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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANDRÉ DE GOUVEIA ÉVORA

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Academic year: 2021

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PROJETO

EDUCATIVO

AGRUPAMENTO DE

ESCOLAS ANDRÉ DE

GOUVEIA

ÉVORA

2019-2022

(2)

Projeto Educativo 2019-2022 2

Índice

Introdução ...3 I. Diagnóstico estratégico ...4 1. O meio envolvente ...4 2. A constituição do agrupamento ...4 2.1. As escolas ...4 2.2. Os recursos humanos...5 2.2.1. Os professores ...5

2.2.2. Os técnicos superiores, os assistentes técnicos e os assistentes operacionais ...6

2.2.3. Os alunos/alunas...7

2.2.4. Os pais e encarregados de educação ...8

2.3. Os órgãos de direção e as estruturas de apoio ...9

3. A oferta formativa ... 10

3.1. Oferta curricular ... 10

3.2. Clubes e projetos ... 12

4. O sucesso educativo ... 14

4.1. Centro de Apoio à Aprendizagem... 15

4.2. Projetos de promoção do sucesso educativo e de prevenção da indisciplina ... 15

4.3. As bibliotecas escolares ... 17

4.4. Os resultados académicos ... 18

5. A cultura do agrupamento ... 20

6. Diagnóstico estratégico (síntese) ... 21

II. Plano estratégico do projeto educativo ... 22

1. Missão e visão ... 22

2. Eixos estratégicos, objetivos e atividades ... 24

3. Comunicação e divulgação ... 29

4. Monitorização e avaliação ... 29

5. Bibliografia ... 30

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Projeto Educativo 2019-2022 3

Introdução

O projeto educativo é a “alma” do Agrupamento. Partindo do diagnóstico efetuado ao meio envolvente, às escolas e agentes educativos, à oferta formativa e aos resultados escolares, ancoramo--nos na missão e na visão que temos para o futuro e delineamos eixos estratégicos e objetivos. Mais do que o sucesso académico, importa a educação de crianças e jovens e a afirmação crescente do Agrupamento no meio em que se insere.

O projeto educativo pretende lançar uma orientação educativa comum a todo o Agrupamento, tendo como pano de fundo a necessidade de cada escola e, dentro desta, cada turma ou cada setor de atividade. Permite a cada escola a apropriação de um certo espaço de liberdade e inovação, que lhe deve proporcionar a identificação e o reconhecimento no seio da comunidade. Estabelece a continuidade com o projeto educativo anterior, nomeadamente na sua missão e valores, bem como na inspiração dos eixos estratégicos e objetivos.

A sua estrutura é suficientemente flexível para permitir possíveis ajustamentos anuais quanto aos objetivos formalizados e, caso seja necessário, proceder à sua atualização.

O documento que elaborámos está organizado em duas partes. Na primeira, o diagnóstico estratégico, efetuamos uma breve caracterização do Agrupamento e do meio envolvente. Na segunda, apresentamos o plano estratégico para os próximos três anos, procurando dar resposta às necessidades da comunidade educativa.

Os eixos estratégicos estabelecem a continuidade com o projeto educativo anterior e são os seguintes: sucesso educativo; criatividade/Inovação; melhoria das práticas educativas e organizacionais.

A avaliação do projeto educativo far-se-á através da monitorização trimestral das atividades realizadas que prossigam os objetivos do mesmo e, anualmente, em articulação com as equipas da avaliação interna e do plano anual de atividades.

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I. Diagnóstico estratégico

1. O meio envolvente

O Alentejo é uma zona com uma densidade populacional muito inferior à densidade média do resto do território português. Os dados do recenseamento realizado em 2011 apontam para uma diminuição da população desta região em 2,5%, na década de 2001 a 2011 (INE, 2013).

Tal como acontece no resto do país, a estrutura etária da população alentejana caracterizou-se por um acentuado envelhecimento na referida década (aumento do número de pessoas com mais de 65 anos) e por uma diminuição da população jovem (diminuição do número de pessoas entre os 0 e os 14 anos e entre os 15 e os 29 anos).

Entre 2001 e 2011, a taxa de analfabetismo no Alentejo registou uma diminuição, mas manteve-se superior à do resto do país. Apesar de a frequência do ensino pré-escolar manteve-ser mais elevada no Alentejo, a percentagem de população que não completou qualquer nível de escolaridade é também superior aqui, relativamente ao restante território. São inferiores às nacionais as percentagens que se referem à conclusão, respetivamente, do terceiro ciclo de escolaridade, do ensino secundário e do ensino superior.

O Agrupamento de Escolas André de Gouveia situa-se na sub-região do Alentejo Central, concelho de Évora. A escola sede situa-se na cidade de Évora, que é o principal polo urbano da região, em termos populacionais e funcionais.

A cidade assume claramente uma vocação patrimonial, cultural, universitária e de serviços, procurando potenciar toda a área envolvente.

2. A constituição do agrupamento

2.1. As escolas

O Agrupamento de Escolas André de Gouveia é um agrupamento vertical, constituído por uma escola secundária com 3º ciclo e ensino secundário, uma escola básica com 2º e 3º ciclos, quatro escolas de 1º ciclo, duas escolas básicas com JI e 1º ciclo, quatro jardins de infância e um polo de Educação Pré-escolar Itinerante (EPEI) (Figura 1).

