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O Bayern de Munique: Um Caso à Parte

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Academic year: 2021

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O Bayern de Munique:

um caso à parte

Antonio Carlos Coelho da Rocha Lorenz Wagner

O legendário FC Bayern München, conhecido e apre-ciado no Brasil como Bayern de Munique é, de longe, o clube de futebol mais bem-sucedido na Alemanha: ao longo de sua história, seu time masculino ven-ceu 23 vezes a Bundesliga – a Série A alemã – e 17 vezes a Copa da Alemanha, o DFB-Pokal. Em nível internacional, é cinco vezes vencedor da Liga dos Campeões (Champions League) da UEFA, entre ou-tros. Em 2013, conquistou o Triple: como primeiro time na história do futebol alemão, ganhou os três campeonatos na mesma temporada. Atualmente, conta com mais de 260 mil sócios e é considerado um dos clubes mais valiosos do mundo1.

Apesar da predominância quase absoluta do Bayern no mundo do futebol alemão ao longo das últimas décadas, não se pode esquecer que o esporte é de considerável relevância cultural (e econômica) em todo o território da RFA. A Federação conta com numerosos clubes de renome e longa tradição histórica, com boa infraestrutura e engajada cola-boração de inúmeros profissionais e voluntários. É neste contexto que o sucesso do Bayern – e, mais recentemente, o da seleção nacional alemã – deve ser analisado.

Desde 1990, quando o então treinador da equipe nacional alemã e ícone muito venerado do Bayern, Franz Beckenbauer – também conhecido como "Kaiser" [o imperador] –, no entusiasmo da recente vitória da Alemanha na Copa do Mundo, fez a infeliz declaração "sinto muito pelo resto do mundo, mas a seleção alemã será invencível nos próximos anos", houve mudanças significativas no futebol alemão. Foi como se aquela frase pesasse no jogo da equipe 1 Vide, p.ex.: <http://

en.wikipedia.org/wiki/ Deloitte_Football_Money_ League#2012.E2.80.9313>. Acesso em: 22 out. 2014.

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alemã ao longo dos anos que se seguiram, como se pairasse sobre todos os gramados em que ela entrava, e nenhum dos sucessores do Kaiser mos-trou-se capaz sequer de chegar próximo à meta por ele estabelecida. Nos anos 1990, reinava, com poucas exceções, o “Rumpelfußball”, termo também atribuído a Beckenbauer, que designa o estilo de jogar caracterizado por uma certa deselegância, em que força física e perseverança conjunta substituem técnica sofisticada e alegria de jogar2 – o contrário, enfim, do “jogo bonito” brasileiro.

A fase do Rumpelfußball culminou em 1998, quando a seleção alemã – sob o comando do meio-cam-pista veteraníssimo Lothar Matthäus, de 37 anos – foi eliminada pela Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo, por 3 x 0. Embora a Alemanha tenha conquistado, ainda em 1996, o Campeonato Europeu, ficou muito óbvio que ela enfrentava um problema: faltavam jogadores jovens qualificados. Segundo um funcionário3, os talentos inexperien-tes não recebiam treinamento técnico adequado, e muitos jovens promissores passavam desper-cebidos por falta de monitoramento pelos órgãos competentes. Nos Campeonatos Europeus de 2000 e 2004, a equipe nacional nem chegou às oitavas de final, mas o trauma de 1998 já havia surtido efeito – quatro semanas após a derrota contra a Croácia, a Federação Alemã de Futebol (DFB) inaugura um programa que prevê a criação de 120 (mais tarde, 366) centros de treinamento em todo o país. Dois anos depois, o DFB, em conjunto com a Bundesliga, instaura normas que obrigam todos os clubes de futebol profissional a manter seus próprios centros de treinamento para jogadores e técnicos4. Desta forma, até 600 mil jovens por ano – dos 1,9 milhão menores de idade que jogam futebol de clube – chegam a ser observados, pelo menos momenta-neamente, por técnicos qualificados do DFB. Sem querer entrar na questão de o quanto essa dupla estratégia – a qualificação contínua dos trei-nadores e o monitoramento constante do “mercado de talentos” por meio de densa rede de núcleos e 2 FALLER, Heike. A expressão

poderia ser traduzida como “futebol barulhento". 3 Dietrich Weise, em

ZEITmagazin, nº 25/2012,

19 jun. 2012.

