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EITO
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DA VAR
VARA
A
CÍVEL E COMERCIAL DA
CÍVEL E COMERCIAL DA COMARCA DE PARIPIRANGA/BAHIA.
COMARCA DE PARIPIRANGA/BAHIA.
JOSEF
JOSEFA MARIA DE A MARIA DE ANDRANDRADE,ADE, brasileira, brasileira, maior, maior, capaz, capaz, solteira,solteira, lavrad
lavradora, portadora, portador do RG. 07379101-60or do RG. 07379101-60, expedido pel, expedido pela a SSP/SSSP/S, i!scrita !o "P#/$, i!scrita !o "P#/$# sob# sob 0%%
0%%.3.393.93.3636&-1&-10, 0, reresisidede!t!te e e e dodomimicicililiadado o !o !o PovPovoaoado do $a$atotososo, , atatr'r's s do do PosPosto to (a(ai!i!e,e, Par
Paripipirira!a!)a)a, , popor r i!i!tetermrm*d*dio io de de sese+ + adadvovo)a)ado, do, dedevividadameme!t!te e coco!s!stitit+t+ddo o i!i!ststr+r+meme!t!too proc+ratrio a!exo doc.1/%, com escritrio estabelecido
proc+ratrio a!exo doc.1/%, com escritrio estabelecido com e!dereo proissio!al !o 2cleo com e!dereo proissio!al !o 2cleo
de Praticas 4+rdicas 5 #ac+ldade GS, v. !iversit'ria !8 %3, Par+e das Palmeiras, "ep.
de Praticas 4+rdicas 5 #ac+ldade GS, v. !iversit'ria !8 %3, Par+e das Palmeiras, "ep.
:;.:30-000, Paripira!)a, <a=ia,
:;.:30-000, Paripira!)a, <a=ia, o!de recebe i!tima>es, vem pera!te ?ossa xcel@!cia o!de recebe i!tima>es, vem pera!te ?ossa xcel@!cia, nos, nos termos do artigo 24 da lei 6.515!!, "om as modi#i"a$%es da Emenda &onstit'"ional termos do artigo 24 da lei 6.515!!, "om as modi#i"a$%es da Emenda &onstit'"ional 662(1(,
662(1(, respeitosame!te, aA+izar a prese!te, respeitosame!te, aA+izar a prese!te,
A)*O DE RE&ON+E&IMENO E DISSO-)*O DE NI*O A)*O DE RE&ON+E&IMENO E DISSO-)*O DE NI*O
ES/0E- "" ARDA E A-IMENOS ES/0E- "" ARDA E A-IMENOS
em ace de
em ace de JOS RAIMNDO JESS DE ANDRADE JOS RAIMNDO JESS DE ANDRADE, brasileiro,, brasileiro, maior, capaz, lavrador, portador do RG !8 0913331&-6%, expedido pela SSP/<, tt+lo eleitoral maior, capaz, lavrador, portador do RG !8 0913331&-6%, expedido pela SSP/<, tt+lo eleitoral !8 0;93;%:60&31, data de !ascime!to 16 de abril de 1979, il=o de 2BC2DC RCERDGS !8 0;93;%:60&31, data de !ascime!to 16 de abril de 1979, il=o de 2BC2DC RCERDGS E
E 2ERE e FD(E 2ERE e FD(E $RD $RD E 4SS, E 4SS, reside!te e domiciliado em e!dereo i!certo ereside!te e domiciliado em e!dereo i!certo e !o sabido
!o sabido,, pelos motivos de ato e de direito a se)+ir expostosH pelos motivos de ato e de direito a se)+ir expostosH DOS 3ENEF&IOS
DOS 3ENEF&IOS DA JSI)A RADA JSI)A RAIAIA
RIR2B re+er a ?o
RIR2B re+er a ?ossa xcel@!cia +e ssa xcel@!cia +e l=e seAa co!cedido l=e seAa co!cedido osos
be!ecios da ssist@!cia
vista !o dispor de co!di>es i!a!ceiras para s+portar c+stas e despesas process+ais sem preA+zo prprio..
DOS FAOS
DO RE&ON+E&IMENO DA NI*O
ES/0E-Re+ere!te e Re+erido, se co!=eceram e i!iciaram o !amoro !o a!o de %00%, e desse !asceram NAANAE- DE JESS ANDRADE, !ascido em 1:.11.%01%, &AMI-A ANDRADE DE JESS, !ascida em 31.10.%013 e A3RIE-A ANDRADE DE JESS, !ascida %1.11.%007, co!orme doc+me!tao a!exa.
