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Bloco de vidro sem função estrutural

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> ALVENARIA DE BLOCOS DE VIDRO > ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO > ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMI COS > PAREDES DE CHAPAS DE GESSO ACARTONADO (DRYWALL) > ALVENARIA DE BLOCOS SÍLI CO-CALCÁRIOS > ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADOS > ALVENARIA DE BLOCOS E TIJOLOS DE SOLO-C IMENTO > ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS MAC IÇOS > ALVENARIA DE BLOCOS DE GESSO

Bloco de vidro

sem função estrutural

OPÇÕES

Veja abaixo os tipos

de parede sem

função estrutural

(paredes de vedação)

CHECKLIST

Verifique os itens a serem considerados no

momento da especificação

Argamassa de assentamento e rejuntamento Aspecto

Barras de aço

Características específicas do projeto Consumo

Controle do serviço Desempenho

Dimensões e tolerâncias dos blocos de vidro Disponibilidade

Espaçadores

Forma de pagamento/medição Interfaces alvenaria x estrutura Juntas

Massa do bloco de vidro Modulação

Papel betumado ou manta asfáltica Perfis metálicos para instalação da parede Preços (material e serviço)

Recebimento em obra e armazenamento Resistência à compressão

Resistência ao choque térmico do bloco

MATERIAL

PRODUTO

Bloco de vidro para alvenaria sem função estrutural (Bloco de vidro para alvenaria de vedação).

DEFINIÇÃO

De acordo com a NBR 14899-1 de setembro de 2002, define-se o Bloco de vidro como bloco fabricado com vidro recozido, ou seja, com vidro sódico-cálcico, estanque ao ar.

PRODUÇÃO ANUAL ESTIMADA

Anualmente são produzidos cerca de dez milhões de blocos de vidro no País.

Fonte: Seves abril/2007

TIPOS (NBR 14899-1/2002)

Formato

Os blocos de vidro podem ser classificados, de acordo com sua forma, em: Forma B, quadrada, e Forma E, retangular, conforme figuras 1 e 2.

Comprimento L

Altura h

Largura b

Face externa Face interna Saliência lateral (borda)

Largura b

Altura h

Face interna Saliência lateral (borda)

Comprimento L Face externa Figura 1 – Forma B, quadrada Figura 2 – Forma E, retangular

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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

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>

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Dimensões e massas

Tabela 1 – Dimensões nominais e massas de blocos de vidro

FORMA NOMENCLATURA COMPRIMENTO L (mm) LARGURA B (mm) ALTURA H (mm) MASSA (kg)**

B 90 x 80 90 90 80 1,6 B 146 x 80 146 146 80 1,4 B 146 x 98* 146 146 98 1,6 B 146 x 98* 146 146 98 2,8 B 190 x 50 190 190 50 2,1 B 190 x 80* 190 190 80 2,4 B 190 x 80* 190 190 80 2,6 B 190 x 100* 190 190 100 2,6 B 190 x 100* 190 190 100 5,1 B 197 x 80 197 197 80 2,3 B 197 x 98* 197 197 98 2,7 B 197 x 98* 197 197 98 3,5 B 197 x 98* 197 197 98 4,6 B 240 x 80 240 240 80 4,1 B 300 x 80 300 300 80 6,8 E 190 x 90 x 80 190 90 80 1,4 E 190 x 90 x 90 190 90 90 1,6 E 190 x 95 x 80 190 95 80 1,3 E 197 x 95 x 80 197 95 80 1,4 E 197 x 95 x 98 197 95 98 1,6 E 197 x 146 x 80 197 146 80 1,9 E 197 x 146 x 90 197 146 98 2,0 E 240 x 115 x 80 240 115 80 2,1

*As massas diferentes correspondem a espessuras de vidro diferentes. **Tolerância para a massa: ± 10%

Tolerâncias dimensionais

Tabela 2 – Tolerâncias dimensionais para blocos de vidro

Comprimento, largura e altura ± 2 mm

Concavidades das faces externas sem considerar as saliências das bordas até 1 mm Convexidades das faces externas sem considerar as saliências das bordas até 2 mm

Diferenças de esquadro entre bordas até 1 mm/100 mm da borda ou 2 mm do comprimento Rotação ou translação das bordas até 0,8 mm/100 mm de comprimento

A saliência da solda não deve ultrapassar as bordas da face.

