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Análise conjuntural do mercado de bovinos de corte no RS no ano de 2020

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Academic year: 2021

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Análise conjuntural do mercado de bovinos de corte no RS no

ano de 2020

Júlio O. J. Barcellos, Tamara E. de Oliveira, Tainá M. Bartmann, Helena X.

Fagundes, Anna E.P. Gatelli

Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva

Faculdade de Agronomia - Departamento de Zootecnia – Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

Considerações iniciais: O NESPro, no início de cada de ano, faz uma análise

conjuntural do mercado na bovinocultura de corte, trazendo à cadeia produtiva da carne bovina, as principais informações de interesse, com ênfase especial aos pecuaristas. Os dados coletados por nossa equipe seguem metodologias reconhecidas no meio científico. Portanto, carregam princípios de credibilidade e reputação, cujas informações são úteis ao agronegócio. Assim, a abordagem que segue, está fundamentada exclusivamente em bases de dados de nossa organização. Neste sentido, esta publicação ocasional “NESPro INFORMA”, apresenta o comportamento do preço do boi, numa série histórica de seis anos, e as informações relativas ao mercado do gado, especificamente no estado do Rio Grande do Sul, referente ao ano de 2020. Justificamos esta especificidade regional, devido ao seu sistema de comercialização, precificado nas modalidades no peso vivo (R$/kg) ou na carcaça (R$/kg de carcaça; denominada de venda a rendimento), o tipo de produto – o boi com base nas raças britânicas e suas cruzas; o abate exclusivo de animais castrados e as feiras especializadas para a comercialização de terneiros. Por fim, este documento aponta perspectivas e tendências para o ano de 2021.

O comportamento dos últimos 6 anos: Os dados apontam momentos pontuais do

mercado e do ciclo pecuário. O primeiro deles é o ano de 2015 (Figuras 1) (Ano de 2015

Publicação Ocasional

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= 7,92 R$/KPv; Ano de 2020 = 7,20 R$/KPv), é caracterizado pelo maior preço médio

praticado nestes últimos seis anos. Ele é reflexo da redução no rebanho bovino no RS, baixa oferta de gado para abate, decorrente de um ciclo de baixa que ocorreu no período de 2010 a 2014. Nos anos de baixa (2010-2014) (Figura 2) é natural que ocorra um desestímulo na atividade, poucos investimentos em produção e produtividade. Simultaneamente, o pecuarista aumenta o nível de abate, em particular de matrizes, para atender seus compromissos correntes. O reflexo do ciclo de baixa é conhecido e se manifesta nos anos subsequentes. A partir de 2015, 2016 e 2017, caracteriza-se o segundo momento temporal nesta análise (ciclo de alta). Em 2015 se observa o maior valor das últimas seis entressafras, nos meses de junho e julho.

A melhora dos preços nesse período, estimulou o pecuarista a produzir mais, reter matrizes e, com um ciclo pecuário mais curto, agora de três anos, já em 2018, começa a evidenciar uma grande oferta de gado. Com esta maior oferta, os preços despencam, caracterizando o pior ano, em termos de preços recebidos, para o pecuarista. O terceiro momento que destacamos é o efeito da crise sanitária na produção de carne suína chinesa (meados de 2019), aumentando a demanda mundial de carne e, por consequência a bovina. Esse fator acaba puxando os preços do boi, a partir de outubro de 2019, quando ainda o cenário no RS era de preços relativamente baixos. Assim, finalizamos o ano de 2019, com os maiores preços da época. Embora o RS tenha uma participação inexpressiva nas exportações de carne bovina, o consumo interno e o desinteresse dos frigoríficos do Brasil Central em fornecer carne ao RS, por preferirem exportá-la, reflete no balanço entre oferta e demanda, com repercussão na valorização do boi gaúcho.

A melhora dos preços sinaliza ao pecuarista uma nova perspectiva e lhe dá poder para reter a boiada. Isto ocorre, porque com a venda de um menor número de animais para abate, o pecuarista obtém uma receita semelhante a obtida nos anos anteriores, quando o boi estava em baixa. Assim, o preço do boi entra em janeiro de 2020, já com uma majoração dos últimos meses do ano anterior. Contudo, em março surge a pandemia do COVID-19, com uma retração nos mercados e diminuição da atividade econômica pelo distanciamento social e as incertezas na sociedade. Contudo, os consumidores seguem se alimentando, independentemente do local onde antes ocorria, e há um nítido desequilíbrio na oferta com o crescimento praticamente contínuo dos preços do boi gordo, consolidando um ciclo de alta.

