que o envelhecimento é um fenómeno:  Multidimensional;

Que resultam de ações de vários mecanismos, tais como:  Disfunção imunológica;

 Lesão celular;

 Programação genética. Tipos de envelhecimentos

Existem dois tipos de envelhecimento (Sales, 2012; Nunes, et al., 2012):  Envelhecimento normal;

 Envelhecimento patológico.

No envelhecimento normal vamos encontrar o envelhecimento primário e nele outros dois processos de envelhecimento o usual e o bem-sucedido.

Envelhecimento usual: este apresenta prejuízos significativos, mas não são qualificados como doentes.

Envelhecimento bem-sucedido: a perda fisiológica mínima, com preservação da função. O processo é “puro”, isento de danos causados por hábitos de vida inadequados e doenças.

No envelhecimento patológico vamos encontrar o envelhecimento secundário. Envelhecimento secundário: com a idade vão surgir lesões patológicas, que se mantêm potencialmente reversíveis. Contribuíram para alterar a capacidade de adaptação do individuo, e trazem prejuízos para a saúde.

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1.2 Fatores que afetam a longevidade

A expetativa média de vida nos países desenvolvidos tem aumentado exponencialmente no último século.

Os fatores que afetam a longevidade são (Sales, 2012):  Hereditariedade

Exemplos:

Influência etnológica (o negro vive menos que o branco); Influência: compleição física, temperamento e caráter.  Estilo de vida

Exemplos: Fumar;

Abuso de álcool e drogas;

Sedentarismo e falta de exercício físico.  Fatores económicos

Exemplos:

O acesso das pessoas aos cuidados de saúde disponíveis.  Fatores sociais

Exemplos:

Idosos que mantêm contacto social regular, seja com o cônjuge, amigos, apresentam um nível mais baixo de problemas de saúde;

Elevado nível educacional – associado à deteção prematura das doenças.  Fatores psicológicos

Exemplos:

Podem complicar as doenças de pessoas idosas;

Um idoso pode ficar deprimido se sua doença resultar em perda da independência ou se perder amigos ou ente – queridos.

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1.3 Consequências do envelhecimento

As consequências são o “revés da moeda” que surge em tudo o que fazemos e que podem ser positivas ou negativas.

As consequências do envelhecimento são:

Implicações no bem – estar / qualidade de vida

O idoso terá uma maior ou menor qualidade de vida de acordo com:  As suas vivências anteriores;

 O ambiente e meio que o rodeia;  A sua saúde física e mental;

 O apoio que recebe a nível social e emocional;

 A sua capacidade de autonomia e independência na realização das suas atividades do dia – a – dia.

Alterações fisiológicas

Todo o organismo multicelular possui um tempo limitado de vida e sofre mudanças fisiológicas com o passar do tempo. A vida tem um organismo multi – celular costuma ser dividida em três fases:

 Fase de crescimento e desenvolvimento: ocorre o desenvolvimento e crescimento de órgãos especializados, o organismo cresce e adquire habilidades funcionais que o tornam apto para reproduzir.

 Fase reprodutiva: capacidade de reprodução do individuo, que garante a sobrevivência, perpetuação e evolução da espécie.

 Fase de senescência ou envelhecimento: caraterizada pelo declínio da capacidade funcional do organismo.

As principais alterações físicas no envelhecimento são:  Mudança nos tecidos e nas células;

 Mudança na pele e tegumentos;

 Mudança nos músculos, osos e articulações;  Sistema sensorial:

Olhar;

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Audição;

Paladar – cavidade oral; Olfato;

 Regulação da temperatura;  Sistema cardiovascular;  Sistema respiratório;  Sistema gastro – intestinal;  Sistema urinário;

 Sistema reprodutor;

 Sistema endócrino e metabólico;  Sistema imunitário;  Sistema nervoso: Alterações cognitivas; Inteligência; Aprendizagem; Memória; Atenção; Tempo de reação; Criatividade; Funções executivas. Alterações psicossociais

Nas alterações psicossociais vamos encontrar dois tipos de auto – imagem:

 Positiva: que estimula a aceitação do risco, a participação em novas e desconhecidas funções.

 Negativas: a depreciação da auto estima, o aumento da ansiedade, medo da morte, doença, amigos que morrem, o sentimento de inutilidade e a desvalorização.

Todas estas manifestações podem transformar – se em patologias, impedindo o idoso de viver a sua vida de maneira independente.

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As principais alterações psicológicas no envelhecimento são:  Declínio das emoções e dos desejos;

 Distanciamento afetivo;

 Diminuição da motivação e interesses;

 Tendência ao isolamento, introspeção, introversão;

 Dificuldade menor e maior em aceitar – se como alguém que está a envelhecer ou que está velho;

 Fixação no passado (apego maior aos valores já conhecidos e convencionados, aos costumes e às normas já instituídas);

 Aversão ao novo.

Acentuação dos traços da personalidade:  Irritabilidade;

 Rigidez;

 Dogmatismo (é uma tendência a crer que o mundo é do jeito que aprendemos, fundamentalismo do senso comum);

 Autoritarismo;  Egocentrismo;  Desconfiança;  Avareza.

Acontecimentos que podem interferir na vertente psicológica do idoso:

 A morte: de um membro da família ou de um amigo pode ser uma perda emocional severa;

 A reforma: causa uma perda da atividade útil e afeta o prestígio, a satisfação criativa, o relacionamento social, o respeito próprio e a renda;

 Conflitos familiares: perdas ou danos físicos, especialmente os que afetam a visão e audição podem afetar a sua sensibilidade tornando – os mais arredios aos convívios com outras pessoas.

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1.4 Critérios para “envelhecer com qualidade”

O envelhecimento ativo reconhece a importância dos direitos humanos das pessoas mais velhas e dos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e auto – realização estabelecidos pela Organização das Nações Unidas. Esta abordagem, surgiu de um posicionamento que enfatiza e apoia o dever das pessoas mais velhas na prática e dos vários aspetos que caracterizam o seu quotidiano (ao invés de uma consideração como alvo passivo), solicita ações ao nível de três pilares básicos (Paúl e Ribeiro, 2011):

 Saúde;  Segurança;

 Participação social.

Para além dos serviços sociais e de saúde, incluir – se – ão necessariamente nesta ações iniciativas de outros setores tais como:

 Educação;  Emprego;  Habitação;

 A solidariedade entre gerações;  O desenvolvimento rural e urbano.

O primeiro dos pilares em que se sustém o modelo de envelhecimento ativo guia para o fator saúde, fundamentada em diagnósticos de médicos ou percebida pelo próprio, a qual se institui desde logo como um dos pontos centrais do envelhecimento.