Re+ere!te e re+erido, passaram a co!viver em +!io Jmore uxório”, primeirame!te !a resid@!cia do )e!itor da Re+ere!te.
Eesta +!io ameal=aram +ma resid@!cia !o povoado $atoso, Paripira!)a 5 <a=ia. Ccorre +e !o ao de %01: dois mil e catorze, o!de o dema!dado !o ma!teve mais !e!=+m co!tato com a a+tora da prese!te ao.
?iveram A+!tos por mais de 1& +i!ze a!os a!os, e assim o izeram 7li"a e "ontin'amente, represe!ta!do para ami)os e pare!tes +ma amlia pereita.
Por todo exposto !esta exordial8 de9ido o re"on:e"imento da ni;o Est<9el existe!te e!tre as partes, posto ter =avido 9ida em "om'm 7li"a e d'rado'ra or mais de 15 =>'in?e@ anos.
DISSO-)*O DA NI*O MOI0OS JSIFI&ADORES
C Re+erido deixo+ o lar do casal e passo+ a viver em o+tro e!dereo i!certo e !o sabido, =' mais de %dois a!os, !o ma!te!do !e!=+m co!tato com a Re+ere!te e se+s il=os, a resid@!cia * o!de vive a Re+ere!te e se+s il=os.
DO DIREIO
DA &ON0I0BN&IA CMORE ORIO E O RE&ON+E&IMENO DA NI*O REENDIDA
"o!orme bem balizaram os atos, RIR2B e RIRDEC co!viveram 7li"a e so"ialmente como se marido e m'l:er #ossem, desde %001, e A+!tos,
co!stit+ram #amGliaK emen:aramHse na ed'"a$;o dos #il:os e na administra$;o do lar "on'gal, co!orme preceit+a o "di)o "ivil em se+ arti)o 1.7%3 caput , e arti)o 18 da (ei #ederal 9.%7;/96, se!o veAamosH
"di)o "ivil , art. 1.7%3. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o obetivo deco!stit+io de família. )rio !osso
-ei Federal .2!K6, artigo1L ! É reconhecida
como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com obetivo de co!stit+io de família. )rio !osso
C i!stit+to da +!io est'vel passo+ por tra!sorma>es ao lo!)o dos a!os, e o +e =oAe se !ota * o cresce!te !mero dessas +!i>es, ato +e ez com +e o le)islador co!stit+i!te e mostrasse a preoc+pao em reco!=ecer a 'ni;o est<9el entre o :omem e a m'l:er "omo entidade #amiliar, como disp>e L 38 do arti)o %%6, da"o!stit+io #ederal de 19;;, e os arti)os 1.7%3 e se)+i!tes do"di)o "ivil e as leis ;.971/9: e 9.%7;/96, bem como A+l)ados +e a acol=emH
União estável, configuração
"nião estável. #ffectio maritalis e coabita$ão. %ntidade familiar. & relacionamento entretido pelos litigantes configurou união estável, cua característica ' a de assemelhar(se ao casamento, indicando uma comunhão de vida e de interesses, ficando evidenciada a affectio maritalis e sendo apta para produ)ir se*uelas de ordem patrimonial
albergadas pela +ei n. ;.971 - e +ei n. 9.%7; -/ 01234, #p. 5ível n. 67.778.96/.:8, rel. ;es. 4'rgio <ernando de =asconcelos 5haves, ;&%34
>?.78.?77@. 03A;<am ?8>?7@
Por esses motivos, e por estarem prese!tes os re+isitos le)ais, :< >'e ser de"larada a NI*O ES/0E- e!tre a RIR2B e o RIRDEC, desde %001 para +e, em decorr@!cia desta, s+rtam os eeitos le)ais perti!e!tes.
Boda a base de !ossa amlia, c+lt+ralme!te co!str+da e sedime!tada, repo+sa !a mo!o)amia, +e, pelo me!os em tese, d' s+porte M estabilidade e moralidade de +e se deve revestir o casame!to.
r+pt+ra da sociedade co!A+)al, ocorre+ por c+lpa excl+siva do Re+erido em ace do desc+mprime!to dos deveres impostos aos cN!A+)es e compa!=eiros, o+ seAa, idelidade.
