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POLÍTICA DA QUALIDADE DA UAb

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POLÍTICA DA Q

UAL

IDAD

E DA UAb

abril, 2015

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FICHA TÉCNICA

Título: Política da Qualidade da UAb

Autores: Virgínia Zaidam, Rita Sereno (versão 2)

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Índice

Abreviaturas/Siglas ... 4

1.

Sumário Executivo ... 5

1.1 Legislação e Enquadramento ... 5

2.

A Universidade Aberta ... 6

2.1 Missão ... 6 Visão: ... 6

2.2 A Universidade Aberta – Organograma (aguardamos validação do novo organograma abaixo apresentado) ... 7

2.3 A UAb no contexto do ensino superior em Portugal ... 7

3.

Política da Qualidade ... 10

4.

Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade ... 11

4.1 Âmbito e objetivos ... 11

4.2 Estruturas e níveis de responsabilidade ... 11

4.3 Documentação de apoio ... 12

 Manuais da Qualidade ... 12

 Plano da Qualidade ... 12

 Regulamentos das várias estruturas do SIGQ_UAb ... 12

5.

Sistema Interno de Garantia da Qualidade ... 13

5.1 Tabela dos referenciais da A3ES ... 14

5.2 Avaliação ... 19

6.

Divulgação dos resultados da avaliação ... 19

6.1 Utilização dos resultados da avaliação ... 20

7.

Revisão da Política da Qualidade ... 21

8.

Calendarização das Ações ... 22

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Abreviaturas/Siglas

A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior CAM - Conselho de Avaliação e Melhoria de Ciclos de Estudos CAQ - Conselho de Avaliação da Qualidade

DCeT – Departamento de Ciências e Tecnologia DCSG – Departamento de Ciências Sociais e Gestão DEED – Departamento de Educação e Ensino a Distância DH – Departamento de Humanidades

EADTU - European Association of Distance Teaching Universities EFQM – European Foundation for Quality Management

ECTS – European Credits Transfer Systems

GPAQ – Gabinete de Planeamento, Avaliação e Qualidade GGAC – Gabinete de Gestão Académica e Curricular

GCRI- Gabinete de Comunicação e Relações Internacionais IES - Instituições de Ensino Superior

MPV – Modelo pedagógico Virtual

OQ - Observatório da Qualidade no Ensino a Distância e E-Learning RA – Relatório de Atividades

R4E – Recognised for Excellence

RJAES - Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior RJIES - Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade

SI – Serviços de Informática

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração

Pública

SIGQ-UAb - Sistema Integrado da Gestão da Qualidade da UAb. SUO’s - Unidades Orgânicas e Serviços

UO - Unidades Orgânicas UAb – Universidade Aberta

UALV - Unidade de Aprendizagem ao Longo da Vida

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1. Suma rio Executivo

Com o objetivo de operacionalizar a estratégia institucional de Politica para a Qualidade, o presente documento constitui o guião que define a organização e a implementação de mecanismos que assegurem o Sistema Interno de Garantia da Qualidade da UAb (SIGQ-UAb).

A gestão da UAb segue os documentos estratégicos, mecanismos e procedimentos institucionais, bem como recomendações externas assentes em padrões nacionais, europeus e internacionais, conforme se apresenta sucintamente abaixo, que viabilizam a monitorização e a avaliação dessa mesma qualidade, num processo evolutivo de melhoria.

1.1 Legislação e Enquadramento

Documentos enquadradores do SIGQ-UAb

Legislação e Enquadramento

Standards

•Standards and Guidelines for Quality Assurance in

the European Higher Education Area, 3rd Edition, 2009

•Análise Comparativa dos Processos Europeus para

a Avaliação e Certificação de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade.

•Indicadores de Desempenho para Apoiar os

Processos de Avaliação e Acreditação de Ciclo de Estudos.

•Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro. Regime

Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES).

•Lei nº 38/2007, de 16 de Agosto. Regime Jurídico

da Avaliação do Ensino Superior (RJAES)

•Plano Estratégico da UAb. (2011- 2015) •Mapeamento Estratégica da UAb •Mapas de Objetivos de Equipa •Estatutos da UAb

•Orientações internacionais para a Garantia da

Qualidade veiculadas pela ENQA

•Estudo comparativo dos sistemas de qualidade

europeus do ensino superior veiculado pela A3ES.