O segundo, a segurança, inclui um largo espetro de questões macro que dão uma visão critica sobre o planeamento urbano e os lugares habitados, mas também atentam sobre os espaços privados e o clima social de não – violência das comunidades.

O terceiro e último pilar, a participação social na comunidade em que se está integrado, e que assinalados pelas relações estabelecidas com diversos subsistemas institucionais. A família, os grupos de pares, o exercício de cidadania surgem como palcos incontornáveis da vida social do ser humano e a participação ativa nestes contextos, a verdadeira prova de vida.

Estes pilares nos quais se sustenta o envelhecimento ativo exibem a dimensão e a complexidade do conceito, remetendo para cada um de nós o dever de os operacionalizar nos nossos contextos comunitários, diferentes dos outros países e continentes. De seguida

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apresentaremos o papel do Técnico Superior Profissional de Gerontologia e o seu contributo para o bem estar e qualidade de vida da população idosa.

1.5 Perfil do Técnico Superior Profissional de Gerontologia

O Técnico Superior Profissional de Gerontologia, “contribui para o bem-estar da pessoa idosa respondendo às suas necessidades quotidianas no que se refere ao estado de saúde, cognitivo e emocional, proteção e assistência social bem como participar ou coordenar os serviços de gestão dos equipamentos de apoio a esta população.” (Diário da Republica, 2ª série – nº13 – 20 de Janeiro de 2016)

Desenvolve as seguintes atividades principais, as seguintes:

 Diagnosticar os impactos sociais, económicos e culturais do envelhecimento populacional na sociedade;

 Assegurar as necessidades fisiológicas básicas da pessoa idosa;

 Conceber e desenvolver ações de educação e saúde respeitando a identidade social e cultural da pessoa idosa;

 Conceber e desenvolver projetos de animação visando a estimulação das capacidades cognitivas, afetivas, sensoriais e motoras;

 Acompanhar e prestar apoio psicossocial à pessoa idosa;

 Assegurar a comunicação com a pessoa idosa, com a família, com a comunidade, organizações e instituições;

 Atuar em conformidade com as normas da instituição, de ética e deontologia;  Organizar espaços, planear e desenvolver sistemas administrativos com o

objetivo de otimizar o funcionamento das instituições;

 Gerir recursos humanos e materiais de instituições para a pessoa idosa. Quanto ao referencial de competência, o mesmo engloba:

Conhecimentos:

 Conhecimentos fundamentais dos impactos sociais, económicos e culturais do envelhecimento na sociedade;

 Conhecimento fundamentais de língua materna e de língua estrangeira;  Conhecimentos abrangentes das potencialidades dos sistemas

informáticos e das plataformas digitais que possibilitem uma ação profissional integrada e participada;

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 Conhecimentos especializados de ferramentas pedagógicas relevantes para a conceção e implementação de métodos e de técnicas dirigidas à promoção de comportamentos saudáveis;

 Conhecimentos fundamentais de apoio psicossocial à pessoa idosa;  Conhecimentos especializados de materiais e de espaços físicos

específicos para prática lúdico-desportiva adaptada às necessidades da mobilidade da pessoa idosa;

 Conhecimentos fundamentais dos princípios gerais de ética e de deontologia aplicados aos contextos de intervenção à pessoa idosa;  Conhecimentos fundamentais do papel individual e societal nos estilos de

vida, quanto à sua influência na saúde da pessoa idosa;

 Conhecimentos especializados de saberes de cariz científico, técnico, pedagógico e ético, essenciais na intervenção bio, psico e sociopedagógica com e para a pessoa idosa;

 Conhecimentos fundamentais das formas de comunicar informação, ideias e problemas a especialistas e à pessoa idosa, família, comunidade, organizações e instituições com quem desenvolvem a intervenção.

Aptidões:

 Identificar, selecionar e analisar indicadores estatísticos da realidade demográfica do envelhecimento à escala regional e nacional;

 Propor a reorganização de espaços, criar um sistema administrativo e fazer planeamento de acordo com os recursos físicos e humanos existentes;  Adequar os recursos humanos e materiais às necessidades do grupo com o

qual está a trabalhar;

 Aplicar técnicas diferenciadas de comunicação;  Promover o envelhecimento ativo da população idosa;

 Colaborar com equipas multidisciplinares na promoção da saúde;

 Selecionar as metodologias e as técnicas apropriadas aos contextos e públicos-alvo;

 Utilizar plataformas digitais que fomentem a integração e as dinâmicas de grupo;

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 Planear e acompanhar atividades de desenvolvimento pessoal e social para a pessoa idosa;

 Produzir e apresentar relatórios técnicos. Atitudes:

 Demonstrar capacidade de aprendizagem contínua;

 Demonstrar capacidades de comunicação e de estabelecer relações com os clientes, fornecedores e outros prestadores de serviços;

 Demonstrar capacidade de trabalhar em equipa;

 Demonstrar capacidade de gerir as prioridades com flexibilidade na gestão do tempo;

 Demonstrar capacidade de resolução de problemas;  Demonstrar capacidade de liderança;

 Demonstrar positividade e proatividade;  Demonstrar autonomia na tomada de decisão;

 Demonstrar capacidades de negociação, de relacionamento interpessoal, de gestão de conflitos e de motivação;

 Adaptar a linguagem às características dos interlocutores.

2. Perfil do Idoso

2.1 O Idoso

O tempo do idoso é paradoxalmente vertiginoso e parado. Os dias sucedem-se lentos e vagarosos, mas desfilam rápido e por pouco não se apanham. Padronizados por rotinas, os dias ganham sabor no aconchego de um espaço antigo, povoado de memórias e na capacidade de resposta ao dia-a-dia que permite o viver autónomo e o controlo de si. Esse pode ser o tempo dos prazeres ou o tempo angustiado da solidão, conforme é vivido de forma comprometida, ou expectante à mercê de um destino tirano.

São estas vivências, muito comuns dos idosos, cujas várias idades do ser velho não coincidem e em que o ser identitário de cada um, se tem que reajustar constantemente, mesmo antecipadamente, às perdas, na arte de recrear competências, substituir estratégias e redefinir objetivos. Quando o corpo não responde ao desejo, ao cumprir de projetos inacabados e a sociedade não incentiva a atividade dos mais velhos e antes os espera ver sentados, a dormitar e a repetir histórias passadas, o equilíbrio psicológico torna-se,

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frequentemente, um exercício difícil e solitário. Para se envelhecer com qualidade é preciso ser criativo, responder as pressões mobilizando a sabedoria e o relativismo que a experiência ensinou, alterando as propriedades e os percursos, numa luta interna com o corpo e externa com a sociedade. O sucesso desta tarefa depende da capacidade psicológica de cada um, em encontrar o seu caminho de envelhecimento ótimo, ou bem-sucedido. E esse caminho começa bem cedo e desenvolve-se numa rota que deixa progressivamente de ter cruzamentos de fuga ou entrada. Quando as competências físicas estão preservadas, a probabilidade de bem-estar e satisfação de vida estão consideravelmente aumentadas, quando a saúde atual e percebida falta, a satisfação pode baixar a nível letais.