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Figura 1 – Constituição do Agrupamento de Escolas André de Gouveia, Évora

O grau de abrangência do Agrupamento atinge as seguintes freguesias: Bacelo e Senhora da Saúde, Canaviais, Graça do Divor, Malagueira e Horta das Figueiras, S. Bento do Mato (Azaruja), S. Miguel de Machede, Nª Sr.ª de Machede.

2.2. Os recursos humanos

2.2.1. Os professores

Os dados relativos ao ano letivo de 2018/2019 revelaram que a média de idades do pessoal docente se situa nos 53 anos1, o que indicia um elevado nível de experiência profissional. A maioria

dos docentes pertence ao quadro do Agrupamento, conferindo estabilidade e continuidade ao trabalho desenvolvido nos estabelecimentos de ensino.

1

Fonte: Serviços administrativos do Agrupamento.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANDRÉ DE GOUVEIA, ÉVORA

PRÉ-ESCOLAR

Escola Básica dos Canaviais Escola Básica Galopim de Carvalho JI da Azaruja Ji de Graça do Divor JI de N.ª Sr.ª de Machede JI Penedo de Ouro EPEI de S. Miguel de Machede 1.º CICLO Escola Básica de Azaruja Escola Básica dos Canaviais Escola Básica Galopim de Carvalho Escola Básica da Graça do Divor Escola Básica do Frei Aleixo Escola Básica de N.ª Sr.ª de Machede 2.º CICLO Escola Básica Conde Vilalva 3.º CICLO Escola Básica Conde Vilalva Escola Secundária André de Gouveia SECUNDÁRIO Escola Secundária André de Gouveia

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A maioria dos professores/educadores (69%) tem como habilitação académica a licenciatura, sendo que 25% tem uma qualificação acrescida. Esta percentagem é reveladora da preocupação com o desenvolvimento profissional manifestada por grande parte do corpo docente.

Quadro 1 – Formação académica do corpo docente

Qualificação académica Número %

Bacharelato 16 6

Licenciatura 168 69

Pós-graduação 5 2

Mestrado 46 19

Doutoramento 4 2

Curso de Estudos Superiores Especializados 4 2

Fonte: Serviços administrativos do Agrupamento

Nota: Foi contabilizado para cada docente/educador apenas o grau académico mais elevado. Dados relativos ao ano letivo de 2018-2019.

2.2.2. Os técnicos superiores, os assistentes técnicos e os assistentes operacionais

A média de idades dos técnicos superiores e dos assistentes técnicos e operacionais do Agrupamento é de 55 anos1. Também aqui encontramos uma grande experiência profissional e uma

elevada dedicação, permitindo superar as lacunas que, frequentemente, se fazem sentir. O nível de qualificação preponderante é o ensino secundário.

Quadro 2 – Qualificação académica do pessoal não docente

Qualificação académica Número %

Ensino Básico – 1º ciclo 11 16

Ensino Básico – 2º ciclo 17 25

Ensino Básico – 3º ciclo 18 26

Ensino Secundário 22 32

Doutoramento (Psicóloga) 1 1

Fonte: Serviços administrativos do Agrupamento

Nota: Foi contabilizado para cada assistente apenas o grau académico mais elevado. Dados relativos ao ano letivo de 2018-2019.

1

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2.2.3. Os alunos/alunas

No ano letivo de 2018/2019, estavam matriculados no Agrupamento 2004 alunos/alunas, distribuídos pelas várias escolas e ciclos de ensino.

Nos últimos quatro anos letivos não houve uma variação muito significativa do número de alunos/alunas matriculados (Figura 2). Verificou-se uma ligeira diminuição no ensino pré-escolar, no 2º ciclo e no ensino secundário regular; no 1º ciclo não se registou uma alteração significativa; houve um ligeiro aumento no 3.º ciclo e no ensino secundário profissional.

Figura 2 – Evolução do número de alunos/alunas 2015/2019

Fonte: Programa INOVAR

O 1º ciclo foi frequentado por 27% dos alunos/alunas; seguem-se o 3º ciclo, com 21%, o ensino secundário regular, com 16%, o ensino pré-escolar e o 2º ciclo, ambos com 13% e, por último, o ensino secundário profissional, frequentado por 10% dos alunos/alunas.

Figura 3 – Distribuição dos alunos/alunas por ciclo de ensino 2015/2019

Fonte: Programa INOVAR

0 100 200 300 400 500 600

Pré-escolar 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Sec Reg Sec Prof

Alunos inscritos (2015-2019) 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 13% 27% 13% 21% 16% 10% Pré-escolar 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Sec Reg Sec Prof

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2.2.4. Os pais e encarregados de educação

O Agrupamento de Escolas André de Gouveia possui uma Associação de Pais e Encarregados de Educação, representada no Conselho Geral.

Para além desta representação, os pais e encarregados de educação estão presentes nas reuniões de conselho de turma, de acordo com o previsto na legislação em vigor. A direção, os coordenadores de diretores de turma, os diretores de turma e os docentes em geral estão sempre disponíveis para, em conjunto com os pais e encarregados de educação, desenvolverem as ações adequadas ao sucesso educativo e ao desenvolvimento harmonioso das crianças e jovens.