•Orientação da A3ES para a definição de indicadores

de desempenho de suporte aos sistemas de qualidade

•Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior •Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior •Medidas de concretização para a Qualidade na UAb •Indicadores da Atividade UAb (alinhados com o PE) •Indicadores da Atividade das SUO’s

• Estrutura e Organização da UAb

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2. A Universidade Aberta

2.1 Missão

A Universidade Aberta (UAb) assume como missão fundamental formar estudantes que, por várias razões, não puderam, no seu tempo próprio, encetar ou prosseguir estudos universitários. Por outro lado, a UAb procura corresponder às expectativas de quantos tendo, eventualmente obtido formação superior, desejam reconvertê-la ou atualizá-la; o que significa que, por vocação, tenta ir ao encontro das expectativas de um público adulto, com experiência de vida e normalmente já empenhado no exercício de uma profissão.

A UAb tem ainda por missão a criação, transmissão e difusão da cultura, dos saberes, das artes, da ciência e da tecnologia, ao serviço da sociedade, através da articulação do estudo, do ensino, da aprendizagem, da investigação e da prestação de serviços.

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2.2 A Universidade Aberta – Organograma

Figura 1- Organograma da UAb

2.3 A UAb no contexto do ensino superior em Portugal

O ensino a distância universitário surgiu em Portugal nos anos 80, por via da necessidade de se dar resposta (a exemplo do que já vinha acontecendo noutros países) ao impulso para a democratização no acesso às universidades e mesmo, ultimamente, aos desafios colocados pela transnacionalização. A vocação e funcionalidades próprias do ensino a distância e a disponibilização de ferramentas comunicativas cada vez mais fiáveis legitimaram um potencial educativo que aquelas tendências acentuaram, a ponto de instituições universitárias convencionais estarem agora a aderir a modalidades de ensino mistas ou derivadas do ensino a distância.

Contrariamente a outros países da Europa, o EaD em Portugal representava, em 2009, apenas 3% do ensino superior português, e a UAb assume mais de 90% do EaD

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ministrado em Portugal. Foi considerada1 como a única instituição perita em EaD em

Portugal, com o maior repositório de especialistas da área. Por esse facto e segundo os observadores, a UAb deve ter um papel central na expansão do EaD no país.

Como refere Rapchan (2002), o EaD tem a sua identidade própria e os cursos não podem ser oferecidos, nesta nova modalidade, simplesmente adaptando os conteúdos dos cursos presenciais: é necessário repensar todo o processo de ensino redesenhando conteúdos, abordagens didáticas e planos pedagógicos para a nova tecnologia .

O referido documento confirma a urgente necessidade de a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), incluir critérios específicos no seu sistema de avaliação/acreditação de cursos para avaliação do EaD, recorrendo a entidades acreditadas para o efeito, neste caso a UAb.

Acresce que a atual oferta formativa da UAb, em regime de e-Learning, é suportada no uso intensivo das diferentes ferramentas de comunicação online e por um modelo pedagógico construído para o efeito e que enquadra todas as atividades desenvolvidas no âmbito da docência. Pelo facto de o ensino online exigir competências específicas por parte dos estudantes, todos os programas de certificação da UAb incluem um módulo prévio de frequência gratuita. A avaliação dos conhecimentos e competências, centrada na avaliação contínua, assume formas diferenciadas neste modelo pedagógico, o primeiro completamente virtual a ser desenvolvido em Portugal.

A UAb é parceira da rede EADTU, que lidera o movimento europeu da garantia da qualidade em e-Learning, com o objetivo de construir uma comunidade de benchmarking em e-Learning, visando a melhoria no ensino superior em quatro áreas prioritárias do ensino a distância: acessibilidade, flexibilidade, interatividade e personalização.

1 Observações do estudo Reforming Distance Learning Higher Education in Portugal, encomendado pelo

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Em conclusão, o EaD requer um tratamento diferenciado quanto aos referenciais da qualidade e a qualidade dos programas de ensino a distância é um aspeto determinante nas exigências dos estudantes.