A satisfação de vida em idosos não depende apenas do passado, mesmo que este tenha sido ótimo, depende sobretudo do presente e de um horizonte de futuro, mesmo que limitado (Lazarus, 1993). Outra das grandes questões que contribuem para o bem-estar e satisfação de vida dos idosos é a manutenção do controlo. A importância psicológica do controlo pessoal tem a ver com a idade de que ter liberdade, autonomia e controlo é benefício para os idosos, enquanto não ter controlo ou autonomia é potencialmente mau, para o seu bem-estar psicológico, (Fonseca, 2004).

A noção de reversibilidade e estratégias de conforto, prevê que uma pessoa tem poder ou controlo sobre os acontecimentos se tiver a possibilidade de os reverter, se assim o desejar. O envelhecimento é visto como uma trajetória gradual, descendente, com declínio do funcionamento psicológico e cognitivo, falta de controlo sobre o corpo, uma experiência de aumento da vulnerabilidade social e emotiva, um sentimento de desânimo, e perda de controlo do meio psicológico.

Alguns dos principais modelos psicológicos sobre o bem-estar e satisfação de vida dos idosos, defendem que esta questão é a pedra de toque da relação complexa entre os aspetos biológicos, psicológicos e sociais que paradoxalmente, nesta altura da vida, tem uma imbricação extrema, não obstante progredirem a velocidades, com muita probabilidade, discordantes.

O envelhecimento mais bem-sucedido é o dos indivíduos que mantêm projetos e objetivos que correspondem a tarefas de vária ordem, afetiva, física e cognitiva, ainda que o corpo não facilite o cumprir desses desejos.

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Noutros idosos, é a ausência de investimentos que os desliga da vida, mesmo nos limites do seu corpo e do seu espaço. Em termos psicológicos a intervenção passa por procurar motivos e vasculhar novos objetos de afeto, reconstruir significados em ligação com o tempo presente. É como se estes idosos assumissem para si todos os estereótipos negativos do ser velho e se apresentassem ao mundo como a confirmação não pode mais haver satisfação e que só a morte se justifica, (Fonseca, 2005).

O meio físico, e preferencialmente a casa das pessoas e o seu espaço próprio, depois, os serviços formais e o criar de opções para vários níveis de autonomia, por forma a que cada um utilize apenas o que necessita para promover o seu bem-estar. A isto corresponde a disponibilidade, o estar lá, mas nunca o substituir-se a, o fazer por, o pensar por, pois esse é um mau serviço que se presta ao outro, nesta como noutra etapas da vida. (Salselas, 2007). Além disso, os cuidados prestados ao idoso devem ajustar – se, não só a personalidade do idoso, mas também ás sua necessidades interesses e expetativas.

2.2 A Personalidade do Idoso

A característica principal dos idosos é lentidão; e não estão ligadas a uma maior precisão e cuidado; é um fenómeno fundamental, em relação direta com o sistema nervoso.

O envelhecimento das aptidões é, pois, um facto inegável e complexo, onde há que ter em conta fatores de ordem fisiológica e sociocultural, os hábitos adquiridos, as atitudes perante as dificuldades e, talvez ainda, o tipo de aptidões pessoais. As funções de que são menos dotado e aquelas que menos se desenvolvem são as que envelhecem primeiro

Importa salientar que muitas dificuldades que o idoso enfrenta são devido às barreiras impostas pela sociedade, do que das suas próprias características. Os papéis sociais do idoso são reduzidos e desvalorizados, o que condiciona o seu estatuto e a sua posição na sociedade. Este reducionismo em termos sociais é notório, inclusive na visão distorcida da sexualidade dos idosos, necessitando também de carinho, afeto e companheirismo de que tanto os idosos sentem falta e arrastando-se para uma solidão e isolamento difíceis de superar, (Correia, 2003).

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2.3 O Idoso do Centro Social Paroquial de S. José de Vale de Espinho

A população alvo desta Instituição é proveniente de Vale de Espinho (Concelho do Sabugal), sendo na sua maioria do sexo feminino, têm idades compreendidas entre 55 e 97 anos. Quando mais jovens, exerceram as suas profissões na agricultura, na pastorícia, no sector têxtil, na exploração do minério e alguns estiveram emigrados, nomeadamente no Brasil e na França, entre outros.

Um número elevado de residentes é analfabeto, outros sabem ler e escrever sem nunca terem completado a escola (4º classe). Apenas um número muito reduzido possui essa escolaridade.

Uma parte dos idosos apresenta dificuldades físicas em especial a mobilidade dos membros inferiores, estando alguns bastante dependentes. Existem ainda residentes acamados. Uma parte está em pleno uso das faculdades mentais e físicas.

Podemos encontrar neste Centro várias camadas sociais, desde aqueles que possuem alguns recursos financeiros, até aos que nada têm, ou o previsto pelo Sistema de Reforma e Pensão Social (regime contributivo e regime não contributivo) (Instituto da Segurança Social, I.P 2015).

A sua vinda para a resposta social em questão deve-se sobretudo ao facto dos filhos se encontrarem ausentes desta localidade e os idosos se encontrarem sózinhos. Noutros casos, à situação de emprego da família, que não lhes permite cuidar dos seus idosos além de não terem quem cuide deles. Há também situações de idosos que se encontram na instituição por vontade própria e que, apesar de poderem estar junto dos filhos ou das suas próprias casas, preferem estar no Centro Paroquial.

21 20

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3. Animação de Idosos

3.1 Conceito de Animação Sociocultural

Animação Sociocultural é o conjunto de práticas desenvolvidas a partir do conhecimento de uma determinada realidade, que visa estimular os indivíduos, para a sua participação com vista a tornarem-se agentes do seu próprio desenvolvimento, bem como das comunidades em que se inserem. A Animação Sociocultural é um instrumento decisivo para um desenvolvimento multidisciplinar integrado (social, económico, cultural, educacional, entre outros) dos indivíduos e dos grupos, (Jacob, 2007). De acordo com o mesmo autor (2007, p. 31), “a animação de idosos representa um conjunto de passos com vista a facilitar o acesso a uma vida mais ativa e mais criativa, à melhoria nas relações e comunicação com os outros, para uma melhor participação na vida da comunidade de que se faz parte, desenvolvendo a personalidade do individuo e a sua autonomia”.