4 Vide também, nesta mesma edição, a contribuição da Embaixada do Brasil em Berlim, que fornece mais detalhes sobre essa iniciativa do DFB e uma visão mais panorâmica do quadro do futebol alemão.

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centros de treinamento – se deve a sistemas em vi-gor, na altura, em países como a França e os Países Baixos, por exemplo, está mais do que evidente que jogadores de alto nível como Müller, Götze, Lahm, Reus, Khedira, Schweinsteiger e Özil represen-tam uma nova escola do futebol alemão. Quando a Copa do Mundo teve lugar na Alemanha, em 2006, a jovem equipe surpreendeu pelo domínio da bola e pela inusitada leveza de estilo – características que, enquanto a idade média dos seus integrantes continuava diminuindo, tornaram-se cartão de vi-sita da seleção alemã. É notório, ao mesmo tempo, que uma parte considerável dos membros do time nacional provém do Bayern de Munique: com Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger, Thomas Müller, Mario Götze, Toni Kroos, Manuel Neuer e Jérôme Boateng, sete protagonistas da equipe vencedora da Copa 2014 são – ou foram – jogadores do clube5. Um detalhe que destaca o FCB entre seus concor-rentes nacionais e internacionais é a sua excelente situação financeira: na temporada de 2014/15, o clu-be conta (entre patrocínios, transferências de joga-dores, direitos televisivos, prêmios, merchandising e venda de ingressos) com um lucro operacional de mais de 200 milhões de euros6 e – ao contrário de clubes como o Real Madrid, Manchester United ou AC Milão – está livre de dívidas. Esta situação se deve, entre outros, à relativamente cautelosa política econômica do Bayern, especialmente sob os mandados de seu Gerente e Ex-Presidente Uli Hoeneß e Vice-Presidente Karl-Heinz Rummenigge. Enquanto é comumente acusado de comprar alguns dos jogadores mais talentosos para enfraquecer seus adversários na Bundesliga, o clube é conhecido por relutar em participar da “espiral inflacionária” do mercado de transferências internacional. Em con-sequência, o Bayern dispõe de amplos recursos não apenas para fortalecer sua posição no âmbito nacio-nal, como também para manter uma infraestrutura própria de qualidade – estádio moderno, densa rede de funcionários e técnicos altamente qualificados, excelentes instalações de treinamento, departamen-tos de marketing e de relações públicas, agência de 5 Desde julho de 2014, Toni

Kroos está jogando no Real Madrid. É interessante notar, também, que 14 jogadores do FCB participaram da última Copa nos diversos times nacionais; apenas o Manchester United cedeu número equivalente. 6 Disponível em: <http://

fussball-geld.de/einnahmen-bayern-muenchen/>. Acesso em: 11 dez. 2014.