Consequentemente, o termo qualidade deverá ser entendido, nesta perspetiva, numa aceção mais ampla, ao nível do impacto dos programas oferecidos quanto:

 à qualificação que o estudante procura, de acordo com as suas necessidades,

 ao valor acrescentado no mercado de trabalho: emprego, mobilidade e/ou progressão na carreira.

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3. Polí tica da Qualidade

A Política da Qualidade é parte integrante dos objetivos institucionais da UAb enquanto vetor fundamental para o funcionamento e desenvolvimento da sua atividade, constituindo uma prioridade no Plano Estratégico de 2011-2015, nas vertentes de:

 Consolidação do papel dos centros de investigação da UAb enquanto núcleos geradores e disseminadores de inovação e conhecimento;

 Dinamização de parcerias nacionais e internacionais em I&D;

 Participação da UAb em associações e redes científicas internacionais de referência;  Investimento na Unidade Móvel de Estudos do Local, promotora da

investigação-ação em diversas áreas científicas, em estreita articulinvestigação-ação com a rede dos CLA;  Promoção e divulgação das atividades do Observatório da Qualidade no Ensino a

Distância e eLearning;

 Desenvolvimento de procedimentos de avaliação da qualidade da oferta formativa, cultural e social das unidades e serviços (Departamentos, UALV, Delegações e CLA);  Implementação de procedimentos para a promoção da qualidade do modelo pedagógico virtual da UAb, bem como a formação contínua de docentes e trabalhadores não docentes neste domínio (política de atualização, nomeadamente nas tecnologias emergentes, de forma a garantir elevados níveis de inovação e qualidade).

O compromisso da Qualidade visa a melhoria contínua, por parte das Unidades Orgânicas e Serviços (SUO’s), numa abordagem holística que relaciona as diversas valências de forma interdependente, reclamando o envolvimento de todos na definição e no cumprimento dos objetivos da Cultura da Qualidade.

Ao nível da Qualidade dos Serviços, a UAb obteve a certificação parcial dos serviços em 2011 (NP EN ISO 9001), e em 2015, a renovação do novo ciclo da concessão da certificação. Pretende-se também efetivar o alargamento desta certificação às restantes Unidades Orgânicas – UALV, DCeT, DCSG, DEED e DH.

Ainda a este nível a UAb está a promover os processos de certificação da Segurança da Informação, ao nível da Moodle (IS0/IEC 27001) e a candidatura ao 2º nível R4E da EFQM.

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4. Organizaça o do Sistema Interno de

Garantia da Qualidade

4.1 Âmbito e objetivos

É criada uma estrutura interna, que corporiza a garantia da qualidade, designada por Sistema Interno de Garantia da Qualidade da UAb (SIGQ_UAb). Tem como missão definir os princípios e as finalidades da política de garantia da qualidade, os procedimentos de avaliação e de regulação comuns às diferentes UO e promover a construção de instrumentos de recolha de informação normalizados.

Esta estrutura funciona na dependência da Vice-Reitora para a área da Qualidade, Avaliação e Cooperação Internacional.

O SIGQ_UAb compreende a intervenção de diversos atores, com responsabilidades diferenciadas, nos distintos níveis da organização pelo que se torna necessário que o mesmo esteja devidamente regulado.

4.2 Estruturas e níveis de responsabilidade

Assim o SIGQ_UAb assenta em duas unidades de estrutura:

a) Conselho da Avaliação da Qualidade (CAQ)

b) Gabinete de Planeamento, Avaliação e Qualidade (GPAQ)

Conselho da Avaliação da Qualidade

Responsabilidade – Propor ao Reitor a política institucional e os objetivos estratégicos para a qualidade; estabelecer os procedimentos, estruturas e planos para a concretização do sistema interno de garantia da qualidade; monitorizar a concretização do SIGQ; assegurar o ajustamento do SIGQ às normas legais e critérios das entidades reguladoras; aprovar a proposta de relatório de autoavaliação institucional a submeter ao Reitor, propor e rever os Manuais da Qualidade (Manual da Qualidade do SIGQ_UAb e Manual da Qualidade SGQ).