3.2 Perfil do Animador Sociocultural

O animador sociocultural é o profissional que organiza, coordena e ou desenvolve atividades de animação e desenvolvimento Sociocultural de grupos e comunidades, inseridas nas estruturas e objetivos da administração local ou serviços públicos ou privados de carácter social e cultural. Tal situação solicita alguém que possua uma série de capacidades para que desenvolva as seguintes competências (APDASC, 2017):

 Identificar carências e potencialidades sociais, grupais, comunitárias e institucionais na sociedade em que estão inseridos;

 Programar um conjunto de atividades de carácter educativo, cultural, desportivo e social, no âmbito do serviço onde está integrado e das necessidades dos grupos ou comunidades;

 Organizar, coordenar e/ ou desenvolver atividades diversas no âmbito dos programas, tais como ateliês, visitas a diversos locais (museus, exposições), encontros desportivos, culturais (debates, conferências) e recreativos;

 Participar em programas de integração socioprofissional;

 Conceber e executar individualmente ou em colaboração com grupos, suportes materiais para o desenvolvimento das ações;

 Encontrar múltiplas alternativas na utilização de novas técnicas e materiais, 21

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nomeadamente para o desenvolvimento de atividades desportivas;

 Avaliar os projetos de intervenção sociocultural/ desporto em colaboração com outros profissionais.

3.3 O idoso e a interação com as atividades

Muitas pessoas que vivem em acolhimento residencial passam os dias diante de um televisor colocado numa posição elevada, sintonizada para um programa de pouco interesse e com o som alto, partindo do princípio de que todos os residentes têm dificuldades auditivas.

A imobilidade excessiva prejudica as pessoas idosas ou em situação de dependência, repercutindo-se na sua saúde física e psíquica e levando a um estreitamento progressivo dos horizontes e dos interesses. É tratar as pessoas como objetos inertes e incapazes de interagir com o meio.Os residentes devem participar em atividades da mais variada natureza - desportivas, artísticas, culturais, recreativas ou religiosas. É de extrema importância conhecer individualmente os gostos e as preferências dos residentes. É possível que existam pessoas com interesses comuns e que possam partilhar a mesma atividade

Há atividades que não podem ter lugar nas instalações da estrutura residencial, mas nada impede, e pode ser positivo, que se realizem noutros espaços – pavilhões polidesportivos ou auditórios municipais, por exemplo. Neste caso, deve haver a preocupação de informar os residentes sobre a hora, o local e os transportes disponíveis. Aos residentes com dificuldade de mobilidade, que desejem deslocar-se ao exterior, deve ser assegurada companhia.

A oferta deve ser tão variada quanto possível e deve haver informação afixada sobre as atividades desenvolvidas, quer pela residência, quer pela comunidade, esclarecendo as condições de participação. Sempre que possível, a comunidade deve igualmente ser convidada a participar em atividades organizadas pela estrutura residencial (Vicente, et al.2004).

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3.4 O Planeamento e Acompanhamento das Atividades de Desenvolvimento Pessoal e Social.

Para iniciar um plano de atividades de animação com e para pessoas idosas requer – se o conhecimento das avaliações psíquicas, sociais e físicas de cada indivíduo (esta avaliação é feita normalmente pela equipa técnica), no intuito de identificar e perceber quais as necessidades, capacidades e motivações reais de cada idoso e determinar e propor as atividades mais adequadas. Deve – se pedir a opinião dos idosos sobre quais as atividades que eles preferem realizar e do seu agrado, bem como permitir que participem nas atividades diárias da instituição de acolhimento (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, Serviço de Apoio ao Domicilio e Centro de Dia entre outras), por exemplo, fazendo as suas camas, limpando o pó dos seus quartos, colaborando na elaboração das ementas e realização das refeições, regando plantas, irem ao supermercado e à farmácia, entre outras, desde que tal seja do seu agrado (Jacob, 2007).

Uma vez que um dos princípios da animação de idosos é uma animação personalizada, que apela a metodologias e técnicas próprias de ação, pode ser necessário dividir os idosos em grupos consoante a sua mobilidade:

 Idosos autónomos;

 Idosos fisicamente dependentes e frágeis (semi – dependentes);  Idosos dependentes.

Na relação interpessoal com as pessoas idosas, é importante que o animador de idosos e/ou técnico superior profissional de gerontologia tenha em mente que não só a sua comunicação verbal e não – verbal, mas também a dos idosos de quem cuidam, deve ser apropriada para que haja um bom resultado na adesão às atividades propostas.

Assim, existem algumas regras a ter em conta, tais como:  Manter uma certa distância;

 Falar pausadamente;

 Referir o que estamos a fazer;

 Repetir quantas vezes forem necessárias;  Ajudar e apoiar;

 Valorizar qualquer tipo de esforço motor;  Manter uma atitude calma e tranquila;  Ser pacientes e compreensivo.

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No apoio psicossocial aos idosos e, em particular, no acompanhamento das atividades instrumentais da vida quotidiana e de desenvolvimento pessoal e social, existe um grande conjunto de regras a observar, pelo que se referem algumas que nunca se devem esquecer (Jacob, 2007; Lima, 2004).

 Perguntar aos idosos o que gostam de fazer e querem fazer;  Não desistir de trabalhar com eles, mas não insistir demasiado;

 Tentar realizar as atividades no mesmo horário no mesmo dia, não modificando muito a sua rotina;

 Muitos jogos para crianças e jovens podem ser adaptados aos idosos, mas devem ser do interesse dos participantes, com o objetivo de manter a atenção e desenvolver a sociabilidade;

 Evitar a “infantilização”;

 Traçar metas possíveis em função dos recursos, do espaço (iluminação, ventilação, acústica …) e do tempo disponível para a aplicação das técnicas de animação que favoreçam a iniciativa pessoal ou de grupo e que envolvam todos no projeto.

Numa palavra, o animador de idosos deve promover as seguintes dimensões: formativa, estimulativa e relacional.

3.4.1 O Plano de Atividades de Desenvolvimento Pessoal e Social

O Plano de Atividades de Desenvolvimento Pessoal e Social (PADPS) contém (Instituto de Segurança Social):

 Elaboração do plano de atividades de desenvolvimento pessoal e social;

 Monitorização, avaliação e revisão das atividades de desenvolvimento pessoal e social.

Este PADPS é baseado nos seguintes elementos:

 Lista e necessidades de atividades ocupacionais e de desenvolvimento pessoal e social elaborado de acordo as necessidades, expetativas e interesses dos idosos;

 Plano de atividades da organização;  Planos individuais;

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 Recursos disponíveis na comunidade próxima e alargada;  Recursos disponibilizados pelos parceiros formais e informais;

 Resultados de monitorização e avaliação do plano de atividades de desenvolvimento pessoal e social de período anterior.