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viagens e centro médico próprios, além de renoma-da seção de treinamento de jovens talentos – o FC Bayern junior team – que conta com escola e inter-nato particulares para aqueles menores que vêm a Munique de lugares distantes7. É incontestável, ademais, que o FCB é beneficiado pelo trabalho de formação de talentos de clubes menores na região (e de vários outros em todo o país), especialmente os locais 1860 München e SpVgg Unterhaching. Em razão de seu sucesso desportivo e superioridade financeira, o Bayern é capaz de atrair tanto jovens promessas quanto jogadores experientes nos circui-tos regional, nacional e internacional, muitas vezes a grande contragosto dos seus clubes rivais. Embora o Bayern – como qualquer clube de fute-bol de primeiro nível na Europa – ainda dependa da aquisição de jogadores no mercado internacional (prática que foi facilitada a partir de 1995, ano do notório Caso Bosman, em que o Tribunal de Justiça da União Europeia aboliu obstáculos à transferência intraeuropeia de desportistas profissionais), tem-se observado foco reforçado na formação de talentos locais e regionais. Contrário à praxe dos anos 1990, os clubes alemães – entre eles, o FCB – atualmente não mais se concentram na contratação de jogado-res formados no exterior, mas procuram incentivar o treinamento de jovens da região, em grupos estra-tégicos e com ênfase tanto na versatilidade técnica individual quanto na capacidade de jogar em equipe. Nas décadas de 1990 e 2000, o Bayern – confor-me era prática de muitos clubes na Bundesliga e em outras ligas europeias – seguia a tendência de contratar craques brasileiros, a fim de conferirem certo lustre ao rústico futebol germânico. Entre 1991 e 2014, 12 jogadores tupiniquins – Bernardo, Mazinho, Jorginho, Élber, Paulo Sérgio, Zé Roberto, Lúcio, Breno, Luiz Gustavo, Rafinha, Dante e Thiago Alcántara – vestiram a camisa do clube bávaro e contribuíram para seu sucesso8. Alguns deles dei-xaram fortes marcas nas estatísticas do clube e no coração da torcida; especialmente a simpatia mútua entre “Giovane” Élber e o público muniquense, como 7 Disponível em: <http://

www.fcbayern.de/de/club/ fcb-ag/abteilungen/>. Acesso em: 9 set. 2014. 8 Em ordem cronológica.

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também o seu característico estilo de jogar, conti-nuam a ser lembrados com extraordinário carinho não apenas pelos seus fãs mais ávidos.

Após uma série de aquisições “indiretas” de joga-dores brasileiros – quase todos eles jogaram no Bayer Leverkusen antes de serem contratados pelo FCB –, a mais conhecida tentativa de o Bayern im-portar um talento diretamente da América Latina para seu time profissional deu tragicamente errado. O zagueiro são-paulino Breno, contratado pelo FCB em 2009 pelo valor de 12 milhões de euros, foi julga-do culpajulga-do, em 2012 – após duas temporadas reple-tas de frustrações desportivas e pessoais –, de ter incendiado o casarão em que residia, em bairro nobre de Munique. O incidente atraiu considerável atenção midiática e deu início a extenso debate sobre os pro-blemas de adaptação gerados tanto pela movimenta-ção global de desportistas jovens sem experiência de vida quanto pelos montantes de dinheiro envolvidos, aspectos de um mercado de negócios que considera o lucro acima do bem-estar físico e emocional da sua “mercadoria”. Hoje, Breno está cumprindo a segunda metade de sua pena (de três anos e nove meses, no total) em regime semiaberto, atuando, durante o dia, como técnico coadjuvante das categorias de base do FCB. Dante, Thiago e Rafinha continuam a exercer papéis relevantes nas considerações estratégicas do treinador Josep “Pep” Guardiola, e o clube fez consi-deráveis esforços para melhorar o acompanhamento social e psicológico dos seus talentos emergentes, mas o caso deixou um trauma. Ainda no começo de 2012, Karl-Heinz Rummenigge declarou, oficialmente, que o FCB cessaria a manutenção de rede própria de olheiros na América Latina e não mais importaria jovens promessas do Brasil9.

Em troca, além de contratar jogadores internacio-nais experientes, o clube passou a apostar em uma visão mais regionalizada10 que envolve investimen-tos reforçados nas categorias de base, nas parcerias com clubes menores e em departamento técnico de ponta, ao qual cabe a análise de jogos e de jogado-res individuais (gerando subsídios impjogado-rescindíveis 9 ROSNER, Maik.

10 A tendência – que poderia ser chamada de "glocalização" – de os clubes alemães manterem um núcleo de jovens jogadores locais/regionais e complementá-lo com número limitado de craques internacionais se deve a vários fatores: a relativa inatratividade financeira da Bundesliga para jogadores internacionalmente cobiçados (em comparação, pelo menos, com as ligas espanhola e inglesa); a vontade da torcida que exige uma certa identificação com um time composto, pelo menos parcialmente, por jogadores da região; e as regulamentações do DFB que limitam os números de integrantes estrangeiros nos quadros de clubes nacionais.