Membros – Vice-reitora que Coordena, Vice-reitor e Pró-reitores; representante do Observatório designado pelo reitor, representante da Comissão de Avaliação e

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Melhoria de Ciclos de Estudos 2, Presidente do Conselho Científico; Presidente do

Conselho Pedagógico; Diretores dos Departamentos; Diretor da UALV; Administradora; Gestor da Qualidade e Painel de stakeholders externos, incluindo, entre outros alumni da UAb.

Gabinete de Planeamento, Avaliação e Qualidade (GPAQ)

Responsabilidades – apoiar a coordenação do CAQ na conceção, revisão e operacionalização dos instrumentos e mecanismos emanados pelo CAQ para a concretização da estratégia da qualidade, em articulação com as Unidades Orgânicas e Serviços da UAb.

Promover a execução e o cumprimento dos procedimentos e da monitorização das atividades, fomentando o envolvimento e o alinhamento de toda a UAb, no âmbito de uma gestão integrada do planeamento, da avaliação e da qualidade.

4.3 Documentação de apoio

As informações produzidas pelos órgãos e serviços do SIGQ_UAb no exercício das suas funções e atividades são registados em documentos e instrumentos essenciais para a tomada de decisões sendo por esse facto crucial o seu registo e memória.

Para além da legislação já referida em 1.1 e que plasma a Política de Qualidade da UAb é importante a elaboração de outros documentos tais como:

Manuais da Qualidade(manual do SIGQ_UAb e manual do SGQ) – onde estão

definidos o dispositivo organizacional e o funcionamento do sistema; as competências dos vários órgãos com intervenção direta na Política da Qualidade; os processos e as tarefas.

Plano da Qualidade– especifica os planos de ação e os padrões de qualidade

decorrentes do plano estratégico 2011-2015.

Regulamentos das várias estruturas do SIGQ_UAb– descrição da organização

das várias estruturas integrantes do SIGQ_UAb e os principais mecanismos que garantem a melhoria contínua da qualidade.

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5. Sistema Interno de Garantia da

Qualidade

O Sistema Interno de Garantia da Qualidade da UAb seguirá, entre outros aspetos, as recomendações da A3ES, como guião orientador abarcando os 10 referenciais propostos para auxiliar as IES na conceção e implementação do sistema de qualidade. Contudo serão consideradas as especificidades da UAb, em particular as decorrentes do modelo de ensino que pratica.

São de seguida identificados os Referenciais, os seus objetivos, as principais ações a desenvolver e as estruturas responsáveis pelo seu cumprimento.

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5.1 Tabela dos referenciais da A3ES

REFERENCIAL AÇÕES ESTRUTURA

Referencial 1 - Definição da política e objetivos de qualidade

A instituição consolidou uma cultura de qualidade, apoiada numa política e

em objetivos de qualidade

formalmente definidos e

publicamente disponíveis.

 Acompanhamento do Plano Estratégico, do Plano da Qualidade, e de outros documentos que refletem a Politica institucional da Qualidade, através dos instrumentos de operacionalização, designadamente do Mapeamento Estratégico da UAb e dos Mapas de Objetivos de Equipa (instrumentos de gestão que conjugam a linguagem do EFQM, Balanced ScoreCard e SIADAP). Estes instrumentos deverão estar alinhados e estabelecer as ações, os indicadores e as metas a atingir.

 Acompanhamento dos resultados dos inquéritos aos estudantes e dos inquéritos a colaboradores e de toda a informação pertinente que contribua para a melhoria continua na UAb.

O cumprimento deste referencial deverá ser assegurado pelo CAQ3,

pelo GPAQ e pelo contributo de SUO’s, designadamente SI.

Referencial 2 – Definição e garantia da qualidade da oferta formativa

A instituição dispõe de mecanismos para a avaliação e renovação da sua oferta formativa, tendo desenvolvido metodologias para a aprovação, acompanhamento e revisão periódica dos seus cursos e graus.

Referencial 3 – Garantia da qualidade das aprendizagens e apoio aos estudantes

A instituição está dotada de

procedimentos que permitem

promover e comprovar a qualidade do ensino que empreende e garantir que

este tem como finalidade

fundamental favorecer a

aprendizagem dos estudantes.