A equipa responsável pelo plano deve ser multidisciplinar, abrangendo:  Gestor de processo;

 Cliente/utente e/ou outro significativos (família, amigos, vizinhos);  Técnicos da organização;

 Outros colaboradores da organização;  Voluntários;

 Participantes ou colaboradores de outros serviços ou entidades externas, sempre que necessário.

3.4.1.1 Condições Gerais

A organização quando planifica e estrutura anualmente o conjunto de atividades ocupacionais e de desenvolvimento pessoal e social para os utentes/clientes, deve ter em mente os seguintes princípios ou regras (Instituto de Segurança Social, Manuais de Processos chave das diversas respostas sociais, 2017):

 Respeitar as diferenças religiosas, étnicas e culturais, entre outras, dos utentes/clientes;

 Promover a autonomia e qualidade de vida;

 Favorecer a ativação e estimulação dos utentes/clientes;

 Respeitar o utente/cliente quanto à sua individualidade, capacidades, potencialidades, hábitos, interesses expetativas;

 Promover a participação ativa dos utente/clientes e/ou significativos (família, amigos…) nas diversas fases de planificação das atividade;

 Promover a comunicação, convivência e ocupação do tempo livre dos utentes/clientes.

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3.4.1.2 Estrutura

O Plano de Atividades de Desenvolvimento Pessoal e Social deve estar organizado de forma simples, segundo cada atividade ocupacional e de desenvolvimento pessoal e social, com os seguintes elementos:

 Objetivos gerais e específicos a serem atingidos em cada atividade;  Recursos necessários à sua realização;

 Calendarização;

 Resultados da monitorização;  Avaliação.

3.4.1.3 Atividades

O Plano de Atividades de Desenvolvimento Pessoal e Social tem um conjunto diversificado de atividades, tais como:

 Lúdico – recreativas;  Culturais;  Intelectual/formativas;  Desportivas;  Espirituais/religiosas;  Quotidianas;

 Festivas (como Natal, Carnaval, Páscoa, Aniversário, entre outros); Pode ainda incluir:

 A organização de exposições de artes e expressões organizadas pelos utentes/clientes;

 Sessões e concursos de culinária;  Competições desportivas;

 Atividades intergeracionais;  Entre outros.

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4. Trabalho Desenvolvido na Entidade de Acolhimento Centro Social

Paroquial de São José de Vale de Espinho

4.1 Caraterização de Vale de Espinho

Vale de Espinho é uma freguesia portuguesa do concelho do Sabugal, com 32,15 km² de área. Segundo dados do INE Vale de Espinho em 2001 tinha cerca de 512 habitantes, sendo que em 2011 apresenta 393 habitantes.

As freguesias mais próximas são Foios e Quadrazais, a aproximadamente 6 km. Situa-se numa zona de serrania, o que lhe tira bastante visibilidade principalmente a Sul.

O concelho do Sabugal apresenta um índice de envelhecimento de 513,3%, e em 1960 ele tinha cerca de 31,7%, em Portugal o índice era de 127%. Hoje podemos afirmar que o concelho do Sabugal se encontra envelhecido por cada 100 jovens temos 513 idosos, e não há renovação de geração.

4.2 Caraterização da Entidade

De acordo com a documentação disponibilizada pela Instituição, o Centro Social Paroquial de S. José de Vale de Espinho, como Instituição Particular de Solidariedade Social, tem como objetivo primordial dar expressão organizada ao dever moral da solidariedade e de justiça social, vocacionada para o apoio à terceira idade, através das valências de Estrutura Residencial para Idosos, Centro de Dia e Apoio Domiciliário.

É uma importante Instituição, numa freguesia em que a evolução populacional tende para o envelhecimento progressivo.

A origem da constituição e formação desta Instituição surgiu em 1987 (inicialmente com 12 utentes - homens e mulheres), quando um pequeno grupo de pessoas numa reunião resolveu dar um contributo às pessoas idosas da freguesia, e consequentemente, à população em geral. Deste modo, pôs em funcionamento o Centro de Dia, a 8 de dezembro de 1987 e mais tarde o que se designa hoje por Estrutura Residencial para Idosos, que começou a funcionar em 1991.

Os elementos da Associação passam a formar uma comissão para a criação do Centro Social Paroquial de S. José de Vale de Espinho e, assim, em 1991 é aprovado como tal, e passa a ser subsidiado pela Segurança Social. Em 1992, é considerada juridicamente IPSS

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– Instituição Particular de Solidariedade Social.

O Centro Social Paroquial de S. José de Vale de Espinho, presta hoje apoio a cerca de 55 idosos na totalidade, 42 dos quais em Estrutura Residencial para Idosos, 5 em Centro de Dia e 8 em Apoio Domiciliário. Está a funcionar desde 8 de dezembro de 1987 nas instalações construídas de raiz para este fim, situadas no Largo das Eiras na freguesia de Vale de Espinho, Concelho do Sabugal.

No que concerne aos órgãos diretivos, o Presidente é sempre o padre da freguesia, que pode, no entanto, delegar funções no seu Vice-Presidente, para além de poder contar com o Conselho Fiscal e Geral. A Instituição conta ainda com uma equipa formada pelas Diretora Técnica, Assistente Social, cuidados de enfermagem e vinte e duas funcionárias (Encarregada de Serviços Gerais, Ajudantes de Ação Direta e Auxiliares). É, portanto, uma importante entidade empregadora da freguesia e do Concelho.

A média de idades dos utentes ronda entre os 55 anos e os 97 anos.

Numa freguesia como Vale de Espinho, em que a população tem tendência para ser cada vez mais idosa, esta Instituição tem vindo a crescer e a adaptar-se às novas exigências que lhe são feitas. Neste sentido, o Centro esforça-se por levar os seus utentes a participar nos mais variados eventos, promovendo intercâmbios com outras Instituições. Existe, igualmente um espaço especialmente criado, e conjuntamente com o apoio da Animadora Sociocultural da Instituição, dedicado à realização de atividades lúdico -desportivas. Os utentes têm também a oportunidade de poderem realizar trabalhos de expressão plástica. Sempre com a preocupação de manter ativas as capacidades físicas e psíquicas de cada um dos utentes, de modo a que se sintam úteis no seu dia-a-dia.

4.2.1 Descrição das valências

Estrutura Residencial para Idosos (ERPI)

Conforme o Manual de Processos – Chave Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (Segurança Social), esta resposta social é desenvolvida em equipamento, destinada a alojamento coletivo, num contexto de “residência assistida”, para pessoas com idade correspondente à idade estabelecida para a reforma, ou outras em situação de maior risco de perda de independência e/ou de autonomia que, por opção própria, ou por inexistência de retaguarda social, sem dependências causadas por estado agravado de saúde do qual decorra a necessidade de cuidados médicos, de

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enfermagem, sociais e psicológicos, pretendem integração numa instituição, podendo aceder a serviços de apoio biopsicossocial, orientados para a promoção da qualidade de vida e para a condução de um envelhecimento sadio, autónomo, ativo e plenamente integrado.