Consideramos que este trabalho de colaboração deve ser cada vez mais aprofundado e a participação dos pais e encarregados de educação muito efetiva e frequente.

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2.3. Os órgãos de direção e as estruturas de apoio

Os órgãos de direção, administração e gestão do Agrupamento de Escolas André de Gouveia estão representados no organograma seguinte.

Figura 4 – Órgãos de direção, administração e gestão

Conselho Geral

Representantes do pessoal docente, do pessoal não docente, dos alunos/alunas, dos pais e encarregados de educação, da autarquia e da comunidade

Diretora Conselho Administrativo Conselho Pedagógico Coordenadores de departamento Assessores técnico-pedagógicos Subdiretor e adjuntos Coordenadores de estabelecimento Coordenadora das bibliotecas escolares Coordenadora de projetos Coordenadoras dos diretores de turma departamento Coordenador dos cursos profissionais e CEF Coordenadora do SPO Subdiretor Coordenador técnico

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Além destes órgãos, são estruturas de apoio as várias equipas que contribuem para o bom funcionamento do Agrupamento e para a promoção de uma educação e ensino de qualidade.

Figura 5 – Equipas de apoio

3. A oferta formativa

O Agrupamento de Escolas André de Gouveia possui uma vasta oferta formativa, quer a nível curricular, quer derivada de uma multiplicidade de clubes e projetos, que são dinamizados nas várias escolas que o constituem.

3.1. Oferta curricular

A oferta curricular, que se integra nos “Planos de Estudo e Desenvolvimento Curricular” (Planos de Estudo e Desenvolvimento Curricular, 2017), é anualmente objeto de análise e parecer do conselho pedagógico, apesar dos condicionalismos impostos pela rede escolar, estabelecida pelos serviços do Ministério da Educação.

A diversidade da oferta e a sua adequação às necessidades da população escolar são as linhas orientadoras das propostas apresentadas, privilegiando a continuidade dos percursos educativos.

Equipas de apoio Regula-mento interno Projeto educativo SPO EMAEI Avaliação interna Bibliotecas escolares Eco-Escola Seguran-ça Serviços adminis-trativos Plano anual e plurianual de atividades

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Na Escola Secundária André de Gouveia funcionam os cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades e Ciências Socioeconómicas (Figura 6). A escola oferece variados cursos profissionais, destacando-se as áreas do desporto, dos audiovisuais, da informática e das artes do espetáculo (único curso a funcionar no sul do país) (Quadro 3). Ao nível do terceiro ciclo, existe também um Curso de Educação e Formação (CEF).

Figura 6 – Distribuição dos alunos/alunas por cursos científico-humanísticos em 2018/2019 Fonte: Serviços administrativos do Agrupamento

Quadro 3 – Distribuição dos alunos/alunas por cursos profissionais em 2018/2019

Curso Número de alunos/alunas nos

vários cursos profissionais

Técnico/a de Apoio à Gestão Desportiva 70

Técnico de Desporto 50

Técnico/a de Audiovisuais 13 Artes do Espetáculo - Interpretação 28 Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 6 Técnico de Juventude 19 Técnico/a de Gestão de Equipamentos Informáticos 24 Técnico de Informática – Instalação e Gestão de Redes 14

TOTAL 224

Fonte: Serviços administrativos do Agrupamento

41%

43% 16%

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3.2. Clubes e projetos

A oferta extracurricular do Agrupamento desenvolve-se em múltiplas áreas, desde as artes, às ciências e ao desporto, numa perspetiva de formação complementar e desenvolvimento de aptidões variadas. Para dar resposta à diversidade dos seus alunos/alunas, o Agrupamento implementa projetos de promoção do sucesso educativo, de prevenção e combate à indisciplina, e de adoção de comportamentos saudáveis. Diversos clubes e projetos proporcionam aos alunos/alunas oportunidades de valorização pessoal e de ocupação plena dos seus tempos escolares.

Figura 7 – Clubes a funcionar no ano letivo 2018-2019

Brinquedo de madeira Clube da música Clube dos cientistas Rádio Clube de gravura Gatapum Clube de teatro EBCV Moodle e ITEC AG4TV Jornal escolar

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Figura 8 – Projetos/Programas nacionais e internacionais a funcionar no ano letivo 2018-2019 Projetos/Programas EPIS Eco-Escolas Parlamento dos Jovens Projetos internacionais (Erasmus) Desporto Escolar Secção Europeia da Língua Francesa (SELF) PES aLer+

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4. O sucesso educativo

O sucesso educativo constrói-se de múltiplas formas e é um dos eixos do Projeto Educativo. O agrupamento mobiliza variados recursos humanos e organizacionais, internos e da comunidade (Figura 9), para responder às necessidades de aprendizagem, formação e inclusão das crianças e jovens.