Rotação Linha de solda Concavidade Convexidade Translação Linha de solda

Figura 3 – Tolerâncias dimensionais para blocos de vidros Vida útil de projeto

As alvenarias externas e internas, bem como seus componentes constituintes, devem manter sua

funcionalidade durante toda a vida útil de projeto, desde que sejam respeitadas as condições de uso conforme previsto em projeto e submetidas a manutenções periódicas e conservação especificada pelos respectivos fornecedores. No caso de paredes expostas às intempéries, devem ser limitados os deslocamentos, fissurações e falhas, inclusive nos seus revestimentos, como conseqüência da exposição ao calor e resfriamentos periódicos. As manutenções preventivas e as de caráter corretivos, que visam não permitir o progresso de pequenas falhas, que poderiam resultar em extensas patologias, devem ser realizadas de acordo com o “Manual de Operação, Uso e

Manutenção” fornecido pelo incorporador e/ou

construtora.

O Projeto de Norma 02:136.01-001/1 de 10/11/2006, Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho, Parte 1: Requisitos gerais, Anexo E, indica o valor mínimo de 15 anos para a vida útil de projeto de paredes de vedação. Indica ainda que as alvenarias de vedação têm prazo de garantia mínimo de cinco anos no que diz respeito à segurança e integridade.

Norma técnica diretamente relacionada

NÚMERO DATA DA ÚLTIMA DESCRIÇÃO DA NORMA TIPO DE NORMA

DA NORMA ATUALIZAÇÃO

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Resistência à compressão

Tabela 3 – Resistência à compressão dos blocos de vidro

FORMA COMPRIMENTO (mm) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO EXIGIDA DOS BLOCOS DE VIDRO

ENSAIO FEITO NA FACE CONFORME ENSAIO FEITO NA LATERAL CONFORME MÉTODO I (BLOCOS DE VIDRO MÉTODO II (BLOCOS DE VIDRO UTILIZADOS NA HORIZONTAL) UTILIZADOS NA VERTICAL)

VALOR VALOR MÍNIMO VALOR MÉDIO VALOR MÍNIMO

MÉDIO MPa INDIVIDUAL MPa MPa INDIVIDUAL MPa

B 90 - 149 5,5 4,0 7,0 6,0

B 150 - 239 5,0 3,5 7,0 6,0

B 240 - 300 4,5 3,0 7,0 6,0

E Todos 5,0 3,5 7,0 6,0

Obs.: valores individuais abaixo de 80% do valor mínimo não são considerados no cálculo do valor médio. Resistência ao choque térmico do bloco

Os blocos de vidro, submetidos à variação de temperatura de (47±5)°C para (22±5)°C, não devem apresentar falhas.

Aderência da tinta nas laterais dos blocos

Os blocos, após 24 horas de imersão em água à temperatura ambiente, não devem apresentar descolamento da tinta nas laterais, sob pressão do dedo (sem unha).

Aspecto visual

As imperfeições devidas ao processo de fabricação não devem comprometer a durabilidade nem o aspecto visual; não devem ser perceptíveis elementos estranhos, defeitos de superfície e variação de cor. A camada de pintura é restrita às laterais, não podendo apresentar falhas ou descontinuidades, ou seja, a superfície deve estar totalmente coberta e homogênea.

CONSUMO DE MATERIAL

O consumo de blocos de vidro é apresentado na tabela 4:

Tabela 4 – Consumo de material por metro quadrado*

MATERIAL CONSUMO

Bloco 25 peças (19 x 19 x 8 cm)

Aço 1 barra de aço com 12 m de comprimento e Ø 4,2 mm

Argamassa 23 kg

Rejunte 3 kg

Espaçadores 35 peças

*Consumo de material para parede reta.

Fonte: Como Construir: Alvenaria de blocos de vidro, Revista Téchne 64 julho/2002.

(Conselho Nacional do Meio Ambiente) 307 de 5/7/2002, os resíduos de blocos de vidro podem ser considerados de classe B, sendo possível serem reciclados para outras destinações.