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para o técnico-chefe), a formação contínua dos pro-fissionais de treinamento e a elaboração – e even-tual adaptação – de planos de treino. Longe de ser único na Alemanha no que diz respeito ao trabalho nas categorias de base – as equipes juvenis de ou-tros clubes como FC Schalke 04, SC Freiburg, 1899 Hoffenheim ou VfB Stuttgart tiveram mais sucesso –, o Bayern não se destaca pelos troféus que seus jovens conquistaram nas competições U-19 dos últimos anos. Seu centro de treinamento produziu jogadores renomados como Lahm, Schweinsteiger, Badstuber, Müller, Diego Contento e David Alaba – por outro lado, e para vexame de alguns respon-sáveis, deixou escapar grandes talentos da região, como os irmãos Sven e Lars Bender (que estão sob contrato em dois dos principais rivais do FCB, Dortmund e Leverkusen, respectivamente).

Os últimos talentos emergentes das categorias de base a serem chamados, em 2014, para a equipe profissional são Pierre Emile Højbjerg, que tam-bém atua na seleção nacional dinamarquesa, Julian Green, Patrick Weihrauch e Gianluca Gaudino. Com estes acréscimos, 11 membros do primeiro time do Bayern são, agora, de “criação própria”; apenas dois outros clubes alemães – Schalke e Freiburg – possuem quadro semelhante. A decisão de in-corporar os jovens promissores – que ainda estão para provar seu valor ao lado dos craques inter-nacionais – ao quadro principal reflete a política atual do clube, estabelecida, há cerca de três anos, pelo seu então Presidente Uli Hoeneß e continuada pelo seu sucessor Karl Hopfner, a “revolução total”11 das categorias de base. A construção de um centro de treinamento próximo ao estádio Allianz Arena, de seis quadras e com infraestrutura particular, especialmente para as novas gerações de jogado-res, testemunha as ambições do FCB de se tornar, em um futuro próximo, “o principal clube de for-mação de novos talentos na Alemanha, e um dos melhores do mundo”12. Embora esta afirmação seja típica da muito criticada autoestima aparentemente ilimitada do Bayern e sua presidência, o novo rumo do clube ainda está em fase de teste. E, conforme 11 SCHMALENBACH, Hanna.

12 Matthias Sammer, figura central por trás das mudanças estratégicas do DFB nos anos 2000, ex-jogador da seleção alemã e atualmente diretor do programa de fomento aos jovens talentos no FC Bayern, em entrevista concedida em novembro de 2014.

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mostra uma superficial análise da história recente do clube, se a mudança de estratégia não produzir, em breve, resultados palpáveis em forma de taças e troféus, tudo indica que ela será abandonada. É óbvio que a atual abundância de recursos finan-ceiros permite ao Bayern uma certa flexibilidade estratégica e faz dele um caso à parte entre seus concorrentes no âmbito nacional, o que dá origem, em conjunto com a alegada – e muitas vezes real – arrogância que representantes do clube ostentam frente à imprensa ou a seus rivais, à inigualada ani-mosidade por parte dos funcionários e torcedores de outros clubes. Sem sombra de dúvida, o Bayern de Munique é o clube de futebol mais admirado e mais odiado da Alemanha. Mas, nas palavras de Udo Bassemir, coordenador de treinamento de jo-vens talentos no clube, “o fator humano é que pos-sibilitou o sucesso desportivo do Bayern”13. Não é raro se ouvir falar no relacionamento próximo entre os altos funcionários e os jogadores, na “família FCB”. Foram personagens polêmicos como Franz Beckenbauer, Uli Hoeneß e Karl-Heinz Rummenigge – todos os três foram acusados e os últimos dois julgados por evasão fiscal; Hoeneß está cumprindo pena de três anos e meio por fraude fiscal; todos são notórios pelos seus frequentes ataques colé-ricos e ocasionais ares ditatoriais, entre outros – que marcaram a imagem pública do clube bávaro. Por trás desta, no entanto, há todo um organismo que parece funcionar muito bem. Não foi apenas a indubitável visão e o gênio gerencial dos chefes do clube que deram início à sua exitosa trajetória; segundo os relatos de numerosos funcionários e jo-gadores internacionais, há, no Bayern, uma atmos-fera familiar, de confiança, mesmo em momentos de crise. Até os críticos mais ardentes de Hoeneß reconhecem suas qualidades de figura paterna de jogadores jovens e das famílias dos seus subalter-nos. E enquanto as “caras” do FCB recebem enorme atenção pública – positiva e negativa –, há uma mi-ríade de funcionários e voluntários que raramente aparecem sob holofotes midiáticos, “os homens não de camisas feitas sob medida, mas de blazers 13 Em entrevista concedida