Acompanhamento da qualidade do ensino e da aprendizagem da UAb que resulta do exercício contínuo de análise e reflexão sobre princípios fundadores do MPV, da sua aplicação a todos os ciclos de formação da Universidade4,

da avaliação permanente da adequação do modelo aos contextos e níveis de formação, incluindo a Aprendizagem ao Longo da Vida, e da sua operacionalidade no quadro dos ambientes emergentes de educação em rede, com especial incidência para os cenários de suporte tecnológico da mobilidade nos processos de formação e aprendizagem (m-Learning).

O cumprimento destes referenciais deverá ser assegurado pela CAM5 em

articulação com o GT para o Desenvolvimento do Modelo Pedagógico Virtual (Despacho n.º 20/R/2015)

3Estrutura prevista no documento «Política da Qualidade»

4 No âmbito da avaliação de cursos pela A3ES realça-se a boa prática dos Departamentos no desenvolvimento de mecanismos de avaliação da oferta

formativa através dos Grupos de Qualidade. Estes grupos são constituídos para cada uma das Seções dos departamentos e articulam com os Secretariados Permanentes de Autoavaliação dos Cursos. A missão principal é acompanhar a implementação dos modelos e práticas de Qualidade, em consonância com os princípios orientadores da Política da Qualidade da UAb.

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REFERENCIAL AÇÕES ESTRUTURA

Referencial 4 – Investigação e desenvolvimento em EaD e

e-Learning

A instituição está dotada de mecanismos para promover, avaliar e melhorar a atividade científica, tecnológica e artística adequada à sua missão institucional.

Este referencial será assegurado pela atividade que o Observatório da Qualidade no Ensino a Distância e

e-Learning irá desenvolver,

designadamente no âmbito da identificação e análises das abordagens, modelos e práticas de e-Learning no Ensino Superior e na elaboração dos referenciais para a avaliação da qualidade na conceção, implementação e acompanhamento dos programas de educação e formação online, aspeto que se revela da maior importância para a acreditação e avaliação das propostas de novos cursos junto da A3ES, em particular, no atual quadro de generalização do e-Learning nas IES, bem como, para a avaliação dos docentes cuja atividade pedagógica decorre orientada para os ambientes de e-Learning.

O cumprimento deste referencial deverá ser assegurado pelo Observatório da Qualidade no Ensino a Distância e eLearning A disponibilização de um guião de auto-avaliação para os cursos é um mecanismo que permite assegurar este referencial, considerando as especificidades do EaD em particular as decorrentes do modelo de ensino que a UAb pratica.

Referencial 5 – Relações com o exterior

A instituição está dotada de mecanismos para promover, avaliar e melhorar a colaboração interinstitucional e com a comunidade, nomeadamente quanto ao seu contributo para o desenvolvimento regional e nacional.

 Assegurar os mecanismos que demonstrem a política de colaboração e cooperação interinstitucional da UAb ao nível académico e da investigação, designadamente acordos e parcerias.

 Acompanhamento da atividade desenvolvida pelos Centros Locais de Aprendizagem enquanto centros dinamizadores da criação de parcerias entre a UAb e a sociedade civil, com uma intervenção, em termos culturais e educativos, enquadrada nas dinâmicas locais e de acordo com as especificidades da respetiva área de influência.

O cumprimento deste referencial deverá ser assegurado pelo Vice-Reitor para os Assuntos Académicos, Comunitários e de Extensão Cultural, através da UMCLA.

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REFERENCIAL AÇÕES ESTRUTURA

Referencial 6 – Recursos humanos

A instituição conta com mecanismos apropriados para assegurar que o recrutamento, gestão e formação do seu pessoal docente e pessoal de apoio se efetua com as devidas garantias de qualificação e competência para que possam cumprir com eficácia as funções que lhes são próprias.

Mecanismos que assegurem a garantia da qualidade na gestão dos recursos humanos, face aos objetivos definidos no Plano Estratégico de:

a) monitorização de necessidade de pessoal docente e não docente b) desenvolvimento de competências técnicas, pedagógicas ou científicas do pessoal docente e não docente, adequadas às necessidades das SUO’s c) avaliação e monitorização do desempenho do pessoal docente e não docente

d) recolha e análise de informações acerca do desenvolvimento e do reconhecimento

e) acolhimento e integração de novos elementos

Estas incumbências serão asseguradas pela Divisão dos Recursos Humanos e demais estruturas com intervenção na avaliação do pessoal docente e não docente.