Constituem-se como objetivos principais desta resposta:  Promover qualidade de vida;

 Proporcionar serviços permanentes a adequados à problemática biopsicossocial das pessoas idosas;

 Contribuir para a estabilização ou retardamento do processo de envelhecimento;  Privilegiar a interação com a família e/ou significativos e com a comunidade, no

sentido de otimizar os níveis de atividade e de participação social;

 Promover estratégias de reforço da autoestima, de valorização e de autonomia pessoal e social, assegurando as condições de estabilidade necessárias para o reforço da sua capacidade autónoma para a organização das atividades da vida diária.

Serviço de Apoio Domiciliário (SAD)

Segundo o Manual de Processos – chave Serviço de Apoio Domiciliário, esta constitui uma resposta social organizada a que as pessoas em situação de dependência podem ter acesso para satisfação de necessidades básicas e específicas, apoio nas atividades instrumentais da vida quotidiana e atividades sócio recreativas. Este conjunto de serviços é prestado no domicílio habitual de vida do utente, contribuindo para a promoção da sua autonomia e a prevenção de situações de dependência ou do seu agravamento. Os objetivos da resposta social SAD visam proporcionar o bem-estar e o desenvolvimento individual dos utentes, num clima de segurança afetiva, física e psíquica, durante o tempo de utilização da resposta social, através de um atendimento individualizado e personalizado, da colaboração estreita com a (s) pessoa (s) próxima (s), quando existente e desejável pelo utente, numa partilha de responsabilidades em todo o processo de acompanhamento.

Centro de Dia (CD)

De acordo com o Manual de Processos – chave Centro de Dia é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste na prestação de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas no seu meio habitual de vida, visando a promoção da

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autonomia e a prevenção de situações de dependência ou o seu agravamento. Ao instituir-se o Centro de Dia, no âmbito das respostas sociais, procurou-instituir-se que o mesmo possibilitasse uma oferta de serviços de proximidade diversificada, permitindo que o cidadão permanecesse, o maior tempo possível, no seu meio habitual de vida, retardando e invertendo a lógica de integração em ERPI, como a única resposta possível. Simultaneamente, o Centro de Dia é uma resposta que possibilita às pessoas novos relacionamentos e elos de ligação com o exterior, através do estabelecimento de contactos com os colaboradores, voluntários, clientes e pessoas da comunidade.

No anexo II constam os regulamentos do Centro Social Paroquial de São José relativamente a cada uma das respostar sociais expostas anteriormente.

4.2.2 Estrutura Física do Centro Social Paroquial de São José

O Centro Social Paroquial de São José funciona num edifício com dois pisos, 1º Andar e 2º Andar.

A sua área de intervenção abrange toda a aldeia, tendo em vista proporcionar aos utentes uma maior proximidade a nível de cuidados básicos e secundários de saúde, de segurança e de participação social.

O horário de funcionamento é o seguinte: Refeições:  Pequeno-almoço: 8h30  Almoço: 12h  Lanche: 16h  Jantar: 19h Visitas: Das 13h30 às 16h. Atendimento médico: Quarta – feira: 9h00 às 13h. O edifício é constituído por: 1º Andar:

 Dez Quarto (Seis Individuais e Quatro Duplos);  Lavandaria;

 Sala das Caldeiras;

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 Posto Médico;  Sala de Medicação;  Sete Wc;

 Dois WC Privados (integrados em dois quartos);  Gabinete da Direção;

 Refeitório;  Cozinha;

 Vestuário das colaboradoras;  Despensas;

 Átrio;

 Duas Salas de estar. 2º Andar:

 Vinte e três Quartos (Cinco Duplos e dezoito Individuais)  Salão de estar;

 Sala de Enfermagem / Médico;  Quatro WC;

 Nove WC (integrados em 9 quartos);  Capela Religiosa;

 Marquise. Sótão:

 Quarto e WC para o Senhor Padre;  Sala de Arrumos;

 Sala de repouso;  Dois WC;

 Dois vestiários das funcionárias; Cave:

 Sala das Arcas Frigoríficas;  Sala multiusos.

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4.2.3 Recursos Humanos

A Coordenação do Centro Social Paroquial de São José está atualmente a cargo do Senhor Padre Américo Barroca (Padre da Diocese).

A Instituição dispõe dos seguintes recursos humanos (quadro de pessoal/anexo III):  Diretora técnica: 1

 Assistente Social: 1

 Animadora Sociocultural: 1  Médica: 1

 Enfermeira: 1

 Encarregada de serviços gerais: 1  Auxiliares de serviços gerais: 4  Ajudantes de ação direta: 11  Cozinheiras: 2

 Ajudante de cozinha: 1

4.3 Estágio:

Objetivos

No início do estágio, e com a proposta da minha Orientadora da ESECD, foram delineados os seguintes objetivos gerais para o mesmo e que passo a transcrever (anexo I):

 Conhecer impressos e processos aplicados aos utentes nas diferentes respostas sociais;

 Participar no apoio psicossocial, nomeadamente – cuidados pessoais, nutrição e alimentação. Atividades da vida quotidiana;

 Acompanhar as atividades de desenvolvimento pessoal e social;  Promover a autonomia e qualidade de vida dos clientes/utentes;

 Estimular as capacidades físicas e cognitivas dos utentes/clientes (com supervisão e acompanhamento);

 Realizar no exterior serviços fundamentais aos utentes, sempre que necessário;  Colaborar nas atividades lúdicas;

 Conhecer o funcionamento de cada Resposta Social (ERPI, CD, SAD);  Cooperar com a equipa de técnicos onde se integra.

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A minha Orientadora da ESECD sugeriu ainda que para cada atividade tipo (a definir com a Supervisora na entidade de acolhimento) propostas pela entidade de acolhimento, a estagiária deveria:

 Identificar e/ou considerar os seguintes elementos: objetivos gerais e específicos a serem atingidos em cada atividade; recursos necessários à sua execução; calendarização; resultados da monitorização e avaliação.