>

Destinação do resíduo: podem ser reutilizados, reciclados ou encaminhados para áreas de armazenamento temporário, onde futuramente podem ser utilizados para

reciclagem.

Preço (R$): TIPO DE BLOCO DE VIDRO TIPO DE BLOCO DE VIDRO TIPO DE BLOCO DE VIDRO TIPO DE BLOCO DE VIDRO

TIPO DE BLOCO DE VIDRO LARGURALARGURALARGURALARGURALARGURA ALTURAALTURAALTURAALTURAALTURA COMPRIMENTOCOMPRIMENTOCOMPRIMENTOCOMPRIMENTOCOMPRIMENTO UNUNUNUNUN SPSPSPSPSP RJRJRJRJRJ MGMGMGMGMG DFDFDFDFDF PRPRPRPRPR SCSCSCSCSC RSRSRSRSRS BABABABABA PEPEPEPEPE CECECECECE PAPAPAPAPA (((((mmmmmmmmmm))))) (((((mmmmmmmmmm))))) (((((mmmmmmmmmm)))))

Ondulado incolor 80 190 190 un 9,28 8,78 11,14 11,78 8,20 8,23 8,68 11,73 10,40 10,23 11,82

Data-base março/2007.

PREÇOS UNITÁRIOS

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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

>

>

>

>

>

FORMA DE COMERC IALIZAÇÃO

A forma ideal de entrega é com embalagens que evitem o contato direto entre os blocos de vidro.

No momento da cotação de preços, o comprador deve informar o local da entrega do material, o formato e as dimensões dos blocos de vidro, a aplicação ou condição de uso, a resistência à compressão, outras características particulares de projeto e a referência à NBR 14899-1/2002.

ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO (NBR 14899-1/2002)

Os critérios de amostragem, aceitação e rejeição dos blocos de vidro são apresentados na tabela 5:

Tabela 5 – Amostragem, aceitação e rejeição

ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS

TAMANHO DO LOTE (BLOCOS) NO DE BLOCOS NO DE BLOCOS NO DE ACEITAÇÃO NO DE REJEIÇÃO NO DE ACEITAÇÃO

AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 1 AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 (*)

26 a 150 8 8 0 2 1 151 a 500 13 13 0 2 1 501 a 1.200 20 20 0 3 2 1.201 a 3.200 32 32 1 4 4 3.201 a 10.000 50 50 2 5 6 10.001 a 35.000 80 80 3 7 8

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E AO CHOQUE TÉRMICO

151 a 500 13 13 0 2 1

501 a 1.200 20 20 0 3 2

1.201 a 3.200 32 32 1 4 4

3.201 a 10.000 50 50 2 5 6

10.001 a 35.000 80 80 3 7 8

(*) Considerar a soma das amostras 1 e 2. Verificar com Cláudio.

DESEMPENHO

O desempenho dos blocos de vidro é apresentado nas tabelas 7 e 8:

Tabela 6 – Dados de desempenho de blocos de vidros nacionais BLOCO DE 19 X 19 X 8 cm

Transmissão luminosa % 71 a 77

Transmissão térmica kcal/m²h°C (W/hm²) 2,5 (2,9)

Fonte: Manual Técnico “Vidromatone” de julho/2003.

Tabela 7 – Dados de desempenho de blocos de vidro estrangeiros DIMENSÕES DOS BLOCOS (cm)

19 X 19 X 8 19 X 19 X 10(¹) 19 X 19 X 15(²)

Transmissão luminosa (%) 80 78 76

Transmissão térmica (U), em W/m²°C 2,9 1,954 1,6

Isolação acústica (Rw), em dB 42 48 a 53 48 a 53

Resistência ao fogo, quesito isolação térmica (minutos) 15 30 60 Fonte: www.glassblocks.co.uk em 20/04/2007.

(¹) Bloco TF30 especialmente fabricado pela colagem de dois blocos de 19x19x5; parede com emprego de duas barras de aço inoxidável de Ø 6 mm em cada junta (horizontal e vertical) e de 8 mm na periferia.