O cumprimento destes referenciais deverá ser assegurado pelos Serviços da Administração em articulação com todos os outros SUO’s com intervenção direta nas atividades descritas.

Neste âmbito a UAb foi certificada pelo seu Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a NP EN ISO 9001:2008.

A certificação permite à UAb a utilização de um SGQ que harmoniza processos e que motiva uma melhoria contínua, de modo a ir, cada vez mais, ao encontro da satisfação dos estudantes, candidatos, docentes e não docentes.

Em 2015 e anos seguintes, a UAb pretende garantir a manutenção da certificação, bem como o alargamento do âmbito da certificação a todos os serviços da UAb, de forma faseada e no sentido da otimização do sistema de gestão da qualidade. A introdução de melhorias nos processos certificados, bem como o alargamento do âmbito da certificação a novos processos será supervisionada pelo GPAQ.

Referencial 7 – Recursos materiais e serviços

A instituição está dotada de mecanismos que lhe permitem planear, gerir e melhorar os serviços e recursos materiais.

Documentos que atestem a dimensão dos recursos logísticos, nomeadamente quanto aos objetivos e prioridades relativos a infraestruturas de ensino e investigação, ao investimento em equipamentos e à racionalização na utilização de recursos.

Estes documentos serão consequentemente monitorizados, analisados criticamente e sujeitos aos mecanismos de retroação para as melhorias identificadas.

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Referencial 8 – Sistemas de informação

A instituição está dotada de mecanismos que permitem garantir a recolha, análise e utilização dos resultados e de outra informação relevante para a gestão eficaz dos cursos e demais atividades.

A recolha de informação centra-se nas necessidades, expetativas e satisfação de todas as partes interessadas (qualidade do ensino e dos serviços prestados), designadamente através do:

Inquérito online a estudantes, para

aferir o grau de satisfação do estudante ao nível da prestação de serviços, com:

 Informação sobre programas incluindo os requisitos de admissão, propinas, taxas, bibliografia e materiais, informações técnicas e serviços de apoio ao estudante;

 Fontes de bases de dados eletrónicas, empréstimos interbibliotecas, arquivos públicos e outros relevantes;

 Assistência técnica, incluindo instruções sobre a tecnologia utilizada, sessões de ambientação antes do inicio do curso e acesso à equipa de suporte técnico;

 Respostas às questões dos estudantes se são dadas pelo sector do atendimento em tempo útil e com precisão.

(âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a NP EN ISO 9001:2008)

Inquérito online a estudantes com

aplicação para aferir o grau de satisfação

com o curso, designadamente sobre:

 O desenvolvimento do curso

 O processo ensino/ aprendizagem e avaliação

 A estruturação do curso

 O suporte tecnológico (acesso à plataforma, facilidade e rapidez na navegabilidade e segurança tecnológica da informação)

Inquérito a colaboradores internos para

aferir o grau de satisfação em geral e sugestão de melhorias.

Recomendações do Painel de

Stakeholders

Outros: Informação sobre a eficácia dos

docentes e o perfil do estudante, bem como informação transversal a toda a

O cumprimento deste referencial será assegurado por:

GPAQ e GGAC no que concerne a elaboração e tratamento dos inquéritos;

SI e SSTE no que concerne a aplicação dos inquéritos

Conselho Pedagógico em articulação com a CAM e departamentos A aplicação é assegurada pelo SI/SSTE

DRH no que concerne à gestão e tratamento do inquérito; aplicação é assegurada pelo SI/SSTE

Assegurado pelo CAQ e GPAQ em articulação com as estruturas

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REFERENCIAL AÇÕES ESTRUTURA

UAb, através dos indicadores chave de desempenho adotados pela instituição.

intervenientes, designadamente Conselho Pedagógico e CAM.

Referencial 9 – Informação pública

A instituição está dotada de mecanismos que permitem a publicação periódica de informação atualizada, imparcial e objetiva,

tanto quantitativa como

qualitativa, acerca dos cursos, graus e diplomas oferecidos e das demais atividades que desenvolve

A UAb faz divulgação pública da sua atividade na página da internet: Sobre as cursos e como estudar na UAb: “Guia Informativo” e “oferta pedagógica” que inclui a divulgação de cada curso e respetivas UC, incluindo currículos, ECTS, carga horária, docente responsável, docentes que a lecionam, distribuição no semestre/ano letivo, forma de avaliação, material de apoio aos alunos.