Figura 9 – Recursos de apoio à aprendizagem e à inclusão

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ag

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à

in

clu

são

Recursos humanos

- Docentes de educação especial - Técnicos especializados (SPO) - Assistentes operacionais

Recursos organizacionais

- Equipa multidisciplinar de apoio à

educação inclusiva (EMAEI)

- Centro de apoio à aprendizagem (CAA)

Recursos existentes na

comunidade

- Equipa local de intervenção precoce - Equipa de saúde escolar dos ACES/ULS - Comissão de proteção de crianças e jovens - Centro de recursos para a inclusão (CRI) - Outras instituições da comunidade (segurança social, serviços de emprego e formação profissional, serviços da administração local)

- Estabelecimentos de educação especial com acordo de cooperação com o Ministério da Educação

- Projeto «Crescer Feliz» - Projeto «EducArte» (CME)

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4.1. Centro de Apoio à Aprendizagem

O Centro de Apoio à Aprendizagem (Figura 10) é uma estrutura que agrega os recursos humanos e materiais, os saberes e competências da escola, no apoio à aprendizagem e à inclusão.

É concebido e desenvolvido numa lógica de trabalho colaborativo e de corresponsabilização entre todos os envolvidos no processo educativo, pretendendo adequar-se às necessidades e potencialidades de cada aluno/aluna, promovendo a equidade e a igualdade de oportunidades no acesso ao currículo, na frequência e na progressão ao longo da escolaridade obrigatória.

Figura 10 – Centro de Apoio à Aprendizagem

4.2. Projetos de promoção do sucesso educativo e de prevenção da indisciplina

Com vista à melhoria da prestação do serviço educativo, o Agrupamento tem estabelecido diversas parcerias e protocolos. São múltiplos os nossos parceiros (tecido empresarial da cidade, Câmara Municipal, juntas de freguesia, Universidade de Évora, APPACDM, PSP, GNR, Biblioteca Pública, Unidade de Saúde, entre outros) e de teor diferenciado as ligações de cooperação que com eles estabelecemos.

Além da oferta educativa formal e dos serviços especializados de apoio educativo (Serviço de Psicologia e Orientação e Educação Especial), desenvolvem-se vários projetos (Figura 11) que constituem dispositivos de consolidação e de enriquecimento das aprendizagens curriculares, ao

•Saberes e competências •Recursos humanos e materiais

Estrutura

agregadora

•Projetos e clubes •Ginásios de aprendizagem •Bibliotecas •SPO •Educação Especial •Recursos da comunidade

Respostas

educativas

•Melhorar a participação dos alunos nos diversos contextos de aprendizagem •Apoiar a criação de recursos de aprendizagem e instrumentos de avaliação •Desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinar •Apoiar a organização do processo de transição para a vida pós-escolar

Objetivos

•Inclusão • Equidade e igualdade de oportunidades no acesso ao currículo, na frequência e na progressão ao longo da escolaridade obrigatória

Finalidades

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mesmo tempo que se assumem como formas de educação para uma cidadania mais informada e participativa.

Figura 11 – Projetos de promoção do sucesso educativo e de prevenção da indisciplina

Com o objetivo de prevenir a indisciplina, foram criados os projetos «+Disciplina» e «Agir para Prevenir».

PROJETO +Disciplina

O espaço «+Disciplina» constitui uma resposta que enquadra as finalidades definidas na lei, uma vez que as medidas disciplinares corretivas, visando “(…) o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa” (ponto 1 do artigo 24º da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro), prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração.

Os objetivos gerais deste projeto são dissuadir comportamentos perturbadores do normal funcionamento das atividades escolares, promover o sucesso educativo e prevenir a falta de assiduidade do aluno/aluna.

Promoção do

sucesso educativo

PNPSE (1º ciclo) Projeto de autonomia e flexibilidade curricular Apoios Coadjuvação Reforço curricular

Prevenção da

indisciplina

+Disciplina

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PROJETO Agir para Prevenir

A necessidade de reduzir a indisciplina e a conflitualidade no espaço escolar conduziu, no ano letivo 2018-2019, ao início de um novo projeto na Escola Básica Conde de Vilalva.

«Agir para Prevenir» é uma aposta na promoção da inclusão e integração escolar e social, que contempla duas vertentes – AGIR (identificando e intervindo no momento, em situações problemáticas, para prevenir futuros casos de autoexclusão e absentismo) e PREVENIR (apostando na aquisição de competências pessoais e sociais por parte dos jovens, permitindo‐lhes concluir, com êxito, a escolaridade obrigatória).

4.3. As bibliotecas escolares

O Agrupamento de Escolas André de Gouveia possui cinco bibliotecas integradas na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE): três do 1º ciclo do ensino básico, uma destinada ao 2º e 3º ciclos e outra dirigida ao ensino secundário.

As bibliotecas integram também a Rede de Bibliotecas de Évora (RBEV), que gere um dos maiores catálogos coletivos nacionais, promove a formação das equipas e dinamiza anualmente um conjunto de atividades com algum impacto na comunidade educativa.

As bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas André de Gouveia revelam-se hoje, face aos desafios do século XXI, uma das pedras basilares do “desenvolvimento da literacia da informação como parte integrante dos currículos e das práticas associadas ao processo de ensino/aprendizagem” (in Standards for the 21st Century Learner). De modo a cumprir tal desígnio, cada biblioteca escolar do agrupamento assegura a concretização de um conjunto de objetivos que a seguir se enumeram:

a) Disponibilizar recursos de informação, apoiando e contribuindo para o uso e integração nas práticas letivas das infraestruturas tecnológicas, procurando mobilizar a comunidade para a importância das mesmas;

b) Transformar a informação em conhecimento, reconhecendo a biblioteca escolar como um espaço dinâmico, capaz de contribuir eficazmente para a construção e utilização crítica de conhecimentos;

c) Incentivar o desenvolvimento intelectual, a reflexão e as atitudes de cidadania;

d) Fomentar a aquisição de capacidades de pesquisa, análise, domínio de técnicas de exposição e de argumentação e a capacidade de trabalhar cooperativamente e com autonomia;

e) Autoavaliar-se, procedendo a uma autoavaliação sistemática, baseada na recolha de evidências.