(²) Bloco TF60 especialmente fabricado pela colagem de três blocos de 19x19x5; parede com emprego de três barras de aço inoxidável de Ø 6 mm em cada junta (horizontal e vertical) e de 8 mm na periferia.

O desempenho quanto a resistência ao impacto pode ser verificado com o fabricante em função do uso da parede, se interna ou de fachada.

No caso de fachadas, deve ser considerado também o comportamento à ação de calor e choque térmico da parede.

(5)

DEFINIÇÃO

Execução de alvenaria sem função estrutural com blocos de vidro.

ESPEC IFICAÇÃO DOS PRODUTOS

Blocos de vidro, argamassa de assentamento, argamassa de rejuntamento, espaçadores, perfis metálicos, vergalhões e manta asfáltica ou papel betumado.

DADOS DE PROJETO

Para atender às necessidades da produção, o projeto de alvenaria deve contemplar:

>

Detalhes típicos das interfaces entre a alvenaria de blocos de vidro e a estrutura, e outros elementos construtivos

>

Juntas de controle ou de movimentação

>

Especificação dos blocos de vidro, das argamassas de assentamento e rejuntamento, dos espaçadores, das barras de aço, dos produtos de interface com os perfis metálicos e dos produtos a serem empregados nas interfaces da alvenaria com a estrutura ou outros elementos construtivos

>

Especificação de comprimento e altura máximos da parede, bem como da localização das juntas

NORMA TÉCNICA DIRETAMENTE RELAC IONADA

Não há norma técnica brasileira para execução do serviço de alvenaria para blocos de vidro, no entanto, recomenda-se a leitura dos artigos:

>

Como Construir: Alvenaria de blocos de vidro, revista Téchne 64, julho/2002

>

Como assentar blocos de vidro, revista Equipe de Obra, janeiro-fevereiro/2007

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO

>

A primeira fiada de blocos deve estar perfeitamente nivelada, no interior da guia metálica

>

A base de concreto deve estar regularizada e limpa para a colocação dos perfis metálicos; da mesma forma as laterais e a parte superior do elemento onde será inserida a alvenaria de blocos de vidro devem ser previamente preparadas

>

A área contínua máxima recomendada é de 15 m², com altura máxima de 6 m e

comprimento máximo de 7,5 m; além desses limites é necessário fazer o reforço estrutural com vigas e pilares

>

Os perfis metálicos devem ser revestidos internamente com manta asfáltica ou cartão betumado.

>

Deve ser colocada uma armadura constituída de barras de aço, de forma a proporcionar estabilidade e resistência a esforços laterais da alvenaria, principalmente em razão da adoção de juntas de prumo

Referências: Como Construir: Alvenaria de blocos de vidro, revista Téchne, 64 julho/2002; Como assentar blocos de vidro, revista Equipe de Obra janeiro fevereiro/2007

JUNTAS DE CONTROLE OU MOVIMENTAÇÃO

Em paredes com áreas maiores que 2 m² é recomendada a adoção de juntas de deslizamento e de dilatação.

Recomenda-se o uso de juntas elásticas (de deslizamento) entre a parede de blocos de > Instalação de perfis

metálicos

> Colocação de papel betumado ou manta asfáltica no interior dos perfis metálicos

> Colocação de junta de separação entre os perfis metálicos e a estrutura do edifício > Colocação da primeira camada de argamassa de assentamento > Colocação dos primeiros espaçadores > Assentamento dos blocos de vidro na primeira fiada > Posicionamento das barras de aço da armadura > Assentamento das demais fiadas dos blocos de vidro com respectivas barras de aço

> Rejuntamento

> Limpeza

DO SERVIÇO

A execução divide-se

nas seguintes fases

Alvenaria sem função

estrutural com blocos

de vidro

(6)

ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

>

>

>

>

>

vidro e a estrutura ou outro elemento construtivo, por meio da colocação de materiais deformáveis entre os blocos de vidro e os perfis metálicos, como é o caso do papel betumado e da manta asfáltica.

As juntas de dilatação entre os perfis metálicos e a estrutura ou outros elementos construtivos são feitas com emprego de EPS (isopor), ou outro material com função semelhante, nas laterais e no topo da alvenaria.