Sobre os Instrumentos de gestão: Plano Estratégico, Planos de Atividades, Relatórios de Atividades, Relatórios de Contas, QUAR, Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC)

Sobre Resultados: inquéritos de satisfação aos estudantes

Dados Estatísticos: Publicação de informação estatística atual, imparcial e objetiva, acerca dos cursos, graus, diplomas e outras atividades

Outros documentos /temas de carater transversal:

 Cooperação, Publicações e comunicações, eventos entre outros.

 Estatutos, regulamentos, contratação pública, dívidas a fornecedores, unidades orgânicas constituintes

O cumprimento deste referencial será assegurado pela publicitação no Portal da UAb, devendo haver articulação entre o GCRI e as SUO’s que produzem os respetivos documentos para publicação

Referencial 10 –

Internacionalização

A instituição está dotada de mecanismos para promover, avaliar e melhorar as suas atividades de cooperação internacional.

A internacionalização do ensino e da investigação e a mobilidade de estudantes e docentes serão igualmente analisadas e tratadas em sede dos relatórios das Unidades Orgânicas. As SUO’s com participação ativa nas relações de cooperação com a comunidade incluirão, nos seus relatórios anuais, o levantamento dos indicadores previstos e uma reflexão sobre o grau de prossecução dos objetivos e metas que haviam sido definidos no âmbito das relações com a comunidade.

O cumprimento deste referencial será assegurado pelo GCRI em articulação com as UO que desenvolvam esta atividade

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5.2 Avaliação

O processo da avaliação do SIGQ_UAb integra dois momentos:

a) A autoavaliação b) A avaliação externa

A autoavaliação consiste em processos de avaliação cíclica dos resultados da instituição, como um todo, no sentido de aferir o cumprimento da sua missão e objetivos. Este processo é complementado e credibilizado por um processo de avaliação externa, conferindo à instituição um reconhecimento da comunidade académica e científica sendo um contributo para o seu aperfeiçoamento.

6. Divulgaça o dos resultados da avaliaça o

A divulgação dos resultados da avaliação das atividades, junto da comunidade académica, é uma das exigências constantes dos padrões europeus da garantia da qualidade no ensino superior. A publicação regular de informação atualizada, de forma imparcial e objetiva é uma das práticas recomendadas.

Os resultados dos diferentes processos de avaliação da qualidade serão comunicados ao Reitor que os divulgará à comunidade académica e às entidades que considere pertinentes.

Os resultados das diferentes avaliações de unidades curriculares, ciclos de estudo, unidades orgânicas têm uma divulgação anual interna e/ou externa.

As conclusões da avaliação institucional da Universidade Aberta serão objeto de divulgação e de debate interno, sendo posteriormente publicado um relatório final, no portal UAb.

Serão objeto de divulgação externa os resultados considerados relevantes que digam respeito às áreas nas quais a instituição tem interface com público.

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6.1 Utilização dos resultados da avaliação

Os resultados da avaliação são analisados pelos órgãos próprios, estatutariamente definidos, e debatidos pelos interessados.

As conclusões da avaliação serão utilizadas, de forma sistemática, para melhorar a ação institucional no seu todo, assim como os desempenhos individuais, os resultados de cada curso, de cada centro de investigação e de cada serviço, e devem orientar a ação dos órgãos institucionais competentes, aos quais cabe planear e assegurar a execução das mudanças a introduzir.

Para tal, devem observar-se os seguintes procedimentos:

 Os coordenadores de cada curso, centro de investigação ou serviço elaborarão e apresentarão para aprovação nos órgãos próprios de deliberação da universidade ou das SUO`s, consoante o caso, um plano de melhoria, no prazo máximo de dois meses após a divulgação dos resultados da avaliação.

 Dos planos de melhoria deve constar a calendarização da implementação das medidas propostas, competindo aos órgãos de deliberação, que os aprovaram, assegurar o acompanhamento da respetiva realização. Cabe ainda aos referidos órgãos, quando tal for o caso, definir as modalidades de responsabilização pelo não cumprimento das ações planeadas.