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Figura 1. Ciclo na bovinocultura de corte (Duração 3 anos)

A análise dos preços pagos pelo boi gordo, convertidos para a unidade do Brasil Central, a arroba (15 kg) (Figura 3), aponta para o RS, sempre valores inferiores aos estados das regiões sudeste e centro-oeste. Cabe destacar que os valores médios nessas regiões ficaram em torno de R$ 300,00 a arroba. Isso ocorre como consequência da matriz produtiva dessas regiões, caracterizada por pecuaristas de maior escala, uniformidade dos animas para abate, maior rendimento de carcaça e ainda a presença dos principais frigoríficos exportadores. Afora isso, os frigoríficos, com maior escala de abate, conseguem ter competitividade em alguns cortes de carne, inclusive para ingressarem no RS.

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Figura 2. Valores pagos pelo boi gordo nos últimos 6 anos no RS (dados atualizados pelo IGP)

Figura 3. Valores pagos pela arroba do boi gordo nos últimos 6 anos no RS (dados atualizados pelo IGP)

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O mercado do gado gordo em 2020: os preços praticados no RS (Figuras 4 e 5), nas

modalidades de venda a peso vivo ou no rendimento, vieram puxados pelo que aconteceu nos meses de novembro e dezembro de 2019. Contudo, a chegada da pandemia do COVID-19 e a safra de gado gordo produziu uma redução nos preços até meados de maio. A partir desse momento, houve um crescimento significativo nos preços, antecipando a entressafra no mês de junho. Vale dizer que no verão e no início do outono, foi observada uma estiagem relativamente forte no RS, cujas consequências foram a menor disponibilidade de pastagens no outono e ainda um atraso nas pastagens cultivadas de inverno. O resultado foi uma redução na oferta de animais para o abate, com repercussões no aumento do preço. Assim como ocorreu no ano de 2019, o segundo semestre foi de crescimento praticamente constante nos preços, mesmo ocorrendo uma pressão da indústria frigorífica, em meados de agosto, alongando suas escalas, não foi capaz de afetar as relações de oferta e demanda. Assim, somente no segundo semestre ocorreu uma valorização de 18% no boi gordo, enquanto a variação anual alcançou 24%.

Figura 4. Comportamento mensal do preço do Boi Gordo no RS e variação em relação a média anual (%) em 2020

As variações entre os preços máximo e mínimo, demonstra um tipo de comportamento da indústria frigorífica em estabelecer uma grande diferença nesses limites

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na tentativa reduzir os preços no futuro, pois é crível afirmar que alguns pecuaristas estão aceitando um preço mais baixo e isso pode sinalizar uma tendência queda, estimulando a oferta.

Figura 5. Comportamento mensal do preço do Boi Gordo, na modalidade de venda a rendimento de carcaça, no RS e variação em relação à média anual (%) em

2020

A modalidade de compra que predominou no ano de 2020 foi no rendimento de carcaça (63%). Porém, como caracterizou-se um período de escassez de gado gordo, muitas indústrias não tiveram opção e mantiveram compras no peso vivo (na balança da fazenda). Na modalidade do rendimento, a valorização anual foi de 17%, portanto, inferior à modalidade de peso vivo. Esse é um comportamento natural, pois no rendimento, os critérios de precificação são menos flexíveis do que no peso vivo. As diferenças entre preços máximos e mínimos tiveram um comportamento mensal em torno dos 24%, portanto, muito superior ao que ocorreu no peso vivo, que foi em torno de 9%. Assim, é possível afirmar que na modalidade de compra a rendimento existem maiores possibilidades para diferenciar as melhores carcaças em relação as piores, ao contrário do que ocorre no peso vivo. Além disso, muitas vezes o pecuarista opta por vender no

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rendimento de carcaça, pois mesmo com um preço, a priori inferior, cria a expectativa de que seu gado terá um bom rendimento, fato que não acontece, resultando num preço inferior por kg de carcaça. Por fim, é possível afirmar que o comportamento mensal dos preços foi similar, independentemente da modalidade de comercialização.

Figura 6. Comportamento mensal do preço da vaca gorda no RS e variação em relação à média anual (%) em 2020

O mercado da vaca gorda, na modalidade peso vivo, apresentou uma valorização anual de 33%, maior do que a do boi gordo. Isso comprova evidências de que no momento que há escassez do boi, aumenta a demanda pela vaca, produzindo maior magnitude de crescimento dos preços comparada com o boi. As variações entre máximo e mínimo ao longo do ano foram muito estreitas, pois não há margem para a indústria estabelecer tetos mínimos na tentativa de derrubar os preços para essa categoria.

Na modalidade da compra a rendimento, a valorização anual foi de 20%, portanto, superior ao boi, mas inferior ao que ocorreu na compra a peso vivo. Nessa modalidade, a diferença entre o preço do boi e a vaca foi de 6,7%, no pico dos preços ,e 12,8% no período

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de baixa. Portanto, no segundo semestre do ano foi observado uma aproximação dos preços da vaca em relação ao boi o que indica uma melhor época para comercializar a vaca gorda.