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Projeto Educativo 2019-2022 18

Hoje em dia, exige-se “o desenvolvimento nos alunos/alunas de um conjunto de literacias essenciais à aprendizagem e ao sucesso educativo, que incluem não só as competências básicas de leitura, matemática ou ciências, como outras, de que são exemplo as competências da informação, digitais e dos media. A natureza destas literacias, presentes em todas as áreas e ambientes de aprendizagem, faz do seu desenvolvimento uma responsabilidade da escola e de todos os professores, sendo a biblioteca escolar um recurso privilegiado para o seu exercício”, tal como está previsto no referencial de aprendizagens associadas ao trabalho das bibliotecas escolares (da educação pré-escolar ao ensinos básico e secundário), Aprender com a Biblioteca Escolar, documento que orienta a ação das bibliotecas integradas na RBE.

Em resumo, as bibliotecas escolares do agrupamento promovem as literacias da leitura, dos media e da informação e incentivam o desenvolvimento intelectual, a reflexão e as atitudes de cidadania.

4.4. Os resultados académicos

Os resultados académicos são recolhidos pela Direção do Agrupamento, analisados pela equipa de avaliação interna, apresentados em Conselho Pedagógico e, posteriormente, são objeto de reflexão por parte dos departamentos curriculares e áreas disciplinares. Consegue-se, desta forma, uma análise cada vez mais específica sobre os fatores promotores de sucesso.

PRÉ-ESCOLAR

De acordo com o departamento do ensino pré-escolar, “as atividades e estratégias desenvolvidas contribuíram para o sucesso educativo. Em todas as faixas etárias, verificou-se uma boa evolução nas aprendizagens das crianças”.

ENSINO BÁSICO

No ensino básico, a média das taxas de sucesso situou-se entre os 85,8% e os 98,2% (Figura 12). O valor mais baixo correspondeu ao 7.º ano de escolaridade e poderá explicar-se pela transição do 2.º para o 3.º ciclo. A média mais elevada registou-se no 1.º ano de escolaridade, ano em que não há lugar a retenção (cf. Portaria nº 223-A/2018, de 3 de agosto, artigo 32º, ponto 9).No 9.º ano, a média das taxas de sucesso situou-se nos 92,1%.

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Projeto Educativo 2019-2022 19

Figura 12 – Média das taxas de sucesso no ensino básico (de 2015/16 a 2018/19) Fonte: Programa INOVAR

ENSINO SECUNDÁRIO

No ensino secundário regular, a média das taxas de sucesso situou-se entre os 67,9% e os 81% (Figura 13). Foi no 12º ano que se situou a média mais baixa, ano de conclusão do ensino secundário.

Figura 13 – Média das taxas de sucesso no ensino secundário regular (de 2015/16 a 2018/19) Fonte: Programa INOVAR

ENSINO PROFISSIONAL

No ensino secundário profissional, de 2015 a 2019, verificou-se uma tendência de crescimento da percentagem de alunos/alunas que concluíram o curso em três anos ou menos (Figura 14), apesar de uma ligeira descida no ano letivo 2018/2019.

98,2 97,5 97,4 97,5 95,6 95,5 85,8 92,6 92,1 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 81,0 84,4 67,9 10º 11º 12º

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Projeto Educativo 2019-2022 20

Figura 14 – Percentagem de alunos/alunas do Agrupamento que concluem o ensino profissional em três anos ou menos

Fonte: Programa INOVAR

5. A cultura do agrupamento

Para alguns autores, não se pode falar de uma cultura escolar, dado que cada escola tem uma cultura própria e dinâmica resultante da interação entre as pessoas, onde as crenças, os valores, as regras e os normativos são reinterpretados a cada momento, em função das circunstâncias (Silva, 2010). Por outro lado, no interior de cada escola manifestam-se variadas subculturas, relacionadas com a diversidade do corpo docente. A formação de mega agrupamentos veio acentuar ainda mais a diversidade cultural nas instituições educativas.

O Agrupamento de Escolas André de Gouveia foi constituído no ano letivo de 2013/2014. Desde então tem construído o seu percurso de integração e construção de uma identidade forte e partilhada. De acordo com um estudo efetuado no Agrupamento, no âmbito dos departamentos curriculares (Safara, 2017), os principais obstáculos a uma verdadeira integração prendem-se com o afastamento físico dos vários estabelecimentos de ensino, que podem traduzir-se também num afastamento dos professores. Estes constrangimentos têm sido ultrapassados com a realização de eventos para todo o Agrupamento e com a promoção de uma cultura de partilha e de trabalho conjunto entre os docentes. Apesar da diversidade de culturas e práticas, é consensual a existência, no Agrupamento de Escolas André de Gouveia, de uma cultura de tolerância, acolhimento e boa relação entre todos os elementos da comunidade educativa. 68,0 55,0 80,0 74,5 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19

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6. Diagnóstico estratégico (síntese)

A análise interna e externa do Agrupamento e a consulta dos departamentos curriculares permitiu-nos chegar a uma síntese que apresentamos sob a forma de matriz SWOT (Figura 15).