As avaliações subsequentes procurarão verificar se as medidas tomadas produziram os efeitos esperados, aferindo da eventual necessidade de optar por estratégias alternativas de intervenção.

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7. Revisa o da Polí tica da Qualidade

A política de qualidade visa o constante aperfeiçoamento e crescente valorização da UAb.

Os procedimentos são obrigatoriamente revistos aquando da avaliação institucional da UAb e as conclusões desta avaliação devem ser traduzidas em propostas de alteração a serem submetidas, pelo CAQ, ao Reitor.

A política de qualidade ora delineada perspetiva-se como um processo aberto e evolutivo, de forma a contribuir para a excelência, reconhecimento nacional e internacional da Universidade Aberta.

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8.

Calendarizaça o das Aço es

Aprovação do

documento Política da Qualidade

Reitor Institucionalizar a Política da Qualidade Documento Política da Qualidade UAb 11-05-2015 Nomear: 1) Conselho da Avaliação da Qualidade (CAQ) 2) Representante do Observatório da Qualidade no Ensino a Distância e e-Learning no CAQ 3) Representante da Comissão da Avaliação e Melhoria de Ciclos de Estudos no CAQ* 01-06-2015 Representante do Observatório da Qualidade no Ensino a Distância e e-Learning no CAQ Observatório da Qualidade no Ensino a Distância e e-Learning Criar os instrumentos para operacionalizar o SIGQ_UAb na vertente da Investigação e do ensino EaD Plano de Qualidade Manual da Qualidade do SIGQ_UAb Controlo de execução Suportes comunicacionais/ações CAQ Criar os instrumentos para operacionalizar o SIGQ_UAb Criar os instrumentos para operacionalizar o SIGQ-UAb para assegurar

a conformidade dos

planos de estudos da oferta formativa com os padrões de qualidade, às normas das entidades reguladoras e à política e estratégia da UAb para a qualidade Comissão da Avaliação e Melhoria de Ciclos de Estudos

AÇÕES Responsável Objetivo da Ação

Criar as estruturas

necessárias para a

implementação do

SIGQ_UAb Reitor

* para esta ação é necessária a criação da Comissão de Avaliação e Melhoria de Ciclos de Estudos,que entre outras, teria as seguintes:

Responsabilidades – Assegurar a conformidade dos planos de estudos da oferta formativa aos padrões de qualidade, às normas das entidades reguladoras e à política e estratégia da UAb para a qualidade.

Membros – Vice-Reitora; Pró-reitora para a Inovação Pedagógica, Diretor da UALV; Presidente do Conselho Pedagógico; Diretores de Departamento; Coordenadores dos Cursos, membros dos grupos de qualidade dos departamentos e GPAQ

25-05-2015

01-06-2015

24-07-2015 23/26-06-2015

Contributos das vertentes em apreço para a construção do Plano da Qualidade e do Manual da Qualidade

Aprovação pelo Reitor do Plano e do Manual da Qualidade Despacho reitoral Representante da Comissão da Avaliação e Melhoria de Ciclos de Estudos no CAQ

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Referências Bibliográficas

A3 ES (2011) - Auditoria dos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade nas Instituições de Ensino

Superior: Projeto de Manual para o Processo de Auditoria, Lisboa: A3ES

EADTU- http://www.eadtu.eu/, acesso em 31 de Outubro de 2012

BIELSCHOWSKY, Carlos, LAASER, Wolfram (Late). MASON, Robin, SANGRA, Albert, HASAN, Abrar (Chair). (2009). REFORMING DISTANCE LEARNING HIGHER EDUCATION IN PORTUGAL - Panel Report, Prepared for MINISTRY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND HIGHER EDUCATION, PORTUGAL. (16/07/2009) em: http://www.univ-ab.pt/pdf/news/panel_report.pdf.

RAPCHAN, F. J.C. , CURY, Davidson, MENEZES, Crediné, FALBO, Ricardo de Almeida. EduQNET: um modelo de qualidade de processo para cursos a distância mediados pela internet. (15 de Julho de 2009) em: http://www.inf.ufes.br/~falbo/download/pub/Sbqs2002paper1.pdf

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Política da Qualidade, Universidade Aberta – abril, 2015

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Referências

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