Fonte: Como Construir: Alvenaria de blocos de vidro, revista Téchne 64, julho/2002.

ESPAÇADORES

Os espaçadores são de uso obrigatório, pois mantêm a mesma distância entre os blocos e garantem uma adequada colocação. O uso de instrumentos de referência como prumo, nível, régua e linha não pode ser ignorado.

Os espaçadores utilizados em uma parede podem chegar a 40% a mais do número de blocos (no de espaçadores = no de blocos x 1,4).

ARGAMASSA E REJUNTE

Recomenda-se para a argamassa o uso de cimento comum ou cimento branco estrutural e areia lavada no traço 1:3 utilizando pouca água, conseguindo assim uma mistura firme e que não escorra. O uso de aceleradores de pega e cimentos especiais (cura rápida ou aluminosos) é desaconselhado.

Os blocos são assentados a 1 cm de uma outra alvenaria ou de perfis nas laterais, sendo a argamassa de assentamento mantida a aproximadamente 3 mm em baixo relevo da face do bloco, permitindo uma aplicação adequada da camada de rejuntamento.

Junta de dilatação: poliestireno expandido (entre a base do perfil e a massa) Junta de deslizamento: cartão betuminoso ou massa (entre o perfil e a massa) Massa de cimento

(até completar o perfil)

Massa de cimento (até completar o perfil) Cartão betuminoso ou massa (entre o perfil e a massa)

A primeira barra de ferro fica dentro da massa e serve para amarração das barras verticais

3 mm

Fonte: Como Construir: Alvenaria de blocos de vidro, revista Téchne 64, julho/2002.

(7)

(especificação, negociação, compra e perdas).

Por outro lado, quando a empresa construtora contrata outra empresa especializada, que comercializa o pacote de serviço, pode incluir no contrato o fornecimento de materiais (blocos, argamassa, acessórios) e mão-de-obra para o serviço de alvenaria, além da:

>

Definição do sistema a ser adotado, incluindo especificação de materiais, equipamentos e métodos construtivos para a execução dos serviços

>

Administração dos materiais fornecidos, com levantamentos quantitativos, elaboração de pedidos, recebimento e controle das perdas

>

Projeto de produção das paredes

>

Equipamentos de execução, carrinhos de transporte e EPI’s

>

Gestão dos serviços, com elaboração de cronogramas detalhados, planejamento do canteiro e proposição de soluções logísticas para o serviço

A mão-de-obra para execução da alvenaria deve contemplar também transporte horizontal e vertical dos materiais, dosagem dos materiais para argamassa, confecção de reforços, instalação de perfis e execução de juntas, além da alvenaria propriamente dita, incluindo dispositivos típicos.

Na contratação de empresas especializadas pode ser exigida a ART (Anotação de

Responsabilidade Técnica) para os serviços executados, incluindo o fornecimento de materiais. Pode ser feita retenção, em geral de 5%, de cada medição, a ser paga posteriormente, normalmente 90 dias após a conclusão de todos os serviços contratados. O valor poderá ser usado para eventuais correções de falhas verificadas ou até mesmo para alguma despesa administrativa não paga e de responsabilidade do empreiteiro como impostos, encargos sociais e possíveis causas trabalhistas.

Em qualquer dos casos é importante que a construtora aplique a sua metodologia de controle na aceitação dos serviços, antes de efetuar a liberação do pagamento, sendo que muitas construtoras já dispõem de fichas de verificação de serviços incluindo os itens a serem conferidos e tolerâncias, como:

>

Desvios ou tolerâncias para marcação, prumo, nível e alinhamento

>

Desvios de espessura incluindo revestimento

>

Acabamento de juntas

>

Verificação do preenchimento das juntas entre os blocos

>

Verificação dos reforços

FORMA DE PAGAMENTO

Em geral, os pagamentos ou medições são feitos considerando-se a quantidade de serviço concluído por área de alvenaria. Dependendo do caso, a medição pode ser feita considerando a área de alvenaria executada no andar ou no meio-andar, em função das dimensões da obra e quantidades de serviço.