Figura 15 – Matriz SWOT

Muitos dos pontos fortes do Agrupamento apresentam-se simultaneamente como oportunidades, designadamente a diversidade da oferta formativa e a diversidade de projetos, atividades e boas práticas.

As ameaças e pontos fracos prendem-se essencialmente com condicionalismos externos ao Agrupamento, relacionados com edifícios ou com equipamentos obsoletos, por um lado, com a falta de assistentes operacionais, por outro.

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

• Diversidade da oferta formativa • Existência de parcerias

• Diversidade de projetos, atividades e boas práticas

• Trabalho colaborativo entre os docentes • Participação em projetos regionais,

nacionais e internacionais

• Degradação do espaço físico/equipamentos de algumas escolas

• Diminuição do número de alunos/alunas • Constrangimentos dos serviços centrais

relativamente à rede escolar

• Fracos recursos económicos das famílias dos alunos/alunas

• Elevada média de idades do pessoal docente • Falta de assistentes operacionais

CONDIÇÕES DO AGRUPAMENTO PARA RESPONDER ÀS OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

P ON TOS FO RT ES

• Diversidade e qualidade de atividades e projetos • Diversidade da oferta formativa

• Corpo docente estável

• Envolvimento do corpo docente no apoio prestado aos alunos/alunas (académico, socioafetivo)

• Boa relação entre a comunidade educativa (professores, alunos/alunas, assistentes operacionais)

• Trabalho colaborativo entre os docentes

P

ON

TOS

FRAC

OS

• Instalações degradadas e equipamentos inoperacionais nalgumas escolas do Agrupamento

• Elevada média de idades do corpo docente e não docente • Falta de assistentes operacionais

• Distância entre as escolas

• Cultura de agrupamento pouco consolidada

• Envolvimento pouco sistemático dos pais e encarregados de educação nas atividades do Agrupamento

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Será, pois, no profissionalismo e competência dos recursos humanos, docentes e não docentes, e na qualidade e diversidade da oferta formativa, dos projetos e das atividades desenvolvidas que o Agrupamento deverá buscar a sua força e afirmar a sua individualidade.

II. Plano estratégico do projeto educativo

1. Missão e visão

Através do seu Projeto Educativo, o Agrupamento de Escolas André de Gouveia procura traçar uma orientação pedagógica ajustada às expetativas e interesses dos seus alunos/alunas, assegurando um ensino e aprendizagem de qualidade e preparando os jovens para o prosseguimento da sua vida académica ou para a plena inserção na vida ativa.

Pretende-se que o Agrupamento desempenhe as suas funções educativas em articulação com as estruturas nacionais (Ministério da Educação), regionais e locais (autarquia), nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Ambicionamos construir um modelo de escola/comunidade educativa, onde se articulem esforços no sentido de dar respostas concretas aos problemas identificados e se valorizem práticas inovadoras capazes de oferecer aos nossos alunos/alunas condições de aprendizagem adequadas às suas necessidades.

Pretende-se, com base em modelos de gestão eficiente, profissionais motivados e elevado sentido ético de serviço público, “fomentar a qualidade do ensino prestado, assegurar a igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares, desenvolver projetos de inovação e empreendedorismo, de modo a incrementar a qualidade de vida a médio e longo prazo da Comunidade Escolar” (Brito, 2018).

A missão do Agrupamento, que passa também pela participação ativa dos pais e encarregados de educação, autarquia e instituições/associações, deve reunir as características seguintes:

– abertura, para percebermos as mudanças com que nos confrontamos; – flexibilidade, para nos conseguirmos ajustar às constantes mudanças; – dinamismo, para podermos responder com a rapidez que a mudança exige; – juventude, para sermos ousados e criativos;

– competitividade, para conseguirmos captar recursos e encontrar soluções;

– integração, para incrementarmos projetos/respostas apoiados na congregação plena dos recursos internos e da comunidade.

A ação pedagógica deve assentar em valores como:

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Projeto Educativo 2019-2022 23

– liberdade, respeitando a autonomia de si próprio e do outro;

– sentido de justiça, no respeito por si próprio, pelo outro e pelo ambiente; – solidariedade, para com as gerações presentes, passadas e vindouras; – cooperação, desenvolvendo técnicas de ajuda, de comunicação e de escuta;

– inclusão, numa perspetiva de aceitação e de valorização da diferença presente na escola.

Decorrente da missão que enunciámos, a nossa visão perspetiva um Agrupamento “atrativo, eficiente, empreendedor, ousado e inovador, de forma a ser reconhecido a nível local e regional” (Brito, 2018), procurado pelos alunos/alunas e encarregados de educação pelo seu ensino de qualidade, pelos seus valores de base humanista e pelo seu ambiente harmonioso e inclusivo.

Do cruzamento da oferta formativa, dos projetos e clubes dinamizados nasce a imagem identitária do Agrupamento que encontra expressão na promoção e valorização de quatro áreas âncora: educação artística; comunicação social e tecnológica; ciência e humanidades; cultura desportiva.

