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Nem um semestre permaneci nesse curso, o bichinho todos os dias me fazia ver que não era de todo aquele trabalho que eu queria na realidade fazer.

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Academic year: 2021

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Desde sempre que gostei de crianças, e isso fez me com que houvesse sempre um bichinho dentro de mim que me fizesse inclinar para a área da educação, e o facto de na minha família em cada geração haver alguém ligado, de certa forma, ao ensino.

Mas quando cheguei ao 10ºano, e tinha que escolher uma área, optei pela área de Ciências-Socioeconómicas por estar mais relacionada com o curso do meu pai, fiz os anos todos nessa área... Mas quando cheguei à altura das candidaturas para a universidade o bichinho falou mais alto, na altura como se ouvia muito que a educação estava numa situação péssima optei por concorrer para Gestão...

Nem um semestre permaneci nesse curso, o bichinho todos os dias me fazia ver que não era de todo aquele trabalho que eu queria na realidade fazer.

Foi então que a meio do primeiro semestre mudei para educação básica, onde adorei o curso... ao inicio foi tudo fantástico, os professores impecáveis, batia tudo certo, não fosse a minha só raparigas o que fazia que houvesse imensos burburinhos... E via como havia professoras a saírem das nossas aulas estafadas com o simples facto de dar aulas e ninguém respeitar isso, então comecei a pensar se era exactamente o que eu queria fazer, será que quero dar aulas para o resto da minha vida?!

Foi então que novamente comecei com dúvidas, mas visto que já tinha mudado nesse ano de curso e como não queria preocupar os meus pais, permaneci nesse curso um ano... No ano de 2014, optei por fazer uma mudança radical da minha vida, começando tudo do zero, como se costuma dizer.

Fiz de novo todas as candidaturas, mas na altura de procurar noutros cursos vi um curso que parecia-me algo relacionado com a educação, mas não exactamente apenas educação. Vi então o curso Educação e Formação, e reparei que era um curso novo, ou seja, apesar de ser a reformulação do antigo curso Ciências da Educação, ia começar com umas novas disciplinas e através de alguma pesquisa consegui perceber mais ou menos que não ia apenas trabalhar numa só coisa. Podemos trabalhar desde da parte da educação, à investigação e passando pela entrevista, pesquisa e conhecimento.

Fiz a candidatura ao curso e entrei, e desde do primeiro momento consegui perceber que isto sim era o que eu estava a procura…

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Começamos as primeiras aulas, apesar de andarmos todos ainda muito à nora, percebi que mais tarde ou mais cedo íamos descobrindo pouco a pouco durante o primeiro semestre, o que era na realidade o nosso curso. Como sendo um processo de adaptação, apesar de no fundo ser isso mesmo…

Todas as disciplinas no curso eram fundamentais para a compreensão do curso. E quanto mais os professores se mostram acessíveis a nós mesmos mais apaixonados nós ficamos pelo curso, mais agarrados focamos.

Por exemplo, no caso de Sociologia, uma disciplina que adorei desde do primeiro momento, pois tínhamos umas aulas super acessíveis onde predominava a ligação / relação da professora com os alunos, fazendo com que houvesse um maior a vontade de ambas as partes e isso fez com que não houvessem problemas em termo de desenvolvimento na disciplina e no percurso da mesma.

Por um lado nem todos os professores são iguais e isso depois faz muitas vezes com que não haja uma maior ligação e um melhor relacionamento.

E esta disciplina nisso foi bastante útil, pois ajudou-nos bastante na compreensão real do nosso curso e o mercado de trabalho que nos espera.

A disciplina teve como grandes objectivos:

- Contribuir para o reconhecimento de uma abordagem transdisciplinar em educação;

- Promover a reflexividade sobre a acção e os contextos educativos;

- Prefigurar competências e saberes úteis no universo dos profissionais em Educação e Formação;

- Contribuir para a adaptação do estudante ao curso e à universidade;

- Desenvolver ferramentas de comunicação interpessoal e de reflexão sobre si próprio;

E para conseguirmos atingir estes objectivos, foi necessário determinadas competências para os poder adquirir, por exemplo, era necessário um reconhecimento da necessidade de haver uma abordagem transdisciplinar da educação; saber identificar momentos marcantes na evolução do pensamento educativos e teóricos associados; identificar

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aspectos caracterizadores da actividade dos profissionais especialistas na licenciatura e os contextos de trabalho; uma análise de notícias relacionadas com a educação; a revelação de competências de autoconhecimento e autonomia, tanto em trabalhos individuais como em grupo; e a revelação de competências na parte de comunicação. Para isto é necessário uma certa parte estratégica por parte do aluno, desde de uma leitura orientada de textos, a parte escrita avalisada e o factos saber analisar, todas as fontes utilizadas, desde trabalhos de grupo a apoios para as aulas.

E para uma melhor organização, foi importante a realização de um portefólio onde foi necessário o consertamento de toda a informação dada.