As medições normalmente são feitas quinzenalmente, uma no início do mês (em torno do dia 5) e outra no final do mês (em torno do dia 20).

No caso de empresa que comercializa o pacote de serviço, incluindo fornecimento de materiais e mão-de-obra, a contratação é feita normalmente em regime de preços unitários ou preço global com medições por preços unitários. As medições são feitas

quinzenalmente e o pagamento é feito segundo as quantidades de serviço executado no período, conforme os critérios de medição definidos na contratação.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO

>

Iluminação

>

Andaime metálico ou de madeira

>

Argamassadeira mecânica

>

Caixa ou caixote para argamassa (argamassadeira manual)

>

Carrinho de mão ou gerica

>

Chave de fenda

>

Capacete de segurança

>

Cinto de segurança com trava-quedas (preso em cabo de aço ou corda de segurança auxiliar)

>

Luva de proteção (vinílica, de raspa)

(8)

ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

>

>

>

>

>

>

Colher de pedreiro

>

Desempenadeira de borracha

>

Escada de sete degraus

>

Escantilhão

>

Esponja

>

Esquadros de 45º e 90º

>

Fio de prumo

>

Linha de náilon

>

Martelo de borracha

>

Nível de bolha

>

Trena metálica de 3, 5 e 20 m

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

O livro NR18 Manual de Aplicação, de abril de 1999, escrito por José Carlos de Arruda Sampaio e publicado pela Editora PINI, caracteriza o trabalho de alvenaria como um serviço de cuidados simples no que diz respeito ao uso de ferramentas.

O início dos serviços de assentamento dos blocos deve ocorrer após a instalação de proteções em todas as aberturas de pisos, paredes e fachadas, evitando, dessa forma, a queda de pessoas ou materiais.

Nas bordas das lajes ou nas aberturas de piso faz-se necessária a instalação de

proteções coletivas, como guarda-corpos, plataformas, etc. e os operários devem utilizar sempre cintos de segurança.

O uso de EPI’s faz-se necessário quando da execução de serviços como:

>

Preparo da argamassa e assentamento dos blocos: uso de luvas impermeáveis

>

Trabalhos em alturas superiores a 2 m: é necessário o uso do cinturão de segurança tipo pára-quedista

No que diz respeito ao armazenamento de materiais, este deverá ser feito de forma a não obstruir as passagens e acessos.

Quando do içamento dos blocos, este poderá ser feito por gruas ou guinchos, no caso de materiais paletizados, ou por meio de elevadores de materiais. Em qualquer situação, a carga máxima suportada pelo equipamento tem de ser respeitada, além de serem tomadas todas as cautelas necessárias para que não haja quedas de materiais.

Além dos já citados, veja uma relação dos equipamentos de proteção coletiva necessários à execução do serviço:

>

Bandejas primárias e secundárias

>

Cancelas para bloqueio de circulação

>

Tela de proteção para fachadas

>

Telas de proteção do andar

MANUTENÇÃO

A manutenção das paredes de blocos de vidro requer basicamente uma limpeza

superficial, sendo as manchas de cimento removidas utilizando-se uma solução de ácido muriático diluído a 10% em água.

Fonte: Como Construir: Alvenaria de blocos de vidro, revista Téchne 64, julho/2002.

ÁGUA E ENERGIA

Não é comum a apropriação do consumo de água e energia elétrica. Entretanto, é importante a verificação do perfil de consumo para cada obra ou serviço, do ponto de vista da sustentabilidade da construção.

PREÇOS MÉDIOS DO SERVIÇO

Preços de mão-de-obra (R$)

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UN EQUIPE TERCEIRIZADA

Alvenaria sem função estrutural com bloco de vidro, 190 x 190 x 80 mm m2 75,00 Dados referenciais para São Paulo, data-base abril/2007.

Fernando Benigno da Silva

CONTROLE E

ACEITAÇÃO DO

SERVIÇO

Os defeitos visuais dos blocos de vidro não devem ser notados além de 2 m de distância da parede, a olho nu. Tais defeitos podem ser evitados, realizando uma verificação nos blocos antes da instalação, excluindo-se assim as peças defeituosas ou quebradas durante o transporte.

Referências

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