C mais valoroso dos deveres co!A+)ais, * sem dvida, o da idelidade recproca. ssim, a comprovada co!d+ta deso!rosa do Re+erido de ma!ter +ma relao extraco!A+)al az desaparecer o Jaectio maritalisO, esvazia!do totalme!te a relao co!A+)al.
ps comprovada a +!io est'vel, e !o =ave!do mais, +al+er possibilidade de reco!ciliao a!te os ar)+me!tos 'ticos e de direito, os +ais demo!stram
+e a RIR2B !o poss+i mais co!di>es de prorro)ar a +!io demo!strada, re+er de ?ossa xcel@!cia +e s+a DISSO-)*O SEJA DE&-ARADA DESDE FE0EREIRO DE 2(14.
DA ARDA E DA RE-AMENA)*O DAS 0ISIAS
certo +e o deerime!to A+dicial de )+arda visa, precip+ame!te, re)+larizar a sit+ao de ato existe!te, propicia!do mel=or ate!dime!to da cria!a em todos os aspectos, !os termos do art.33 da (ei ;069/90.
2o caso prese!te, o +e deve ser levado em co!siderao, primordialme!te, * o i!teresse da cria!a, +e A' * ma!tida pela Re+ere!te, s+a )e!itora,
desde o se+ !ascime!to.
Eia!te dos atos solicita a re)+lame!tao do direito de vista do Re+erido em i!ais de sema!as alter!ados.
DA ARI-+A
m relao M ormao do patrimN!io +e se +er ver partil=ado, * i!d+bit'vel +ea REERENE "ola7oro' na "onstit'i$;o do mesmo. Sempre trabal=o+ de orma rem+!erada, co!trib+i!do para a ma!+te!o e despesas amiliares. i!da, trabal=a!do !os aazeres dom*sticos ao lo!)o destes 13 a!os de co!viv@!cia, em prol do crescime!to eco!Nmico da amlia co!stit+da !o c+rso da +!io est'vel.
Ressalte-se +e a RIR2B, c+mpri+ ai!da, em co!A+!to com o RIRDEC, as obri)a>es i!ere!tes a )+arda, s+ste!to e ed+cao dos il=os, al*m de ter se empe!=ado !a co!d+o e ma!+te!o da amlia, zela!do para +e perma!ecesse !te)ra.
r)+me!ta-se para ta!to, a aplicabilidade do arti)o &8 da (ei !.9.%7;/96, abaixo tra!scritoH
Art. 5L -ei .2!K6 -Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na constância da união estável e a título oneroso, são
considerados fruto do trabalho e da colabora$ão comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes iguais, salvo estipula$ão contrária em contrato escrito.
2o mais, por dispositivo le)al, pode-se reiterar +e !a +!io est'vel, aplica-se Ms rela>es patrimo!iais, !o +e co+ber, o REIME DA &OMN+*O AR&IA-DE 3ENS, co!orme preceit+a o artigo 1.!25 do &digo &i9il 3rasileiro
Art. .!"#. Ba união estável, salvo contrato escrito entre os
companheiros, aplica(se Cs rela$Des patrimoniais, no *ue couber, o regime da comunhão parcial de bens.
mbora +eira se comprovar +e a a+isio o!erosa do patrimN!io adveio do esoro com+m e!tre a Re+ere!te e o Re+erido e!te!de o S+perior Brib+!al de 4+stia +eH
$ornada %&$ #E FGá presun$ão de comunhão de
a*uestos na constHncia da união extramatrimonial mantida entre os companheiros, sendo desnecessária a prova do esfor$o comum para se verificar a comunhão dos bens”.