Figura 16 – Matriz identitária do Agrupamento

Educação artística

Comunicação social e

tecnológica

Ciência e humanidades

Cultura desportiva

Matriz identitária

do Agrupamento

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Projeto Educativo 2019-2022 24

2. Eixos estratégicos, objetivos e atividades

Os eixos estratégicos ou linhas prioritárias de intervenção foram definidos com base no diagnóstico realizado e na missão e visão que possuímos para o Agrupamento. Como a missão e a visão não se esgotam no período temporal de um projeto educativo (três anos), também nos eixos estratégicos se verifica uma continuidade relativamente ao projeto educativo anterior, com algumas alterações e ajustamentos.

Os eixos estratégicos são os seguintes: 1. Sucesso educativo;

2. Criatividade/Inovação;

3. Melhoria das práticas educativas e organizacionais.

Para cada eixo estratégico foram definidos objetivos gerais e específicos e atividades a desenvolver nos planos anual e plurianual de atividades.

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Eixo 1 Objetivos gerais Objetivos específicos Atividades

1

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cesso

e

d

u

ca

ti

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1.1 Melhorar o sucesso escolar.

Melhorar a taxa de progressão e aprovação no ensino básico em 10%.

Melhorar a taxa de transição nos cursos científico-humanísticos e profissionais em 10%.

Melhorar a taxa de conclusão nos cursos científico-humanísticos e profissionais em 10%.

Melhorar a taxa de eficácia interna em cada nível/ciclo de ensino em 10%

Aumentar o sucesso escolar em 15% nas disciplinas com uma taxa média de sucesso inferior a 50%.

Aumentar o sucesso escolar em 10% nas disciplinas com uma taxa média de sucesso entre 50% e 80%.

Aumentar o sucesso escolar em 5% nas disciplinas com uma taxa média de sucesso superior a 80%.

• Coadjuvações em sala de aula para colmatar dificuldades e/ou desenvolver elevadas capacidades de aprendizagem.

• Projeto EPIS. • Tutorias.

• Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão.

• Implementação de instrumentos de autorregulação das aprendizagens que permitam aos alunos/alunas apreciar e melhorar os seus desempenhos. • Domínios de autonomia curricular (DAC).

• Realização, no âmbito dos conselhos de turma, de atividades que contribuam para um melhor domínio da língua portuguesa.

• Realização de trabalho cooperativo intradisciplinar, por nível de ensino, no que se reporta à produção de materiais e produção de instrumentos de avaliação.

• Realização de atividades nas bibliotecas do agrupamento que promovam as literacias da leitura, da informação e dos média.

• Atividades de orientação vocacional que permitam a redefinição do percurso formativo dos alunos/alunas.

DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

Taxa de progressão e aprovação = proporção de alunos do ensino básico que concluíram o ano ou ciclo do ensino básico. Taxa de transição = proporção de alunos dos cursos

científico-humanísticos que transitaram para o ano seguinte. Taxa de conclusão = proporção de alunos que concluíram o ensino secundário. Taxa de eficácia interna =proporção dos alunos que concluíram o ciclo de ensino no mesmo número de anos que o constituem. Taxa de sucesso na disciplina = proporção de alunos do ensino secundário com classificações iguais ou superiores a 10 valores nas disciplinas em causa.

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Projeto Educativo 2019-2022

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Eixo 1 Objetivos gerais Objetivos específicos Atividades

1.2. Promover uma cultura de respeito, cidadania e inclusão.

Reduzir o número de medidas corretivas de ordem de saída de sala de aula.

Reduzir o número de alunos/alunas com medidas corretivas.

Reduzir o número de procedimentos disciplinares com aplicação de medidas sancionatórias.

Preservar a limpeza dos espaços escolares. Combater todos os tipos de discriminação.

• Projeto +Disciplina. • Projeto Agir para Prevenir. • Tutorias.

• Apoio e aconselhamento, por parte dos SPO, aos alunos/alunas com comportamentos disruptivos e/ou em risco de abandono.

• Acompanhamento dos alunos/alunas mais novos pelos alunos/alunas mais velhos.

• Aplicação concertada, por toda a comunidade educativa, do estipulado na legislação em vigor e no RI do agrupamento.

• Formação no âmbito da resolução de problemas disciplinares.

• Apoio a docentes que sintam e evidenciem dificuldades em gerir as turmas. • Realização de atividades:

- que estimulem a limpeza dos espaços escolares e envolventes;

- que fomentem comportamentos de respeito para com o meio ambiente; - que promovam a sustentabilidade.

• Prossecução do programa Eco-Escolas.

• Elaboração de planos educativos promotores da integração na vida ativa ou do ingresso no ensino superior.

• Implementação de programas de apoio e ajuda alimentar.

• Realização de sessões de informação/formação /sensibilização para o reconhecimento e respeito pela diferença.

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Eixo 2 Objetivos

gerais Objetivos específicos Atividades

2

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iv

id

ad

e

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In

ov

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o

2.1. Desenvolver competências tecnológicas. 2.2. Criar e/ou participar em projetos inovadores. 2.3. Desenvolver o ensino prático e experimental. 2.4. Privilegiar a mudança de atitudes e cultura institucionais e a aquisição de novos saberes, inovando processos de trabalho.