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quadriculados”14, que se dedicam de corpo e alma ao seu clube e que, em conjunto, certamente con-tribuem tanto para o que define o Bayern quanto seus protagonistas mais conhecidos.

Um statement de Michael Tarnat, ex-jogador e diri-gente do FC Bayern junior team, resume: “Nunca há garantias para o sucesso no futebol. Há muitíssi-mos fatores que decidem a vitória ou a derrota em cada jogo. Pensando a longo prazo, só visões ba-seadas na análise cuidadosa dos erros passados, do status quo e das possibilidades para o futuro possibilitam algum grau de certeza”.

Jürgen Jung, olheiro-chefe para jovens talentos no clube, parece concordar: “Temos a sorte de contar com excelentes equipes, tanto no campo de jogo quanto ao lado e nos escritórios. Não po-demos ganhar sempre, mas fazemos o possível”15. Modéstia à parte.

FONTES E MATERIAL

FALLER, Heike. DFB: Der Plan von der Abschaffung des Rumpelfußballs. ZEITmagazin, nº 25/2012, 19 Juni 2012. MARX, Uwe. Juwel mit Personenschutz.

Frankfurter Allgemeine Zeitung, 25 Aug. 2014.

ROSNER, Maik. Wohnen bei Papa und Mama – Der FC Bayern regionalisiert sein Jugendkonzept.

Berliner Zeitung, 19 Jan. 2012.

SCHMALENBACH, Hanna. Mit Lahms und Ronaldos. Münchner Merkur, 05 Juli 2014. SCHMID, Matthias. Stufe um Stufe.

Süddeutsche Zeitung, 30 Apr. 2013.

WERNER, Andreas. Neuer Scholl, neuer Zyklus?. Münchner Merkur, 28 Feb. 2014.

14 FALLER, Heike. 15 Tarnat e Jung, em

entrevistas concedidas em outubro de 2014.

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<http://www.dw.de/reestruturação-da-base-rende-à-alemanha-uma-de-suas-melhores-gerações/a-17683902> <http://www.bayernmunchen.com.br/home> <http://www.spiegel.de/sport/fussball/wm- 2014-weltmeister-deutschland-ein-verdienst-des-fc-bayern-muenchen-a-980855.html> <http://www.suedkurve72.de/nationalmannschaft/welche-fc-bayern-nationalspieler-fahren-zur-fussball-wm-2014/> <http://fussball-geld.de/wie-werden-die-tv-einnahmen-in-der-bundesliga-verteilt/> <http://fussball-geld.de/einnahmen-bayern-muenchen/> <http://www.11freunde.de/artikel/die-neue-nachwuchsarbeit-des-fc-bayern> <http://www.merkur-online.de/sport/amateur-fussball/ landkreis-muenchen-stadt/bayern-nachwuchs-chef-werner-kern-sie-waren-alle-tuechtig-2313041.html> Entrevistas e traduções efetuadas por Lorenz Wagner.

Antonio Carlos Coelho da Rocha foi Cônsul-Geral do Brasil em Munique entre 2012 e 2015. Lorenz Wagner é coordenador acadêmico do Consulado-Geral do Brasil em Munique.

Referências

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