Na modalidade a peso vivo, no período de baixa, a vaca teve um deságio de 20% em relação ao boi e no pico, 13%. Esses dados comprovam que está ocorrendo um predomínio de compra a rendimento de carcaça e que para o pecuarista foi mais vantajoso essa modalidade de comercialização de vacas gordas, pois nessa modalidade se aproximou mais do preço do boi do que na modalidade peso vivo.

Figura 7. Comportamento mensal do preço da vaca gorda no RS, na modalidade de venda a rendimento, e variação em relação a média anual (%) em 2020

O mercado do gado de reposição em 2020 - terneiros: o monitoramento da comercialização virtual de aproximadamente 30.000 terneiros (Figura 8) evidenciou uma retomada da atividade de cria no primeiro semestre do ano. Essa recuperação foi tímida, pois era esperado um maior diferencial no preço do terneiro em relação ao do boi gordo.

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Contudo, pela seca que ocorreu na época, muitos pecuaristas forçaram a oferta de terneiros.

Houve o predomínio da venda de animais castrados, mas chama atenção para a expressiva presença de animais inteiros, resultado das oportunidades de mercado para a exportação de animais vivos. De outra parte, ainda continua a cultura do pecuarista gaúcho em produzir terneiros relativamente leves na desmama, o que repercute em um modesto valor nominal por cabeça. Vale dizer que é a característica do mercado para essa categoria há várias décadas. Os resultados do primeiro semestre foram sinais para um comportamento mais otimista no segundo semestre, o que de fato realmente aconteceu (Figura 9). No segundo semestre do ano houve um crescimento significativo nos preços e o acumulado no ano fechou em 35%. De um modo geral, as condições climáticas favoráveis, o aumento no preço do boi e as perspectivas futuras para o boi gordo, ainda aliadas a escassez de terneiros nessa época do ano, foram os sinais responsáveis por esse comportamento.

Figura 8. Resultados do projeto de comercialização virtual de terneiros no RS

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O aumento nos preços do terneiro e do boi gordo foram fundamentais para uma temporada de comercialização de touros com liquidez e com preços em torno de 20% superiores aos praticados no ano de 2019. Assim, a segunda metade do ano apontou para uma sólida recuperação da atividade de cria, por meio de ações para a recomposição do rebanho, aquisição e retenção de matrizes e maiores investimentos em tecnologias, em particular na formação de pastagens de verão e na utilização da inseminação artificial, especialmente em tempo fixo. De um modo geral, a inseminação artificial teve um crescimento de aproximadamente 28% em relação ao ano de 2019.

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Figura 10. Superioridade do valor do kg do terneiro (%) em relação ao valor do kg do boi conforme o mês do ano

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Figura 12. Relação de troca entre o boi gordo (480 kg) e o número de terneiros (180 kg) durante o ano de 2020

A relação de troca (Figura 12) no ano de 2020, foi similar ao que já tinha ocorrido nos últimos três anos. Essa relação é dependente do ritmo de crescimento do valor do boi gordo e do terneiro. Ela não é o principal indicador de reposição para o terminador, pois a este o mais representativo do seu negócio, é a margem bruta entre a venda de um boi gordo e a compra de um terneiro.

Mesmo com um terneiro mais caro no final do ano, a margem bruta foi superior, dado que consolida a afirmação de que para o terminador, a margem é maior quando o terneiro está valorizado do que quando vale pouco, pois isso ocorre porque o boi gordo sobe e puxa todo o ciclo, ainda que em velocidades desproporcionais.

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Figura 13. Margem bruta (R$) resultante da venda de um boi gordo e a reposição com um terneiro no ano de 2020

O mercado do gado de reposição em 2020 – boi magro: semelhante ao que

ocorreu com a valorização do terneiro, o boi magro, representado pelas categorias de reposição (novilhos de 18 a 30 meses), teve um crescimento de 34% no ano. Portanto, as reações na cadeia, independente da categoria animal, foram muito semelhantes. Isso indica um fenômeno de melhoria da atividade econômica e de sinais que estimularam todo negócio, seja da cria, recria ou terminação.

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Figura 14. Valores do novilho de reposição (bois de 18 a 24 meses) no RS, conforme o mês do ano

Os valores praticados no boi magro foram estimulados pela valorização do boi gordo, mas vale dizer que o crescimento deste foi inferior ao da categoria de reposição no mercado gaúcho. Portanto, outras variáveis tiveram influência direta, tais como a exportação de gado em pé (110.000 cabeças), a comercialização para outros estados e a busca por confinamentos localizados no RS (associados à indústria frigorífica). Com os valores do mercado, identifica-se um ágio pago pelo boi magro em relação ao gordo, numa proporção semelhante ao do terneiro. Isso significa que há uma grande expectativa do terminador na continuidade da valorização na pecuária. Por outro lado, deve ser salientado que está mudando a categoria de reposição, cada vez mais constituída por terneiros e novilhos até 18 meses, pois estas categorias, além de serem mais leves e com menor valor nominal por unidade, produzem maiores respostas biológicas aos investimentos em boa alimentação. Dessa forma, o terminador encontra dificuldades para repor com um novilho com idade superior ao sobreano, o que repercute numa maior valorização de preço nessa categoria.