Promover o domínio das TIC, por parte dos alunos/alunas, nos vários níveis de ensino. Desenvolver/participar em projetos inovadores a nível de escola e com impacto regional.

Desenvolver/participar em projetos inovadores a nível nacional e internacional. Desenvolver nos alunos/alunas a capacidade de resolução de problemas e adaptação a novas situações.

• Atualização dos recursos TIC disponíveis e otimização da sua utilização. • Disponibilização de recursos digitais por cada departamento, para a criação de

um banco de conteúdos.

• Realização de atividades de investigação e trabalhos de projeto. • Candidaturas a projetos municipais, nacionais e internacionais. • Oferta de núcleos/clubes/ projetos de atividades de enriquecimento

curricular.

• Estabelecimento de parcerias com instituições da comunidade.

• Realização de atividades prático-laboratoriais, nas disciplinas de caráter experimental, no ensino básico e secundário.

• Adoção de metodologias que contemplem a realização, pelos alunos/alunas, de trabalhos práticos.

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Eixo 3 Objetivos

gerais Objetivos específicos Atividades

3

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e

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3.1. Melhorar as práticas educativas 3.2. Melhorar a coesão da comunidade escolar 3.3. Promover a cooperação com a comunidade Promover o trabalho colaborativo.

Melhorar a comunicação entre as várias estruturas pedagógicas do agrupamento.

Estimular a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar.

Fomentar as parcerias com o poder local e outras entidades.

Conhecer e cooperar com os agentes locais, contribuindo para a animação dos territórios rurais.

• Supervisão pedagógica entre pares.

• Dinamização, pelas áreas disciplinares, de momentos de partilha de conhecimentos e de experiências entre pares.

• Organização de sessões de formação interna, de curta duração, como seminários, conferências e workshops.

• Dinamização de encontros de convívio entre os diferentes membros da comunidade educativa – início e final do ano letivo, final dos períodos, outros.

• Organização de momentos especiais de apresentação das atividades desenvolvidas (divulgação de projetos, entregas de prémios, exposições, publicações, etc.).

• Implementação e celebração do Dia do Agrupamento (26 de abril). • Promoção de ações de sensibilização com diferentes parceiros,

designadamente a Associação de Pais e Encarregados de Educação. • Realização de momentos de participação diversificados que promovam a

relação escola-pais/encarregados de educação.

• Auscultação da opinião dos pais e encarregados de educação em assuntos estruturantes.

• Participação no Projeto Educativo Local de Évora, elaborado pela autarquia. • Publicitação das atividades realizadas no Agrupamento.

• Promoção de atividades que valorizem e divulguem o património histórico-cultural e a tradição académica das escolas do agrupamento.

• Definição de projetos concebidos para a resolução dos pontos fracos de cada unidade do agrupamento.

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3. Comunicação e divulgação

O projeto educativo, como documento estruturante e orientador da vida do Agrupamento, deve ser objeto de ampla comunicação e divulgação junto da comunidade educativa, para que todos possam apropriar-se e fazer suas as linhas estratégicas nele delineadas. Depois da validação do Conselho Pedagógico e da aprovação do Conselho Geral, o projeto educativo será divulgado através da página do Agrupamento, para conhecimento de todos os agentes educativos. Os eixos estratégicos e objetivos serão igualmente divulgados, trabalhados e operacionalizados nos departamentos curriculares.

4. Monitorização e avaliação

A equipa pedagógica responsável efetuará uma monitorização trimestral das atividades realizadas no Agrupamento, que concorram para a prossecução dos objetivos do projeto educativo. Esta informação será divulgada em reunião do Conselho Pedagógico. Em articulação com as equipas da avaliação interna e do plano anual de atividades, será elaborado um relatório, a apresentar no início de cada ano letivo ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Geral. Nesse relatório dar-se-á conta dos resultados alcançados, das melhorias a introduzir, das necessidades sentidas, do caminho que ainda falta percorrer, pois o projeto educativo é um documento dinâmico e evolutivo, passível de alterações e ajustamentos.

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5. Bibliografia

Azevedo, R. (Coord.). (2011). Projetos Educativos: laboração, monitorização e avaliação. Guião de apoio. Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação.

Brito, M. L. (2018). Carta de Missão. 2018-2022. Évora: ESAG.

INE (2013). Censos 2011, Resultados Definitivos. Região Alentejo. Lisboa: INE, Instituto Nacional de Estatística.

Planos de Estudo e Desenvolvimento Curricular. Agrupamento de Escolas André de Gouveia. (2017). Évora: ESAG. Disponível em https://site.ag4evora.edu.pt

Safara, N. (2017). Liderança e dinâmicas de organização e gestão de departamentos curriculares – um estudo num agrupamento de escolas. Dissertação de mestrado não publicada. Évora: Universidade de Évora.

Silva, J. M. (2010). Líderes e lideranças em escolas portuguesas. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.

6. Legislação

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual. Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.

Despacho nº 6478/2017, de 26 de julho.

Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual. Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho.

Portaria nº 223-A/2018, de 3 de agosto. Portaria nº 226-A/2018, de 7 de agosto. Despacho n.º 8476-A/2018, de 31 de agosto.

Referências

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