O portefólio, “uma recompilação planeada das realizações do estudante que põe em destaque tanto o seu processo de aprendizagem como os resultados obtidos para poderem vir a ser avaliados conjuntamente”, (Veiga Simão, A.M.), é onde se concentra toda a “vida” da disciplina, neste caso Seminário I, pois é nele que está visível todos os processos, resultados, realizações e competências que durante o semestre foram atualizadas.

É o nosso registo, a nossa trajetória, da aprendizagem do aluno toda registada e feita. É nele que está no final todo o somatório das experiencias vividas através de situações vividas e é o local para colocar todos os passos percorridos por nós ao longo da nossa trajetória da aprendizagem.

Por isso mesmo sabemos que o portefólio é criado por outros instrumentos, como por exemplo a construção de categorias onde encaixar o trabalho realizado. No meu caso dividi o meu portefólio por oito características, dentro delas estão situadas um determinado instrumento.

Para além disso é fundamental perceber, antes da realização / construção, o que é um portefólio e as suas bases.

Sendo assim, cada portefólio é a imagem de cada aluno, não é apenas uma coleção do trabalho organizado mas sim do trabalho realizado do longo do tempo, pois visa em fornecer, estimular e sistematizar a aprendizagem reflexiva.

Os conteúdos encaixados serão então determinados pela decisão conjunta entre nós, estudante, e o professor, em função dos objectivos que este pede. Um portefólio no fundo consegue transmitir o que é o aluno, como se comporta.

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“Neles se observa um compromisso entre dimensões reguladoras previamente consensualizadas e consideradas fundamentais à aprendizagem e à liberdade e criatividade pessoal na inclusão de elementos individualmente significativos” (Veiga Simão, A.M.)

Neste caso, ou seja em Seminário I, os testemunhos fundamentais para incluir no portefólio eram:

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Penso que a só houve pontos positivos a mostrar ao longo deste semestre, talvez o único ponto, não digo mais negativo, mas sim mais complicado foi a realização da entrevista. A entrevista é um projecto fundamental para todo o curso pois conseguimos ficar a perceber a realidade do nosso curso, que nos é fundamental mas além disso vimos de perto o mundo de trabalho que vai m dia também ser o nosso. E são estes contactos com a realidade que nos fazem ver na realidade que curso estamos a tirar e o que podemos fazer com ela, e a nossa dificuldade concentrou-se com a falta de profissionais que de disponibilizem para a realização da mesma.

Mas foi uma barreira que conseguimos ultrapassar bastante bem, e conseguimos uma boa entrevistada que sem dar conta nos motivou ainda mais para o nosso curso e mostrando-nos não o que fazemos apenas mas sim o que podemos fazer. Pois uma realidade deste curso é a preparação que os dão, fazendo com que cheguemos ao mundo do trabalho com uma preparação brutal.

Em relação ao meu percurso ao longo do primeiro semestre tenho a ideia que foi óptimo, que houve sempre da minha parte um bom relacionamento não só com os professores mas também com a turma, que é fundamental para que haja também um bom relacionamento dentro da sala de aula.

Penso que consegui cumprir com tudo o que o professor pedia em relação aos objectivos, às competências, a realização de todos os conteúdos programados, assim como na realização do portefólio.

Em relação às aulas, tanto em participação em aula assim como na discussão de notícias, e na apresentação dos Grandes Mestres., foi tudo respeitado.

Em termos mais pessoais, penso que foi uma disciplina que me ajudou imenso, no contexto de conseguir perceber o que era realmente o nosso curso e para além disso a forma como nos podemos situar no mercado de trabalho, no fundo é para sito que a disciplina esta invocada.

Acho que consegui realizar todos os objectivos pedidos pela disciplina, uma promoção de reflexividade sobre a acção e os contextos educativos; uma prefiguração das competências e saberes úteis em termos dos profissionais em educação e formação; ca existência de uma contribuição para a adaptação de nós ao curso; e no desenvolvimento das ferramentas de comunicação interpessoal e de reflexão sobre nós mesmos.

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Em relação às competências pedidas, da comunicação, ao conhecimento; autonomia; auto organização, sei que as tive em suma sempre todas bastante presentes, em todas as aulas. Na minha opinião, e foi o que tentei fazer, é o facto de este portefólio mostrar a minha "imagem" em relação ao âmbito da disciplina, pois é aqui onde organizo e reúno, não só apenas o material recolhido em aula como os trabalhos realizados e a análise das noticias. Penso que na minha perspetiva, foi um caminho bem caminhado apesar de todas as dificuldades que encontramos, aqui refiro-me ao trabalho realizado na altura da entrevista pois foi bastante complicado para o meu grupo arranjarmos alguém para ser entrevistado. Como sempre ouvi dizer “Pedras no caminho? Apanho-as toda para construir um castelo.”

Referências

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