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O mercado do gado de reposição em 2020 – vaca de invernar: a terminação de

vacas foi muito eficiente para quem adquiriu vacas magras no primeiro semestre e comercializou no segundo. Os preços praticados no mercado seguiram a tendência do boi gordo, porém foram estimuladas pela valorização do terneiro, que diretamente produz uma retenção de fêmeas, mesmo aquelas que em outra situação seriam descartadas. Com isso, a vaca de invernar praticamente se tornou uma mercadoria escassa nos últimos meses do ano.

Figura 15. Valores da vaca de invernar (para engorda) no RS, conforme o mês do ano

Apontamentos finais e perspectivas para 2021 – o ano de 2020 pode ser

considerado como o ano intermediário do início de um ciclo positivo para a bovinocultura de corte regional. Obviamente que este comportamento não é localizado e este cenário é conduzido pela valorização mundial da carne bovina e pelo comportamento dos preços

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nos principais países de pecuária. De outra parte, o mercado no RS apresenta um cenário diferenciado, pois é uma pecuária de escala mais reduzida, ainda ligada a empresa familiar. Esta característica, muitas vezes produz um certo confundimento entre as necessidades do proprietário e os objetivos de um negócio empresarial, pois, muitas vezes dificulta decisões mais pragmáticas com base nos aspectos bioeconômicos. Além disso, existe uma concorrência acirrada entre 15 indústrias frigoríficas na disputa pelo boi gordo. Esse é um aspecto positivo para o mercado. Acrescente-se a isto a possibilidade de exportação de gado em pé e a compra por terminadores de outros estados aqui no RS. Assim, o mercado desde a reposição até o gado para abate, tem um conjunto de variáveis que constituem a formação dos preços, cuja previsibilidade é mais complexa do que no Brasil como um todo.

Associado a tudo isso vem ocorrendo uma valorização da terra em consequência dos altos preços praticados pela soja e o arroz, os quais estimulam a migração da atividade pecuária para a lavoura. Este fenômeno tem determinado a saída de muitos pecuaristas da atividade e a presença da agricultura, mesmo trazendo benefícios na intensificação da pecuária, não é um movimento proporcional para aumentar o rebanho regional. A integração com a lavoura produz ganhos importantes nos principais indicadores zootécnicos da bovinocultura regional, mas ainda o balanço entre os que saem da pecuária e o aumento na produtividade dos que ficam, tem produzido uma redução na produção total de carne bovina.

Os preços favoráveis têm sido importantes para recomposição da renda dos pecuaristas, mas ainda insuficientes para maiores investimentos na produção, pois os custos também tiveram um crescimento expressivo nos últimos meses. Em síntese, dadas as configurações do cenário da agropecuária gaúcha, o ano de 2020 deve ser considerado como extremamente positivo para o setor e um sinal positivo para o que ocorrerá nos próximos três anos.

A perspectiva do mercado para o ano de 2021 deve repetir o que ocorreu no ano de 2020, com melhores preços no segundo semestre, contudo, com um comportamento mais estável, com menores variações mensais de preços. Isto, com certeza, vai assegurar patamares de preços que terão como base os dois primeiros meses do ano. O ano de 2021

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será o de maior valorização da cria, com o terneiro tendo um ágio entre 20 a 25% em relação ao boi gordo e as demais categorias de reposição seguindo essa tendência.

Com relação ao gado gordo, é possível que ocorra alguma mudança estrutural nas relações entre pecuaristas e a indústria frigorífica, em particular com as questões relativas à construção de parâmetros mais objetivos na comercialização a rendimento de carcaça, o desconto da taxa de frio e aspectos sanitários relacionados às práticas condenatórias de alguns animais.

Por fim, é um ano que inicia com perspectivas climáticas favoráveis e uma sinalização de recuperação da economia brasileira, a transição da situação sanitária da sociedade com a chegada da vacina para o Covid -19, e o fato da esperada consolidação do status sanitário do RS (livre de aftosa sem vacinação). Tudo isso, salvo imprevistos, será estratégico para a retomada da atividade pecuária, base de economias regionais, mas que também servirá de estímulo para as organizações dos pecuaristas, seja por meio de formação de alianças, capacitação de recursos humanos e de ajustes estruturais na cadeia produtiva da carne bovina.

Versão publicada on line em 09 de fevereiro de 2021.

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