 Atender às condições gerais e específicas do trabalho com o idoso estabelecido na instituição de acolhimento (a título exemplificativo, respeitar as regras internas de funcionamento; respeitar as diferenças religiosas, étnicas e culturais, entre outras dos clientes; promover a autonomia e a qualidade de vida; fomentar a ativação e estimulação dos utentes/clientes; respeitar o utente/cliente quanto à sua individualidade, capacidade, potencialidades, hábitos, interesses e expetativas; promover a comunicação, convivência e ocupação dos tempos livres dos utentes/clientes; promover a participação dos clientes no planeamento das atividades; não fazer uso das informações contatos, relações, trabalhos e estudos de que tome conhecimento durante a componente de formação em contexto de trabalho, sem que para tal obtenha autorização expressa);

 Executar as atividades utilizando a (s) metodologia (s), as técnicas, os equipamentos, os materiais e o modo de concretização das mesmas existentes na entidade de acolhimento.

Assim, baseada nas propostas anteriores, a minha supervisora responsável pelo acolhimento na entidade destinou – me essencialmente tarefas relacionadas com o auxílio no acompanhamento e cuidados psicossociais aos idosos (higiene, cuidados pessoais, nutrição, alimentação, atividades instrumentais da vida quotidiana), colaborar e participar nas atividades de animação, consoante o plano de desenvolvimento e acompanhamento das atividades de desenvolvimento pessoal e social estabelecido pela Instituição.

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4.3.2 Atividades desenvolvidas

No primeiro mês e meio de estágio esforcei – me, em contexto laboral, por identificar circunstâncias e caraterísticas do envelhecimento e alguns fatores biopsicossociais relacionados com as mesmas e procurei conhecer o funcionamento das respostas sociais em questão (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, Serviços de Apoio ao Domicilio e Centro de Dia).

O estágio foi mais focado no apoio e interajuda aos idosos, nomeadamente, auxilia – los e acompanhá – los nas horas das refeições (em especial com utentes/clientes que se encontravam acamados, com mobilidade reduzida, sondas gástricas e vítimas de Acidente Vascular Cerebral. Também me foi possível colaborar nas higienizações dos utente/clientes que tinham mobilidade reduzida ou mesmo sem qualquer mobilidade.

No âmbito do planeamento e acompanhamento das atividades de desenvolvimento pessoal e social, na componente de animação sociocultural no âmbito da animação de idosos decorreram atividades onde participei e sugeri adaptações em algumas delas que passo a descrever:

Descrição das atividades realizadas no mês de Março

Data: 8/03/2017 - Dia da mulher 1º Atividade – Moldura de fotos

Descrição: Nesta atividade pretendemos que se faça uma moldura para se tirar fotos com todas as senhoras que estão na instituição, reforçando o papel de mulher que elas representam na nossa aldeia e no mundo.

Objetivos: Estimular os membros superiores, motricidade fina. Material utilizado:

 Cartão de papel;

 Papel celofane de várias cores;  Goma eva de várias cores;  Paus dos médicos;

 Cápsulas de café;  Cartolina verde e roxa;  Lápis de cera preto;

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 Cola.

2º Atividade – Flores de colher

Descrição: A atividade consiste em fazer flores de colher com colheres de sobremesa para oferecer às senhoras institucionalizadas, colaboradoras, assistente social e animadora sociocultural.

Objetivos: Estimular os membros superiores, motricidade fina. Material utilizado:

 Cola quente;  Tesoura;

 Colheres de sobremesa;  Spray vermelho.

Estas atividades foram muito bem aceites pelos idosos e tivemos uma boa adesão e é atividade para se repetir.

Data: 21/03/2017 - Dia da árvore

1ª Atividade – Construção de uma árvore reciclável

Descrição: Nesta atividade construímos uma árvore para sinalizar o Dia Mundial da Árvore.

Objetivos: Estimular a motricidade fina e os membros superiores. Material utilizado:

 Rolos de papel;  Caixas de papel;  Cola quente;  Arames;

 Cartolina de várias cores;

 Flores de papel de várias maneiras;  Spray.

Esta atividade foi muito fraca uma vez que muitos dos idosos não quiseram participar.

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Data: 29/03/2017

Neste dia a instituição foi convidada para assistir a uma peça de teatro com o tema “Velha é Você”, que se realizou no Instituto Português da Juventude na Guarda. A peça retratava um dia nos correios, onde estavam duas senhoras idosas que iam levantar as suas reformas. Ao longo da peça as comediantes iam falando do festival da canção, recordando algumas músicas que iam pedindo também à plateia para que as acompanhassem nas canções. Foi um dia muito agradável e muito enriquecedor quer para as acompanhantes da instituição quer para os utentes que ficaram radiosos com aquele momento.

Descrição das atividades realizadas no mês de Abril

Data: 3/04/2017 – Primavera

1 ª Atividade – Criação do guarda-chuva da Primavera

Descrição: Nesta atividade vamos construir um guarda – chuva alusivo à Primavera para se colocar no átrio da instituição.

Objetivos: Estimular a criatividade, os membros superiores e a motricidade fina. Material utilizado:

 Vaso de barro;  Pau de videira;  Cimento branco;  Arames.

2ª Atividade – Revestimento do guarda – chuva da Primavera

Descrição: Depois da construção, seguimos com o revestimento do guarda – chuva. Objetivos: Estimular a motricidade e os membros superiores.

Material utilizado:  Era de plástico;  Flores de plástico;  Cola quente.

3ª Atividade – Cartaz da Primavera

Descrição: Nesta atividade vamos fazer o cartaz alusivo à Primavera para se colocar nas escadas de acesso ao salão de convívio e quartos do primeiro andar.

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Objetivos: Estimular a motricidade fina. Material utilizado:

 Papel Bacalhau;

 Cartolina azul e amarela;  Tinta acrílica;

 Papéis coloridos cortados em tiras;  Pincéis;

 Godés;

 Papel celofane de várias cores;  Papel crepe de várias cores;  Paus de colheres de plástico;  Cola quente.

Nestas atividades tivéramos um grande número de idosos a participar, foram muito positivas e produtivas.

Data: 11/04/2017 – Páscoa

1º Atividade – Retoques nas galinhas para a Páscoa

Descrição: Nesta atividade vamos dar retoques e fazer modificações nas decorações da Páscoa do ano passado.

Objetivos: Estimular a motricidade fina. Material utilizado:  Decoração já existente;  Spray dourado;  Tintas acrílicas;  Pincéis;  Godés.

Os retoques na decoração da Páscoa do ano anterior, só foi aceite pelas senhoras uma vez que era para cozer e pintar os senhores não quiseram participar. Embora que esta atividade foi positiva.

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Data: 19/04/2017 - Atividade Proposta pelo Agrupamento de Escolas do Sabugal - Junção de duas gerações

1º Atividade – Flores de plástico

Descrição: Nesta atividade o pretendido é a realização de flores com os mais variados materiais.

Objetivos: Estimular a imaginação e trabalhar a motricidade fina. Promover as relações intergeracionais (idosos e alunos do 1º Ciclo do Ensino Básicos).