"orrobora com a airmativaH
"nião estável. 4ociedade de fato. Iartilha de bens ad*uiridos com o produto do esfor$o comum. 3egras observáveis. 4úmula n. :97. +ei n.9.%7; -/. #rt. 8J. #plica$ão. Irovada a existência de união estável e, no seu curso, a a*uisi$ão de bens, pelos companheiros, impDe(se, uma ve) rompido o relacionamento more uxorio, a declara$ão de extin$ão da sociedade de fato e a partilha dos bens ad*uiridos com o produto do esfor$o comum. Bão se exige *ue a contribui$ão para a forma$ão do
patrimKnio comum sea diretaL basta a indireta, como a do trabalho dom'stico e a da administra$ão do lar. Iresume(se, at' prova em contrário, o esfor$o comum, na a*uisi$ão de bens ad*uiridos na vigência da união estável, satisfatoriamente comprovada. M míngua de prova em contrário, presume(se, tamb'm, *ue os parceiros contribuíram, em igual medida, para a forma$ão do patrimKnio comum 01232, #p. 5ível n. ?777.77>.77987, rel. ;es. Nilson Oar*ues, ;&32 >.7?.?77?@. 03A;<am >:>:-@
?ez +e resta co!i)+rado o Ces#or$o "om'm, e esta!do prese!tes os re+isitos le)ais exi)idos, "omo relatados e demonstrados, tra?Hse ao resente #eito, a rela$;o de 7ens a serem artil:ados, te!do em vista +e oram ad+iridos pelo esoro em com+m !a co!stQ!cia da declarada +!io est'velH
!te os atos bem como as provas doc+me!tais aprese!tadas, salvo mel=or A+zo, so s+icie!tes para comprovar a NI*O ES/0E- +A0IDA ENRE AS ARES, bem como a FORMA)*O DO ARIMNIO, ad+iridas de #orma onerosa e "om o es#or$o em "om'm de am7os.
"ontrario sens', a #alta de "ondi$%es ara "ontin'idade da 9ida em "om'm apo!tampara a DISSO-)*O DA NI*O ES/0E-,dela decorre!do a re)+lame!tao de )+arda dos il=os me!ores e a partil=a dos be!s.
DOS EDIDOS %x positis, re+er-seH
1 H De"larar a EISBN&IA DA NI*O ES/0E- entre RIR2B e RIRDEC, a partir de %00%, para +e s+rta se+s eeitos le)aisK
2 H De"larar a DISSO-)*O DA NI*O ES/0E- a partir de evereiro de %01&K
3 - citao do re+erido por dital, para +e, +ere!do, co!teste a prese!te !o prazo le)al, sob pe!a de reveliaK
: - SeAa i!timado o do+to represe!ta!te do $i!ist*rio Pblico para +e se ma!ieste !o prese!te eito.
& - SeAa A+l)ado procede!te o pedido, para +e seAa deerida a )+arda +!ilateral dos il=os me!ores a s+a )e!itora, ora Re+ere!te.
6 - SeAam ixadas visitas para o )e!itor, !os termos re+eridosK
7 5 SeAa arbitrado os alime!tos provisrios !o perce!t+al de &0 ci!+e!ta por ce!to do sal'rio m!imo, se!do depois co!vertido em lime!tos dei!itivos e corri)ido a!+alme!teK ; 5 I+e seAa oiciado o D2SS, para +e i!orme se o Re+erido exercesse al)+ma atividade laborativa, bem como i!orme o !ome e e!dereo da o!te pa)adoraK
9 5 I+e seAa oiciado a Receita #ederal para +e i!orme os dados cadastrais do Re+eridoK I+e seAa oiciado o BR para +e i!orme +a!to a sit+ao do Re+eridoK
7 - co!cesso do be!ecio da 4+stia Grat+ita, por !o poss+ir a re+ere!te, re!da s+icie!te para movime!tao da m'+i!a A+dici'ria, porta!to, impossibilitada de c+stear o processo sem
o preA+zo de se+ s+ste!to e de s+a amlia, t+do em co!ormidade com o arti)o 18. L %8 da (ei &.:7;/6;K
; - SeAa co!de!ado o Re+erido ao pa)ame!to das c+stas e despesas process+aisK
Re"on:e"er o direito P mea$;o dos be!s mveis e imveis ad+iridos de orma o!erosa, d+ra!te a co!stQ!cia da +!io est'vel, co!orme +!dame!tado acima.
DAS RO0AS
Protesta provar o ale)ado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial pelo depoime!to pessoal do re+erido, sob pe!a de co!isso, A+!tada de doc+me!tos, oitiva de testem+!=as, c+Ao rol aprese!ta ao i!al desta e +e de9er;o "omare"er em a'diQn"ia mediante intima$;o, percia e demais +e se izerem !ecess'rias para o bom a!dame!to do eito.
DO 0A-OR DA &ASA
E'-se M ca+sa, o valor de ;;0,00 oitoce!tos e oite!ta reais 2estes termos,
P. deerime!to.
3el. MAR&OS A-O DE &AR0A-+O ANDRADE OA3H3A n 5.6