Material utilizado:  Garrafas de plástico;  Paus de espetadas;  Cápsulas de café;  Colheres de sobremesa;  Tinta acrílica;  Rolos de papel;  Pincéis e Godés;  Cola quente;

2º Atividade – Arranjo de flores em cartão

Descrição: A atividade consiste em fazer um arranjo de flores em cartão. Objetivos: Criatividade, trabalhar a motricidade fina

Material utilizado:  Caixas de ovos;  Paus de espetadas;  Tinta acrílica;

 Papel crepe de várias cores;  Fio/ cordão dourado ou prateado;  Cola quente;

 Pincéis;  Godés.

3º Atividade – Revestir a árvore

Descrição: Nesta atividade as duas gerações vão revestir a árvore que foi contruída algumas semanas antes com folhas, flores, ninhos e pássaros.

Objetivos: Estimular a criatividade e trabalhar a motricidade fina.

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Material utilizado:

 Cartolina Azul, amarela, verde;  Papel crepe;

 Cartão de ovos;  Cola quente;  Tesoura;  Lápis.

Foi um dia muito bem passados, onde os utentes/clientes da instituição puderam mostrar aos mais novos, que por seres “velhos” também sabem fazer coisas bonitas. Foi uma atividade divertida e para repetir.

Data: 29/04/2017 – Dia do Sorriso 1ª Atividade – Construção dos beijos

Descrição: Nesta atividade vamos imprimir e colar uns lábios de várias formas para fazer uma sessão fotográfica com os utentes da instituição para assinalar o Dia do Sorriso. Objetivos: Incentivar a expressividade e ludicidade.

Material utilizado:  Paus de espetadas;  Sorridos imprimidos.

Data: 3/04/2017 - Dia do laço azul contra a violência na infância 1º Atividade – Laço azul em lata para a exposição

Descrição: Esta atividade foi proposta pela Câmara Municipal do Sabugal, com o objetivo de defender as criança da violência a que estão sujeitas quer pela parte familiar, que pela sociedade. Para a construção do laço furaram – se latas azuis para fazer o mesmo. Objetivos: Estimular a criatividade, a motricidade fina e os membros superiores, sensibilizar para os direitos humanos das crianças e pessoas idosas.

Material utilizado:

 Latas de bebida azul;  Ferro quente;

 Arame;

 Paleta de madeira;

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 Pau de vassoura;  Tubo maleável.

2º Atividade – Laço azul de balão

Descrição: Nesta atividade enchemos os balões e colocámos num cartão, para depois em conjunto com os idosos formármos um laço humano com os balões.

Objetivos: Estimular o sistema respiratório, a motricidade fina, os membros superiores e inferiores.

Material utilizado:  Balões azuis;  Linha azul;  Cartão de papel.

Foi uma atividade muito divertida e enriquecedora uma vez que ajudamos a promover a proteção as crianças.

Descrição das atividades realizadas no mês de Maio

Data: 04/05/2017 Dia do Coração

No dia 4 de Maio, o Centro Social Paroquial de São José participou no rastreio do coração proporcionado pelo Centro de Saúde do Sabugal em parceria com a Câmara Municipal do Sabugal que cedeu as instalações das Piscinas Municipais para tal evento. Depois do rastreiro tiveram direito ao pequeno-almoço. Em seguida, os utentes participaram nas atividades desenvolvidas no ginásio das piscinas.

1ª Atividade – Medição da tensão arterial

Descrição: Nesta atividade os enfermeiros do Centro de Saúde fizeram a medição da tensão arterial dos utentes.

Objetivos: Medir tensão arterial dos utentes. Material utilizado:

 Aparelhos de medição da tensão arterial.

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2ª Atividade – Exercícios físicos

Descrição: A atividade pretende que os utentes participem na aula dada pelo professor de educação física e na execução de vários exercícios.

Objetivos: Estimular o corpo em todos os sentidos, desde a parte cardíaca e respiratória até aos membros superiores e inferiores.

Na atividade os utentes/clientes participaram com bom agrado e será atividade para repetir.

Data: 13/05/2017 – Dia de Nossa Senhora de Fátima

No dia 13 de maio fomos presenteados pela presença de uma jovem voluntária que aceitou o pedido da assistente social para se deslocar a instituição. Com ela realizaram - se atividade físicas e lúdicas.

1ª Atividade – Terço de fúgico alusivo ao dia de Nossa Senhora de Fátima.

Descrição: Com tecido, fizemos rodinhas que depois tínhamos que cozer a volta para formar um fúgico. Colocamos depois umas missangas como decoração final.

Objetivos: Estimular a motricidade fina. Material utilizado:  Tecido;  Linhas;  Agulhas;  Tesouras;  Cola quente;

 Pecinhas de um terço partido;  Missangas.

2ª Atividade – Canções tradicionais

Descrição: A atividade pretende que os utentes cantem canções antigas. Objetivos: Estimular a memória.

Material utilizado:  Canções antigas.

3ª Atividade – Exercício com bola

Descrição: Cada utente que estava sentado tinha que receber a bola com a mão dominante e devolver com a não dominante.

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Objetivos: Estimular os membros superiores e a lateralidade. Material utilizado:

 Bola mole.

4ª Atividade – Exercício de passar a bola

Descrição: Neste exercício os utentes tinham que formar uma roda e tinham que passar a bola pelo meio das pernas e dar ao companheiro do lado. Depois tinham que passar a bola pelas costas para o companheiro do lado. Para finalizar o exercício tinham que passar da direita para a esquerda.

Objetivos: Estimular os membros superiores, inferiores e a lateralidade. Material utilizado:

 Bola.

A atividade teve grande adesão uma vez que era atividade com simbologia religiosa e dado que a instituição também tem caris religiosa toda a gente quis participar.

Data: 15/05/2017 – Dia da Família 1ª Atividade – Fotografia de Família

Descrição: Nesta atividade reunimos quase todos os utentes existentes na instituição para fazer a fotografia da família. Mesmo que muitos já não tenham família de sangue, nas instituições constroem uma família de coração.

Objetivos: Reforçar a união e amizade dos utentes/clientes da instituição. Incentivar a expressão corporal.

Material utilizado:  O corpo.

Participaram todos os utentes/cliente e foi positivo.

Data: 17/05/2017 – Dia do Pão

No dia 17 de Maio assinalou – se o dia do pão e para comemorarem este dia uma senhora da aldeia ofereceu o seu forno a lenha para que os utentes do lar pudessem ir fazer pão e bicas de azeite e carne. Neste dia os utentes puderam recordar memorias e receitas antigas na elaboração e cosedura do pão.

Nesta atividade todos os utentes/clientes com mobilidade participaram e reviveram as memórias antigas.

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